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sábado, 12 de agosto de 2017

Desenho da Disney exibe mães lésbicas com mensagem LGBT para crianças

ALERTA AOS PAIS


A cena foi exibida nos Estados Unidos, porém o desenho já é veiculado também no Brasil, com o nome 'Doutora Brinquedos'.
 Cena do desenho "Doc McStuffins", no qual aparecem duas mães lésbicas juntas. (Foto: Yahoo)
Cena do desenho "Doc McStuffins", no qual aparecem duas mães lésbicas juntas. (Foto: Yahoo)

Exibido primeiro para o programa 'Disney Junior' (EUA), um episódio recente do desenho animado para crianças chamado "Doc McStuffins" ("Doutora Brinquedos", em português) apresentou duas mães lésbicas como chefes de uma família.
O desenho - que agora está em sua quarta temporada - está voltado para crianças de 2 a 5 anos, de acordo com Common Sense Media. O desenho também é exibido no Brasil por meio da 'Disney Junior BR', com o nome "Doutora Brinquedos".
"Doc McStuffins" é um programa muito muito popular e recebeu o apoio de uma variedade de públicos com diferentes origens. A personagem principal é uma menina negra chamada "Doc", que ajuda os animais de pelúcia enfermos como uma "médica mirim".

O episódio intitulado "O Plano de Emergência" foi exibido no Disney Channel na semana passada. Mostrou mães que se portam como um casal. As personagens ganharam as vozes de duas lésbicas conhecidas nos EUA: Wanda Sykes e Portia de Rossi.

Na cena, as duas mães são pegas despreparadas quando um dragão de brinquedo provoca um terremoto, pulando para cima e para baixo. As duas lésbicas acabam se separando do bebê, mas a "Doutora Brinquedos" ajuda a reuni-las novamente e mostra-lhes como fazer kits de emergência.

O grupo ativista cristão "One Million Moms" ("Um Milhão de Mães") disse que a exibição de um casal homossexual na série animada, "infelizmente já não é mais uma surpresa", ressaltando que a criadora e produtora executiva do desenho, Chris Nee, é uma lésbica assumida.

Em uma entrevista on-line para o "After Ellen", um site especificamente voltado para lésbicas, Nee assumiu que tem o desejo de incutir mensagens sutis sobre orientação sexual no enredo de seu desenho, conforme o diálogo abaixo:

After Ellen: "Mesmo que este seja um programa para crianças e não vamos ver enredos gays, como você inclui mensagens sutis sobre aceitação e como as pessoas são diferentes? Isso está sempre na sua mente quando faz esses desenhos?"

Chris Nee: "Definitivamente sim! Meu filho tem duas mães e essa é uma grande parte da minha vida como um ser humano. Isso tem sido uma parte incrível do jeito como vejo o mundo e da maneira como vejo personagens e da maneira que eu quero criar personagens que são incrivelmente aceitos um pelo outro e tudo o que está acontecendo em suas vidas".
"Eu acho que eu trabalho muito na criação da família de amigos. Eu gosto de criar um mundo onde há amigos que são simplesmente extraordinários em se apoiarem em tudo o que eles estão fazendo - minha própria família biológica é uma família incrível, mas eu acho que a história clássica de falar sobre filhos de homossexuais é como você acaba criando essa família de amigos e isso sempre se reflete no meu trabalho", acrescentou.

Ativistas LGBT estão aplaudindo a Disney pela atitude.

"Crianças como as minhas merecem a chance de ver suas famílias refletidas na TV, e esse episódio faz exatamente isso de uma maneira bonita e positiva", disse Sarah Kate Ellis, presidente e CEO da GLAAD.

Enquanto isso, o grupo "One Million Moms" pediu um boicote ao programa dizendo: "As famílias conservadoras não terão escolha senão deixar de assistir ao Disney Channel Network em suas casas para evitar suas propagandas e programações. As famílias não poderão mais permitir que o Disney Channel entre em suas casas se a rede se afastar do entretenimento familiar desta forma".

O ativismo LGBT nas programações infantil não é algo novo para a Disney. A empresa de entretenimento enfrentou uma grande contração por incluir uma história homossexual "sutil" em sua versão de ação de "A Bela e a Fera" no início deste ano.

E logo antes disso, a Disney exibiu seu primeiro beijo gay na tela em um show de desenho infantil "Star vs. the Forces of Evil". Os produtores do desenho decidiram mostrar vários casais do mesmo sexo se beijando durante uma cena de um show, enquanto uma banda cantava a música "Best Friends" ("Melhores Amigos").

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Refutação das objeções contra a guarda do domingo


Mesmo antes da Queda, Deus instituiu o descanso semanal (Gênesis 2.1-4). O sétimo dia foi observado pelo povo do Senhor mesmo antes do Sinai (Êxodo 16.23), foi incluído entre os preceitos do Decálogo como um lembrete da Criação (Êxodo 20.8-11) e da Redenção (Deuteronômio 5.12-15). O quarto mandamento foi exposto pelos profetas como um dia de descanso (Isaías 58.13-14) e o povo, após o exílio, comprometeu-se pactualmente em observá-lo (Neemias 13.15-22). 

Antes da ressurreição do nosso Senhor, Jesus observou o sábado no sétimo dia (Lucas 4.16), e assim também faziam os cristãos (Lucas 23.54-56). Então, Cristo ressuscitou no primeiro dia (Marcos 16.9), fez do domingo um dia de reunião com seus discípulos (Marcos 16.9-11; Mateus 28.8-10; Lucas 24.34; Marcos 16.12-13; João 20.19-23). No domingo, Cristo abençoou seus discípulos (João 20.19), soprou sobre eles o Espírito (João 20.22), ordenou-lhes a grande comissão (João 20.21), ascendeu aos céus (João 20.17) e em um domingo derramou o Seu Espírito sobre a Igreja no Pentecostes (Atos 2.1).

Com tantas demonstrações, a Igreja entendeu que Cristo havia mudado o dia de descanso do sábado para o domingo e, então, fez do Domingo o seu dia de culto (Atos 20.6-7; 1 Coríntios 16.2). No primeiro dia da semana, Cristo entregou sua última grande revelação à Igreja que já reconhecia o domingo como o Dia do Senhor (Apocalipse 1.10). A partir de então, o domingo passou a ser recebido pelos cristãos como o “sábado cristão”, ocupando um lugar especial na fé da Igreja desde a patrística até os símbolos reformados.

Assim, é estranho que um mandamento que tenha tido lugar desde a Criação, que tenha recebido o testemunho da Lei e dos Profetas, que foi restabelecido depois do exílio, observado por Cristo e os apóstolos e que continuou a ser observado pela Igreja ao longo da História, seja hoje tão atacado e negligenciado. Os argumentos contra o Domingo são de naturezas diversas, vem de dispensacionalistas que advogam a abolição da Lei, de sabatistas que negam a mudança do sábado para o domingo e de outros que pensam ter a Igreja adotado o primeiro dia da semana como dia de culto por mera convenção. Objetaremos contra alguns argumentos que têm sido levantados contra a obrigatoriedade da guarda do Domingo:

Objeção 1: A Lei foi abolida (Efésios 2.15). Cristo cumpriu a Lei em nosso lugar, desse modo, estamos desobrigados da observância do quarto mandamento.

Resposta: É verdade que o cristão não está debaixo da Lei como um Pacto de Obras, e nesse sentido, é correto dizer que a Lei foi abolida. Mas a observância da Lei ainda é obrigatória para o cristão como um meio do qual Deus faz uso para a santificação dos seus filhos. É nesse sentido que Cristo declara que a Lei não pode ser abolida (Mateus 5.17-18) e que o apóstolo Paulo afirma expressamente que a Lei não foi anulada (Romanos 3.31). É verdade que Cristo obedeceu a Lei Moral em nosso lugar como Pacto das Obras para nossa justificação e assim nós não temos que guardar a Lei para sermos justificados (Gálatas 2.16), mas isso não significa que não estejamos obrigados a obedecer a Lei divina para nossa santificação. Além disso, a Lei da qual fala Efésios 2.15 é a Lei na forma de ordenanças e mandamentos que separava judeus e gentios, isto é, a Lei cerimonial. A Lei cerimonial do Antigo Testamento foi revogada com a morte de Cristo, mas a Lei moral permanece irrevogável.

Objeção 2: O quarto mandamento é de natureza cerimonial (Levítico 23.3) e foi abolido como as demais cerimonias do judaísmo (Colossenses 2.16-17; Gálatas 4.10).

Resposta: Embora o Antigo Testamento fale de sábados cerimoniais, que até mesmo poderiam cair em um dia que não fosse o sétimo (Levítico 23.3,11,15,16,32,38) e, ainda que o Novo Testamento ensine que esses sábados cerimoniais tenham sido abolidos juntamente com os demais dias de festividades judaicas (Colossenses 2.16-17; Gálatas 4.10), esse sábado cerimonial deve ser distinguido do sábado moral. Enquanto os sábados cerimoniais são apresentados nas Escrituras ao lado das festividades judaicas (Oséias 2.11), o sábado moral é apresentado no contexto dos mandamentos morais. Ele é incluído como um mandamento criacional e um dos princípios morais do Decálogo.

Que todos os mandamentos do Decálogo são de natureza moral, isso fica claro: (i) pela própria natureza dos mandamentos que estão gravados na consciência de todos os homens e que se manifestam em todas as culturas; (ii) porque os profetas sempre que denunciam os pecados do povo fazem isso expondo algum mandamento do Decálogo; (iii) porque Cristo resumiu a Lei Moral tendo em mente as duas tábuas do Decálogo: amar a Deus (primeiro ao quarto mandamentos) e amar ao próximo (quinto ao décimo mandamento) – Mateus 22.35-40; (iv) porque os apóstolos receberam os dois grandes mandamentos de Cristo sobre o amor como um resumo dos mandamentos do Decálogo (Romanos 13.9); (v) porque Cristo apresentou o Decálogo ao jovem rico como o código perfeito de Deus que se integralmente obedecido garantiria a posse da vida eterna (Marcos 10.17-19); (vi) porque a Igreja, iluminada pelo Espírito, em suas mais variadas vertentes, sempre recebeu o Decálogo como a exposição fiel da Lei moral de Deus, dando a ele um lugar especial em seus símbolos de fé.

Visto que o Decálogo é um resumo da Lei Moral de Deus, o quarto mandamento que ordena a guarda do sábado não pode ser um preceito cerimonial distinto dos outros nove. Além disso, o sábado foi instituído antes da Queda (Gênesis 2.1-4), antes, portanto, que se pudesse estabelecer qualquer preceito cerimonial. Sendo anterior à Queda, o sábado não pode ser da mesma natureza daqueles princípios cerimoniais que fazem parte dos rituais de expiação do Antigo Pacto. Assim, visto que o quarto mandamento é moral, sua obediência permanece obrigatória a todos os homens tanto quanto os demais mandamentos do Decálogo.

Há quem admita que o quarto mandamento seja um preceito moral e que sua observância continue em nossos dias, mas afirmam que ele não mais se refere à observância de um dia. Ensinam que cumprimos o quarto mandamento, hoje, simplesmente por descansarmos nossa salvação em Cristo ou por separarmos todos os dias um momento de descanso e dedicação a Deus. Mas se isso é assim, não haveria necessidade do quarto mandamento. Se não houvesse o quarto mandamento, a Igreja continuaria descansando sua salvação em Cristo e ainda estaria obrigada pela Lei a cultuar a Deus e repousar diariamente. Além disso, mesmo com o quarto mandamento, Israel, no Antigo Testamento, já cumpria todas essas coisas. Os cristãos do Antigo Testamento descansavam sua fé no Messias vindouro e tinham a obrigação de dedicar-se a Jeová diariamente (Salmos 1.2). Assim, se a guarda do quarto mandamento significa meramente a dedicação e o descanso diário que os cristãos sempre observaram, mesmo sob o Antigo Pacto, o quarto mandamento se tornaria supérfluo e desnecessário. No entanto, tanto a Igreja do Antigo, quanto a do Novo Pacto, ainda que observassem um descanso e devoção diários, nunca desprezaram por isso a necessidade de guardar um dia em sete para o culto e repouso solene.

Objeção 3: Romanos 14.5-6 diz que o cristão maduro não faz distinção de dias, mas considera todos os dias iguais.

Resposta: A grande questão é se os dias dos quais o apóstolo trata aqui inclui o sábado moral, ou se ele se limita a tratar da observância cerimonial dos dias judaicos. Se for o último caso, este texto está em harmonia com outros no Novo Testamento que falam da abolição dos dias cerimoniais do judaísmo (Colossenses 2.16-17; Gálatas 4.10). Mas se adotarmos a primeira interpretação, temos que admitir que o apóstolo Paulo está chamando de “fracos” aqueles que seguiam a prática comum da Igreja de dar uma consideração especial para o domingo (Atos 20.6-7; 1 Coríntios 16.2) e de considerá-lo o Dia do Senhor (Apocalipse 1.10). Como essa última interpretação é absurda, temos que concluir que a questão do quarto mandamento não é o ponto de discussão do apóstolo nesta passagem.

Objeção 4: Visto que o Novo Testamento não tem nenhum preceito explícito sobre a guarda domingo, o que permanece do quarto mandamento é a observância de um dia em sete. A Igreja, por convenção, adotou o primeiro dia da semana porque Cristo nele ressuscitou, mas poderia ter adotado qualquer outro dia se assim o quisesse.

Resposta: Com a nova administração da Aliança da Graça, alguns mandamentos, não obstante permanecessem essencialmente os mesmos, sofreram mudanças. Assim, por exemplo, embora o segundo mandamento estabelecesse o princípio regulador do culto a Deus, no Antigo Pacto ordenava-se que esse princípio fosse observado prestando a Jeová um culto que envolvia sacrifícios e rituais cerimoniais. O princípio de que o culto a Deus deveria ser regulado por Ele mesmo permaneceu inalterável, mas, na nova administração, a observância desse mesmo princípio não se dá pela prestação de um culto que siga estritamente os rituais da Lei cerimonial. A Igreja continuou observando o segundo mandamento, mas esse perdeu suas características cerimoniais e recebeu novas nuances com a nova administração. Observar o segundo mandamento segundo a antiga dispensação tornou-se até mesmo pecado.

Embora o Novo Testamento não tenha uma ordenança explícita sobre o Domingo, seu estabelecimento segue o mesmo raciocínio da passagem da circuncisão para o batismo e da páscoa para a ceia. Esses dois preceitos quando passam para o Novo Testamento, conservam uma continuidade histórica tão cristalina com sua forma anterior, que não há necessidade de um preceito que explicite isso. Não temos, por exemplo, um preceito explicitamente ordenando o batismo infantil, mas a continuidade histórica entre a circuncisão e o batismo é tão clara, que não houve necessidade de uma ordenança explícita para que o mandamento fosse recebido pela Igreja.

Desse modo, a mudança de dia foi natural. Até a ressurreição a Igreja observava o sétimo dia como seu dia de adoração e de descanso sagrado, depois da ressurreição, a Igreja passou a guardar o primeiro dia como seu dia de culto e repouso solene. O mesmo apreço que a Igreja tinha pelo sábado no Antigo Pacto passou a nutrir agora pelo Domingo na nova dispensação. A continuidade histórica era tão clara quanto aquela que estabeleceu o batismo como a circuncisão cristã e a ceia como a páscoa cristã. Desse modo, a Igreja outra coisa não fez senão receber o Domingo como o sábado cristão.

A escolha do dia não foi efetuada por mera convenção. Foi Deus quem estabeleceu, desde cedo, não só o princípio do repouso semanal, mas também em qual dia esse descanso havia de ser realizado. Lemos desde o princípio que Deus santificou o sétimo dia (Gênesis 2.2-3). Na nova administração permanece o mesmo princípio, cabe a Deus estabelecer o dia em que Ele quer ser especialmente cultuado. Foi Cristo quem ressuscitou no Domingo, foi Ele quem derramou o Espírito Santo sobre a Igreja em um Domingo e foi o mesmo Cristo quem descortinou sua revelação final à Igreja em um Domingo (Apocalipse 1.10). Logo, foi Cristo quem efetuou a mudança do sábado para o Domingo.

A própria Escritura estabelece o Domingo como o dia de guarda quando o chama de “o Dia do Senhor”. Que Apocalipse 1.10 se refere ao Domingo, e não ao Dia do Senhor escatológico, fica claro: (i) porque contexto está dando informações sobre onde (“na ilha de Patmos” v.9), como (“em espírito” v.10) equando (“no dia do Senhor”) o apóstolo recebeu a revelação;  (ii) porque a expressão usada no grego “κυριακῇ ἡμέρᾳ” é distinta daquela usada no Novo Testamento para o dia escatológico, a saber, “ἡμέρα Κυρίου/Ημέρα του Κυρίου”; (iii) porque a expressão “dia senhorial” foi usada como contraposição aos dias de culto ao Imperador, de modo que assim como os pagãos tinham um dia de culto ao Kyrios-Imperador, os cristãos tinham um dia de culto ao seu Senhor, isto é, o Domingo (Atos 20.6-7); (iv) porque o Apocalipse de João foi escrito no final do primeiro século quando a guarda do Domingo já estava mais estabelecida na Igreja e (v) porque a partir da metade do segundo século, pouco depois da escrita do Apocalipse, já encontramos testemunhos históricos de que a Igreja observava o Domingo como o dia do Senhor.

Assim, sendo que a Escritura diz que é Deus quem especifica o dia de guarda, que foi Cristo quem efetuou a mudança do sábado para o Domingo e visto que o Novo Testamento declara expressamente que o Domingo é o Dia do Senhor, somos proibidos de dizer que o dia específico de culto ao Senhor pode ser estabelecido por convenção. O Deus que pelo princípio regulador do culto estabelece como deve ser adorado, também é Aquele que tem a prerrogativa de instituir o dia de culto.

Objeção 5: A mudança do Sábado para o Domingo foi efetuada por Constantino no quarto século.

Resposta: Além dos argumentos precedentes que provam que o Domingo é o dia do Senhor conforme as Escrituras, podemos citar evidências históricas da patrística que provam que o primeiro dia da semana é reconhecido pela Igreja como o sábado cristão mesmo antes de Constantino¹:

A Epístola de Barnabé (cerca de 100 dC) - Portanto, também nós mantemos o oitavo dia com alegria, o dia também em que Jesus ressuscitou dos mortos”.
A Epístola de Inácio (cerca de 107 dC) - “Não vos enganeis com estranhas doutrinas, nem com as fábulas antigas, que não são proveitosas. Porque, se nós ainda vivemos segundo a Lei Judaica, nós reconhecemos que não temos recebido Graça... Portanto, aqueles que foram educados na antiga ordem das coisas vieram à posse de uma nova esperança, não mais observando o sábado, mas vivendo na observância da Dia do Senhor, em que também a nossa vida surgiu novamente por Ele e por Sua morte”.
Justino Mártir (cerca de 140 dC) - “E no dia chamado domingo todos os que vivem nas cidades ou no campo se reúnem em um só lugar, e as memórias dos apóstolos ou os escritos dos profetas são lidos. ... Mas o Domingo é o dia em que todos têm uma assembleia em comum, porque é primeiro dia da semana em que Deus ... fez o mundo; e Jesus Cristo, nosso Salvador no mesmo dia ressuscitou dos mortos ".
Bardesanes, Edessa (180 dC) - “No primeiro da semana, nós nos reunimos juntos, em assembleia.
Clemente de Alexandria (194 dC) - “Ele, em cumprimento do preceito, segundo o evangelho, mantém o Dia do Senhor ... glorificando ao Senhor pela Sua ressurreição.
Tertuliano (200 dC) - Nós tornamos solene o dia depois do sábado, em contradição com aqueles que chamam este dia o seu sábado.
Irineu (cerca 155-202 dC) - “O mistério da ressurreição do Senhor não pode ser comemorado em qualquer dia senão no Dia do Senhor, e somente nele devemos observar o descanso da festa de Páscoa.
Cipriano (250 dC) - “O oitavo dia, isto é, o primeiro dia após o sábado, é o Dia do Senhor .
Anatólio (AD 270) - “Nossa preocupação com a ressurreição do Senhor, que teve lugar no Dia do Senhor nos levará a celebrá-lo.
Pedro, Bispo de Alexandria (306 dC) - Mas o Dia do Senhor, nós celebramos como um dia de alegria, porque nele, Ele [o Senhor] ressuscitou”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Aqueles que desprezam a guarda do quarto mandamento, não observando o primeiro dia da semana, estão transgredindo os santos mandamentos de Deus. Devemos defender o Domingo como o dia no qual a Igreja observa o quarto mandamento, mas não só isso, devemos observá-lo como dia de culto e descanso solene. Benditos sejam aqueles que observam o sábado cristão e não profanam o santo dia do Senhor: “Bem-aventurado o homem que fizer isto, e o filho do homem que lançar mão disto: que se abstém de profanar o sábado, e guarda a sua mão de cometer o mal.” - Isaías 56.2.

__________________
Notas:
[1] O Sábado foi primeiramente dado a Israel, e é o Sinal de Deus para Israel – David Cloud. Disponível em: http://solascriptura-tt.org/Seitas/SabadoPrimeiramenteDadoAIsrael.EhSinalDeusPIsrael-DCloud.htm


***
Autor: Bruno dos Santos Queiroz
Divulgação: Bereianos

O DESERTO: A ESCOLA DO POVO DE DEUS




Números 1.1; 9.15-23

O pastor e escritor Hernandes Dias Lopes em uma de suas meditações disse: “ o deserto não é um acidente de percurso e sim a escola de Deus”.

Conforme nota introdutória da Bíblia de Genebra sobre o livro de Números, “Na bíblia Hebraica, o título do livro é derivado da quinta palavra hebraica do primeiro versículo, que pode ser traduzida como “no deserto” - uma descrição apropriada do conteúdo do livro. Quando o Antigo Testamento foi traduzido para o grego (a Septuaginta) seus livros receberam títulos gregos. Nesse caso, foi adotada uma palavra grega que descreve apenas as listas dos homens de guerra: arithmoi ou “números”¹(2009 p. 180). O título no deserto é muito apropriado, uma vez que este livro descreve a experiência do povo de Israel durante os quarenta anos de peregrinação no deserto.

Neste momento, convido você para aprendermos algumas lições preciosa que encontramos no livro de números para enfrentarmos os desertos da vida.

1-O deserto faz parte do plano de Deus (Nm (1.1; Dt 8.1-10) – O deserto fazia parte do plano pedagógico de Deus para o seu povo. O deserto foi uma grande escola para o aprendizado de Israel, onde ali fora provado por Deus durante um período de peregrinação.

No deserto, podemos ver quem realmente era Israel, uma vez que tinha sido escravo no Egito, e agora iria viver sem julgo, em liberdade. Deus sabia que aquele povo precisava aprender a viver uma nova história.

O Senhor é onisciente e sapientíssimo, ele bem sabia que Israel precisava ser treinado na escola do deserto, para aprender a viver no caminho da obediência (Dt. 8.2), pois Israel era pequeno, medroso, murmurador, se deixou levar pela idolatria dos povos vizinhos, desobediente a Deus (Ex 32.1-10), etc.Os acontecimentos do deserto nos mostra a fidelidade de Deus, não obstante os erros de um povo pecador.

São nos momentos difíceis, que realmente o homem revela quem ele é, ser crente quando tudo está bem é fácil, mas no meio das dificuldades não é. Quando você recebe o diagnóstico de uma enfermidade, quando os seus projetos não dão certo, quando os seus familiares o abandonam, quando tudo parece dar errado, muitos murmuram, choram, dizem que Deus o abandonou, que não adianta servir ao Senhor, etc.

Nós precisamos nos conscientizar, que as dificuldades que surgem em nossas vidas, não é por acaso, Deus está no controle. Lembre-se, que este momento não será o fim, mas faz parte do nosso desenvolvimento na jornada da vida. São nas dificuldades que Deus prepara os seus escolhidos para algo maior e melhor.

2-No deserto o povo precisava confiar na direção divina ( Nm 1.1; 2.1; 4.1; 9.15-23;10.34-36; Êx 13.21,22)
- Ao lermos o livro de números, podemos ver Deus constantemente falando com Moisés dando-lhe as orientações para a jornada do povo naquele lugar difícil. O que o povo precisava fazer, era tão somente obedece e confiar nas instruções que Moisés recebia de Deus, independente das circunstancias ou da visão humana.Israel não poderia pegar atalhos ou olhar para os povos vizinhos, precisava seguir a direção divina.

É isso que devemos fazer como povo de Deus neste mundo, não importa o deserto. Não devemos fixar os nossos olhos nas dificuldades, mas precisamos confiar que Deus está conosco em todos os momentos como Ele nos ensina em sua palavra, para que assim possamos vencer os desertos da vida.

Portanto, você precisa fitar os olhos em Jesus, como diz Hebreus: “fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do trono de Deus” (Hb 12.2). Este olhar implica em fé e obediência.

3-No Deserto vemos o poder Soberano de Deus (Nm 10.35,36; 11.1-35; 16.1-40; 17.1-12)-
O livro de número manifesta o poder soberano de Deus na história, apesar dos obstáculos, dos grandes perigos e do fracasso do povo.

Em números Deus revela o seu poder, conduzindo povo em segurança durante aqueles quarenta anos, de dia e de noite, livrando de inimigos, serpentes abrasadoras, suprindo a necessidades do povo, tanto de água como de pão, como número nos mostra Deus suprindo as necessidades do povo mandando o maná 11.7-9; carne 11.23,31-35; água 2.2-13; curando 21.4-6; dando vitória sobre os seus inimigos 21.21-35; 31.12, livrando das maldições 23:23, etc.

Números revela o poder soberano de Deus até mesmo ao disciplinar os seus filhos, com o propósito de levar o seu povo à terra prometida, e ensinando-os que o segredo da vida de Israel estava na obediência ao Senhor.

Meu irmão, os propósitos de divinos não falharão, mesmo que o seu povo seja fraco, pobre, não tenha poder militar, ele cumprirá as suas promessas e os seus planos, concernente ao seu povo eleito.Nós precisamos crer nele, depender tão somente dele, para enfrentarmos os as nossas dificuldades, certos de que ele não mudou.

4- No deserto vemos a misericórdia de Deus (Nm 12.1-16; 14.13-38) -
No deserto podemos contemplar o fracasso do homem que é capaz de alcançar os padrões de Deus por sua própria força ou vontade. Neste livro os pecados de Israel são apresentados de maneira clara, em contraste com a fidelidade do Deus da aliança, que permanece sempre fiel. Mesmo, Moisés um homem tremendo, pecou e não lhe foi permitido entrar na terra prometida 20.9-11; 27.12-14, assim aprendemos que mesmo os melhores homens, são fracos, pecadores que necessitam da misericórdia de Deus.

Mesmo Deus presente, guiando, protegendo e alimentando a nação, Israel, não deixou de pecar, pois se deixou levar pela idolatria Êx 32; teve saudade das comidas do Egito 11.1-9; inveja 12.1-3; sedição 14.1-12; rebelião e rebeldia 16.1- 50; desobediência de Moisés 20. 2-13; faram mal contra Deus 21.5-9; prostituição com as mulheres moabitas 25.1-18 foram muitas as desobediências no deserto, mas o Senhor revelou a sua misericórdia não destruindo a nação.

Oh! Irmãos nós também somos pecadores como os israelitas, desobedientes, murmuradores, ingratos, etc. Se não fosse as misericórdias de Deus aonde estaríamos nós? Mas, as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, se renovam a cada manhã (Lm 3.22). Porque Deus é misericordioso ele perdoou o seu povo, e assim também está pronto para perdoar os que arrependidos se derramam aos seus pés.

Nas misericórdias do Senhor podemos contemplar a sua graça salvadora para com o miserável pecador indigno ainda hoje. Portanto, precisamos proclamar alto e a bom som, somente a graça, pois se não fosse a graça do Senhor a vida humana seria uma grande desgraça.

Meus queridos, como peregrinos nesta terra não estamos isentos de passarmos por desertos. Mas Deus tem propósito para você e para mim, precisamos tão somente seguir a sua orientação, obedecendo a sua vontade, certos de que o Senhor é soberano e nada foge ao seu controle. Nós somos fracos e miseráveis pecadores, mas Cristo realizou o sacrifício suficiente para salvar todo aquele que nele crer. Em Cristo podemos vencer os desertos deste mundo tenebroso, pois com Ele somos mais que vencedores. Somente a glória de Deus.


Referência Bibliográfica
1-Bíblia de Estudo de Genebra. 2. Ed. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil; São Paulo: Cultura Cristã, 2009

Sobre o autor: Pr. Eli Vieira é formado pelo Seminário Presbiteriano do Norte-Recife, cursando Administração na Uninassau e pastor efetivo da Igreja Presbiteriana Filadélfia, Garanhuns-PE

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

"Deus trabalha com evidências para atrair os descrentes aos Seu reino", diz ex-ateu


De ateu convicto a grande apologista do Evangelho, hoje Lee Strobel conta seu testemunho com orgulho no filme 'Em Defesa de Cristo'.
O ator Mike Vogel interpreta o personagem de Lee Strobel no filme "Em Defesa de Cristo". (Imagem: PureFlix)
O ator Mike Vogel interpreta o personagem de Lee Strobel no filme "Em Defesa de Cristo". (Imagem: PureFlix)

Para Lee Strobel, fazer perguntas difíceis é algo que acontecem naturalmente. Jornalista investigativo premiado e formado em jornalismo e direito pela Universidade de Harvard, Strobel rapidamente subiu as escadas do jornal Chicago Tribune na década de 1980, onde foi promovido ao prestigiado posto de editor de assuntos legais.
Assim, quando sua esposa Leslie se converteu ao cristianismo pouco depois do casamento, Strobel - que se orgulhava em dizer que era ateu - passou a usar ao máximo suas habilidades jornalísticas e legais para tentar refutar a existência de Deus.
No entanto, após uma investigação aprofundada sobre o cristianismo, incluindo numerosas entrevistas com estudiosos e historiadores bíblicos, Strobel acabou vendo seu coração, mente e visão serem inteira e radicalmente transformados. Hoje, ele é um dos principais apologistas cristãos do mundo e escreveu uma série de livros premiados em defesa do cristianismo, incluindo "The Case for Christ", que detalha sua história de conversão radical.
Agora, a jornada dramática de Strobel ganha vida nos cinemas, por meio do filme "The Case for Christ" ("Em Defesa de Cristo"), produzido pela 'Pure Flix' e pela Triple Horse Studios, prometendo inspirar todos os que assistirem ao longa. O lançamento do filme em todo o Brasil está programado para o dia 14 de agosto.
Em uma entrevista para o site 'Gospel Herald', Strobel falou abertamente sobre sua experiência de conversão, sua esperança para o próximo filme e a surpreendente razão pela qual se sente encorajado pela sociedade pós-moderna de hoje.
O ex-ateu destacou que o filme pode ajudar o testemunho tão forte da transformação de um "ateu convicto" pelo Evangelho a chegar a um número ainda maior de pessoas.
"Eu acho que há muitas pessoas que não leriam um livro, mas iriam ao cinema para assistir a um filme. Muitos deles não iriam à igreja, mas vão ao cinema. Eu acho que essa é uma oportunidade para alcançar uma multidão inteira com a verdade do Evangelho em uma história que é atraente e graciosa. É uma história de amor; É um relacionamento entre pai e filho; É uma história do jornalismo das grandes cidades; É uma história de uma jornada espiritual", contou.
Strobel também destacou o momento crítico em que o filme está sendo lançado: um tempo em que a fé cristã está sendo cada vez mais atacada.
"Penso que estamos em um momento desafiante para os cristãos, porque nossa fé é baseada na verdade, não em contos de fadas ou lendas ou mitologia. E então, como apresentamos essa verdade do cristianismo de forma criativa e convincente? Penso que, ao aproveitar o cinema como ferramente, podemos apresentar a evidência da fé cristã de uma maneira especialmente apropriada para essa geração", destacou.
O apologista cristão também lembrou que a mensagem do filme vem como uma resposta ao anseio que as pessoas têm no fundo de seus corações e suas almas.
"As pessoas estão à procura de uma base sólida. Eles estão cansados das areias instáveis do relativismo e da incerteza. O cristianismo é construído sobre as bases sólidas da verdade bíblica e essa verdade também é histórica. Os jovens nos dias de hoje estão em busca de descobrir o que é sólido e confiável. Quando eles aplicam sua curiosidade à evidência ao cristianismo, creio que descobrirão que esta é uma fé construída com base sólida na qual eles podem confiar", afirmou.

O testemunho nas telonas
Strobel explicou que o filme de fato comprova o poder do evangelho através da transformação de um ateu que parecia irredutível e como é importante que um cristão desenvolva mantenha uma boa conduta de vida para que isso seja uma grande manifestação prática da Bíblia a outras pessoas.
O apologista explicou que a boa conduta de sua esposa, Leslie, como recém-convertida, foi exatamente o que o estimulou a buscar a verdade do Evangelho.
"É uma história sobre duas pessoas que se apaixonaram aos 14 anos, se casaram quando ainda eram adolescentes e passaram por esta crise, na qual a esposa se tornou cristã e o marido era um ateu convicto. Isso quase acabou com o casamento deles. Mas felizmente, as mudanças positivas em Leslie realmente me encorajaram a investigar se realmente há alguma verdade no cristianismo", destacou.
"Claro, isso ia contra o plano de fundo de trabalhar no 'Chicago Tribune', então há muito drama envolvido nesta história. Há muitos elementos excelentes para isso. Penso que, apenas a partir de uma perspectiva narrativa, os jovens se relacionam com ela, mas, em última análise, a verdade da fé cristã é o que prevalecerá nesta história", explicou.
O escritor também destacou que Deus também se manifesta através de evidências bem concretas e muitas destas provas têm sido cada vez mais evidentes.
"Eu acho que Deus trabalha através das evidências. Eu acho que o Espírito Santo usa na vida de algumas pessoas a evidência para levá-los a uma compreensão do Evangelho e da verdade do cristianismo. Nem todos são assim - minha esposa teve uma jornada de fé diferente da minha, já que as evidências não eram tão importantes para ela. Para mim e para muitos jovens hoje que são maltratados por objeções ao cristianismo e sites que atacam a fé cristã, eles estão cada vez mais interessados em descobrir o que é verdade e o que não é. Então, acho que Deus trabalha com esse tipo de evidência para atrair estes descrentes ao Seu reino", afirmou.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOSPEL HERALD

DEUS NÃO MUDOU


Malaquias 3.6

Nós vivemos em mundo, onde podemos contemplar grandes transformações acontecendo, sejam elas políticas, geográficas ou econômicas, como por exemplo a cidade de Abu Dhabi que alguns atrás era pobre e sem expectativa, mas “quando o petróleo começou a fluir, a cidade de Abu Dhabi tinha apenas 46.000 habitantes, quatro doutores e cinco escolas. Os ricos tinham casa de barro; as famílias mais pobres construíam suas casas com bambu. Passados 50 anos, em 1958, os exploradores britânicos descobriram que ali se encontrava a quinta reserva de petróleo do mundo, e 90% desta estava, precisamente, abaixo de Abu Dhabi.

Hoje esta cidade, capital dos Emirados Árabes Unidos, conta com a décima parte de todo o petróleo na terra, mais de $1 trilhão de USD investidos no exterior, e uma cidade que cresce de uma maneira inimaginável, gerando alianças e projetos urbanos de grandes proporções com as grandes potências mundiais¹, e hoje é considerada uma das cidades mais rica do mundo.

Deus levantou o profeta Malaquias para transmitir a sua mensagem a um povo que havia que estava em mudança. Ele transmitiu sua mensagem a um povo desanimado, desiludido e cheio de dúvidas, não obstante tudo o que Deus tinha realizado exílio. Judá tinha se distanciando do Senhor, duvidando da sua palavra, do seu poder e da aliança, como consequência estava enfrentando seca, pobreza, etc., assim não podia servir a Deus.

A mensagem do profeta Malaquias nos ensina a confiar no Deus da aliança, pois ele é imutável. Malaquias nos ensina que Deus não muda. Deus é Imutável em:


1-Em sua palavra (Ml 3.7; 4.4; 24.35) - Israel havia deixado a lei e os estatutos do Senhor (Ml 3.7), os sacerdotes não estavam obedecendo o que a palavra ensinava (Ml. 1.6-2.9), por isso tornaram-se desprezíveis. O povo havia se afastado da lei de Deus, sendo desleais, infiéis no tocante aos relacionamentos conjugais, sociais, comerciais, aos dízimos e ofertas, porque não estavam observando os estatutos do Senhor (Ml 3.7). Por desobediência a Palavra de Deus, a nação estava desanimada, sem expectativa, sofrendo. Judá precisava voltar-se para as promessas de Deus expressas na lei para viver abundantemente.
O povo de Deus, não podia abandonar a Palavra, ela não muda como nos ensina o profeta Isaías “mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente”(Is 4.8). Porque “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele dito, não o fará? ou, havendo falado, não o cumprirá? (Nm 23.19). Jesus disse: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão”( Mt 24.35).

Meu irmão, nós precisamos da Palavra de Deus, porque nela nós encontramos todo o conselho de Deus para vivermos para honra e glória dele neste mundo, assim precisamos proclamar somente as Escrituras.

2-Em seu poder (Ml 1.6,8,9,10,11.13;2.2,4,7,8; 3.7)-
O título Jeová Tsebahoth (o Senhor dos Exércitos) aparece dezessete vezes em Malaquias. “Este título aparece em diversos contextos do Velho Testamento, mas somente duas vezes no Novo Testamento. Um estudo cuidadoso das passagens onde esta descrição é usada revela os recursos impressionantes de poder e força que estão sob o controle de Jeová, o Senhor dos Exércitos. Isto fica evidente desde a primeira menção deste título divino, e continua até a sua última menção”².

Malaquias ao mencionar este título, assegura ao Seu povo do poder que pertence a Deus. Israel precisava confiar no Senhor dos Exércitos para viver de maneira diferente, para adorar verdadeiramente e ter uma vida abençoado, pois tudo o que eles tinham era do Senhor. Nesta certeza, podia ofertar e dizimar sem duvidar das promessas presentes na lei, pois ela nos ensina que Deus é poderoso e nos abençoa e nada é impossível para ele ( Jr 32.17; Jó 42.2; Mt 19.26; Lc 18.27).

Oh! Como nós precisamos confiar em Deus em nossos dias para vencermos as desilusões, desânimos e duvidas que surgem diante de nós todos os dias. Oh! Para vencermos as barreiras na nossa caminhado, quando muitos dizem: “você não vai conseguir”, “não tente, fulano não conseguiu”, etc. Não se deixe abater, desanimar ou até mesmo duvidar do poder de Deus. Creia no seu poder providencial, dependa dele em todos os momentos.

Meu irmão, Deus não mudou, como como disse A. W. Tozer “Deus o Senhor pode fazer qualquer coisa difícil com a mesma facilidade com que realiza as coisas mais simples, porque tem em suas mãos todo o poder do universo”. Ele domina “sobre tudo, na sua mão a força e poder” 1 Cr 29.12. Portanto, meu querido é o Senhor dos Exércitos que diz: “não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça” (Is 41.10).

3-Em sua aliança (1.2-5; 2.4-9; 2.10; 2.14; 3.1)
- Na mensagem do profeta Malaquias, um dos temas proeminente é a aliança. Há algumas referências sobre a aliança: a aliança com Levi (2.4-9), a aliança dos pais (2.10), a aliança do casamento (2.14), o mensageiro da aliança, além dessas alianças citadas, o livro inicia com a aliança do amor de Deus (Ml 1.2-5).

Na época do profeta, os sacerdotes foram infiéis, juntamente com o povo profanaram a aliança do Senhor (2.10), ao serem desleais uns para com os outros, no casamento (2.11,14), nos seus relacionamentos sociais e econômicos (3.5). Israel precisava se arrepender dos seus pecados, para não ficar sob a maldição prevista na divina aliança (3.9; Lv. 26.14-46 e Dt 28.15-68). Firmados na aliança, Judá não podia duvidar do amor divino, mas se arrepender confiado nas misericórdias do Senhor que se renovam a cada manhã (Lm 3.22), para viver uma vida abundante.

Malaquias também aponta para Cristo de duas maneiras, conclamando povo de Israel ao arrependimento, para receberem as bênçãos de Deus. De maneira semelhante Cristo proclamou o arrependimento (Mc 2.15). O profeta disse que o culto ao Senhor se espalharia por toda terra (Ml 1.11). De forma mais especifica messiânica ele disse que a renovação do povo de Deus aconteceria por meio da obra de um “mensageiro” 3.1 da aliança o qual seria precedido pelo profeta Elias (4.5; 3.1,2).

Meus irmãos, o nosso Deus, é o Deus da aliança, que enviou o seu filho Jesus para morrer por nós, ele não muda o seu pacto que firmara conosco é eterno, por isso podemos confiar em suas promessas, em seu amor misericordioso e vivermos para a glória dele.

Portanto, como disse Carlos Wesley disse: “todas as coisas, ao mudar proclamam o Senhor é eternamente o mesmo”, que maravilha, é termos esta certeza que Deus é imutável em sua palavra, em seu poder, e no pacto que firmara com o seu povo. Deus não mudou, Ele continua o mesmo, ontem, hoje e amanhã. Somente a glória de Deus.


Referências Bibliográficas 
1-Holanda, Mariana de. Abu Dhabi: a cidade mais rica do mundo / Postais urbanas - Disponível em http://www.archdaily.com.br/br/01-36305/abu-dhabi-a-cidade-mais-rica-do-mundo-postais-urbanas: acesso 09.08.2017

2- R. Baker, James. O Senhor dos Exércitos-Disponível em http://www.palavrasdoevangelho.com/products/o-senhor-dos-exercitos-por-james-r-baker-escocia/ acesso 10.08.2017

Sobre o autor: Pr. Eli Vieira é formado pelo Seminário Presbiteriano do Norte- Recife, cursando Administração na Uninassau e pastor efetivo da Igreja Presbiteriana Filadélfia, Garanhuns-PE

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Pastor usa evidências históricas para comprovar a veracidade da Bíblia

Michelson Borges apresentou evidências históricas sobre a criação do universo, a queda do homem, o dilúvio, a Torre de Babel, o êxodo, Sodoma e Gomorra e os milagres de Jesus.

Michelson Borges durante o Encontro Nacional de Universitários. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
Michelson Borges durante o Encontro Nacional de Universitários. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)

Diante da incredulidade da sociedade em relação aos fatos apontados pela Bíblia Sagrada, o pastor e jornalista Michelson Borges disse que, em algumas ocasiões, argumentos extra bíblicos são utilizados para comprovar sua autenticidade.
“Devido ao ceticismo da sociedade pós-iluminista, às vezes, temos que fazer uso de argumentação extra bíblica para dar às pessoas pelo menos o benefício da dúvida”, disse ele durante o Encontro Nacional de Universitários.
Para atestar a veracidade da Palavra de Deus, Borges apresentou inúmeras evidências históricas sobre a criação do universo, a queda do homem, o dilúvio, a Torre de Babel, o êxodo, Sodoma e Gomorra e os milagres de Jesus.
“O relato da queda pelo engano da serpente é sugerido também em outras culturas não bíblicas”, disse ele, citando o selo mesopotâmico do terceiro milênio a.C. “Resquícios dessa história são encontrados em relatos de outras culturas”.
Já o dilúvio foi registrado por mais de 200 culturas espalhadas pelo mundo, de acordo com Borges, conforme registros de Gilgamesh e Platão em Timeu. “Os detalhes vão sendo alterados, mas sempre coincidem — todos dizem que a água inundou a Terra, um barco grande promoveu um escape e uma família foi preservada para manter a raça humana”, conta o pastor.
Os zigurates encontrados na antiga cidade de Ur, localizada hoje no Iraque, atestam que o povo de Babel construiu torres com propósitos religiosos, observa Borges, falando sobre as evidências da Torre de Babel. “Além disso, estudos linguísticos têm demonstrado que os idiomas remontam a um tronco comum, à medida que nós recuamos no tempo”, explica.

Michelson Borges durante o Encontro Nacional de Universitários. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)

O êxodo é confirmado através de estudos que indicam a existência de escravos hebreus no Egito, conforme atestam as pinturas das pirâmides de Beni Hasam. Já as pragas do Egito foram descritas no papiro do sacerdote egípcio Ipuwer, descrito a seguir:
“Os estrangeiros [hebreus] vieram para o Egito. Eles têm crescido, estão por toda a parte. O Nilo se tornou sangue. As casas e as plantações estão em chamas. A casa real perdeu todos os seus escravos. Os mortos estão sendo sepultados pelo rio. Os pobres [escravos hebreus] estão se tornando donos de tudo. Os filhos dos nobres estão morrendo inesperadamente. O nosso ouro está no pescoço dos escravos. O povo do Oásis [terra de Gósen] está indo embora e levando as provisões para o seu festival”, conforme texto traduzido pelo arqueólogo brasileiro Rodrigo Silva no livro “Escavando a Verdade”, p.99.
Borges observa que há uma predisposição para a descrença em relação à Bíblia. “A história de Cristo começou a ser registrada entre 40 e 60 anos depois de sua ressurreição. Havia muitas testemunhas oculares vivas ainda e, mesmo assim, há quem duvide que Jesus tenha existido. A história de Alexandre, o Grande começou a ser escrita de 300 a 400 anos depois dos eventos registrados, e ninguém duvida”.

O pastor observa que ninguém morreria por uma mentira inventada, mas os cristãos foram martirizados por causa do Evangelho. “Os cristãos só perderam do ponto de vista humano por causa dessa história, porque eles sabiam que Cristo era real”, disse Borges.

FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

Suécia abriga 150 terroristas do Estado Islâmico, mas nega apoio a refugiada cristã

A iraniana Aideen Strandsson disse que é perigoso voltar para o seu país como uma cristã e acredita que Deus pode fazer um milagre em sua situação.
Aideen Strandsson é uma cristã iraniana e está tentando asilo na Suécia. (Imagem: CBN News)
Aideen Strandsson é uma cristã iraniana e está tentando asilo na Suécia. (Imagem: CBN News)

A história de uma refugiada cristã iraniana, que pode ser deportada da Suécia e agora poderá enfrentar grande perseguição em seu país de origem está comovendo e mobilizando internautas de diversas partes do mundo.
Neste momento, o futuro de Aideen Strandsson ainda permanece incerto. Ela espera pela possibilidade de asilo político ou por sua deportação.
A atriz iraniana abandonou o islamismo para se tornar uma cristã depois de ter um sonho sobre Jesus. Ela chegou à Suécia em 2014 com um visto de trabalho.
Aideen tem falado abertamente sobre sua fé cristã, o que significa que ela poderia enfrentar prisão, estupro e morte, caso retornasse à República Islâmica do Irã.
"É realmente perigoso para mim e não sei por que a imigração não acredita nisso. Estou realmente em perigo", disse Aideen à CBN News.
Mesmo que o conselho de migração da Suécia diga, em sua própria página da web, que nunca irá deportar os requerentes de asilo para as nações onde eles enfrentam o perigo e, assim, seja uma violação da Convenção de Genebra sobre os refugiados, o conselho de migração rejeitou o pedido de asilo de Aideen e encaminhou este caso para a polícia de fronteiras, o que poderia levar à eventual deportação da requerente de asilo.
"A informação do setor de migração nos diz sobre as prisões iranianas que a tortura e a violação de tantos outros direitos humanos são comuns e é uma violação do direito internacional sujeitar qualquer pessoa a esse tratamento", disse o advogado sueco Gabriel Donner.
Muitos internautas e telespectadores disseram à CBN News - que tem acompanhado este caso - que entraram em contato com o setor de migração da Suécia depois que a notícia foi divulgada. Um funcionário do fórum de migração também entrou em contato com a agência de notícias, afirmando: "... o fato de seus leitores nos escreverem não mudará a decisão da Agência de Migração, nem podemos mudar a decisão do tribunal".
"O caso dela foi para apelação, processado pela Agência de Migração e posteriormente pelos tribunais suecos, que também decidiram que Aideen não pode receber asilo como refugiada na Suécia", escreveu Ulrika Langels, do Conselho de Migração da Suécia.
Pessoas de diversos países também estão oferecendo abrigo à cristã iraniana e até mesmo afirmaram que podem ajudá-la a conseguir asilo em suas nações, mas Strandsson não pode sair da Suécia. Seu passaporte iraniano foi confiscado.
E ela diz que sua vontade, inicialmente é permanecer na Suécia, se possível.
Além de Strandsson, outros cristãos requerentes de asilo na Suécia também estão enfrentando deportação. Enquanto isso, o governo sueco deu 150 identidades protegidas a terroristas do Estado Islâmico que supostamente estariam voltando para a Suécia em busca de empregos.
O governo sueco negou este tipo de ajuda a Aideen.
"Eles me disseram: 'É a sua vida pessoal e não é nosso problema se você decidiu se tornar uma cristã. Isso é problema seu", disse Aideen.
Donner disse que os cristãos deportados para nações islâmico enfrentam um perigo claro, quando voltam ao seu país de origem.
"Alguns deles são mortos imediatamente [quando chegam], alguns deles conseguem se esconder, alguns deles escapam para outros lugares, mas se você os deporta está colocando-os em risco", disse o advogado.
O chefe da Junta de Migração, Mikael Ribbenvik, poderia reabrir o caso, mas Aideen agora confia em um poder muito maior do que o governo sueco - o poder de Jesus Cristo.
"Eu penso sobre o sonho que tive no Irã, sobre Jesus e eu ainda penso: Ele está vendo tudo isso acontecer comigo ... Ele vai me ajudar", disse Aideen.
Enquanto isso, o advogado de Aideen diz que tentará outra audiência, mas não há garantia de que seu caso seja ouvido.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS



Samoa é declarada oficialmente uma nação cristã

A mudança na Constituição foi realizada para evitar tensões religiosas no futuro.
 Cerca de 75% da população do país se declarou evangélica. (Foto: Reprodução).
Cerca de 75% da população do país se declarou evangélica. (Foto: Reprodução).

Samoa foi declarada oficialmente uma nação cristã, através de uma lei que altera a Constituição local, observando que a sociedade samoana está "baseada em princípios bíblicos". A pequena ilha, localizada a leste da Austrália, no Oceano Pacífico, aprovou a lei no Parlamento. Dos 49 representantes, 43 votaram a favor do projeto de lei que visa prevenir conflitos religiosos.
A Constituição do país tem reconhecido o cristianismo há muito tempo. Praticamente, 98% da população professa a fé. A lei afirma que o governo samoano deve comportar-se "dentro dos limites prescritos pelos mandamentos de Deus".
O Artigo 1 da Constituição declara que "Samoa está fundada em Deus". No entanto, esta afirmação é ampla e pode ser encontrada na Constituição de outros países seculares, como a Indonésia, por exemplo. O primeiro-ministro Malielegaaoi entendeu que a expressão era insuficiente porque não foi especificamente incluída no corpo da Constituição.
Novo texto
O Parlamento está editando o texto do artigo estabelecendo ele da seguinte forma: "Samoa é uma nação cristã fundada em Deus, Pai, Filho e Espírito Santo". Este conceito específico de Deus não deixa espaço para a interpretação de outros grupos religiosos, do judiciário e até mesmo do próprio governo.
O primeiro-ministro admitiu que a emenda foi estabelecida para evitar conflitos religiosos que ocorrem no mundo e levaram a guerras civis dentro dos países. Este não foi considerado quando a Constituição foi escrita em 1960. "Talvez os nossos antepassados ​​não estavam pensando sobre isso no momento", disse. Ele acredita que é dever do Governo legislar para evitar tensões religiosas no futuro.
Direitos
O procurador-geral Lemalu Hermann Retzlaff disse que a alteração não muda os direitos dos indivíduos de exercerem suas crenças religiosas. Enquanto a religião nacional é agora cristã, a liberdade individual da religião de todos os cidadãos dentro de nossa nação permanece intacta", disse ele.
Cerca de 75% da população do país se declarou evangélica, tendo 23% de católicos e 50 pessoas afirmam ser muçulmanas. Samoa é um Estado soberano da Polinésia na Oceania e consiste em várias ilhas, sendo as principais Savai'i e Upolu.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ACONTECER CRISTIANO



A santidade pessoal do pastor

Por Jason Helopoulos


Robert Murray McCheyne disse a famosa frase: “A maior necessidade do meu povo é a minha santidade pessoal.”
Agora, antes de que críticas sejam arremessadas em McCheyne por ele dar muito valor aos pastores, vamos ser claros: McCheyne não está dizendo que ele é mais importante do que Cristo. Este é o mesmo homem que disse: “Nossa alma deve ser um espelho de Cristo; devemos refletir cada característica: para cada graça em Cristo, deve haver uma contrapartida em nós” e “Para cada olhar para si mesmo, olhe dez vezes para Cristo”. Em vez disso, ao afirmar a importância da santidade pessoal do pastor, ele está ecoando Paulo em 1 Timóteo 4, quando ele diz: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes.”
Essas são palavras necessárias para os pastores em nossos dias. Palavras necessárias para pastores em todos os tempos. Nada é mais essencial para o chamado de um pastor ou para o ministério que ele estende aos outros do que a sua própria santidade pessoal.
Ao refletir sobre a década passada, vendo irmãos no pastorado falharem moralmente, percebo que as ameaças parecem vir em quatro categorias principais. Caro pastor, esteja em guarda contra cada uma.

Negligência da vocação

O pastorado não é uma ocupação; É um chamado, um chamado para servir ao Senhor, servindo ao Seu povo. Como John Piper disse amavelmente: “Irmãos, não somos profissionais.” Na verdade, o pastor serve como o chefe-servo de seu pequeno rebanho. Ele pode receber um salário da igreja, mas ele é empregado de cima. A vocação não é primariamente um trabalho destinado a garantir renda. O pastor não trabalha para poder receber. Em vez disso, o chamado do pastor é para dar a sua vida, derramando-a como oferta de libação para o bem dos outros (2 Timóteo 4:6). Ele não tem como perspectiva uma promoção. Ele não atua. Ele não pretende simplesmente produzir algo. Em vez disso, ele procura ao longo de toda a sua vida servir e amar os outros, em nome de Cristo. Tal serviço requer o engajamento do coração, da mente e da alma. Por isso, ele evita seguir um roteiro frio na adoração, aconselhamento, ensino, ou até mesmo na administração. Pastor, você não pode apenas bater o ponto. Cada serviço que fazemos é para ser motivado pelo amor do povo de Deus. Seja feliz em diminuir para que Ele possa aumentar (João 3:30). Procure servir e não ser servido (Mateus 20:28), para o bem da igreja e para a glória de Cristo. Procure ser um pastor em busca da santidade, recusando-se a se tornar um profissional.

A negligência do corpo

O pastorado exige tudo de um homem. Eu assisti uma infinidade de homens deixar o pastorado não para uma falta de amor para com as pessoas ou de um dom adequado, mas por pura exaustão. Os conflitos custaram caro, as horas se tornaram muitas e as pressões, muito grandes. E quando o corpo está cansado, seja fisicamente ou emocionalmente, ele se torna um campo ideal para o jogo do pecado. Nosso corpo e alma estão unidos; não devem ser negligenciados. Pastor, observe o sábado, tire todos os seus dias de férias e peça aos mais velhos uma licença de estudo anual. Tire retiros de oração regulares. Mantenha alimentadas as chamas de suas próprias afeições para com Cristo conforme você concede o descanso adequado ao seu corpo. Encontre um amigo em quem confiar e para te ajudar a passar por coisas pastoralmente emocionais. Procure ser um pastor em busca da santidade combatendo a exaustão e erigindo um forte para lidar com a exaustão quando ela, de fato, acontecer.

Negligência da Família

O pastorado pode ser uma bênção e um desafio para a família média. Há muitos benefícios para nossas esposas e filhos. Há também algumas dificuldades que, muitas vezes, o pastor intensifica. Sejamos claros, o pastorado não fornece uma desculpa para o homem negligenciar sua família. Em vez disso, o pastorado reforça a necessidade de ele amar e cuidar de sua família de forma adequada. As exigências de ser um pastor não superam as exigências da mulher e dos filhos do pastor. Seus corpos, corações e almas continuam como seu primeiro dever. Pastor, esteja em casa quase todas as noites da semana. Jogue bola no quintal. Comam o jantar juntos. Lidere a sua esposa e filhos no culto familiar (Como alguém pode liderar a família de Deus no culto, se não liderar a sua própria casa na adoração?). Ouça-os e busque pastorear seus corações. Se debruce sobre suas necessidades e lutas. Chore com eles. Ria com eles. Como é triste quando a família de um pastor torna-se desiludida com a igreja, porque o pastor estava muito apaixonado por ela. Procure ser um pastor que busca a santidade ao se voltar para a sua família com diligência e amor.

Negligência da Alma

Deixar de cuidar do jardim de sua própria alma ameaça a santidade pessoal do pastor mais do que qualquer outra coisa. Ele se ocupa com o plantio da Palavra e poda ervas daninhas na vida dos outros, mas a sua alma recebe pouca atenção. Ele é muito ocupado. O trabalho é muito difícil. Outros estão em pior situação. E em seu próprio coração, mundanismo entra silenciosamente, orgulho ameaça a sua tenda, luxúria se instala e a retidão foge. Os pequenos pecados que antes tinham um pequeno espaço, agora têm controle. A preparação do sermão não mais mexe com o pastor, seus sermões se tornam em performances, seu ministério se torna puro dever e sua vida começa a se desintegrar.
Oh, querido pastor, examine seu coração diariamente. Busque eliminar o pecado e atiçar as chamas da retidão. Nunca ensine ou pregue qualquer coisa que não mova primeiro o seu coração. Procure irmãos no Senhor que, como Filemom, reanimem a sua alma (Filemom 1: 7). Encontre autores que agitem sua mente. Pratique a oração diária, a leitura da Bíblia e a memorização para a sua própria vida pessoal em Cristo. Ore para que o Senhor lhe dê uma verdadeira visão de si mesmo, então o orgulho não terá nenhum espaço, a luxúria não terá nenhum fascínio, a ganância não encontrará chão e a preguiça não persistirá. Mesmo enquanto você busca ver outros serem conformados à imagem de Cristo mais e mais, você deve trabalhar para ver isso ocorrer na sua própria vida também. Procure ser um pastor que busca a santidade se voltando para o jardim de sua própria alma.
Pastor, a nossa necessidade de santidade pessoal não pode ser subestimada. Você tem uma santa vocação, para realizar um serviço santo, para a noiva sagrada de Cristo, para a glória de um Deus santo. Busque a santidade. “Afadigue-se” e “esforce-se” em fazê-lo, “segundo a sua eficácia que opera eficientemente em” você (Colossenses 1:29). Ao fazer isso, “salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes”. (1 Timóteo 4:16).
Traduzido por Kimberly Anastacio 
Fonte: Reforma21.org | Original aqui

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