segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Trump nomeia pastor batista como embaixador de Israel e reconhecerá Jerusalém como capital do país

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, nomeou o pastor batista Mike Huckabee como novo embaixador do país em Israel, e prometeu que reconhecerá Jerusalém como capital da nação israelense.
Mike Huckabee é um ex-apresentador de TV, foi governador do estado de Arkansas e disputou duas vezes as prévias do Partido Republicano para se candidatar à presidencia dos Estados Unidos, sendo a última em 2016, da qual desistiu por falta de apoio político e terminou se aliando a Trump.
De acordo com informações do Daily Mail, Donald Trump quer dar uma chacoalhada nas relações entre os Estados Unidos e os países do Oriente Médio, como forma de se opor à maneira que essas nações se posicionam nas discussões diplomáticas.
A mudança da embaixada norte-americana de Tel-Aviv para Jerusalém já havia sido aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos há décadas, mas todos os presidentes do país, desde então, protelaram essa mudança, para evitar uma crise com as nações vizinhas a Israel, que não reconhecem o direito dos judeus sobre a Cidade Santa.
“Isso vai acontecer. O ‘governador’ Huckabee vai com isso até o fim”, afirmou um porta-voz da equipe de transição presidencial à imprensa. Nenhuma outra nação instalou sua embaixada em Jerusalém, mas o Parlamento e o Supremo Tribunal de Israel estão localizados na parte ocidental da cidade, e Israel capturou Jerusalém oriental na “Guerra dos Seis Dias” de 1967, tomando o controle da Jordânia.
Com informações do Daily Mail
Imagem: Google Images

3 razões pelas quais cristãos deveriam ser mais ousados ao falar sobre pecado, céu e inferno

Muitos cristãos evitam falar das grandes questões e a realidade a respeito do pecado, céu e inferno. Sabemos que quando nos arrependemos de nossos pecados e aceitamos Jesus em nossos corações, estamos assegurados numa salvação eterna. No entanto, muitos cristãos falham em mencionar a gravidade do pecado e da morte, para aqueles que ainda não creem. Devemos ser ousados para proclamar o evangelho, sem reservas. JB Cachila, através do Christian Today, nos revela três razões:
  1. Cristo não prega o Evangelho por nós.
“Embora seja verdade que o Espírito Santo falará a Palavra de Deus através de nós, enquanto pregamos (Lucas 12:12), é errado supor que Cristo fará nossa obra por nós. Cristo já morreu na cruz, já ressuscitou dentre os mortos e subiu aos céus para sentar-se à direita de Deus. Ele já nos comissionou. É tempo de fazer a nossa parte na pregação do Evangelho. Eu ouvi falar sobre pessoas que têm vergonha de compartilhar as Boas Novas, e eles estão orando para que alguém venha e faça isso em seu favor. Porque não obedecer a Cristo e fazê-lo pessoalmente?
  1. Qualquer um que morra sem Cristo, irá para o inferno.
“É assustador, mas essa é a verdade: a salvação vem somente pela crença na obra redentora de Cristo (Atos 4:12 e Efésios 2:8-9). Como as pessoas podem ouvir o Evangelho e responder a ele, se não há quem pregue? (Romanos 10:13-15). A vontade de Deus é que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da Verdade em Cristo (1 Timóteo 2:4). Precisamos nos dar conta de que somos parte dessa vontade: Ele nos capacita, nós obedecemos. É nossa tarefa pregar o Evangelho”.
  1. O Evangelho é a única solução para todos os problemas do mundo
“Você conhece alguém preso num cativeiro? Alguém que perdeu toda esperança de viver? Alguém que busque relacionamentos mais nocivos do que restauradores? A única solução para essas dores é através da cruz de Cristo. Nela, nosso Senhor abriu as portas para a restauração de todas as coisas: para o homem retornar a Deus e que ele receba sua verdadeira identidade em Cristo, para que Deus habite em Seu povo, através do Espírito Santo, para que o homem ande em Seus caminhos, conduzido pelo Senhor, e para que a Sua vontade seja feita, pela obediência dos Santos (Ezequiel 36:22-27). Por meio de Cristo, o poder do pecado é quebrado e o nosso acusador se torna impotente (Colossenses 2:14; Apocalipse 12:10-11). Por meio de Cristo, o homem pecador é redimido e restaurado a Deus, o nosso Pai (2 Coríntios 5:18-19)”
Pregue a Verdade, em amor, a todos aqueles que estão ao seu redor!
Fonte: Hello Christian
Traduzido por Bruno Bonete
Fonte:http://conscienciacristanews.com.br/3-razoes-pelas-quais-cristaos-deveriam-ser-mais-ousados-ao-falar-sobre-pecado-ceu-e-inferno/

Igreja Batista em Dallas vota para aceitação de membros LGBT

DALLAS – A Igreja Batista de Wilshire (Wilshire Baptist Church) votou a favor de permitir que gays e lésbicas obtivessem adesão plena à igreja, o que lhes permitiria ser considerados para posições de liderança, além da concessão para casamentos de membros do mesmo sexo. A resolução foi aprovada por uma maioria de 61% em uma votação final, lançada no final da tarde da última segunda-feira (14/11).
“Queremos que o povo LGBT tenha uma vida normal, o mais rápido possível. E isso não é uma questão eclesiástica. Estamos simplesmente dizendo que o Evangelho está aberto a todos, e não fechado a maioria”, disse o pastor sênior George Mason, sobre o voto congregacional. Dos 948 votos computados, 577 foram a favor, 367 foram contra e quatro pessoas se abstiveram. “Esta questão surgiu pela primeira vez há alguns anos” disse Mason. “Tivemos um homem gay que foi sugerido para se tornar diácono – ano após ano”, ele explicou. Mas os estatutos da igreja o impediram. Além disso, o pastor Mason disse que a congregação possui jovens gays e lésbicas, para não mencionar a briga que a igreja teve com a decisão do ano passado, da Suprema Corte dos Estados Unidos, que autoriza o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
O voto da congregação foi resultado de um período de 14 meses de estudos, nos quais membros interpretaram as Escrituras, releram os estatutos e consideraram as possíveis consequências. “A Igreja Batista de Wilshire, localizada no nordeste de Dallas, já perdeu membros por causa disso”, revelou o pastor associado Mark Wingfield. “Perdemos mais do que alguns, durante os 14 meses de estudos”, explicou. “Simplesmente estudando, as pessoas se afastaram”.
Os Batistas do Texas, anteriormente conhecida como Convenção Geral Batista do Texas, ameaçou cortar laços com a congregação de Dallas. A Convenção informou, através de nota, ter um profundo respeito e apreciação pela Igreja Batista de Wilshire, mas que não mudaria sua posição bíblica de longa data, no que diz respeito a seu pensamento sobre a sexualidade humana. Tal diferença afetaria a relação harmoniosa entre congregação e convenção, o que culminaria na retirada da Igreja de Wilshire do rol de cooperação.
Em resposta aos Batistas do Texas, o pastor Mason disse: “Eles são pessoas boas e nós valorizamos sua amizade durante esse tempo, mas discordamos. Não acreditamos que uma convenção estadual realmente tenha uma posição teológica que possa impor as suas igrejas. Realmente, precisamos levar esse assunto à diretoria executiva, para que não haja um desligamento automático (da convenção). Nossa igreja sabe que existem consequências, resultantes de nossa decisão”, disse Mason. “Nós pensamos que haverá muitas consequências positivas, para poder dizer à comunidade LGBT que eles são bem-vindos aqui, plenamente em Cristo”.
Fonte: www.wfaa.com
Traduzido por Bruno Bonete
Fonte:http://conscienciacristanews.com.br/igreja-batista-em-dallas-vota-para-aceitacao-de-membros-lgbt/

Trump: Quero pastores e ministros com poder, que falem em nome de Jesus Cristo


Imagem: AP Photo / LM Otero
Em entrevista exclusiva ao The Brody File, Donal Trump disse que deseja ver pastores que falem com mais ousadia em seus púlpitos. “A igreja evangélica está perdendo poder”, disse ele, referindo-se à Emenda Johnson, que altera o código de impostos dos EUA, de maneira que as organizações isentas de impostos (como as igrejas), não pudessem demonstrar aprovação ou se oposição a candidatos políticos.
Segundo Trump, essa é uma medida que nunca deveria ter sido levada a cabo, pois diminui o poder e a influência da igreja. “Quero devolver o poder à igreja”, disse. “O cristianismo está sendo ‘podado’, e aos poucos estão acabando com ele”.
Ele prosseguiu: “Quero pastores e ministros com poder que se levantem e falem do cristianismo agora mesmo, sem medo de perder a isenção de impostos. Nós vamos cuidar disso”.
Durante sua campanha, Trump prometeu cuidar dos evangélicos:
“Sou cristão, sou protestante, sou presbiteriano. Creio no cristianismo e francamente, creio que em nosso país os cristãos não são tratados adequadamente. O projeto de lei que se aprovou durante a era de Lyndon Johnson é horrível. Hoje vemos igrejas onde existe medo de ser francos em seus posicionamentos, por medo de perder a isenção de impostos”.
“Eu quero que os pastores possam falar. Eles tem medo de falar agora, tem medo de se envolver na política e assim perder a isenção de impostos, mas eu quero que os pastores falem (…) Quero que pastores e ministros se levantem e falem em nome do cristianismo”, acrescentou.
Com informações CBN e The Brody File
Redação CCNews
Fonte:http://conscienciacristanews.com.br/trump-quero-pastores-e-ministros-com-poder-que-falem-em-nome-de-jesus-cristo/

Transei com o meu namorado, e agora?

Como escrevi anteriormente (veja aqui) o sexo antes do casamento é pecado e afronta a santidade de Deus.  No entanto, ao contrário do que deveria ser, muitos são aqueles que desobedecendo a Palavra de Deus tem  tido relacionamento sexual com seus namorados.  

Pois é, a afirmação de que sexo antes do casamento é pecado, sempre foi defendido pelas igrejas protestantes. Todavia, por fatores diversos, tais princípios não estão sendo obedecidos por mais da metade da juventude evangélica brasileira. É exatamente isso o que diz um extenso trabalho de pesquisa entre 1994 e 2000 realizado pelo Ministério Lar Cristão.

Numa importante pesquisa, Lar Cristão ouviu mais de cinco mil rapazes e moças, membros de 22 diferentes denominações, o resultado veio ao encontro daquilo que se suspeitava há muito tempo, mas nunca tinha sido comprovado assim, na fria lógica dos números:

Nada menos que 52% dos jovens evangélicos criados na igreja praticam o sexo pré-nupcial. Destes, a metade não fica numa única experiência e mantém vida sexual ativa com um ou mais parceiros. Segundo a pesquisa, a idade média da perda da virgindade é de 14 anos, para os garotos, e 16, para as moças.

Caro leitor, triste isso não? E olha que esses números são antigos. Fico pensando como deve estar a situação agora? Complicado não é verdade?

Bom, se você leu esse texto e se encaixa no perfil daqueles que foi pra cama com o seu namorado gostaria de lhe dar algumas sugestões:

1- Confesse a Deus o seu pecado.  As Escrituras nos ensinam que se confessarmos os nossos pecados Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados. I João 1:09

2- Abandone o seu pecado. Não adianta confessar o pecado sem abandoná-lo. Jesus ao lidar com a mulher adultera lhe disse: "Vai e não peques mais."  João 8: 1-11

3- Perdoe a si mesmo. Lembre-se que o sangue de Jesus derramado na cruz do calvário é suficiente para nos perdoar de todos os pecados e que temos advogado junto ao Pai, Jesus Cristo o Justo. I João 2:01

4- Compartilhe sua fraqueza com alguém maduro pedindo oração.

5- Fuja da aparência do mal. Não dê ocasião a carne, nem tampouco alimento o pecado.

6- Se ainda assim for difícil, termine o seu namoro. Antes importa agradar a Deus do que viver em pecado. Se o seu namoro tem servido de tropeço espiritual é melhor que termine esse relacionamento.

Prezado amigo, lembre-se que cabe a você  rever seus valores não se deixando moldar pelos pressupostos deste sistema perverso e anticristão. Além disso, não esqueça jamais que você foi chamado por Deus a viver uma vida onde a liberdade e a responsabilidade transformam-se em marcas de uma geração comprometida com seu Senhor e consigo mesma.

Pense nisso!

Renato Vargens

Uma missão para cumprir no Iraque

IRAQUE

“Como líder de igreja eu percebo que o simples fato de ‘estar aqui’ é algo que dá esperança para as pessoas; elas precisam de apoio e carinho nesse momento”
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Em Alqosh, as igrejas estão desempenhando seu próprio papel no pastoreio do rebanho cristão iraquiano. “Como líder de igreja eu percebo que o simples fato de ‘estar aqui’ é algo que dá esperança para as pessoas. Elas precisam de apoio e carinho nesse momento, precisamos nos unir. Lembro que, em 2014, mesmo com a presença do Estado Islâmico, o que alimentava os fiéis era exatamente isso, o fato de ter uma igreja para ir e um pastor para ouvir”, disse Gabriel*.
Ele comentou que se sente na obrigação de impedir a partida dos irmãos, de alertar que não abandonem o país por causa desse momento de guerra. “O cristianismo no Iraque é como uma grande árvore que está aqui há mais de 2 mil anos, mas agora existem muitos inimigos querendo cortar essa árvore e se livrar dela”, compara o líder que viu quase toda sua família ir embora.
“Eles decidiram deixar o país, todos da minha família, exceto uma irmã”, disse. E apontando para a cidade ele afirmou: “Essas pessoas são a minha família agora, meus irmãos e irmãs em Cristo”. Para manter a fé, Gabriel diz que depende muito das orações diárias e dos estudos bíblicos. “A palavra de Deus nos instrui sobre como lidar com a opressão e a violência. Jesus nos ensinou a não lutar contra a carne. O próprio Pedro foi repreendido por usar a espada quando Jesus foi traído. Devemos ser amáveis como Cristo nos ensinou”, enfatiza o líder.
Ao entrar em Alqosh como visitantes, a equipe da Portas Abertas se surpreendeu ao ver como aqueles cristãos continuam abertos, hospitaleiros e amigáveis. “Todos esses anos de guerra não conseguiram endurecer seus corações”, disse um dos colaboradores. “Eu vejo nitidamente as pessoas se convertendo, não apenas na fé, mas também em seus comportamentos. A fé desses cristãos é como o ouro, que quanto maior a temperatura do fogo, mais puro fica. Pode doer muito, mas vale a pena ver o resultado”, conclui Araam*, outro líder cristão que trabalha na região.
*Nomes alterados por motivos de segurança.
Fonte: Portas Abertas

Igrejas e tendas cristãs oferecem conforto para os refugiados

IRAQUE

“Quando as pessoas virem nas fotos toda essa comodidade vão pensar que tudo já está bem, já que estamos assentados, mas o que queremos mesmo é voltar para as nossas casas e viver em paz”
Iraque
Logo depois que os cristãos iraquianos tiveram que deixar suas casas e pertences para fugir da violência do Estado Islâmico, as igrejas tiveram um importante papel de abrigá-los e protegê-los. Líderes sacrificavam tudo o que tinham para acolher milhares de pessoas desesperadas e sem rumo. Quando os templos já estavam lotados, então surgiu a ideia de montar tendas para servir de moradia àquelas famílias. No acampamento improvisado, as acomodações temporárias receberam também o apoio de comunidades locais através de roupas, alimentos e artigos emergenciais. E assim, milhares de famílias suportaram o frio do inverno, chuvas e as crescentes ameaças de que os extremistas estavam chegando novamente perto deles.
As “moradias” foram sendo aperfeiçoadas com o tempo, possuindo banheiros compartilhados, cozinhas e lavabos. A Portas Abertas Internacional ajudou nesse processo de aperfeiçoamento das tendas, criando novos abrigos semi-permanentes e cabines com capacidade para seis pessoas. Escolas e até igrejas já estão disponíveis nesses campos. Aos poucos foram chegando geladeiras, fogões e colchões para o maior conforto desses irmãos.
“Quando as pessoas virem nas fotos toda essa comodidade vão pensar que tudo já está bem, já que estamos assentados, mas o que queremos mesmo é voltar para as nossas casas e viver em paz”, disse um dos cristãos que vive ali. “Quando as igrejas não puderem mais nos sustentar, não teremos mais nada além das roupas do corpo. Vamos precisar de muita sabedoria e da ajuda de Deus para recomeçar do zero”, conclui o cristão perseguido. Ore pela igreja no Iraque.
Fonte: Portas Abertas

Pastor não é uma vítima

 PARE, LEIA E PENSE!

Nos últimos tempos temos recebido várias mensagens e estatísticas sobre o sofrimento do pastor. Elas podem ser uteis como um alerta, mas precisamos ter cuidado em como as encaramos. Sou pastor, filho de pastor, irmão de pastor, sobrinho de pastor. Eu sei, pela experiência pessoal e pela descrição das Escrituras, que há sofrimentos no ministério pastoral, momentos de solidão e stress. Entendo que ser pastor só é possível graças à ação sobrenatural de Deus nos capacitando com seu Espírito.

Na minha juventude tive algo parecido com o que se chama hoje de depressão. Eu me sentia pressionado pela faculdade de Direito, pela expectativa da igreja, pela pressão de ser filho de pastor, pela falta de dinheiro. Mas meu problema era que tinha passado por uma decepção amorosa, eu estava muito triste pelo fim de um namoro. Eu na verdade estava em um curso muito bom na faculdade, tinha uma igreja que me amava, uma família maravilhosa, muitos amigos, um Deus sempre presente e meus pais faziam tudo para que não me faltasse nada. Mas eu culpei a muitas coisas e a muitas pessoas que não eram responsáveis pelo meu sofrimento e a minha tristeza. E isto pode acontecer com um pastor.

Precisamos tomar cuidado com a vitimização do pastor.

Primeiro, porque algumas destas estatísticas sobre pastores foram feitas nos Estados Unidos pela internet e não temos acesso as variáveis desta pesquisa e nem as circunstancias em que foram feitas. Elas podem ser verdade, mas dentro do contexto em que foram realizadas. Estas estatísticas não nos informam a causa exata de cada caso e corremos o risco de colocar na conta do peso do ministério pastoral a depressão de alguns ministros e não na conta de outros fatores.

Segundo, porque se fizermos levantamento estatístico de outros segmentos de trabalho encontraremos números expressivos também. Imaginem que uma pesquisa pode constatar que os mecânicos também sofrem acusações injustas, insatisfação de clientes, excesso de trabalho, poucas férias, dificuldades financeiras, frustrações emocionais, conflitos no casamento, etc. Ou imaginem uma pesquisa entre médicos que atendem no SUS, ou de professores da rede pública, tenho até medo dos resultados. Vamos além e imaginemos uma pesquisa feita entre os pobres do Brasil e veremos gente muito sofrida, milhões de brasileiros madrugando para trabalhar, com pouco tempo de sono, pouco salário, poucas férias. O número de divórcios, de suicídios, de drogados e de depressivos é enorme e demonstra que há sofrimento em todos os seguimentos, mesmo que em diferentes graus. O sofrimento é um problema no mundo.

Terceiro, porque muitos dos sofrimentos em alguns casos de depressão e suicídio no ministério, e isto precisa ser dito, tem mais haver com pecados morais não confessados, escândalos flagrados, do que com maus tratos da igreja e uma desumana exigência no ministério pastoral. Um exemplo: um pastor se matou após ser flagrado traindo sua esposa. O fato é que o excesso de trabalho pode gerar stress, mas o pecado, a preguiça, a desorganização ministerial, a falta de vida devocional e comunhão com Deus também produzem stress, tristeza e depressão. Outros casos de situações extremas de tristeza e até suicídio foram causados na verdade por patologias, distúrbios, etc.

Quarto, porque o que se dispõe servir ao Senhor no ministério deve estar plenamente consciente do preço que isto exige. Ele deve ser honesto em admitir seus sofrimentos e deve trata-los, mas ele não deve agir como se fosse injustiçado por Deus e uma vítima do mundo e da igreja. Observemos a estatística dos sofrimentos que Paulo faz de seu ministério em 2 Coríntios 11 e daremos graças a Deus pelas bênçãos que temos em nossos ministérios.

Quinto, porque se o pastor se ver como um segmento que sofre mais do que os outros, poderá se amargurar e perder a alegria em servir ao Senhor. Um pastor com autocomiseração poderá se envolver em válvulas de escape para o stress como vícios e impureza sexual na justificativa de aliviar seus sofrimentos, na ideia de que ele merece extravasar suas dores e compensar de alguma forma seu auto sacrifício pelo Senhor. Um pastor pode se envolver com pornografia, prostituição, vícios, ociosidade na frente na TV, na justificativa que está precisando aliviar sua tensão. E o pecado na vida do pastor gera tristeza, que pode se tornar desanimo, e daí em diante.

Importante afirmar que eu acredito na depressão, ela existe mesmo, é grave, é urgente seu tratamento e não pode ser subestimada. Pessoas depressivas, muitas vezes, não tem isto ou aquilo, ou sentem isto ou aquilo, elas não têm nada, não sentem nada, se abatem completamente. Muitas não são proativas, não se auto classificam, elas não estão por aí falando de suas dores. O silêncio e a discrição podem esconder muitas vidas sucumbindo por aí.

Não devemos ignorar as lutas e os problemas dos pastores, e devemos ser sensíveis aos que estão sofrendo e não precipitados em emitir algum julgamento. Mas o ponto é que devemos evitar olhar para o ministério pastoral hoje como um desafio mais difícil do que em gerações passadas ou como uma função feita por heróis que se esforçam mais do que os demais crentes não pastores. O ponto é que devemos evitar toda a raiz de amargura no ministério, é uma grande honra servir ao Senhor.

Um pastor precisa ter cuidado com o perigo da insatisfação e descontentamento. Estamos vivendo uma época em que está na moda a vitimização. Nós pastores e aspirantes ao pastorado não podemos cair neste erro. Não estamos escolhendo o caminho mais fácil, se quisermos mesmo trabalhar para nosso Deus. Achamos que a comida do outro é melhor, comparamos e nos insatisfazemos. Servir a Deus tem lutas, privações, cruz, perseguições, fome, nudez, perigo, espada, preconceito, simplicidade.

Por vezes, podemos ser tentados a achar que servir a Deus não é o melhor, a achar melhor assistir a obra de Deus ao invés de calejarmos nossas mãos e perdermos a chance de enriquecermos, de aproveitarmos a vida, servindo em sua ingrata e difícil obra. Lutei contra estes sentimentos muito tempo, sentia o chamado de Deus para me dedicar integralmente a sua obra, mas temia o ônus e o cálice amargo que julgava já experimentar com a vida de meus pais na obra.

Após Jesus dizer a seus discípulos que seria difícil para os ricos entrarem no reino dos céus (Mc 10.23), Pedro disse: “Eis que nós tudo deixamos e te seguimos” (verso 28). Podemos perceber que Jesus identificou certa autocomiseração em suas palavras. Como afirma John Piper, o que Ele disse a Pedro já fez com que milhares de missionários deixassem tudo em seus países de origem para seguir a Cristo nos lugares mais desafiadores do mundo: “Tornou Jesus: Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos por amor de mim e por amor do evangelho, que não receba, já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, a vida eterna...” Mc 10:29-30.

Pastor não é uma vítima, é um privilegiado escolhido por Deus para viver a honra de não apenas crer nele, mas de sofrer por ele. Ser pastor é um trabalho sobre-humano, mas não desumano, porque temos um Deus Sobrenatural nos capacitando.

Quero dizer aos candidatos ao ministério que ser pastor é um dos maiores privilégios que Deus pode dar a um ser humano e não um penoso castigo. Não deixe nenhuma estatística te desanimar deste chamado tão nobre. Abrace de cabeça este caminho se sente esta vocação, se seus dons comprovam sua vocação e se sua igreja reconhece sua vocação. Atente para o que estas estatísticas apontam, para se prevenir, para se preparar, mas jamais desista do ministério que Deus colocou em suas mãos. Viva de tal forma que possa ouvir da boca do próprio Deus a sentença: “Servo bom e fiel, foste fiel no pouco sobre o muito te colocarei, entra no descanso do teu Senhor” (Mateus 25). Aconselho lerem o edificante artigo de John Piper: 30 motivos pelos quais é grandioso ser um pastor.

Estou enfrentando minhas lutas agora, e se Deus não for comigo jamais conseguirei continuar sendo pastor e abençoar alguém. Mas eu creio no meu Redentor, sou feliz pelo privilégio de servi-lo, colocarei diante dele minhas dificuldades, e seguirei servindo-o, não existe outro caminho para mim.

Tiago Leite, pastor na Igreja Cristã Evangélica Águas Claras em Brasília (DF), vice-presidente da ICEB e doutorando em Ministério pelo Centro de Pós Graduação Andrew Jumper na Universidade Mackenzie (SP).

Foto: Stefan Kunze/Unsplash

Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/pastor-nao-e-uma-vitima

Uma “pegadinha” para testar Moisés

    MoisésMoisés
    O que seria necessário para chamar a atenção de uma pessoa como Moisés? Ele era um homem com mais de setenta anos, tendo já a experiência de viver no contexto humilde dos escravos hebreus, no Egito; no palácio, como o filho da princesa do Egito e, finalmente, experimentava uma vida de pastor de ovelhas numa terra estranha, Midiã. Essa última fase de sua vida, deveu-se ao fato de ter matado um egípcio, precisando, então, de um asilo político no país vizinho.
    O relato do primeiro encontro de Moisés com o Senhor é apresentado na narrativa de Êxodo a partir da visão da sarça que ardia e não se consumia. Ora, Moisés não era o tipo de pessoa que se impressionaria com qualquer coisa, era preciso algo contundente para despertar nele o interesse de aproximar e verificar o que exatamente estava acontecendo. Este é o princípio básico de uma pegadinha, atrair a atenção e envolvimento de alguém para uma cena que revelará, mais tarde, ter outro significado. Uma boa pegadinha não pode ser muito exagerada, sob pena de tornar-se óbvia; nem muito disfarçada, sob pena de perder seu poder de atração. Com isso em mente, pense na situação de Moisés: como chamar a atenção de um homem como ele? O que ele viu não teria nenhuma ligação direta com a mensagem que ele receberia. Deus poderia, se quisesse, simplesmente aparecer a Moisés e iniciar o diálogo. Foi assim com os patriarcas no passado; ele se apresentou a alguns deles em forma bastante pessoal, como foi o caso da visita do Senhor a Abraão nos carvalhais de Manre (Gn 18-19). Naquele contexto, o Senhor escolheu assumir a forma humana, juntamente com dois anjos que também assumiram a forma humana, e os três se aproximaram do patriarca Abraão. A narrativa bíblica nos diz que Abraão teve uma atitude semelhante à de Moisés diante da visitação do Senhor: Olhou, aproximou-se e prostrou-se (Gn 18.2). No caso de Abraão, o elemento responsável por capturar a atenção do observador foi a surpresa da visita, já que a identidade dos visitantes não foi revelada nem percebida por Abraão antes de um longo período de comunhão. Por que, então, o Senhor resolveu armar esta “pegadinha” para atrair a atenção de Moisés?

    1. Deus queria testar a atenção de Moisés

    Ao contrário do que aconteceu com Abraão, a manifestação de Deus foi extremamente sutil. Moisés estava acostumado a ver fogo, a ver uma sarça pegando fogo, mas ele nunca tinha visto uma sarça pegando fogo sem ser consumida. A primeira ação de Deus, então, foi um teste da atenção de Moisés. Até que ponto Moisés conseguiria perceber a natureza misteriosa daquela visão? Observe que o elemento responsável por capturar a atenção não foi nem o anjo do Senhor (que apareceu no meio da chama) nem o fogo, propriamente dito, mas o fato da chama não afetar a folhagem daquele arbusto. Embora o texto afirme ser o Senhor quem estava aparecendo no meio da sarça, o desenrolar na narrativa mostra que Moisés não percebeu isso imediatamente (reação semelhante à de Abraão). Moisés ficou impressionado com a cena e resolveu aproximar-se para investigar mais de perto. A justificativa, por trás de sua decisão de aproximar-se do fenômeno que ele possivelmente já vinha observando há algum tempo, é resumida na seguinte pergunta: “por que a sarça não se queima?” (Êx 3.1). Obviamente, a distância inicial não despertou em Moisés a hipótese de ser aquilo uma manifestação divina. Sua motivação inicial foi a verificação desse aparente mistério que quebrava a monotonia e a rotina diária de um pastor de ovelhas nas regiões do deserto do Sinai. O Senhor teve até que o proibir de chegar muito perto. Assim sendo, Moisés passou no teste de atenção. O que Deus precisaria para testar a sua atenção hoje?

    II. Deus queria testar a devoção de Moisés

    Após ter sido informado de que o fenômeno se tratava de uma aparição divina do Deus de seus pais, Moisés esconde o seu rosto imediatamente, temendo as consequências de ver o Deus de Abraão, Isaque e Jacó face a face. Dá-se aqui o início de um grande relacionamento que deveria crescer muito, porém vagarosamente, ao ponto de Moisés ser referido, quarenta anos depois, como aquele com quem o Senhor falava face a face, como alguém falando com seu amigo (Êx 33.11). É curioso, então, que a visão que Moisés teve do Senhor no meio da sarça tenha marcado o início de um relacionamento profundo e duradouro, mesmo não tendo sido uma visão em forma humana, como foi no caso de Abraão.
    As primeiras instruções que Moisés recebeu ao aproximar-se da sarça deixaram claro que o fenômeno em si era apenas uma maneira de captar a sua atenção. O Senhor começou a lhe falar do meio da sarça, ou seja, por meio do anjo do Senhor que estava no meio da chama, e o foco de interesse da narrativa muda imediatamente para outra dimensão (3.4-5). A narrativa bíblica não tem qualquer interesse em responder a pergunta inicial de Moisés: “por que a sarça não se consumia?”, muito menos justificar a aparição do anjo do Senhor no meio da chama. O foco de interesse, agora, é a santidade daquele que está falando por meio do anjo do Senhor no meio do fogo, daí a proibição de se aproximar demais. Podemos afirmar, diante disso, que Moisés passou também no teste da devoção; ele respondeu prontamente à instrução daquele que se apresentou como o Deus dos patriarcas. Uma reação possível seria a de incredulidade, como foi o caso de Manoá (Juízes 13) e Zacarias, pai de João Batista (Lucas 1.20).

    III. Deus queria testar a tradição de Moisés

    Eu sou o Deus de vossos pais (Êx 3.6). Para uma pessoa que foi criada por uma mãe hebreia e, posteriormente, adotada por uma egípcia; a expressão “vossos pais” ganha um novo elemento atrativo. Será que, após o período de convivência com a cultura e a tradição egípcia da sua mãe adotiva, Moisés ainda retinha a tradição religiosa de sua mãe hebreia? Com essa simples frase, o Senhor se apresenta como o Deus que guiou os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó e que com eles fez aliança. A referência aos patriarcas não tem a finalidade de ajudar Moisés a se lembrar de quem estava falando, mas, sim, de estabelecer uma conexão necessária e inevitável entre a era abraâmica e a mosaica. Essa conexão é necessária porque o diálogo a seguir poderia ser interpretado de um ponto de vista puramente humano e horizontal, se não tivéssemos essa pequena, porém profunda, apresentação do Senhor. A identificação do Deus de Israel como alguém distinto criou a atmosfera de um diálogo entre duas pessoas; Moisés não estava delirando ou tendo alucinações, no forte calor do deserto, mas, sim, participando de um verdadeiro diálogo entre dois seres pessoais. Na verdade, essa característica se tornou um marco distintivo do Deus de Israel como alguém que fala com os seres humanos, com voz de seres humanos (Dt 5.4, 22).
    Além disso, o Deus que se apresenta demonstrou interesse pelo povo hebreu e não pelo egípcio: “Eis que tenho visto a aflição do meu povo” (Êx 3.7-9). Nesses três versos, o Senhor deixa bem claro que ele havia acompanhado de perto a situação dos hebreus no Egito. Ele garante a Moisés que o clamor dos hebreus (3.7) e a sua aflição por causa dos seus opressores (3.8) não tinham passado despercebidos. A pergunta que comumente tem sido feita nesse trecho da narrativa é o que exatamente motivou a descida do Senhor para livrar o seu povo, Israel. Teria sido o sofrimento do seu povo, a opressão praticada pelos egípcios, ou o clamor que foi levantado? As três situações estão, de certo modo, associadas, mas o motivo apresentado na narrativa precisa ser distinguido claramente. A afirmação, “pois, agora o clamor dos Israelitas chegou a mim” (3.9), parece ser o ponto decisivo quando Deus resolveu agir. Doutra sorte, pareceria que o Senhor havia ouvido e visto o sofrimento e o clamor do seu povo por tanto tempo e só agora resolveu tomar uma atitude.
    A escravidão e opressão do povo precisam ser entendidas do ponto de vista já mencionado, isto é, da perspectiva da promessa abraâmica. Segundo o relato de Gênesis 15, o Senhor foi enfático a respeito do futuro da descendência de Abraão: “Sabe, com certeza, que a tua posteridade será peregrina em terra alheia, e será reduzida a escravidão, e será afligida por quatrocentos anos” (15.13). Nesse texto, encontramos os dois termos utilizados no relato de Êxodo: escravidão e aflição. Se olharmos então para o relato de Êxodo 3 da perspectiva de Gn 15.13-16, a decisão de Deus de agir em favor do seu povo representa o início do cumprimento dos eventos escatológicos prometidos ao patriarca Abraão, pois ele já sabia que após quatrocentos anos o povo sairia do cativeiro. A correlação entre os eventos do êxodo e a promessa abraâmica é indubitavelmente confirmada pelo próprio narrador em Êxodo, quando ele conclui o relato inicial dos eventos no Egito com as seguintes palavras: “ouvindo Deus o seu [do povo hebreu] gemido, lembrou-se da aliança com Abraão, com Isaque e com Jacó” (Êx 2.24). Observe, então, que o fato de o gemido e clamor do povo terem chegado aos ouvidos do Senhor, não é o elemento determinante por si só; mas, sim, o fato de Deus ter se lembrado das promessas feitas aos patriarcas. Mais uma vez, à luz do que já tinha sido dito a Abraão, “lembrou-se de” não significa que o Senhor tivesse se esquecido daquilo que prometera há tanto tempo, mas aponta para o período determinado quando todas essas promessas voltariam a ocupar o centro das atenções de Deus. Aquilo que foi manifestado ao patriarca Abraão numa perspectiva escatológica estava, nos dias do êxodo, começando a se tornar realidade. Mais uma vez, Moisés parece passar no teste da tradição.
    Há três perguntas que resumem o que vimos até aqui:
    1) Como anda a nossa atenção para com o que Deus está fazendo em nosso meio?
    2) Como anda a nossa devoção em resposta àquilo que Deus requer de nós em sua palavra?
    3) Qual tem sido a tradição com a qual temos mais e mais nos identificado?

    A Metáfora do Cabelo Pintado

    image from google


    Está na moda pintar os cabelos com cores diferentes da cor natural. É moda entre os adolescentes, entre as mulheres e principalmente, entre as pessoas da terceira idade. Os motivos que as levam a pintar são os mais diversos: contestação, necessidade de mudança, beleza estética, esconder a velhice dos cabelos brancos etc.

    No ambiente evangélico, chama-nos a atenção o grande número de crentes que aderiram a moda de tingir os cabelos. Ironicamente, em metáfora e símile, os cabelos pintados artificialmente denotam a religião de teatro, isto é, aquela que se preocupa apenas com a aparência. Jesus Cristo, na época do seu ministério, ao combater esse tipo de religião, utilizou-se de uma metáfora semelhante: sepulcros caiados. Podemos, então afirmar que os cabelos pintados denotam a religião teatro ou o farisaísmo no novo milênio.

    Quais os sinais da religião teatro? Quais os sinais que identificam os fariseus do novo milênio?

    O primeiro sinal é o do discurso desligado do exemplo. Dizem e não fazem. Disse Jesus: "Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem". (Mt 23.3). Infelizmente, alguns que se acham grandes líderes na igreja, poderiam ser enquadrados nesta premissa: façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço.

    O segundo sinal é o das exigências legais somente para os outros. Legislam, mas não cumprem. Disse Jesus: "Atam fardos pesados [e difíceis de carregar] e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto eles mesmos nem com o dedo querem movê-los" (MX 23.4). É como disse um colega: Na igreja, para os amigos tudo, para os inimigos a lei. Os códigos e as leis religiosas são usadas parcialmente, conforme o interesse de quem legisla ou interpreta. Muitas injustiças são cometidas dentro da legalidade. 

    O terceiro sinal é o da ostentação. Fazem para aparecer. Disse Jesus: "Praticam, porém, todas as suas obras com o fim de serem vistos dos homens" (MX 23.5). A ostentação se manifesta através do exibicionismo, busca frenética pelos lugares de honra ou a luta política pela manutenção dos primeiros lugares, adoração pelo reconhecimento público (saudações) e paixão pelos títulos honoríficos. O marketing eclesiástico tem sido um instrumento poderoso na mão dos atores religiosos.

    Na figura dos cabelos pintados temos a mudança apenas do exterior. Enquanto, o visual se apresenta novo, a raiz é velha. A partir dessa raiz antiga, dá-se a matiz que desejar. É a figura do líder espiritual que apresenta um discurso antigo com aparências de novo. E assim como se muda a coloração da tinta, esse líder muda o seu discurso conforme os seus interesses e espectadores. Eis os sepulcros caiados do novo milênio!

    ***
    Autor: Rev. Arival Dias Casimiro
    Fonte: Resistindo a Secularização, SOCEP 2002. Págs. 46-47.

    domingo, 20 de novembro de 2016

    Eu posso fazer todas as coisas





    No post de hoje, eu gostaria de considerar brevemente um dos versículos mais conhecidos e frequentemente-citado do Novo Testamento. Na verdade, ele é um dos versos mais populares na cultura evangélica americana hoje.

    Foi impresso em cartazes e inspirador de arte de parede. Uma rápida busca na Internet revela que você pode comprar chaveiros, anéis, botões, t-shirt, etiquetas, cartões postais, pulseiras, bolsas, e outras bugigangas cristianizadas com as palavras deste versículo estampada, bordado, ou em relevo sobre eles. 

    Mas a ironia é que, ao tomar este versículo fora de contexto, muitas pessoas têm realmente transformou-o em sua cabeça, tomando por significado o oposto do que ele realmente significa. Eles transformaram-no em um slogan de empoderamento pessoal, declaração de auto-realização, ambição, e realização. Para muitos, este versículo tem sido banalizado em uma espécie de lema motivador para a prosperidade material, progressão na carreira, ou o sucesso atlético.


    Mas, na realidade, não é nada do tipo.

    Até agora, você já deve ter adivinhado que o versículo que estou descrevendo é Filipenses 4:13. Lá, o apóstolo Paulo escreve: "Tudo posso naquele que me fortalece."

    Se lermos Filipenses 4:13 em isolamento, fora de seu contexto, é possível ver porque tantos o tomam como uma declaração de capacitação pessoal. Fora de contexto, "todas as coisas" parece que poderia se referir ao que quer que alguém pode querer realizar em ganhar um jogo de futebol, para perder peso, para conseguir um novo emprego, para ganhar a riqueza material. Fora de contexto, muitas vezes é tratado como um impulso espiritual de auto-confiança que pode ser aplicado a qualquer ambição ou aspiração na vida.

    Mas no contexto, este versículo tem um significado muito específico, definido significado e um que a maioria dos americanos não querem ouvir falar, mas que é muito importante para nós, como crente, nos lembrarmos.

    Fora de contexto, Filipenses 4:13 é usado como uma promessa em branco de check-in para o que é desejado. Mas no contexto, é um versículo acerca do contentamento. Não é sobre os seus sonhos se tornando realidade ou seus objetivos a serem cumpridos. Pelo contrário, é sobre ser alegre, satisfeito, 
    e  firme, mesmo quando a vida é dura e suas circunstâncias parecem impossíveis.

    Você vê, este versículo não é sobre ganhar o jogo de futebol; é sobre como você reage quando você perde o jogo de futebol, ou se machuca para a temporada, ou deixa de fazer parte da equipe completamente. Não se trata de conseguir o novo trabalho, a casa nova, ou aquela roupa nova; É sobre encontrar a sua satisfação no trabalho que você já tem, na casa que você já possui, e no seu guarda-roupa.

    Este não é um versísuclo sobre ter competência para alterar as suas circunstâncias; ao contrário, é um verso sobre confiar no poder de Deus, a fim de se contentar em meio a circunstâncias que você não pode mudar.

    Considere-se, por um momento, o contexto de Filipenses 4:13. Escrevendo aos crentes de Filipos, Paulo diz:

    (10) Alegro-me grandemente no Senhor, porque finalmente vocês renovaram o seu interesse por mim. De fato, vocês já se interessavam, mas não tinham oportunidade para demonstrá-lo.
    (11) Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância.
    (12) Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade.
    (13) Tudo posso naquele que me fortalece.

    Você pode ver lá, que quando o apóstolo diz: Eu posso tudo naquele que me fortalece, ele está falando sobre o contentamento. Em qualquer circunstância, ele tinha aprendido a estar contente por depender de Cristo que lhe deu a força para perseverar em qualquer situação.

    E essa é uma perspectiva que somos chamados a imitar. De fato, imediatamente antes os versos citados acima, Paulo escreve no versículo 9:

    (9) Ponham em prática tudo o que vocês aprenderam, receberam, ouviram e viram em mim. E o Deus da paz estará com vocês.

    Ele diz a seus leitores a seguir o seu exemplo, e então ele imediatamente fala sobre contentamento. Claramente, a atitude que Paulo possuía é aquele que deve nos caracterizar bem.


    Nathan Busenitz
    Link original: http://www.tms.edu/preachersandpreaching/i-can-do-all-things/


    TRADUZIDO E EDITADO POR LARYSSA LOBO
    https://www.facebook.com/laryslobo

    “Estamos tristes, mas não desesperados”

    IRAQUE

    Faz dois anos que milhares de cristãos tiveram que deixar Nínive por conta da invasão do Estado Islâmico; agora eles realizam uma campanha de oração pela retomada de Mossul
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    Dois anos se passaram desde que as planícies de Nínive foram invadidas pelos soldados do Estado Islâmico, e milhares de cristãos tiveram que fugir da cidade. As forças iraquianas pretendem retomar várias regiões, entre elas Mossul, e a igreja permanece em oração para que isso aconteça em breve. No último fim de semana (dias 6 e 7 de agosto) os cristãos deslocados organizaram uma reunião especial para relembrar o "Dia Negro", ocasião em que deixaram tudo para trás, suas comunidades, suas casas e todos os seus pertences.
    Mesmo que Nínive seja resgatada, nunca mais será a mesma. As marcas de destruição deixadas pelos extremistas islâmicos são imensuráveis. Boa parte da arquitetura não existe mais e isso é uma grande perda até mesmo para os historiadores, que consideravam a cidade como um dos maiores sítios arqueológicos do Oriente, com seus mais de 750 hectares. Uma parte da Universidade de Mossul também foi queimada, em dezembro de 2014. Em fevereiro de 2015, a biblioteca central de Mossul, construída em 1921, foi explodida com milhares de manuscritos e instrumentos usados por cientistas árabes. Nínive foi grande em todos os sentidos, hoje, porém, não abriga mais os que viviam nela.
    Os ninivitas não imaginaram que o tempo de deslocamento seria tão longo. Esse período atual tem sido de grande reflexão para eles. Em vários campos de refugiados houve diversos eventos, discursos emocionados e apresentações que fizeram derramar muitas lágrimas. Mas eles explicaram que todos esses memoriais serviram de esperança nesses tempos difíceis que estão enfrentando. No campo de Karamles, que fica ao Norte do Iraque, muitas cruzes foram espalhadas em meio à multidão e muitas canções foram ouvidas como se fossem orações. "A fé nos liberta, nós estamos tristes, mas não desesperados. Deus está aqui com o nosso povo, o tempo todo e Ele tem nos protegido da violência e está nos mantendo aqui durante um tempo", disse Martin*, um líder cristão perseguido.
    A fé nos acompanha em todos os lugaresDurante os eventos, houve também refeições entre as famílias, e eles puderam compartilhar, uns com os outros, o que Deus tem feito por eles durante esses dois anos. "Mesmo não estando em nossas casas, podemos viver a nossa fé nesse lugar e continuar sendo uma comunidade de amor e de paz", afirmou Martin. "É claro que queremos voltar, destravar nossas portas e começar a reconstruir o que derrubaram. Mas antes disso, Jesus nos alerta para o perdão. Não vamos esquecer o que fizeram, mas vamos perdoar e orar por eles", disse o líder.
    Para reforçar este pensamento de Martin, os aldeões iniciaram uma campanha. Em cada barraca há uma placa dizendo "Liberte Mossul". Outros cristãos espalharam o slogan pela cidade e pediram para fechar lojas e restaurantes, durante uma hora, e então eles caminham pelas ruas com velas, a fim de chamar a atenção de todos para essa campanha. "Isso tem nos ajudado a não parar de lutar. Não queremos ficar sentados e tristes, mas queremos começar a reconstrução aqui mesmo onde estamos. Temos que aceitar a vontade de Deus e mostrar para a sociedade de onde vem a nossa esperança.
    No início das orações, eles começam lendo o salmo 40. "Coloquei toda minha esperança no Senhor; ele se inclinou para mim e ouviu o meu grito de socorro. Ele me tirou de um poço de destruição, de um atoleiro de lama; pôs os meus pés sobre uma rocha e firmou-me num local seguro. Pôs um novo cântico na minha boca, um hino de louvor ao nosso Deus. Muitos verão isso e temerão, e confiarão no Senhor". (Salmos 40:1-3). Você também pode se juntar aos nossos irmãos iraquianos e orar com eles. Para saber mais, visite:https://doe.portasabertas.org.br/.
    *Nome alterado por motivos de segurança.
    Fonte:Portas Abertas

    Boas notícias do Oriente Médio

    ORIENTE MÉDIO

    Apesar da situação ainda ser delicada em algumas regiões, já se pode ouvir de igrejas da planície de Nínive, no Iraque, o som dos cânticos de adoração e louvores a Deus
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    Nos últimos dias, as notícias vindas do Oriente Médio têm sido animadoras. Apesar da situação ainda ser delicada em algumas regiões, já se pode ouvir de igrejas da planície de Nínive, no Iraque, o som dos cânticos de adoração e louvores a Deus, depois de anos de silêncio. Muitas vilas cristãs já foram liberadas do controle do Estado Islâmico. “Deus ouviu as nossas orações”, é a frase mais comum e dita com mais ênfase por lá.
    Na Síria, jovens cristãos organizam o Natal das crianças e até planejam montar uma árvore e decorar a pequena vila. Em dezembro, sírios de diferentes denominações decidiram organizar reuniões de oração que vão acontecer em Aleppo, Damasco e mais algumas cidades próximas. Os líderes que tomaram essa iniciativa pedem aos irmãos do mundo todo que orem com eles com o objetivo de buscar a face de Deus nesses momentos decisivos, em que a guerra parece dar uma trégua.
     Nossos irmãos e irmãs no Oriente Médio estão enfrentando uma fase complicada. Eles precisam de muita iniciativa e coragem para recomeçar em diversas áreas de suas vidas. Há igrejas para ser restauradas, casas que precisam ser reconstruídas, famílias que vão iniciar do zero, sem contar os traumas psicológicos que precisam ser tratados, emoções e sentimentos que necessitam de cuidados médicos, entre muitas outras carências. A igreja no Oriente Médio permanece firme e perseverante. Aproxime-se dos nossos irmãos perseguidos através de suas orações.

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