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segunda-feira, 9 de julho de 2012

ORGANIZADA A CONFEDERAÇÃO SINODAL GARANHUNS





Foi organizada a Confederação Sinodal Garanhuns, no congresso realizado nos dias 06 e 07/07/2012, na cidade de Salgueiro - PE, por iniciativa do Presidente do Sinodo de Garanhuns Rev. Mariano. A Comissão composta pelo Secretario Sinodal Rev. Eli Vieira Filho, Presidente da Confederação Nacional Preb. Paulo Daflon e do Secretario Geral Presb. Haroldo Peyneau, que conduziram todos os trabalhos do processo eletivo, que teve inicio com o Culto de Abertura no dia 06/07, tendo como pregador o Secretario Geral. e concluído com o Culto de encerramento e posse da nova diretoria, que teve como pregador o Presidente da CNHP. Estavam presentes o Vice-Presidente da CNHP-Nordeste Presb. Ivan Wilson, Presidente da Sinodal Centrooeste do Maranhão Presb. José Luiz, e o Presidente da Sinodal Central Pernambuco Presb. Manoel Mendes. Foi eleito Presidente da nova Confederação Sinodal o Presb. Isaac Nilton Cordeiro Vilela. A diretoria da Sinodal Garanhuns ficou composta pelos  seguintes irmãos:
Presidente:  Pb. Isaac Newton Cordeiro Vilela, IP Sião Jucati-PE, Vice-presidente:  Diác. Helio Leite Silva Junior - IP Sertania- PE.Sec. executivo: Pb.Osvaldo Ribeiro Silva, IP Afogados da Ingazeira- PE, 1º Secretário: Pb. José Cícero da Silva, IP Filadélfia-Garanhuns- PE. 2º Secretário: Mario Alexandre de Almeida, IP Heliópolis Garanhuns-PE.
Tesoureiro: Pb. Cezar Henrique da S. Batista, IP Filadélfia Garanhuns- PE. A Deus seja glória. 


Ação Querer Bem: Associação Presbiteriana presta suporte sócio-educativo a crianças


Ação Querer Bem: Associação Presbiteriana presta suporte sócio-educativo a crianças

O projeto “Ação Querer Bem”, da Associação Presbiteriana de Jacarepaguá (APAS) desenvolve ações sociais de orientação, proteção e suporte educativo para crianças e familiares da comunidade São Geraldo – Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.
A iniciativa, de acordo com Thiago Angola, representante do projeto, foi pensada de forma a atender diretamente às necessidades das crianças dessa comunidade. “Foi realizada uma pesquisa social para identificar as principais demandas das crianças e seus familiares, bem como da comunidade local, a fim de servir de base para a elaboração e implantação de um projeto de assistência social voltado para a proteção, orientação e apoio sócio-educativo das crianças e famílias residentes na comunidade São Geraldo – Cidade de Deus e adjacências”, relata.
Angola conta que a iniciativa surgiu há cinco anos, por parte de membros da APAS e com apoio da Igreja Presbiteriana: “No ano de 2007, um grupo de membros da Igreja Presbiteriana de Jacarepaguá, após participar do II Congresso de Ação Social do Sínodo Presbiteriano do Rio de Janeiro, preocupados em oferecer um apoio mais efetivo às crianças, procurou o pastor da igreja, reverendo Marcos Amaral e o Conselho da Igreja, para estruturação de ações mais efetivas e estruturadas. Estes, mais uma vez cederam o espaço físico da igreja e se colocaram a disposição para o trabalho, já que este era um sonho do pastor, desde que iniciou seu pastorado em 1996”, conta Thiago Angola.
O representante do projeto afirma ainda que houve a preocupação com a qualidade das ações que seriam desenvolvidas na comunidade: “Os membros buscaram orientação profissional e capacitação para a execução de um projeto social estruturado que envolvesse as crianças durante todos os dias da semana”, pontua.
Confira abaixo nosso bate-papo com Thiago Angola, representante do projeto “Ação Bem Querer”:
Quais os parceiros que o projeto possui?
Dentre os vários voluntários, temos os seguintes parceiros: CDI, Compassion, Central 24 horas, Acija, Projeto Grão, FISK Tijuca, Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes, MAS Comunicação, Savage.
Poderia contar um ou mais testemunhos de pessoas que foram beneficiadas pelo projeto?
Camila é filha de Flávia que a teve com a mesma idade que Camila possui hoje. Camila está no projeto desde os 10 anos e com 14 anos é muito consciente da oportunidade que tem em sua vida e afirma que buscará não repetir a história de sua mãe. É uma das melhores alunas na escola e tem demonstrado ser uma grande líder graças a sua participação no Projeto Ação Querer Bem.
Adriana afirma que o Projeto tem a ajudado na criação de seus 3 filhos. Percebendo a importância do Projeto, Adriana começou como voluntária na cozinha, preparando as refeições das crianças e quando ficou desempregada, conseguiu se recolocar no projeto como funcionária.
Poderia informar os contatos de email, telefone, site e endereço do projeto?
O e-mail é acaoquererbem@gmail.com, o telefone para contato é 21 2427-4391. Nosso site,apas-ipj.com.br, está em manutenção, mas no mês que vem estará no ar novamente. É possível conhecer mais sobre o projeto através do blog clickapas.blogspot.com.br.
Estamos localizados na Rua Félix Crame, 59 – Pechincha – Jacarepaguá, Rio de Janeiro.
Quais as formas de contribuição e necessidades do projeto?
As pessoas podem depositar valores na conta Banco Itaú – Agência 5635 – C/C 05889-3. Entrar em contato para doação de alimentos . Profissionais liberais que desejem prestar serviços gratuitos: dentistas, fonoaudiólogos, psicólogos.
Gostaria de deixar uma mensagem para os leitores do Gospel+?
Leitores do Gospel+, este é um projeto que tem abençoado muitas vidas! Todos os momentos que passamos serviram para o crescimento do Projeto e agradecemos a Deus, pois todas as oportunidades e desafios foram dadas por Ele. Pedimos à você que colabore para a manutenção deste projeto.
Abraços
Fique na paz
Thiago
Veja abaixo, fotos de atividades e crianças atendidas pelo projeto:
Fonte: Gospel+

Bancadas evangélicas crescem nas câmaras de vereadores de capitais


Eleições municipais têm numero crescente de candidatos religiosos
Por Jarbas Aragão
Bancadas evangélicas crescem nas câmaras de vereadores de capitais
A corrida pelas eleições municipais começou oficialmente no fim de semana com perspectivas favoráveis para candidatos evangélicos.
Um levantamento feito pelo jornal Valor, usando como base os dados do perfil religioso do Censo de 2010, do IBGE, mostra como o crescimento expressivo dos evangélicos em cinco das principais capitais brasileiras pode influenciar nessas eleições.
Segundo o Valor, o crescimento do número de evangélicos nessas capitais irá se refletir principalmente nas eleições para vereadores. A expansão de fiéis na última década impulsionou o crescimento na bancada evangélica de vereadores. Os especialistas defendem que o mesmo deve ocorrer nas eleições deste ano.
Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Salvador tiveram, entre 2000 e 2010, um aumento no número de vereadores evangélicos. Segundo o IBGE, houve acréscimo de 16,09 milhões de evangélicos no país na última década. Hoje, eles totalizam cerca de 22% da população do país, com 42,275 milhões de membros em 2010.
O cientista político da PUC-Rio, César Romero Jacob, diz que “o aumento da participação dos evangélicos deve ser mais perceptível nas câmaras de vereadores do que em prefeituras.
Isto porque em eleições majoritárias candidatos de bandeira religiosa esbarram na rejeição de outros segmentos. Mas sua influência política é tão grande que obrigará candidatos a prefeitos que não compartilham desta fé a promoverem articulações com representantes evangélicos durante a campanha e incluí-los em sua base de apoio”.
Ainda segundo Jacob, a configuração política começou a mudar com a aproximação do PT aos evangélicos neopentecostais, durante a campanha presidencial de 2002. O partido sempre teve a desconfiança deste eleitorado, por sua posição progressista em temas como o aborto e por estar historicamente ligado à Igreja Católica por meio das Comunidades Eclesiais de Base, uma de suas forças fundadoras. “Hoje direita e esquerda negociam com os evangélicos”, explica o cientista.
Dentre os evangélicos recentemente saíram políticos como o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PR) e o ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB-RJ).
O pastor luterano e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Mozart Noronha, foi candidato a deputado estadual pelo PSOL, no ano passado, no Rio. Ele afirma que ainda existe o “voto de cabresto” que usa a fé como arma. “Existem lideranças, bispos, que dizem aos fiéis em quem eles devem votar”, diz ele.
Alan Kardec Borges é especialista em marketing político e propaganda eleitoral pela USP, além de sócio-diretor da consultoria Stratégia Marketing Político. Em sua análise, o avanço do número de fiéis evangélicos pode gerar, uma clara aversão a outros candidatos com ideologias distantes das defendidas pelos fiéis. “Se alguém vira evangélico, isso não significa que esta pessoa vai votar sempre em candidatos evangélicos. Mas, certamente, este evangélico dificilmente votaria em um candidato que defenda o aborto ou o casamento entre os homossexuais”, afirmou, citando os temas mais combatidos pelos evangélicos.
Um outro instrumento usado pelos vereadores evangélicos nas eleições deste ano é a eficaz propaganda boca a boca, defende o analista da CAC Consultoria Política, César Alexandre Tomaz de Carvalho. O chamariz dos candidatos ligados aos evangélicos não é a TV nem são os comícios, é a corrente de informações dos próprios fiéis, observa Carvalho. “Evangélicos quase não aproveitam oseu tempo de TV, em propaganda eleitoral. O método deles é mais direto, mais eficaz”, finaliza.
Fonte:gospelprime

HÁ 597 ANOS, MORRIA JOHN HUSS!



Hoje completam-se 597 anos da morte do Ganso da Boêmia, como ficou conhecido John Huss (1369-1415) na história. Queimado em uma fogueira por causa de seus apontamentos contra a venda de indulgências, no dia 6 de julho de 1415, John Huss morreu cantando salmos.

Sua história começa com um britânico chamado John Wycliff (1328-1384). Foi Wycliff quem primeira lançou ideias reformistas como o "sacerdócio universal dos crentes", "o livre acesso de todas as pessoas às Escrituras em sua própria língua", "a separação entre a igreja e o estado", dentre outras. Muitos começaram a aderir às pregações de Wycliff. Ele mesmo chegou a traduzir a Bíblia para a língua inglesa em uma época quando isso era proibido. Conta-se de alguém na Boêmia (o que hoje seria a República Tcheca) que chegou a clamar a Deus que as ideias de Wycliff jamais chegassem lá.

Pois elas chegaram e por lá circulavam por volta de 1380.

John Huss descobriu os escritos de Wycliff e foi fortemente influenciado por eles. Enquanto professor na Universidade de Praga, Huss foi ordenado um sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana e, por volta da virada do século, tornou-se reitor da Universidade. Embora denunciados pela igreja, Huss ajudou a traduzir e divulgar alguns trabalhos de Wycliff. Além disso, Huss começou a pregar tais ideias na Bethlehem Chapel, na cidade de Praga.

Em meio a algumas controvérsias papais que ocorriam naquele tempo, Huss foi contrário à venda de indulgências. Diante de sua postura, Huss foi excomungado e exilado. 

Em 1414, o Concílio de Constança foi organizado para dar fim à controvérsia papal de então. E, em meio ao período do Concílio, em 4 de maio de 1415, Huss foi declarado um herege. Diante de suas afirmações de que Cristo é o cabeça da igreja, e não o papa, de que deveria haver separação entre a igreja e o poder civil, de que o pão e o cálice deveriam estar disponíveis a todos durante a ceia, e também sua crença na predestinação, foram o suficiente para condená-lo como um herege.

Em 6 de julho de 1415, John Huss foi levado à Catedral de Praga. Lá, recusou negar seus escritos e pregações. Posto isso, foi amarrado à estaca onde teve sua última chance de renunciar. Como permaneceu firme, Huss teve seus livros queimados, seu corpo exumado e incinerado, e suas cinzas jogadas em um rio.

Antes de morrer, Huss fez esta breve oração: 

"Senhor Jesus, é por ti que eu suporto pacientemente esta morte tão cruel. Peço-te que tenhas misericórdia de meus inimigos"

Pedro de Mladonovice, um discípulo de Huss, além de outras testemunhas de sua execução, afirmam que Huss morreu cantando Salmos enquanto era engolido pelas chamas.

Abaixo, vc pode assistir à um breve filme que conta sua história.

Wilson Porte Jr.

Confira o testemunho da cristã que mesmo após ser espancada por mulheres muçulmanas, manteve sua fé


Confira o testemunho da cristã que mesmo após ser espancada por mulheres muçulmanas, manteve sua fé

Em Bangladesh, uma mulher foi violentamente agredida por muçulmanas, simplesmente pelo fato de ser cristã, Tara, 30 anos, mãe de dois filhos, chegou a ficar inconsciente pela gravidade e intensidade do espancamento. “Elas me bateram como se eu fosse um animal. Eu gritei, então, alguém me atingiu na testa e caí inconsciente. Quando acordei, encontrei-me em um leito de hospital”, relatou a mulher à missão Portas Abertas.
Abdul Rashid, esposo de Tara, contou que não estava presente quando a esposa foi agredida, mas, seus filhos presenciaram tudo. “Quanto voltei pra casa, achei minha esposa inconsciente e sangrando de um ferimento na testa”, “Nossos filhos estavam chorando. Eu não sabia a história completa até minha esposa recobrar a consciência”.
“Ouvi meus vizinhos falarem que iriam nos agredir para evitar que pessoas do vilarejo se tornassem cristãs”, contou Abdul. “Não estou preocupado comigo mesmo, mas temo por minha esposa e filhos”. A conversão do casal ao cristianismo aconteceu em 2011 e foi recebida com muita hostilidade por vizinhos, familiares e amigos.
A situação se agravou após Rashid começar dar aulas de alfabetização a crianças do vilarejo onde mora, ele foi então acusado de estar tentando converter as crianças à religião cristã. Tara foi agredida pelas mulheres muçulmanas enquanto o esposo estava no trabalho. As mulheres foram à sua casa para questionar sobre veracidade da conversão do marido, ela começou a ser agredida verbalmente, e a seguir, fisicamente, quando foi espancada.
Em Bangladesh, embora a constituição do país garanta a liberdade religiosa, a opressão da maioria muçulmana contra a minoria de cristãos é constante, porém, eles têm resistido. “Estou orando seriamente para que Deus nos ajude a carregar esta cruz. Tenho fé que as tensões irão se acalmar e que as pessoas irão abrir suas mentes”, declarou Rashid.
Fonte: Gospel+

domingo, 8 de julho de 2012

ACONTECEU:I ENCONTRÃO DO SÍNODO DE GARANHUNS




Nos dias 6 e 7 de julho de 2012, aconteceu na cidade de Salgueiro-PE o I Encontrão do Sínodo de Garanhuns com o Tema Valorizando as Forças de Integração da IPB. O evento foi marcado com a boa recepção da IP de Salgueiro na liderança do Pastor Cornélio, com a presença de várias caravanas do Presbitério de Garanhuns, Presbitério de Petrolina e do Presbitério Vale do Pajéu. Este Encontrão ficou marcado com a Reorgnização das Confederções de Homens e da Mocidade. do Sínodo de Garanhuns. Marcaram presença neste Encontrão o Secretário Geral do trabalho dos Homens da IPB o presbitero Aroldo, o presidente da CNHP presbítero Paulo Daflon e do vice-presidente da Região Nordeste presbítero  Ivan Wilson e presidente da Conferedação Sinodal de Homens do Maranhão e o presidente da Confederação Sinodal de Pernambuco presbítero Manoel, como da Secretaria Geral do trabalho feminino a professora Eunice e a participação de vários pastores do Sínodo de Garanhuns.Em breve estarei publicando mais  informações sobre o Encontrão.



sexta-feira, 6 de julho de 2012

A ALMA CATÓLICA DOS EVANGÉLICOS NO BRASIL



Por Augustus Nicodemus Lopes

Os evangélicos no Brasil nunca conseguiram se livrar totalmente da influência do Catolicismo Romano. Por séculos, o Catolicismo formou a mentalidade brasileira, a sua maneira de ver o mundo (“cosmovisão”). O crescimento do número de evangélicos no Brasil é cada vez maior – segundo o IBGE, seremos 40 milhões neste ano de 2006 – mas há várias evidênciasde que boa parte dos evangélicos não tem conseguido se livrar da herança católica. É um fato que a conversão verdadeira (arrependimento e fé) implica uma mudança espiritual e moral, mas não significa necessariamente uma mudança na maneira como a pessoa vê o mundo. Alguém pode ter sido regenerado pelo Espírito e ainda continuar, por um tempo, a enxergar as coisas com os pressupostos antigos. É o caso dos crentes de Corinto por exemplo. Alguns deles haviam sido impuros, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, maldizentes e roubadores. Todavia, haviam sido lavados, santificados e justificados “em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1 Co 6.9-11), sem que isso significasse que uma mudança completa de mentalidade houvesse ocorrido com eles. Na primeira carta que lhes escreve, Paulo revela duas áreas em que eles continuavam a agir como pagãos: na maneira grega dicotômica de ver o mundo dividido em matéria e espírito (que dificultava a aceitação entre eles das relações sexuais no casamento e a ressurreição física dos mortos – capítulos 7 e 15) e o culto à personalidade mantido para com os filósofos gregos (que logo os levou a formar partidos na igreja em torno de Paulo, Pedro, Apolo e mesmo o próprio Cristo – capítulos 1 a 4). Eles eram cristãos, mas com a alma grega pagã. Da mesma forma, creio que grande parte dos evangélicos no Brasil tem a alma católica. Antes de passar às argumentações, preciso esclarecer um ponto. Todas as tendências que eu identifico entre os evangélicos como sendo herança católica, no fundo, antes de serem católicas, são realmente tendências da nossa natureza humana decaída, corrompida e manchada pelo pecado, que se manifestam em todos os lugares, em todos os sistemas e não somente no Catolicismo. Como disse o reformado R. Hooykas, famoso historiador da ciência, “no fundo, somos todos romanos” (Philosophia Liberta, 1957). Todavia, alguns sistemas são mais vulneráveis a essas tendências e as absorveram mais que outros, como penso que é o caso com o Catolicismo no Brasil. E que tendências são essas?

1) O gosto por bispos e apóstolos – Na Igreja Católica, o sistema papal impõe a autoridade de um único homem sobre todo o povo. A distinção entre clérigos (padres, bispos, cardeais e o papa) e leigos (o povo comum) coloca os sacerdotes católicos em um nível acima das pessoas normais, como se fossem revestidos de uma autoridade, um carisma, uma espiritualidade inacessível, que provoca a admiração e o espanto da gente comum, infundindo respeito e veneração. Há um gosto na alma brasileira por bispos, catedrais, pompas, rituais. Só assim consigo entender a aceitação generalizada por parte dos próprios evangélicos de bispos e apóstolos autonomeados, mesmo após Lutero ter rasgado a bula papal que o excomungava e queimá-la na fogueira. A doutrina reformada do sacerdócio universal dos crentes e a abolição da distinção entre clérigos e leigos ainda não permearam a cosmovisão dos evangélicos no Brasil, com poucas exceções.

2) A idéia de que pastores são mediadores entre Deus e os homens – No Catolicismo, a Igreja é mediadora entre Deus e os homens e transmite a graça divina mediante os sacramentos, as indulgências, as orações. Os sacerdotes católicos são vistos como aqueles através de quem essa graça é concedida, pois são eles que, com as suas palavras, transformam, na Missa, o pão e o vinho no corpo e no sangue de Cristo; que aplicam a água benta no batismo para remissão de pecados; que ouvem a confissão do povo e pronunciam o perdão de pecados. Essa mentalidade de mediação humana passou para os evangélicos, com poucas mudanças. Até nas igrejas chamadas históricas, os crentes brasileiros agem como se a oração do pastor fosse mais poderosa do que a deles e como se os pastores funcionassem como mediadores entre eles e os favores divinos. Esse ranço do Catolicismo vem sendo cada vez mais explorado por setores neopentecostais do evangelicalismo, a julgar por práticas já assimiladas como “a oração dos 318 homens de Deus”, “a prece poderosa do bispo tal”, “a oração da irmã fulana, que é profetisa”, etc.

3) O misticismo supersticioso no apego a objetos sagrados – O Catolicismo no Brasil, por sua vez influenciado pelas religiões afro-brasileiras, semeou misticismo e superstição durante séculos na alma brasileira: milagres de santos, uso de relíquias, aparições de Cristo e de Maria, objetos ungidos e santificados, água benta, entre outros. Hoje, há um crescimento espantoso, entre setores evangélicos, do uso de copo d’água, rosa ungida, sal grosso, pulseiras abençoadas, pentes santos do kit de beleza da rainha Ester, peças de roupa de entes queridos, oração no monte, no vale; óleos de oliveiras de Jerusalém, água do Jordão, sal do Vale do Sal, trombetas de Gideão (distribuídas em profusão), o cajado de Moisés... é infindável e sem limites a imaginação dos líderes e a credulidade do povo. Esse fenômeno só pode ser explicado, ao meu ver, por um gosto intrínseco pelo misticismo impresso na alma católica dos evangélicos.

4) A separação entre sagrado e profano – No centro do pensamento católico existe a distinção entre natureza e graça, idealizada e defendida por Tomás de Aquino, um dos mais importantes teólogos da Igreja Católica. Na prática, isso significou a aceitação de duas realidades coexistentes, antagônicas e freqüentemente irreconciliáveis: o sagrado, substanciado na Santa Igreja, e o profano, que é tudo o mais no mundo lá fora. Os brasileiros aprenderam durante séculos a não misturar as coisas: sagrado é aquilo que a gente vai fazer na Igreja: assistir Missa e se confessar. O profano – meu trabalho, meus estudos, as ciências – permanece intocado pelos pressupostos cristãos, separado de forma estanque. É a mesma atitude dos evangélicos. Faltanos uma mentalidade que integre a fé às demais áreas da vida, conforme a visão bíblica de que tudo é sagrado. Por exemplo, na área da educação, temos por séculos deixado que a mentalidade humanista secularizada, permeada de pressupostos anticristãos, eduque os nossos filhos, do ensino fundamental até o superior, com algumas exceções. Em outros países, os evangélicos têm tido mais sucesso em manter instituições de ensino que, além de serem tão competentes como as outras, oferecem uma visão de mundo, de ciência, de tecnologia e da história oriunda de pressupostos cristãos. Numa cultura permeada pela idéia de que o sagrado e o profano, a religião e o mundo, são dois reinos distintos e freqüentemente antagônicos, não há como uma visão integral surgir e prevalecer, a não ser por uma profunda reforma de mentalidade entre os evangélicos.

5) Somente pecados sexuais são realmente graves – A distinção entre pecados mortais e veniais feita pelo catolicismo romano vem permeando a ética brasileira há séculos. Segundo essa distinção, pecados considerados mortais privam a alma da graça salvadora e a condenam ao inferno, enquanto que os veniais, como o nome já indica, são mais leves e merecem somente castigos temporais. A nossa cultura se encarregou de preencher as listas dos mortais e dos veniais. Dessa forma, enquanto se pode aceitar a “mentirinha”, o jeitinho, o tirar vantagem, a maledicência, etc., o adultério se tornou imperdoável. Lula foi reeleito cercado de acusações de corrupção. Mas, se tivesse ocorrido uma denúncia de escândalo sexual, tenho dúvidas de que teria sido reeleito ou de que teria sido reeleito por uma margem tão grande. Nas igrejas evangélicas – onde se sabe pela Bíblia que todo pecado é odioso e que quem guarda toda a lei de Deus e quebra um só mandamento é culpado de todos – é raro que alguém seja disciplinado, corrigido, admoestado, destituído ou despojado por pecados como mentira, preguiça, orgulho, vaidade, maledicência, entre outros. As disciplinas eclesiásticas acontecem via de regra por pecados de natureza sexual, como adultério, prostituição, fornicação, adição à pornografia, homossexualismo, etc., embora até mesmo esses estão sendo cada vez mais aceitáveis aos olhos evangélicos. Mais um resquício de catolicismo na alma dos evangélicos?

O que é mais surpreendente é que os evangélicos no Brasil estão entre os mais anticatólicos do mundo. Só para ilustrar (e sem entrar no mérito dessa polêmica), o Brasil é um dos países onde convertidos do catolicismo são rebatizados nas igrejas evangélicas. O anticatolicismo brasileiro, todavia, se concentrou apenas na questão das imagens e de Maria e em questões éticas como não fumar, não beber e não dançar. Não foi e não é profundo o suficiente para fazer uma crítica mais completa de outros pontos que, por anos, vêm moldando a mentalidade do brasileiro, como mencionei acima. Além de uma conversão dos ídolos e de Maria a Cristo, os brasileiros evangélicos precisam de conversão na mentalidade, na maneira de ver o mundo. Temos de trazer cativo a Cristo todo pensamento, e não somente os nossos pecados. Nossa cosmovisão precisa também de conversão (2 Co 10.4-5).

Quando vejo o retorno de grandes massas ditas evangélicas às práticas medievais católicas de usar no culto a Deus objetos ungidos e consagrados, procurando para si bispos e apóstolos, imersas em práticas supersticiosas, me pergunto se, ao final das contas, o neopentecostalismo brasileiro não é, na verdade, um filho da Igreja Católica medieval, uma forma de neocatolicismo tardio que surge e cresce em nosso país, onde até os evangélicos têm alma católica. 

Fonte: [ Editora Fiel ]
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quinta-feira, 5 de julho de 2012

O pastor e a gestão dos recursos financeiros


A área mais visada da administração eclesiástica é a financeira, isto porque, pela fé se entregam dízimos e ofertas (enfoque divino), e pelas leis e princípios morais deve-se fazer boa administração e prestação de contas (enfoque humano). O entendimento de que a obra é de Deus, não exclui o de que a administração é humana.
O homem pode fazer uma boa administração do seu sacerdócio, como Samuel, ou administrar de forma ruim, como Eli e seus filhos. A unção de Deus não torna o sacerdote inerrante. A Bíblia aponta homens de Deus, ungidos, que fizeram escolhas erradas. A Bíblia ensina que cada um tem uma vocação. Um pregador não é, necessariamente, um bom administrador.
A Bíblia mostra que José fora desprezado por seus irmãos, mas Faraó soube reconhecer a sua sabedoria. Por vezes, empresas reconhecem bons atributos em pessoas que sequer são percebidos em suas igrejas. Se forem chamadas a opinar, certamente trariam grandes contribuições à administração eclesiástica, como fazem para a administração de suas empresas. O administrador eclesiástico deve fazer uma gestão competente e, para tal, deve ser assessorado por pessoas com conhecimento no assunto.
Maquiavel reconheceu Moisés como um dos maiores líderes de todos os tempos e ainda admitiu a possibilidade do líder ter recebido de Deus orientações. Atribuir resultados de uma competente administração à graça de Deus, como admitiu Maquiavel com relação a Moisés, é coerente, mas conseqüências da má administração jamais são de origem divina.
A centralização e a falta de transparência na administração financeira das igrejas não são atitudes éticas e podem ser foco de suspeitas. A decisão de emprego dos recursos deve ser deliberativa, com propostas vindas da direção ou do grupo, pois dará maior legitimidade às decisões. O conhecimento do destino dos recursos ofertados será aspecto motivador à contribuição, se estes forem bem empregados.
Se o grupo é constituído por pessoas que prezam os mesmos princípios e buscam o melhor resultado, não faltarão boas ideias para o emprego dos recursos. Admitir que a maioria do grupo não fará a melhor deliberação é admitir que, em sua maioria, o grupo não é de qualidade ou confiável.
A fé que motiva os fiéis a entregar os recursos não retira do administrador eclesiástico o dever de bem administrar e prestar contas. A transparência na gestão dos recursos dará aos membros condições de avaliar a qualidade do administrador. Não é possível a igreja avaliar a habilidade de seus gestores se não lhe for dada informações suficientes.
O obreiro digno do seu salário não deve administrar sozinho os recursos de onde sai o seu sustento. Deve haver uma tesouraria e um conselho fiscal competente, independente, discreto, leal e sério. Deste modo, o pastor estará fugindo da aparência do mal. Ademais, Deus conhece o profundo dos corações, mas os seres humanos desconhecem. Santidade e transparência com os recursos da igreja devem ser marcas dos sacerdotes que são também administradores.

autor

Rubens Teixeira

Rubens Teixeira

Doutor em Economia pela UFF • Mestre em Engenharia Nuclear pelo IME • Pós-graduado em Auditoria e Perícia Contábil pela UNESA • Engenheiro de Fortificação e Construção (civil) pelo IME • Bacharel em Direito pela UFRJ (aprovado na prova da OAB-RJ) • Bacharel em Ciências Militares pela AMAN

GIGANTISMO AMORFO



O IBGE apresentou a semana passada os resultados do censo com respeito à religião no Brasil. Não foi surpresa encontrar traduzido em números o decréscimo dos católicos e o crescimentodos evangélicos na população brasileira. Agora somos 44 milhões de cristãos organizados (ou divididos) em um número sem conta de denominações, igrejas independentes e movimentos cristãos.
 
Há muito o quê comemorar. Os dias são favoráveis para o anúncio do Evangelho, gozamos de plena liberdade para a proclamação das Boas Novas e para o culto. Há muita facilidade para as mais variadas formas de organização eclesiástica, para-eclesiástica, ministérios e serviços cristãos no Brasil. Não existe mais aquela perseguição e hostilidade veemente de outros dias, não somos mais discriminados tacitamente e nem estigmatizados por causa de nossa profissão de fé como em umpassado não muito distante. 
 
Todavia, os números suscitam outra inescapável reflexão. Valeria à pena perguntar onde estão estes 44 milhões? Como este contingente impactou a sociedade brasileira? Que transformações culturais e éticas ela proporcionou? À primeira vista, nada ou muita pouca coisa mudou. Aquelas dificuldades e aqueles escândalos que reputávamos como “privilégio” de outros arraiais também frequentam os nossos acampamentos. Não são poucos os casos de ministros que escandalizam a igreja e a sociedade com pecados morais. A mídia expõe à exaustão o pecado dos evangélicos no sórdido mundo da corrupção política. O Brasil testemunhou a infame oração da propina naquele episódio de Brasília e a cada dia nos deparamos com casos de fraude, charlatanismo e exploração da boa fé do povo, por lobos transvestidos de pastores que fazem do púlpito um balcão de negócios. 
 
Já conhecemos até o nefasto slogan: “Pequenas igrejas, grandes negócios. Grandes igrejas, lucros portentosos.” Deveríamos reproduzir a célebre oração do profeta Daniel no capítulo 9 de seu livro: corar de vergonha e clamar por misericórdia. Todavia, cremos em um Deus soberano e Senhor da história, a quem pertence de fato e de direito a Igreja. Ele deu o Senhor Jesus Cristo por cabeça e chefe e é ele quem a conduz em triunfo em meio os mares revoltos da história, apesar da inconsistência do povo e dos líderes desta mesma igreja.
 
Entretanto, o Senhor não nos exime de nossas responsabilidades, não afasta de nós as altíssimas exigências do nosso padrão ético, moral e espiritual a que fomos chamados com santa vocação. Para que o crescimento da Igreja Evangélica no Brasil não se degenere num “gigantismo amorfo”, alguns princípios devem ser recobrados pelos crentes, e com urgência.
 
1. “Volta radical ao ensino Bíblico”. Devemos abrir mão de toda experiência religiosa, quer devocional, quer no culto, que não possua claro e inequívoco fundamento e ordenamento bíblico. Precisamos ter a coragem de não ceder ao modismo e de não permitir que velhas práticas revivam em nosso meio, como as indulgências, a venda de perdão, a troca e a barganha de bens para a aquisição de bênçãos e o favor divino. 
 
2. “Devemos desejar, valorizar e exigir até que em nossos púlpitos a pregação seja expositiva, saturada de referências bíblicas, cristocêntrica, doutrinal e prática”. Temos a obrigação de rejeitar que nossos púlpitos abriguem ensinamentos, doutrinas e orientações que não se acomodem aos padrões das Escrituras. Longe de nós o psicologismo, os chavões religiosos e toda superficialidade que outra coisa não faz que deformar a nossa consciência. 
 
 
3. “Cada cristão precisa consagra-se de maneira integral e incondicional no seguimento de Cristo, no caminho da obediência e do discipulado”. Precisamos romper com o formalismo religioso, estéril e que conduz à morte espiritual. Necessitamos romper com um estilo de vida cristã “ligth”, informal demais, irreverente demais, descomprometido demais e negligente demais. Temos a urgência de sermos matriculados na história dos grandes santos, mártires, confessores da fé, bandeirantes do Evangelho, verdadeiros titãs da Igreja. 
 
4. Por último, mas sem esgotar todas as demandas, “cada um de nós deve comparecer para o trabalho e colocar à disposição da Igreja, dos irmãos, dos demais homens e mulheres e da sociedade em geral, os dons que recebemos de Deus”. Fomos convocados para sermos o povo da bênção, transformados que transformam, renascidos que comunicam vida, embaixadores de Cristo e de seu Reino. Não enterre seu talento na areia, não abra mão de sua primogenitura, seja pedra vivente na construção da Igreja, hoje peregrina, amanhã vitoriosa.
 
 
“Portanto, vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus...” (Ef 2.19)

__________
Luiz Fernando dos Santos é pastor da Igreja Presbiteriana Central de Itapira (SP).

BREVE HISTÓRICO DA BÍBLIA DE GENEBRA (1560)



Escrito por Paulo Teixeira e Rudi Zimmer

A Bíblia de Genebra (Novo Testamento – 1557; Bíblia completa – 1560)

Assim como o Novo Testamento de Tyndale, a Bíblia de Genebra também foi uma edição desenvolvida no exílio durante um período de forte perseguição à fé reformada na Inglaterra, verificado especialmente sob o reinado da Rainha Maria, a Sanguinária, que reinou de 1553 a 1558.

Entre os que se viram forçados a deixar a Inglaterra naquela época estava William Whittingham (c. 1524-1579), cunhado de João Calvino. Whittingham e mais alguns teólogos refugiaram-se em Genebra, na Suíça, e ali produziram uma tradução de toda a Bíblia para o inglês, baseada no latim, mas consultando sempre os textos em hebraico e grego. O Novo Testamento foi lançado em 1557 e a Bíblia toda em 1560. Em 1599, a Bíblia de Genebra já estava disponível, ao menos em parte, também em francês.

A Bíblia de Genebra em inglês tornou-se muito popular. Cerca de duzentas edições foram publicadas entre 1560 e 1630. Logo na primeira edição, os livros apócrifos ou deuterocanônicos foram separados dos restantes livros do Antigo Testamento e receberam prefácios especiais. Apenas décadas depois a Bíblia de Genebra começou a ser impressa sem os apócrifos.

A Bíblia de Genebra foi a tradução inglesa mais usada por cerca de 100 anos, desde seu lançamento em 1560 até meados do século seguinte. Foi usada (e citada) por William Shakespeare, John Bunyan, John Milton, e trechos selecionados dela compuseram a famosa Bíblia de Bolso (1643) carregada pelos soldados do exército de Oliver Cromwell. A Bíblia de Genebra foi também a Bíblia trazida para os Estados Unidos pelos peregrinos.

Na história das versões inglesas, a Bíblia de Genebra é importante, pelo menos, por três razões:
1. A Bíblia de Genebra foi a primeira Bíblia inglesa a adotar a divisão do texto em versículos. [A divisão do Antigo Testamento em versículos surgiu por volta de 1440, por obra do rabino Isaque Nathan, que planejava elaborar uma concordância da Bíblia Hebraica. A divisão do Novo Testamento coube a Robert Stephanus (ou Estienne), que publicou uma edição bilíngue (grega e latina) do Novo Testamento em 1551.]
2. Foi a primeira Bíblia a usar o tipo de letra romano, muito mais fácil de ler do que a letra gótica;
3. Foi a primeira Bíblia a usar letra itálica para aquelas palavras que os tradutores precisaram usar para tornar claras as frases em inglês, mas que não estavam nas línguas originais.

Além disso, era uma Bíblia com um formato menor, muito mais leve que as outras e com preço muito acessível.

O prefácio e as notas interpretativas tiveram uma influência evangélica muito forte, principalmente da parte dos escritos de João Calvino. Foi a primeira Bíblia que não atribuiu a Epístola aos Hebreus a Paulo, o que testifica a alta qualidade acadêmica de seus editores.

A Bíblia de Genebra de 1560 inspirou, em nossos dias, a edição da Bíblia de Estudo de Genebra, cujas notas interpretativas, em número muito superior à da edição de 1560, seguem a orientação calvinista.

Extraído do Manual do Seminário de Ciências Bíblicas (Baureri, Sociedade Bíblica do Brasil, 2008).

Modelo para quem e para quê, cara muito pálida?

O ultra competente repórter e âncora da rede de televisão CNN, Anderson Cooper, “saiu do armário” e declarou publicamente que é gay. Personalidade televisiva de alta exposição, que apresenta as notícias e o cenário político e social norte americano, Cooper ficou também conhecido por suas reportagens internacionais e presença em áreas de desastres, conflito e risco, como no Haití, logo após o grande terremoto; no Egito, no meio da pseudo (mas violenta) revolução, da chamada “primavera árabe” (que tem substituído ditadores sanguinários, por xiitas radicais – seis, por meia-dúzia); e, ultimamente na fronteira da Turquia com a Síria.

Nascido em berço de ouro (é filho da socialite-atriz Glória Vanderbilt com o ator Wyatt Cooper), Anderson chama a atenção não somente por sua competência, desembaraço e fluência verbal, mas também por seus cabelos platinados e pelos suspiros e comentários advindos do público feminino. Essa não é bem a sua praia e a sua homossexualidade, que se comentava a boca pequena nos círculos gays, agora foi confirmada pelo próprio Cooper. O Washington Post e vários outros órgãos de comunicação divulgaram, hoje (03.07.2012) uma troca de e-mails entre o Anderson Cooper e o articulista Andrew Sullivan, que preparava uma matéria para o seu blog em The Daily Beast e para o periódico EntertainmentWeekly, sobre “A Nova Arte de Sair [do armário] em Hollywood”.

Desde que a notícia correu o mundo, as reações e comentários não param de surgir. Apenas algumas horas depois a Ellen DeGeneres (intensa defensora do lesbianismo) e Neil Patrick Harris (ator, que divulgou sua homossexualidade em 2006), entre outras personalidades do mundo do entretenimento, expressaram “orgulho”, aprovação e elogios a Cooper, em suas redes sociais. A alegria da comunidade Gay é evidente. De acordo com o articulista do Washington Post (Jonathan Capehart), “Cooper estava preocupado que o silêncio sobre sua orientação sexual desse a impressão de que ele esta ‘envergonhado ou até receoso’, e isso o impeliu a quebrar o silêncio sobre sua vida pessoal”.

O artigo do Washington Post é perturbador em vários sentidos. Primeiro, vemos como comportamentos que, antigamente, eram considerados imorais e promíscuos, agora se tornam motivo de adulações, elogios e entusiasmados gritinhos de apoio. Eu sei que muitos disputarão a classificação da homossexualidade como imoralidade, principalmente no meio de uma sociedade que está cada vez mais sem padrões ou referências de moralidade. No entanto, não existe outra forma correta de encarar essa postura e comportamento, mas como desvio da sexualidade original e fundamental à estrutura da Criação de Deus – e assim Ele a trata nas Escrituras Sagradas.

Mas o segundo aspecto do artigo, mais perturbador ainda, é o foco explícito aos jovens e crianças. O autor diz que Cooper sempre se esquivou de responder a perguntas pessoais, mas ele nunca escondeu a sua “sexualidade”. A sua família, seus amigos, seus superiores e seus colegas – todos sabiam de sua inclinação e prática. Nisso, ele continua, Cooper eraautêntico e isso é o que importava. Mas agora, ressalta o articulista, ele está sendo autêntico para o seu público e para todos aqueles garotos gays que agora possuem mais outro modelo proeminente de postura, que se desvela! Pasmem! Serão esses os novos modelos a serem seguidos por nossa juventude? Refletindo o pensamento de uma amiga minha, sobre essa “revelação” do Cooper, a situação está tão bizarra que, a cada exposição pública da sexualidade equivocada temos mais um integrante no panteão de heróis do século 21. Aqueles que acham que não devemos vigiar e estar alertas aos sinais cruzados que são continuadamente martelados às novas gerações, devem revisar suas conclusões. A cada dia, nossa sociedade se torna mais amoral, mais complacente com o erro, mais intolerante com aqueles que desejam preservar os traços de propriedade, recato e padrões que caracterizam a família. Não precisamos de heróis nem de modelos como esses, muito menos para os nossos filhos.
Fonte:O Tempora, O Mores

Evangélicos franceses decidem se afastar da teologia da prosperidade



O Conselho criado é assinado por teólogos de diversas vertentes como batistas, ortodoxos, pentecostais e outros.
Por Leiliane Roberta Lopes
Evangélicos franceses decidem se afastar da teologia da prosperidade
Recém criado na França, o Conselho Nacional dos Evangélicos da França (Cnef) escreveu um documento para afastar a teologia da prosperidade das igrejas francesas. Há quase cinco décadas essa vertente, que nasceu nos Estados Unidos, tem sido disseminada pelo mundo.
O órgão tem como objetivo regulamentar a doutrina do mundo evangélico francês e para isso um conselho formado por teólogos de diversas vertentes (pietistas ortodoxos, batistas, pentecostais e carismáticos pentecostais) elaborou esse estatuto de 30 páginas que foi divulgado no dia 22 de maio.
Esses estudiosos chegaram à conclusão de que é necessário se afastar dessa teologia que assemelha a riqueza material com a salvação cristã e incentivar essa atitude dando esclarecimentos para os seus membros.
O primeiro erro apresentado por eles sobre a teologia da prosperidade está exatamente nessa relação entre salvação e prosperidade física e material (saúde e riqueza), pois a salvação está ligada ao “coração” como explica o pastor batista Thierry Huser. “A salvação refere-se principalmente à relação com Deus e à reconciliação com ele por meio de Cristo”.
Thierry fala também sobre o erro teológico de ensinar que Deus se coloca a serviço da prosperidade do fiel. “A ênfase unilateral sobre a palavra de Deus, cuja eficácia reside na sua força de afirmação, pode levar a ter ‘fé na fé’, ao invés de ter ‘fé em Deus’”.
O texto do Cnef também fala sobre o discurso usado por essas igrejas, de dizer para o fiel que não consegue o que busca é que lhe faltou fé. “Os profetas da prosperidade protegem-se, assim, de todo questionamento das suas promessas. Ao contrário, todo o peso do eventual insucesso recai sobre o fiel, que esperou, rezou, doou”, diz trecho do texto.
O documento também pontua outro erro dessa linha de pensamento teológico que é o de não dizer sobre o que Jesus disse sobre ter amor ao dinheiro e não idolatrar o sucesso material.
Com informações Unisinos

“Novo kit-gay” já está sendo distribuído nas escolas brasileiras e com aval do governo, denuncia pedagogo. Bancada evangélica pede explicações


“Novo kit-gay” já está sendo distribuído nas escolas brasileiras e com aval do governo, denuncia pedagogo. Bancada evangélica pede explicações

O kit-gay, material lançado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) durante o mandato de Fernando Haddad, foi vedado pela presidente Dilma Rousseff após pressão da bancada evangélica, porém, segundo o pedagogo e diretor de uma escola em São Paulo, Felipe Nery, um material similar estaria sendo distribuído entre alunos da rede pública e privada, com aval do MEC.
Nery foi ouvido na última terça-feira, 04/07, pela Frente Parlamentar Evangélica durante uma reunião sobre o assunto. O pedagogo afirmou que os livros trazem figuras com apologia à homossexualidade, bissexualidade e transexualidade.
O pedagogo é membro do Instituto de Ensino Superior de São Paulo, e apresentou três livros que fazem parte do suposto novo kit-gay que o MEC estaria distribuindo nas escolhas públicas. De acordo com informações de Sandro Guidalli, do blog Fé em Jesus, os títulos são “Porta Aberta”, voltado para alunos de seis anos, da autora Mirna Lima e editado pela FTD; “Aprendendo a Viver, Sexualidade”, voltado para alunos de 10 e 11 anos, das autoras Patricia Mata e Lydia R. e editados pela Ciranda Cultural; e “Menino brinca de boneca?”, para todas as idades, de Marcos Ribeiro e editado pela editora Moderna.
Felipe Nery relata que os livros fazem apologia explícita à homossexualidade: “Nos livros podemos ver que são apresentadas figuras, dentre as quais há uma família dita normal mas onde também colocam dois homens e uma criança, duas mulheres e uma criança, criança sem o pai, os avós cuidando, filhos adotivos, etc. Isso não deveria nem constar nos livros para crianças de seis anos de idade que estão trabalhando a história desta forma. O ‘kit-gay’, de uma outra maneira, entrou nas escolas brasileiras”, afirmou.
O primeiro livro traz um “jogo da memória” com figuras que representem casais homossexuais com filhos, enquanto que no segundo, são apresentadas imagens com instruções para usar preservativos. O livro “Menino brinca de boneca?” traz no prefácio um texto da senadora Marta Suplicy (PT-S), defensora do PL 122.
Essa distribuição acontece nos casos de escolas que não possuem um projeto pedagógico completo, segundo Nery: “O colégio tem a opção de ter o seu próprio trabalho ou adotar o que o governo apresenta e o que ele apresenta são materiais como esse. Esses que apresentei aqui não são escritos pelo governo mas qualquer material que tem o símbolo do MEC vem com esta ideologia, não há diferença nenhuma nas editoras, há apenas um viés ideológico favorável ao homossexualismo, bissexualismo e transsexualismo”.
O pedagogo alerta que os pais devem acompanhar o material que é usado na educação de seus filhos: “O problema é que nós, pais, muitas vezes não vemos isso aqui. O diretor de colégio não vê isso aqui, ele confia no professor. Para o diretor é muito difícil ver todos os livros porque são pilhas e pilhas no final do ano para analisar. O professor é que vai ver o material. Muitas vezes o colégio ganha os livros que vão para a biblioteca e quem vai ver será o aluno. São centenas de editoras que trazem o mesmo tipo de material que é a ideologia implementada pelos ativistas homossexuais”, observou.
Os parlamentares da bancada evangélica farão uma comissão para analisar a denúncia do pedagogo e os livros apresentados por ele durante a reunião. O deputado federal Filipe Pereira (PSC-RJ) afirmou que deverão ser cobradas explicações do atual ministro da educação, Aloízio Mercadante (PT-SP): “Como ação política, antes mesmo de qualquer outra de natureza jurídica, defendo ir ao ministro e cobrar dele as explicações devidas”, pontuou.
Fonte: Gospel+

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