Seja o nosso parceiro neste ministério. Adquira o Ebook COMUNHÃO COM DEUS.

Seja o nosso parceiro neste ministério. Adquira o Ebook COMUNHÃO COM DEUS.
Seja o nosso parceiro neste ministério. Clique e o conheça

Conheça e adquira o Ebook do Livro do Pr. Eli Vieira já está Disponível

Conheça e adquira o Ebook do Livro do Pr. Eli Vieira já está Disponível
Disponível na Amazon

quinta-feira, 2 de maio de 2013

UMA IGREJA SEM SIGNIFICADO COM UMA CULTURA SEM SENTIDO

Pare, leia e Pense!
Você Adora (Som Livre)Por Antognoni Misael
Qual é a principal marca desta ‘geração de adoradores’? – Eu já sei. É a Som Livre: “Você adora, a Som Livre toca”…
Cá pra nós, a ‘Som Livre’ é bem sincera em dizer que “não adora”, entenderam? Ela só toca!
Gente, a Som Livre não tem tanto a ver com o cerne da questão, mas me entendam. Desejo iniciar falando sobre a Igreja Evangélica Brasileira. Quero sugerir que ela não é homogênea. Que ela vive um momento de confusa decadência. Que ela não tem um representante. Que ela se parece cada vez mais com uma empresa com metas a lucrar. Que ela vive tempos de banalização e apostasia. E mais, que ela perdeu o verdadeiro significado de ser IGREJA.
A principal marca dessa “Igreja” talvez não esteja se tornado evidente em nosso meio. Exceto os minoritários ajuntamentos de igrejas ainda sérias, cujas prioridades ainda são a preservação da são doutrina, a qualidade da pregação, o zelo pelo conteúdo nas canções, e a relevância de uma igreja local envolvida com sua cidade, essa majoritária “Igreja”, que me arrisco a chamar de “igreja sem significado” anda respingando o suor de Judas Iscariotes pelos quatro cantos desse país, ao se vender por outras trintas moedas timbradas de prosperidade, hedonismo e vários requintes de heresias.
Só me arrisco em dizer que a Igreja Evangélica Brasileira não tem significado por que não consigo me responder – quem é a Igreja Evangélica Brasileira? Qual é a cara dela? (Não me indiquem que a cara dela é o Silas, o Feliciano, o “apóstolo A”, o “Querubim B”, ou “Curandeiro C”…. por favor.)pastor-silas-malafaia
Entretanto, se o significado da Igreja Evangélica Brasileira for o que mais se evidencia nos meios de comunicação, como a Teologia da Prosperidade, a mercantilização da fé, a banalização do dízimo, estrelismos, e coisa e tal, não hesito em supor que esta igreja está morta e já fede.
Isto porque em sua descrição seria fácil identificar como principais características: o amor ao dinheiro, desapego com a Verdade, idolatria, hedonismo, hierarquização no reino e por aí vai…
Que Tempos! Mas, nada de novo.
Já houve tempos em que muitos souberam da Verdade, abandonaram e deram as costas para ela. Ao lermos o que Paulo escreveu aos Romanos no capítulo 1, de maneira alguma dissociaremos tal Verdade a essa atual geração.
Amigos, perdoem-me, a sugestão (afinal quem sou eu para supor isso), mas acredito que essa geração tem dado as costas para Deus. Os discursos sobre Deus estão desbotados, ausentes de arrependimento, humilhação e temor.
“Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.” (Rm 1.21,22)
Na minha pequena cidade (Guarabira-PB), creio ver uma paisagem que reproduz o que se passa no nosso país. Novas igrejas sendo inauguradas, cultos sendo oferecidos como cardápios de prosperidade, escândalos após escândalos, politicagem no reino, irrelevância social, “igrejas-seitas” chegando nos novos prédios da cidade, e tantas coisas mais. – Não é esse o retrato na sua cidade também? (espero que não)
Para não ficarmos só especulando, existe apenas uma perspectiva que podemos ter para esse mundo dito pós-moderno: uma compreensão de que o nosso país está sob a ira de Deus! Dá pra crer?
Diante deste distanciamento da Verdade bíblica, relembro de Deus falando de forma rígida com o profeta Jeremias a respeito de sua IGREJA: “Se um homem repudiar sua mulher, e ela o deixar e tomar outro marido, porventura aquele tornará a ela? Não se poluiria com isso de todo aquela terra? Ora, tu te prostituíste com muitos amantes” (Jr 3.1). Deus fala por repetidas vezes com o seu povo: “Você é minha noiva”, mas nesta passagem Deus se sentia trocado por outros “maridos”! E hoje?
Vejam que para Deus, o desviar-se dEle é adultério espiritual, apostasia. Neste capítulo (3 Jr.) vemos que os judeus estavam se voltando para falsos deuses. Isso nos sugere que os falsos deuses da atualidade estão sendo promovidos por uma falsa teologia, pois sempre que a Igreja de Cristo se desvia da Verdade, ela está representando a meretriz e passa a estar sob a Ira de Deus.
Uma característica plena do mundo atual é o hedonismo (prazer acima de tudo) e nos tempos do profeta Jeremias o povo de Deus se mostrou tão hedônico quanto o dessa atual geração. Por isso, a prosperidade que a “igreja sem significado” de hoje tanto almeja, certamente a levará para a ruína.
“Como, vendo isto, te perdoaria? Teus filhos me deixam a mim e juram pelos que não são deuses; quando os fartei, então adulteraram, e em casa de meretrizes se ajuntaram em bandos. Como cavalos bem fartos, levantam-se pela manhã, rinchando cada um à mulher do seu próximo. Deixaria Eu de castigar por estas coisas, diz o SENHOR, ou não se vingaria a minha alma de uma nação como esta?” (Jeremias 5:7-9)
LONDRES (59)
Templos vazio em Londres.
Notem o feito de uma sociedade próspera: “depois de eu os ter fartado, adulteraram, e em casa de meretrizes se ajuntaram em bandos”. Que triste não é, eles usaram a prosperidade deles para o pecado. O que este quadro nos sugere para compreensão do mundo atual? Pensemos nos países prósperos em riquezeas do norte europeu, nos Estados Unidos, como lidaram com a Verdade de Deus quando fartos?!
Não pretendo ser conclusivo ou fatalista. Mas, digo com certeza, ao contrário da tal “Unção Financeira dos Últimos Dias”, oferecida pelo Silas Malafaia, riquezas não é o plano de Deus para tornar seu povo Santo. Não que devamos ser miseráveis ou “franciscanos”, mas esse não é o legado para a IGREJA aqui na terra! A Graça de Deus basta!
Acredito não ser exagero sugerir que a tal Igreja Evangélica Brasileira necessite de uma reforma e um reavivamento. Estas duas palavras tem uma relação com o ‘restaurar’. Restauração à doutrina pura e restauração na vida do Cristão. Os grandes momentos da História da Igreja de Cristo vieram quando estas duas restaurações entraram simultaneamente em ação. É tempo de pensarmos nisto.
Agora voltando a ‘Som Livre’. Esse gancho me serve apenas para pensar rapidamento sobre a cultura cristã. Mas afinal, pergunto: nossa cultura religiosa é cristã? Sinceramente, não me arrisco no SIM. Nossa cultura ao invés de cristã, eu intitularia de cultura do engano e consumo, ou sendo menos palpiteiro, quiçá, cultura pós-cristã.
arte primitiva
Arte Cristã Primitiva nas catacumbas romanas. Local de culto dos primeiros cristãos.
Sinceramente, envergonha-me ver a nossa cultura antes cristã estar relacionada aos desajeitados e confusos astros de um segmento chamado Gospel. Pois a verdadeira cultura cristã vista na igreja primitiva e na Reforma Protestante discursou no areópago da Grécia Antiga encantando súditos; se revelou nas catacumbas romanas através de cultos sem astros e “curandeiros”; contagiou as chamadas artes seculares da Reforma Protestante contribuindo para a Renascença; colaborou para o processo de alfabetização na Inglaterra, Alemanha, e Países Baixos; foi fonte de inspiração para grandes nomes da História das Artes, e, além disso, foi veículo eficaz para a propagação da Verdade de Deus: Jesus.
Essa Cultura Cristã está mui doente, pouco ou quase nada transforma o mundo. Falta relevância e sobra comnércio. Infelizmente “Eles” não tem o menor desejo de salvá-la.
A “igreja sem significado” e a “cultura sem sentido” lamentavelmente maquiada com “pó cristão”, hoje nos deixa um triste legado: a irrelevância!
Oremos a Deus por reforma e reavivamento, pois enquanto povo que se intitua ‘Evangélicos no Brasil’, começo a cogitar que já estamos a ficar sob Ira de Deus.
[Fonte: SHAEFFER, Francis. A Morte na Cidade.Editora Cultura Cristã: São Paulo, 2003.]
***

Vivendo "já" com vistas ao "ainda não"




por Rev. Heber Carlos de Campos Junior.


O cenário brasileiro tem experimentado um influxo impressionante de livros que abordam o tema da cosmovisão. Simplificando um assunto bastante complexo, cosmovisão diz respeito a pressuposições que todo o ser humano possui (esteja ele consciente ou não) que residem em nosso mais interior (coração) formando assim uma orientação de vida, um comprometimento com verdades pelas quais você vive e morre. Trata-se de um conjunto de motivações, crenças, certezas, valores e ideais que formam o instrumento interpretativo da realidade, além de ser a base de nossas ações e decisões.

Devido à tradição reformada refletir sobre esse assunto há mais tempo do que qualquer outro segmento da cristandade (com nomes como James Orr, Abraham Kuyper, Herman Dooyeweerd, Francis Schaeffer, etc.), os autores modernos tratam de certos marcos históricos do cristianismo como fundamentos da cosmovisão reformada: criação, queda e redenção. Esse tripé tem sido uma das características mais comuns entre os livros que tratam de cosmovisão. Não que outros cristãos não afirmem tais acontecimentos na história da humanidade, mas são os reformados que costumam enfatizar com maior frequência a importância de considerar a praticidade desses eventos para o nosso dia a dia.

Esses pilares históricos não devem ser vistos como meros conceitos ou categorias intelectuais. Não se tratam de proposições atemporais. A cosmovisão é uma história, a história da humanidade, a nossa história. Esse elemento existencial não pode ser esquecido no estudo de cosmovisões. Sendo assim, é quando encarnamos as verdades dessa história, e vivemos conscientes dessa história, que nossa cosmovisão se coaduna com a revelação bíblica. Viver à luz da criação significa, por exemplo, relacionar-se com as pessoas mais complicadas à luz do fato de ainda serem imagem e semelhança de Deus. Viver à luz da queda implica em não nutrir sonhos utópicos resultantes do esforço humano para construir uma sociedade melhor. Viver à luz da redenção envolve a noção de uma redenção tão abrangente que afeta pessoas não só em sua espiritualidade, mas em todas as áreas de sua vida, inclusive o seu habitat.

Na área da redenção é que calvinistas têm o perigo de comunicar uma mensagem indevida. Se por um lado, atacam corretamente o pessimismo do mundo evangélico em não integrar a fé às várias áreas de nossa atuação secular, por outro lado, correm o risco de criarem uma falsa expectativa de nossa atuação no reino de Deus. Desde a célebre obra de H. Richard Niebuhr,Cristo e Cultura, os calvinistas têm sido descritos como possuindo uma visão transformacionista da cultura. De acordo com Niebuhr, os calvinistas não são essencialmente contra a cultura, nem a recebem indiscriminadamente, não colocam a fé em um patamar acima da vida comum, nem mantém a fé e a vida comum em constante tensão. Eles se colocam como agentes transformadores da cultura. Autores modernos têm perpetuado essa leitura de Niebuhr e falado da importância de uma fé holítisca no engajamento cultural. Os proponentes dessa visão falam de ir além de envolvimento cultural. [1] Os cristãos devem trazer os efeitos da obra redentora de Cristo para as várias esferas da vida.

Precisamos de cautela para não sermos nem pessimistas demais, nem otimistas demais. Aos cristãos cabe o redirecionamento da cultura numa direção redentiva que a restaure, o máximo possível, dos efeitos do pecado. Isto não significa que nossa postura é de "transformação", uma palavra otimista demais. Nossa atitude é de Reforma, participando dos movimentos de Deus em restaurar certas áreas da sociedade inclinada ao mal. Podemos ser instrumentos de Deus para frear a derrocada moral e espiritual como foram os reis de Judá que operaram Reforma após períodos de grande incredulidade e vileza (Ex: Asa, Ezequias, Josias). A Reforma Protestante do século 16, o Grande Despertamento na América colonial e Inglaterra do século 18, foram movimentos em que Deus freou a decadência de um povo e permitiu que certas áreas da sociedade fossem reformuladas segundo o padrão bíblico. A linguagem de Reforma impede que sejamos pessimistas quanto ao que Deus pode fazer neste mundo antes da segunda vinda de Jesus.

Todavia, para que não sejamos otimistas demais, faz-se necessário acrescentar ao tripé reformado um quarto pilar: o da consumação. Tal inclusão ajuda-nos a separar o "já" e o "ainda-não" da história da redenção. Isto é, a consumação é o completar da redenção, mas não é para esta vida e não é operada pela igreja. Se, por um lado, somos e devemos ser "sal da terra" (Mt 5.13) no sentido de contribuir para o retardamento da putrefação de nossa sociedade – esse aspecto está de acordo com a visão transformacionista –, por outro lado, a parábola do joio (Mt 13.24-30, 36-43) é uma demonstração de que a construção de uma sociedade com a consequente retirada do mal no mundo será uma realização de Deus por intermédio dos seus anjos (isto é, sem a participação do ser humano) e não ocorrerá nesta vida (como é o anseio de muitos seres humanos).

David VanDrunnen faz uma ressalva à visão transformacionista de representantes modernos como Henry R. Van Til (O Conceito Calvinista de Cultura), Cornelius Plantinga (O Crente no Mundo de Deus) e Albert M. Wolters (A Criação Restaurada). Ele chama atenção para um elemento preocupante da escatologia dos transformacionistas:

"Os autores transformacionistas tendem a colocar muita ênfase no caráter já manifesto do reino escatológico. Embora eles obviamente reconheçam que Cristo está voltando e que somente então é que todas as coisas serão perfeitamente restauradas, é curioso que a sua comum divisão tripartida da história em criação, queda, e redenção não inclua a quarta categoria de consumação. Lendo nas entrelinhas, eu sugiro que o relacionamento muito solto entre a transformação da cultura agora e a transformação final a ser realizada no retorno de Cristo contribua substancialmente para a ausência dessa quarta categoria... [Para eles] A obra de trazer a realização perfeita do reino escatológico na presente terra começa já nos esforços culturais do cristão aqui e agora. Consumação parece ser o clímax de um processo de redenção que já está a caminho ao invés de um evento único e radical na história." [2]

VanDrunnen acertadamente nos lembra do aspecto radical e único da consumação. Cristo não irá só completar o que começou. Ele irá mudar tudo radicalmente. Após o amor esfriar, a apostasia se alastrar, e este mundo ser permeado por um governo maligno, Deus irá eliminar todo o mal com fogo (2 Pe 3.10-13) e para o fogo (Ap 21.10) a fim de criar Novo Céu e Nova Terra.

A ênfase no envolvimento com a cultura, por parte dos transformacionistas, é positiva. Afinal, não fomos remidos para vivermos em um gueto cristão, nos relacionando somente com crentes, realizando tarefas eclesiásticas, criando uma cultura separatista. Porém, nós não fomos chamados para remir a cultura que, de acordo com a Escritura, tende a piorar devido à apostasia. Somos instrumentos para remir pessoas, isso sim. A mensagem de Paulo no Areópago não transformou a cultura de Atenas, mas alcançou pessoas. Só Deus, e isto na consumação, é que promoverá a extinção das culturas pecaminosas e a santificação dos costumes e do conhecimento humano. Só Deus conseguirá plena redenção da cultura.

Kevin DeYoung, avaliando a perspectiva missiológica da igreja moderna, afirma que o que "está faltando na maioria das conversas sobre o reino é alguma doutrina de conversão ou regeneração. O reino de Deus não é essencialmente uma nova ordem da sociedade. Isso era o que pensavam os judeus nos dias de Jesus... Creio que entendo o que as pessoas querem dizer quando falam sobre redimir a cultura ou ser parceiras de Deus na redenção do mundo, mas o fato é que precisamos encontrar outra palavra. A redenção já foi realizada na cruz. Não somos parceiros na redenção de nada. Somos chamados a servir, dar testemunho, proclamar, amar, fazer o bem a todos e embelezar o evangelho com boas obras, mas não somos parceiros de Deus na obra da redenção. De modo similar, não há um texto nas Escrituras que fale que os cristãos constroem o reino. Ao falar sobre o reino, o Novo Testamento usa verbos como entrar, buscar, anunciar, ver, receber, olhar e herdar... no Novo Testamento nunca somos aqueles que trazem o reino." [3]

Essa observação é muito perspicaz. O problema fundamental dessa tendência, de acordo com DeYoung, é que eles "estão repletos de 'já' e carentes de 'ainda não' em sua escatologia." [4]

Creio que o equilíbrio foi estabelecido pelo nosso Salvador nas parábolas do reino em Mateus 13. Se por um lado a parábola do joio nos apresenta uma redenção completada pelo Salvador sem a nossa participação, por outro lado temos as parábolas do grão de mostarda e do fermento (Mt 13.31-33) que falam do crescimento e da influência dos princípios do reino na sociedade. Não podemos ser extremados em nosso entendimento escatológico. Toda escatologia que enfatiza só o que Deus já fez, e está fazendo, produz uma cosmovisão ufanista demais. Toda escatologia que destaca o que Deus irá fazer na segunda vinda de seu Filho, sem levar em conta a redenção que se iniciou na primeira vinda, gera uma visão pessimista do crente no mundo. Precisamos de equilíbrio em nos sa cosmovisão. Precisamos viver o "já" com vistas ao "ainda não".

________________________
Notas:
[1] - "De vez em quando os cristãos dizem que nosso alvo principal é mudar o indivíduo, não o sistema. O dualismo persiste: de algum modo nossa vida espiritual pode ser separada de nossa vida cultural, e isso significa que podemos trabalhar no sistema aceito." Walsh e Middleton, A Visão Transformadora, p. 89. Essa forma de colocar o problema demonstra o espírito revolucionário de subverter o sistema, o qual é próprio dos autores.
[2] - David Vandrunnen. "The Two Kindgoms: A Reassessment of the Transformationist Calvin", Calvin Theological Journal 40, no. 2 (nov 2005), p. 252.
[3] - Kevin DeYoung e Tedd Kluck, Por que amamos a igreja (São Paulo: Mundo Cristão, 2010), p. 50, 51.
[4] - DeYoung e Kluck, Por que amamos a igreja, p. 40.

Fonte:
 Editora Fiel
.

Falsos Convertidos: Um Produto de um Evangelho Deturpado


9mk-suicidio

Neste vídeo (trecho da pregação “Falsos Convertidos: O Suicídio da Igreja” que lançaremos completa semana que vem), Mark Dever alerta sobre o perigo de deturparmos ou amenizarmos a mensagem do evangelho para tornar ele mais palatável para o homem moderno. Contudo, isso além de traição ao Senhor Jesus Cristo, não fará nenhum bem ao evangelizado, pois provavelmente só produzirá um falso convertido.


Essa tendência de alterar o evangelho ou apresentar os benefícios de ser um cristão ao se evangelizar de vez de apresentar o evangelho (aquilo que Cristo fez), somada a tendência pragmática moderna (vale tudo para colocar as pessoas dentro da igreja) tem gerado multidões de natimortos espirituais, pessoas que “levantaram a mão aceitando Jesus, mas não tem a mínima ideia do que isso significa”.
Em seu livro, Nove Marcas de Umna Igreja Saudável, Mark Dever fala sobre o assunto:
Um dos erros mais comuns e perigosos é confundir os resultados da evangelização com a própria evangelização. Este talvez seja o mais sutil de todos os entendimentos errôneos acerca da evangelização. Se você combinar este entendimento errôneo — pensar que a evangelização é o seu próprio fruto — com um entendimento diferente daquele que expusemos nos capítulos anteriores que tratam do evangelho e da conversão, então, é bem possível que você acabará pensando não somente que evangelização é apenas ver os outros convertidos, mas também que está em seu próprio poder o converter os outros. Esta maneira de pensar pode levá-lo a se tornar manipulador.
Quem pode negar que muito da evangelização moderna se tornou emocionalmente manipuladora, buscando obter apenas uma decisão imediata da vontade do pecador, negligenciando a idéia bíblica de que a conversão é o resultado da graça de Deus para com o pecador?
A chamada cristã para evangelizar é uma chamada. Não é somente persuadir as pessoas a fazerem uma decisão; pelo contrário, é uma chamada para anunciar-lhes as boas novas da salvação em Cristo Jesus, para chamá-las ao arrependimento e dar a Deus a glória pela regeneração e pela conversão. Não falhamos em nossa evangelização se apresentamos com fidelidade o evangelho e, apesar disso, a pessoa não se converter. Falhamos somente se não apresentarmos o evangelho com fidelidade.
Conforme ensinam as Escrituras, a evangelização não pode ser definida em termos de resultados ou métodos, mas somente em termos de fidelidade à mensagem pregada. Em Atos dos Apóstolos, você encontrará ocasiões em que Paulo pregou o evangelho e poucos se converteram. No grande congresso de evangelização em Lausanne, em 1974, John Stott disse que “evangelizar… não significa ganhar convertidos… significa apenas anunciar as boas novas, independentemente dos resultados”. Naquele congresso, evangelização foi definida nestes termos:
Evangelizar é propagar as boas novas de que Jesus Cristo morreu por nossos pecados e foi ressuscitado dentre os mortos, segundo as Escrituras; e, como o Senhor que reina, Ele oferece agora o perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a todos que se arrependem e crêem.
Quando entendemos que a evangelização não é converter as pessoas, e sim falar-lhes sobre a maravilhosa verdade a respeito de Deus e das boas novas sobre Jesus Cristo, então, a obediência à chamada para evangelizar pode tornar-se certa e produzir alegria. Entender isto fomenta a evangelização, à medida que esta deixa de ser motivada pelo forte senso de culpa e se torna um privilégio e alegria.
- trecho adaptado do capítulo 5 do livro Nove Marcas de Uma Igreja Saudável

Transcrição

As pessoas naturalmente não creem em nossa mensagem. Homens amam as trevas ao invés da luz. Ao saber e ensinar isso, nós nos preservamos do erro de pensar que se mexermos os pauzinhos, conseguiremos a combinação certa que todos respondem. E até que consigamos que todos respondam, nós podemos continuar fazendo o que é quase certo. Muito cuidado com esse raciocínio, irmão pastor. Ele pode te levar para muito longe do evangelho bíblico que é tão impopular.
Medite em Ezequiel 3 e o chamado que Deus deu a Ezequiel. Quantas igrejas parecem menosprezar, se não negar, a depravação natural e a perdição humana. Mas, amigos, João nos diz que aqueles que são do mundo não aceitarão o Evangelho. E qualquer evangelho que eles venham a aceitar, só aceitam por que foi adulterado. Não uma mudança neles, mas no evangelho que pregamos.
Mas, amigos, quando entendemos isso direito, quando ensinamos que nós merecemos o julgamento de Deus, então protegemos a igreja daqueles “convertidos” que se ofendem com a ideia de que eles fizeram algo de errado. Algo tão errado que Deus deveria julgá-los. Imagine como essa humildade mais geral, como consideramos anteriormente, do incrível Julgamento de Deus, como ela é aumentada quando consideramos especificamente que nós merecemos esse Julgamento. Nosso senso geral da graça de Deus se torna um senso familiar da misericórdia de Deus que nós precisamos. Mas nós mesmos nunca merecemos. Mas alguém mereceu por nós.

Por Mark Dever. © T4G | Together for the Gospel. Todos os direitos reservados. Original: False Conversions: The Suicide of the Church (Session III)
Tradução: Alan Cristie. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel – Ministério Fiel © Todos os direitos reservados. Website: blogfiel.com.br. Original: Falsos Convertidos: Um Produto de um Evangelho Deturpado


Leia mais: http://voltemosaoevangelho.com

Pastoreando os Indolentes


Por Owen Strachan – Parte 2/2

strachan-apatico

Enfrentando o Problema

Nós esboçamos algumas das principais razões pelas quais as pessoas na igreja se tornam indolentes e passivas. Agora, vamos observar alguns caminhos pelos quais podemos enfrentar esses problemas.

Pregue a Palavra

O seu primeiro dever como pastor é anunciar a Palavra de Deus. A Palavra de Deus trouxe vida aos ossos secos na visão de Ezequiel (Ez 37); e a Escritura ainda está, todos esses anos depois, trazendo vida aos ossos secos hoje, incluindo os cansados, os temerosos e os indolentes. Anuncie todo o conselho de Deus. Apresente a realidade bíblica às pessoas. À medida que você fizer isso, ao longo do tempo, o Espírito de Deus irá convencer os preguiçosos de seu pecado e acordá-los.

Com Clareza e Compaixão, Acuse os Pecadores

Além disso, no que diz respeito aos indolentes, você não deve se esquivar dos imperativos. Os ensinos de Cristo e de Paulo são suficientes para mostrar que é inteiramente possível pregar de uma perspectiva saturada pela graça, contra o pano de fundo de um Deus completamente poderoso, e ainda assim abordar os pecados específicos e as batalhas da nossa natureza humana. A sua pregação deveria alcançar estes objetivos: mostrar aos indolentes o quão grandiosa e poderosa é a graça de Deus, tornar claro o quão desonrosa é a indolência em contraste com a bondade de Deus, e guiá-los para que se arrependam de sua passividade e triunfem na prática sobre o seu pecado.
As suas exortações devem ser fortes, embora cautelosas. Considere as palavras de Paulo aos Tessalonicenses:
Pois vós mesmos estais cientes do modo por que vos convém imitar-nos, visto que nunca nos portamos desordenadamente entre vós, nem jamais comemos pão à custa de outrem; pelo contrário, em labor e fadiga, de noite e de dia, trabalhamos, a fim de não sermos pesados a nenhum de vós; não porque não tivéssemos esse direito, mas por termos em vista oferecer-vos exemplo em nós mesmos, para nos imitardes. Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma. (2Ts 3.7-10)
Seja como Paulo: chame os pecadores pelo que eles são. Identifique a indolência. Em um espírito de corajosa compaixão, repreenda-a.
Juntamente com o seu chamado ao arrependimento, promova uma visão grandiosa da vida cristã e da obra da igreja. Muitas igrejas trabalham sem uma missão articulada ou com uma pequena missão. Nem toda igreja será grande em número, mas toda igreja é um quartel do reino, uma participante da obra mais dinâmica que há na terra: a pregação do evangelho de Cristo. Toda congregação faz guerra contra Satanás, o derrotado tentador do rebanho. Todo crente oferece um culto aceitável a Deus por meio do Espírito ao servir a essa grande causa (1Pe 2.9).
Crentes indolentes primeiro devem se arrepender, e então ficar gloriosamente perdidos em meio à obra do reino.

Pastoreie Amorosamente o Rebanho

Além disso, você precisará tornar tudo isso prático. Muitos de nós têm receio daquele tipo de membresia programática que reduz tudo a um formulário que deve ser preenchido com a data em que o membro começará a servir. Porém, muitos membros de igreja precisarão de ajuda para se engajarem no ministério da igreja. Muitos não terão a visão (pelo menos inicialmente) para pensar em uma estratégia de ação. É por isso que presbíteros que verdadeiramente conhecem as pessoas são tão essenciais. Não é suficiente pregar contra a indolência e trombetear a missão de Deus. Os presbíteros da igreja devem se envolver e ajudar as pessoas a vencerem seus pecados e batalhas. Essa é uma questão complexa – de fato, é o coração do pastorado -, mas é suficiente dizer que os presbíteros da igreja devem se envolver, encontrar-se com os membros, ouvir suas histórias, desafiar o pecado em suas vidas e elaborar um plano para vencer os seus desafios.
À medida que faz isso, você encontrará inúmeras pessoas que estão passando por uma etapa única da vida que está sobrecarregando-os e deixando-os com pouco tempo para labutarem espiritualmente. Eles podem se aproximar de você sentindo-se preguiçosos, e pode ser a sua missão gentilmente ajudá-los a ver que eles não são preguiçosos, apenas sobrecarregados. Um estudante de doutorado vivendo o período crítico da dissertação final; a jovem mãe acordando quatro vezes por noite para amamentar o recém-nascido; o operário trabalhando em turnos dobrados por algum tempo para pagar a hipoteca; nessas e em outras épocas, a igreja pode facilmente oferecer graça aos sobrecarregados. D.A. Carson – que não é nenhum desleixado espiritual – certa vez citou Lloyd-Jones acerca da necessidade de livrar as jovens mães de culpa nessa área. Concordo totalmente.
Idealmente, o cuidado pastoral irá formar estratégias de longo prazo a fim de ajudar aqueles que trabalham em excesso a saírem do seu estado super ocupado. Ocupações em excesso são um pecado fácil de justificar no mundo moderno. Não obstante, o pastorado forte irá distinguir entre etapas incomuns e letargia espiritual, e aplicar a graça do evangelho – e o poder do evangelho – à situação.
Ele também irá discernir como engajar aqueles que não têm confiança quanto à sua habilidade para servir, e gentilmente liderá-los para áreas de necessidade no corpo que eles possam começar a encarar.

Dê o Exemplo

As pessoas também precisam que você pratique as suas próprias exortações. Se você acende uma tocha no púlpito, mas falha em carregá-la ao longo da semana, o seu povo perceberá isso. Eles não saberão toda a doutrina que você sabe, mas eles saberão identificar um trabalhador. Você deve mostrar-lhes que a obra do reino, a pregação do evangelho e a sua aplicação a vidas caídas realmente importam para você, e que isso dirige a sua vida.
Para usar a linguagem de Dietrich Bonhoeffer, você precisa pregar a graça que custa, e você precisa mostrar o quanto ela custa para você.

Ore por Mudança

A oração deve permear toda a obra da igreja. Isso é verdade acerca do seu cuidado pelos indolentes: você deve orar por eles, e pedir a Deus que os transfore e os motive pelas riquezas do seu evangelho. Ore quando você estiver encorajado pelo que vê; e ore quando não há nenhum encorajamento à vista, e você se sente sozinho como Gideão diante dos midianitas (Jz 7). Não existe substituto para a oração. Deus a responde, e ele frequentemente se agrada de mostrar o seu poder não por meio dos nossos planos intermináveis de mudança pessoal, mas por meio do misterioso poder do seu Espírito.

Confie no Grande Deus que Age

Em tudo isso, lembre-se: não é você, em última análise, quem edifica a igreja e acorda os indolentes. É o Deus Todo-Poderoso. Ele ama o seu povo infinitamente mais do que você o faz. Ele é onipotente. Ele está trabalhando através de você à medida que você prega a sua Palavra. E ele recompensará o pastor que persevera nos sofrimentos e na oração, e que busca, pelo poder de Deus, acordar as ovelhas para a missão de Deus.
Owen Strachan é professor assistente de teologia cristã e história da igreja no Boyce College e diretor executivo do Conselho pela Masculinidade e Feminilidade Bíblicas. Ele é o autor do vindouro livro Risky Gospel [Evangelho Arriscado] (Thomas Nelson, 2013) e, com Kevin Vanhoozer, O Pastor como Teólogo Popular (Brazos Press, 2014).
Por Owen Strachan. Extraído do site www.9marks.org. Copyright © 2013 9Marks. Usado com Permissão. Original: Pastoring the Idle
Tradução: Vinícius Silva Pimentel – Editora Fiel © Todos os direitos reservados. Original: Pastoreando os Indolentes (Owen Strachan)


Leia mais: http://voltemosaoevangelho.com

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Pastor da Igreja Mundial é preso em flagrante ao tentar roubar dízimos e ofertas da Igreja da Graça


Pastor da Igreja Mundial é preso em flagrante ao tentar roubar dízimos e ofertas da Igreja da Graça

Um pastor da Igreja Mundial do Poder de Deus e ex-pastor da Igreja Internacional da Graça foi preso sob acusação de liderar uma quadrilha que planejava um assalto ao templo da denominação liderada pelo missionário R. R. Soares na capital de Rondônia, Porto Velho.
O suposto pastor Josué Alves, preso pela Polícia Civil junto com o bando, afirmou que as informações para a realização do assalto haviam sido passadas pelo pastor Eduardo, titular da Igreja da Graça.
Porém, o delegado Paulo Kakionis, do 1º DP, afirmou que Eduardo não possuía envolvimento com o roubo, e que Josué tentava incriminá-lo para conseguir algum benefício no inquérito.
Durante a ação da Polícia Civil que resultou na prisão da quadrilha, houve troca de tiros, mas ninguém ficou ferido, e um dos envolvidos conseguiu fugir.
Foram presos Mateus Lima Vieira, 18 anos; Romário Antero da Silva, 19; Leandro Garcia da Silva, 21; Anderson Souza da Silva, 19; Francisco Claudio, 22; Elisvaldo dos Santos, 23; Rogerio Gomes, 22; e Jeferson Andrade, 23.
Segundo informações da mídia local, Josué Alves trabalhava no templo sede da Igreja Mundial em Rondônia, além de liderar uma congregação da denominação e trabalhar no estúdio da IMPDTV, emissora responsável pela transmissão da  programação local da Mundial. Quando foi preso, Josué estava vestido com uma camisa com o logo da emissora da igreja.
Antes, Josué já havia sido acusado de participação no assalto à Igreja da Graça em dezembro de 2012, após um culto de Santa Ceia, quando foram levados R$ 50 mil.
Assista abaixo à reportagem do Rondônia Agora sobre o caso:
Por Tiago Chagas
Fonte:Gospel+

Bancadas evangélicas estaduais e municipais buscam atuação conjunta contra projetos de lei que favoreçam ativistas gays e feministas


Bancadas evangélicas estaduais e municipais buscam atuação conjunta contra projetos de lei que favoreçam ativistas gays e feministas
As atuações das bancadas evangélicas nas Assembleias Legislativas foi tema de uma reportagem de capa da revista Carta Capital, intitulada “Bancadas de Deus”.
A matéria chama a atenção para o crescimento darepresentatividade políticados evangélicos, que é tratada pela revista como “fenômeno” ou “processo silencioso”.
Entrevistado sobre o assunto, o pastor Wilton Acosta, presidente do Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política (Fenasp), afirmou que existem frentes parlamentares evangélicas em 15 estados brasileiros, e aproximadamente “10 mil vereadores evangélicos” nas Câmaras Municipais.
Para o pastor Acosta, protagonista de uma recente discussão pública através do Twitter com Silas Malafaia, a atuação dessas bancadas evangélicas é ambiciosa: “O objetivo é verticalizar a pauta parlamentar nacional, aprovando leis em todas as assembleias e câmaras. Todas”, afirmou.
A ideia, segundo Acosta, é orquestrar a atuação política dos parlamentares evangélicos e fazer com que toda a representação política do movimento atue contra o avanço dos novos códigos Penal e Civil, que possuem propostas sobre aborto, posse de maconha, criminalização da homofobia e casamento gay.
A Frente Parlamentar Evangélica da Assembleia Legislativa de São Paulo, que reúne 15 dos 94 deputados, é uma amostra da atuação conjunta: “Não somos bobos. Sabemos que são temas de competência do Congresso, mas o que falamos aqui repercute em Brasília. Afinal, os deputados federais e senadores se elegem com apoio de deputados estaduais e vereadores. A base tem direito de cobrar uma postura firme deles no Parlamento”, afirmou o deputado Carlos Cezar (PSC), explicando a importância da centralização de ideias.
O movimento contra as propostas tidas como prejudiciais pelos evangélicos envolve atuação nas três níveis de governo: “A ideia é subsidiar os vereadores com fundamentos legais, para que ajam de forma local, pois, quando barramos as propostas deles [movimentos gays e feministas] no Congresso, eles tentam implantá-las nas cidades e estados. Aí criam jurisprudência. Não vamos permitir isso”, disse o vereador Herculano Borges (PSC).
A revista destaca ainda que muitas das propostas das bancadas evangélicas no país são controversas, como o projeto que pretende proibir bares localizados a menos de 300 metros de igrejas, de autoria do vereador Benedito Oleriano (PMN), de Sorocaba, interior de São Paulo.
Em Maringá, interior do Paraná, a bancada evangélica local conseguiu aprovar um projeto de lei que transferiu a data de realização da Marcha para Jesus, coincidindo com a Parada do Orgulho Gay da cidade.
Porém, a atuação dos políticos ligados às igrejas não é bem vista por alguns movimentos sociais: “O avanço dos evangélicos tornou a luta muito mais desfavorável”, disse Kauara Rodrigues, assessora da ONG Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA), que atua na monitoração de projetos que envolvem os direitos das mulheres em tramitação no Congresso Nacional.
A revista destacou as propostas mais polêmicas das bancadas evangélicas pelo país num infográfico. Confira:
propostas bancadas evangelicas - carta capital
Por Tiago Chagas
Fonte:Gospel+

Psicóloga cristã Marisa Lobo se filia ao PSC de Marco Feliciano e será candidata a deputada federal em 2014


Psicóloga cristã Marisa Lobo se filia ao PSC de Marco Feliciano e será candidata a deputada federal em 2014

Na tarde dessa terça feira (30), a psicóloga Marisa Lobo anunciou sua filiação ao Partido Social Cristão (PSC), partido ao qual é também filiado o deputado Marco Feliciano. A filiação da psicóloga teve como “padrinhos políticos” Ratinho Júnior, presidente do PSC no Paraná, e Everaldo Pereira, vice-presidente nacional do partido.
Marisa Lobo anunciou sua filiação ao partido através das redes sociais, onde repercutiu também sua provável candidatura a deputada federal nas próximas eleições. Em nota, Marisa Lobo comentou sobre seu novo vínculo com o partido, e confirmou sua possível candidatura em 2014.
- Hoje assinei minha filiação no PSC, com a presença de todo diretório estadual, meus padrinhos foram Ratinho Junior presidente estadual, e o Everaldo vice-presidente nacional… enfim fiquei emocionada, não esperava tamanha honra. A esposa do Pr. Everaldo a cantora Ester também estava presente. Foi super descontraído, fui bem recebida pela família PSC. Agora vou estar protegida e terei mais armas para lutar pelas causas da família. – informou a psicóloga em sua página no Facebook.
- Estou pronta para, se for da vontade de Deus, ser sim uma parlamentar em 2014 – afirmou a psicóloga, que relatou também ter sido assediada por outras legendas políticas antes de se decidir pelo PSC.
Além dos padrinhos políticos de Marisa, a reunião onde ocorreu a assinatura de sua filiação contou também com a presença de vários deputados, vereadores e lideranças do partido. Ratinho Junior comentou sobre a filiação, destacando o crescimento acelerado do partido e os projetos do PSC em favor da população.
- A filiação da Marisa é muito representativa para o projeto do PSC. Além de ser muito importante a participação feminina, ela também representa o nosso fortalecimento baseado em ideais – afirma Ratinho Junior.
- Nosso partido é uma família e tomamos nossas decisões como tal, sempre pensando no bem comum – enfatizou Everaldo.
Marisa Lobo ficou nacionalmente conhecida pela sua Coordenação Nacional da Campanha “Maconha Não!”, que ela levou até o Congresso Nacional, assim como os seus trabalhos de prevenção às drogas, contra a pedofilia e pela preservação da família. A psicóloga ficou também conhecida pelos embates em torno das tentativas de cassação de seu registro profissional, sobretudo envolvendo ativistas LGBT.
- Milito pelas causas da família, pela verdade e, principalmente, pela prevenção e combate às drogas. Sempre preferi estar na fileira dos idealistas. Eu venho para ajudar a construir, junto com o PSC e com a população, um projeto de resgate da família e dos valores cristãos em todo País. O PSC se fortalece porque tem ideias, filosofia e ideologias – destacou Marisa Lobo.
Leia na íntegra a nota oficial da psicóloga sobre a filiação:
Me filiei ao PSC depois de ser assediada por vários partidos, pois vi no PSC uma oportunidade de defender as bandeiras que já defendo há anos em minha vida.
Devido a muitos ataques que sofro, ir para um partido que tem o meu perfil, e que defende a fé cristã, é proteção para mim, e quero ser referência. Estou entrando para trabalhar a nível nacional com o partido, principalmente com as mulheres, e criar um exército feminino para defender a família tradicional. Somos contra: drogas, aborto, eutanásia, pedofilia, qualquer forma de abuso e, principalmente, vamos fazer movimentos em todo Brasil com as mulheres para reconstruir a família tradicional, reestruturar essa família tão desgastada; porque acreditamos na família como fator protetivo na prevenção ao uso de drogas e à violência. Família estruturada sociedade curada.
Estou pronta para, se for da vontade de Deus, ser sim uma parlamentar em 2014.
Marisa Lobo
Coordenadora Campanha Nacional MACONHA NÃO
Por Dan Martins
Fonte: Gospel+

A bênção do trabalho


.


“Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio. Não tendo ela chefe, nem oficial, nem comandante, no estio, prepara o seu pão, na sega, ajunta o seu mantimento. Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? Um pouco para dormir, um pouco para tosquenejar, um pouco para encruzar os braços em repouso, assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado.” 
(Pv 6.6–11)

Uma mãe trabalhou e sofreu muito para criar sua numerosa família. Um de seus filhos chegou a ser gerente de uma grande empresa. Quando sua mãe ficou viúva, esse filho a convidou para viver na casa dele: proveu-lhe um belo aposento e designou alguns empregados para cuidarem dela.

Depois de algumas semanas, notaram que a mãe saía às compras e ficava fora o dia todo. Notaram que sempre pedia ao chofer para deixá-la numa certa esquina às 8 da manhã e apanhá-la às 4 da tarde, três dias por semana e sempre nos mesmos dias. Descobriram que ela havia conseguido um trabalho de empregada doméstica diarista. A mãe explicou ao filho que não queria ofendê-lo, mas na verdade não estava satisfeita em não ter nenhum trabalho para fazer.

Devemos recordar que o trabalho é honroso, que é uma bênção e que a preguiça é um pecado.

A. Lerı́n
In: 500 ilustraciones
Via: Cinco Solas

Resposta a questionamentos sobre as declarações do Rev. Marcos Amaral


.

Rev. Marcos Amaral à direita
Por Solano Portela

Temos recebido uma série de questionamentos por parte de fãs no Facebook sobre a posição ou pronunciamentos de um pastor presbiteriano que estaria se alinhando com defensores do movimento gay, Rev. Marcos Amaral, do Rio de Janeiro.

Este pastor, realmente, faz parte de um movimento de “liberdade religiosa”, que congrega católicos, umbandistas, espíritas, e diversas outras vertentes religiosas. Praticamente todos desse grupo, além da agenda da questão de liberdade religiosa, acatam os supostos “direitos” dos gays, são contra pronunciamentos bíblicos em oposição à prática homossexual e defendem o chamado PL 122. Recentemente, têm se posicionado contra a permanência do pastor Marcos Feliciano (que é pentecostal) à frente da Comissão de Direitos Humanos. Algumas declarações recentes atribuídas ao pastor Marcos Amaral, e reportagens subsequentes, têm gerado considerável controvérsia.

O Rev. Marcos Amaral é pessoa polêmica e já foi advertido até em nota oficial da IPB, sobre pronunciamentos anteriores. Este esclarecimento do presidente da denominação pode ser lido em diversos sites, entre eles:http://www.ipbvilagerti.org.br/pronunciamento-do-rev-roberto-brasileiro/

Rev. Marcos Amaral à esquerda
Reconhecemos que a associação com essas diversas figuras do panteão religioso é algo muito ruim para a identidade e testemunho cristão que devemos espelhar, acima de tudo reconhecemos, em adição, que vários desses pronunciamentos não têm sido sábios e que alguns são condenáveis e lamentáveis. A nossa denominação (IPB) e a IPSA discordam dessa confusão de ideias e mantêm uma aderência estrita àquilo que a Bíblia nos ensina, condenando comportamentos amorais e contrários à pureza e integridade da família.

IPB REAFIRMA SUAS CONVICÇÕES BÍBLICAS ACERCA DA FAMÍLIA


PRONUNCIAMENTO DO REV. ROBERTO BRASILEIRO

outubro 18, 2012 // AconteceNotícias da IgrejaPastorais
Presidente do SC reitera posiçao oficial da IPB sobre formação da família
Patrocínio / MG, 11 de outubro de 2012.
À Igreja Presbiteriana do Brasil
Assunto: Comunicado
Amados irmãos,
Nesses dias irromperam em nosso meio comentários a respeito da participação e da fala do Rev. Marcos Amaral, Presidente do Sínodo da Guanabara, Rio de Janeiro, no programa de televisão da Rede Globo “Amor & Sexo”.
Comunico à Igreja Presbiteriana do Brasil, e ao público em geral, como Presidente do Supremo Concílio da IPB, que a fala do referido irmão não é a posição oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil. Esta, por documentos oficiais, tem deixado bem claro que não aprova e nem aceita, por ser pecado, qualquer prática contrária à formação da família que não esteja em conformidade com a Palavra de Deus. A fala do referido pastor é pessoal, e cabe ao seu Presbitério tratar da questão em conformidade com a Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil.
Na busca da paz da Igreja, comunico que o Presidente do Supremo Concílio responde pela IPB civilmente conforme seus Estatutos. Informo também que a Igreja Presbiteriana do Brasil, através de seu Supremo Concílio, tem tomado posições coerentes e firmes, fundamentadas na Bíblia Sagrada, nesta e em outras matérias.
Do servo,
Rev. Roberto Brasileiro Silva
Presidente do Supremo Concílio
Igreja Presbiteriana do Brasil.

A Bíblia realmente ensina que cristãos não perdem a salvação?


.


por Herman Bavinck


Por mais que ocorra apostasia no cristianismo, isso nunca pode nos levar a questionar a fidelidade imutável de Deus, a certeza do Seu conselho, o caráter permanente da Sua aliança, ou a confiabilidade de suas promessas. Devemos rapidamente abandonar todas as criaturas que deixam de confiar em Sua Palavra. E esta Palavra na sua totalidade é uma promessa imensamente rica para os herdeiros do reino.

Não é apenas um punhado de textos que ensinam a perseverança dos santos: o Evangelho inteiro a sustenta e confirma. O Pai os escolheu antes da fundação do mundo (Ef 1:4), ordenou-lhes a vida eterna (At 13:48), para serem conformes à imagem de seu Filho (Rm 8:29). Esta eleição permanece (Rm 9:11;. Hb 6:17) e no devido tempo traz consigo a vocação e a justificação e a glorificação (Rm 8:30).

Cristo, em quem todas as promessas de Deus são Sim e Amém (2 Co 1:20), morreu por aqueles que foram dados a Ele pelo Pai (Jo 17:6, 12), a fim de que Ele pudesse dar-lhes a vida eterna e não perder sequer um deles (Jo 6:40; 17:2). Ele, portanto, dá-lhes a vida eterna e nunca se perderão em toda a eternidade, ninguém os arrebatará da Sua mão (Jo 6:39; 10:28 ). O Espírito Santo, que os regenera, permanece eternamente com eles (Jo 14:16) e sela-os para o dia da redenção (Efésios 1:13; 4:30).

O pacto da graça é firme e confirmado com um juramento (Hb 6:16-18; 13:20), inquebrável como um casamento (Ef 5:31-32), como um testamento (Hb 9:17), e em virtude desse pacto, Deus chama os seus eleitos. Ele inscreve a lei no mais íntimo do ser deles, coloca temor no coração deles (Hb 8:10;. 10:14), não permite que sejam tentados além de suas forças (1Co 10:13.), confirma e completa neles o bom trabalho que Ele começou (1Co 1:9;. Fp 1:6), e os mantém para o retorno de Cristo, para que recebam a herança celestial (1 Ts 5:23; 2 Ts 3:3; 1. Pe 1:4-5

Em sua intercessão diante do Pai, Cristo age de tal forma que a fé de seus eleitos não desfaleça (Lc 22,32), e que no mundo eles possam ser guardados do maligno (Jo 17:11, 20), para que possam ser salvos em todos os tempos (Hb 7:20-25). Ele está contemplando Sua glória (Jo 11:24-26). Os benefícios de Cristo, que o Espírito Santo dá a eles, são todos irrevogáveis (Rm 11:29). Aqueles que são chamados também serão glorificados (Rm 8:30). Aqueles que são adotados como filhos, são herdeiros da vida eterna (Rm 8:17; Gl 4:7). Aqueles que creem já têm a vida eterna aqui e agora (Jo 3:16). Esta mesma vida, sendo eterna, não pode ser perdida. Ela não pode morrer, uma vez que não pode pecar (1Jo 3:9). A fé é uma terra firme (Hb 11:1), a esperança é uma âncora (Hb 6:19) e não nos decepciona (Rm 5:5), e o amor nunca acaba (1Co 13:8).

__________________________________
Texto extraído no original de Reformed Dogmatic 4.269-70 (quebras de parágrafo são de Kevin DeYoung)
Tradução: Arielle Pedrosa

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *