Ontem (8) aconteceu no Campo de Marte a edição paulistana do Festival Promessas. Ao contrário do show de estreia no Rio de Janeiro, cerca de 100 mil pessoas estiveram presentes e o temor de novo fracasso de público foi sepultado. Túmulo do samba, mas é nóis no gospel, mano.
Mais uma vez a Globo não economizou e usou uma estrutura profissa de encher os bolsos olhos. Dezessete torres de led proporcionaram 1 efeito visual anos-luz (com trocadilho) das apresentações quase mambembes que eram a tônica e a dominante da música evangélica até pouco tempo atrás.
Nesta edição não houve boicote de igrejas e foram raras as vozes desafinadas falando sobre a idolatria da babilônia platinada. Mesmo porque em matéria de ídolo$, a gente tem pós-doutorado.
Seguindo o tratamento profissional, o G1 destacou o repórter Rodrigo Ortega para cobrir o evento. Especialista em música pop, o jornalista escreveu logo no início do texto que os pulos e giros de André Valadão “lembraram os de Chris Martin, cantor inglês do Coldplay”. #oscrentepira
Sobre Cassiane, o ex-blogueiro (e guitarrista) disse que ela tem “voz poderosa de artista soul e trejeitos fortes de cantora de rock”. Nem precisava chegar ao final do texto para imaginar que o colega seria enviado so patíbulo. Em lugar do “hang the blessed DJ” dos Smiths, o refrão seria adaptado para “hang the journalist”. Not so blessed. #panic
Acostumado à hipocrisia e breguice aos maneirismos dos veículos gospel, nos quais “ministrações” substituem a palavra “show” e são sempre “uma bênção”, o rebanho não gostou nem um pouco de ver ler que, na verdade, seus “levitas” são simplesmente artistas. #choquederealidade
Rodrigo foi sutil ao se referir à abundância de clichês no discurso de alguns artistas, algo absolutamente consonante com a pobreza musical de muitas das músicas apresentadas. A trilha em direção à profissionalização ainda é longa, inclusive para os expoentes que estão na frente da fila. São Roberto Marinho nos ajude!
Selecionei trechos de alguns comentários. Antes de tomar um Plasil, nada de fingir que não faz parte dessa massa ignara porque você é “diferenciado”. Eles são nós. Se cegos, é hora de ajudá-los a enxergar além do óbvio. Que os reis de 1 olho só sejam destronados da terra gospel. Amém?
“Nunca vi tantas “aspas” na minha vida quanto nesse texto, apesar do sarcasmo fajuto, aparentemente o tal Rodrigo assistiu todo o espetáculo”
“Achei descenessario todo este sarcasmo.. porque tratar a música gospel e seus “artistas” assim? se é para agirem de tal forma melhor não fazerem festival nenhum..”
“Texto ácido e sarcasmo desnecessário cercado de preconceito cultural e linguístico!”
“A Globo deveria contratar alguem mais inteligente que esse Rodrigo Ortega (dono do texto da reportagem)”
“Festival de Idolatria isso sim. As pessoas não vão para adorar Jesus, mas para adorar seus ídolos gospel que só enchem o bolso nesses eventos. Thalles por exemplo só toca se pagarem 30 mil.”
“Esse mundo gospel esta podre. Esse Serginho é feiticeiro e está apresentando o show dos artista de satanás.”
“Essa proposta da globo e outros foi a coisa mais inteligente para acabar com esses crentes. As forcas das trevas celebram…”
“Enquanto eles vivem no luxo os adeptos deles morrem de fome sem ter casa para morar ou comer porque doam toda uma vida para esses oportunistas que só servem para ser esterco do solo terrestre!”
“Que saudades que eu tenho do Brasil quando nada disso existia!! Esse tipo de movimento veio na esteira da vulgarização e mau gosto na música.”
“Cadê a igreja de Jesus? Onde fazer megashows é agradar a Deus?”
“A Igreja Evangélica representa os últimos dias de uma velha era, a da ignorÂncia.”
“O Brasil precisa é de professores, cientistas, engenheiros e não desses semeadores de ilusões: pastores, padres, pais de santo e dessa praga recente chamada de música gospel.”
“Será que com tanta influência do termo “gospel” o diabo não acabará vindo de maneira “gospel”?”
foto: Flavio Moraes/G1
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Fonte: Pavablog. Divulgação: Púlpito Cristão.
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