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sexta-feira, 9 de março de 2012

VOCAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO E ESTRANHAMENTO


"8:28". Este foi o título do livro publicado em 1976, escrito pela missionária inglesa Eva Mills na forma de um diário, relatando a sua passagem por vinte anos no interior do Maranhão. Seu relato reuniu impressões e memórias das experiências vividas, desde um sensível olhar antropológico sobre traços da cultura, da geografia, dos tipos sociais, das concepções religiosas e da vida comum dos habitantes do meio norte brasileiro, bem como os seus conflitos vividos em termos de adaptação cultural.
 
Mills confiava na providência divina. A saída do porto de Liverpool, Inglaterra, para o Maranhão se deu no dia 8 de agosto de 1928, às 08:28! Mais que uma coincidência, a hora da partida do navio, a data da viagem e a referência bíblica de Romanos 8.28 eram evidências de que todas as coisas cooperavam para o bem, segundo o propósito de Deus. Pertencente à Strict and Particular Baptist Chapel, ela havia, dois anos antes, em 1926, participado da English Kewsick Convention, um grande evento missionário quando recebeu seu chamado divino para a América do Sul. 
 
O contexto das Igrejas protestantes no mundo anglo-saxão favorecia o envio de missionários para regiões do mundo que apresentavam sinais de “primitivismo”, de acordo com a concepção da época. Por meio de agências missionárias como a Missão para o Coração da Amazônia, muitos missionários foram enviados para o interior do Maranhão e para o sul do Pará, adentrando pela Amazônia, na rota dos rios e das tribos indígenas remanescentes.
 
Junto com outros missionários e seu esposo David, Mills formou uma equipe missionária com base na cidade de Barra do Corda (MA), que havia se tornado um ponto importante de irradiação do Evangelho desde fins do século 19. Ali, por meio de um colégio, surgiu um centro de formação teológica e de ensino regular.
 
Dois relatos trazem as percepções e os desafios da contextualização para uma mulher missionária nas primeiras décadas do século passado. O primeiro foi quando de sua chegada na capital maranhense: 
 
“A igreja de Zeca Pereira, chamada Ebenézer, tinha marcado uma outra cerimônia naquela noite às sete horas.  David e eu recebemos os nossos lugares em cadeiras em frente à mesa na qual o pregador brasileiro falou conosco em inglês e para a congregação em português. Eu não entendi nenhum deles! A pequena igreja estava cheia, transbordante. Pessoas estavam sentadas nos parapeitos das janelas. O culto terminou, nós fomos cumprimentados e bem recebidos pela muito amável congregação no verdadeiro estilo brasileiro. Tudo parecia um sonho. Eu entendi os amáveis gestos, mas nenhuma das palavras que eles falavam”.
 
O segundo descreveu a experiência de “estranhamento”: 
 
“Eu estava começando uma nova educação bem no meio de uma cultura completamente nova e numa língua estranha. Eu estava feliz em esticar minhas pernas, andando na rua de terra naquela pequena cidade do Mearim chamada Pedreiras, apesar de muitos pares de olhos que me observavam de cada porta. Pessoas chegavam perto de mim na pequena estrada para ter uma visão melhor e cochichavam uns com os outros enquanto eu passava, e quando eu parava por haver muitos bloqueando o meu caminho, eles tocavam minhas roupas e meus sapatos. Eu só podia sorrir para eles e eles entendiam que eu era um “galego”. Eu aprendi aquela palavra cedo no meu estudo de português. Era a sua maneira de me chamar de estrangeiro”.
 
A vocação de Mills foi configurada pelo espírito romântico e desbravador, pelo imaginário sobre a Amazônia brasileira e pelas concepções raciais da época. Junto com o genuíno chamado divino, estes elementos demonstraram que ela serviu ao Senhor na sua geração, com seus valores e visões de mundo, mas também com obediência e profunda paixão pela vida, confiante na providência divina.
 
__________
Lyndon de A. Santos é pastor e historiador em São Luís, MA.

 
Fontes:
MILLS, Eva. 8:28. EUA, Lancaster, Brookshire Publications, 1976.
SANTOS, Lyndon de A. As outras faces do sagrado: protestantismo e cultura na primeira república brasileira. São Luis: EDUFMA; São Paulo: Ed. ABHR, 2006.

EVANGELISTA AMERICANO DIZ QUE MACONHA DEVERIA SER LEGALIZADA

O famoso evangelista norte-americano, Pat Robertson, disse em seu programa de televisão,The 700 Club, nesta quarta-feira, que a maconha deveria ser legalizada nos Estados Unidos. “Eu creio que nós deveríamos tratar a maconha da mesma maneira que o álcool. Eu nunca usei maconha e não tenho nenhuma intenção de usar. Mas a guerra contra as drogas falhou”, disse.
Um dos motivos apontados pelo evangelista é a preocupação dele ao fato de que muitos jovens sem tendência criminosa têm sido presos com uma quantidade muito pequena de maconha e acabam se tornando criminosos violentos devido ao ambiente das prisões.
Além disso, Robertson não acredita que o governo norte-americano tenha feito um investimento sábio. “É uma loucura os gastos feitos para construir prisões. Esse dinheiro deveria ser investido na educação”, disse.
Esta não é a primeira polêmica causada por ele devido aos seus comentários durante o programa. Um exemplo foi quando afirmou que Deus estaria punindo os Estados Unidos com os ataques das torres gêmeas.
A imprensa americana, que geralmente tem sido contra um grande número de comentários feitos pelo evangelista, agora está aplaudindo sua mensagem, chamando Robertson de ‘herói hippie’.
Mas nem todos concordam. “Odeio dar crédito a ele por qualquer coisa sensata que ele possa dizer; depois de anos e décadas de comentários horrorosos; criticando a sociedade por tantas coisas ridículas. Mas, eu concordo com ele em relação ao resultado de prender as pessoas por possessão de maconha e as tornando em criminosos violentos,” disse Jonathan Capehart, jornalista do Washington Post.
Diante da repercussão, Robertson disse ao New York Times: “Eu só quero estar do lado certo, e acho que desta vez eu estou do lado certo”.
De acordo com dados tirados do website do FBI, o maior número de prisões efetuadas nos Estados Unidos em 2010 foi por violações relacionadas a drogas. Dos presos, 81.9% foram devidos a possessão de drogas, desse número, quase a metade era maconha.
O consenso neste caso, entre os participantes do programa The 700 Club, foi que a mensagem era boa mas o mensageiro errado.
Fonte: Christian Post

JOGADOR DO FLAMENGO SE CONVERTE, DEIXA A MENTIRA E PERDE CONTRATO

Era uma vez um menino da pequenina cidade do sul baiano de Camacan, localizada a 500km da capital Salvador. O sonho dele era ser jogador de futebol. Para isso, no entanto, aceitou trocar de nome e reduzir a idade em dois anos. Deixou de ser Maxwell Batista da Silva, nascido em 23 de outubro de 1989, para assumir a identidade de outro menino da mesma cidade: Jorbison Reis dos Santos, registrado em 1991.
Com isso, conseguiu pular do Artsul para o Flamengo. Foi tratado por anos como grande promessa, ganhou um contrato longo, elogios de treinadores e até uma convocação para a Seleção Brasileira sub-20. Mas a troca de identidade o perturbava.
O salário e a chance de jogar no clube mais popular do país não resistiram aos conflitos internos. Ao aceitar Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador, Maxwell escolheu a verdade. “Foi exatamente isso que eu fiz (ir ao Flamengo e contar a história real). Meu sonho era me batizar, e não poderia fazer isso estando nesse erro. Vou me batizar neste ano. Hoje estou 100% ligado a Deus. Isso me faz muito bem. Quando vejo atletas indo pelo mesmo caminho, eu alerto. Às vezes, a pessoa só aprende passando por isso. No meu caso foi assim. Tem duas maneiras de você seguir a Deus: pelo amor ou pela dor. Tive que experimentar esses dois lados”, afirmou Maxwell.
Atual jogador do Corinthians de Alagoas desde janeiro, Maxwell exalta sua atitude. “Aqui é como se fosse um recomeço da minha carreira, tanto na área profissional como espiritual. Por isso, hoje estou em paz, com meu coração tranquilo, pois estou fazendo a coisa certa. Poucos tomariam essa atitude, só tomei porque senti que era de Deus. Isso me faz muito bem”.
Com o nome de Jorbison, como jogador do Flamengo e até então sem o engajamento evangélico, Maxwell caiu nas tentações do mundo da bola.
“Venho de um lar evangélico, fui criado na igreja ouvindo a Palavra de Deus, isso é uma bênção. Mas, às vezes, você cai em tentação em algumas circunstâncias. No meu caso foi isso. Saí da Bahia com 16 anos para ir para o Rio de Janeiro jogar. Chegando lá me desviei, conheci coisas que nunca tinha visto. Fiquei de dois a três anos desviado. Tive um encontro verdadeiro com Deus no meio de 2011 e estou firme até hoje. A verdadeira felicidade a gente só encontra no caminho de Deus, ouvindo a Palavra. No meio do futebol é muito complicado, você conhece pessoas que te facilitam muita coisa em relação a noitada, mulher…”, disse o jogador.
Fonte: Globo Esporte
 Assista ao vídeo com Maxwell Batista da Silva:

quinta-feira, 8 de março de 2012

EM DEFESA DA CENSURA

As aberrações televisivas recentes, no programa Global Big Brother – com a devassa da intimidade e a devassidão invadindo a intimidade dos lares, bem como as baixarias costumeiras de outros programas de nível sub rasteiro (como os liderados por Luciana Gimenez, Ratinho, pela “turma do Pânico na TV”, etc.), acordaram várias vozes de protesto. Tivemos condenações advindas do mundo evangélico, bem como de alguns segmentos católicos (vide opronunciamento do Bispo Dom Henrique Soares, repercutido em vários blogs). Até a imprensa secular, talvez hipocritamente, mas talvez movida pelos últimos resquícios de um sentimento de autopreservação da sociedade,objetou ao estado de amoralidade no qual nos encontramos. Tudo isso levanta, novamente, o debate sobre a pertinência da censura.


Como cristãos, o que podemos dizer da censura? Qual deve ser nossa posição perante esse fantasma, sempre contraposto à “liberdade de expressão”? A visão generalizada é a de que censura significa repressão, perda de liberdade. Nesse pensamento, qualquer coisa, qualquer tema, por mais amoral ou destrutivo que seja à sociedade pode ser impresso e divulgado e ai de quem ouse afirmar que deveriam existir controles e proteção a segmentos dessa mesma sociedade. Sob a bandeira da liberdade política, de ação, ou de expressão, preserva-se a liberdade da disseminação da promiscuidade e de toda queda de princípios morais universalmente reconhecidos – aqueles que procedem e foram estabelecidos pelo próprio Deus, quer de forma objetiva e propositiva nas Escrituras (Sl 119.4, 142 e 128), quer aqueles impressos nas mentes das pessoas – naquilo que chamamos de consciência (Ro 2.14-15) – por terem sido criadas à imagem e semelhança de Deus.



Na realidade, o que acontece quando o tema da censura é debatido é que estamos sendo constantemente bombardeados com pelo menos duas falácias pelos meios de comunicação e terminamos absorvendo conceitos que não se sustentam, nem encontram abrigo na visão cristã de mundo. São eles:

1. “Cada um de nós decide o que é bom, válido e correto para nossa pessoa e
família”. Consequentemente, qualquer forma de censura é errada, pois temos de
nos expor a tudo para então tirarmos nossas próprias conclusões.
2. “Não temos o direito de impingir nossas conclusões ao próximo”. Consequentemente, todas as coisas são permissíveis nos meios de comunicação, para reservar a "liberdade de expressão".

Essas afirmações são enganosas, porque são “meias verdades”. Nas questões não morais, o cristão poderia até aceitar esse raciocínio (exemplo: o que comer, conforme o desenvolvimento e diretrizes de Paulo sobre esses assuntos em Romanos 14 e 15), mas na realidade não é o homem, mas a Bíblia que estabelece os padrões morais de Deus; a distinção entre o certo e o errado.O Salmo 19.7-9 nos mostra a realidade e a excelência da Lei de Deus. É verdade que temos no meio dos cristãos toda uma geração enfraquecida pela falta de entendimento e rejeição dessa Lei, mas a Palavra de Deus constantemente nos alerta para que não sejamos enganados. Ela diz:

Não vos enganeis...
1 Coríntios 6.9,10: “... nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus”. Vejam que enquadram-se nessa condenação não somente o conteúdo da maioria dos programas de televisão, que invadem os nossos lares, como também vários de seus autores – principalmente das novelas. Notem a constância com que elas impingem personagens travestidos, grotescamente procurando passar a ideia de que isso é algo não somente presente na sociedade, mas também uma postura natural e desejável.

1 Coríntios 15.33: “as más conversações corrompem os bons costumes”. A palavra traduzida por "conversações" é a palavra grega homilia e significa, também, companhias, associações e comunicações, discursos. Vemos, portanto, o papel crucial da má comunicação na dissolução dos costumes.

Se dizemos que aceitamos a Bíblia como normativa e fonte mestre de comportamento, temos que nos curvar às seguintes conclusões:

1. Tudo que é contrário à Lei Moral de Deus deve ser rejeitado. Compete também aos Cristãos defenderem o ponto de vista de que esta rejeição deve fazer parte da estrutura básica da sociedade em que vivemos. Temos obrigação de proclamar este princípio, de denunciar imoralidades onde estas estão presentes (Sl 119.53 e 136). Democracia não significa subjetivismo na formação de leis, mas uma forma administrativa de nos regermos dentro da Lei.

2. Temos, assim, que ser a favor de algum tipo de censura, na medida em que esta venha a expressar o cumprimento da lei moral de Deus – no seu aspecto horizontal do relacionamentos e limites necessários ao convívio social e aos direitos dos semelhantes. Temos, também, que ser contra a censura, na medida em que a censura se desviar desta linha e procurar apenas promover os pontos de vista não morais, sociais, ou políticos dos homens.

3. Não podemos aceitar o falso argumento de que se não quisermos dar ouvidos ou atenção a qualquer tipo objetável de comunicação basta não sintonizar ou não ler. Numa sociedade sem limites ou controles, somos agredidos diariamente no nosso caminhar ou em nossos lares. São bancas de revistas com a imoralidade explicitamente escancarada; outdoors ofensivos que atingem velhos e crianças sem distinção; inferninhos e casas de prostituição que abrem as portas em qualquer lugar e funcionam sem serem incomodadas sob as vistas cegas ou convenientemente embaçadas no embalo do propinoduto brasileiro; são vizinhanças que vão se deteriorando com a exposição total e agressiva de carne humana, no mercado de corpos vivos.

A censura e o estabelecimento de limites nessas áreas representam tão somente uma extensão lógica da auto-preservação de uma sociedade que cuida de si mesma. Os padrões para esse tipo de censura têm de estar enraizados não no subjetivismo dos censores (pessoas falíveis), mas na Lei Objetiva da Terra, que deve, por sua vez, refletir a Lei de Deus.

Muitos têm usado a diretriz bíblica de examinar tudo (1 Ts 5.21-23) como desculpa para receber e abrigar toda sorte de impurezas pelos meios de comunicação, em uma espécie de vale-tudo amoral. Ocorre que este texto bíblico não nos leva a uma exposição indevida a todo o tipo de lixo. Pelo contrário, ele nos direciona a confrontar as coisas que se atravessam à nossa frente e a rejeitar o que é impróprio, inadequado ou prejudicial. Não precisamos comer uma comida estragada para saber que ela não presta, pelo cheiro podemos conhecer o que é mau ou está estragado. Além disso, a própria continuidade do texto mostra a necessidade de fugir da aparência do mal. Não podemos, pois, estar envolvidos com o mal, sob o pretexto de estarmos examinando a questão.

Sou, portanto, defensor de algum tipo de censura que poupe os nossos filhos e as nossas famílias, hoje prisioneiras de uma sociedade amoral e insolente. Elas precisam ser poupadas do estímulo à sexualidade precoce; do mau gosto das relações sexuais diárias trazidas pelas novelas à mesa de jantar; dos anúncios que se intrometem em programas, selecionados pelo suposto conteúdo de mérito, trazendo o sexo e inversões sexuais agressivas como arma de venda; e de tantas outras situações que apelam aos sentimentos mais rasteiros e egoístas da natureza humana. Esta sociedade se preocupa muito em preservar supostas “liberdades”, mas se autodestrói (Pv 5.22-23) esquecendo as pessoas que a compõem e os valores que realmente precisam ser protegidos.


SOLANO PORTELA
Fonte:o tempora! o mores

quarta-feira, 7 de março de 2012

FAMÍLIAS FORTES, IGREJAS FORTES

Tenho visto ultimamente muitos projetos para o crescimento da igreja local. São planos de evangelismo, alguns com promessas irrealizáveis, outros bem estruturados, mas por vezes fico preocupado que as igrejas cristãs brasileiras têm pouco ou quase nada atentado para o fortalecimento dos que já pertencem a ela.

Lamentavelmente todos os anos inúmeras pessoas deixam as igrejas vítimas de desestruturações familiares. Casais que se divorciam e (ao menos um deles) deixam a fé, filhos que se rebelam contra os pais, envolvendo-se em grupos esotéricos, drogas, atividade sexual irresponsável, etc.

Penso que as igrejas têm que estar mais atentas a estes grupos e uma das formas que isso pode ser feito é por meio da organização de ministérios específicos voltados para a família. Um ministério que promova desde cursos de noivos – que preparem de forma eficaz os jovens para a vida a dois -, até o cuidado com a terceira idade, passando por palestras e encontros de casais e cursos para educação de filhos.

Vejo a igreja local como um celeiro de oportunidades educativas que tem sido subaproveitado. Entendo que o púlpito deva ser o espaço para o ensino e fortalecimento dos fundamentos da fé cristã: Cristo, a graça, a fé, a esperança e a vida eterna. Assim urge a necessidade de um espaço específico para o ensino desta ética cotidiana da vida relacional familiar que se estrutura a partir dos fundamentos supra-mencionados: um ministério de casais e famílias.

Justamente para incentivar a formação de ministérios de famílias nas igrejas locais é que vários ministérios cristãos que trabalham para a promoção do bem-estar da família se reuniram no dia 29 de novembro de 2011 e fundaram a Aliança Pró-Família.

Além do incentivo da criação destes ministérios nas igrejas locais, a Aliança quer também ser uma voz que clame contra as várias tentativas que nossa sociedade pós-moderna tem feito no intento de destruir a família. Para isso procuraremos promover anualmente um congresso com o tema focado na família.

Os ministérios fundadores da Aliança Pró-Família são sete:
1. Ministério Lar Cristão
2. Ministério Oikos
3. Ministério Fortalecendo a Família
4. Ministério Petra
5. Ministério Universidade da Família
6. Ministério Apoio
7. Ministério EIRENE do Brasil
 
Estamos abertos e incentivando outros ministérios que trabalham com famílias a se juntarem a nós. Como citado na celebração, não pretendemos ser uma organização (com CNPJ, sede, burocracias, etc.) e sim uma fraternidade, onde labutamos juntos em prol da família brasileira. Assim todos os que querem entrar nesta labuta ao nosso lado estão cordialmente convidados.

Nosso primeiro ato como grupo organizado foi o de instituir o Dia Nacional  de Oração pela Família, o qual ficou determinado para o dia 29 de março. A data é uma homenagem ao Pr. Jaime Kemp, pioneiro nesta área, que faz aniversário neste dia.

Também reservamos a data de 25 a 27 de outubro de 2012 para a realização de nosso primeiro congresso nacional (local ainda a ser definido).

Se quiser receber mais informações, entre em contato comigo: catito@eirene.com.br 

________
Carlos Catito é casado, pai de dois filhos, psicólogo, terapeuta familiar, professor universitário e mestre em psicologia da infância e adolescência. É coordenador para o Brasil de Eirene (Associação Internacional de Assessoramento e Pastoral Familiar) e assessor de Relações Internacionais do Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos (CPPC). Pela Editora Ultimato, publicou como autor os títulosMacho e Fêmea os Criou e Como Se Livrar de Um Mau Casamento, e como co-autor De Bênçãos e Traições.

terça-feira, 6 de março de 2012

PASTOR YOUSEF PERMANECE PRESO, MAS ESTÁ VIVO

O Centro Americano de Direito e Justiça (ACLJ) e fontes do Irã confirmaram no sábado (3 de março) que o pastor iraniano Yousef Nadarkhani está vivo na prisão e que os boatos de que ele seria executado no fim de semana eram falsos.
Fotos apareceram no sábado na internet e mostravam o pastor iraniano de olhos vendados em frente a um local de enforcamento. Segundo a ACLJ, as fotos são falsas e não mostravam o pastor iraniano acusado de apostasia.
Embora Nadarkhani ainda esteja vivo, o ACLJ ainda acredita que os tribunais iranianos emitiram uma ordem de execução contra o cristão. No passado, o Irã não divulgaria a sentença e, simplesmente, jogaria o corpo do prisioneiro executado na porta de sua família.
Organizações que defendem os direitos humanos estão empurrando e pressionando a política internacional para que voltem sua atenção para o Irã, para que o pastor Yousef possa ser libertado.
Ao longo das últimas semanas, os Estados Unidos tomou uma postura mais agressiva quanto ao caso do pastor iraniano. Em 23 de fevereiro, tanto a Casa Branca quanto o Departamento do Estado americano pediram a libertação imediata de Yousef.
Continue orando pela vida do pastor Yousef Nadarkhani, acusado de apostasia e sentenciado a morte no Irã. Ore para que Deus continue cuidando e protegendo a vida desse cristão e também para que o testemunho de Yousef continue firme.
FonteChristian Post
TraduçãoLucas Gregório

SETE IGREJAS SUBTERRÂNEAS SÃO DESCOBERTAS NA COREIA DO NORTE

Desde a morte inesperada do líder norte-coreano Kim Jong-Il em 17 de dezembro, que deu o poder do país para seu filho Kim JongUn, a igreja subterrânea da Coreia do Norte tem visto e enfrentando uma crescente perseguição.
“Há três semanas, sete igrejas subterrâneas foram descobertas na Coreia do Norte”, disse Thomas Kim, diretor-executivo do Ministério Cornerstone, que está ativamente envolvido em servir a igreja norte-coreana. “Tem sido muito difícil para eles”, disse ele.
A liderança do país, aparentemente, está com medo que aconteça no país o que aconteceu em alguns países do Oriente Médio durante a Primavera Árabe. “Eles estão com medo da população se revoltar”, observa Kim.
“Ele estão assustados com a expansão da fé cristã, porque os cristãos do país não tem medo de morrer pelo que acreditam”.
As autoridades que estão próximas a Kim Jong-Um estão ansiosas para que a transição de governo seja feita de modo tranquilo, e isso está impactando a igreja. “O regime tem colocado mais pressão sobre a igreja para estabilizar a sociedade”, disse Kim.
Nos meses que precederam a morte de Kim Jong-Il, houve poucas pesquisas para se ter noção de quantos cristãos estão envolvidos em igrejas subterrâneas, mas isso mudou e o governo está fiscalizando tudo de perto agora.
“Agora, o regime está enviando pessoas para que possam se infiltrar nas igrejas clandestinas. Os cristãos norte-coreanos precisam mais do que nunca de nossas orações”, disse Kim.
Kim acredita que uma mudança virá quando os conselheiros de Kim Jong Un forem substituídos por pessoas mais jovens. “As pessoas que estão ao redor de Jong Un estão no governo há muito tempo. É provável que até os conselheiros do presidente sejam mudados”, observa Kim.
A comunidade internacional deve continuar a aplicar pressão sobre a Coreia do Norte para ela conceda mais liberdade para seus cidadãos. Ore para que essa liberdade seja concedida e para que os cristãos possam ter mais liberdade para praticar a sua fé no país.
FontePersecution
TraduçãoLucas Gregório

sábado, 3 de março de 2012

O SANGUE DERRAMADO DO BISPO ROBINSON CAVALCANTE


A primeira morte ocorrida na história aconteceu há vários milênios (não se pode precisar o ano). O morto era um homem religioso. Ele não morreu afogado no rio Eufrates nem caiu de uma das árvores plantadas no jardim do Éden. Sabe-se que ele era pecuarista, mas desconhece-se com que idade morreu e se era casado. O primeiro sangue derramado sobre a terra foi deste homem. Morreu e foi sepultado no campo. Não houve cortejo fúnebre nem ofício religioso. Seus pais não o viram morto. Provavelmente foi espancado até a morte ou assassinado com o auxílio de uma enxada ou coisa que o valha. Deduzimos isto, pois o assassino era agricultor e naquela época ainda não havia arma de fogo. O motivo do crime todos conhecem: Caim matou Abel “porque o que Caim fazia era mau, e o que o seu irmão fazia era bom” (1 João 3.12). É por isso que se diz que a inveja matou Caim, pois “assim como o ferro se consome com a ferrugem, assim o invejoso se está consumindo com a inveja” (Luiz de Souza).
 
A história do sangue derramado de Abel está nas primeiras páginas do Antigo Testamento. Nas primeiras páginas do Novo Testamento encontra-se a história do sangue derramado de João Batista, parente e precursor de Jesus. Para satisfazer os caprichos da amante, Herodes mandou que cortassem a cabeça do pregador na cadeia onde este se encontrava. Um guarda trouxe a cabeça do homem em uma bandeja e a entregou a uma adolescente, filha de Herodias, que, por sua vez, a levou para sua mãe. O que esta senhora fez com a cabeça de João não se sabe. Sabe-se, porém, que os discípulos de João “levaram o corpo dele e o sepultaram” e “depois foram contar isso a Jesus” (Mateus 14.10-12). João não foi o único a ser enterrado sem a cabeça. Para recompor-se do trauma, Jesus precisou passar uma noite inteira em oração, no alto de um monte (Mateus 14.23).
 
Em nenhum momento deixou-se de se derramar sangue sobre a terra. No dia 17 deste mês, por exemplo, o sangue de quatro crianças entre 4 e 12 anos foi derramado em uma pequena casa da zona rural nas proximidades de Viçosa. Quem tirou a vida delas foi o próprio pai, um agricultor de 34 anos. O assassino, que se enforcou logo em seguida, usou um machado para cometer o crime.
 
A última notícia de sangue derramado (até o momento) é igualmente chocante. Um rapaz de 29 anos, no último domingo, por volta das dez horas da noite, matou a facadas os próprios pais adotivos, na casa deles, na cidade de Olinda, PE. O morto é o bispo anglicano da Diocese do Recife e cientista político Robinson Cavalcanti, ex-professor da UFPE e da UFRPE, além de ex-coordenador do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco e ex-professor conferencista-visitante na Universidade do Alabama, em Birmingham. Um dos mais antigos defensores da missão integral da igreja, Robinson batalhava por uma sociedade solidária e uma economia pós-capitalista inspirada nos valores judaico-cristãos. Participou de numerosos movimentos em defesa da justiça social. Coordenou, entre as igrejas evangélicas, as campanhas presidenciais de Lula, de 1989 e 1994. Participou da campanha do “Parlamentarismo” e da campanha “Fora Collor”. Foi um dos redatores de importantes documentos, como “A Responsabilidade Social da Igreja” (Grand Rapids, EUA), “O Evangelho e a Cultura” (Willowbank, Bermudas) e “Estilo de Vida Simples como Opção Cristã” (Hoddesdon, Inglaterra), entre outros. No Núcleo Interdisciplinar de Estudo sobre a Sexualidade (NIES) da UFPE, defendeu, como convidado, a posição ortodoxa da Igreja no 5° Congresso Brasileiro de Homossexuais.
 
Autor de mais de mil artigos sobre teologia e política e de treze livros (três dos quais foram publicados pela Editora Ultimato), Robinson Cavalcanti era o mais antigo colaborador da revista Ultimato. O último artigo de sua lavra sairá na edição de março/abril. Nele o bispo anglicano queixa-se de que “os cristãos não querem sair da zona de conforto, se engajar, se libertar da imprensa manipuladora, lançar mão das ferramentas das ciências sociais, se chocar com os donos do poder...”.
 
Conheça e participe do Memorial Robinson Cavalcanti.
Diretor-fundador da Editora Ultimato e redator da revista Ultimato, Elben César é autor de, entre outros, Mochila nas Costas e Diário na MãoPara Melhor Enfrentar o SofrimentoConversas com LuteroRefeições Diárias com os Profetas MenoresA Pessoa Mais Importante do MundoHistória da Evangelização do Brasil Práticas Devocionais. Ex-presidente da Associação de Missões do Terceiro Mundo e fundador do Centro Evangélico de Missões, do qual é presidente de honra, é também jornalista e pastor emérito da Igreja Presbiteriana de Viçosa.

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