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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

A morte de uma Igreja


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Por Rev. Hernandes Dias Lopes


As sete igrejas da Ásia Menor, conhecidas como as igrejas do Apocalipse, estão mortas. Restam apenas ruínas de um passado glorioso que se foi. As glórias daquele tempo distante estão cobertas de poeira e sepultadas debaixo de pesadas pedras. Hoje, nessa mesma região tem menos de 1% de cristãos. Diante disso, uma pergunta lateja em nossa mente: o que faz uma igreja morrer? Quais são os sintomas da morte que ameaçam as igrejas ainda hoje?

Em primeiro lugar, a morte de uma igreja acontece quando ela se aparta da verdade. Algumas igrejas da Ásia Menor foram ameaçadas pelos falsos mestres e suas heresias. Foi o caso da igreja de Pérgamo e Tiatira que deram guarida à perniciosa doutrina de Balaão e se corromperam tanto na teologia como na ética. Uma igreja não tem antídoto para resistir a apostasia quando abandona sua fidelidade às Escrituras nem a inevitabilidade da morte quando se aparta dos preceitos de Deus. Temos visto esses sinais de morte em muitas igrejas na Europa, América do Norte e também no Brasil. Algumas denominações históricas capitularam-se tanto ao liberalismo como ao misticismo e abandonaram a sã doutrina. O resultado inevitável foi o esvaziamento dessas igrejas por  um lado ou o seu crescimento numérico por outro, mas um crescimento sem compromisso com a verdade e com a santidade. Não podemos confundir numerolatria com crescimento saudável. Nem sempre uma multidão sinaliza o crescimento saudável da igreja. Uma igreja pode ser grande e mesmo assim estar gravemente enferma. Sempre que uma igreja troca o evangelho da graça por outro evangelho, entra por um caminho desastroso.

Em segundo lugar, a morte de uma igreja acontece quando ela se mistura com o mundo. A igreja de Pérgamo estava dividida entre sua fidelidade a Cristo e seu apego ao mundo. A igreja de Tiatira estava tolerando a imoralidade sexual entre seus membros. Na igreja de Sardes não havia heresia nem perseguição, mas a maioria dos crentes estava com suas vestiduras contaminadas pelo pecado. Uma igreja que flerta com o mundo para amá-lo e conformar-se com ele não permanece. Seu candeeiro é apagado e removido. Alguém disse: "Fui procurar a igreja e a encontrei no mundo; fui procurar o mundo e o encontrei na igreja". A Palavra de Deus é clara: ser amigo do mundo é constituir-se inimigo de Deus. Quem ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Há pouca ou quase nenhuma diferença hoje entre o estilo de vida daqueles que estão na igreja e daqueles que estão comprometidos com os esquemas do mundo. O índice de divórcio entre os cristãos é tão alto como daqueles que não professam a fé cristã. O número de jovens cristãos que vão para o casamento com uma vida sexual ativa é quase o mesmo daqueles que não frequentam uma igreja evangélica. A bancada evangélica no Congresso Nacional é conhecida como a mais corrupta da política brasileira. A teologia capenga produz uma vida frouxa. Precisamos voltar aos princípios da Reforma e clamar por um reavivamento!

Em terceiro lugar, a morte de uma igreja acontece quando ela não discerne sua decadência espiritual. A igreja de Sardes olhava-se no espelho e dava nota máxima para si mesma, dizendo ser uma igreja viva, enquanto aos olhos de Cristo já estava morta. A igreja de Laodicéia considerava-se rica e abastada, quando na verdade era pobre e miserável. O pior doente é aquele que não tem consciência de sua enfermidade. Uma igreja nunca está tão à beira da morte como quando se vangloria diante de Deus pelas suas pretensas virtudes. O cristão não deve ser um fariseu. O fariseu aplaudia a si mesmo por causa de suas virtudes, mas olhava para os publicanos e os enchia de acusações descaridosas. O cristão verdadeiro não é aquele que faz um solo do hino "Quão grande és tu" diante do espelho, mas aquele chora diante de Deus por causa de seus pecados.

Em quarto lugar, a morte de uma igreja acontece quando ela não associa a doutrina com a vida. A igreja de Éfeso foi elogiada por Jesus pelo seu zelo doutrinário, mas foi repreendida por ter abandonado seu primeiro amor. Tinha doutrina, mas não vida; ortodoxia, mas não ortopraxia; teologia boa, mas não vida piedosa. Jesus ordenou a igreja a lembrar-se de onde tinha caído, a arrepender-se e a voltar à prática das primeiras obras. Se a doutrina é a base da vida, a vida precisa ser a expressão da doutrina. As duas coisas não podem viver separadas. Doutrina sem vida produz orgulho e aridez espiritual; vida sem doutrina desemboca em misticismo pagão. Uma igreja viva tem doutrina e vida, ortodoxia e piedade, credo e conduta!

Em quinto lugar, a morte de uma igreja acontece quando falta-lhe perseverança no caminho da santidade. As igrejas de Esmirna e Filadélfia foram elogiadas pelo Senhor e não receberam nenhuma censura. Mas, num dado momento, nas dobras do futuro, essas igrejas também se afastaram da verdade e perderam sua relevância. Não basta começar bem, é preciso terminar bem. Falhamos, muitas vezes, em passar o bastão da verdade para a próxima geração. Um recente estudo revela que a terceira geração de uma igreja já não tem mais o mesmo fervor da primeira geração. É preciso não apenas começar a carreira, mas terminar a carreira e guardar a fé! É tempo de pensarmos: como será nossa igreja nas próximas gerações? Que tipo de igreja deixaremos para nossos filhos e netos? Uma igreja viva ou igreja morta?

Fonte: Editora Fiel

Igreja Mundial vende “tijolo da obra de Deus” por R$ 200


Pare e pense
Campanha visa arrecadar R$ 20 milhões.
por Jarbas Aragão

Igreja Mundial vende “tijolo da obra de Deus” por R$ 200

Igreja Mundial do Poder de Deus, liderada pelo apóstolo Valdemiro Santiago, lançou na TV a campanha do “tijolo da obra de Deus”. Os tijolinhos de plástico são dados aos fieis que deram uma oferta de, no mínimo, R$ 200.
O pedido é que as pessoas invistam na “reconstrução da obra de Deus” e da sua própria vida.
Santiago argumenta: “Você não pode ficar de fora. Você já investiu em tanta coisa nessa vida…”. No final do ano passado, foi feita campanha similar, oferecendo uma colher de pedreiro “ungida” por R$ 153 reais.
A igreja anunciou que estão “separados” 100 mil tijolinhos. Ao vender todos, a IMPD terá em mãos cerca de R$ 20 milhões. Segundo dados divulgados, são gastos quase R$ 15 milhões por mês na compra de horários da igreja em TVs e rádios.
Recentemente, foi anunciado que Valdemiro Santiago estaria adquirindo dois canais de TV, o Canal 21, onde ele já arrendou a programação e a Rede CNT, negócio já dado como certo.
Segundo a Folha de São Paulo, os tijolinhos anunciados podem ser comprados pela internet no site Shopping do Pastor, onde um saco com 100 unidades custa R$ 55.  Ou seja, cerca de 50 centavos cada um.
Assista:


Fonte:gospelprime

Autoridades senegalesas visitam o Projeto Obadias




Ultima noticia recebida sobre a situação do Rev. Jose Dilson e Zeneide:
 "Amados em Cristo, graça e paz.
Acabamos de chegar da visita ao Projeto Obadias. Foi um dia intenso e de muita expectativa para todos nós.
Saimos de viagem as 9:00 da manhã e as atividades começaram as 10:00h. 
Estavam presentes o juíz e sua equipe (procurador, escrivão, 5 policiais), Pr. Marco, eu (Marilia) e Marli da APMTS, também Pr. José Dilson e Zeneide mais alguns obreiros da equipe que trabalham no projeto.
Eles fizeram a visita em todas as instalações, ficaram impressionados com a questão estrutural, mas foram bastante enfáticos em todo tempo sobre a orientação religiosa que as crianças recebem. 
Ouviram todas as crianças individualmente, colaboradores e funcionários do projeto.
Ontem também recebemos a visita inesperada do órgão do governo responsável pelo cuidado das crianças senegalesas, o mesmo procedimento foi feito em relação a cada criança.
No fim do dia, os advogados nos disseram que as impressões foram positivas e baseado em tudo que foi visto e ouvido, decidiram entrar amanhã com o pedido de liberação definitiva de ambos,
mas entende-se que esta pode não ser concedida ainda, especialmente para o Pr. José Dilson, por ser ele o líder do projeto. 
Sendo assim, ao mesmo tempo entrarão com o pedido de liberdade provisória, que, se atendido, pode demorar alguns dias para que sejam liberados por causa das questões burocráticas.
Agradecemos a todos vocês que fielmente nos tem acompanhado em cada momento deste processo. Não temos palavras para expressar nosso reconhecimento por tamanho cuidado do corpo de Cristo para conosco.
Continuemos firmes em oração e confiantes aguardando o retorno de nossos irmãos ao convívio dos que os amam e também  pelos próximos passos do processo que envolve questões bastante delicadas. 
Grande abraço a todos,
Marilia e Gerson"

Estudo revela origem genética dos judeus


Formação de genoma judeu é um mosaico de povos antigos
por Jarbas Aragão

Estudo revela origem genética dos judeusEstudo revela origem genética dos judeus

Há séculos historiadores e religiosos debatem sobre os judeus asquenazes, de origem europeia, que somam quase 90% dos cerca de 13 milhões de judeus existentes no mundo.
Um estudo recente aponta que a origem dos judeus na Europa seria uma mistura de ascendências de diversas tribos que se converteram ao judaísmo. Publicado em janeiro pela revista científica britânica Genome Biology and Evolution, a pesquisa comparou os traços genéticos de 1.287 pessoas. Elas não possuíam nenhum vínculo familiar e eram descendentes de oito grupos de populações judias e mais 74 não judias.
O especialista em genética da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins, nos EUA, Eran Elhaik, procurou mutações no DNA ligadas à origem geográfica dos grupos.
Concluiu-se que os judeus do leste europeu descendem dos cazares, que seria uma mistura de clãs turcos que se instalaram no Cáucaso nos primeiros séculos. Influenciados pelos judeus da Palestina, teriam se convertido ao judaísmo no século VIII.
Os judeus cazares tiveram um império próspero, atraindo os judeus da Mesopotâmia e do Império bizantino. Com isso, se expandiram em direção à Hungria e Roménia. Atacado pelos mongóis e debilitado pela peste negra, o império cazare acabou no século XIII.
Os cazares remanescentes foram mais para o Ocidente, fixando-se na região do que hoje é a Polônia e a Hungria. Posteriormente, se espalharam pela Europa central e ocidental.
“Concluímos que o genoma dos judeus da Europa é um mosaico de povos antigos, incluindo cazares, judeus greco-romanos, além dos judeus da Mesopotâmia e da Palestina”, explica Eran Elhaik. “A estrutura de sua população se formou no Cáucaso e às margens do Volga, tendo raízes até a região de Canaã e as margens do Jordão”, frisou.
Estes padrões indicadores já tinham sido utilizados no passado para lançar luz às origens dos bascos ou dos pigmeus do sul da África.
Entre os judeus da Europa, o geneticista encontrou “assinaturas” ancestrais que apontam claramente para o Cáucaso e, em menor medida, para o Oriente Médio.
Segundo Eran Elhaik, estes resultados sustentam a teoria rival da hipótese renana, conhecida com o nome de “hipótese Cazare”. Segundo o estudioso, a história identificada nos genes encontra eco nas descobertas arqueológicas, na literatura judaica que descreve a conversação dos cazares ao judaísmo, bem como na evolução da língua.
Isso pode derrubar a teoria mais popular até agora, a “renana”, a qual afirma que os judeus asquenazes foram para o sul da Europa fugindo da conquista muçulmana na Palestina em 638 d.C. Somente no final da Idade Média é que foram para as regiões da Renânia, Alemanha e Leste Europeu.
Alguns estudiosos consideram tal hipótese inverossímil do ponto de vista demográfico, pois pressupõe uma improvável “explosão” no número de judeus da Europa oriental, subindo de 50.000 pessoas no século XV para 8 milhões no século XX. Isso significaria uma taxa de natalidade dez vezes superior à da população local não judia.
Os teóricos ressaltam ainda as dificuldades econômicas, doenças, guerras e os pogroms (ataques violentos contra judeus), que arruinaram estas comunidades durante vários séculos. Com informações de Science Daily e Acontecer Cristiano.

Igrejas católica e evangélica competem por fiéis em Angola


O país tem atraído diversas denominações evangélicas que pregam a teologia da prosperidade por ter uma população muito carente.
por Leiliane Roberta Lopes

Igrejas católica e evangélica competem por fiéis em AngolaIgrejas católica e evangélica competem por fiéis em Angola

Uma reportagem da agência de notícias France Presse identificou que a competição de fiéis entre a igrejas católicas e evangélicas na África é bem semelhante com o que vem acontecendo na América Latina.
Na Angola 20 milhões de pessoas se declaram católicas, mas o número de evangélicos tem crescido de forma impressionante, basta olhar na capital e ver os megatemplos que estão sendo construído no país.
O discurso de prosperidade tem atraído a população carente que sobrevive com menos de dois dólares por dia. “As igrejas recentes, como as pentecostais, são as que têm mais êxito porque associam o desenvolvimento espiritual e a prosperidade pessoal”, diz o pastor José Evaristo Abias que é professor do Instituto Teológico Superior de Lubango, região sul de Angola.
Ao oferecer a riqueza como dom de Deus, essas igrejas acabam atraindo os fiéis católicos, mudança que para o padre Queiros Figueira, da diocese de Viana, em Luanda, não tem tanta importância, já que esses fiéis acabam retornando para a Igreja Católica.
“Estas igrejas atraem porque prometem muito. Mas também criam muitos decepcionados e, quando as promessas não se cumprem, as pessoas voltam a nossas igrejas”, disse.
Cultos superlotados
A Igreja Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo nasceu na Angola e afirma que tem 800 mil fiéis naquele país. A sede do ministério foi inaugurada em Luanda no ano passado com capacidade para receber 20 mil pessoas por culto.
Um dos líderes desta igreja, o pastor Antonio Domingos Cabral, diz que além dos cultos o ministério atua pela sociedade promovendo cursos e realizando trabalhos sociais destinados a jovens, crianças e mulheres.
A África tem despertado a atenção de muitos ministérios brasileiros que estão sendo enviando pastores e abrindo megatemplos como é o caso da Igreja Universal do Reino de Deus que já possui 500 mil fiéis na Angola. Com informações G1.

Conselho Federal de Psicologia repudia declarações de Malafaia


Declarações feitas durante entrevista no SBT são censuradas Um dos assuntos mais comentados da semana, a entrevista do líder da...
por Jarbas Aragão

Conselho Federal de Psicologia repudia declarações de MalafaiaConselho Federal de Psicologia repudia declarações de Malafaia

Declarações feitas durante entrevista no SBT são censuradas
Um dos assuntos mais comentados da semana, a entrevista do líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia, ao programa “De Frente com Gabi” continua repercutindo.
Hoje (7/2), o Conselho Federal de Psicologia (CFP) emitiu uma nota pública de repúdio às declarações do pastor. O órgão acredita que Malafaia “agrediu a perspectiva dos Direitos Humanos a uma cultura de paz e de uma sociedade que contemple a diversidade e o respeito à livre orientação – objetos da atuação da Psicologia, que se pauta na defesa da subjetividade das identidades”.
As críticas do CFP tomam vulto porque Malafaia também é formado em Psicologia. Porém, os argumentos do pastor sobre a a homossexualidade como uma questão de comportamento contrariam a Resolução CFP nº 001/99, que proíbe um psicólogo de afirmar que trata-se de “doença, desvio ou perversão”.
O Conselho alega que luta pelo “desaparecimento das discriminações em torno de práticas homoeróticas. Por isso, proíbe que psicólogos ofereçam “tratamento ou ação a favor de uma ‘cura’, ou seja, práticas de patologização da homossexualidade”.
A Resolução declara, ainda, que é um princípio da (o) psicóloga (o) o respeito à livre orientação sexual dos indivíduos e o apoio à elaboração de formas de enfrentamento no lidar com as realidades sociais de maneira integrada. É dever do profissional de Psicologia fornecer subsídios que levem à felicidade e o bem-estar das pessoas considerando sua orientação sexual.
Ao acusar o pastor de homofobia, o CFP mostra a mesma posição que o Conselho Regional de Psicologia do Paraná teve com a psicóloga cristã Marisa Lobo no ano passado, tentando impedi-la de acompanhar gays que queriam mudar de vida. Na época o CFP tentou caçar a o registro profissional de Marisa.
Toda vez que se debate essa questão, invoca-se a violação dos direitos humanos dessa parcela da população. Realmente, sabe-se que no ano de 2011, por exemplo, ocorreram 278 assassinatos motivados por orientação sexual.

Contudo, parece exagero o CFP fazer essa relação entre “agressões e assassinatos” contra homossexuais e o que chama de “rede de discursos que os colocam como inferiores, vítimas de sua própria existência. Esses discursos e práticas são, então, ações de extermínios de subjetividades indesejadas”.
Ano passado, CFP assinou um termo de cooperação com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Seu objetivo era apoiar a campanha “Faça do Brasil um Território Livre da Homofobia”. Portanto, o Conselho classificou as declarações durante a entrevista com Malafaia de “atitude desrespeitosa com homossexuais” e que “ressalta um tipo de comportamento preconceituoso”. Por fim, ressalta que “O Brasil só será um país democrático, de fato, se incorporar valores e práticas para uma cidadania plena, sem nenhum tipo de discriminação. Exatamente o oposto do que prega o referido pastor”.
Silas Malafaia ainda não se pronunciou sobre essa “nota de repúdio”. Ao longo desta semana ele já respondeu as acusações do geneticista Eli Vieira. O assunto é polêmico e por isso também recebeu reprimendas de várias pessoas no meio evangélico. Caio Fábio chegou a afirmar que “Silas e Evangelho estão tão distantes um do outro como o diabo está de Jesus”
Com informações do CFP
Via gospelprime

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

As influências negativas sobre a família do Novo Milênio

Por Josué Gonçalves
Refletir sobre o novo milênio é pensar em mudanças, desafios e oportunidades nas múltiplas áreas da vida em família. Toda mudança tem seus aspectos negativos e positivos, que devem ser confrontados e analisados para que as oportunidades sejam percebidas nos desafios. Nunca é demais afirmar que o novo milênio, em todos os seus aspectos, é desafiador para a família, para a igreja e para a sociedade.
A Família e as Mudanças que Afetaram os Nossos Valores
A revolução social ocorrida mexeu com as regras morais e éticas mais básicas. Por isso o homem não se cansa de explorar novos caminhos em seu sistema de valores. Os valores que deveriam ser a base da ordem social foram alterados: importância pessoal, ego, compromisso a curto prazo e qualidade; ceticismo quanto ao futuro, em relação a outras pessoas e instituições, desconfiança das tradições etc. Como nunca, o materialismo está em alta, o “ter” assumiu o lugar do “ser”. As pessoas são medidas e avaliadas pelo que se tem e não pelo o que se é. O compromisso está em baixa. No processo de redefinir o que conta na vida, muitos decidiram que o compromisso não é um dos seus maiores interesses. O casamento, o mais tradicional compromisso a longo prazo, está sendo realinhado através do divórcio e de outras propostas de família.
Vejamos alguns sinais da diminuição dos compromissos na vida: Aumento da taxa de divórcio; o crescente número de adultos solitários, sem amigos, em relação a décadas passadas. É cada vez menor o número de pessoas que desejam se integrar como membro formal de organizações como igrejas, sindicatos, associações etc. O percentual de adultos que consideram lutar pela pátria como um dever, sem levar em consideração a causa, tem diminuído significativamente. É cada vez maior o número de pessoas que marcam compromissos e não os cumprem. Muitos pais, hoje, estão bem menos inclinados a acreditar que é importante permanecer num casamento infeliz, por causa dos filhos, do que há 40 anos.
A exaltação do indivi-dualismo. Na busca perma-nente de experiências variadas, o homem exalta a individualidade e, em lugar de se associar a grupos e filosofias preestabelecidos, ele anda em cima do muro, entre diferentes grupos, e muitos se recusam a afiliar-se com quem quer que seja. Sem dúvida, o individualismo continua alimentando o desejo de controlar e de ter novas experiências, eis o grande desafio para a família cristã, que é fundamentada nos princípios de comunhão, unidade, parceria e cooperação.
O Novo Milênio e o Formato das Novas Famílias
Há uma grande diferença entre a família de hoje e a família tradicional de algumas décadas atrás. Pense em como era a família em um tempo em que não havia celular, microondas, TV a cabo, vídeo cassete, cd player, DVD, internete, vídeo game etc., onde só o pai trabalhava e a mãe ficava cuidando da educação e desenvolvimento dos filhos. Sem dúvida, a modernidade, nos seus múltiplos aspectos, é o fator central da vida da família de hoje. Por um lado, representa as grandes conquistas e avanços nas áreas de saúde, ciência e tecnologia, e, por outro, resulta como rápido e constante processo de desumanização, onde o homem e, conseqüentemente, a família perdem a cada dia sua identidade.
No campo social, objetivamente, a família tem reduzido sua condição de paradigma sociológico e referência moral. A modernidade conseguiu fragmentar e pulverizar os elementos constitutivos da família, tais como afetividade, lealdade, fidelidade, relações profundas, ambiente gerador e formador de valores morais, éticos e religiosos. A família tem se deslocado do centro da sociedade.
Uma grande parte dos lares é de “famílias misturadas” – lares onde as crianças de dois ou mais casamentos estão ligadas como resultado de recasamentos. Precisamos também lembrar dos filhos que nascem fora do casamento. Há uma estatística que afirma que, hoje, uma entre 15 crianças nasce fora do casamento. Outro fator relevante é o crescimento assustador do número de casais “amasiados”, pessoas que se unem informalmente e dão início a uma família, muitas vezes disfuncional.
A mulher de hoje acredita que é direito seu ser mãe e, ao mesmo tempo, uma mulher de carreira, assim como ter um relacionamento de casal sem conflitos e tensões. Se o seu casamento apresenta tais pressões, a mulher se sente livre para terminar este relacionamento, e levar junto seu filho. O aumento, em número e freqüência, do divórcio e das mulheres que trabalham, tornou as creches, em muitos lugares, um negócio lucrativo. Hoje, o objetivo da maioria dos pais (homens e mulheres) é ter realização pessoal a todo custo, sem importar se estão ou não negociando princípios inegociáveis.
A revolução sexual e a postura dos pais em relação aos filhos. Na revista Época n./ 206, a jornalista Edna Dantas, fez uma matéria com o titulo: “Licença para fazer sexo na casa dos pais”. Ela começa seu texto dizendo que: “uma jovem gaúcha C.K., ao fazer 18 anos, não ganhou um carro, como é costume entre as famílias de classe média alta. Seu pai, empresário, e sua mãe, cirurgião-dentista, preferiram dar-lhe algo mais útil – uma cama de casal, acompanhada da autorização para dormir em casa com o namorado”. O Ibope mostra que um em cada três adolescentes de classe média tem permissão para dormir com o(a) namorado(a). Segundo uma pesquisa, nos anos 70, a primeira relação sexual ocorria aos 20 anos de idade, hoje ocorre entre os 13 e os 16 anos.
O que antes era abominável, pecaminoso, vergonhoso, impróprio, indecente e reprovável, até mesmo entre os que estavam fora do contexto evangélico, hoje é tido como moderno, legal, seguro e sinal de maturidade etc. O pior disso tudo é que muitos filhos e pais, mesmo dentro da igreja evangélica, estão pensando do mesmo modo. Esses em vez de ser “sal da terra” e “luz do mundo”(Mt 5), estão sendo “terra da terra” e “mundo do mundo”. Esse é o grande desafio para família cristã no novo milênio: educar os filhos na disciplina e admoestação do Senhor (Ef. 6:4) preservando-os moralmente, em meio a toda essa pressão da sociedade descomprometida com princípios, onde os valores estão deturpados.
A verdade é que a família hoje se comporta de maneira diferente de como se comportava no passado. Pais e filhos passam menos tempo juntos. É mais provável que façam as refeições fora de casa. As férias são mais curtas e, geralmente, não inclui todos os membros da família. Em geral, o entretenimento proporcionado pela modernidade tecnológica ocupa toda a família durante o tempo em que estão em casa. O pai assiste ao jornal, a mãe acompanha a novela, o filho joga vídeo game, a filha navega na internet e o mais novinho assiste seu desenho preferido. É hora de dormir, e ninguém praticou o diálogo, a comunicação, a comunhão – ficaram entretidos, o tempo foi roubado e a família ficou um pouco mais empobrecida. Esse é o processo de esvaziamento da relação de família, que quase sempre desemboca na falência do relacionamento. O fracasso de muitas famílias, em função deste esvaziamento, onde os valores básicos foram perdidos, proporcionou o crescimento do alcoolismo, do abuso de drogas, do abuso físico, do suicídio, da depressão e da promiscuidade sexual etc.
Fonte:verdadegospel

Decadência: Igreja Católica defende privilégios para homossexuais


Parece que a Igreja Católica está mudando suas concepções sobre o casamento gay. Nesta quarta-feira (6), Vicenzo Paglia, ministro para a Família do Vaticano encorajou o reconhecimento de direitos civis de uniões fora do casamento, inclusive entre pessoas do mesmo sexo.
Durante coletiva de imprensa, Paglia disse que estas são situações que o Estado deve resolver para combater injustiças e discriminações. O ministro, que costuma ter um pensamento aberto em relação aos temas sociais, disse, horas depois, em entrevista à Rádio do Vaticano, que suas declarações em relação ao casamento gay tinham sido mal interpretadas.
“É preciso encontrar soluções no âmbito do código civil para garantir questões patrimoniais e facilitar condições de vida para impedir injustiças com os mais fracos. Infelizmente, não sou um especialista em direito, mas, pelo que sei, me parece o caminho que precisa ser percorrido”, disse Paglia.
Desde 2012, Vicenzo Paglia é o ministro para a Família do Vaticano
O ministro para a Família do Vaticano também se mostrou totalmente contrário às formas de discriminação aos homossexuais, em particular no Oriente Médio e na África. “Em vários países, a homossexualidade é considerada um crime. É preciso combater isso”, falou o arcebispo italiano na entrevista.
Designado no último ano para administrar um dos ministérios-chave do Vaticano, Paglia reiterou, apesar de suas declarações, sua defesa do casamento heterossexual, entre um homem e uma mulher, que ele considera “elemento fundador” da sociedade. O ministro também afirmou ser contra a aprovação de leis que permitam casais homossexuais a adotarem.
“A Igreja conhece o preço do que é uma família sem filhos, dos idosos sozinhos e dos doentes. A família se transformou ao longo de décadas, mas nunca vamos abandonar seu ‘genoma’, ou seja, que é formada por um homem, uma mulher e seus filhos”, declarou o arcebispo.
Paglia soltou um comunicado, após a entrevista, dizendo que ficou surpreso com a repercussão na imprensa de que ele apoiava o casamento gay. Para explicar sua oposição, o ministro do Vaticano disse que é necessário “verificar nos ordenamentos jurídicos existentes a possibilidade de utilizar normas jurídicas que tutelem os direitos individuais”.
“Isso vai além da aprovação de certas visões. Minhas palavras não foram compreendidas e, por isso, não compreenderam também o carinho com que foram pronunciadas. Na realidade, e também por vontade, foram descarriladas de seus trilhos”, completou o religioso.
Deixe o seu comentário.
Fonte: O Dia 
VIA  verdadegospel

Governo israelense recria digitalmente Templo de Salomão


Especialistas temem reação semelhante ao filme “A Inocência dos Muçulmanos”
por Jarbas Aragão

Governo israelense recria digitalmente Templo de SalomãoGoverno israelense recria digitalmente Templo de Salomão

Um comercial produzido pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel foi proibido antes de ir ao ar, e gerou imensa polêmica no Estado judeu. O motivo seria a ideia de “destruição” da Mesquita de Al-Aqsa, o famoso Domo da Rocha, um dos locais mais sagrados do mundo para os muçulmanos.
O vídeo apresentado por Danny Ayalon (vice-ministro das Relações Exteriores) tem cerca de cinco minutos e mostra diferentes atrações turísticas de Israel. Ao parar em frente à mesquita, enquanto um calendário mostra o tempo regredindo, ela “some” para dar lugar ao Templo de Salomão. O claro objetivo é mostrar que o judaísmo estava na região muito antes do Islã.
O anúncio tem como objetivo promover o turismo em Jerusalém além de contar um pouco da história judaica da cidade, que Israel considera sua “eterna capital”, embora oficialmente o centro administrativo do país é Tel Aviv.
Essa versão do vídeo já foi uma alteração da original, onde a mesquita era “implodida” digitalmente. O grande “problema” em se colocar um templo virtual sobre as ruínas da mesquita é uma disputa histórica pelo local entre judeus e muçulmanos.
Os funcionários do Ministério do Exterior decidiram que a cena deveria ser apenas com a substituição, para não parecer que se sugeria um atentado contra o local sagrado e um descontentamento entre os muçulmanos.
Mesmo assim o filme foi proibido e está disponível apenas no Youtube. Assim que foi noticiado pela imprensa, acabou denunciado como uma “tentativa do governo israelense de destruir a identidade árabe-islâmica de Jerusalém”. Especialistas temem que possa causar uma reação semelhando ao filme “A Inocência dos Muçulmanos”, com protestos de islâmicos descontentes.
Ikrima Sabri, chefe do Conselho Supremo Islâmico em Jerusalém, disse em um comunicado que o anúncio é ”parte dos planos de ocupação [israelenses] de revelar suas intenções hostis em relação ao santuário” . O fato de não ser um material feito por grupos extremistas judeus, e sim uma produção oficial do governo, causou preocupações sobre ser uma declaração política clara anti-islâmica.
O Domo da Rocha é um santuário reverenciado por muçulmanos do mundo todo, os quais acreditam que neste local o profeta Maomé ascendeu milagrosamente ao céu.  Ele foi construído no local original do templo de Salomão, destruído durante o cerco de Jerusalém pelos romanos no ano 70 d.C.  As profecias bíblicas afirmam que o Templo será reconstruído.
A mera “sugestão” que o Domo da Rocha seja demolido já seria motivo suficiente para uma guerra de Israel com o mundo árabe. Em especial no momento em que se propôs a divisão de Jerusalém em duas, sendo que sua metade árabe seria capital do Estado Palestino. Essa ideia tem crescido por causa do apoio da ONU e do presidente Obama para que isso ocorra em breveCom informações de RT.
Assista:
Fonte:gospelprime

Ex-jogador do Santos usa futebol para evangelizar



Roberto Brum vira pastor e abre projeto social
por Jarbas Aragão

Ex-jogador do Santos usa futebol para evangelizarEx-jogador do Santos usa futebol para evangelizar

O ex-jogador de futebol Roberto Brum, 34, passou por diversos clubes brasileiros, como Fluminense, Coritiba e Santos, onde foi campeão ao lado de Neymar. Ele encerrou a carreira em 2012, após trabalhar rapidamente como treinador.
Porém, preferiu não aceitar as propostas de clubes como Brasiliense-DF e CRB-AL, que lhe ofereceram salário de aproximadamente R$ 20 mil. Sua opção foi ficar morando em sua cidade natal, São Gonçalo (RJ), e hoje é pastor além de faz vários trabalhos sociais. Além dos cultos da sua igreja, participa de reunião com jovens e com uma tribo indígena da região, além de ensaios musicais.
Mas ele não se afastou totalmente do futebol. “Toda segunda-feira tem futebol evangelista. E não ria, não! Juntamos alguns ex-jogadores e usamos o futebol para evangelizar. Isso virou um braço da igreja. Fiz disso um entretenimento para pessoas que não são da igreja e não são evangélicos. Juntamos todo esse grupo e podemos jogar futebol, pregar a palavra de Deus e fazer um evangelismo, pregar pra quem não conhece. Coletamos também cestas básicas e ajudamos as pessoas carentes que participam”, explicou a reportagem do UOL.
Brum tem outros projetos paralelos. Pretende lançar em breve um DVD infantil para ensinar crianças a jogar futebol. Parte do que for arrecadado será destinado a projetos sociais. “Investimos R$ 140 mil para ensinar crianças a jogar futebol com princípios educacionais e incentivá-las a obedecer os pais. E também ajuda a discipliná-las. É bem animado. Uma parte dela será doada comunidades carentes, e outra para arrecadar fundos para outros projetos”, enfatiza.
O ex-jogador não vive do salário da igreja, mas da renda que obtém do aluguel de imóveis que adquiriu durante a carreira.
Entre as histórias do tempo de jogador, Brum lembra do gol  que marcou em uma vitória do Coritiba por 3 a 2 sobre o São Paulo, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro de 2004. O ex-volante estava separado de sua mulher em um momento de turbulência no casamento. Ele confessa que havia se deixado levar por algumas tentações do futebol como o dinheiro, vida noturna e mulheres.
Foi depois dessa dificuldade que Brum realmente passou a se dedicar à religião. Reatou com a esposa, que pediu que fizesse um gol como forma de homenageá-la no dia do aniversário dela. Ele argumentou que jogava numa posição em que não fazia muitos gols, mas a esposa questionou sua fé.
“Esse gol representou muito pra mim. Minha esposa foi muito especial na minha vida. Pois quando estávamos separados, ela não desistiu de mim. Ela orava por mim e tinha persistência. E acho que essa coisa dela me gerou a fé de achar que poderia fazer o gol”, lembra. No final do jogo, visivelmente emocionado, disse à imprensa: “Esse gol é pra minha esposa,  porque vivemos um triângulo amoroso”. Temendo ser mal interpretado, emendou. “Calma gente, calma gente. O triângulo amoroso é o seguinte: eu, minha esposa e Deus”, lembra rindo.
Fonte:gospelprime

Historiador critica esvaziamento de escolas de samba por conversões ao Evangelho; Pastor rebate: “Religião é escolha pessoal”. Leia na íntegra



Historiador critica esvaziamento de escolas de samba por conversões ao Evangelho; Pastor rebate: “Religião é escolha pessoal”. Leia na íntegra

No artigo “As velhas baianas somem das passarelas” escrito pelo professor de História Luiz Antonio Simas, critica a conversão ao Evangelho por parte de membros das escolas de samba, e afirma que a ausência dessas pessoas no carnaval empobrece a festa e prejudica a formação da comunidade.
“Ocorre hoje, porém, um problema da maior gravidade nas escolas de samba, amplamente comentado no meio e, infelizmente, pouco repercutido na imprensa: a velha baiana corre o risco de desaparecer, arrancada das fileiras de sua escola pela conversão às igrejas evangélicas que, cada vez mais fortes, demonizam o samba, o carnaval e suas práticas”, afirma o professor, na publicação veiculada pelo jornal O Globo.
Segundo Luiz Antonio Simas, “são inúmeros os casos de passistas, ritmistas e, sobretudo, baianas, que abandonaram os desfiles atendendo a determinações de pastores”. O professor ainda observa que “diversas escolas de pequeno porte já entram na avenida perdendo pontos, pois o regulamento dos desfiles exige um número mínimo de baianas para o cortejo”, e conclui afirmando que a mensagem das igrejas evangélicas afastam tais pessoas de sua comunidade: “Onde elas estão? Nas igrejas, ouvindo pregações apocalípticas contra a festa”.
Simas ainda polemiza, ao minimizar o conteúdo da mensagem evangélica aderida pelos novos convertidos e a definição de pecado, ensinada nas igrejas: “Atribuindo ao carnaval um perfil maligno, fundamentando suas críticas em uma arraigada noção de pecado e em uma vaga ideia de redenção, estes líderes religiosos retiram do ambiente das escolas personagens que, até então, tinham ali construído seus elos comunitários mais bonitos. É pecado sambar?”, questiona.
colunista do Gospel+, pastor Rubens Teixeira, publicou um artigo em resposta à argumentação do professor Luiz Antonio Simas: “A cultura dos povos são mutáveis por diversas razões, sejam elas pelo incremento de novas ideias, modificações das crenças, pelos comportamentos tornarem-se anacrônicos, pela evolução social ou por qualquer outra razão que a sociedade permitir. Não há que se falar em cultura imposta. Cada grupo, inclusive, é o responsável pela manutenção dos seus elos e traços culturais”, contextualizou.
A mesma medida pode ser aplicada em relação às religiões, acredita Teixeira: “As religiões possuem uma dialética bem democrática também. As pessoas escolhem mudar de religião, ou manterem-se nelas, por razões muito íntimas. Normalmente buscam nos templos o bem estar espiritual, buscam encontrar Deus. Não acredito que a maioria das pessoas escolham religiões por questões culturais, mas por necessidades espirituais”.
O ponto em torno da liberdade religiosa e de expressão também foi mencionado por Teixeira como ingrediente essencial na compreensão das escolhas feitas pelas pessoas que resolvem converter-se ao Evangelho.
“As pessoas não são fervorosas de suas religiões apenas por imposição familiar ou social. O fervor está associado a fé, à certeza que a pessoa tem e aos resultados que obtém de suas práticas, especialmente em um país em que a liberdade religiosa é garantida”, ponderou o pastor, que acredita não fazer “sentido querer cultivar pessoas em uma ou outra religião para atender interesses econômicos difusos imersos no carnaval”.
O pastor Rubens Teixeira observou ainda que “nenhum grupo religioso, de sã consciência, pregaria a sua mensagem apenas para esvaziar uma festa popular ou outra religião”, reforçando que as escolhas feitas por quem se converte são baseadas naquilo em que acreditam: “As pessoas pregam as mensagens que creem, e, a partir daí, as outras, escolhem se converter, ou não. Depois de convertida, uma pessoa pode, inclusive, se reconverter à religião anterior. A Liberdade Religiosa é um Direito Fundamental previsto na Constituição da República do Brasil e na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ser de qualquer religião ou de nenhuma delas é uma escolha personalíssima”.
Por fim, Teixeira ainda ressalta que a pregação evangélica não incita o boicote à tradicional festa popular e questiona se a liberdade de crença deve ser posta de lado em favor do carnaval: “Evangélicos não dificultam a ocorrência do carnaval, mas ensinam que as pessoas não devem: embriagar-se, prostituir-se, agredir-se, expor sua nudez publicamente, porque o nosso corpo é templo do Espírito Santo. Isso nada tem a ver com o carnaval. Então as pessoas deveriam por um decreto moral-intelectual-fundamentalista manter-se na ética de agradar o que é bom para quem paga? Destruir-se em prol da diversão alheia?”
Abaixo, leia a íntegra do artigo do professor de História Luiz Antonio Simas:
Em um samba belíssimo, que embalou o carnaval de 1984 da Unidos de Vila Isabel, Martinho da Vila fala dos sonhos da velha baiana, “que foi passista/brincou em ala/dizem que foi o grande amor do mestre-sala”.
Poucos versos abordam com mais felicidade a ideia da escola de samba como uma instituição comunitária, forjadora de elos entre segmentos populares que, à margem das benesses do poder instituído, inventaram mundos e, desta maneira, se apropriaram da vida e produziram cultura. A moça passista, que desfilou como componente de ala, chegou ao final da trajetória ungida baiana, matriarca do samba e de sua gente simples.
Ocorre hoje, porém, um problema da maior gravidade nas escolas de samba, amplamente comentado no meio e, infelizmente, pouco repercutido na imprensa: a velha baiana corre o risco de desaparecer, arrancada das fileiras de sua escola pela conversão às igrejas evangélicas que, cada vez mais fortes, demonizam o samba, o carnaval e suas práticas.
O problema atinge, sobretudo, as escolas mais pobres, que contam basicamente com os componentes das próprias comunidades para fazer o carnaval. São inúmeros os casos de passistas, ritmistas e, sobretudo, baianas, que abandonaram os desfiles atendendo a determinações de pastores. Diversas escolas de pequeno porte já entram na avenida perdendo pontos, pois o regulamento dos desfiles exige um número mínimo de baianas para o cortejo. Onde elas estão? Nas igrejas, ouvindo pregações apocalípticas contra a festa.
Atribuindo ao carnaval um perfil maligno, fundamentando suas críticas em uma arraigada noção de pecado e em uma vaga ideia de redenção, estes líderes religiosos retiram do ambiente das escolas personagens que, até então, tinham ali construído seus elos comunitários mais bonitos. É pecado sambar?
É evidente que tal prática se inscreve numa disputa pelo mercado da fé, cujo motor é o combate pelo maior número possível de fiéis. É óbvio, também, que as escolas de samba têm fortes raízes fincadas nas religiosidades afro-ameríndias, notoriamente na Umbanda e no Candomblé. Sabemos, por exemplo, que algumas baterias de grandes escolas desenvolveram seus toques característicos a partir dos ritmos consagrados aos orixás. A guerra aberta às escolas de samba deve ser compreendida, portanto, em um panorama mais amplo: é um capítulo da guerra santa travada por fundamentalistas cristãos contra as práticas culturais e religiosas dos descendentes de africanos no Brasil.
O efeito é perverso. Ao construir um discurso de salvação, alicerçado em promessas de tempos melhores, os fundamentalistas da fé buscam matar exatamente o que, durante muito tempo, deu a estas pessoas a noção de pertencimento. Não basta, para os arautos do fanatismo, construir uma nova referencia; é necessário matar o que veio antes, arrasar a terra, negar o outro, destruir a tradição. Conhecemos este filme e o final não é feliz.
Resta botar a boca no trombone e torcer para que no peito da velha baiana do samba do Martinho, aquela que cresceu, amou o mestre-sala e envelheceu dentro de sua escola, o arrepio do surdo de marcação, a harmonia do cavaco e os desenhos dos tamborins superem as trombetas da intolerância. Afinal de contas, não é pecado sambar e celebrar a vida.
Confira a íntegra da resposta do Pastor Rubens Teixeira neste link.
Por Tiago Chagas
Fonte: Gospel+

Como barro nas mãos do oleiro


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Por Rev. Hernandes Dias Lopes


Jeremias 18.1-6 é um dos textos mais sugestivos da Bíblia. O profeta é chamado não para pregar um sermão, mas para fazer o sermão. Ele desce à casa do oleiro para ver como este molda o barro informe e faz dele um vaso belo, útil e precioso. Esse importante relato nos ensina grandiosas lições espirituais. Vejamo-las.

1. O oleiro dá forma ao vaso – O oleiro apanha o barro informe e amorfo e dá a ele uma forma única e singular. Nós somos como o barro. Se abandonados à nossa própria sorte, somos como barro sem vida e sem forma. Deus é o oleiro que toma esse barro, trabalha nele e o molda segundo o seu querer. O barro é totalmente passivo nas mãos do oleiro. Ele recebe a forma que o oleiro quer. O oleiro é soberano em fazer do barro o que lhe apraz. Foi Deus quem nos criou e nos deu forma. Ele é quem nos molda segundo o seu querer e para os propósitos soberanos da sua vontade. O barro não pode rebelar-se contra o oleiro nem fazer sua própria vontade. Cabe-lhe sujeitar-se humildemente ao propósito do oleiro.

2. O oleiro dá beleza ao vaso – O oleiro não apenas dá forma ao vaso, mas também beleza. A peça de barro é modelada, desenhada, pintada, levada ao forno e vitrificada. É um dos itens mais funcionais que existem e, também, um dos mais belos. Nós somos feitura de Deus. Somos o seu poema mais belo, a menina dos seus olhos, a sua herança e a sua delícia. Deus não apenas nos criou, mas também está nos modelando e nos transformando na imagem de Cristo. Deus está trabalhando em nós e nos refinando até que a beleza de Cristo seja vista em nós. Nós somos o santuário da habitação de Deus. A glória de Deus está neste santuário. As digitais de Deus e a beleza divina estão estampadas neste vaso. A glória do vaso não está em seu material. Ele é de barro, mas o que tem dentro deste vaso é que lhe dá beleza e valor. O apóstolo Paulo escreve: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (2Co 4.7).

3. O oleiro dá utilidade ao vaso – Normalmente, fazemos distinção entre o que é útil e o que é belo; entre o necessário e o elegante. Um vaso é sempre útil. Ele é moldado para ser usado com um propósito. Nós somos salvos para sermos vasos de honra. Um vaso para ser útil precisa estar limpo e sem rachaduras. Um vaso é usado para ornamentar e para transportar algum conteúdo. Como vasos de honra, refletimos a glória do nosso Deus e transportamos um senso real da sua presença. Assim como cada vaso é uma obra de arte singular, somos também obras primas do criador. Não há ser humano que não seja útil e que não tenha o seu papel dentro do propósito divino. Não há ser humano que não seja único, dotado de linhas, cores e formas, totalmente distintas de qualquer outro. Deus não faz vasos em série. Cada vaso é singular.

4. O oleiro faz de novo o vaso estragado – O oleiro não jogou fora o vaso que se lhe estragou na mão. Ele fez dele um outro vaso, um vaso novo conforme sua vontade. Deus amassa e pressiona, estica e comprime o barro. O trabalho do oleiro é reiniciado hábil e pacientemente. Deus não joga fora o vaso que foi danificado. “Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel?” (Jr 18.6). Deus não desiste de nós. Ele nos dá uma segunda chance e nos oferece a oportunidade de recomeçar uma nova caminhada. Esse processo não é indolor, mas seu resultado é glorioso. Deus quebra o vaso e faz dele um vaso novo. Deus amolece o barro, amassa-o, molda-o e depois o leva ao fogo. Então, depois desse processo, renasce um vaso belo, útil e precioso, um vaso de honra!

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