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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Breves conselhos se você está pensando em deixar sua igreja – Mark Dever


AntesDeDeixarSuaIgreja

Sabemos que muitos dos leitores do VE foram despertados para o Evangelho, mas se encontram em igrejas onde o mesmo não aconteceu. Já postamos uma série de Bobby Jamieson, do ministério 9Marks, onde ele fala sobre a dificuldade (quase impossibilidade) de se mudar uma igreja, sem mudar o púlpito ou sem causar divisão:
  1. Porque Você Não Pode Mudar Sua Igreja
  2. Quando você pode mudar sua igreja?
  3. Como Mudar Sua Igreja
  4. Como Viver Com o Que Você Não Consegue Mudar
Também postamos recomendações por Mark Dever e R. W. Glenn do que procurar em uma nova igreja. Mas e sair? O que fazer antes de deixar sua igreja? Mark Dever dá breves conselhos em seu livreto O que é uma Igreja Saudável? (leitura essencial para quem quer achar uma igreja saudável). Um presente do ministério Fiel para você

Antes da decisão final

1. Ore.
2. Informe ao seu pastor o que você está pensando, antes de mudar para outra igreja ou tomar sua decisão de mudar-se para outra cidade. Peça-lhe conselhos.
3. Analise seus motivos. Você deseja sair da igreja por causa de conflito pessoal e pecaminoso ou desapontamento? Se for por causa de razões doutrinárias, essas doutrinas são questões importantes?
4. Faça tudo que puder para restabelecer qualquer relacionamento rompido.
5. Assegure-se de levar em conta todas as “evidências da graça” que você tem visto na igreja — ocasiões em que a obra de Deus é evidente. Se você não pode observar qualquer evidência da graça de Deus, talvez deva examinar outra vez seu próprio coração (Mt 7.3-5).
6. Seja humilde. Reconheça que você não dispõe de todos os fatos e avalie amavelmente as pessoas e as circunstâncias (proporcione-lhes o benefício da dúvida).

Se você for de fato sair

1. Não divida o corpo.
2. Tenha muito cuidado para não mostrar descontentamento mesmo entre seus amigos mais achegados. Lembre-se: você não quer nada que obstrua o crescimento espiritual deles na igreja. Rejeite qualquer desejo por fofoca (às vezes referida como “expressar seus pensamentos” ou “dizer como se sente”).
3. Ore em favor e abençoe a igreja e a sua liderança. Descubra maneiras de tornar isso prático.
4. Se você foi magoado, perdoe, assim como você foi perdoado.
Extraído do livro “O que é uma igreja saudável?”. Copyright © Editora Fiel 2009.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

Deixe o seu comentário no O Agreste Presbiteriano. 

Teologia: da teoria à prática

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Por Milton Jr.

Eu já me preparava para sair do gabinete pastoral e ir para casa quando Murilo[1] chegou. Ele era um jovem de uns 26 anos que vivia pelos fóruns de discussão da vida (na web), debatendo teologia reformada. Segundo o que me informou, ele havia ouvido falar que eu era um pastor de linha reformada e, como estava desanimado com a comunidade que frequentava, resolveu ir conversar comigo.

Teologia na cabeça

Após tentar me impressionar com todo o seu conhecimento teológico, ele perguntou se haveria problema em me fazer algumas perguntas. Após eu dizer que não havia problema algum, ele passou então a avaliar a minha teologia (parecia até exame de presbitério).

Depois de algum tempo, parece que ele ficou satisfeito com minhas respostas e aí passou para uma segunda fase. Agora ele pediu para ver minha biblioteca. Mais uma vez disse que ficasse à vontade.

Ele se levantou e começou a “averiguação”. Quando via um livro de algum autor brasileiro fazia questão de comentar: “Esse cara é muito bom!” Como tive o privilégio de estudar em uma excelente instituição, que contava com alguns desses autores no seu corpo docente, eu respondia: “Foi meu professor no seminário.”

Depois disso, aquele jovem, que parecia ainda mais precavido que os bereanos (pois estes analisavam o que ouviam pelo crivo das Escrituras (At 17.11), e ele já estava analisando o que possivelmente iria ouvir para ver se valeria a pena) e que, em princípio, se mostrava alguém que manejava bem a palavra da verdade (2Tm 2.15), afirmou: “Pastor, eu vou frequentar sua congregação.” Finalmente eu estava “aprovado”.

Teologia sem prática

Depois de ouvir o Murilo por bastante tempo, responder às suas perguntas, ser avaliado e ouvir a notícia de que ele iria frequentar a congregação, falei a ele que agora eu é que gostaria de fazer algumas perguntas. Ele assentiu ao pedido.

Passei então a questioná-lo sobre a razão de gostar tanto da teologia reformada. Perguntei se era simplesmente por causa da sua beleza, lógica, por causa das discussões acadêmicas, etc., ou se era porque ele entendia ser ela uma interpretação fiel das Escrituras e, sendo assim, algo que o faria conhecer mais intimamente a Deus enquanto, pelo Espírito do Senhor, o habilitava a se afastar cada vez mais do pecado. Afirmei ainda que, se a segunda opção fosse a razão de amar a teologia reformada, ele seria muito bem-vindo à congregação.

Alguns instantes de silêncio.

Depois disso, Murilo confessou que gostava muito das discussões teológicas, mas que estava preso ao pecado da pornografia. Nesse momento, passei então a aconselhá-lo.

Teologia na prática

Comecei a falar ao Murilo sobre a gravidade do pecado e da ofensa àquele que deu sua vida no Calvário a fim de vivermos em novidade de vida. Ele respondia que era muito difícil se livrar da pornografia.

Mesmo sabendo que tratar o comportamento em si não resolveria nada enquanto ele não chegasse à raiz do problema[2], instruí-o então a “cortar o fio da internet”, pois era onde ele mais via pornografia. Meu objetivo era demonstrar a teologia na prática para alguém que só a tinha no campo das ideias.

A resposta não poderia ser outra. Murilo afirmou que necessitava da internet para ver e-mails do trabalho e que não podia ficar sem acesso, então, pedi que ele mudasse o computador do seu quarto para a sala de casa e que todas as vezes que fosse acessar a rede pedisse que sua mãe se assentasse a seu lado.

Dito isso, perguntei-lhe: “Você teria coragem de acessar pornografia com sua mãe ao lado?” De olhos arregalados Murilo respondeu rapidamente: “Tá doido, pastor!?” Cheguei então ao ponto que eu queria demonstrar a ele.

Aquele jovem, que conhecia muito bem a sua mãe, sabia que ela não aceitaria um comportamento como aquele e, por temê-la, se absteria de ver algo que ele havia afirmado ser muito difícil ficar sem.

Porém, mesmo sabendo o que a teologia diz sobre Deus, seu caráter e sua Santidade, na prática ele demonstrava que não cria, de fato, em tudo aquilo. Ele não conhecia ao Senhor da mesma maneira que conhecia a sua mãe, ainda que tivesse muitas informações a respeito dele.

Eu me propus a continuar conversando com ele e tentar ajudá-lo em sua luta contra o pecado, por meio do estudo das Escrituras, mas nunca mais o vi. Por fim ele se mostrou mais parecido com aqueles falsos mestres mencionados na carta de Paulo a Tito que “no tocante a Deus, professam conhecê-lo; entretanto, o negam por suas obras” (Tt 1.16).

Para alguém que ama o pecado, o conhecimento teológico só servirá para trazer maior condenação. Jesus, em uma parábola, afirmou: “Aquele servo, porém, que conheceu a vontade do seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade, será punido com muitos açoites. Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão” (Lc 12.47-48).

O conhecimento das Escrituras é uma grande bênção que o Senhor nos concede, mas que deve vir acompanhado de uma vida prática a fim de que o homem seja bem-aventurado, ao invés de enganar a si mesmo (Tg 1.22-25).

Que o Senhor nos conceda a bênção de ser como Esdras, que dispôs o coração não só para buscar a Lei do Senhor, mas também para cumpri-la e ensinar seus estatutos e juízos (Ed 7.10).

[1] Murilo é um nome fictício, para preservar a identidade da pessoa a quem se refere o caso.
[2] Postagens sobre esse assunto: “Mudança de comportamento: e a Bíblia com isso?” e “Quem manipula quem? O problema da abordagem comportamental

- Sobre o autor: Milton Coutinho Jesus Junior é capixaba, nascido na linda Guarapari - ES, calvinista e flamenguista, mas principalmente, servo do Senhor Jesus Cristo. Graduado em Teologia pelo Seminário Teológico Presbiteriano "Rev. José Manoel da Conceição" e pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil desde dezembro de 2002, atualmente servindo na IPB em Praia do Canto - Vitória - ES. É casado com Poliana e pai da Fernanda. 

Fonte: Mente Cativa
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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Idosa de 103 anos volta a estudar para ler a Bíblia

Imagem: Divulgação

O programa “Balaio”, da Rede Super de Televisão, mostrou a história da senhora Ana da Cruz, de 103 anos. A idosa resolveu voltar a estudar para conseguir ler a Bíblia.
O apresentador Alex Passos foi até o abrigo acompanhar a classe de adultos que tinha homens e mulheres de diversas idades. Ana da Cruz é a mais velha da sala.
Apesar de um problema na vista, Ana Cruz supera as dificuldades para aprender a ler, mostrando disposição e alegria. “Tenho 103 anos e estou aí. Com a graça de Jesus”, disse ela.
A professora Helena Lobato afirma que estar a frente dessa classe é um presente de Deus e que ela mais aprende do que ensina. “Foi uma missão muito grande que Deus me deu. Eu poderia ter me aposentado, mas eu percebo que agora é que eu estou começando a vida de professora”.
Assista ao vídeo e deixe o seu comentário.
Fonte: Rede Super e Gospel Prime

Bate Papo Reformado com Rev. Augustus Nicodemus Lopes (Questão 7)

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O presente vídeo é o sétimo da série: "Bate Papo Reformado" com: Rev. Augustus Nicodemus Lopes. A série é composta por 12 vídeos. 

Questão 7:

Existem várias correntes que tratam o pós-vida, e elas se diferem entre sim, como por exemplo, as testemunhas de Jeová creem no aniquilismo da alma, o adventismo no sono da alma, o catolicismo no purgatório, entretanto, qual é a posição reformada referente ao estado intermediário do homem?



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Fonte: Fé Reformada

- Veja também a questão 1
- Veja também a questão 2
- Veja também a questão 3
- Veja também a questão 4
- Veja também a questão 5
- Veja também a questão 6
Via Bereianos

04 LIÇÕES QUE PODEMOS APRENDER COM A PRISÃO DE PAUL YONGGI CHO

Pare, leia e pense!

Por Renato Vargens
Pastor David Yonggi Cho, antes conhecido como Paul Yonggi Cho, foi condenado pela Justiça da Coreia do Sul por uma fraude de R$ 33,1 milhões à Igreja do Evangelho Pleno de Yoido, da qual é fundador e pastor emérito.  
A Igreja do Evangelho Pleno, localizada em Seul, capital da Coreia do Sul, é a maior denominação (igreja) evangélica do país, com 800 mil membros. 
O escândalo financeiro da igreja aconteceu em 2002, quando Cho ordenou que os tesoureiros comprassem ações de seu filho, Cho Hee-Jun, por um valor quatro vezes superior ao praticado no mercado financeiro.
 A investigação sobre o pastor e sua família começou no ano passado após a queixa de um grupo de membros da igreja que perceberam o que havia acontecido. O Tribunal Distrital Central de Seul também condenou o pastor a pagar uma multa de R$ 12,4 milhões. Durante o mesmo processo, seu filho e um dos dirigentes da igreja também foram condenados por sonegação de impostos no valor de R$ 8,7 milhões, além de três anos de prisão por conspirar com Cho para fraudar a denominação.  
Caro leitor, apesar de divergir em boa parte da teologia defendida pelo pastor Paul Yonggi Choo Lamento profundamente o ocorrido. 
O escândalo da prisão do pastor coreano pode nos ensinar  pelo menos 04  lições: 
  1. Ninguém absolutamente ninguém está livre de cair em tentação.  "Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe para que não caia", 1 Coríntios 10:12. 4) 
  2. O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males.  (I Tm 6:10)
  3.  O fato de você ser uma pessoa proeminente na sua denominação não o livra da queda.
  4. As consequências do erro ou do pecado são trágicas.
Minha oração é que o Deus Eterno reconduza o irmão Choo ao caminho da verdade e que toda essa tragédia serva para  sua resturação.

Em Cristo,

Fonte: Blog de Renato Vargens

Auto-ajuda ou Ajuda do Alto? – R. W. Glenn


Bob Glenn - Um ídolo Chamado Eu


Todos temos áreas em nossa vida que queremos mudar. Certo? A grande questão é: de onde vem o poder para mudarmos? A auto-ajuda diz que tudo o que você precisa para mudar está em si mesmo. Cristo diz: “Nada podeis fazer sem mim” (Jo 15.5). De onde vem o seu socorro? De si mesmo ou do alto? É sobre isso que R. W. Glenn fala neste vídeo (1 min).
Que tipos de livros você tem lido? O livro enfatiza em como você pode mudar a si mesmo pela sua força ou como Cristo pode salvá-lo e mudá-lo pelo poder do Espírito?

Transcrição

Em outras palavras: O problema fundamental da condição humana é exatamente o que o movimento da autoajuda nos pede para abraçar. “Confie em si mesmo, procure em si mesmo, está em você! Todos os recursos de que você precisa para viver uma vida maravilhosa estão dentro de você! Não procure fora de si mesmo, procure dentro de você e você será salvo!”
E como vimos, este é um problema enorme, porque isso é autoderrota. Não funciona. Não pode funcionar. Você vai se desapontar todas as vezes. Mais do que isso, a autoajuda não é algo sem chance de sucesso por sermos inconsistentes, mas a autoajuda, de acordo com a Escritura, é uma forma de rebelião contra Deus. É uma idolatria que nega a realidade. É uma idolatria que se nega a crer na verdade de que você é incorrigível e perdido em si mesmo para consertar a si mesmo. E isso é tão ofensivo a Deus, porque ele está provendo a você, em Cristo, um remédio para isso, e você está dizendo: “Não, obrigado”. “Eu tenho esse remédio em mim mesmo”. É rebelião.

Por: R W Glenn. © 2014 Redeemer Bible Church. Todos os direitos reservados. Original: The Idol Of Self
Tradução: Alan Cristie. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel – Voltemos ao Evangelho © Todos os direitos reservados. Website: VoltemosAoEvangelho.com. Original: Auto-ajuda ou Ajuda do Alto? – R. W. Glenn

O Sínodo de Dort

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Por Juliano Heyse


Os famosos cinco pontos do Calvinismo foram propostos originalmente por João Calvino, o grande reformador francês, certo? Errado. Se você pudesse voltar no tempo e perguntasse a Calvino quais são os 5 pontos, ele não teria a menor chance de acertar. Afinal os 5 pontos foram estabelecidos mais de 50 anos após sua morte. E isso não ocorreu em Genebra, nem na França, e sim na Holanda. E é para lá que temos que voltar nossa atenção, mais precisamente para a cidade de Dordrecht.

Contexto histórico

Antes, porém, convém nos situarmos no tempo. Em 1517, Lutero publica as 95 teses (o início da Reforma Protestante). Quatro anos depois ele é "convidado" a se retratar na Dieta de Worms e lá ele faz o rompimento definitivo com a igreja católica, atrelando sua consciência à Palavra de Deus. Mais tarde, em 1536, na cidade de Genebra, Calvino publica a primeira edição das Institutas da Religião Cristã - a melhor e mais completa sistematização da doutrina protestante até então. Aperfeiçoamentos ocorreram e a edição definitiva só foi fechada 23 anos depois, em 1559. Em 1564, Calvino morreu. Lutero já havia morrido, antes, em 1546. Os dois mais importantes reformadores já não viviam mais sobre a terra quando a nossa história começou.

Quanto a Armínio, muitas pessoas pensam que ele e Calvino travaram calorosos debates em que se digladiavam ferozmente em defesa das suas respectivas posições. Não seria totalmente impossível, mas considerando-se que Armínio tinha quatro anos de idade quando Calvino morreu, não parece razoável imaginar tal quadro. A verdade é que eles jamais se conheceram.

Igreja Reformada Holandesa

Mas vamos à nossa história. Voltamos a nossa atenção para a Holanda, que na época era conhecida como Países Baixos (o território que hoje é ocupado por Bélgica, Holanda e Luxemburgo). É lá que toda a trama acontece. Na época da Reforma o Rei da Espanha, Filipe II, governava os países baixos. O crescimento do protestantismo foi severamente coibido com fortíssimas perseguições e mortes. Estima-se que dezenas de milhares de protestantes foram mortos pelos dirigentes católicos que governavam o país.

A revolta contra os espanhóis foi crescendo até que Guilherme de Orange conseguiu, depois de muitas tentativas, conquistar a tão sonhada independência, mais tarde consolidada por seu filho Maurício de Nassau. Surgia uma nova nação protestante já que o país era, naquela época, de maioria calvinista. Os novos líderes resolveram adotar a religião reformada como religião oficial, utilizando-a como elemento de integração e estabilidade do novo país. Todos os oficiais da igreja reformada holandesa tinham que jurar seguir a Confissão Belga e o Catecismo de Heidelberg.

É importante ter em mente a forte ligação entre o estado e a igreja, comum nos tempos da reforma. Só que na Holanda as igrejas tinham uma autonomia relativamente grande, podendo nomear seus oficiais e exercer disciplina sobre os membros. Isso perturbava alguns membros do Estado. Em 1591, uma comissão, presidida por Johannes van Oldenbarnevelt e James Arminius, propôs uma estrutura mais ao gosto do poder secular: a escolha de oficiais da igreja passaria a ser feita por um grupo de representantes (quatro do Estado e quatro da igreja). Isso permitiu uma ingerência muito maior do Estado nos assuntos da igreja. Esta situação - a história mostra - costuma causar problemas. Levando-se em conta que outras religiões eram meramente toleradas (mas não tinham nem o direito de ter seus próprios templos), muitas pessoas vieram para a igreja, cuja vinda não teria ocorrido caso a igreja não fosse oficial do Estado holandês. Repetia-se algo como nos tempos do imperador romano Constantino - a igreja passava a atrair pessoas não regeneradas, muitas vezes com segundas intenções.

A Controvérsia Arminiana

Nessas condições, favoráveis por um lado, mas perigosas por outro, é que surgiu a Controvérsia Arminiana. Duas questões foram levantadas na época - uma doutrinária e outra de política eclesiástica. Primeiro: O ensino de James Arminius era compatível com a Confissão Belga e com o Catecismo de Heidelberg? Afinal, todos os oficiais da igreja haviam se comprometido a permanecerem fiéis a ambos os credos. Segundo: Caso o ensino não estivesse de acordo, a igreja reformada teria poder para destituir aqueles que pregavam doutrinas que conflitavam com aqueles credos?

A questão da autoridade tornou-se problemática porque o governo insistia em manter nos ofícios eclesiásticos pessoas que a igreja considerava que deviam ser destituídas. Dessa forma, entre 1586 e 1618 aumentou muito o número de ministros que permaneciam nas igrejas contra a vontade da congregação e das assembléias eclesiásticas. As igrejas, intranqüilas, exigiam a convocação de um sínodo nacional para esclarecer a situação. Mas o governo central temia o crescente poder das igrejas reformadas e insistia em não permitir a convocação do sínodo.

Foi em meio a tudo isso que James Arminius surgiu - um personagem controverso. Era considerado até pelos seus opositores como sendo um pastor fiel, bom cristão, sóbrio, moderado, homem sincero e de raras habilidades intelectuais. Mas é difícil não concordar com a principal acusação que ele sempre carregou: era um homem que sofria de uma certa "duplicidade". Isso ficará claro quando analisarmos a sua história nos próximos parágrafos.

James Arminius

Armínio nasceu em 1560, no sul da Holanda. Estudou em Genebra com Beza, o sucessor de Calvino. Tornou-se ministro em Amsterdam em 1588. Não foram seus escritos, mas sim sua pregação que começou a chamar a atenção por não parecer muito ortodoxa. Ele decidiu fazer uma pregação expositiva no livro de Romanos. Sua interpretação de boa parte dos primeiros textos do livro surpreendeu seus ouvintes. Mas foi no capítulo 7 que ele trouxe sobre si uma avalanche de protestos. O texto de Romanos 7:14-15 diz: "Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado. Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto.". Armínio propôs que esse texto se referia a uma pessoa não regenerada, contrariando o que os principais exegetas reformados sempre defenderam, ou seja, que Paulo falava sobre si mesmo, na condição de cristão. Ao pregar em Romanos de 8 a 11, ele enfatizou o tempo todo o livre arbítrio do homem e ao chegar a Romanos 13, afirmou que o Estado tinha a suprema autoridade em assuntos eclesiásticos e religiosos.

Por conta de tudo isso, um de seus colegas, Petrus Plancius, registrou denúncia contra ele para que ele fosse investigado pelo consistório. Havia rumores sobre o novo ensino em todo o país. Armínio, no entanto, confirmava pleno compromisso com a Confissão Belga e com o Catecismo de Heidelberg. No entanto, ficava cada vez mais evidente que ele tinha problemas com o artigo 16 da confissão, o qual afirmava a doutrina da eleição.

Em 1602 surgiu uma vaga na famosa Universidade de Leiden, para suceder um de seus principais professores de teologia, morto pela praga que assolava a Holanda naquele ano. Alguém indicou o nome de James Arminius para sucedê-lo. Havia uma preocupação quanto à ortodoxia de Armínio, e portanto a sua aceitação foi condicionada a uma entrevista com o Dr. Franciscus Gomarus sobre os pontos chaves da doutrina. Gomarus era um famoso Calvinista, profundo conhecedor da Palavra. Diante de diversos comissários, Armínio rejeitou publicamente diversas doutrinas pelagianas quanto a graça natural, livre arbítrio, pecado original e predestinação. Também prometeu jamais ensinar qualquer coisa em desacordo com a doutrina oficial das igrejas. Assim sendo, ele foi aceito como Professor de Teologia da Universidade de Leiden.

Em suas aulas públicas, Armínio permaneceu firme nas suas promessas. Mas em aulas particulares, a alunos selecionados, ele expressava francamente suas dúvidas e questionamentos. Esses alunos foram fortemente influenciados por ele e começaram a propagar alguns desses ensinamentos. Por onde iam, questionavam a doutrina reformada, atacando-a de diversas formas.

Armínio permanecia afirmando estar em pleno acordo com a doutrina reformada enquanto disseminava seus novos pontos de vista nos bastidores. Seus adversários o condenam fortemente por demonstrar absoluta falta de caráter fazendo um tipo de "jogo-duplo". Ao mesmo tempo, seus defensores o elogiam dizendo que tudo o que ele fez foi pensando sempre na unidade da universidade e das igrejas. O leitor pode decidir por si mesmo.

Arminius versus Gomarus

A intranqüilidade aumentava e em 1607 o sínodo da Holanda do Sul recebeu queixas contra os ensinamentos de Armínio. O sínodo convocou James Arminius e o colocou mais uma vez frente a frente com Franciscus Gomarus e os dois expuseram e compararam seus pontos de vista. Mais uma vez Armínio alegou total fidelidade à Confissão Belga e como os delegados não conseguiram perceber grandes diferenças entre o que foi exposto por Arminius e por Gomarus, recomendaram que houvesse tolerância mútua. Outra conferência foi convocada em 1609, também não redundando em avanços. Naquele mesmo ano Armínio morreu de tuberculose.

Os Cinco Artigos do Arminianismo

Com a morte de Armínio, sua causa passou a ser liderada por Johannes Uitenbogaard e Simon Episcopius. Em 1610, sob a liderança de Uitenbogaard, os arminianos se reuniram e elaboraram uma representação (remonstrance - por isso são conhecidos até hoje como os remonstrantes). Nela os arminianos atacavam algumas doutrinas calvinistas e estabeleceram 5 artigos com suas próprias posições:

1. A eleição está condicionada à previsão da fé.
2. Expiação universal (Cristo morreu por todos os homens e por cada homem, de forma que ele conquistou reconciliação e perdão para todos por sua morte na cruz, mas só os que exercem a fé podem gozar desse benefício).
3. Necessária a regeneração para que alguém seja salvo (aparentemente, uma visão perfeitamente ortodoxa, mas mais tarde ficou claro que a visão deles era tal que negava fortemente a depravação da natureza humana).
4. A possibilidade de resistir à graça.
5. A incerteza quanto à perseverança dos crentes (mais tarde eles deixaram claro que não criam de forma alguma na garantia da perseverança).

Os artigos foram assinados por 46 ministros.

Os calvinistas responderam com uma reafirmação da doutrina calvinista. Formou-se o grupo conhecido na história como os contra-remonstrantes. Isso ocorreu em 1611.

A convocação do Sínodo

O poder público não ficou indiferente à controvérsia que ganhava contornos cada vez mais perigosos. Havia pessoas que estavam utilizando a controvérsia religiosa para incitar rebeliões e outras formas de ação política. Assim, em 11 de novembro de 1617, Maurício de Nassau decidiu que um sínodo nacional deveria ser convocado em 1 de novembro de 1618. Estava criado o quadro para o surgimento do famoso Sínodo de Dort.

Encorajado pelo Rei Tiago I da Inglaterra, o governo central holandês enviou convites a diversos representantes de países reformados para que enviassem delegados para participarem do sínodo. O governo holandês requisitava a cada país que fossem enviados alguns de seus teólogos mais renomados, de proeminente erudição, santidade e sabedoria, que com seu conselho e juízo pudessem trabalhar diligentemente para apaziguar as diferenças que tinham surgido nas igrejas da Holanda, trazendo paz àquelas igrejas.

Outro motivo para convidar os teólogos estrangeiros, foi a tentativa de garantir a isenção que os remonstrantes alegavam que a igreja da Holanda não possuía. Uma terceira razão estava ligada ao fato dos remonstrantes alegarem continuamento ao povo que as demais igrejas protestantes compartilhavam da mesma visão que eles. A presença dos delegados estrangeiros poderia dirimir esta e outras dúvidas.

O Sínodo de Dort

Em 13 de novembro de 1618 o Sínodo Nacional de Dort foi estabelecido. Todas as despesas seriam pagas pelo governo holandês. O sínodo era composto de 84 membros e 18 comissários seculares. Dos 84 membros, 58 eram holandeses, oriundos dos sínodos das províncias, e os demais (26) eram estrangeiros. Todos tinham direito a voto.

Após um culto de oração todos foram para o local das reuniões. O moderador era Johannes Bogerman. A primeira atividade foi o pronunciamento do juramento:

"Prometo, diante de Deus em quem creio e a quem adoro, que está presente neste lugar, e que é o Perscrutador de nossos corações, que durante o curso dos trabalhos deste Sínodo, que examinará não só os cinco pontos e as diferenças resultantes deles mas também qualquer outra doutrina, não utilizarei nenhum escrito humano, mas apenas e tão somente a Palavra de Deus, que é a infalível regra de fé. E durante todas estas discussões, buscarei apenas a glória de Deus, a paz da Igreja, e especialmente a preservação da pureza da doutrina. Assim, que me ajude Jesus Cristo, meu Salvador! Rogo para que ele me assista por meio do seu Espírito Santo!"

Os membros foram divididos em 18 comitês. A cada questão proposta ao sínodo, cada um dos comitês formulava sua própria resposta que era depois apresentada ao Sínodo como um todo. O material escrito era entregue aos moderadores que compilavam um texto único. Esse texto era aprovado pelos próprios moderadores ou ia a voto.

O tema principal do Sínodo era o arminianismo. Foram convocados para comparecer diversos teólogos arminianos. Estes se reuniram antes em Rotterdam e nomearam oficiais para representá-los. A estratégia deles era atacar os contra-remonstrantes como sendo fanáticos religiosos. A idéia era centrar forças contra o supralapsarianismo de Gomarus.

Simon Episcopius foi escolhido para ser o orador dos remonstrantes. Logo na segunda reunião, ele já se indispôs com todos e usou de uma artimanha típica dos arminianos. Fez críticas ao Sínodo, ao governo e ao príncipe Maurício. Quando instado a fornecer uma cópia do discurso, alegou que esta estava ilegível. Mais tarde concordou em fornecer uma cópia, mas esta não continha as críticas aos governantes.

A batalha era severa. Os remonstrantes alegavam que o sínodo não tinha competência para julgá-los. Bogerman, o moderador, retrucava dizendo que o sínodo havia sido legalmente constituído pelo poder público. Os remonstrantes deveriam ter aceitado esse argumento, já que sempre defenderam que o estado é a autoridade máxima nas questões religiosas e eclesiásticas. Ao serem convidados a colocar no papel suas divergências em relação à Confissão Belga, os remonstrantes negaram-se a obedecer. Quando Bogerman perguntou se eles reconheciam os artigos da representação de 1610, permaneceram calados.

Como os remonstrantes dificultavam demais os trabalhos, em 14 de janeiro de 1619 Bogerman perguntou a eles definitivamente se eles iriam comportar-se e submeter-se ao Sínodo. Eles responderam que não se submeteriam ao Sínodo. Irritado, Bogerman precipitou-se e mandou-os embora sem consultar os demais membros. As mesas e cadeiras dos arminianos foram retiradas e passou-se a analisar suas opiniões através de seus escritos. O principal documento analisado foi a representação de 1610 com seus 5 artigos.

Os Cânones de Dort

O documento final, os Cânones de Dort, foi formulado em 93 artigos, separados em 5 pontos de doutrina. O documento foi assinado por todos os delegados em 23 de Abril de 1619. Foram ao todo 154 reuniões ao longo de sete meses. Prevaleceu a interpretação ortodoxa.

Muitos consideram injustas as medidas tomadas após o sínodo. Afinal, mais de 200 ministros remonstrantes foram depostos de seus cargos. Alguns se retrataram e retornaram às suas funções, mas boa parte foi definitivamente banida. Mas é bom lembrar que o que hoje seria considerado, talvez, indevida perseguição religiosa, era uma prática absolutamente comum a todas as religiões e países da época.

É importante entender também que os ministros remonstrantes eram muitas vezes mantidos em seus cargos apesar de estarem violando o juramento que fizeram de manterem-se fiéis à confissão belga e ao catecismo de Heidelberg. Isso era conseguido por meio do apoio de políticos poderosos. Enquanto isso, os mesmos políticos perseguiam os contra-remonstrantes chegando ao ponto, em algumas situações, de impedir-lhes o acesso ao local de culto. A religião e a controvérsia eram freqüentemente usadas para fins políticos.

Pode-se dizer que ocorreu com os arminianos o que já aconteceu centenas de vezes na história da igreja. Nas palavras de Johns R. de Witt:

"um homem raramente é honesto o suficiente para sair de sua igreja, se suas convicções são incompatíveis com as daquela igreja. Normalmente ele tenta, por meio de uma estranha linha de argumentação casuística, converter a igreja ao seu próprio entendimento da verdade".

Os arminianos, ao romperem suas promessas e no entanto permanecerem atuando na igreja, encaixaram-se perfeitamente nessa descrição.

É bom lembrar que outras religiões eram toleradas na Holanda naquele período, apesar de não poderem construir templos próprios. Entre estes haviam peregrinos, luteranos, anabatistas e até mesmo católicos romanos. Mas nenhum deles ameaçava a igreja "de dentro" como faziam os arminianos.

Conclusão

O Sínodo de Dort foi importante por ter mostrado a tentativa dos arminianos de diminuírem a soberania de Deus na salvação, engrandecendo o papel do homem na sua própria salvação.

Mais tarde, os cinco pontos de divergência em relação aos artigos arminianos passaram a ser conhecidos como os "cinco pontos do calvinismo" e um acróstico foi criado para facilitar a lembrança de cada ponto. A esse acróstico deu-se o nome de TULIP:

Total depravação
Uma eleição incondicional
Limitada expiação
Irresistível graça
Perseverança dos santos

É importante frisar que os cinco pontos e os cânones de Dort não são uma exposição da doutrina reformada. Esta é muito mais abrangente. Longe de serem uma exposição do calvinismo, os cinco pontos servem muito mais para enfatizar diferenças entre o calvinismo e o arminianismo, principalmente na relação da soberania de Deus com a salvação. O ensino de Calvino é muito mais amplo e abrangente e, no que se refere aos cinco pontos, alguns deles ele nem sequer tratou em profundidade, como é o caso, por exemplo, da expiação limitada.

Acreditamos firmemente que é importante conhecer as origens daquilo em que cremos e perceber que, tal qual ocorreu com outras doutrinas como a Trindade e a dupla natureza de Cristo, a verdade de Deus esteve sempre sob ataque e homens corajosos sempre se levantaram para batalhar "diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Jd 3). Graças a Deus.

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Bibliografia
- Seaton, W. J., Os Cinco Pontos do Calvinismo (São Paulo - Editora PES)
- Wikipedia, Synod of Dort, http://en.wikipedia.org/wiki/Synod_of_Dort
Vandergugten, S., The Arminian Controversy and the Synod of Dort, 
http://www.spindleworks.com/library/vandergugten/arminian_c.htm
Wikipedia, Five Points of Calvinism, http://en.wikipedia.org/wiki/Five_points_of_Calvinism

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Fonte: Bom Caminho
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Para ler os Cânones de Dort, na íntegra, clique aqui!
Sobre o acróstico TULIP, clique aqui!
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O DESABAFO DE FERNANDA BRUM


Por Renato Vargens

Um vídeo muito interessante da cantora Fernanda Brum. 

Pois é, ultimamente tenho ouvido falar muito bem dessa moça. Amigos próximos me testemunharam do desejo dela em servir ao Senhor com integridade o que enche o meu coração de alegria.

Logo no início do vídeo a cantora chorando afirma que não foi chamada para ser "entretenimento". Na ocasião Fernanda também reprovou "o sai do chão"  comumente usado pelos "artistas" gospel.

Rogo ao Eterno que continue abençoando a Fernanda, levando-a um profundo entendimento de que louvor é muito mais do que aquilo que alguns do movimento gospel tem ensinado. 

Com a alma encharcada de esperança,

Renato Vargens


Fonte: Blog de Renato Vargens

domingo, 23 de fevereiro de 2014

O QUE PENSO SOBRE OS BLOCOS EVANGÉLICOS NO CARNAVAL

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Por Renato Vargens 

Nos últimos anos tornou-se comum encontrarmos em algumas igrejas evangélicas blocos carnavalescos. 

Com o intuito de pregar o evangelho durante o carnaval, evangélicos de denominações diferentes criaram blocos e até mesmo Escolas de Samba cujo objetivo final é pregar aos foliões. Segundo os sambistas de Jesus, essa é uma maneira de evangelizar os perdidos que se encontram absortos em iniquidade e que precisam desesperadamente de Cristo. 

Antes de qualquer coisa preciso afirmar que concordo plenamente com o fato inequívoco de que os perdidos estão mergulhados em iniquidade e que carecem da graça do Senhor. Sem sombra de dúvidas isso é um ponto indiscutível. Verdadeiramente os homens estão destituídos da glória de Deus, mortos em seus delitos e pecados e incapazes de buscarem ao Senhor. (Efésios 2:1-10) 

Caro leitor, o que me preocupa efetivamente não é o desejo de evangelizar, nem tampouco a vontade de pregar as Boas Novas da Salvação Eterna aos que se perdem e sim a forma escolhida para o desenvolvimento dessa missão. 

Isto posto, permita-me explicar porque sou contra a criação de blocos evangélicos carnavalescos: 

1) Acredito que a evangelização se dá de forma contínua e de modo relacional, isto é, todos nós, somos chamados a evangelizar os que se relacionam conosco através de palavras, testemunhos, durante o ano e não em eventos esporádicos. 

2) Porque nem toda contextualização é bíblica. Quando a contextualização abre portas ao mundanismo, paganismo, e a ausência de santidade, ela precisa ser rechaçada. 

3) A igreja foi chamada para pregar Cristo e o arrependimento de pecados e não um tipo de evangelho palatável cujo foco principal é a satisfação humana. 

4) Pela forte relação com o mundo e com os valores que nele existentes. Ora, por mais que digam ao contrário, os que saem as ruas para "evangelizar" em blocos carnavalescos relacionam-se com o mundo e a cultura de uma forma onde o foco principal não é a glória de Deus e sim o bem estar do homem. (Romanos 12:1-2) 

5) Por tomarem o nome de Deus em vão, fazendo do Senhor instrumento exclusivo de satisfação pessoal. Na minha perspectiva sair as ruas, sambando, rindo fere o mandamento bíblico de usar o nome do Senhor em vão. 

6) Porque ainda que se diga que o objetivo é a evangelização o que menos se vê é a pregação do Evangelho. 

7) Por dar ocasião a carne e ao "velho homem." despertando em muitos o antigo prazer pelo pecado. 

Se não bastasse isso pergunto: 

Será que se a Igreja pregasse e vivesse o evangelho durante o ano não haveriam mais conversões do que comumente temos? Ora, vamos combinar uma coisa? Evangelizar é muito mais do que cantar, sambar, pular. Evangelizar está para além de eventos, programas ou atividades distintas. Evangelizar é compartilhar aquilo que o Senhor fez pelo pecador na cruz do calvário, é confrontar o homem em seus delitos e pecados, chamando-o ao arrependimento, é proclamar Cristo como Senhor e Salvador, confrontando o pecador com a dura, porém maravilhosa mensagem da Cruz. 

Bem sei que alguns me xingarão de "fundamentalista estupido", de fariseu da modernidade e outras coisas mais, todavia, ao contrário de alguns não posso considerar as loucuras do chamado movimento gospel como normais. 

Definitivamente o Brasil precisa de um avivamento! 

Definitivamente o Brasil precisa regressar as Escrituras. 

Definitivamente precisamos chorar e clamar a Deus por Deus por mudança no evangelicalismo brasileiro.

"E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha" (Efésios 5.11-12). 

É o que penso, é o que digo! 

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 Renato vargens é colaborador do Púlpito Cristão, além disso escreve em seu blog pessoal.
Fonte:Púlpito Cristão

PAUL YOUNG CHO, PASTOR DA MAIOR IGREJA DO MUNDO, É CONDENADO POR ROUBO AOS COFRES DA IGREJA

Pare, leia, pense e ore!




Um tribunal de Seul condenou nesta quinta-feira o pastor de uma das maiores igrejas evangélicas no mundo a três anos de prisão por apropriação indébita de grandes quantidades de dinheiro dos fundos da igreja.

O Rev. David Yonggi Cho (Cho Yong -gi , anteriormente conhecido como Paul Yonggi Cho) , fundador e pastor emérito da Igreja do Evangelho Pleno de Yoido , em Seul, que tem cerca de 800 mil fiéis, foi considerado culpado de causar um desfalque no valor cerca de 13 milhões de wons (equivalente a 12 milhões de dólares, ou cerca de 9 milhões de euros)  em 2002, ao ordenar a tesouraria que comprasse ações da empresa de seu filho, Cho Hee –jun, a um preço quatro vezes maior que o valor de mercado.

A investigação do pastor e sua família começou no ano passado depois de uma queixa de um grupo de membros da igreja. O Tribunal Distrital Central de Seul também condenou o pastor a pagar uma multa de 5 milhões de wons (4,65 milhões de dólares).

No mesmo processo, o filho e o gerente do jornal local Kookmin Ilbo, também membro da igreja do pastor, foram condenados por sonegação de impostos no valor de 3.500 milhões de wons  (3,26 milhões de dólares), além de três anos de prisão por conspirar com o pai para realizar o desfalque .

TEOLOGIA DE CHO

Young Cho é mundialmente conhecido por conta dos seus livros e ensinos acerca da igreja celular, seu alinhamento à teologia da prosperidade e o que ele chamou de “quarta dimensão”, que é o ensino de que os crentes podem materializar aquilo que desejam mediante a força do pensamento, de tal maneira que aquela “visão” (na verdade, um ato da imaginação) se realizará no plano material. 

Deixe o seu comentário nO Agreste Presbiteriano.
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Fonte:Púlpito Cristão

FOTO HISTÓRICA DE CINCO EX-DIRETORES DO SPN

Foto histórica de um momento histórico, onde cinco ex-diretores e o atual diretor do SPN, se reúnem. Da esquerda para a direita: Rev. Francisco Leonardo, Rev. Augustus Nicodemus, Prof. Humberto Freitas, Rev. Edjece Martins, Rev. Luiz Augusto Bueno e o Rev. Marcos André Marques, atual diretor do SPN.


Foto histórica de um momento histórico, onde cinco ex-diretores e o atual diretor do SPN, se reúnem. Da esquerda para a direita: Rev. Francisco Leonardo, Rev. Augustus Nicodemus, Prof. Humberto Freitas, Rev. Edjece Martins, Rev. Luiz Augusto Bueno e o Rev. Marcos André Marques, atual diretor do SPN.


Fonte: Pr Marcos André via Facebook

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