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terça-feira, 1 de julho de 2025

Quase metade dos pastores nos EUA tem um segundo emprego

 

Segundo estudo, o número de pastores com dupla jornada aumentou. (Foto: Unsplash/Phil Hearing)

Segundo uma pesquisa da Lifeway Research, 47% dos pastores evangélicos norte-americanos trabalham de forma bivocacional.

Uma pesquisa recente da Lifeway Research mostra que quase metade dos pastores evangélicos nos EUA mantém uma ocupação adicional fora do ministério pastoral.

Segundo o levantamento, 47% dos pastores evangélicos exercem atividades profissionais fora do ministério, em comparação com 35% do clero de modo geral. Os dados foram coletados pela Pesquisa Nacional de Líderes Religiosos (NSRL).

O número de pastores que conciliam o ministério com outra ocupação subiu de 28%, em 2001, para níveis mais elevados na pesquisa atual – com destaque para o crescimento entre evangélicos protestantes brancos. Já entre líderes protestantes negros, 35% atuam de forma bivocacional.

Por outro lado, o trabalho bivocacional permanece menos frequente entre o clero católico e o protestante tradicional, com apenas 14% e 11% desses líderes, respectivamente, exercendo uma segunda atividade profissional além do ministério religioso.

Entre líderes católicos e protestantes tradicionais que acumulam funções, é mais comum que assumam a liderança de várias congregações, em vez de buscar empregos fora do ambiente religioso.

Mais de uma igreja

Segundo o estudo, atualmente 19% do clero desses grupos atuam em mais de uma igreja, número que cresceu em relação aos 12% registrados em 2001.

A tendência de liderar múltiplas congregações foi mais comum entre protestantes tradicionais (24%), católicos (22%) e protestantes negros (21%). Por outro lado, apenas 9% dos pastores evangélicos adotam esse modelo de atuação pastoral.

Cerca de dois terços do clero em geral afirmaram ter iniciado sua trajetória ministerial após atuar em outras áreas profissionais.

Esse índice é ainda mais elevado entre pastores protestantes negros, chegando a 89%. Já entre evangélicos e protestantes tradicionais, os percentuais são semelhantes – 64% e 62%, respectivamente – indicando que muitos líderes religiosos tiveram carreiras anteriores fora do ministério.

As conclusões da Lifeway reforçam os dados da NSRL, indicando que muitos pastores não iniciam suas trajetórias diretamente no ministério.

De acordo com o estudo, 60% dos pastores protestantes seniores atuaram por até dez anos em áreas fora do contexto eclesiástico antes de ingressar no clero. Além disso, 70% começaram suas carreiras ministeriais em outras funções, sendo 44% como líderes de jovens ou estudantes e 42% como pastores assistentes ou associados.

Um percentual menor iniciou sua trajetória como ministros infantis (16%) ou em outras funções ministeriais (18%). Já 30% dos entrevistados afirmaram não ter nenhuma experiência pastoral prévia antes de assumir o cargo atual.

Nível de especialização

A pesquisa também apontou que apenas um em cada quatro líderes religiosos nos EUA era membro da igreja que atualmente pastoreia.

Esse percentual foi um pouco mais elevado entre protestantes negros (37%) e evangélicos (27%), mas permaneceu baixo entre católicos (3%) e protestantes tradicionais (5%).

Quanto à formação acadêmica, 81% dos pastores possuem, no mínimo, diploma de bacharel. Já 59% concluíram cursos de pós-graduação, sendo que quase 48% obtiveram mestrado em teologia ou título profissional equivalente.

Entre os protestantes tradicionais, o nível de especialização é ainda mais elevado: 85% têm pós-graduação, incluindo 84% com mestrado em divindade.

Entre os pastores protestantes negros, 39% têm mestrado, 13% possuem outra forma de pós-graduação, 16% contam com diploma de bacharelado e 32% não concluíram o ensino superior.

Os pastores evangélicos apresentam perfil acadêmico semelhante: 38% têm mestrado, 8% cursaram outra pós-graduação, 32% possuem bacharelado e 22% não possuem formação universitária.

Em contraste, dados do US Census Bureau indicam que apenas 38% da população norte-americana com mais de 25 anos possui, no mínimo, um diploma de bacharel, sendo que apenas 14% concluíram alguma pós-graduação.


Fonte: Guiame, com informações do Christianity Daily

Cristãos na Síria continuam protestando contra perseguição: “Não estamos mais seguros”

 Multidões pediram segurança e justiça para a comunidade cristã na Síria. (Foto: Reprodução/Instagram/The Christians Of The East).

Multidões pediram segurança e justiça durante protestos e nos cortejos fúnebres dos mártires do atentado à Igreja Ortodoxa do Profeta Elias.

Cristãos continuam protestando contra a perseguição na Síria, após um atentado terrorista na Igreja Ortodoxa do Profeta Elias matar 25 pessoas.

No final de semana, um grupo de cristãos caminhou pelas ruas da cidade de Qamishli com cruzes, cartazes e fotos dos mártires do ataque, pedindo o fim da violência contra a minoria cristã na Síria, de acordo com o The Christians Of The East.

Jovens e idosos marcharam na manifestação, declarando juntos: “Somos todos contra o terrorismo. Somos todos contra o extremismo. Somos todos sírios — muçulmanos e cristãos. As casas de Deus são sagradas e soberanas”.

Outra frase anunciada pela multidão foi: “Nenhuma explosão pode arrancar uma árvore profundamente enraizada com milhares de anos de idade”.

Também foi realizado um culto de oração na Igreja de São Jacob de Nísibis, em homenagem aos mártires de 22 de junho, quando um homem-bomba entrou na Igreja Mar Elias, em Damasco, durante a celebração, e abriu fogo e acionou um colete explosivo.

Na última terça-feira (24), iniciaram os funerais dos mártires do atentado em toda a Síria. Multidões de cristãos e familiares participaram de cortejos fúnebres pelas ruas, homenageando os crentes mortos por sua fé e também exigindo justiça ao governo sírio.

O culto fúnebre principal aconteceu na Igreja da Santa Cruz em Damasco, liderado pelo Patriarca João X Yazigi, com a presença de líderes cristãos de várias denominações.

Durante o sermão, Yazigi responsabilizou o governo sírio pela morte dos 25 cristãos. O líder afirmou que o telefonema do presidente Ahmed al-Sharaa expressando suas condolências "não foi suficiente para nós".

"Somos gratos pelo telefonema. Mas o crime que ocorreu é um pouco maior do que isso”, enfatizou ele.

Heróis

Um dos mártires que morreu como heroi foi Milad. Ele e outros dois cristãos, que estavam presentes na celebração da Igreja do Profeta Elias, tentaram empurrar o homem-bomba para fora do templo.

"Fui ao hospital para vê-lo. Eu não conseguia reconhecê-lo. Metade de seu rosto estava queimado", relatou o irmão do mártir, Emad, em entrevista à BBC.

Também cristão, Emad disse que ele e sua família não se sentem protegidos em seu país. “Não estamos mais seguros aqui", comentou.

A cristã Angie Awabde, de 23 anos, foi uma das vítimas que ficou ferida e sobreviveu ao ataque.

No leito de hospital, ela relembrou os momentos de terror dentro da igreja. "Tudo aconteceu em segundos", disse a jovem, que está se recuperando de ferimentos de estilhaços no rosto, mão e perna, e de uma perna quebrada.

Para Angie, o futuro para os cristãos na Síria é incerto e perigoso. "Eu só quero deixar este país. Vivi a crise, a guerra, os morteiros. Nunca esperei que algo acontecesse comigo dentro de uma igreja", desabafou.

"Eu não tenho uma solução. Eles precisam encontrar uma solução, este não é o meu trabalho, se eles não podem nos proteger, queremos sair”, acrescentou.

Ambiente de insegurança para os cristãos sírios

Segundo Martin Parsons, CEO do “Lindisfarne Centre for the Study of Christian Persecution”, a vida está se tornando mais desafiadora para os cristãos sob a nova liderança de Ahmed al-Sharaa – ligado a grupos islâmicos – que assumiu a presidência após a queda de Assad em dezembro de 2024.

O recente ataque terrorista à Igreja do Profeta Elias reacendeu os temores da comunidade cristã na Síria de sofrer mais perseguição de radicais islâmicos.

Em março deste ano, confrontos entre forças governamentais e combatentes pró-Assad resultaram na morte de centenas de civis e soldados.

Em menos de 24 horas, centenas de cristãos foram massacrados na região costeira da Síria por muçulmanos locais. 

Relatórios indicam que o ataque coordenado ocorreu nas regiões sírias de Jableh e Baniyas, onde comunidades cristãs e alauítas vivem historicamente.

Para Meletius Shattahi, um dos líderes do Patriarcado Ortodoxo Grego de Antioquia, o governo sírio não está fazendo o suficiente para proteger as comunidades cristãs.

Shattahi contou que vídeos com ameaças circulam nas redes sociais, mostrando pregadores islâmicos armados defendendo o Islã em alto-falantes em bairros cristãos.

"Isso está ocorrendo em público na frente de todos, e sabemos muito bem que nosso governo não está tomando nenhuma ação contra [aqueles] que estão violando as leis e as regras”, denunciou.


Fonte: Guiame, com informações de BBC

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