terça-feira, 27 de setembro de 2016

CRISTÃOS SÃO CRUCIFICADOS, QUEIMADOS E ESMAGADOS NA COREIA DO NORTE



Os cristãos na Coreia do Norte enfrentam estupros, torturas, escravidão e são mortos simplesmente por causa da sua fé, comprova um novo e contundente relatório da Christian Solidarity Worldwide (CSW).

A CSW, ONG inglesa que luta pela liberdade publicou este mês o relatório “Total Negação: Violações de Liberdade de Religião ou Crença na Coreia do Norte”, que mostra como não existe liberdade de religião ou crença no país liderado pelo ditador Kim Jong-Un.

“As crenças religiosas são vistas como uma ameaça à fidelidade exigida pelo Líder Supremo, então qualquer pessoa que mantenha a fé acaba sendo severamente perseguida”, afirma o documento. “Os cristãos sofrem de modo significativo por que o partido comunista que lidera o país os rotula como antirrevolucionários e imperialistas.”

Entre os casos documentados de violência contra os cristãos há casos de pessoas “colocadas em uma cruz com uma fogueira embaixo, esmagados por um rolo compressor, jogados de cima de pontes e pisoteados até a morte”.

Outros crimes bárbaros incluem “execuções sem julgamento, extermínio, escravidão/trabalho forçado, transferência forçada de população, prisões arbitrárias, torturas, perseguição, sequestros, estupro e violência sexual, entre outros atos similares”.

Existe uma política de “culpa por associação”, em muitos casos, fazendo com que os parentes dos cristãos também sejam presos, mesmo que não professem a fé cristã, ressalta o relatório.
Embora oficialmente sejam conhecidos apenas 13.000 cristãos na Coreia do Norte, acredita-se que o número real seja muito maior. Existem 121 locais de culto religioso na Coreia do Norte, afirma o 
Centro de Dados dobre Direitos Humanos da Coreia do Norte, incluindo 64 templos budistas, 52 templos Cheondoista, três igrejas protestantes, uma catedral católica e uma igreja ortodoxa russa.

As cinco igrejas ficam na capital, Pyongyang, no entanto, analistas acreditam que elas servem apenas para tentar mostrar uma boa imagem da Coreia do Norte diante da comunidade internacional, pois não há cultos.

Segundo informações de missões, existem 500 igrejas domésticas na Coreia do Norte, formadas principalmente por pessoas cujas famílias eram cristãos antes de 1950 – início da Guerra da Coreia que dividiu o país. No entanto, eles não poderão estabelecer líderes nem usar materiais religiosos.

O ministério Cornerstone International, que trabalha com os cristãos naquela região, estima que existam entre 200 e 300 mil cristãos norte-coreanos vivendo no país, que não são reconhecidos pelo governo, a verdadeira igreja subterrânea.

Eles são obrigados a praticar sua fé em segredo, pois se forem pegos, serão enviados para campos de trabalhos forçados, bastante conhecidos pela população. Um homem que conseguiu fugir de um deles explicou à CSW que conheceu um prisioneiro que foi enviado para o campo simplesmente porque tinha passado um mês na China estudando a Bíblia.

Templos abertos, mas vazios

Os cristãos não são o único grupo religioso a sofrer sob o regime comunista. Budistas e Cheonistas [crença tradicional coreana] também são tratados como inimigos da revolução, embora a CSW acredite que “o regime pode ter um maior grau de tolerância com as crenças consideradas nativas da 
Ásia ou da península coreana”. Um dos principais argumentos contra as igrejas é que elas fariam parte de uma tentativa de dominação estrangeira.

Segundo o extenso relatório do CSW, os templos abertos parecem mais com museus que com   prédios de atividades religiosas. “Estas instalações, organizações e instituições permanecem abertas para mostrar a existência de pluralismo religioso e aceitação, mas a realidade é outra”, sublinha o material.

A CSW pede que a comunidade internacional apoie o encaminhamento da Coreia do Norte para o Tribunal Penal Internacional, onde será investigada todas as suas violações de direitos humanos.
Sua petição diz que “Muitos norte-coreanos estão sofrendo por causa de sua fé, e a comunidade internacional precisa agir urgentemente para acabar com a impunidade e garantir a prestação de contas… Todo esforço deve ser feito para buscar a responsabilização e justiça para o povo da Coreia do Norte, que sofre abusos dos direitos humanos em uma escala sem paralelo no mundo moderno”. 

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Com informações de Christian Today, via Gospel Prime

PARTIDO COMUNISTA IMPÕE NOVAS RESTRIÇÕES PARA O TRABALHO DE IGREJAS NA CHINA



O governo chinês (Partido Comunista) elaborou novas restrições em um esforço para impedir o crescimento e a influência das religiões estrangeiras no país, incluindo o islamismo e o cristianismo, ultrajar muitos na comunidade baseada na fé.

De acordo com a organização cristã humanitária 'China Aid', o novo conjunto de restrições religiosas deve ser promulgado oficialmente no início de outubro e procura "suprimir todas as atividades religiosas não-oficiais por meio da dispersão de igrejas evangélicas domésticas, silenciando separatistas tibetanos e minando a influência do Vaticano sobre os católicos chineses".

Na sua forma atual, o projeto contém nove capítulos e 74 artigos, alguns dos quais incluem proibições de "promover encontros e reuniões de cidadãos para participarem de treinamentos religiosos, conferências e actividades no exterior", "pregar, organizar atividades religiosas e estabelecer instituições religiosas ou locais religiosos em escolas", além da "prestação de serviços religiosos por meio da internet".

Os artigos alertar contra a influência de potências estrangeiras, impondo restrições sobre a "aceitação de postos de ensino de países estrangeiros" e a "organização de atividades em locais religiosos não aprovados". A 'China Aid' observa que essas restrições específicas são destinadas a dificultar o funcionamento das igrejas domésticas e reduzir o contato com organizações de fora das igrejas chinesas controladas pelo governo.

O pacote de medidas também diz ser contra o "extremismo religioso e o terrorismo", expressando preocupação sobre a "infiltração do proselitismo religioso na educação nacional" por uma série de grupos, conforme observou o site 'East Asia Forum'.

No entanto, novas restrições não estão bem recebidas por parte da população, incluindo um pastor chamado Zhou, que disse que o novo pacote de medidas é uma evidência de que o Partido Comunista quer tomar conta da religião no país.

"O governo quer controlar tudo, até mesmo os menores aspectos", disse ele. "Uma característica deste projeto é o fortalecimento dos governos locais em seu domínio sobre as comunidades. Esta revisão irá reduzir ainda mais a possibilidade de suavizar o controle religioso na China. Está se tornando impossível".

Gao Baosheng, pastor de uma igreja chinesa com sede nos Estados Unidos, advertiu que "este projeto trará clima pesado, tão duro sobre a liberdade religiosa que a orientação de Deus se faz ainda mais necessária". Ele também enfatizou que os novos regulamentos são claramente "uma tentativa do presidente chinês Xi Jinping em gerenciar e suprimir ainda mais as religiões no país, usando leis para isso".

"Ao observar essas mudanças, podemos dizer que o governo está impondo mais controle sobre as grandes religiões", alertou.

Repressão

Desde a criação da política religiosa do país, na década de 1990, o Partido Comunista da China expressou temor de que as "forças estrangeiras hostis" usassem as religiões para "se infiltrar sociedade chinesa, se impondo sobre a população e subvertendo o governo do partido". Por conseguinte, o Partido Comunista proibiu o trabalho missionário de estrangeiros e recusou-se a reconhecer qualquer nomeação por entidades religiosas estrangeiras, como o Vaticano, além de declarar que quaisquer grupos religiosos não registrados - tais como as igrejas subterrâneas - são ilegais.

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POLITICAMENTE CORRETO OU VERGONHOSAMENTE OMISSO?


Por Oliver Alves Pereira

Em nome do “politicamente correto” os cristãos estão se tornando vergonhosamente omissos. A falta de coragem em falar a verdade é mascarada pelo “respeito” e pela “tolerância” que na realidade não é nem uma coisa nem outra, mas, sim, diante da omissão da mensagem que deve ser proclamada, custe o que custar, doa em quem doer.


Em nome do “politicamente correto”:

1) Noé teria visto sua família morrer no dilúvio, pois, anunciar o castigo de Deus ao mundo seria (hoje) uma propaganda terrorista;

2) Moisés teria ficado calado quando viu o egípcio matando aquele hebreu, afinal, seria loucura da parte dele se levantar contra o sistema estabelecido;

3) Ana, mãe de Samuel, hoje teria sido processada por “abandono de incapaz” quando cumpriu sua promessa a Deus de dedicar-Lhe o filho que Ele lhe desse;

4) Elias teria sido um intolerante, agitador e incitador de perseguição quando zombou dos sacerdotes de Baal e de seu culto idólatra, e depois mandou que fossem mortos todos aqueles prevaricadores idólatras;

5) Eliseu teria sido condenado tanto pelo IBAMA por ter usado duas ursas, e pelo MP pelo assassinato daqueles meninos que zombavam do ungido do Senhor;

6) Jeremias seria achincalhado por ser “do contra”, pois, onde já se viu um profeta profetizar “coisas ruins” quando todos os outros profetas só “profetizavam” coisas boas? Na verdade, os falsos profetas (assim como em nossos dias) sempre pregaram o que o povo quer ouvir e não o que Deus de fato manda, como o fez Jeremias;

7) E Ezequiel? Ah! Esse profeta boca suja que deveria passar por uma sessão de psicanálise na melhor linha freudiana, pois, ele só falava de sexo e órgãos genitais, sexo, e órgãos genitais… para repreender o povo.

8) Daniel e seus companheiros seriam condenados (e foram) por rebeldia contra o rei. Onde já se viu um servo de Deus se rebelar contra os governantes?

9) João Batista seria (e foi) chamado de endemoninhado, pois, somente quem tem o capeta no couro come gafanhotos com mel (ainda que em nossos dias algumas culturas saboreiem “iguarias” como essa, mas, aí, dessas culturas dizemos que é normal, e, criticá-las seria “etnocentrismo”);

10) E Jesus? Em nome do “politicamente correto” Ele seria chamado de agitador, perturbador da ordem estabelecida, megalomaníaco (se declara Deus!), absolutista, pois, Se declara como “a Verdade” e não como mais uma verdade.

11) Paulo, Pedro, João, Tiago e os demais apóstolos não passam de um bando de aproveitadores que “institucionalizaram” a Igreja de Cristo dando ensejo para que os muitos pilantras se aproveitassem da ganância travestida de ingenuidade de muitos.

Definitivamente, em nome do politicamente correto a omissão tem se instalado no coração dos cristãos que se acovardam, não têm coragem de chamarem de mal o mal, de denunciarem o pecado seja em quem e aonde for.

“A Igreja de Cristo não foi chamada para fazer relações públicas, mas, sim, dar um ultimato à sociedade” (Rev. Marcos Agripino).

Não fomos chamados para dialogar com o mundo, mas, sim, monologar, pois, pregação é monólogo (e muitas vezes ficamos sozinhos enquanto falamos).

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No blog Noutesia, via Bereianos

Como Manter a Igreja Viva

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Uma das passagens mais dramáticas da Bíblia é Isaías 1:10-20, em que o profeta repreende a Igreja do A. T., chamando seus líderes de príncipes de Sodoma e Gomorra, cidades famosas pela iniquidade. O povo de Deus havia se corrompido ao ponto de Deus não mais ter prazer em receber o culto dele.

Infelizmente, esse quadro de decadência da Igreja de Deus neste mundo se repetiu por muitas vezes. O povo de Deus esfria em sua fé, endurece o coração, persevera no pecado e serve de péssimo testemunho ao mundo. Devemos evitar que a decadência espiritual entre em nossa vida. Existem quatro coisas que podemos fazer para evitar o declínio espiritual da Igreja, com a graça de Deus:

(1) Tratar o pecado com seriedade. Nada arruína mais depressa a vida espiritual de uma comunidade do que permitir que os pecados dos seus membros permaneçam sem ser tratados como deveriam. Lemos na Bíblia que, quando Acã desobedeceu a Deus, toda a comunidade sofreu as consequências. Nossos pecados ocultos, escondidos, não confessados e arrependidos constituem-se num tropeço espiritual que entristece o Espírito de Deus, e acaba se espalhando pela Igreja e envenenando os bons costumes e a fé.

(2) Zelar pela sã doutrina. A verdade salva e edifica a Igreja, mas a mentira é a sua ruína. O erro religioso envenena as almas e desvia o povo dos retos caminhos de Deus. O Senhor Jesus criticou severamente a Igreja de Pérgamo por ser tolerante para com os falsos mestres que a infestavam com falsos ensinos (Ap 2.14-15). Da mesma forma, repreendeu a Igreja de Tiatira por tolerar uma mulher chamada Jezabel, que se chamava profetiza, e que ensinava os membros da Igreja a praticarem a imoralidade (Ap 2:20). Devemos ser pacientes e tolerantes, mas nunca ao preço de comprometermos o ensino claro do Evangelho.

(3) Andar perto do Senhor da Igreja. É Deus quem nos mantém firmes e puros. A Bíblia diz que, se nós nos achegarmos a Deus, ele se achegará a nós. A Bíblia também nos ensina que Deus estabeleceu os meios pelos quais podemos estar em contínua comunhão com Ele. Estes meios são: os cultos públicos, as orações e devoções em particular, a leitura e a meditação nas Escrituras, a participação regular na Ceia do Senhor. Cristãos que deixam de usar estes meios acabam por decair espiritualmente. A negligência destes meios de graça abre a porta para a acelerada decadência espiritual e moral de uma Igreja.

(4) Estar aberta para reformar-se. A Igreja deve sempre estar aberta para ser corrigida por Deus, arrepender-se de seus pecados e reformar-se em conformidade com o ensino das Escrituras. Nas cartas que mandou às igrejas da Ásia Menor através de João, Jesus determinou às que estavam erradas a que se arrependessem (Ap 2.5,16,21; 3.3,19). Elas precisavam ser reformadas e mudar o que estava errado. Estas medidas devem também ser aplicadas a nós, individualmente. Deveríamos procurar evitar a decadência espiritual da nossa prática religiosa, mantendo a chama da fé pela frequência regular aos cultos, pela leitura diária da Bíblia, por uma vida de oração e comunhão.

Queira nosso Deus dar-nos vigor para mantermo-nos e à nossa igreja sempre vivos espiritualmente.

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Autor: Rev. Augustus Nicodemus Lopes
Fonte: Boletim Informativo PIPG - Ano XX - Nº 39

sábado, 17 de setembro de 2016

É proibido sofrer!

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"É proibido sofrer!" Esta é a mensagem que vemos sendo anunciada em quase todos os lugares. Talvez nem sempre dita assim tão explícita, mas percebemos suas variações quando também se diz: "pare de sofrer!", "tenha uma vida vitoriosa!", "Você nasceu para ser cabeça e não cauda!", "decrete e profetize sua vitória!", "tome posse pela fé!" e tantas outras ordens e palavras que, na cabeça de muita gente, vira uma espécie de anestésico contra as dores que os problemas da vida provocam na gente.

A sociedade atual se esconde do sofrimento e o nega porque ele desmascara nossas fragilidades. A questão é que a ferida continua aberta, a infecção vai se alastrando cada vez mais, a doença emocional vai se enraizando, vai matando lentamente, mas seus efeitos são maquiados pela não sensação de dor. Se esquecem que o próprio sofrimento pode ser uma bênção, pois ele nos avisa sobre a necessidade de que algo deve ser feito.

Embora haja fundamento bíblico para nos dizermos mais do que vencedores por meio de Jesus, esta palavra "vencedores" não segue o modelo e o padrão moderno de entendimento do que sejaVENCEDOR segundo a ganância dos homens. O perfil do vencedor moderno é aquele que até pode passar por alguma dificuldade, mas consegue tudo o que quer. Sempre vence as dificuldades virando oJOGO com palavras mágicas. Nunca demonstra em público suas fraquezas. Este é o vencedor das externalidades, da futileza, do terno Armani, da bolsa Louis Vuitton, do carro de luxo, de ter dinheiro, poder e influência sobre a vida das pessoas. É o que se faz vencedor pela força bruta, é o indestrutível. Infelizmente, este tipo de vencedor é anunciado adoecida e insistentemente em muitos púlpitos. Quem não se enquadra nesse padrão é rapidamente chamado de "sem fé", amaldiçoado, fraco ou derrotado.

Já, o Vencedor, segundo o Evangelho, é aquele que também sofre, também passa por algum tipo de privação, pode até vencer de alguma forma material, mas sabe discernir entre o momento de rir e o de chorar. Aprende a viver cada um destes momentos reconhecendo que há um Deus que não somente assiste, mas participa com a gente, ao nosso lado, de cada riso ou lágrima e usa essas coisas também como ensino e crescimento para cada um de nós.

Perder ouGANHAR, ser fraco ou forte, no entendimento bíblico, não depende do troféu humano, das honrarias, homenagens, recompensas e reconhecimentos que se recebe em vida.

Vencer não tem a ver necessariamente com possuir bens ou ser curado de uma doença terminal. Estas coisas também, mas elas não tratam da essência. Estão na superfície de uma vida muito mais profunda, muito além de ter ou não os seus sonhos e pedidos realizados.

Aqueles que vencem ou venceram, nas Escrituras, perderam o mundo paraGANHARa Vida. Alguns foram perseguidos, torturados, mortos, tiveram seus bens espoliados, famílias separadas. A maioria não foi nenhum exemplo de sucesso de empreendedorismo, de força de vontade ou estabilidade emocional. Passaram fome, fugiram, tiveram medo, alguns desistiram ou abandonaram seus projetos e chamados missionários, antes do tempo. Tiveram crises existenciais, ficaram deprimidos, se sentiram enfraquecidos, desejaram morrer mas foram salvos e reencaminhados não por suas próprias forças, mas pela Graça infinita, teimosa e amorosa de Deus. O verdadeiroVENCEDOR é aquele que vence não por ele mesmo, mas vencido, vence em Deus.

O vencedor, segundo as Escrituras, sabe que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, mas nem por isso deixa de se alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram. Vive cada sentimento de forma verdadeira, sem máscaras e consciente.

Nesta vida ainda vamos perder e achar muitas coisas, muitas vezes. Alguns sonhos pessoais jamais serão alcançados, outros virão como que presentes de Deus para nossas mãos. Não se permita ser julgado pelos outros ou pela própria consciência por causa do que você ganha ou deixa de ganhar. O importante é, como diria nosso irmão Paulo, o apóstolo: "quer vivamos ou morramos, somos do Senhor." (Romanos 14.8). Em outras palavras, desta vez, ditas por Jó "o Senhor deu, o Senhor tirou, bendito seja o seu nome." (Jó 1.21).

O sofrimento em si não nos torna derrotados. Podemos, sim, aprender e sermos aperfeiçoados por causa dele. O rótulo é sempre algo imposto de fora pra dentro. Nem sempre expressa uma realidade. Não se auto impute um desmerecimento ou supervalorização falsos. O verdadeiro vencedor aprende a dar nomes às suas responsabilidades, projeta sua esperança não nas coisas que se veem, mas naquelas que são eternas. Assume seus erros, mas também consegue se alegrar com cada pequenino passo em direção à Vida. Sabe perdoar e também pedir perdão. O sofrimento dói, mas nos amadurece, nos ensina a reconhecer o que de fato podemos chamar de vitória.

O Deus que venceu por todos te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente! 

Ave Crux, Unica Spes!

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Autor: Pablo Massolar
Fonte: Ecclesia Semper Reformanda Est

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Crentes em um mundo de descrentes – Parte 2

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A besta que surge da terra - Apocalipse 13.11-18

Nos versículos anteriores, vimos João descrevendo a Besta que surge do mar, referindo-se a uma Besta que surge do meio da humanidade. Observamos, que essa Besta que surge do mar se mostra como a perversão completa da humanidade, como se fosse o braço de Satanás. Vimos também que, a primeira Besta parece se referir ao quarto animal que Daniel vê (Dn 7.7), o qual é descrito como uma fusão de um leão, um urso e um leopardo (Ap 13.2). 

Com toda essa autoridade que a primeira Besta recebe, ela faz com que o povo a adore, mostrando ser incomparável a qualquer coisa (13.4), pronta para desmoralizar a Deus com suas blasfêmias e perseguição contra o povo de Deus (13.6,7), tendo autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação (13.7), confirmando a perdição da humanidade, pois não adorarão a Deus, mas, sim, a Besta (13.8). 

Se, a primeira Besta parece ser a imagem de Satanás, mostrando-se digna de adoração plagiando a Deus, a segunda Besta se coloca como aquele que leva a humanidade a adorar a primeira Besta, como sendo uma falsificação de Cristo. Encorajando a humanidade a buscar a salvação em sistemas humanos, ao invés de buscarem na graça de Deus, em Cristo. Por fim, a segunda Besta vai se levantar de forma inofensiva, mas, ao abrir a boca se revelará e levará muitos para o abismo. A visão que João tem da segunda Besta, a qual é descrita mais à frente como o falso profeta (16.13; 19.20), revela três elementos fundamentais: a sua pessoa (13.11); o seu poder (13.12-14); e o seu programa (13.15-18). 

A sua pessoa – 13.11

Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres...”

Se, para entender o início do capítulo 13, precisamos olhar para Daniel 7, de igual modo, para compreendermos essa última parte, precisamos olhar para Daniel 8. Essa Besta com dois chifres mostra seu poder, mas não igual ao da primeira Besta, que tinha dez chifres.

Ela, a segunda Besta, mostra seu governo maligno, como uma paródia das duas testemunhas, que são os dois candelabros – a igreja. Ou seja, enquanto a igreja proclama que só há salvação em Cristo, a segunda Besta proclamará que a salvação estará na primeira Besta, a qual deve ser digna de adoração.

Ao invés de surgir do mar, essa besta surge da terra como se fosse uma oposição ao céu, ao trono de Deus. Sua mensagem é eivada de mundanismo, a qual massageia o ego do homem, levando-os a adorarem o sistema humano.

“...parecendo dragão, mas falava como dragão.” 

Ou seja, é um lobo com pele de cordeiro. Parece ser inofensivo, mas é pura destruição. Os falsos profetas possuem esse estilo. Falam de maneira sorrateira, de forma bonita e agradável. No entanto, sua mensagem se mostra contraria à Palavra de Deus, pois, quem o está usando é Satanás.

E aqueles que derem crédito às suas mentiras, entrarão em terrível julgamento com Deus (Ap 14.9-11). 

O seu poder – 13.12-14

Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal foi curada” (v.12).

A segunda besta não é uma contradição da primeira, mas, um complemento. Ela faz uma propaganda da primeira besta, lembrando que a ferida mortal da primeira Besta foi curada. Porém, a segunda Besta não quer plagiar a Cristo ou ao Espírito Santo, somente. Pois, percebam, ela quer agir igual a Cristo, sendo a mediadora entre a humanidade e a primeira Besta; e quer agir como o Espirito Santo, convencendo o mundo de que a primeira Besta deve ser adorada.

Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens. Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu” (vv. 13-14)

As ações da Besta parecem ser ecos irônicos, primeiro de Moisés com grandes sinais (como a igreja também é descrita em Ap 11), e, depois, com Elias, ao dizer que fazia descer fogo do céu como uma demonstração profética, mas aqui será um falso profeta. 

Infelizmente, o povo é levado a acreditar em todo e qualquer tipo de sinais e maravilhas. E, esses sinais, serão o meio pelo qual a segunda Besta seduzirá o povo e os desafiará para que façam uma imagem em honra para a Besta, pois tinha sido ferida e foi curada. 

No entanto, precisamos entender uma coisa. Os milagres que a Bíblia relata que os apóstolos fizeram, bem como Moisés/Josué e Elias/Eliseu, foram para confirmar o que estava sendo transmitido. Quando Moisés/Josué fizeram milagres extraordinários, foi para confirmar a validade daquilo que eles estavam trazendo ao povo: a Lei. Da mesma forma, Elias/Eliseu, os quais representam a classe dos profetas. E assim, Cristo e os apóstolos. Eles estavam trazendo as boas novas de salvação da Nova Aliança. 

Contudo, alguém dirá: “mas a besta fará milagres para validar a sua mensagem também, e agora?”. Nós cremos que Deus faz milagres, pois, Ele controla todas as coisas. No entanto, se cremos na Escritura, saberemos que não haverá nenhuma nova revelação e muito menos alguém que tome o lugar de Cristo.

“...e lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da Besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta.” (v.15)

Mas, a segunda besta é audaciosa. Quando olhamos para algumas advertências do Antigo Testamento, vemos Deus mostrando que os ídolos nada são, pois, têm boca, mas não falam. Têm pés, mas não andam e som algum saí de sua garganta (cf. Sl 115.1-8). No entanto, a imagem dessa besta terá fôlego para que possa se comunicar. Deus permitirá que isso aconteça para mostrar como estará a humanidade antes da volta do Seu Filho, pois, o próprio Salmo 115.8, nos diz que todos quantos adoram uma imagem tornam-se semelhantes a ela.

Seu programa – 13.16-18

A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhe seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis.”  (vv.16-18)

De modo que, a humanidade está, e estará, ainda mais cega nesses últimos dias, a imagem da besta que terá fôlego para que possa se comunicar com o povo, também matará aqueles que não a adorarem. No entanto, todos que lhe prestarem culto receberão a marca da besta. 

Diversas interpretações foram dadas ao que seria essa marca. Alguns cristãos, fazendo a somatória dos valores numéricos das letras, entendiam que o número 666 simbolizava Nero, Napoleão, Hitler, entre outros. Há algumas décadas, afirmava-se que essa marca seria o código de barra, pois, havia um valor numérico escondido e sem aquele código ninguém compraria nada. Outros, anos depois, entendiam que a marca da besta era o cartão de crédito, pois, com a mão você manuseava o cartão e na mente você gravava a senha. E, por fim, hoje em dia é dito que a marca da besta é um microchip, implantado na mão, o qual irá conter todos os nossos dados, e com esse chip implantado poderemos ou não, comprar ou vender algo. 

No entanto, essas interpretações não possuem fundamentação bíblica. Como mostra-nos o capítulo, a Besta quer falsificar, plagiar a Deus. Ou seja, ela copia a Deus, mas o copia de forma distorcida. E a Marca não é diferente. Na Lei, lemos que Deus a atará, a qual servirá como um sinal, nas mãos e entre os olhos. Ou seja, tudo aquilo que eu faço e tudo aquilo que eu penso, deve refletir a Lei de Deus. Assim sendo, a marca de Cristo é viver de conformidade com a Lei de Deus. Não obstante, a marca da besta é contrária a marca de Deus. Se a marca de Deus é viver em santidade, a marca da besta é viver em impiedade. Por isso que é o número 666. Enquanto Deus faz tudo perfeito, e essa perfeição é descrita pelo número 7, o número da besta é 6 porque é imperfeito, logo, é número de homem e não do Deus perfeito. 

Portanto, o número da Besta não se refere ao anticristo em si, mas creio que, na verdade, se refira ao seu programa (de como ele conduzirá as coisas). Ou seja, como diz o texto - não poderemos comprar ou vender sem a marca -, o povo de Deus será excluído do convívio da sociedade. 

Conclusão

Antes da volta de Cristo, a igreja não somente passará por uma perseguição física, como também por uma perseguição ideológica, sendo tentada, por todos os lados, a negar a Cristo.

Aplicação

Não devemos temer qualquer tecnologia que surja, conjecturando ser a marca da besta. A marca da besta é oposta a marca de Deus. Se nós temos o selo do Espirito, garantindo que pertencemos a Deus, estaremos para sempre com Cristo. A marca da besta garante que tal pessoa pertence ao Diabo. A marca de Deus é demonstrada por nossa vida de total confiança em Cristo e na sua obra. Aqueles que possuem a marca da besta confiarão no Diabo e em suas obras.

Quem nossas obras têm refletido? Em quem mais colocamos a nossa confiança? 

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Autor: Denis Monteiro
Revisão: Malvina Oliveira
Fonte: Bereianos

Leia também: Crentes em um mundo de descrentes – Parte 1

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

10 coisas que desagradam a Deus num culto



Estou convicto que existem cultos que não agradam a Deus e nem tampouco glorificam seu nome. Pensando nisso,E ENTENDENDO QUE o culto dado pela igreja deve visar a glória do Senhor, resolvi escrever dez coisas que desagradam a Deus num culto cristão.

Vejamos quais então quais são elas:

1- Um culto que desagrada a Deus é um culto cujo louvor é antropocêntrico.

2- Um culto que desagrada a Deus é um culto onde a pregação não está fundamentada nas Escrituras.

3- Um culto que desagrada a Deus é um cultoONDE os pastores, ou dirigentes de música são personalistas atraindo para si a glória que pertence a Deus.

4- Um culto que desagrada a Deus é um culto onde o dinheiro é foco. As canções giram em torno de prosperidade, os atos litúrgicos, o ofertório é até mesmo a pregação está centrada em Mamom e não em Cristo.

5- Um culto que desagrada a Deus é um culto onde o Senhor não passa de um mero outorgador de bênçãos. 

6- Um culto que desagrada a Deus é um culto onde as Escrituras são relativizadas, o que implica efetivamente na substituição da Palavra de Deus pela psicologia, psicanálise, autoajuda e até mesmo ideais políticos.

7- Um culto que desagrada a Deus é um cultoONDE em detrimento à satisfação do "cliente" o pecado é relativizado.

8- Um culto que desagrada a Deus é um culto em que as doutrinas fundamentais a fé cristã não são ensinadas, pregadas e ministradas.

9- Um culto que desagrada a Deus é um culto em que a pregação da Palavra é substituída pelo entretenimento.

10- Um culto que desagrada a Deus é um culto em que o sacrifício de Cristo, sua morte e ressurreição são banalizadas em detrimento a falsas doutrinas como maldição hereditária, transferências de demônios, laços de almas e outras aberrações teológicas.

Pense nisso!

Renato Vargens

terça-feira, 13 de setembro de 2016

APÓS DISCUSSÃO TEOLÓGICA, UM PASTOR MATA OUTRO A TIROS

Pare, leia e pense!



Por Renato Vargens

Um pastor batista aposentado  chamado Allen Smith,  que passava muito de seu tempo debatendo – e às vezes discutindo questões teológicas com Ted Merchant, que também é pastor, mas de outra denominação, esta semana, em um de seus embates, morreu assassinado pelo seu opositor.


Segundo testemunhas, nesta segunda-feira (5) os dois estavam no pátio da Senior Suites of Rainbow Beach, um tipo de condomínio fechado só para idosos em Chicago, Estados Unidos, onde ambos viviam. Após um argumento mais áspero, Ted, 67 anos, puxou uma arma e atirou em Allen, 80 anos. Foram dois tiros fatais na cabeça, segundo a polícia. O pastor aposentado morreu na hora.

Os dois eram vistos frequentemente no pátio, discutindo sobre passagens bíblicas e ideias a respeito de Deus, afirmam testemunhas. Eles tiveram algumas pequenas discussões, mas todos os consideravam amigos.

Notícias deste naipe me fazem pensar naqueles que tem debatido teologia no Facebook. Para nossa tristeza e vergonha. Penso que se alguns tivessem a oportunidade de debater assuntos relacionados as Escrituras pessoalmente, talvez chegassem as vias de fato.

Pois é, bem complicado isso, não é mesmo?

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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

CRISTÃOS DE GARISSA VOLTAM À UNIVERSIDADE





O mês de abril ficou marcado para a Universidade de Garissa, no Quênia, como um dia de luto e pesar. Após a invasão do campus por soldados do Al Shabaab, que levou à morte 147 alunos cristãos, a instituição manteve suas portas fechadas por quase um ano e meio. Nesta segunda-feira, 5, funcionários e colaboradores receberam o primeiro grupo de estudantes após a tragédia que abalou país, amigos e a comunidade local.

Segundo colaboradores da Portas Abertas, atuantes no Quênia, houve muita ansiedade tanto por parte dos pais e dos estudantes, quanto da segurança do campus. Desde os ataques, a universidade não funciona normalmente e várias igrejas da região, mantêm seus cultos em locais cercados de grades e com detectores de metais em suas portas.


Nessa semana, Garissa amanheceu com uma chuva fina e persistente, molhando sua terra seca e árida. "Nós oramos para que o Senhor encharque os alunos da universidade com sua presença e cuidado", finaliza o colaborador. Ore para que a paz se restabeleça em Garissa e por todo o Quênia e para que os estudantes cristãos da universidade tornem-se exemplos de perseverança, fé e coragem de viver para Cristo em um cenário hostil ao evangelho.

sábado, 10 de setembro de 2016

DEZ PASSOS COM SPURGEON NA ESCOLA DO SOFRIMENTO



Por Josemar Bessa

Nos dias de Spurgeon turistas americanos que retornavam da Inglaterra eram recebidos com duas perguntas: "Você viu a rainha?” e 'Você ouviu Spurgeon?'” "(AP Peabody," Spurgeon, " North American Review 86 [1858], 275). Na verdade, a memória do ministério de Spurgeon se tornou imortal.


Mas Spurgeon em si foi muito mortal. O pregador não foi de forma nenhuma à prova de balas. Na verdade, na maior parte de sua vida, Spurgeon cuidou de feridas profundas e lutou para lidar com uma miríade de doenças físicas e dramas emocionais.

Em 1867 Spurgeon sofreu seu primeiro ataque de nefrite crônica, ou doença de Bright (inflamação renal semelhante ao lúpus). Aos 35 anos ele foi diagnosticado com gota, uma inflamação das articulações ( numa época sem os alívios da medicina moderna). Em 1886, ele disse: "Quando eu estou nos dias mais difíceis da crise de gota, se alguém anda pesadamente e ruidosamente do outro lado da sala, eu sinto dor" ( MTP 49: 234). Em uma carta ao seu irmão, ele escreveu: "De tanta dor eu pensei que uma cobra havia me mordido e enchido minhas veias com veneno" ( Autobiography 3: 134).

Tantas dicas medicinais chegaram de amigos e familiares que Spurgeon disse que ele "estaria morto há muito tempo se tivesse tentado metade delas" ( ST 4, fevereiro de 1875).

Spurgeon também sofria de profundas crises de tristeza. "Não creio que haja qualquer pessoa neste lugar que já tenha tido ataques mais fortes de depressão de espírito do que eu mesmo tenho tido pessoalmente" ( MTP 15: 640). Depois de testemunhar sete pessoas pisoteadas até a morte, ele disse: "A simples visão da Bíblia me faz chorar – como posso pregar de novo?" ( MTP 37: 383-84).

Embora seja difícil diagnosticar os mortos, uma coisa é certa: Spurgeon viveu no centro das atenções e ao mesmo tempo da sombra profunda.

Em um sermão " Songs in the Night ", Spurgeon revelou a luta do cristão tentando louvar a Deus no escuro:

“É fácil cantar quando podemos ler as notas na luz do dia; mas é um cantor mais hábil aquele que pode cantar quando não há um raio de luz através da qual se possa ler, - que canta com o coração, e não a partir de um livro que ele possa ver, porque ele não tem meios de leitura, salvo o livro de seu próprio espírito vivo, de onde as notas de gratidão derramam cânticos de louvor na noite escura” ( MTP 44: 98-99).

O ministério de Spurgeon provocou um incêndio em todo o mundo porque foi forjado, com certeza, no fogo. "Eu acho que teria sido menos doloroso ter sido queimado vivo na fogueira do que passar por esses horrores e depressões de espírito" ( MTP 53: 137-38).

No entanto, mesmo no calor da crítica pública, assassinato de caráter, contratempos físicos e desafios emocionais, Spurgeon experimentou a bondade profunda de Deus.

Spurgeon viu as dificuldades como o martelo de Deus moldando pecadores em santidade e canalizou sua sofrimento em seus sermões. Não admira como a classe que trabalhava e sofria terrivelmente foi magnetizada por ele. "Você deve passar pelo fogo", disse ele, "se você quiser ter simpatia com outras pessoas que pisam as brasas" ( MTP 32: 590).

Aqui estão dez citações com seus contextos, forjados na bigorna da própria aflição de Spurgeon:

1. "A tempestade tem um gosto tênue em sua boca".

"Talvez, neste exato momento, no porão, ou em alguma cabine, nono meio do barulho e tumulto da fúria do oceano, quando muitos estão alarmados, há cristãos com faces calmas, esperando pacientemente a vontade de seu Pai, se deverá ou não andar em direção a porta do céu, ou para ser poupado para voltar à terra, no meio de provações e lutas da vida mais uma vez. Eles sentem que eles são bem tratados, eles sabem que a tempestade é um tênue sabor em sua boca, e que Deus o manterá e nada pode prejudicá-los; nada pode acontecer com eles, mas apenas o que Deus permitir ".

“Safe Shelter” (MTP 15, Sermon 902, p. 650).

2. "A maior bênção terrena que Deus pode dar a qualquer um de nós é a saúde, com exceção da doença".

"A saúde está diante de nós como se fosse a grande coisa a se desejar acima de todas as outras coisas. É assim? Atrevo-me a dizer que a maior bênção que Deus pode dar a qualquer um de nós é a saúde, com exceção de doença. A doença tem sido frequentemente mais útil para os santos de Deus do que a saúde. Se alguns homens, que eu saiba, pudessem ser favorecidos com um mês de reumatismo, seriam, pela graça de Deus, adocicados maravilhosamente. "

C. H. Spurgeon, “The Minister in These Times” in An All-Round Ministry (Banner of Truth, 2000), p. 384, italics in the original.

3. "Os homens nunca vão se tornar grande no conhecimento de Deus até que se tornem grandes em sofrimento".

"Os homens nunca vão se tornar grande no conhecimento de Deus até que se tornem grandes em sofrimento. 'Ah!' Lutero disse: 'aflição é o melhor livro na minha biblioteca;' e deixe-me acrescentar, a melhor folha no livro de aflição é a mais negra de todas as folhas, a folha chamada peso, quando o espírito afunda dentro de nós, e não podemos suportar como poderíamos desejar. E mais uma vez; esse peso é de uso essencial para um cristão, se ele será usado por Deus para o bem aos outros. . . . Não há nenhum servo de Deus tão suave como aqueles que foram esfolados. Aqueles que estiveram na câmara da aflição sabem como confortar aqueles que estão lá. Não acredito que qualquer homem vai se tornar um bom médico, a menos que ele ande nos hospitais com paciente; e tenho a certeza de que ninguém vai se tornar mais parecido com Cristo, ou tornar-se um Consolador, a menos que ele se encontre no hospital da vida, bem como caminhando através dele, e tendo que sofrer ele mesmo primeiro."

“The Christian’s Heaviness and Rejoicing” (NPSP 4, Sermon 222, p. 461).

4. "É melhor ser ensinado pelo sofrimento do que ser ensinado pelo pecado!"

"Talvez não haja nenhuma maneira de nos ensinar tão completamente a baixeza do nosso coração como quando somos deixados segundo nossos recursos; talvez nunca saberemos nossa loucura, a menos que soframos como um tolo desmascarado pela dor, mas oh nos livre, Senhor! Evite por tua graça! É muito melhor ser ensinado pelo sofrimento do que ser ensinado pelo pecado! Melhor sofrer no calabouço de Deus do que se deleitar no palácio do diabo".

“Hezekiah and the Ambassadors, Or Vainglory Rebuked” (MTP 12, Sermon 704, p.438).

5. "As nossas enfermidades se tornar o veludo negro sobre o qual o diamante do amor de Deus ainda parece mais brilhante".

"A graça é dada para nos livrar do pecado, que é uma grande bênção; mas o que é o bem maior da graça exceto quando ela está presente no momento em que o julgamento vem? Certamente, a graça que não permanece firme na hora da tentação ou aflição, é um tipo muito espúrio da graça; e é melhor se livrar dela, se nós a temas, pois não é verdadeira. Quando um filho de uma mulher piedosa morre, o marido infiel vê a fé da mãe sendo consolada na dor. Quando o navio vai para baixo e se perde no mar, o comerciante ímpios se surpreende com renúncia do comerciante que está em Cristo. Quando dores disparam através de nosso corpo e a morte medonha aparece a vista, as pessoas vêem a paciência do cristão morrendo. Nossas enfermidades se tornam então o veludo negro sobre o qual o diamante do amor de Deus se mostra mais intensamente brilhante. Graças a Deus eu posso sofrer, graças a Deus eu posso ser objeto de vergonha e desprezo; para, que desta forma, Deus seja glorificado. "

“A Wafer of Honey” (MTP 52, Sermon 2974, p. 80).

6. "Cristão, Jesus não sofreu de modo a excluir o teu sofrimento".

"Cristão, Jesus não sofreu de modo a excluir o teu sofrimento. Ele carregou uma cruz, não para que você possa escapar da sua, mas para que você possa suportar. Cristo nos isenta do pecado, mas não da tristeza. Lembre-se disso e espere sofrer ".

C. H. Spurgeon, Morning and Morning (New York: Sheldon and Company, 1865), April 5, p. 96.

7. "Não há Universidade para um cristão como a da tristeza e provação".

"Israel precisava adquirir educação. O Senhor não estava indo para levar uma multidão de escravos para Canaã... para se comportarem como escravos lá. Eles tiveram que ser tutelados. O deserto foi a Oxford e Cambridge para estudantes de Deus. Lá eles foram para a Universidade, e Ele os ensinou e os treinou, e tiveram que obter sua graduação antes de entrar na terra prometida. Não há Universidade para um cristão como o da tristeza e provação ".

“Marah Better Than Elim” (MTP 39, Sermon 2301, p.151).

8. "Há momentos em que não conseguimos mais chorar, mas o Espírito geme em nós".

"Não somos nós mesmos que choramos? Sim, com certeza; e ainda assim o Espírito clama em nós também. As expressões estão corretas. O Espírito Santo pede e inspira o clamor. Ele coloca o grito no coração e na boca do crente. É seu clamor e gemido porque Ele sugere, aprova e nos educa através dele. Nós nunca teríamos gemido assim, se ele não tivesse primeiro nos ensinado o caminho. . . . Há momentos em que não podemos chorar em tudo, e, em seguida, ele grita e geme em nós. Há épocas em que dúvidas e medos são abundantes, e assim nos sufocam com suas emanações que não podemos sequer levantar um grito, e então o Espírito que habita em nós nos representa, e fala para nós, e intercede por nós, chorando em nosso nome. "

“Adoption –The Spirit and the Cry” (MTP 24, Sermon 1435, p. 537, italics in the original).

9 . "Meu caro amigo, quando o teu sofrimento te leva para o pó, adorore lá!"

"Meu caro amigo, quando o teu sofrimento te pressionar e te levar para o pó, adore lá! Se esse lugar tem vindo a ser teu Getsêmani, então ali apresente teu grande clamor e lágrimas "ao teu Deus. Recorde as palavras de Davi, "eu derramo o meu coração," - mas não pare por aí, termine com ele, - “eu derramo o meu coração diante dele." Vire o recipiente de cabeça para baixo; isso é uma coisa boa para esvaziá-lo, pois essa dor pode fermentar em algo mais azedo. Vire o recipiente de cabeça para baixo, e deixe cada gota correr para fora; mas que seja diante do Senhor. 'Ó, derrame teu coração diante dele: Deus é o nosso refúgio. "Quando estão abatidos debaixo de um pesado fardo de tristeza, em seguida, se prostre e adore o Senhor em uma entrega total de si mesmo à vontade divina. "

“Job’s Resignation” (MTP 42, Sermon 2457, p. 134).

10. "Não tenha medo da tempestade, ela traz a cura em suas asas, e quando Jesus está com você no barco a tempestade somente acelera o navio para seu porto desejado".

"Eu, pregando a vocês nesta hora, quero dar o meu testemunho de que os piores dias que eu já tive, acabaram por ser meus melhores dias... e quando Deus parecia mais cruel para mim, ele então sido tem sido mais gentil. Se houver qualquer coisa neste mundo para o qual eu o adore mais do que por qualquer outra coisa, é pela dor e aflição. Estou certo de que nestas coisas o mais rico amor e ternura se manifestou para mim. Os vagões do Pai Nosso ressoam mais fortemente quando eles estão nos trazendo o frete mais rico da abundancia de sua graça. Cartas de amor do céu são muitas vezes enviados em envelopes negros. A nuvem que é negra com horror é grande com misericórdia. Não temas a tempestade, ela traz a cura em suas asas, e quando Jesus está com você no barco, a tempestade apenas pode acelerar o navio para seu porto desejado. "

“Ziklag; Or, David Encouraging Himself in God” (MTP 27, Sermon 1606, p. 373).

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Fonte: Josemar Bessa, via Ministério Beréia

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