sexta-feira, 19 de agosto de 2022

SANTIDADE AO SENHOR

  


Texto: Hebreus 12.14-16

John C. Ryle, bispo em Liverpool no século XIX,  disse: “Precisamos ser santos, porque esse é um supremo fim e propósito pelo qual Cristo veio ao mundo… Jesus é um Salvador completo. Ele não retira, meramente, a culpa do pecado do que crê, ele vai além… rompe o seu poder (1 Pe 1.2; Rm 8.29)”.

A união entre paz e santificação aqui é uma advertência implícita de que não devemos buscar a paz a ponto de comprometer a santificação. O cristão busca a paz com todos, mas busca a santidade também, e esta não pode ser sacrificada por aquela.

A sã doutrina reformada será inútil, se não for acompanhada por uma vida santa. Tenho a firme impressão de que precisamos de um completo reavivamento acerca da santidade bíblica. Por quê ?

 1-NOS FAZ PERCEBER O PECADO (Rm 3.23) O pecado é a transgressão da lei 1 João 3.4. Aquele que desejar ter pontos de vista corretos sobre a santidade cristã terá de começar examinando o vasto e solene assunto do pecado. Conceitos errôneos sobre a santidade geralmente advêm de ideias distorcidas quanto à corrupção humana.

A verdade absoluta é que o correto conhecimento do pecado jaz à raiz de todo o cristianismo salvífico. Sem ele, doutrinas como justificação, conversão e santificação serão apenas “palavras e nomes” que não transmitem qualquer sentido à nossa mente. John Owen escreveu, com toda a razão: “Não posso entender como um homem pode ser um crente verdadeiro, se para ele o pecado não é a maior carga, a maior tristeza e o maior motivo de perturbação”. 

No entanto, a primeira coisa que Deus faz quando quer tornar alguém em uma nova criatura em Cristo é iluminar-lhe o coração, mostrando-lhe que ele é um pecador culpado. Se um homem não percebe a natureza perigosa da doença de sua alma, ninguém poderá admirar-se de que ele se contente com remédios falsos ou imperfeitos. 

  2- A VERDADEIRA SANTIFICAÇÃO É OPERADA PELO ESPÍRITO (Jo 17.17; I Ts 4.3) - Esse é um assunto de máxima importância para a nossa alma. Há três coisas que, de acordo com a Bíblia, são absolutamente necessárias para a salvação de todo homem e mulher na cristandade. Essas três coisas são justificação, regeneração e santificação.

A santificação é aquela operação interna que o Senhor Jesus Cristo realiza em uma pessoa pelo Espírito Santo, quando Ele a chama para ser um servo verdadeiro. O instrumento mediante o qual o Espírito efetua essa obra geralmente é a Palavra de Deus, embora algumas vezes use as aflições e as visitas providenciais “sem palavra alguma” (1 Pe 3.1).É o invariável resultado da união vital com Cristo, que a verdadeira fé confere a um crente: “Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto” (Jo 15.5). Aquele que tem uma esperança real e viva em Cristo purifica-se a si mesmo, assim como Ele é puro (Tg 2.17-20; Tt 1.1; Gl 5.6; 1 Jo 1.7; 3.3).

  É absolutamente necessária para nos treinar e nos preparar para o céu. A maioria dos homens espera chegar ao céu quando morrerem; mas bem poucos, o que é de se temer, preocupam-se em considerar se conseguirão apreciar o céu, se ali chegarem. Teremos de ser santos antes de morrer, se quisermos ser santos quando estivermos na glória.

3 -A SANTIDADE IMPLICA EM VIDA PRÁTICA (Hb. 12.14) - A santificação [santidade], sem a qual ninguém verá o Senhor (Hebreus 12.14). Trata-se da santidade prática. Ele sugere um questionamento que requer a atenção de todos os cristãos professos, a saber: Somos santos? Veremos o Senhor? Esta pergunta diz respeito aos homens de todas as classes e condições.

            Por qual motivo a santidade é tão importante? Permita-me expor algumas razões que explicam isso. Acima de tudo, devemos ser santos porque a voz de Deus, nas Escrituras Sagradas, assim nos ordena claramente dizendo: “Sede santos, porque eu sou santo”(I Pe 1.16).  Porque essa é a grandiosa finalidade e propósito daquilo que Cristo veio fazer no mundo. Paulo escreveu: “Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse” (Ef 5.25,26 Porque essa é a única prova de que amamos o Senhor Jesus Cristo com sinceridade. Esse é um ponto acerca do qual Ele falou nos mais claros termos em João (Jo 14.15,21,23 e 15.14).

Além disso, a santificação é o único sinal seguro da eleição divina. O apóstolo Paulo percebeu a “fé” atuante, o “amor” operante e a “esperança” paciente dos crentes de Tessalônica, disse: “reconhecendo, irmãos, amados de Deus, a vossa eleição” (1 Pe 1.2; 2 Ts 2.13; Rm 8.29; Ef 1.4; 1 Ts 1.3-4). Aquele que se orgulha de ser um dos escolhidos de Deus enquanto voluntária e habitualmente vive em pecado; está apenas enganando a si mesmo e proferindo ímpias blasfêmias. O catecismo da nossa igreja ensina, de forma correta e sábia, que o Espírito Santo “santifica todos os eleitos de Deus”.

             Devemos ser santos na terra, se quisermos ser santos no céu. Foi Deus quem o disse e Ele não retrocederá: “A santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. Observou Jenkyn: “O calendário do papa só declara santos às pessoas mortas, mas as Escrituras requerem a santidade da parte dos vivos”.

Conclusão

Portanto, você quer ser santo? Então terá de começar com Cristo. Você simplesmente não conseguirá fazer coisa alguma e nem obterá qualquer progresso, enquanto não sentir os seus pecados e fraquezas, e não fugir para Ele. A santidade é a obra que Jesus efetua nos corações dos crentes, através do Espírito que Ele lhes proporciona no íntimo. Cristo foi nomeado para ser “Príncipe e Salvador, a fim de conceder ao homem o arrependimento e a remissão de pecados”. “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem em seu nome” (Jo 1.12).

Pr. Eli Vieira

HELEN ROSEVEARE – DECEPÇÕES TRANSFORMADAS EM BENÇÃOS

 



 No momento em que Jesus lavava os pés dos discípulos, junto à reação de Pedro para que os seus pés não fossem lavados pelo Mestre, Jesus fez uma importante declaração: “O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois” (Jo 13.7).

Nem sempre entenderemos o porquê das coisas no momento, só depois. A vida da missionária inglesa Dra. Helen Roseveare é um grande atestado dessa verdade. Em 1953 navegou para o Congo, enfrentando já três problemas: era mulher, era branca e solteira.

Helen foi profundamente discriminada pelos nativos e pelos colegas da Cruzada de Evangelização Mundial. Seu alvo principal era evangelizar os nativos. Decidiu criar um centro preparatório de enfermeiras, para aprenderem a Bíblia e medicina básica para atenderem às carências espirituais e físicas da população. Após o treinamento, seriam enviadas de volta às suas cidades a fim de tratar dos casos de rotina e ensinar cuidados médicos preventivos, enquanto serviam como evangelistas leigas.

Construiu, nos dois primeiros anos, na cidade de Ibambi, um Hospital-Escola, com muito sacrifício. Para a sua decepção, em 1955, a Missão a tirou daquela frente de trabalho, e foi forçada a se mudar para outra cidade, Nebobongo. Tudo o que ela fez foi praticamente tomado de suas mãos. Assumiu o novo trabalho em uma maternidade abandonada e um centro de tratamento de leprosos. Tomou aquele centro e o transformou em um hospital com mais de 100 leitos, cuidando de parturientes, leprosos e crianças. Fez ali, também, um centro de treinamento para paramédicos e 48 clínicas rurais. Infelizmente tudo isso parecia causar muito ciúme nos demais missionários.

Ela escolheu um idoso pastor africano para ser seu conselheiro espiritual. Era inaceitável para seus colegas verem um missionário se humilhar para um africano, e o estabelecer como seu conselheiro. A Missão, por sentir que ela era uma ameaça, em 1957, decidiu deslocar um médico novo, Dr. Harris, para ser o superior dela naquele hospital que ela mesma construíra.

Muito esgotada, em 1958 rumou para a Inglaterra para um ano sabático, até pensando em não voltar, por sofrer tanta humilhação da parte da sua própria equipe. Todavia ela retornou, por entender o seu chamado.

Em 1960, o Congo se tornou independente da Bélgica, e em 1964 estourou uma guerra civil, que resultou numa grande aflição para os missionários. Todo o hospital em Nebobongo foi destruído, e juntamente com os missionários foi detida e colocada numa casa pela força rebelde. Depois foram todos levados para uma prisão.

Todos os brancos que estavam no país sofreram retaliação dos rebeldes negros. Helen foi muito espancada, machucada e estuprada. Sentiu naquela ocasião que Deus a tinha abandonado. Mas nisso tudo ela teve uma experiência bem mais profunda com o Senhor e entendeu Deus falando ao seu coração.

Começou a sentir um grande privilégio de sofrer por Cristo ali no campo missionário. Então ela foi levada de volta para sua pátria. Em 1966, retornou para o Congo, na convicção de seu chamado como médica-missionária, para o posto de treinamento dos nativos. Deixou Nebobongo para construir um novo centro médico em Nyankunde, e ali fez um hospital para 250 leitos, enfermarias para maternidade, escola de medicina, centro de tratamento de leprosos e outros vários investimentos.

Claro que ela enfrentou outras várias dificuldades. Num país africano, sua autoridade “branca” era questionada continuamente, o que a levou a sentir-se decepcionada e um pouco abandonada. Ainda assim, ficou mais sete anos na África. Ela entendeu que seus 20 anos ali terminaram numa tragédia, pela ótica humana.

Em 1973 retornou ao Reino Unido, estabelecendo-se na Irlanda do Norte. Nesse tempo, escreveu vários livros. O que ela não sabia é que Deus, a partir de agora, querida usá-la como uma conferencista internacional, falando sobre o desafio missionário. Ela foi tão usada por Deus a partir daí que fez, talvez, mais do que fizera na África.

Toda a sua decepção se converteu numa grande bênção. Deus sempre faz assim com seus servos: transforma grandes decepções em fontes inesgotáveis de bênçãos para o seu reino. Helen faleceu em 2016.

Rev. José João de Paula

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

ROBERT BURNS – O MISSIONÁRIO LABORIOSO E INCANSÁVEL

 



A Escócia foi o berço não só do presbiterianismo no mundo, mas também uma grande vertente missionária. Grandes missionários saíram da Escócia, e a maioria da igreja presbiteriana. Um deles foi Robert Burns.

Burns (1789-1869) foi um ministro presbiteriano e um grande líder missionário tanto na Escócia quanto no Canadá. Seu pai se converteu com a pregação de Whitfield e Burns recebeu essa herança, tanto de piedade cristã quanto de ardor evangelístico e missionário. Além disso se envolveu muito com a ação social, entendendo a salvação como uma amplitude integral do ser humano. Por causa disso, ele exerceu muita influência sobre a Igreja da Escócia, no começo do século 19.

Começou seu ministério em 1811, e permaneceu até a divisão da Igreja da Escócia (1843), havendo surgido, a partir daí, a chamada Free Church (Igreja Livre da Escócia), uma igreja presbiteriana mais conservadora. Por ser um calvinista ortodoxo, tornou-se ministro dessa nova denominação presbiteriana. Em 1845 foi enviado para o Canadá, para pastorear a Knox Church, em Toronto, ligada à Free Church da Escócia. Logo a seguir, tornou-se professor de Divindade na Escola teológica Knox, onde mais tarde viria a ser professor de História da Igreja. Logo que chegou àquele país, foi escolhido como presidente do Sínodo da Igreja Presbiteriana do Canadá, em conexão com a Free Church da Escócia. Tornou-se o homem mais proeminente da Igreja das Colônias Britânicas de Ontário e Quebec.

Robert Burns era um homem incansável como missionário. Por meio de seu intenso trabalho, fortaleceu poderosamente a Igreja do século 19 nas colônias britânicas do Canadá. Desenvolveu uma grande estrutura de Escolas Bíblicas Dominicais, visitava centenas de distritos, criou incontáveis grupos de comunhão, criou várias organizações missionárias e filantrópicas. Era um verdadeiro cientista. Editou obras em História da Igreja, escreveu obras sobre políticas sociais – especialmente referente a abordagens da pobreza – e era colunista do Jornal Evangélico The Edinburgh Christian Instructor.

Com seu temperamento opinativo e volátil, participava das controvérsias de seus dias, especialmente no que dizia respeito a Controvérsias Apócrifas da Sociedade Bíblica, Controvérsia Voluntária e as chamadas Controvérsias Não-Intrusivas na Igreja da Escócia. Mas além de tantas atividades, Burns se destacou, acima de tudo, como um missionário entusiasta. Liderou a Sociedade Missionária Colonial de Glasgow, desde sua fundação em 1825. Enquanto esteve em Toronto, deu preferência ao trabalho missionário. Frequentemente ele estava encorajando líderes ao plantio de novas igrejas, e há ainda hoje mais de meia dúzia de igrejas em Ontário levando o seu nome.

Ele instalou um importante ministro chamado Rev John Black, em Red River, umas das mais importantes da região de Winnipeg (Winnipeg transformou-se em centro urbano de primeiro mundo com a vinda de imigrantes de origem variada). Foi esse o primeiro pastor da Igreja Presbiteriana daquela região tão influente e estratégica para a difusão do evangelho. Ajudou a instalar muitos pastores nas igrejas do Canadá. Também teve um papel chave na Missão Buxton, enquanto ministrava treinamento aos escravos do fim da Estrada de Ferro subterrânea, na região sudeste de Ontário. Muitos missionários foram enviados para várias partes do país.

Podemos considerar alguns importantes aspectos no sucesso ministerial de Burns:
1) sua profunda piedade. Era um homem que amava muito ao Senhor e esse ministério era fruto da visão que tinha do próprio Deus;
2) sua dedicação ao trabalho. Ele trabalhou duramente e de forma incansável. Ele semeou muito para colher muito.

Cremos que nos dias de hoje, precisamos refletir sobre isso. Talvez nem todos colhem muito porque não semeiam com tanto ardor a semente necessária. Deus é cem por cento responsável pela colheita em sua obra, todavia, precisamos também ser cem por cento responsáveis na semeadura da poderosa semente do evangelho. Precisamos ser ardorosos e incansáveis para vermos uma grande colheita.

Rev. José João de Paula

Fonte: APMT

JOHN NELSON HYDE – O APÓSTOLO DA ORAÇÃO




A história de John Hyde é uma das maiores inspirações para nossa vida cristã e para o trabalho missionário – um jovem presbiteriano que desceu ao noroeste da Índia em 1892, ao Punjab.

Durante a viagem, Hyde abriu uma carta que recebera antes de viajar. Leu-a e ficou irado. A carta dizia que ele deveria buscar a plenitude do Espírito Santo para a capacitação de sua obra naquele país. Amassou-a e a lançou no convés do navio. Entendia que era essa carta quase uma acusação e uma agressão à sua fé. Todavia, começou a refletir sobre o que lera e decidiu pegá-la novamente e a releu. Entendeu que ainda precisava mais do que já havia recebido. Começou a buscar muito mais ao Senhor em oração durante a viagem, pedindo-lhe que o enchesse do seu Santo Espírito, e a conhecer, de forma prática, a experiência real do que significava o que Jesus prometera: “Recebereis poder… e sereis minhas testemunhas …” (At 1.8).

Os seus primeiros doze anos na Índia foram de esforço, lutas, dedicação ao estudo das Escrituras e da língua. Durante esses anos, se consagrou a visitar as inúmeras vilas, buscando ovelhas para o Bom Pastor. Percebendo a dureza e a aridez dos corações para crer, decidiu, juntamente com outros obreiros, experimentar uma dor bem mais profunda no campo da oração e na amplitude das fronteiras da fé.

Em 1904, um grupo de missionários, inspirado pela vida de oração de Hyde, formou a Associação de Oração de Punjab, em Sialkot. Hyde também era membro. Não dá para medir o impacto das pregações ministradas por Hyde, resultantes dessa vida de oração, regadas pelo poder do Espírito Santo! Deus soprava seu Espírito sobre ele e sobre a obra na Índia.

Tanto Hyde quanto os demais da Associação entendiam que o único método de adquirir tal despertamento era por meio de oração. Assentaram em seus corações, deliberada, definitiva e determinantemente, empregar esse meio até alcançarem o resultado.

Antes e durante as convenções em Sialkot, Hyde e os demais membros da Associação passavam noites inteiras e longos períodos em oração. Eram convenções evangelísticas – e às vezes para crentes – e Deus derramava seu Espírito sobre as multidões.

John Hyde decidiu no seu coração pedir a Deus vidas salvas todos os dias. Em 1908 pediu ao Senhor uma por dia; o Senhor as dava; em 1909, duas por dia; em 1910, quatro por dia. O Senhor lhe dava até dez por dia. Era o poder do Espírito Santo que descia dos céus sobre ele através das longas horas de oração. Era chamado de “o homem que nunca dorme”.

“Hyde foi um instrumento para o estabelecimento das conferências anuais em Sialkot, por meio das quais milhares de missionários e obreiros nativos voltaram para os campos cheios de poder e vigor para a obra”.

Ele retornou para a América devido a problemas de saúde, e em 1912 o Senhor o chamou à sua presença. Antes de sua morte, quando o médico o examinou, afirmou:

“O coração está em terríveis condições; nunca encontrei um caso como este. Está deslocado da posição normal no lado esquerdo e passou para o lado direito. O Sr. Hyde esforçou-se tanto que agora deve ficar em descanso meses e meses para que o coração possa voltar ao lugar. Que é que o Senhor fez para chegar a essa situação?”

A conclusão a que chegaram foi: sua vida de incessante luta em oração, com lágrimas, pelos seus filhos na fé, pelos companheiros de lutas e pela igreja na índia.

Na hora de sua morte, sua última frase foi: “Aclamem a vitória de Jesus Cristo!” Sim, John Hyde orou até seu coração ser deslocado para o Senhor levantar milhares de obreiros e convertidos na Índia. Ele era conhecido na Índia como “O Hyde de oração”, “O apóstolo da oração”. E nós, como seremos chamados?

Rev. José João de Paula

Fonte: APMT

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

40ª REUNIÃO DO SUPREMO CONCÍLIO DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL ACONTECEU EM CUIABÁ

 



Membros da Assembleia da APMT são eleitos na 40ª Reunião do Supremo Concílio em Cuiabá, Mato Grosso.

Nos dias 24 a 31 de julho aconteceu a 40ª Reunião do Supremo Concilio da IPB – Igreja Presbiteriana do Brasil, na sede da Igreja Presbiteriana de Cuiabá, MT.

Em torno de 1.400 deputados, representando as igrejas de todo o Brasil, tomaram assento para deliberar os 288 documentos enviados.

O Rev. Roberto Brasileiro foi reeleito na presidência do Supremo Concilio, na vice-presidência, foi eleito o Rev. Marco Antônio Serjo da Costa, 1° Secretário o Presb. George Santos de Almeida, o 2° Secretário o Rev. José Romeu da Silva, o 3° Secretário, Presb. Marco Aurélio Ribeiro e o 4° Secretário, Rev. Carlos Eduardo Aranha Neto. O Presb. José Alfredo M. de Almeida foi reeleito tesoureiro.

Entre os visitantes, estiveram presentes representantes das igrejas parceiras de Portugal, Iraque, Paraguai, Angola, Estados Unidos, Nova Zelândia e Nepal. Todos os representantes tiveram um espaço para falar sobre avanços e os desafios missionários transculturais. Eles agradeceram o apoio da IPB e expressaram a necessidade de continuar enviando missionários para estes países como também a importância da parceria para alcançar outras nações.

Entre as nomeações para os diferentes órgãos da IPB, foi nomeada a composição dos membros da Assembleia da APMT para o período 2022-2026, como segue:

– Rev. Amauri Costa de Oliveira – SP
– Rev. Aguinaldo de Melo Nascimento – PB
– Rev. Dejard Cadais Morais – AM
– Rev. Fernando Arantes – SP
– Rev. Marcos André Marques – BA
– Rev. Paulo da Silva – PR
– Presb. Rogério Machado – MT
– Presb. Cláudio Demétrius de Oliveira
– GO – Presb. Ezequias Costa Sales – RJ

Suplentes
– Rev. Ednaldo Batista Ribeiro – PR
– Rev. Sérgio Paulo Horta Pereira – RO
– Rev. Francisco das Chagas Vieira de Melo – SP
– Rev. Edimar Leandro – SC
– Presb. Adevanir Portes – GO
– Presb. Thiago Gonçalves da Rocha – RJ

Conselho Fiscal:

Titulares
– Presb. André Luís da Rocha
– Presb. Enéias Dominoni
– Rev. Jonas Rosa Murtta

Suplentes
– Presb. Jefferson Francisco de Paula
– Presb. João Carlos dos Santos
- Rev. Marcos S. Silva



Na Expo Supremo, os participantes puderam visitar os 23 estandes das diferentes autarquias, sociedades internas, agências, instituições e empresas ligadas à IPB. No estande da APMT, dois missionários estiveram lançando seus livros e autografando. O Miss. V. J., com o livro “Dez anos em 10 dias”, e o Rev. Cláudio Gonçalves com o livro “O uso social da riqueza em Calvino”.

Também o Rev. Antônio Mussaqui, da Igreja Presbiteriana de Angola apresentou seu livro “A Igreja Presbiteriana em Angola”.
No dia 12 de agosto, todos os nomeados estarão tomando posse do cargo na Igreja Nacional de Brasília.

A Reunião do Supremo Concílio da IPB acontece a cada quatro anos. A próxima será em Manaus, AM.

Fonte: Site da APMT/https://apmt.org.br/40a-reuniao-do-supremo-concilio-da-igreja-presbiteriana-do-brasil-aconteceu-em-cuiaba/

Pesquisa aponta aumento de candidatos evangélicos nas eleições

 



Reunião com Líderes Evangélicos, em Rio Branco (AC), em 18/03/2022. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Na disputa deste ano, os candidatos vinculados a igrejas e denominações evangélicas tiveram um grande crescimento.

Na campanha eleitoral, que começou nesta terça-feira (16), os candidatos poderão se apresentar aos eleitores para, como se diz na política, “conquistar mentes e corações” na intenção de ganhar votos.

Na disputa deste ano, os candidatos vinculados a igrejas e denominações evangélicas tiveram um grande crescimento. Com isso, mesmo já tendo crescido em eleições anteriores, as candidaturas evangélicas bateram o recorde no Brasil na disputa deste ano.

O PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) tornou-se a agremiação com mais evangélicos, abrigando 47 candidatos, seguido pelo Republicanos (ligado à Igreja Universal), que tem 40 nomes.

O crescimento dessas candidaturas foi de 26% na comparação com 2018. Em 2022, serão 520 os nomes nas urnas relacionados à fé evangélica, onde figuram pastores, cantores e outras funções, de acordo com levantamento do Poder360. Em 10 anos, o número de candidatos com esses títulos cresceu 128%.

Campanha para presidente

Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional conta com 183 integrantes, desconsiderando 19 deputados que não estão em exercício, e 9 senadores.

Depois das eleições de 2018, um levantamento do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) indicou, ainda, que a bancada evangélica na Câmara ganhou 9 deputados em relação às eleições anteriores, chegando a 84 representantes, informa o Poder360. No Senado, o número teria crescido de 3 para 7.

Os evangélicos são um ponto de sustentação da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), um dos principais grupos de apoio desde a sua eleição para presidente em 2018. O chefe do Executivo tem priorizado o grupo religioso na sua agenda de campanha pela reeleição. Desde o lançamento da sua pré-campanha, em 27 de março, até a última 6ª feira (12.ago), o presidente participou de 34 eventos do grupo.

Em março, pastores, deputados, senadores e ministros do governo estiveram presentes em uma reunião com o presidente, que aconteceu na residência oficial do Palácio da Alvorada.

Líderes de ministérios conhecidos foram convidados para o encontro. Muitos deles foram chamados a falar ao microfone, e demonstraram apoio a Bolsonaro.

A pesquisa PoderData realizada de 31 de julho a 2 de agosto mostra que Bolsonaro tem 62% das intenções de voto para presidente entre os evangélicos. O índice subiu 18% em 15 dias, na comparação com a rodada anterior. Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alcançou a preferência de 22% do grupo, ante 35%.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PODER360

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Igreja Presbiteriana Semear 15 anos de Fundação e 4 anos de Organização Eclesiástica

 


Nos das 13 e 14 de agosto de 2022 a Igreja Presbiteriana Semear celebrou com Gratidão a Deus os seus 15 anos de fundação e 4 anos de organização eclesiástica. Tendo como pregadores o Pr. Egenildo e Pr. Eli Vieira (atual pastor da IP Semear), e contou com a participação do Ministério de Louvor da IP Jardim das Oliveiras de Itabuna-BA e o Ministério de Louvor da IP Semear. A Deus somente a Glória.

Rev.Egenildo pastor da IP Jardim das Oliveira, Itabuna-BA

    A igreja Presbiteriana Semear surgiu através do trabaho de um Pequeno Grupo da Igreja Presbiteriana Jardim das Oliveira de Itabuna-BA, que teve início na casa dos irmãos: presbítero Odilon e sua esposa irmã Angela no dia 11 de agosto de 2007 o Pequeno Grupo se desenvolveu durante os anos depois se tranformou em Congregação e no dia 15 de abril de 2018 foi organizada a Igreja Presbiteriana Semear pelo Presbitério Grapiúna da Bahia. Graças ao nosso Deus pela vida dos irmãos, evangelistas e pastores que contribuiram para o desenvolvimento da IP Semear.

    Atualmente a IP Semear é administrada pelo seu conselho, composto pelos seguentes irmãos: Pastor Eli Vieira, presbíteros: Pb.Odilon Pereira, Pb.Mauro Lopes, Pb.Igo Reis e Pb. Silvério Vanderley e sua junta diaconal composta pelos diáconos: Alescley Alves, João Batista, Junio Pereira e José Silva e pelos Líderes Departamentais e Ministérios: tesoureira da Igreja a irmã Maria Aparecida, EBD superintendente a irmã Jeane Reis, Acolhimento a irmã Mara, Ministério de Casais Pb. Mauro e Samara, Ministério Infantil a irmã Ângela, Evangelismo e Missões Pr. Eli, Jovens e Adolescente Pb. Igo e a irmã Valéria Reis, Ministério de Mulheres a irmã Maria Goretti, Música da Igreja Pb. Igo e Ornamentação a irmã Gilmara. E assim a IP Semear prossegue firmada na Palavra de Deus, na dependência do Senhor e Proclamando o Evangelho da Graça para honra e glória de Deus, e podemos dizer: “até aqui nos ajudou o Senhor”( 1 Sm 7.12).

400 igrejas batistas foram perdidas na guerra da Rússia contra Ucrânia

 


O Seminário Teológico Batista Ucraniano atua na reconstrução das comunidades. (Foto: Captura de tela/Vimeo/UBTS)

Cerca de 2.300 igrejas batistas existiam em toda a Ucrânia antes do início da guerra. Destas, pelo menos 400 se perderam.

Pelo menos 400 igrejas batistas ucranianas foram perdidas na guerra da Rússia contra a Ucrânia, informou o presidente do Seminário Teológico Batista Ucraniano, Yaroslav Pyzh, na última sexta-feira (12).

Para Pyzh, o maior desafio agora é reconstruir a liderança pastoral nas cidades para onde os pastores foram deslocados.

“Desde que a guerra começou, há seis meses, perdemos cerca de 400 igrejas batistas. E então a verdadeira construção é a reconstrução da liderança, porque se você reconstruir edifícios e não tiver pastores para liderar as igrejas, não acho que vai adiantar”, disse Pyzh à Baptist Press.

“Então, o verdadeiro desafio não é reconstruir paredes, janelas e portas. O verdadeiro desafio é semelhante ao desafio de Neemias”, acrescentou Pyzh. “Não se trata apenas de reconstruir os muros de Jerusalém. É a reconstrução da nação de Israel, da adoração a Deus. É a mesma coisa aqui na Ucrânia.”

Muitos pastores foram deslocados de áreas devastadas pela guerra, sem que ficassem líderes para pregar esperança a esses locais. 




Presidente do Seminário Teológico Batista Ucraniano, Yaroslav Pyzh. (Foto: Captura de tela/Vimeo/UBTS)

Cerca de 2.300 congregações batistas existiam em toda a Ucrânia antes do início da guerra em fevereiro, de acordo com a União de Igrejas Evangélicas Cristãs Batistas de Toda a Ucrânia.

“Nosso principal desafio no futuro, quando a guerra terminar, é preencher a lacuna na liderança que perdemos. E, infelizmente, quanto mais a guerra durar, maior será a lacuna”, disse Pyzh. “A Igreja não são edifícios. São pessoas deixando aquele lugar e se mudando para os Estados Unidos, Alemanha ou para outros lugares. E com essas pessoas, os pastores também foram embora.”

Perseverança em meio a guerra

A tendência, no entanto, não é regra absoluta. Enquanto mais de 6,2 milhões de pessoas permanecem deslocadas dentro da Ucrânia, muitos pastores permaneceram e as igrejas responderam às necessidades dos tempos de guerra.

Pyzh estima que cerca de 150 graduados e estudantes do Seminário Teológico Batista Ucraniano estão trabalhando nos centros We Care, oferecendo apoio material e espiritual às comunidades devastadas pela guerra.

Pyzh, que é pastor da Journey Church em Lviv, encoraja os cristãos a continuarem orando pela reconstrução da liderança da igreja na Ucrânia e permanecerem doando aos esforços de ajuda humanitária no país.



O Seminário Teológico Batista Ucraniano atua na reconstrução das comunidades. (Foto: Captura de tela/Vimeo/UBTS)

“No geral, as doações estão caindo muito, não como há dois ou três meses atrás. As pessoas estão cansadas da guerra, mas vejo uma tremenda diminuição nas doações”, lamentou.

E completou: “O mesmo Deus que foi fiel no passado será fiel no futuro. Então, no meio de toda a luta pela qual estamos passando agora, estamos ansiosos com grande esperança, sabendo que Deus está conosco através de vocês”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BAPTIST PRESS

Ataques à Igreja na Nicarágua crescem sob governo de esquerda de Daniel Ortega




O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega. (Foto: Flickr/Ministério das Relações Exteriores do Equador – CC BY-SA 2.0)

No poder há 15 anos, o presidente nicaraguense tem sido abertamente hostil à Igreja Católica no país.

O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, ordenou vários atos de repressão contra a Igreja Católica desde o início de agosto, com fechamento de sete estações de rádio, proibições de clérigos de saírem de suas comunidades, expulsão de freiras e investigação sobre o monsenhor Rolando Álvarez, acusado de incitar “atos violentos”.

A Nicarágua aparece na Lista Mundial da Perseguição da Portas Abertas de 2022, ocupando o 61º lugar, como país que persegue o cristianismo e aumento de hostilidade contra cristãos.

No fim de semana, o regime de esquerda de Ortega também proibiu um grande evento católico ao ar livre, que acabou sendo limitado ao átrio da catedral, mesmo com milhares de participantes.

perseguição religiosa na Nicaraguá está se intensificando, apesar de 80% da população se declarar católica.

Segundo informa a Catholic News Agency, que no domingo (14), os padres padre Erick Diaz e Fernando Calero foram impedidos pela polícia de sair para a catedral de Manágua.

Uma caminhonete em que Calero viajava foi parada e revistada pela polícia, que confiscou os documentos de registro e seguro do veículo, bem como a carteira de motorista.

No mesmo dia, o padre Oscar Benevidez, da cidade de Mulukukú, foi preso arbitrariamente, dia a CNA. Em um post no Facebook, a Diocese de Siuna disse que a “única missão de Benevidez é e tem sido anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo, que é a palavra de vida e salvação para todos”.

Intimidações e acusações

Desde 4 de agosto, o regime não permite que o bispo de Matagalpa deixe a chancelaria, com policiais vigiando a porta e ao redor do local. O prelado permanece no interior com outras 10 pessoas, entre padres, seminaristas e leigos, informa a CNA.

Em um comunicado de imprensa publicado em 5 de agosto, a polícia nacional da Nicarágua acusou líderes da Igreja Católica em Matagalpa – e em particular Álvarez – de “usar os meios de comunicação e as mídias sociais” para tentar “organizar grupos violentos, incitando-os realizar atos de ódio contra a população, criando um clima de ansiedade e desordem, perturbando a paz e a harmonia da comunidade”.

Tais ações têm o “objetivo de desestabilizar o Estado da Nicarágua e atacar as autoridades constitucionais”, continuou o comunicado de imprensa.

A CNA informa que a polícia do regime de Ortega anunciou que já iniciou uma investigação “para apurar a responsabilidade criminal dos envolvidos”.

A declaração acrescenta que “as pessoas sob investigação devem permanecer em suas casas”.

Hostilidades

No poder há 15 anos, Ortega tem sido abertamente hostil à Igreja Católica no país. Ele alegou que os bispos fizeram parte de uma tentativa de golpe para expulsá-lo do cargo em 2018 porque apoiaram manifestações antigovernamentais que seu regime reprimiu brutalmente. O presidente da Nicarágua chamou os bispos de “terroristas” e “demônios de batina”.

Daniel Ortega, de 76 anos, é um ex-guerrilheiro da Frente Sandinista de Libertação Nacional, de esquerda, que ajudou a derrubar o ditador Anastasio Somoza em 1979 e foi presidente pela primeira vez de 1985 até deixar o cargo em 1990, após ser destituído.

Sob Ortega, a Nicarágua cultivou fortes laços com os aliados Venezuela e Cuba, este frequentemente acusado de perseguir e prender pastores.

De acordo com a AP News, esta não é a primeira vez que o presidente se move agressivamente para silenciar os críticos de seu governo.

Em 2018, o governo invadiu a sede do jornal Confidencial, liderado pelo jornalista Carlos Fernando Chamorro, considerado um dos críticos mais destacados de Ortega. Ao longo de 2021, as autoridades prenderam sete potenciais candidatos presidenciais para as eleições de novembro daquele ano.

Um relatório intitulado “Nicarágua: Uma Igreja Perseguida? (2018–2022)”, compilado pela advogada Martha Patricia Molina Montenegro, membro do Observatório Pró-Transparência e Anticorrupção, destaca que em menos de quatro anos, a Igreja Católica na Nicarágua foi alvo de 190 ataques e profanações, incluindo um incêndio na Catedral de Manágua, perseguição policial e perseguição a bispos e padres.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CATHOLIC NEWS AGENCY E AP

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

O Poder do Espírito Santo

 

O Poder do ceu!

Atos 2

Quando ainda jovem, missionário ganhador de almas Jônatas Goforth adotou as palavras de Zacarias 4.6 como lema da sua vida: “Não por força nem por violência, www.tifsa.com.br mas por meu espírito, diz o Senhor dos Exércitos.”

Vance Havner disse toda razão: “Não vamos transformar o mundo pela a crítica nem pela conformidade, mas sim pela combustão dentro de vidas inflamadas pelo Espírito de Deus”.

Meus irmãos, a Igreja primitiva não tinha nada do que consideramos essencial para o sucesso hoje – propriedades, dinheiro, influência política, status social -, no entanto, ganhou multidões para Cristo e viu a implantação de inúmeras igrejas por todo o mundo romano. Isso se deu pelo poder do Espírito Santo que capacitava seu ministério. Os primeiros cristãos eram pessoas “inflamadas pelo Espírito de Deus”.

Esse mesmo poder do Espírito Santo encontra-se a nossa disposição hoje para nos tornar testemunhas mais eficazes de Cristo. Quanto melhor entendermos a forma como o Espírito operou em Pentecostes, mais capazes seremos de nos relacionar com ele e de experimentar seu poder. O ministério do Espírito é glorificar a Cristo na vida e no testemunho do cristão (Jo 16:14), e é isso o que importa. Atos 2 nos ajuda a entender o Espírito Santo mediante o registro da experiências na vida da Igreja primitiva.Hoje nós precisamos do Espírito Santo para:

1 . A IGREJA PRECISA DO ESPÍRITO SANTO PARA ADORAR AO SENHOR (At 2:2-13)

A Igreja adorando ao Senhor (At 2:2-13) -Ao estudar os acontecimentos relacionados a Pentecostes, é importante separar os elementos essenciais dos secundários. O Espírito veio, e o povo ouviu o som de um vento impetuoso e viu línguas de fogo. O Espírito batizou e encheu os cristãos, e eles falaram enquanto louvavam a Deus em várias línguas.

A vinda do Espírito foi acompanhada de três sinais maravilhosos: o som de um forte vento, línguas de fogo e os cristãos louvando a Deus em várias línguas.

Campbell Morgan lembra que nossas línguas podem ser “abrasadas” pelo céu ou pelo inferno! (Tg 3:5, 6). A combinação de vento e fogo gera grandes labaredas!

Hoje nós precisamos ser cheios do Espírito para adorar e servira Deus. O Espírito encheu (v. 4). Ao encher a pessoa, o Espírito lhe dá poder para testemunhar e servir (At 1:8).

O “Espírito de Cristo é o espírito de missões”, disse Henry Martyn, “e quanto mais nos aproximamos dele, mais intensamente missionários devemos nos tornar”. Somente cheios do Espírito Santo  nós vamos sair das quatro paredes, para testemunhar do amor de Jesus para como pobre perdido pecador, como fizera o ganhador de almas Jônatas Goforth e muitos servos de Deus.

O batismo do Espírito significa que pertenço ao corpo de Cristo; a plenitude do Espírito significa que meu corpo pertence a ele. O batismo é definitivo; a plenitude se renova e se repete quando cremos em Deus e recebemos mais poder para testemunhar. O batismo envolve todos os demais cristãos, pois nos torna um só no corpo de Cristo (Ef 4:1-6); a  plenitude, por sua vez, é pessoal e individual. Trata-se de duas experiências distintas que não devem ser confundidas.

Paulo faz um contraste entre os dois, pois quando um homem está cheio de bebida forte, perde o controle de si mesmo e acaba envergonhado; mas quando uma pessoa está cheia do Espírito, possui domínio próprio e glorifica a Deus. A bebida forte pode trazer alegria passageira, mas o Espírito oferece satisfação profunda e alegria duradoura.

2 . PARA TESTEMUNHAR AOS PERDIDOS(At 2:14-41)

A Igreja testemunhando aos perdidos. Pedro não pregou em línguas; dirigiu-se ao público em aramaico, uma língua que todos entendiam. A mensagem foi dada por um judeu a judeus (At 2:14, 22, 29, 36), em um dia santo judeu, falando da ressurreição do Messias judeu que sua nação havia crucificado. Os gentios presentes ali eram prosélitos do judaísmo (At 2:10). Pedro só abriria a porta da salvação aos gentios depois de sua visita a Cornélio (At 10).

Que maravilha é podermos ver Pedro agora cheio do Espírito Santo se levantando cheio de ousadia e testemunhando do Senhor Jesus, pregando o evangelho transformador sem temor. Em seu sermão, Pedro explicou três coisas. O que havia acontecido:  o Espírito fora derramado (w. 14-21). A adoração jubilosa dos cristãos não era resultado de muito vinho; era prova da vinda do Espírito Santo de Deus para habitar em seu povo.

Como havia acontecido: Jesus estava vivo (w. 22-35). As notícias correm no Oriente, e é provável que a maioria dos adultos em Jerusalém, quer residentes ou visitantes, soubesse da prisão, julgamento e crucificação de Jesus de Nazaré.

Por que havia acontecido: para salvar os pecadores (vv. 36-41). O Espírito Santo usou a mensagem de Pedro para tocar o coração dos ouvintes. E fora usado tremendamente por Deus para alcançar os escolhidos (eleitos) do Senhor três mil pessoas se arrependeram, creram e foram salvas.

Se queremos alcançar o eleitos hoje, precisamos do poder do céu, pois não é por força nem por violência, mas pelo Espírito que vamos pregar a mensagem poderosa do Evangelho da Graça de Deus e alcançar aquele por quem Cristo morreu, não é porque fizemos um curso teológico, mas porque aprouve a Deus salvar os seus escolhidos através da pregação da Palavra viva e eficaz.

3. PARA VIVER DE FORMA DIFERENTE(At 2:42-47)-A igreja do senhor passou a viver de forma diferente, pois a Igreja estava caminhando no Espírito – Os cristãos continuaram a usar o templo como lugar de reunião e de ministério, mas também passaram a encontrar-se nos lares de várias pessoas. Os três mil novos convertidos precisavam ser instruídos na Palavra e ter comunhão com o povo de Deus, a fim de crescer e de se tornar testemunhas eficazes.

A igreja foi unificada (At 2:44), exaltada (At 2:47a) e multiplicada (At 2:47b). Seu testemunho entre os judeus era poderoso, não apenas em função dos milagres realizados pelos apóstolos (At 2:43), mas também pelo amor que os membros da comunidade tinham uns pelos outros e por seu serviço ao Senhor.

O Senhor ressurreto continuou a operar por meio deles (Mc 16:20), e o povo continuou a ser salvo. Uma igreja e tanto! O Senhor não mudou, ele continua o mesmo ainda hoje , e pode fazer muito mais do que nós pedimos e pensamos, mas nós precisamos ser cheios do Espírito santo para caminhar no Espírito.

Os cristãos que vemos no Livro de Atos não se contentavam em se encontrar uma vez por semana para “o culto habitual”. Encontravam-se diariamente (At 2:46), cuidavam uns dos outros diariamente (At 6:1), ganhavam almas diariamente (At 2:47), examinavam as Escrituras diariamente (At 1 7:11) e cresciam em número diariamente (At 16:5). A fé cristã era uma realidade diária, não uma rotina semanal. Isso porque o Cristo ressurreto era uma verdade viva para eles, e seu poder de ressurreição operava na vida deles por meio do Espírito.

A promessa ainda vale para nós hoje: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (At 2:21; Rm 10:13). Mas, como invocarão se não há quem pregue e como pregarão o poderoso evangelho se não forem cheios do poder do Espírito Santo? Você já invocou o nome do Senhor? já creu em Jesus Cristo como seu Salvador? Então é tempo de viver para a glória de Deus na dependência do Espírito, pois é o poder que precisamos para viver nestes dias desafiadores.

Que as nossas igrejas possam ser revestidas da plenitude do Espírito para adorar a Deus, testemunhar do seu amor e viver somente para a glória de Deus.

Pastor Eli Vieira.

“Cristãos são interrogados por mais tempo e sob tortura na Coreia do Norte”, diz relatório

 

Crimes contra a humanidade continuam a ser cometidos no país e cristãos têm sido um alvo “especial” até mesmo nas prisões.

Um novo relatório do Comitê de Direitos Humanos da Coreia do Norte, feito em conjunto com a Associação Internacional de Advogados (IBA, da sigla em inglês), afirmou que “há indícios suficientes para concluir que crimes contra a humanidade foram e continuam sendo cometidos em larga escala, nas prisões norte-coreanas. 

O relatório descreve ainda como as prisões têm apoiado o Estado na tentativa de eliminar qualquer ameaça à liderança ou à ideologia do país.  

“As pessoas são presas sistematicamente sem julgamento [ou seja, sem possibilidade de defesa] e são intencionalmente subjugadas a sofrimentos físicos e psicológicos, além da privação de direitos básicos na prisão”, explica o relatório. 

Perseguição aos cristãos nas prisões

“Os cristãos são alvos especiais na prisão, pois ficam sob constante vigilância e recebem tratamentos piores durante a detenção”, continua o relatório. 

Os períodos de detenção documentados foram mais longos para os cristãos do que para outros grupos, e testemunhas relataram que “os que se identificam como cristãos são interrogados por mais tempo e geralmente sob tortura”. 

“Eles são submetidos às piores formas de tortura e forçados a incriminar uns aos outros durante os interrogatórios”, disseram os pesquisadores. 

“O Estado considera o aumento do cristianismo no país uma séria ameaça, já que os cristãos não prestam culto às autoridades e também por causa dos trabalhos de organizações sociais e políticas cristãs que não seguem a ideologia do governo”, disse o relatório das Nações Unidas sobre Direitos Humanos na Coreia do Norte em 2014. 

“Lei do Pensamento Anti-Reacionário”

Entre os países que mais perseguem cristãos no mundo, a Coreia do Norte também é apontada por executar cristãos inocentes e por fazer uma “varredura massiva” contra aqueles que insistem em seguir a Cristo secretamente. 

Após uma recente promulgação da “Lei do Pensamento Anti-Reacionário”, a punição contra pensamentos ou “produtos externos” se intensificou, e isso tornou ainda mais difícil para os cristãos e líderes da igreja clandestina manterem seus cultos e reuniões de oração.

E, apesar dessas circunstâncias mortais, os cristãos norte-coreanos não deixam de louvar a Cristo através de suas ações corajosas. 

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE PORTAS ABERTAS

sábado, 13 de agosto de 2022

UM NOVO TEMPO


1 Sm 7:3-17

          Na atualidade, muitas pessoas gostariam de viver um novo tempo, mas são poucas que querem mudar para viverem o novo tempo, pois isto, implica em abandonar  velhas práticas.

Quando Deus chamou Samuel,  ele estava ciente da inquietação do povo e de seu desejo de mudanças e sabia que períodos de transição fazem aflorar o que há de melhor ou de pior nas pessoas.

Mas, Samuel estava certo, que a maior necessidade para a nação ser bem-sucedida seria colocar  o Senhor em primeiro lugar e crer somente nele. Por esse motivo, convocou uma reunião em Mispa, uma cidade em Benjamim (Js 18:26), onde desafiou o povo a voltar para Deus se queriam viver um novo tempo. Para Israel viver um novo tempo precisava:

1-DEIXAR OS FALSOS DEUSES (I Sm 7.3,4)

A idolatria havia sido um pecado constante em Israel. A família de Jacó havia carregado falsos deuses consigo (Gn 35:2), no Egito, eles adotaram os deuses e deusas dos egípcios, no êxodo, os israelitas adoraram alguns desses ídolos durante as jornadas pelo deserto (At 7:42, 43). Moisés ordenou que Israel destruísse todo e qualquer vestígio da religião cananeia, mas o povo acabou se entregando à idolatria e adorando os deuses de seus inimigos derrotados. Samuel citou especificamente os baalins e astarotes (1 Sm 7:3,4).

Deixar os falsos deuses era apenas o começo do processo de volta para o Senhor. Além disso, os israelitas deveriam preparar o coração para o Senhor e se consagrar somente a ele (v. 3). Essas instruções estavam de acordo com o primeiro mandamento: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êx 20:3).

Um ídolo é um substituto para Deus: qualquer coisa a que servimos e na qual confiamos em lugar de Deus. Os israelitas adoravam ídolos de madeira, de pedra e de metal, mas os cristãos de hoje possuem ídolos mais sutis e atraentes: casas e propriedades, riqueza, carros, cargos e reconhecimento, ambição, etc. Qualquer coisa em nossa vida que ocupe o lugar de Deus e que exija o sacrifício e a dedicação que pertencem somente ao Senhor é um ídolo e deve ser lançada fora.

2- CONFESSAR O PECADO (I Sm 7.5,6) – Naquele momento Israel confessou os seus pecados(vv. 5,6). Samuel planejava conduzir o povo a um tempo de adoração e de intercessão para que fossem libertos dos inimigos, mas, se os israelitas tivessem qualquer iniquidade no coração, o Senhor não os ouviria (Sl 6 6:18). Não bastava apenas destruir seus ídolos, mas também era preciso que confessassem seus pecados e que se entregassem ao Senhor.  Eles se derramaram perante o Senhor e jejuaram naquele momento desafiador.

A principal atividade daquele dia foi a confissão do povo. “Pecamos contra o Senhor.” A promessa da aliança de Deus a Israel era a de que ele perdoaria seus pecados, se os confessassem ao Senhor com sinceridade (Lv 26:40-45), pois não havia sacrifícios suficientes nem rituais capazes de purificá-los de seus pecados. “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus” (Sl 51:1 7). Essa promessa de perdão e de bênção foi reiterada por Salomão mais adiante na história de Israel, por ocasião da consagração do templo (2 Cr 7:14).

3- BUSCAR AO SENHOR PEDINDO AJUDA (vv.7-11,13,14). Quando os filisteus souberam desse grande ajuntamento de israelitas, suspeitaram que Israel estava planejando um ataque, de modo que os cinco príncipes filisteus convocaram suas tropas e se prepararam para invadir a nação vizinha.

 Israel não possuía um exército permanente nem um governante para organizar uma força militar, de modo que se sentiam impotentes. Porém, sua maior arma era a fé em Deus, fé que se expressava por meio da oração. “Uns confiam em carros, outros, em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em o nome do Senhor, nosso Deus” (Sl 20:7).Samuel era um homem de oração (Sl 99:6), e, naquele dia, Deus lhe respondeu. Ao oferecer o holocausto no final do dia, o Senhor trovejou contra os soldados filisteus, confundindo-os de tal modo que foi fácil Israel atacá-los e derrotá-los. Quando nos lembramos de que Baal era o Deus cananeu da tempestade, vemos como o poder do trovão de Deus é ainda mais significativo.

Em decorrência dessa vitória, os israelitas recuperaram cidades que haviam perdido na batalha e até ganharam os amorreus como seus aliados. Sempre que o povo de Deus depende de seus planos e recursos, seus esforços fracassam e envergonham o nome de Deus. Porém, quando o povo de Deus confia no Senhor e ora, ele supre suas necessidades e seu nome é glorificado. Um homem ou mulher de oração é mais poderoso do que todo um exército! Será que  temos homens e mulheres de oração desse tipo hoje?

4- COMEMORAR A VITÓRIA (v. 12). A prática de fazer altar de pedras para comemorar acontecimentos importantes faz parte da cultura dos hebreus desde o tempo em que Jacó ergueu um memorial em Betel (Gn 28:20-22; 35:14). Josué colocou doze pedras no meio do rio Jordão (Js 4:9) e outras doze na margem ocidental em Gilgal, a fim de marcar o local onde as águas se abriram e Israel atravessou para a terra prometida (4:1-8,19-21). Antes de sua morte, Josué ergueu uma grande pedra para servir de testemunho e lembrar os israelitas do voto que haviam feito de servir e de obedecer somente ao Senhor (24:26-28).

  Neste momento eu lhe convido a olharmos para a palavra “Ebenézer” significa “pedra de ajuda”,  o monumento era uma lembrança aos Israelitas de que Deus os havia ajudado e de que continuaria a ajudá-los se confiassem nele e guardassem sua aliança. O fundador da Missão para o Interior da China Hudson Taylor, costumava pendurar em todas as casas onde morava uma placa que dizia: “Ebenézer – Jeová Jiré”. Juntas, as palavras em hebraico significam : “Até aqui nos ajudou o Senhor e nos ajudará daqui em diante”. Que grande estímulo para nossa fé!

Portanto, se queremos viver um novo tempo, precisamos deixar os ídolos, abandonar o pecado,  buscar a ajuda de Deus e nos consagrar ao Senhor, na certeza de que com ele, nós somos mais que vencedores, e assim poderemos dizer: “até aqui nos ajudou o Senhor e amanhã Deus proverá”.

Pastor Eli Vieira

163 anos da Igreja Presbiteriana do Brasil

 



O dia 12 de agosto é dia de celebração para os presbiterianos, pois comemoramos 163 anos do presbiterianismo no Brasil.

Em 12 de agosto de 1859 o jovem missionário presbiteriano Ashbel Green Simonton chegou ao Brasil e deu início ao presbiterianismo em solo brasileiro. Hoje, a Igreja Presbiteriana do Brasil é uma federação de igrejas que têm em comum uma história, uma forma de governo, uma teologia, bem como um padrão de culto e de vida comunitária.

Somos mais de 700 mil presbiterianos, espalhados entre igrejas, congregações, pontos de pregação, campos de evangelismo. Continuemos na missão de testemunhar do amor de Deus em nosso país e no mundo.

Ore pela liderança da nossa denominação! Ore pelos membros do Supremo Concílio, Sínodos, Presbitérios, Conselhos e pelas variadas frentes de trabalho que nossa denominação possui.

Envie esse post para sua igreja, convide os irmãos para ter um tempo de gratidão e oração pela IPB.

Fonte: Facebook da IPB

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