quarta-feira, 3 de abril de 2024
COMUNHÃO COM DEUS
Estado Islâmico convoca ‘lobos solitários’ para matar judeus e cristãos no Ramadã
Terroristas do Estado Islâmico. (Foto: Wikimedia Commons/Estado dos EUA)
Terroristas apelam aos jovens para que obedeçam às ordens de seus líderes e se envolvam na Jihad.
O grupo terrorista Estado Islâmico convocou “lobos solitários” para assassinar cristãos e judeus em todo o mundo durante o mês do Ramadã.
O “lobo solitário” é alguém que prepara e comete atos violentos sozinho, fora da estrutura de comando do grupo ao qual se identifica, mas colaborando com ele de forma independente.
Conforme o The Jerusalem Post, a informação sobre a convocação de ataque veio do veículo de comunicação britânico Mirror, na sexta-feira (29).
Massacre em Moscou
O porta-voz do Estado Islâmico, Abu Hudhayfah al-Ansari, elogiou o ataque terrorista ao Crocus Concert Hall, perto de Moscou, onde 140 pessoas foram assassinadas.
Depois do massacre na Rússia, Al-Ansari passou a contatar os “lobos solitários” pelo Telegram, inspirando-os a “visar os cristãos e o povo judeu, especialmente nos EUA, na Europa e em Israel, durante o mês de jejum dos muçulmanos”.
Comemorando o 10º aniversário da declaração do califado do Estado Islâmico no Iraque e na Síria, al-Ansari afirmou também que as tropas americanas no Iraque “serão atacadas” pela organização terrorista.
Convocação dos mais novos para a Jihad
Através de um áudio de 41 minutos, o porta-voz “destacou e elogiou a expansão global do Estado Islâmico” e criticou duramente a organização terrorista Al-Qaeda, alegando que esta se desviou do seu caminho.
O porta-voz terrorista também instou os membros em Moçambique a “duplicar os ataques” e falou aos terroristas nas Filipinas para “transferirem as operações para as principais cidades”, sinalizando uma escalada perigosa.
Ele enfatizou a obediência aos mais velhos e a divulgação da mensagem do Estado Islâmico por toda parte, apelando àqueles que se envolvem na Jihad (guerra santa islâmica), também conhecidos como Mujahidin, a atenderem às ordens dos seus líderes.
‘Métodos de assassinato em massa’
Abu Hudhayfah al-Ansari assumiu o cargo em agosto de 2023, substituindo Abu Omar al-Muhajir e sua retórica antissemita ressoou fortemente entre os extremistas, ainda conforme o The Jerusalem Post.
No dia 4 de janeiro, al-Ansari afirmou que “o monoteísmo é o objetivo e a Jihad é o caminho”. Ele então declarou que o conflito com o povo judeu “não terminará em nenhuma das soluções atualmente sugeridas”.
“É uma guerra religiosa e ideológica que continuará”, disse al-Ansari, seguido de uma lista de vários métodos de assassinato em massa.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST
terça-feira, 2 de abril de 2024
AMOR É AÇÃO
Texto: 2 Reis 7.1-18
Quando passamos por uma experiência incrível nossa vontade é contar para todo mundo. Após uma viagem marcante, um restaurante surpreendente ou uma compra de boa qualidade, tratamos logo de contar tudo para os nossos amigos. Fazemos isso porque queremos que as pessoas que amamos também experimentem aquela comida, produto ou lugar.
Quem não fica atento às opiniões dos clientes antes de fazer uma reserva ou compra online? Essa tendência é tão forte, que sites e empresas se tornaram especialistas em reunir indicações e opiniões de clientes. As pessoas costumam compartilhar entre si esse tipo de experiência, movidas por sentimentos como empatia e solidariedade.
Em geral, não queremos que outras pessoas passem por uma experiência ruim, se estiver ao nosso alcance evitar. E queremos muito que as pessoas vivenciem uma experiência gratificante. Faz parte da atitude de um ser humano saudável compartilhar boas notícias com os seus semelhantes. Agora vamos aplicar essa mesma atitude à nossa vida espiritual?
Deus tem sido abundante e generoso! Diante de tantas coisas especiais que experimentamos em Cristo, fica uma questão: e agora?
Pergunta: O que faremos diante da salvação e do cuidado de Deus com as nossas vidas? Vamos guardar só para nós ou vamos compartilhar?
Há um relato bíblico muito forte que ilustra a importância de compartilharmos boas notícias. Antes de entrar em 2 Reis 7, vamos entender o contexto dessa história.
No capítulo 6, vemos que Bem-Hadade, rei da Síria, cercou a cidade de Samaria com seu exército: O cerco durou tanto e causou tamanha fome que uma cabeça de jumento chegou a valer oitenta peças de prata, e uma caneca de esterco de pomba, cinco peças de prata (2 Reis 6:25).
A situação foi tão severa que uma mulher, junto com sua vizinha, cozinhou e comeu o próprio filho. Imagine uma mãe comer o próprio filho. Que tristeza, que nível de desespero! Resumindo, a situação de Samaria era um caos total.
Podemos ver o contexto tão desafiador em que todos os moradores da cidade de Samaria estavam vivendo. Agora, lhe convido, para ler a Bíblica em 2 Reis 7: 1-18.
Trata-se de uma situação muito extrema e repleta de lições para a nossas vidas. Então quais lições podemos destacar? Eis algumas lições:
1. SEM A GRAÇA DE DEUS O HOMEM ESTÁ EM MISÉRIA TOTAL (2 Rs 6.25-30; 2 Rs 7:4)
Façamos um paralelo dessa história com a nossa condição espiritual. Um dia, cada ser humano esteve longe de Cristo. Sem Cristo não tínhamos acesso à presença de Deus e nem às bençãos que Ele conquistou para nós. Um dia, cada ser humano esteve aprisionado e sem saída. Sem alimento espiritual e sem vida (Ef.2.1).
Da mesma forma que os moradores de Samaria, uma pessoa longe de Cristo está em situação de miséria espiritual, pagando caro para comer “cabeça de jumento” ou “esterco de pomba”. Sem Cristo, as pessoas estão dispostas a passar por cima umas das outras, “devorar” umas às outras, para satisfazer suas vontades.
Um mundo longe de Deus está em cenário de guerra e caos. Sem a intervenção divina, sem a graça e o poder de Deus, o resultado é falta de esperança. Uma pessoa sem Deus não consegue se salvar sozinha, mas precisa da obra redentora da cruz para mudar sua condição espiritual e ter acesso à vida de Deus.
Neste momento eu lhe pergunto: Você crê que somente em Jesus temos acesso à vida e à provisão de Deus? Você já experimentou o milagre da graça ou ainda está preso em seus delitos e pecados?
2. O AGIR EXTRAORDINÁRIO DE DEUS ( 2 Rs 7.5-7)
No relato bíblico que acabamos de ler, é impressionante a maneira milagrosa como Deus salvou a população de toda aquela cidade. O exército inimigo estava orgulhoso, apenas aguardando a cidade se render devido à fome e miséria. Estavam bem próximos da rendição, quando Deus veio em socorro do seu povo. Ele causou pavor no meio do acampamento arameu e eles fugiram desesperados.
É exatamente assim que nossos inimigos fogem diante do Deus dos exércitos. Quando eles ouvem a voz de muitas águas, saem desesperados, deixando tudo para trás. Os despojos inimigos são tesouros que ficam disponíveis para nós nas regiões celestiais. Há uma palavra profética muito forte em Isaías que conta sobre os tesouros escondidos: “Eu irei adiante de você e aplainarei montes; derrubarei portas de bronze e romperei trancas de ferro. Darei a você os tesouros das trevas, riquezas armazenadas em locais secretos, para que você saiba que eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que o convoca pelo nome. Isaías 45: 2 e 3”.
Meu irmão, entenda que o inimigo está saqueando as pessoas a todo tempo. O diabo tem roubado de muitas pessoas sonhos, identidades, virgindades, dignidades, casamentos, sobriedades, futuros e destinos. O diabo acha que tem poder sobre a vida das pessoas e isso só acontece até que Jesus entre em cena.
Quando o poder da cruz é acionado, o inimigo foge deixando todos os tesouros para trás. E quando a Igreja chega, as portas do inferno não podem prevalecer contra ela. É exatamente isso que podemos experimentar quando vivemos em obediência ao Senhor. Veremos o inimigo fugindo e Deus entregando em nossas mãos a identidade e o destino das pessoas que amamos.
Creia e tome posse da salvação e da libertação dos seus amigos e parentes. Avance na autoridade do nome de Jesus e traga das trevas para a luz a vida das pessoas. Em Cristo, romperemos as trancas de ferro para buscar os tesouros escondidos, a fim de devolver aos nossos amigos o que o inimigo havia roubado deles. Portanto, pare e pense! Antes de conhecer a Cristo, o que o diabo estava roubando de você?
3. UMA NOTÍCIA MARAVILHOSA ( 2 Rs 7.9-11)
Deus escolheu leprosos para descobrir o grande livramento, pois a ênfase não estava nos mensageiros e sim na notícia maravilhosa que eles carregavam. Aqueles leprosos não tinham saída, não tinham recursos e não tinham a quem recorrer. Eles estavam sujos e não eram dignos. Ainda assim, foram os primeiros a experimentar tão poderosa salvação.
Alguém, para ser salvo, deve reconhecer-se nessa condição de ser um pecador necessitado. Deixar de lado a autossuficiência e aceitar o presente da salvação. Não tem relação com merecimento ou ser uma pessoa melhor que as outras. É um presente! Deus simplesmente libertou e salvou. É uma ação totalmente graciosa. Foi uma ação totalmente divina.
O que resta àqueles que se reconhecem como pecadores necessitados é desfrutar e se alegrar em tudo o que Deus já fez. E como toda pessoa que tem coração, além de desfrutar, surge a necessidade de compartilhar as boas notícias. É possível perceber no texto bíblico que aqueles homens ficaram muito incomodados e até com medo de desfrutar sozinhos daqueles despojos (2 Rs 7.8,9).
Chega a ser absurdo pensar que uma cidade inteira estava morrendo de fome e eles sozinhos desfrutando de tamanha abundância. Nesse ponto, voltamos à nossa introdução. Se gostamos de compartilhar experiências de viagens, restaurantes e produtos, imagina o que devemos fazer com a experiência da salvação e de uma vida nova com Cristo.
Não existe notícia mais maravilhosa do que a salvação! Não existe privilégio maior do que ter a comunhão com Deus restaurada! Além de ser uma transformação poderosa na vida terrena de uma pessoa que passa a caminhar com Cristo, a salvação é a única notícia capaz de mudar a eternidade de uma pessoa. É o mais fascinante projeto de vida. É um absurdo inimaginável uma pessoa conhecer a salvação e não querer compartilhar com os outros. Não existe ato mais egoísta e com consequências mais catastróficas. Então, é tempo de nos levantarmos e proclamar a salvação em Cristo nos quatro cantos da nossa cidade, país e do mundo.
Você já recebeu a salvação e tem convicção de passar a eternidade com Cristo? Se sim, com quais pessoas à sua volta você precisa compartilhar essa notícia maravilhosa? Desperte, hoje mesmo e compartilhe a mensagem da salvação.
4. DEUS CUMPRE A SUA PALAVRA ( 2 Rs 7.1,2,16-20)
No início do capítulo, por meio de Eliseu, Deus liberou uma palavra de que ele agiria em favor da cidade (2 Rs 7.1,2). Deus prometeu e cumpriu ( 2 Rs 7.16-20). Quem duvidou viu, mas não usufruiu ( 2 Rs 7.16-20). Assim acontecerá na volta de Cristo e no dia do juízo.
Quando olhamos para a Palavra de Deus, podemos ver as suas promessas, tanto no Velho como no Novo Testamento, não podemos duvidar, mas precisamos crer para desfrutar das bênçãos de Deus.
Um dia todas as pessoas estarão diante de Cristo, assim como a palavra afirma (2 Coríntios 5.10). Todos cairão de joelhos e todos espantados vão reconhecer seu senhorio ( Isaías 45.23; Romanos 14.11). Para alguns, será dia de alívio e regozijo (Jo 16.20). Para muitos, será dia de assombro e desespero ( Ml 4.1; 2 Pe 3.10).
Sabemos que esse dia se aproxima, sabemos que as profecias têm se cumprido rapidamente, sabemos que uma pessoa que morre sem Cristo estará despreparada para enfrentar esse dia. A única forma de evitar tamanho sofrimento é anunciando às pessoas sobre a salvação. Veja o que a Bíblia diz: “Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Pois com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação. porque “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: “Como são belos os pés dos que anunciam boas novas! “Consequentemente, a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo.” Romanos 10: 9, 10, 13-15, 17
Para ser salvo é necessário apenas crer em Cristo. Mas para que alguém tenha fé é indispensável que alguém pregue a Palavra. Somente pela pregação do evangelho, podemos espalhar a grande notícia da salvação e evitar que as pessoas pereçam eternamente.
Portanto, você se importa com a eternidade das pessoas? Como você pretende espalhar a maravilhosa notícia da salvação disponível em Cristo que morreu na cruz?
CONCLUSÃO
Portanto, devemos nos perguntar: nossos Pequenos Grupos, nossas sociedades, igrejas são ambientes de compaixão e salvação? Impossível olhar para os textos bíblicos como estes e não se importar com o mundo à nossa volta. Não queremos, de jeito nenhum, ser negligentes com a salvação das pessoas. Também não queremos ser teóricos a respeito disso. Vamos agir de maneira prática e consistente. A primeira coisa que devemos fazer é orar pelas pessoas e a segunda é nos levantar e pregar o evangelho. Neste momento liste alguns nomes que serão alvos individuais de intercessão. É tempo de compaixão! Compaixão é AMOR COM AÇÃO!
Vamos juntos anunciar a maravilhosa notícia da salvação em Cristo Jesus. Envolva-se! Chegou a hora dos seus familiares, vizinhos e amigos conhecerem o amor de Cristo! Mas eu e você não podemos ficar parados, precisamos obedecer ao nosso Senhor que nos comissionou Mateus 28.18-20.
Adapt. Pr. EVF
Centenas de Bíblias são incendiadas em frente a igreja no Domingo de Páscoa
Um homem deixou um reboque carregado com 200 Bíblias em frente a Global Vision Bible Church e colocou fogo, nos EUA.
Centenas de Bíblias foram incendiadas em frente a uma igreja no Domingo de Páscoa (31), no Tennessee, nos Estados Unidos.
Às 6h da manhã, um homem deixou um reboque carregado com 200 Bíblias em frente a Global Vision Bible Church, na cidade de Mount Juliet, e colocou fogo, antes de fugir. O crime foi registrado pelas câmeras de segurança da igreja, segundo o Daily Mail.
Greg Locke, pastor da Vision Bible, relatou em postagem no Facebook que uma mulher, que havia dirigido durante a noite para chegar à igreja, estava no estacionamento quando o incêndio começou e chamou a polícia.
Policiais e o Corpo de Bombeiros chegaram rapidamente ao local e apagaram as chamas.
O pastor Greg contou que ficou chocado ao saber sobre o incidente ao acordar no Domingo de Páscoa.
“Foi um cenário e tanto. Foi estranho porque ele [o suspeito] estava com os pisca-piscas ligados e arranhou as rodas e tudo mais. Ele era muito meticuloso, então teve que ser muito corajoso para fazer o que fez. Já tivemos pessoas fazendo coisas em nosso prédio, fomos vandalizados várias vezes, por isso precisamos de segurança, mas nunca 200 Bíblias sendo queimadas”, afirmou o líder.
https://www.facebook.com/PastorLocke/posts/959437638882567?ref=embed_post
Permanecendo firmes
Greg incentivou sua congregação a permanecer firme depois do incidente de intolerância religiosa.
“Essa é uma declaração bastante rebelde em relação à Igreja”, observou. “O que as pessoas muitas vezes pensam que vai nos impedir, na verdade apenas nos encoraja, de uma forma estranha, sabendo que estamos fazendo o que é certo”.
Na publicação, muitos usuários condenaram a ação do suspeito e oraram para o Senhor o alcance com sua misericórdia.
“Tão mau! Eles enfrentarão o Senhor no dia do Juízo! Deus abençoe sua Igreja hoje. Ele ressuscitou!’, escreveu uma pessoa.
Outro internauta disse: “Ajude aquele homem imundo e lamentável de satanás que coloca fogo em Bíblias no cruzamento. Que ele conheça você de uma maneira que ele não esperava”.
O Gabinete do Xerife do Condado de Wilson está investigando o caso e ninguém foi preso ainda.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE DAILY MAIL
sábado, 30 de março de 2024
O PODER DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
A notícia de que Jesus estava vivo começou a espalhar-se entre seus seguidores, primeiro timidamente, depois com entusiasmo. Nem mesmo seus discípulos creram nos relatos, e Tomé exigiu provas. Mas em todo lugar onde as pessoas eram confrontadas com a realidade da ressurreição de Cristo, sua vida era transformada. Na verdade, essa mesma experiência transformadora encontra-se a nossa disposição hoje.
Ao ler em João 20:19-31 as mudanças ocorridas na vida dessas pessoas, convém perguntar: “Tive um encontro pessoal com o Cristo ressurreto? Ele já transformou minha vida?”
1. DO MEDO À CORAGEM (Jo 20:19-25)
Jesus descansou no túmulo durante o sábado e ressuscitou dos mortos no primeiro dia da semana. O sétimo dia da semana, o shabbath, comemora a obra consumada de Deus na criação (Gn 2:1-3). O Dia do Senhor comemora a obra consumada de Cristo na “nova criação”. Deus Pai trabalhou durante seis dias e, depois, descansou. Deus o Filho sofreu na cruz durante seis horas e, depois, descansou.
De que maneira Jesus transformou o medo dos discípulos em coragem? Indo ter com eles. Não sabemos onde esses homens assustados estavam reunidos atrás de portas fechadas, mas Jesus encontrou-os e tranquilizou-os. Em seu corpo ressurreto, era capaz de entrar em um cômodo sem sequer abrir as portas! Era um corpo sólido, pois Jesus pediu que o tocassem e até comeu junto com eles (Lc 24:41-43). Mas era um tipo diferente de corpo, não sujeito ao que chamamos de “(eis da natureza”.
A essa altura, os temores dos discípulos haviam se dissipado. Não tinham dúvidas de que seu Senhor estava vivo e de que estava cuidando deles. Tinham “paz com Deus” e também “a paz de Deus” (Fp 4:6, 7). Receberam uma comissão sublime e sagrada bem como o poder para cumpri-la. Foi-lhes dado o enorme privilégio de fazer as boas novas de perdão ao mundo todo. Tudo o que lhes restava fazer era esperar em Jerusalém até que também lhes fosse dado o Espírito Santo.
2. DA INCREDULIDADE À CONVICÇÃO (Jo 20:26-28)
Por que Tomé não estava com os outros discípulos quando se reuniram no final do dia da ressurreição? Sentia-se tão decepcionado que não quis se encontrar com seus amigos? Quando estamos desanimados e derrotados, precisamos ainda mais dos amigos! A solidão só alimenta o desânimo e, o que é ainda pior, leva-nos a sentir pena de nós mesmos.
Em que Tomé se recusou a crer? Nos relatos de outros cristãos de que Jesus Cristo estava vivo. O verbo “dizer”, em João 20:25, significa que os discípulos “disseram-lhe repetidamente” que haviam visto o Senhor Jesus Cristo vivo. Sem dúvida, as mulheres e os discípulos a caminho de Emaús também deram seu testemunho. Por um lado, admiramos o desejo de Tomé de ter uma experiência pessoal, mas por outro, devemos reconhecer seu erro ao impor condições para Jesus cumprir.
Para nós, é um grande estímulo saber que Deus se interessou pessoalmente e se preocupou com o “Tomé incrédulo”. Mostrou o desejo de fortalecer a fé de Tomé e de incluí-lo nas bênçãos reservadas aos seguidores de Cristo. Tomé serve para nos lembrar de que a incredulidade priva-nos de bênçãos e de oportunidades.
3. DA MORTE À VIDA (Jo 20:29-31)
João não seria capaz de terminar seu livro sem transpor o milagre da ressurreição para a realidade de seus leitores. Não devemos invejar Tomé e os demais discípulos como se não pudéssemos experimentar o poder da ressurreição de Cristo em nossa vida hoje. Foi justamente por isso que João escreveu este Evangelho – para que as pessoas de todas as eras soubessem que Jesus é Deus e que a fé em Cristo traz vida eterna.
Não é necessário “ver” Jesus Cristo para crer. Sem dúvida, foi uma bênção aos primeiros cristãos ver seu Senhor e saber que estava vivo, mas não foi isso o que os salvou. Não foram salvos por ver, mas por crer. A vida é concedida “em seu nome”. O que é o seu nome? No Evangelho de João, a ênfase é sobre sua designação “Eu Sou”. Jesus faz sete grandes declarações de “Eu Sou” neste Evangelho, oferecendo ao pecador tudo de que ele precisa.
Se ainda não tomou essa decisão, faça-o agora. “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3:36).
Pr. EVF.
O SEPULTAMENTO DE JESUS
João 19.38-42
Cecil Rhodes dedicou a vida à expansão britânica na África do Sul e também a acumular uma fortuna em diamantes. Morreu antes de completar 50 anos de idade, e suas últimas palavras foram: “Tão pouco foi feito; há tanto por fazer”.
“Eu te glorifiquei na terra”, disse Jesus a seu Pai, “consumando a obra que me confiaste para fazer” (Jo 17:4). Seria maravilhoso se todos nós pudéssemos fazer um relatório como esse no final de nossa jornada nesta vida. Saber que concluímos a obra que Deus nos confiou e que glorificamos seu nome certamente nos levaria a olhar para trás com gratidão e a olhar para frente com ânimo e esperança.
Destacamos aqui três pontos a respeito do sepultamento.
Em primeiro lugar, o pedido de José de Arimateia (19.38). Mateus nos dá três informações sobre esse homem: ele era de Arimateia, cidade dos judeus, rico e discípulo de Jesus (Mt 27.37). Marcos nos dá duas informações novas sobre ele: era um ilustre membro do Sinédrio e esperava o reino de Deus (Mc 15.43). Lucas nos oferece, também, duas informações novas: era homem bom e justo; e não tinha concordado com o desígnio e ação dos outros membros do Sinédrio acerca do processo e condenação de Jesus (Lc 23.50,51). João, porém, nos dá uma informação extra. Diz que ele não teve coragem para assumir seu posicionamento acerca de Cristo publicamente, com medo de retaliação (19.38). Esse homem é quem vai a Pilatos reivindicar o corpo de Jesus para ser sepultado.
Pela lei romana, os condenados à morte perdiam o direito à propriedade e até mesmo o direito de serem
enterrados. Frequentemente, o corpo dos acusados de traição permanecia apodrecendo na cruz. E digno de nota que nenhum parente ou discípulo tenha reivindicado o corpo de Jesus.
José de Arimateia empregou a palavra grega soma para pedir o corpo de Jesus. Pilatos o cedeu, usando a palavra grega ptoma. A primeira palavra fala acerca da personalidade total, fato que implica o cuidado e o amor de José de Arimateia. A palavra usada por Pilatos dá ao corpo apenas o significado de cadáver ou carcaça. Essas diferentes palavras representam diferentes atitudes acerca da vida e da morte.16
John Charles Ryle diz que outros tinham honrado e confessado nosso Senhor quando o viram fazendo milagres, mas José o honrou e confessou ser seu discípulo quando o viu frio, ensanguentado e morto. Outros tinham demonstrado amor a Jesus enquanto ele estava falando e vivendo, mas José de Arimateia demonstrou amor quando ele estava silencioso e morto.
Em segundo lugar, a cooperação de Nicodemos (19.39, 40). Nicodemos era fariseu, um dos principais dos judeus (3.1) e mestre em Israel (3.10). Foi ter com Jesus de noite e provavelmente se tornou, à semelhança de José de Arimateia, um discípulo oculto de Jesus. Charles Erdman destaca que esses dois homens, José de Arimateia e Nicodemos, não tiveram a coragem de assumir suas convicções e deixaram de dar seu apoio e estímulo ao mestre quando vivo; agora aparecem para lhe prestar a última homenagem depois de morto. Trata-se de duas autoridades, homens de posição social e prestígio: José de Arimateia deposita o corpo de Jesus em túmulo novo, de sua propriedade; e Nicodemos envolve-o numa profusão de 43 quilos de ricas especiarias.17 Nicodemos, que começou confuso no meio da noite (3.1-15), terminou confessando sua fé abertamente em plena luz do dia (19.39,40).18
Em terceiro lugar, o jardim do sepultamento (19.41,42). Próximo ao monte da Caveira onde Jesus fora crucificado, havia um jardim, e ali, em um sepulcro novo, depositaram o corpo de Jesus. O sepultamento (19.42). Jesus foi sepultado nesse túmulo novo, cavado na rocha, perto do Gólgota. O sepultamento é a evidência de sua morte, e a ressurreição é a prova de sua vitória sobre a sepultura.
É interessante notar que tudo acntecera conforme a Palavra de Deus havia anunciado, então podemos confiar na palavra e no Senhor Jesus que está vivo.
Adpt. Pr. Eli
quarta-feira, 27 de março de 2024
Pesquisa: Mais da metade dos americanos raramente vão à igreja
Imagem ilustrativa. (Foto: Unsplash/Kat Kelley).
Uma nova pesquisa da Gallup mostrou que o número dos que não vão ao culto é maior que a taxa daqueles que frequentam semanalmente ou mensalmente.
Uma nova pesquisa da Gallup, divulgada na segunda-feira (25), mostrou que a maioria dos americanos raramente ou nunca vão à igreja ou a outros locais de culto.
Mais da metade dos americanos (56%) afirmaram que raramente ou nunca participam das celebrações de sua fé.
O número dos que não vão à igreja é maior que a taxa daqueles que frequentam cultos semanalmente ou mensalmente (30%).
O estudo entrevistou fieis de diferentes religiões sobre a frequência aos serviços religiosos, nos Estados Unidos.
Entre os americanos que não seguem nenhuma religião, 95% respondeu que raramente ou nunca frequentam a igreja.
Mais da metade dos judeus, budistas, hindus e cristãos ortodoxos disseram o mesmo, que raramente comparecem.
No grupo dos religiosos mais ativos, os santos dos últimos dias (67%) são os que mais vão à igreja semanalmente, seguidos pelos protestantes (44%), muçulmanos (38%) e católicos (33%).
De acordo com os dados do estudo, a porcentagem de americanos que nunca frequentam a igreja mais do que duplicou desde o início da década de 1990. Já o número daqueles que raramente frequentam se manteve o mesmo.
Uma pesquisa da Gallup, feita em 1992, apontou que a taxa das pessoas que frequentavam o local de culto semanalmente (34%) era maior do que a do grupo que nunca frequentava (14%).
Razões para o declínio da frequência
O editor sênior da Gallup, Jeffrey Jones, explicou os fatores que explicam a queda no número de frequentadores.
Ele citou a mudança de comportamento das novas gerações, em que os mais jovens estão menos propensos a se identificar com alguma religião ou terem sido criados em alguma fé.
“Se você foi criado em uma religião e se afastou, você pode voltar a ela. Os mais jovens, muitas vezes, não foram criados em nenhuma religião. Então eles não têm nada para voltar”, observou Jeffrey.
O declínio da fé também é percebida nas demais gerações, com os americanos se identificando como cristãos cada vez menos, levando a uma menor frequência nas igrejas.
Outro fator que contribuiu para o declínio da participação nos cultos, segundo Jeffrey, é a perda de fé nas instituições religiosas por parte dos americanos.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE RELIGION NEWS SERVICE
Pessoas casadas têm maior bem-estar do que solteiros e divorciados, mostra pesquisa
O estudo da Gallup concluiu que, nos últimos 15 anos, os casados tiveram maior probabilidade de terem seu nível de felicidade aumentado.
Pessoas casadas possuem taxas maiores de bem-estar do que adultos solteiros, divorciados ou casais que apenas moram juntos, revelou a nova pesquisa da Gallup.
O relatório, divulgado na na última sexta-feira (22), mostrou os resultados do estudo sobre bem-estar, realizado entre 2009 a 2023, nos Estados Unidos.
A pesquisa perguntou aos entrevistados como avaliavam suas vidas atuais e futuras, em uma escala de zero a dez.
Aqueles que responderam com uma nota 7 ou mais foram classificados como “prósperos”. E os que deram notas mais baixas foram classificados como “lutando” ou “sofrendo”.
61% dos entrevistados casados afirmaram que estão felizes com suas vidas, enquanto apenas 45% dos entrevistados que nunca se casaram responderam o mesmo.
O estudo ainda mostrou que as pessoas casadas possuem maior bem-estar do que as divorciadas ou casais que moram juntos sem estarem casados.
O relatório da Gallup concluiu que, nos últimos 15 anos, os casados, com idades entre os 25 e os 50 anos, têm uma maior probabilidade de ter seu bem-estar aumentado.
A maior satisfação dos casados em relação aos solteiros foram notados em homens e mulheres em todos os grupos raciais/étnicos, e não é explicada por outras características demográficas – como idade, raça/etnia ou educação.
Relacionamento com os filhos
Os pesquisadores ainda descobriram que pessoas casadas legalmente possuem maior proximidade com os filhos.
83% dos casados afirmaram ter uma relação “forte e amorosa” com os filhos entre 3 e 19 anos, em comparação com 68% dos casais que moram juntos e 61% dos que namoram.
“Os pais casados são significativamente menos propensos do que os pais divorciados ou nunca casados a relatar que seu filho está frequentemente fora de controle”, afirmou a pesquisa.
Conforme os pesquisadores, as pessoas casadas tendem a experimentar maior bem-estar porque o relacionamento romântico tem mais qualidade dentro do matrimônio.
O estudo também apontou a fé como um fator para a felicidade dos casados. “As pessoas casadas também têm maior probabilidade de praticar uma religião, e a prática religiosa também está positivamente correlacionada com o bem-estar subjetivo”, destacou.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GALLUP
terça-feira, 26 de março de 2024
AS LIÇÕES DE JESUS NO JORDIM DO GETSÊMANI
Lucas 22.39-46
Nas palavras de George Morrison: “Toda vida tem seu Getsêmani e todo Getsêmani tem seu anjo”. Que grande estímulo ao povo de Deus, quando está em lutas e em oração por decisões difíceis, pelas quais se deve pagar um alto preço!
A agonia do Senhor Jesus no Jardim do Getsêmani contém elementos que os mais sábios expositores não puderam expor plenamente. Ninguém jamais passou pelo que Jesus experimentou no Getsêmani. Seu sacrifício vicário, em completa obediência à vontade do Pai, era o único tipo de morte que poderia salvar os pecadores. O inferno, como ele é, veio até Jesus no Getsêmani e no Gólgota, e o Senhor desceu até ele, experimentando todos os seus horrores. Moisés Ribeiro diz: “que aquela era a batalha decisiva de Jesus”.
O evangelista João nos informa que Jesus saiu do cenáculo para o jardim (Jo 18.1). Não foi uma saída de fuga, mas de enfrentamento. Ele não saiu para esconder-se, mas para preparar-se. Ele não saiu para distanciar-se da cruz, mas para caminhar em sua direção.
Jesus sabia que a hora agendada na eternidade havia chegado (Mc 14.35). Não havia improvisação nem surpresa. Para esse fim, ele havia vindo ao mundo. Sua morte estava determinada desde a fundação do mundo (Ap 13.8).
No decreto eterno, no conselho da redenção, o Pai o entregou para morrer no lugar dos pecadores (Jo 3.16; Rm 5.8; 8.32), e ele mesmo, voluntariamente, dispôs-se a morrer (G1 2.20).
Vamos destacar as lições centrais desse drama doloroso de Jesus no Getsêmani.
1- JESUS NOS ENSINA A ENFRENTAR AS AFLIÇÕES DA VIDA DE JOELHO (22.39,40, 41)
Jesus buscou esse lugar de oração não apenas na hora da agonia. Lucas nos informa que este lugar secreto de oração era caro para Jesus. Ir a esse lugar de oração era o seu costume (22.39). Porque Judas conhecia o hábito de Jesus de ir ao Getsêmani à noite, dispôs-se a liderar a turba para prendê-lo nesse jardim.2 Lucas, diferentemente dos
A oração triunfante (26.36,39,42,44) – Nas Palavras do pastor Hernandes Dias Lopes, “no Getsêmani, Jesus orou humildemente, agonicamente, perseverantemente e triunfantemente. O tempo todo é Jesus quem vigia, quem ora e, também, por isso, quem é preservado. Por causa da sua condição de testemunhas é que os discípulos deveriam ficar com ele, orando por si mesmos (26.41)”.
Mounce é oportuno quando escreve: “No mais cruento e importante conflito da existência humana, Jesus demonstrou a vitória do espírito sobre a carne, enquanto seus discípulos demonstraram a vitória da carne sobre o espírito”.8
Jesus não apenas orou no Getsêmani, mas também ordenou que os discípulos orassem e apontou a vigilância e a oração como um modo de escapar da tentação (26.41). Consideremos a seguir alguns aspectos especiais dessa oração de Jesus.
Neste momento quando olhamos para jesus no Jardim do Getsmani, contemplamos o filho de Deus de joelhos (26.39). O Verbo eterno, o criador do universo, o Sustentador da vida, está de joelhos, com o rosto em terra, prostrado em humílima posição. Jesus se esvaziou, descendo do céu à terra. Agora, aquele que sempre esteve em glória com o Pai está de joelhos, prostrado, angustiado, orando com forte clamor e lágrimas.
2- JESUS NOS ENSINA A SERMOS OBEDIENTE AO PAI (22.41,42)
Jesus orou: Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres (26.39). Lucas registra assim: Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua (Lc 22.42). Tanto a “hora” como o “cálice” se referem à mesma coisa: o derramar da ira de Deus! E a entrega do filho do homem nas mãos dos pecadores, à mercê da ação deles.
Aquele que estava ligado a Deus como nenhum outro haveria de tornar-se alguém abandonado por Deus como nenhum outro.
“Samuel, porém, respondeu: “Acaso tem o Senhor tanto prazer em holocaustos e em sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? A obediência é melhor do que o sacrifício, e a submissão é melhor do que a gordura de carneiros”.(1 Samuel 15:22)
O “seja feita a minha vontade, e não a tua” levou o primeiro Adão a cair. Mas “o seja feita a tua vontade, e não a minha” abriu a porta de salvação para os pecadores.
Jesus não apenas teve de sofrer, mas no fim também quis sofrer. Sua cruz foi, a cada momento, apesar das lutas imensas, sua própria ação e seu caminho trilhado conscientemente (Jo 10.18; 17.19). Ele foi entregue, mas também entregou a si mesmo (G1 1.4; 2.20).
No Getsêmani podemos ver a perseverança. Jesus orou três vezes, sempre focando o mesmo aspecto. Ele suou gotas como de sangue não para fugir da vontade de Deus, mas para fazer a vontade de Deus. Oração não é buscar que a vontade do homem seja feita no céu, mas desejar que a vontade de Deus seja feita na terra. O evangelista Lucas esclarece que a persistência de Jesus era dupla: ele orou não apenas três vezes, mas mais intensamente (Lc 22.44).
Neste momento de oração de Jesus, ele foi marcado pela agonia. Jesus não apenas foi tomado de pavor e angústia (26.37), não apenas disse que sua alma estava profundamente triste até a morte (26.38), mas o evangelista Lucas registra: E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que 0 seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra (Lc 22.44).
3-JESUS NOS ENSINA, QUE HÁ CONSOLAÇÃO RESTAURADORA PARA AQUELES QUE SE SUBMETEM AO PAI
0 triunfo da oração (26.45,46). Depois de orar três vezes e mais intensamente pelo mesmo assunto, Jesus se apropriou da vitória. Ele encontrou paz para o seu coração e estava pronto a enfrentar a prisão, os açoites, o escárnio, a morte.
Marcos registra o que Jesus disse a seus discípulos: Basta! Chegou a hora (Mc 14.41). Jesus se levantou não para fugir, mas para ir ao encontro da turba (Jo 18.4-8). Ele estava preparado para o confronto. Jesus não mais falará de seu sofrimento. A preparação para o sofrimento e a morte de Jesus está concluída; a paixão começa.
Nesse momento, as mãos de Deus se retiram, e os pecadores põem as mãos nele (26.57; Mc 14.46). Spurgeon, nessa mesma linha de pensamento, escreve: “O esmagamento na prensa de azeite estava acabado. A longa espera pela hora da traição terminou; e Jesus se levantou calmamente, divinamente fortalecido para passar pelas terríveis provações que ainda esperavam por ele antes que cumprisse plenamente a redenção do seu povo eleito”.
Os discípulos de Jesus não oraram nem vigiaram, por isso dormiram. Os seus olhos estavam pesados de sono, porque o seu coração estava vazio de oração. Porque não oraram, caíram em tentação e fugiram (26.56). Sem oração, a tristeza nos domina (Lc 22.45). Sem oração, agimos na força da carne (Jo 18.10). Pedro, aquele que acabara de se apresentar para o martírio, não possui nem mesmo a força de manter os olhos abertos. A queda de Pedro passou por vários degraus: a justiça própria, o sono, a fuga e a negação.
Jesus entrou cheio de pavor e angustiado no jardim de Getsêmani e saiu consolado. Sua oração tríplice e insistente trouxe-lhe paz depois da grande tempestade. Ele se dirigiu ao Pai, clamando: Aba, Pai (Mc 14.36). Lucas menciona o suor de gotas como de sangue e também a consolação angelical (Lc 22.43).
Jesus se levanta da oração sem pavor, sem tristeza, sem angústia.
A partir de agora, ele caminha para a cruz como um rei caminha para a coroação. Ele triunfou de joelhos no Getsêmani e está pronto a enfrentar os inimigos e a morrer vicariamente na cruz por seus eleitos para glória do Pai.
Diante do exposto, eu e você somos desafiados a seguir o exemplo de Jesus diante das aflições que muitas vezes chegam até nós. Jesus buscou o Pai de Joelhos, se submeteu a sua vontade e foi consolado e fortalecido, pois importa obedecer a Deus do que aos homens. Você está disposto a obedecer a Deus hoje? Só em obediência ao Pai poderemos enfrentar os nossos inimigos e triunfar sobre a morte. Jesus morreu por mim e por ti para sermos mais que vencedores. Na cruz podemos ver a morte, da morte, na morte de Cristo.
Pr. Eli Vieira