quarta-feira, 1 de junho de 2022

Progredindo na Escola da Fé

 

Como podemos Progredir na Escola da Fé?

Gênesis 12:10 – 13:18

A vida pode ser difícil”, escreveu Amy  Carmichael, missionária na índia. “Às vezes o inimigo vem como uma inundação. Mas essa é a hora de provar nossa fé e de viver aquilo que cantamos” (Candlesin the Dark, p. 51).

Não dá para confiar numa fé que não se  pode provar. Pedro comparou as provações do cristão à prova do ouro na fornalha (1 Pe 1:7), e o patriarca Jó usou a mesma imagem: “Mas ele sabe o meu caminho; se ele me provasse, sairia eu como o ouro” (Jó 23:10). O propósito de Deus ao permitir as provações não é apenas avaliar nossa fé, mas também purificá-la e remover toda a escória. Deus sabe que tipo de fé nós temos, mas nós não sabemos; a única maneira de progredir na “escola da fé” é passar nas provas.

Assim como Abraão, passamos por três provas especiais para progredir na “escola da fé”: as circunstâncias (Gn 12:10), as pessoas Gn 12:11 – 13:4) e as coisas (Gn 13:5-18).

1. CIRCUNSTÂNCIAS (Gn 12:10)

 Deixar sua família e viajar para uma terra desconhecida, Abraão deu um grande passo de fé. Depois que chegou, viu Deus pela segunda vez e ouviu sua promessa. Abraão e Sara, provavelmente, esperavam assentar-se e aproveitar o novo lar, mas Deus tinha outros planos. Em vez disso, permitiu que houvesse uma grande fome sobre a terra. Não há nenhum registro de que Abraão tivesse enfrentado escassez de alimento em Ur ou Harã, mas agora que estava na terra de Deus, precisava encontrar comida para um grupo grande de pessoas e para todos os seus rebanhos (ver Gn 14:14).

Por que Deus permitiu essa falta de alimento? Para ensinar a Abraão e Sara uma lição fundamental na “escola da fé”, uma lição que você também deve aprender: muitas vezes, as vitórias são seguidas de provações. Esse princípio é ilustrado pela história de Israel. Assim que o povo foi liberto do Egito, sofreu a perseguição do exército egípcio e viu-se encurralado diante do mar Vermelho (Êx 12 -15). Vitória seguida de provação. Deus os livrou, mas logo passaram por outra prova: a falta de água (Êx 15:22-27). Depois disso veio a fome (Êx 16) e um ataque dos amalequitas (Êx 17). As provações vêm depois das vitórias.

“Pensei que aceitar a salvação iria resolver todos os meus problemas”, disse-me um recém-convertido. “Mas agora sei que a fé em Cristo criou para mim uma série de problemas novos! Só que, agora, duas coisas são diferentes”, acrescentou com um sorriso. “Não enfrento esses problemas sozinho, pois o Senhor está comigo. Além disso, sei que ele permite as dificuldades para meu próprio bem e para a glória dele.”

Um dos inimigos da vida de fé é o orgulho. Quando você alcança uma vitória, pode ficar confiante demais e começar a dizer a si mesmo que é capaz de derrotar qualquer inimigo a qualquer hora. Começa a depender de suas experiências passadas e de seu conhecimento cada vez maior da Palavra, em vez de depender inteiramente do Senhor. Isso explica o motivo da promessa de 1 Coríntios 10:13 ser precedida de uma advertência no versículo 12: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia”. Deus não queria que Abraão se tornasse orgulhoso nem que ficasse confiante demais, assim colocou a ele e sua fé na fornalha da provação.

Depois de ter alcançado uma grande vitória pela fé, espere um ataque do inimigo ou uma prova do Senhor – ou ambas as coisas. Essa é a única maneira de crescer na fé. Deus usa as circunstâncias difíceis da vida para fortalecer os músculos da sua fé e guardá-lo de confiar em outra coisa que não seja a Palavra dele. Não tente fugir dos problemas. Não vai dar certo.

Em vez de permanecer na terra e de confiar que o Senhor o ajudaria, Abraão “desceu […] ao Egito” (Gn 12:10). Na Bíblia, o Egito é símbolo do sistema do mundo e de sua escravidão, enquanto a terra de Israel é um retrato da herança das bênçãos que Deus tem para você (Dt 11:10-12). Quando as pessoas iam para Jerusalém, subiam até a cidade; mas quando iam para o Egito, desciam àquela terra. Em termos espirituais, “descer para o Egito” significa duvidar das promessas de Deus e correr para o mundo em busca de ajuda (ver Nm 11; 14; Is 30:1, 2; 31:1; e Jr 42:1 3ss).

Quando as circunstâncias se complicarem e você se vir dentro da fornalha da provação, fique onde Deus o colocou até que ele diga para você se mover. A fé nos coloca no rumo da paz e da esperança, mas a incredulidade nos leva à inquietação e ao medo. “Aquele que crer não foge” (Is 28:16). Em tempos de provação, a pergunta importante não é: “Como posso sair dessa situação?”, mas sim: “O que posso aprender com essa situação?” (ver Tg 1:1-12). Deus está trabalhando para edificar sua fé.

Somente Deus tem o controle das circunstâncias. Você está mais seguro passando por uma grande fome dentro da vontade dele do que vivendo num palácio fora da vontade dele. Alguém disse muito bem: “A  vontade de Deus jamais o conduzirá a um  lugar em que a graça de Deus não pode  guardá-lo”. Abraão não foi aprovado no teste das circunstâncias e  afastou-se da vontade de Deus.

2. Pessoas (Gn 12:11 – 13:4)

Uma vez no Egito, Abraão enfrentou uma nova série de problemas. Isso acontece porque, se alguém foge de uma prova, logo enfrenta outra. Uma vez que você se matricula na “escola da fé”, não tem como “desistir do curso” só porque não passou em uma prova. Deus tem um propósito a cumprir em você e por meio de sua vida, e ele fará todo o necessário para que seja bem sucedido (Si 138:8; Fp 1:6).

Em Canaã, Abraão só precisava lidar com a falta de alimento. No Egito, porém, teve de tratar com um Faraó arrogante e seus oficiais. O Faraó era considerado uma divindade, mas não era um deus como o Deus de Abraão – amoroso, generoso e fiel. Abraão logo descobriu que teria sido melhor lidar com as circunstâncias de Canaã do que com o povo no Egito.

Para começar, Abraão deixou de confiar e começou a tramar. Abraão não tinha um  altar no Egito, e não o vemos clamando ao Senhor em busca de orientação e de ajuda. Quando o pastor Warren Wiersbe trabalhava com o ministério Mocidade para Cristo, ouvia seu amigo e colega Pete Quist com frequência nos lembrava de que “Crer é viver sem tramar”. Quando você pára de confiar na Palavra de Deus, começa a apoiar-se na sabedoria humana, e isso traz problemas (Pv 3:5, 6; 1 Co 3:1 8-20). Abraão e Sara trouxeram consigo de Ur uma meia verdade” (Gn 20:13). Usaram-na no Egito e em Gerar (Gn 20), e, mais tarde, seu filho, Isaque, adotou o mesmo esquema (Gn 26). Quando você se pega tramando a fim de escapar de problemas com pessoas, tome cuidado; coisas piores ainda estão por vir!

Além disso, Abraão deixou de confiar e começou a temer. Quando você se encontra  no lugar que Deus escolheu, não precisa jamais temer; isso porque a fé e o temor não podem habitar no mesmo coração (Is 12:2; Mc 4:40). O temor do Senhor conquista todos os outros medos (Sl 112; Is 8:13). Mas “quem teme ao homem arma ciladas” (Pv  29:25). Deus havia dito, repetidamente, a  Abraão: “Eu farei”, mas Abraão dizia: “os egípcios […] vão” (Gn 12:12; ênfase minha). Deixou de olhar para o Senhor e começou a olhar para as pessoas.

Ocorreu, ainda, outra mudança: ele deixou de preocupar-se com os outros e passou a preocupar-se consigo mesmo. Mentiu e explicou a Sara o motivo: “para que me considerem por amor de ti” (Gn 12:13). Como marido, Abraão deveria ter pensado primeiro na esposa e não em si mesmo (1 Pe 3:7; Ef 5:25, 28, 29). Na verdade, nem sequer deveria tê-la levado consigo! Um marido que não está dentro da vontade de Deus pode causar inúmeros problemas para a esposa e a família.

Isso nos leva à quarta mudança: ele deixou de trazer bênçãos e começou a trazer julgamento. Deus chamou Abraão para ser uma bênção às nações (Gn 12:1-3). No entanto, por causa da desobediência de Abraão, o Faraó e sua casa receberam julgamento (v. 17). O mesmo ocorreu anos depois em Gerar (Gn 20). Se você deseja ser uma bênção para outros, então fique dentro da vontade de Deus. Jonas fugiu da vontade de Deus e causou uma tempestade que quase afundou o navio. Assim como Jonas, Abraão perdeu seu testemunho diante de incrédulos e teve de sofrer a vergonha e a  repreensão.

Em sua graça, Deus cuidou de seu servo e tirou-o de uma situação difícil. Se Sara tivesse se tornado uma das esposas do Faraó, o que teria acontecido com a promessa do Redentor? Quando não deixamos Deus controlar nossa vida, ele prevalece e cumpre seus propósitos, mas nós pagamos um alto preço por nossa desobediência.

Abraão aprendeu a lição, arrependeu-se e “saiu” do Egito (Gn 13:1). Quando desobedecemos à vontade de Deus, a única coisa certa a fazer é voltar para o lugar onde deixamos o Senhor para trás e recomeçar (1 Jo 1:9). Na “escola da fé”, nenhum fracasso é permanente. Abraão voltou para sua tenda e seu altar e para uma vida de “peregrino e estrangeiro”.

Alguém, observando esse episódio de passagem, pode concluir: “O que aconteceu com Abraão não foi tão ruim. O Faraó deu-lhe muitas riquezas (Gn 12:16; 13:2) e Sara recebeu Agar, uma serva só para si Gn 16:1). Deus perdoou o pecado de Abraão, e ele começou de novo. Então, qual é o problema?”

O “problema” é que tudo o que Abraão recebeu no Egito acabou causando transtornos. Por causa de sua grande riqueza, Abraão e Ló não puderam mais viver juntos e precisaram separar-se (Gn 13:5, 6). Agar, a escrava egípcia, trouxe divisão e tristeza para aquele lar (Gn 16). Uma vez tendo provado o que havia no Egito (no mundo), Ló começou a medir tudo pelos parâmetros de lá (Gn 13:10, 11), e isso levou à queda e ruína de sua família. A desobediência não traz nenhum benefício.

A lição prática de tudo isso é simplesmente esta: nunca abandone seu altar. Mantenha-se em comunhão com Deus, quaisquer que sejam as circunstâncias. Se você desobedeceu, e Deus o está disciplinando, volte para o lugar onde você deixou o Senhor e coloque as coisas em ordem. Lembre-se: “A vida cristã vitoriosa é uma série de recomeços”. Isso não serve de desculpa para pecar, mas é um incentivo ao arrependimento.

3. Coisas ( Gn 13:5 -18 )

Fico imaginando quantas brigas de família foram causadas pelo amor ao dinheiro. O jornal sempre traz reportagens de famílias lutando nos tribunais por causa de uma herança ou de um prêmio de loteria. Pessoas que costumavam amar e gostar umas das outras começam a atacar-se só para conseguir dinheiro; mas o dinheiro não é capaz de comprar as bênçãos que a família concede gratuitamente.

Abraão pode ter sido reprovado nos dois  primeiros testes, mas passou com nota máxima no terceiro. Essa provação não foi fácil, pois envolvia terras e riqueza. No entanto, Abraão deu o exemplo daquilo que todo o  cristão deve fazer quando se vê envolvido em disputas por coisas materiais.

Abraão resolveu ser um pacificador e não um encrenqueiro. O problema entre Abraão  e Ló não foi causado pela terra, pela falta de comida, pela riqueza (os dois eram muito ricos) nem pelos pastores (Gn 13:7). O coração de todo problema é o problema do coração. O coração de Ló estava nas riquezas e realizações do mundo, enquanto Abraão só desejava agradar a Deus. “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” (Am 3:3)

Foi triste uma contenda separar parentes chegados (Gn 13:8). Porém, mais triste ainda foi ela ser testemunhada pelos pagãos da terra onde os dois habitavam (v.7). Quando cristãos entram em conflito, isso prejudica o testemunho do Senhor. Ao longo de meu ministério pastoral, muitas vezes visitava parentes e amigos não cristãos de membros da igreja, procurando levá-los a se interessar pelas coisas espirituais, só para descobrir que sabiam de todas as “brigas de igreja” que aconteciam na cidade. Não é de se admirar que nosso Senhor orou para que seu povo fosse um, a fim de que o mundo pudesse crer (Jo 17:20-23). A união dos cristãos é um bom aroma e dá frutos (Sl 133). A desunião, porém, transforma esse bom perfume em mau cheiro e o pomar em deserto.

O texto de Tiago 3:13 – 4:10 explica por que Ló era um agitador e não um pacificador. Seu coração não estava em ordem com Deus. Ele seguiu a sabedoria deste mundo (como seu tio, Abraão, havia feito no Egito) e não a sabedoria de Deus. A sabedoria e a riqueza do mundo, que parecem dar tanta satisfação, no final, só trazem decepção.

A cobiça – um apetite insaciável por mais coisas – leva a todo tipo de mal (1 Tm 6:10). A fim de conseguir mais dinheiro, as pessoas mentem (Pv 21:6), maltratam os outros (Pv 22:16), usam de meios desonestos para enriquecer (Pv 28:8) e afligem a própria família (Pv 1 5:27). “A cobiça é o começo e o fim do alfabeto do diabo”, escreveu Robert South, “é o primeiro mal a surgir na natureza corrupta e o último a morrer”.

Abraão havia causado problemas no Egito porque estava no lugar errado, e Ló causou problemas em Canaã por estar no lugar errado: Na realidade, seu coração estava no Egito (Gn 13:10). De acordo com 1 Coríntios 2:14 – 3:3, existem apenas três tipos de pessoa no mundo: as naturais (não salvas), as carnais (salvas, mas vivem no mundo e na carne) e as espirituais (dedicadas a Deus). Você encontra esses três tipos em Gênesis 13: natural (homens de Sodoma; v. 13), carnal (Ló) e espiritual (Abraão). Ló era um homem reto (2 Pe 2:7, 8), porém não dedicado ao Senhor. Ele não podia andar com Abraão, pois seu tio era amigo de Deus (2 Cr 20:7; Is 41:8), e Ló era amigo do mundo (Tg 4:4). Muitas divisões de igreja e brigas de família são causadas por cristãos carnais que não estão andando com o Senhor nem com outros cristãos.

Abraão vivia para os outros e não para si. Enquanto estava no Egito, Abraão pensou primeiro em si mesmo (Gn 12:12, 13); mas quando voltou para seu altar em Canaã, colocou Deus em primeiro lugar e, depois, os outros. Como “líder ancião” do acampamento, Abraão tinha todo o direito de decidir a questão e dizer a Ló o que fazer. No entanto, deixou que Ló escolhesse primeiro. “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Rm 12:10). O cristão espiritual não insiste em seus direitos, cedendo-os de bom grado a outros.

Em sua velhice, o general William Booth, fundador do Exército de Salvação, estava fraco demais para comparecer aos congressos mundiais da organização, mas costumava enviar representantes com uma mensagem. Num desses anos, mandou-lhes um telegrama contendo uma única palavra: OUTROS. O Exército de Salvação leva essa palavra – OUTROS – muito a sério. “Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros” (Fp 2:4).

Abraão viveu pela fé e não pelas aparências. Qualquer que fosse a decisão de Ló, Abraão não estava preocupado com o futuro, pois sabia que tudo estava nas mãos do Senhor. Abraão nunca leu o Salmo 47:4 nem Mateus 6:33, mas colocou essas duas passagens em prática. Havia se encontrado com Deus no altar e sabia que tudo estava sob controle. Quando Deus ocupa o primeiro lugar em sua vida, não faz diferença quem está em segundo ou em último.

Ló possuía uma tenda, mas não tinha um altar (Gn 13:5), o que significa que não invocava o Senhor pedindo sabedoria em suas decisões (Tg 1:5). Em vez de levantar os olhos para o céu, Ló levantou os olhos para a campina do Jordão (Gn 13:10) e fixou-se lá. Os olhos vêem o que o coração ama. Abraão havia tirado Ló de dentro do Egito, mas não conseguiu tirar o Egito de dentro de Ló. A forma de ver as coisas ajuda a determinar os resultados. Os olhos de Abraão estavam voltados para a cidade santa de Deus (Hb 11:13-16), e ele caminhou com o Senhor até herdar suas bênçãos. Os olhos de Ló estavam voltados para as cidades pecaminosas dos homens, e ele obteve o sucesso do mundo, a falência espiritual e um fim vergonhoso.

Ló teve uma excelente oportunidade de tornar-se um homem de Deus enquanto estava com Abraão, mas não encontramos nenhuma informação de que Ló tivesse construído um altar ou invocado o nome do Senhor. Primeiro, olhou para Sodoma (Gn 13:10); depois, partiu para aquela região (Gn 13:11, 12) e, por fim, mudou-se para Sodoma (Gn 14:12). Em vez de ser um peregrino, progredindo rumo a seu lar, Ló regrediu, rumando para o mundo e afastando-se da bênção do Senhor (Sl 1:1). “Partiu para o Oriente” (Gn 13:11) e deu as costas a Betei (“casa de Deus”), rumando para Ai (“ruínas”; ver 12:8). Talvez, para Ló, o povo de Sodoma não parecesse perverso, mas com certeza o era para Deus, e isso é o que importa.

Abraão deixou que Deus escolhesse por ele. Depois que Ló partiu, Abraão teve outro encontro com o Senhor (Gn 13:14-18). Ló havia levantado seus olhos e visto o que  o mundo tinha a oferecer; então, Deus convidou Abraão a levantar os olhos e ver o que o céu tinha a oferecer. Ló escolheu um pedaço  de terra que acabou perdendo, mas Deus  deu a Abraão toda a terra que ainda pertence a ele e a seus descendentes. Ló “escolheu para si” as terras que desejava. Deus disse a Abraão “eu te darei”. Que contraste!

Ló perdeu sua família, mas Abraão recebeu a promessa de uma família tão grande que não poderia ser contada. (Lembre-se de que Abraão e Sara eram idosos e não tinham filhos.) Ló estava vivendo para o possível, mas Abraão confiava em Deus para o impossível.

Depois de dizer: “Ergue os olhos e olha”(v. 14), o Senhor disse a Abraão: “Levanta-te, percorre essa terra” (v. 1 7). Aproprie-se de sua herança pela fé! (Js 1:1-3; Dt 11:24). A disciplina pela qual Abraão passou ao descer para o Egito ensinou-o a respeitar os limites, de modo que Deus pôde, então, – confiar-lhe os horizontes, É a sua fé em Deus que determina quanto das bênçãos dele você vai desfrutar.

Quando você creu em Jesus Cristo como seu Salvador, Deus lhe deu -“toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo” (Ef 1:3). Agora, você tem sua herança! Tudo o que precisa fazer é apropriar-se dela pela fé e usufruir da “sua riqueza [de Deus] em glória” (Fp 4:19). A Palavra de Deus é o “testamento” que diz quão rico você é, e a fé é a chave que abre o cofre para que possa apropriar-se de sua herança.

Abraão deu graças a Deus. Abraão não apenas ergueu os olhos e olhou (Gn 13:14); ele levantou-se e percorreu a terra (v. 17), como também elevou o coração e adorou a Deus, agradecendo-lhe por suas generosas bênçãos. Mudou a tenda de acampamento em acampamento conforme Deus o dirigia e construiu seu altar de testemunho e de adoração. O povo de Sodoma orgulhava-se de sua afluência (Ez 16:49), mas Abraão possuía uma riqueza da qual eles não tinham qualquer conhecimento (Jo 4:31-34). Caminhava em comunhão com Deus, e seu coração estava satisfeito.

Satanás quer usar circunstâncias, pessoas e coisas para tentá-lo e para extrair o que há de pior em você. Deus quer usar tudo isso para prová-lo e para extrair o que há de melhor em você. Abraão foi reprovado nos dois primeiros testes, pois recorreu à sabedoria humana em vez de usar a fé na Palavra de Deus. No entanto, passou no terceiro teste com honras, pois deixou que Deus assumisse o controle. “E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1 Jo 5:4).

Extraído do Com. de W.W.

Nossa Missão

 


Pr. Ronaldo Lidório

Em Atos 1:8 lemos: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra”.

Os discípulos estavam preocupados com o tempo e a restauração política de Israel. A resposta de Jesus inicia com a expressão “mas” (alla), ou seja, em contraposição ao que foi falado anteriormente. É como se Jesus dissesse: Não se preocupem com os tempos e épocas. Preocupem-se em ser minhas testemunhas em toda a terra, no poder do Espírito Santo.

Ele inicia dizendo que a igreja receberia poder no Espírito Santo. Este “poder” (dunamis), segundo John Knox é a ‘manifestação do Deus sempre presente’. Este poder vem de Deus, pertence a Deus e serve a Deus. Não se refere à capacidade especial recebida pela igreja para que ela cumpra os seus próprios planos, mas ao empoderamento da igreja para que a vontade de Deus seja realizada. 

Jesus explica que a igreja receberia poder no Espírito Santo para uma missão específica: ser testemunha de Cristo em toda parte. Estas testemunhas levariam a verdade do Senhor Jesus com suas próprias vidas, por meio de suas palavras e vidas. E deveriam fazer isto em todo o mundo simultaneamente: tanto perto quanto longe, ao mesmo tempo. 

Algumas lições podem ser entendidas. Primeiro, o trabalho de Deus é feito no poder de Deus. Não é por força, violência, capacidade de convencimento ou insistência, mas pela manifestação do próprio Deus transformando vidas e glorificando o Seu nome. 

Segundo, em meio à uma missão geral, sendo sal que salga e luz que brilha, há uma missão específica: comunicar ao mundo quem é o Senhor Jesus. Este é o cerne da nossa missão, falar ao mundo quem é Jesus e o que Ele fez, faz a fará. 

Terceiro, a evangelização do mundo não se dá por meio de uma comunicação impessoal. Ela acontece por meio de testemunhas vivas. São aqueles que creem e experimentaram o novo nascimento que são chamados para falar ao mundo sobre Jesus. 

Que Deus nos ajude a testemunharmos de Sua salvação tanto perto quanto longe, para que todos os povos conheçam e adorem o Senhor Jesus!

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Lições no Livro de Atos – Um Livro Cristocêntrico, Teocrático, Fidedigno e Atual

 

Pastor Ronaldo Lidório

Em 2020 partiu para o Senhor o querido Rev. José João de Paula, amigo do coração. Naqueles dias, escrevíamos juntos um comentário do livro de Atos. Sua última mensagem, no mês de maio, falava de sua alegria em experimentar a graça de Deus ao se debruçar sobre os ensinos do Senhor. Deixou saudades e um exemplo de fidelidade a Deus, amor à família e compromisso com a missão.

Gostaria de partilhar com vocês sobre alguns preciosos ensinos do Senhor no livro de Atos nos próximos dias. Iniciarei hoje com uma visão mais panorâmica.

Atos dos Apóstolos é um livro cristocêntrico, teocrático, fidedigno e atual. Cristocêntrico, pois apresenta Jesus, sua identidade e missão. Já no capítulo 1, verso 1, Lucas diz que escreveu um primeiro livro (referindo-se ao evangelho segundo Lucas) “relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar”. A introdução de Atos, portanto, se encontra no fim do evangelho segundo Lucas e é sobre Jesus, tudo o que ele fez e o que ele ensinou. O livro não é sobre a igreja ou os apóstolos, mas sobre Jesus, sua vida, seus ensinos e missão.

Além de cristocêntrico, o livro é também teocrático, pois foi escrito para nos encorajar a crer que Deus está no controle de todas as coisas. Encontramos neste livro os relatos da ação de Deus cuidando, encorajando, guiando e empoderando o seu povo. Mesmo em meio ao terrível sofrimento, como lemos em Atos 8, vemos Deus agindo com mão de poder e graça, espalhando a verdade do Reino e glorificando o seu próprio nome. São relatos fascinantes da presença, intervenção, bondade e poder do Altíssimo. Portanto, ler o livro de Atos nos encoraja a crer que Deus governa sobre todas as coisas, todas as pessoas, todas as realidades, em todo lugar e em todo o tempo.

O livro também é fidedigno, pois foi escrito para demonstrar que Deus cumpre todas as suas promessas. Deus não cumpre o que não prometeu, mas todas as suas promessas serão cumpridas. Veja o capítulo 2. No capítulo anterior, Jesus havia prometido que o seu povo receberia “poder ao descer sobre vós o Espírito Santo” (At 1:8), e logo depois lemos que “todos ficaram cheios do Espírito Santo” (At 2:4). Ao longo deste livro vemos Jesus presente com o seu povo em todas as circunstâncias, como Ele mesmo prometeu que estaria conosco “todos os dias até a consumação do século” (Mt 28.20).

Por fim, Atos é um livro atual. É histórico, doutrinário e atual. Não trata apenas sobre um apanhado de acontecimentos do que Deus fez, mas daquilo que o Senhor continua fazendo em nosso meio. Ele continua chamando o seu povo para crer, amar, seguir, servir e proclamar o Senhor Jesus a cada dia. Ele continua conduzindo o seu povo a ser edificado na Palavra, pela ação do Espírito Santo, que leva a igreja de Cristo a ser fiel ao seu Senhor.

É curioso que no fim do livro encontramos o apóstolo Paulo fazendo algo que precisamos continuar fazendo em nossos dias: “pregando o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo”.

Ele estava preso, vivia momentos incertos e debaixo de inúmeras pressões. Mesmo assim, o Espírito Santo relata que Paulo fazia a obra de Deus “sem impedimento algum”. É o Senhor quem abre as portas e faz tudo acontecer. Sigamos em paz, gratos pelo que Ele fez. Sigamos firmes, anunciando as maravilhas do Senhor!

Fonte: https://www.facebook.com/eli.vieira.7545?ref=bookmarks

Aluna é expulsa de escola e chamada de ‘herege’ por discordar de ‘ideologia trans’

 

Imagem ilustrativa. (Foto: Becca Tapert/Unsplash)

Pare e Pense! Aque ponto o mundo está chegando

A estudante do 6ª ano no Reino Unido ainda foi cercada por 60 garotas, aos gritos e xingamentos.

Uma aluna do 6ª ano no Reino Unido diz que foi expulsa de sua escola por defender o sexo biológico e discordar da “ideologia trans”, depois de uma palestra sobre o tema.

A adolescente foi tratada “como uma herege” por questionar os argumentos da palestrante, que é parlamentar na Câmara dos Lordes e falou na escola sobre “transfobia no Parlamento”.

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De acordo com o site Daily Mail, a estudante (que teve a identidade preservada) foi cercada por até 60 garotas que gritaram, xingaram e cuspiram nela, a levando ser incapaz de respirar bem e desmaiar. 

A aluna, de 18 anos, disse ao The Times que questionou a palestrante após ela defender que a teoria trans estaria acima da definição do sexo feminino pela biologia.

“Quando questionei isso, ela disse que não era uma questão de semântica. Ela disse que as pessoas trans não têm direitos humanos básicos neste país. Depois falei com ela e pedi desculpas se fui rude”, contou a aluna.

Aluna é rotulada como “herege”

Inicialmente, a adolescente foi apoiada pelos professores, mas foi abandonada ao ser acusada de transfobia por outros alunos, segundo o relatório. 

A partir de então, o tratamento da estudante na escola mudou. Ela foi repetidamente intimidada e foi informada de que seria mandada para trabalhar na biblioteca, se dissesse algo provocativo nas aulas. Ela acabou saindo da escola em setembro.  

Um professor da escola disse ao site Transgender Trend que a aluna “discordou respeitosamente” da palestrante, mas ela argumentou: “Simplesmente não é permitido discordar, ainda que respeitosamente.”

Ele então continuou: “Questionar seus princípios básicos é simplesmente heresia e os hereges de uma forma ou de outra precisam ser expostos, atacados e eliminados. Mesmo que sejam figuras notáveis ​​e aparentemente intocáveis ​​como JK Rowling.”

O professor passou a alertar sobre o risco do “fundamentalismo religioso”, alertando que isso representa um ‘perigo’ para as escolas. 

JK Rowling e a própria palestrante defendem a aluna

A escritora britânica JK Rowling, conhecida por escrever a série de livros “Harry Potter” e por sua visão conservadora a respeito dos gêneros, saiu em defesa da estudante no Twitter.

“Totalmente vergonhoso. Adicione isso à pilha oscilante de evidências de que pessoas na educação e na academia, que deveriam ter o dever de cuidar dos jovens, sucumbiram a um surto de fanatismo quase religioso. O crime da garota? Dizer que o ‘sexo existe’”, postou em 17 de maio.

UTTERLY SHAMEFUL. ADD THIS TO THE TOTTERING PILE OF EVIDENCE THAT PEOPLE IN EDUCATION AND ACADEMIA WHO’RE SUPPOSED TO HAVE A DUTY OF CARE TOWARDS THE YOUNG HAVE SUCCUMBED TO AN OUTBREAK OF QUASI-RELIGIOUS FANATICISM. THE GIRL’S CRIME? SAYING ‘SEX EXISTS.’HTTPS://T.CO/R33RLN4XTX— J.K. ROWLING (@JK_ROWLING) MAY 17, 2022

A parlamentar que palestrou na escola, que também preferiu não se identificar, defendeu o direito da estudante de discordar dela.

Ela acrescentou: “Eu não estava ciente de quaisquer consequências de nossas interações e pensei que tínhamos terminado em termos amigáveis.”

O secretário de Educação do Reino Unido, Nadhim Zahawi, descreveu a briga como “extremamente preocupante”. “As escolas têm a responsabilidade de proteger essa aluna”, disse. “Isso não deveria estar acontecendo.”

“Falei sobre uma ampla gama de questões de direitos humanos”, disse ao The Mail. “Uma jovem discordou de alguns dos meus pontos de vista e foi tratada com a mesma cortesia que todos os outros participantes.”

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO DAILY MAIL

terça-feira, 31 de maio de 2022

Pastor ucraniano é sequestrado por tropas russas; igreja pede orações




Pastor Alexander Salfetnikov. (Foto: The Voice of the Martyrs USA)

O pastor Alexander Salfetnikov foi levado por tropas russas em 17 de maio.

Um pastor ucraniano, que tem atuado na região de Kharkiv para cuidar daqueles que não conseguiram fugir, foi sequestrado por tropas russas em 17 de maio, informou a organização missionária A Voz dos Mártires (VOM, na sigla em inglês).

“A VOM recebeu relatos de que o pastor ainda pode estar sob custódia das tropas russas e está recebendo tratamento médico para ferimentos potencialmente graves que podem ter resultado de sua detenção”, publicou a organização em sua página no Facebook em inglês, em 25 de maio.

O pastor Alexander Salfetnikov é líder da Igreja Evangélica Luz do Evangelho e tem servido na cidade de Balakleya, na região de Kharkiv, no leste da Ucrânia. 

Apesar dos fortes combates na região, o pastor Salfetnikov ficou para cuidar dos membros da igreja que não puderam evacuar. 

Todd Nettleton, da The Voice of the Martyrs USA, disse ao site Mission Network News nesta segunda (30): “Há mais de uma semana, ele foi detido por tropas russas e parece ter sido ferido. Não sabemos se ele foi ferido durante a detenção. Mas parece que ele está sob cuidados médicos e ainda está sendo mantido pelas tropas russas”.

Os combates na região de Kharkiv foram um dos mais mortais no país. Neste momento, fontes relatam que não há bombardeios na cidade, mas muitas pessoas em cidades ao redor ainda vivem em seus porões.

“O pastor Salfetnikov estava na parte mais afetada pela invasão russa. No entanto, ele escolheu ficar lá porque queria servir seu rebanho”, conta Nettleton. “Ele queria servir a Cristo. Acho que podemos orar para que outros crentes tenham a mesma coragem altruísta de deixar de lado sua própria segurança e talvez seus próprios desejos.”

Nettleton disse ainda que o pastor “acreditava que o importante agora é servir ao Senhor e servir ao seu povo.”

Por fim, a organização missionária pede orações: “Ore pelo pastor Salfetnikov, sua esposa Katerina e seu genro que o ajudou e cujo paradeiro é atualmente desconhecido.”


The Voice of the Martyrs – USA
URGENT UKRAINE PRAYER REQUEST: Pastor Alexander Salfetnikov of Light of the Gospel Evangelical Church was abducted by Russian troops on May 17. The pastor has been faithfully serving in the town of Balakleya in the Kharkiv region of Eastern Ukraine. Despite the heavy fighting in the region, Pastor Salfetnikov stayed to care for church members who were unable to evacuate. VOM has received reports that the pastor may still be in custody of the Russian troops and is receiving medical treatment for potentially serious injuries that may have resulted from his detainment. Please pray for Pastor Salfetnikov, his wife Katerina, and his son-in-law who assisted him and whose whereabouts are currently unknown.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO MNN

segunda-feira, 30 de maio de 2022

SOS PERNAMBUCO Campanha de Arrecadação da Igreja Presbiteriana do Brasil para as Vítimas das Chuvas em Pernambuco

 



Meus irmãos amigos nos últimos dias fortes chuvas atigiram os estado de Pernambuco deixando várais familia desalojas e segundo informações de alguns veículos de comunicações já são ao menos 84 o número de mortos por causa das chuvas que atigiram o grande Recife entre a quarta-feira e a noite do último domingo.

Diante de tal situação a Igreja Presbiterianao do Brasil conclama a todos os irmãos que possam estarem orando e participando da Campanha para a Arrecadação da Vítmas do Estado de Pernambuco entrando em contato com as Igreja do grande Recife para que assim possamos ajudar os irmãos e amigos que foram atingidos pela chuvas.

Com informações do Portal de notícias Uol


A PRESENÇA DE JESUS, A MAIOR NECESSIDADE DA FAMÍLIA

 


A MAIOR NECESSIDADE DA FAMÍLIA É DE JESUS

Jo 2.1 -12

Nas palavras de Werner de Boor, Jesus não foi um asceta. Na agenda de Jesus, havia espaço para celebrar as alegrias da vida. E muito significativo que Jesus tenha aceitado o convite para um casamento, pois ele não veio tirar a alegria e o prazer dos seres humanos. Esse primeiro milagre de Jesus repele o temor desarrazoado de que a religião rouba da vida, a felicidade da vida, ou de que a lealdade a Cristo não se coaduna com a expansividade dos espíritos e com os prazeres inocentes.

Meus  irmãos as Escrituras dizem: Sejam honrados entre todos o matrimônio (Hb 13.4). Foi Deus quem instituiu o casamento (Gn 2.24). Proibir o casamento é doutrina do anticristo, e não de Cristo (lTm 4.3). O casamento é uma instituição divina e uma fonte de felicidade tanto para o homem como para a mulher. Jesus foi a essa festa com seus discípulos em Caná da Galileia, mostrando que ele aprova as alegrias sãs e santifica o casamento, bem como nossas relações sociais. Ele celebra conosco nossas alegrias.

John MacArthur corrobora esse pensamento:

 Ao comparecer à festa de casamento e realizar ali seu primeiro milagre, Jesus santificou a ambos: tanto a instituição do casamento como a cerimônia pública de casamento. O casamento é a sagrada união entre um homem e uma mulher, na qual ambos se tornam uma só carne aos olhos de Deus.

 Larry Richards explica que os casamentos judaicos eram realizados em duas etapas. O noivado envolvia um contrato entre duas famílias. O casal que noivava já era considerado marido e mulher. A união em si acontecia um ano depois, quando o noivo ia à casa da noiva com seus amigos e a trazia para o seu novo lar. A festa podia durar até uma semana (Jz 14.10-18), e a noiva e o noivo eram tratados como rainha e rei.

 William Hendriksen mostra que, de acordo com João 3.29 e Apocalipse 19.7, Jesus é o noivo que, com sua encarnação, obra de redenção e sua manifestação final, vem para a sua Noiva (a igreja). Como, então, Jesus não honraria aquilo que simboliza o próprio relacionamento com seu povo? O ministério terreno de Jesus começou com um casamento, e a história humana terminará com um casamento. No final da história humana, o povo de Deus celebrará as bodas do Cordeiro (Ap 19.9).

Durante a história o diabo tem tentado destruir a família lançando muitos ataques, mas não irá destruí-la, porque a família é um projeto de Deus e Deus não desistiu da família.

Ao ler este texto da Palavra de Deus, podemos aprender algumas lições para vivermos como família do Senhor nesta atualidade desafiadora. Passo a destacar alguns pontos importantes:

1º)JESUS DEVE SER CONVIDADO PARA ESTAR EM NOSSA CASA (2.1,2). Neste texto nos diz que Maria, mãe de Jesus, estava no casamento. Provavelmente, ela era próxima da família dos nubentes. O evangelista João não a cita nominalmente, e a omissão do nome de José pode ser uma evidência de que ele já tivesse falecido. Jesus, como filho mais velho, foi convidado, junto com os discípulos. Temos informação de que Natanael, discípulo de Cristo, era da cidade de Caná (21.2).

Graças ao nosso Deus por Jesus está presente naquela casa naquele momento tão especial para aquela família, quando uma nova família estava surgindo,  a família surge do casamento de um homem e uma mulher. Quando os jovens se conhecem e começam a pensar no casamento, muitos ficam preocupados com a festa, os convidados, onde morar, com o sucesso, etc. Sabemos que estas coisas tem o seu lugar e importância, mas não devem ocupar o ponto principal do casamento ou da família, a maior necessidade é da presença de Jesus.

A maior necessidade da família é da presença de  Jesus, muito mais do que bens, casa, carro, conforto e sucesso, a família precisa da presença de Jesus. Porque se Jesus não estiver presente na família, ela não poderá resistir as lutas e os desafio do dia a dia. Como disse o salmista se o Senhor não edificar a casa em vão trabalham os que edificam (Sl 127).

2º) PORQUE MESMO QUANDO JESUS ESTÁ PRESENTE, PODE SURGIR CRISE NO CASAMENTO (2.3A). Meus irmãos, os servos de Deus, não estão isentos de enfrentarem crises neste mundo, momentos de dúvidas e incertezas no casamento, muitas vezes por causa dos ataques do inimigo.

No presente contexto da festa em que Jesus estava participando, o vinho era a principal provisão no casamento e também simbolizava a alegria (Ec 10.19). As vezes, o vinho da alegria, acaba no casamento, desde o início da família.

Como disse o pastor Hernandes Dias Lopes disse:

 “A vida cristã não é um parque de diversões nem uma colônia de férias. Ser cristão não é viver numa estufa espiritual nem mesmo ser blindado dos problemas naturais da vida. Um crente verdadeiro enfrenta lutas, dissabores, tristezas e decepções. Os filhos de Deus também lidam com doenças, pobreza e escassez. Mesmo quando Jesus está conosco, somos provados para sermos aprovados”.

O comentarista Hendriksen destaca corretamente o fato de que o vinho, de acordo com passagens como Gênesis 14.18, Números 6.20, Deuteronômio 14.26, Neemias 5.18 e Mateus 11.19, era considerado um artigo indispensável para alimentação. Isso não significa, porém, que a embriaguez fosse aceitável, pois seu uso era proibido na execução de certas funções; e a indulgência excessiva era sempre definitivamente condenada (Lv 10.9; Pv 23.29-35; 31.4,5; Ec 10.17; Is 28.7; lTm 3.8). A intemperança, portanto, contraria o espírito tanto do Antigo quanto do Novo Testamentos. Assim, não há nada nessa história que possa, de alguma maneira, dar abrigo àqueles que abusam ou fazem uso excessivo das dádivas divinas.8 Concordo com John Charles Ryle quando ele escreve: “Feliz é aquele que pode usar sua liberdade cristã sem dela abusar”.

Ao lermos a Bíblia podemos que ver que muitas famílias de homens de Deus enfrentaram crises ou problemas os mais diversos, olhe para a família do pai da fé Abraão, ele enfrentou alguns problemas, com o seu sobrinho Ló e dentro de sua própria casa. Jó era um homem temente a Deus e se desviava do mal e sua família foi atacada pelo inimigo. O diabo atacou os bens de Jó, seus filhos, seu casamento e até os levantou os seus amigos contra o próprio Jó, mas Deus não deixou nem desamparou os seus servos, nem desistiu da família. Mas, precisamos ficarmos atentos  para enfrentarmos os problemas que vierem a surgir em nossas famílias, assim como podemos aprender com o texto de João capítulo 2. Portanto, quando surgirem problemas em nossas famílias, precisamos:

a- Diagnosticar o problema com urgência (2.3b). Carson diz que Maria provavelmente tinha alguma responsabilidade na organização e distribuição da comida, daí sua tentativa de lidar com a escassez de vinho. Uma ocasião festiva como essa podia prolongar-se por uma semana inteira, e o término do vinho antes do fim seria um sério golpe que afetaria principalmente a reputação do hospedeiro.

No Oriente, a hospitalidade é um dever sagrado. Qualquer falta de provisão numa festa de casamento era vista como um constrangimento enorme e uma profunda humilhação para a família. Maria, mãe de Jesus, percebeu que a família poderia passar por um grande vexame. A provisão era insuficiente para atender todos os convidados. Parece-nos que as mulheres têm uma percepção mais aguçada para ver o que está faltando na família. Por isso, não foi o noivo nem os garçons que perceberam a falta de vinho, mas uma mulher. Quanto mais cedo forem identificados os problemas que atingem a família, mais rápida e fácil será a solução do problema. Warren Wiersbe destaca o fato de que, embora Maria tenha percebido a falta de vinho, não disse a Jesus o que fazer; simplesmente lhe contou o problema. Esse é o ponto que enfatizaremos a seguir.

B-Levar o problema à pessoa certa (2.3). Como já dissemos, as festas de casamento naquela época duravam até uma semana e, embora a responsabilidade financeira por todo o suprimento da festa coubesse ao noivo, Maria não espalhou a notícia da falta de vinho entre os convidados, evitando um clima de murmuração. Ela levou o problema a Jesus. Antes de comentarmos as crises que atingem a família, devemos levar o assunto aos pés de Jesus. Nossos dramas familiares não devem se tornar motivos de murmuração, mas de intercessão; em vez de envergonharmos a família com a divulgação de nossas limitações e fraquezas, devemos confiadamente apresentar essa causa a Deus em oração.

C – Aguardar o tempo certo de Jesus agir (2.4). Jesus não foi indelicado com Maria ao responder: Mulher, que tenho eu contigo? A minha hora ainda não chegou. Essa é a mesma palavra que Jesus usou com sua mãe, quando estava pendurado na cruz (19.26), e com Maria Madalena ao aparecer ressurreto dentre os mortos (20.13). Em Homero, “mulher” é o título com o qual Odisseu se dirige a Penélope, sua esposa amada. E o título com o qual Augusto, o imperador romano, se dirige a Cleópatra, a famosa rainha egípcia. Dessa forma, longe de ser uma palavra descortês e grosseira, era um título de respeito.

Nessa mesma linha de pensamento, F.F. Bruce diz que nosso Senhor, ao dirigir-se à sua mãe com o mesmo termo gynai (mulher) que usou quando estava na cruz (19.26), demonstrou extrema cortesia, uma vez que esse termo poderia ser traduzido por “madame” ou “minha senhora”.15 Concordo com David Stern quando ele diz que Jesus tanto honrou sua mãe quanto lhe proveu cuidado: na agonia de ser executado, confiou sua mãe ao discípulo amado (19.25-27). E, no final, ela veio a honrá-lo como Senhor, pois estava presente e orava com os demais discípulos no cenáculo após a ressurreição (At 1.14).16

Hendriksen lança mais luz sobre o assunto:

Ao dizer “Mulher”, o Senhor não intencionava ser rude. Muito pelo contrário. Ele foi muito gracioso ao enfatizar, com o uso dessa palavra, que Maria não devia mais pensar nele como sendo apenas seu filho, pois, quanto mais ela o visse como seu filho, mais haveria de sofrer, ao vê-lo sofrendo. Maria devia começar a vê-lo como seu Senhor}

Jesus disse a Maria que agia de acordo com uma agenda celestial, determinada pelo Pai. Não era pressionado pelas circunstâncias nem pelas pessoas, mesmo que fossem as mais achegadas. Seu cronograma de ação já havia sido traçado na eternidade. Jesus deixa claro que, iniciado o seu ministério público, tudo, incluindo os laços de família, estava subordinado à sua missão divina. Todos, incluindo seus familiares, precisavam ter consciência de que ele andava conforme a agenda do céu, não conforme as pressões da terra.

No evangelho de João, “a hora” de Jesus está estreitamente relacionada à sua morte (7.30; 8.20; 12.23,27; 13.1; 17.1). Carson faz uma aplicação do texto: “Tratando o desenvolvimento das circunstâncias como uma parábola encenada, Jesus está inteiramente correto ao dizer que a hora do grande vinho, a hora de sua glorificação, ainda não chegara”.

D- Obedecer prontamente às ordens de Jesus (2.4-8). D. A. Carson esclarece que, em João 2.3, Maria aborda Jesus como sua mãe, e é repreendida; em João 2.5, ela reage como crente, e sua fé é honrada. Maria ainda não sabia o que Jesus faria, mas entrega o problema ao filho e nele confia.19 Nas palavras de Hendriksen, “há em Maria uma completa submissão e uma contundente expectativa”.20 Jesus ordenou que os servos enchessem as talhas de água. Estes poderiam ter argumentado e até questionado Jesus. Mas, obedeceram prontamente, completamente. Não é nosso papel discutir com Jesus, mas obedecer-lhe. Suas ordens não devem ser discutidas, mas obedecidas. Concordo com Werner de Boor quando ele diz: “O milagre de Caná começa com uma ordem que parece totalmente absurda. Falta vinho, e Jesus manda ^ ‘ ” 21 trazer agua .

Aqueles seis podes (talhas) feitos de pedra tinham a capacidade de armazenar cerca de 600 litros, uma vez que cada uma comportava duas a três medidas (metreta a metreta era uma medida de capacidade de cerca de 40 litros), em cada pode cabiam entre oitenta e cento e vinte litros. A provisão de Jesus é farta e generosa.

F. F. Bruce informa que a função da água armazenada naquelas talhas era permitir aos hóspedes enxaguarem as mãos e possibilitar a lavagem dos utensílios usados na festa, de acordo com a tradição antiga (Mc 7.3-13). A referência que João faz às suas purificações é a chave para o sentido espiritual da presente narrativa. A água que servia para a purificação exigida pela lei e pelos costumes judaicos representa toda a antiga ordem do cerimonial judaico, a qual Cristo haveria de substituir por algo melhor. O vinho simboliza a nova ordem, assim como a água nas talhas simboliza a antiga.23 Um ponto digno de destaque é que todos os milagres de Jesus tinham propósitos bem definidos. John MacArthur é oportuno quando diz que todos os milagres de Jesus atenderam a necessidades específicas, seja abrindo os olhos aos cegos, seja dando audição aos surdos, libertando os oprimidos pelos demônios, alimentando os famintos ou acalmando a fúria da tempestade. Nesse milagre especial, Jesus atendeu à genuína necessidade de uma família e seus convidados, a fim de que não enfrentassem um vexame social. Esse milagre foi visto como um “sinal”, que apontava para a nova ordem inaugurada por Cristo: o vinho novo em substituição à antiga ordem dos rituais judaicos.

3- PORQUE QUANDO JESUS ESTÁ PRESENTE NA FAMÍLIA MILAGRES ACONTECEM (2.9-12)

Meus irmãos Jesus sempre tem o melhor para os seus filhos, por isso você precisa  “ENTENDER QUE COM JESUS O MELHOR SEMPRE VEM DEPOIS (2.9,10). A narrativa evidencia que Cristo veio ao mundo para cumprir e encerrar a ordem antiga, substituindo-a por um culto novo, em espírito e em verdade, que excede o antigo da mesma forma que o vinho é melhor do que a água.25

O responsável pela festa, ao provar o vinho novo, chama o noivo, porque cabia a ele a provisão para o casamento. O homem pensou que o noivo tinha quebrado o protocolo, ao deixar o melhor vinho para o final da festa. Mal sabia ele que aquele vinho era o resultado do milagre de Jesus! Quando Jesus intervém, o melhor sempre vem depois. “Naquele milagre, Jesus trouxe plenitude onde havia vazio; alegria onde havia decepção e algo interior onde havia apenas algo exterior.”26 Quando Jesus opera o seu milagre no casamento, o melhor sempre vem depois. Carson, fazendo uma aplicação cristocêntrica, diz que o vinho que Jesus forneceu é inigualavelmente superior, como deve ser tudo que está ligado à nova era messiânica, a qual Jesus está trazendo.27

Quando Jesus realiza um milagre em nossa casa, grandes coisas acontecem (2.11,12). João usa a palavra semeion, “sinal”, para descrever os milagres de Jesus. O termo aparece 77 vezes no Novo Testamento, sempre autenticando quem faz o sinal como pessoa enviada por Deus.28 Essa palavra não descreve cruas manifestações de poder, mas manifestações significativas de poder que apontam para além de si mesmas, para realidades mais profundas que podiam ser percebidas com os olhos da fé.29

Warren Wiersbe escreve:

O termo que João usa neste evangelho não é dunamis, que enfatiza o poder, mas sim semeion, que significa “um sinal”. O que é um sinal? É algo que aponta para além de si, para outra coisa maior. Não bastava o povo crer nas obras de Jesus; precisa crer nele e no Pai que o havia enviado (5.14-24). Isso explica porque, em várias ocasiões, Jesus fez um sermão depois de um milagre e explicou o sinal. Em João 5, a cura do paralítico no sábado deu-lhe a oportunidade de falar sobre sua divindade como “o Senhor do sábado”. Ao alimentar os cinco mil em João 6, fez uma transição natural para o sermão sobre o Pão da Vida.30

 Estou de acordo com o que escreve Charles Erdman: “Nenhum milagre de Jesus jamais foi operado como simples manifestação de força prodigiosa para impressionar os espectadores. Aqui está ele a obviar um vexame; a produzir alegria”. Warren Wiersbe é oportuno ao defender que, ao contrário dos outros três evangelhos, João compartilha o significado interior – a relevância espiritual – dos atos de Jesus, de modo que cada milagre é, na verdade, um sermão prático .

Depois do milagre, são registradas duas consequências: a glória de Jesus se manifestou, e os discípulos creram nele. Concordo com Carson quando ele diz que os servos viram o sinal, mas não a glória; os discípulos, pela fé, perceberam a glória de Jesus por trás do sinal e creram nele.33

John Charles Ryie, citando Lightfoot, sugere cinco razões pelas quais esse milagre que estamos considerando foi o primeiro realizado por Jesus: 1) Como o casamento foi a primeira instituição divina, Cristo realizou seu primeiro milagre numa festa de casamento. 2) Como Cristo tinha manifestado a si mesmo de forma tão discreta no jejum no monte da tentação, agora se manifestava publicamente oferecendo provisão. 3) Jesus não transformou pedras em pães para atender a Satanás, mas transformou água em vinho para manifestar sua glória. 4) O primeiro milagre operado pelo homem no mundo foi um milagre de transformação (Ex 7.9), e o primeiro milagre operado pelo Filho do homem foi da mesma natureza. 5) Na primeira vez em que ouvimos falar sobre João Batista, somos informados a respeito de sua dieta restrita, mas na primeira vez em que ouvimos falar sobre Cristo em seu ministério público, nós o vemos em uma festa de casamento.

Você já convidou Jesus para estar em sua casa? Se você ainda não fez, faça agora, nós precisamos da presença de Jesus em nossas casas, em Jesus encontramos o que realmente importa para vivermos. A sua família está passando por lutas? Não desanime, entregue os problemas a Jesus, ele pode fazer um milagre hoje em tua casa, nada é impossível para o Senhor. Sua família está sendo atacada pelos dardos inflamados do inimigo, clame pelo Senhor Jesus para te livrar, para salvar a sua família, só assim você poderá falar como Josué “eu e a minha casa serviremos ao Senhor”(Js 24.15b).Não desista da sua família, mas entregue a sua família nas mãos de Deus. Família é um projeto de Deus. Somente a glória de Deus.

Adap. do Comentário de João do pastor Hernandes D. Lopes.

NaUPA 2022

 


Nos últimos dias 14 a 17 de abril de 2022 tivemos a oportunidade de viver algo grandioso, de valor inestimável, lá no Sesc Praia Formosa em Aracruz/ES, que foi o NaUPA 2022 – Congresso Nacional da União Presbiteriana de Adolescentes. Depois de dois longos anos recheados de densas lutas, medo, tristeza, solidão, pudemos nos encontrar de forma presencial no Espírito Santo, unidos pela Palavra de Cristo. Um encontro sonhado, desejado, planejado em seus mínimos detalhes. 

O NaUPA acontece há cada 4 anos, e sempre temos a grande alegria de reunir adolescentes de quase todos os estados brasileiros. Neste ano tivemos um gostinho muito especial, contamos com a grande aglomeração de 1.487 adolescentes e líderes inscritos, bem como a participação de mais de 40 mil visualizadores em nossas mídias sociais. Foi muito bom ver aqueles sorrisos largos nos lábios, os abraços saudosos, as muitas mensagens ‘on-line’ compartilhadas nas redes sociais, as lágrimas de quebrantamento diante da Palavra anunciada, em diferentes momentos do evento. 

O Congresso Nacional sempre reúne centenas de “ENCONTRISTAS”, que participam acompanhando os momentos devocionais, palestras, cultos, as interações, dinâmicas, diversões preparadas para ocasião. Além deles também estão presentes os “DELEGADOS”, encaminhados pelas Federações e Confederações Sinodais. Estes trabalham muito, analisam os documentos encaminhados, projetam, sonham e elegem a nova diretoria da Confederação Nacional de Adolescentes para o próximo quadriênio (2022-2026). Nossos “ANJOS” – jovens líderes apoiadores do trabalho e “ARCANJOS” – líderes de nossa Igreja, mais experientes no trabalho com adolescentes, também se fizeram presentes dando todo suporte, apoio, colocando suas vidas, dons e talentos à disposição e pela execução deste Congresso. 

A programação foi regida pelo tema #SomosUm, subdivido por palestras em 6 subtemas secundários, além de 14 oficinas com variadas temáticas contextuais, 02 momentos de treinamentos para líderes, pequenos grupos devocionais durante as manhãs, 02 noites temáticas, 01 noite das luzes, culto da ressurreição no domingo e muita brincadeira/diversão/interação, oferecida tanto pela equipe de apoio, como pela estrutura local do SESC.
Neste evento, excepcionalmente, também comemoramos os 55 anos da UPA no Brasil, lançando uma Bíblia Comemorativa, contendo histórico especial sobre o trabalho realizado ao longo destes anos. Das 1.000 Bíblias produzidas, poucas sobraram… 

Por fim, aproveitamos para registrar nossa especial gratidão a Deus por dias tão abençoados, repletos da manifestação de sua misericórdia e Graça. Estes dias ficaram para sempre gravados em nossos corações. 

Às nossas Igrejas Presbiterianas do Brasil, adolescentes e líderes que por diversos motivos não puderam estar conosco presencialmente ou virtualmente, convidamos que nos sigam pelas mídias sociais: @upaoficial (ex.: Instagram, Facebook, canal do Youtube, Telegram). Queremos muito compartilhar com vocês as muitas bênçãos colhidas na unidade pelo nome de Cristo, nesta força de integração chamada UPA

Rev. Esdras Emerson de Souza

Fonte: ipb.org.br https://www.ipb.org.br/conteudos_detalhe?conteudo=490#

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