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terça-feira, 12 de agosto de 2025

Igreja faz campanha contra exploração de menores na web denunciada por Felca


Imagem ilustrativa. (Foto: Unsplash/Thomas Park). 

O projeto “Quebrando o Silêncio” de 2025 vai realizar ações de conscientização sobre violência digital em oito países da América do Sul.

violência contra crianças e adolescentes na internet voltou a ser discutida pelos brasileiros na última semana, após o youtuber Felca postar um vídeo denunciando a exploração de menores e uma comunidade de pedófilos que atua nas redes sociais.

Uma igreja está promovendo uma campanha para combater os vários tipos de violência que crianças e adolescentes sofrem na web.

O projeto “Quebrando o Silêncio” de 2025, da Igreja Adventista, vai abordar o tema através de ações em oito países da América do Sul: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai.

O objetivo é conscientizar as famílias sobre os perigos que existem na internet e ensinar como proteger as crianças.

“A violência digital tem ganhado uma proporção cada vez maior, alcançado lares, escolas e até igrejas. Ela faz vítimas que, muitas vezes, sofrem em silêncio as dores e feridas deixadas pelos criminosos sem face do outro lado da tela. Seja com conteúdo impróprio, cyberbullying ou ameaças silenciosas, a vítima se vê sem saída e com vergonha”, afirmou a igreja.

A campanha vai iniciar com o “Dia D” no dia 23 de agosto através de ações nas ruas, escolas e instituições. Outras iniciativas também serão feitas ao longo do ano.

Jeanete Lima, educadora e coordenadora do projeto “Quebrando o Silêncio” na América do Sul, ressaltou a importância de discutir o tema, em uma época em que a internet se tornou parte essencial da vida.

“Nós dependemos dela para o trabalho, para os nossos relacionamentos, para os nossos contatos. Muito da nossa vida hoje está no mundo virtual, que trouxe muitos benefícios, mas esse não é um terreno neutro”, comentou ela.

“Trabalhar esse tema é alertar as famílias, é cuidar dessas crianças e adolescentes que são mais vulneráveis. Falar sobre a violência no mundo virtual é um ato de amor e de responsabilidade, especialmente com essa geração. Queremos usar os benefícios desse mundo virtual, mas queremos fazer com sabedoria, com limite e com segurança”, destacou a educadora.

Mais informações sobre a campanha estão disponíveis no site adv.st/quebrandoosilencio.


Fonte: Guiame, com informações de Notícias Adventistas

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Mais de 100 famílias cristãs sofrem violência para negar Jesus em Bangladesh




Casa de família cristã foi destruída pela violência que se seguiu à queda do governo em 2024. (Foto: Portas Abertas) 

Segundo a organização Portas Abertas, há outros 36 casos verificados de ataques diretos a cristãos e suas propriedades.

Desde a queda do governo da primeira-ministra Sheikh Hasina em agosto de 2024, Bangladesh mergulhou em instabilidade política e religiosa. Essa crise abriu espaço para uma onda de violência contra minorias religiosas, especialmente cristãos.

Segundo a Portas Abertas no Reino Unido, há registro de mais de 100 famílias pressionadas a renunciar à sua fé.

O caso de Amin*, que sobreviveu aos ataques que começaram em 5 de agosto de 2024, ilustra bem o caos no país.

"Por volta das 17h30, um grupo de extremistas destruiu e saqueou minha loja de decoração", disse ele. "Eles também ameaçaram me matar. Fiquei sabendo que o motivo dessa destruição era porque sou um seguidor de Jesus Cristo."

De acordo com parceiros no local da organização PA, há outros 36 casos verificados de ataques diretos a cristãos e suas propriedades.

Desde então, muitos cristãos foram forçados a se esconder por medo de perder suas vidas, enquanto os oponentes intensificavam a retórica contra eles.

“Alguns líderes muçulmanos estão retratando os cristãos como inimigos e promovendo a ideia de estabelecer um estado 100% islâmico”, diz Rajon*, um parceiro da Portas Abertas em Bangladesh.

“Essa agenda inclui converter cristãos de volta ao islamismo e atacar líderes religiosos e famílias para incutir medo e pressioná-los a renunciar à sua fé.”

“Alguns muçulmanos espalham intencionalmente falsidades sobre o cristianismo, levando a uma percepção distorcida da religião e fomentando a animosidade em relação aos seus seguidores.”

Instabilidade e injustiça

A prolongada instabilidade desses meses criou um ambiente propício para a ascensão de grupos extremistas. Nesse clima volátil, as minorias religiosas – cristãos, hindus e budistas – enfrentam uma vulnerabilidade ainda mais acentuada, tornando-se alvos fáceis em meio ao caos político e social.

Grupos islâmicos radicais, como Hefazat-e-Islam e Hizb ut-Tahrir, expandiram sua presença e poder. Há relatos de violência coletiva, conversões forçadas, ataques a locais de culto e vandalismo. Além disso, algumas dessas facções pressionam por legislações mais severas contra a blasfêmia, incluindo punições extremas.

Os convertidos do islamismo e membros de comunidades tribais – especialmente do grupo étnico cristão Bawm – nas regiões rurais do norte e oeste de Bangladesh figuram entre os mais atingidos pela violência.

Segundo parceiros da Portas Abertas, os ataques ocorrem impunemente: os agressores não são detidos, e a justiça permanece ausente.

“A falta de justiça e responsabilização dos perpetradores da perseguição agrava ainda mais a situação”, diz Rajon.

Futuro incerto

As eleições previstas para ocorrer entre dezembro de 2025 e junho de 2026 têm o potencial de redefinir a realidade dos cristãos em Bangladesh, seja intensificando os riscos ou abrindo caminhos para maior proteção e liberdade religiosa.

“Se partidos políticos de base religiosa islâmica assumirem o poder, acredita-se que a situação provavelmente se deteriorará. Se partidos políticos liberais assumirem o poder, há possibilidade de melhora, embora nada seja certo”, diz Rajon.

Bangladesh ocupa o 24º lugar na Lista Mundial de Perseguição da Portas Abertas, um ranking anual que destaca os 50 países onde os cristãos enfrentam os níveis mais intensos de perseguição.

Embora o islamismo seja a religião oficial, a constituição do país assegura, em teoria, igualdade de direitos e liberdade religiosa para hindus, cristãos, budistas e outras minorias.

No entanto, grupos de pressão vêm propondo mudanças constitucionais, e muitos cristãos temem que tais reformas resultem em uma erosão ainda maior das liberdades religiosas já fragilizadas.

 

* Nomes alterados por motivos de segurança



Fonte: Guiame, com informações da Portas Abertas

Cristãos foram maioria das 22 mil mortes por extremistas islâmicos na África em 2024

 Um pastor Bafumbira ora durante um culto na Igreja Batista Ntamutindi em Kisoro, na República Democrática do Congo. (Foto ilustrativa: IMB)

Sahel, Somália e Lago Chade concentram 99% das 22.307 mortes causadas por extremistas; Sahel lidera com 10.685 vítimas, seguido da Somália.

Grupos militantes islâmicos ampliaram sua atuação na África, provocando mais que o dobro de mortes relacionadas à violência em áreas específicas do continente, segundo análise do Centro Africano de Estudos Estratégicos (ACSS).

O estudo foi divulgado em meio a um ataque brutal contra cristãos na cidade de Komanda, no leste da República Democrática do Congo, pelas Forças Democráticas Aliadas, grupo militante vinculado ao ISIS (Estado Islâmico no Iraque e na Síria) e ISIL (Estado Islâmico no Iraque e no Levante).

A organização terrorista reivindicou a autoria do massacre de 43 cristãos dentro da igreja, além de incendiar lojas e casas. Dias antes, também assumiu a responsabilidade por outro atentado, ocorrido no início de julho, que deixou 66 mortos na província de Ituri, próxima à fronteira com Uganda.

Ao longo do ano encerrado em 30 de junho, dez grupos militantes islâmicos foram responsáveis pela morte de 22.307 pessoas – em sua maioria cristãos – nas regiões da África Ocidental, Oriental e Central.

Recentemente, o pastor Franklin Graham denunciou o silêncio do mundo diante do massacre de cristãos na África:

"Enquanto as notícias se concentram em tarifas e outras coisas, o mundo está estranhamente silencioso sobre o massacre de cristãos na República Democrática do Congo (RDC) por jihadistas muçulmanos", escreveu Graham nas redes sociais.

Violência letal

A análise revela que, desde 2023, os grupos intensificaram o uso de violência letal, resultando em um aumento de 60% nas mortes em comparação com o período de 2020 a 2022.

“Quase metade das mortes (10.685) no ano passado ocorreram no Sahel”, uma vasta região que abrange 10 países, como Mali, Chade, Nigéria, Burkina Faso e Camarões.

“Juntamente com a Bacia do Lago Chade, essas três regiões (incluindo a Somália) são responsáveis por 99% das mortes relacionadas a militantes islâmicos na África no último ano”, afirmou o estudo, que também mapeou como os grupos militantes expandiram seu domínio territorial no continente.

“Em toda a África, estima-se que 950.000 quilômetros quadrados (367.000 milhas quadradas) de territórios povoados estejam fora do controle governamental devido a insurgências de militantes islâmicos. Isso equivale ao tamanho da Tanzânia.”

Militantes islâmicos

Segundo o estudo, grupos militantes islâmicos foram responsáveis por mais de 150.000 mortes na África ao longo da última década.

A partir de 2022, o Al Shabaab intensificou sua atuação na Somália, enquanto facções ligadas ao JNIM (Jama'at Nusrat ul-Islam wa al-Muslimin) ampliaram suas ofensivas no Sahel – ambas as regiões registraram mais de 49.000 mortes cada.

Já os países da Bacia do Lago Chade contabilizaram cerca de 39.000 vítimas no mesmo período.

A instabilidade política no Sahel tem impulsionado a violência militante, elevando a média anual de mortes para 10.500 nos últimos três anos, um aumento de sete vezes em relação a 2019.

“O ritmo e a escala da violência no Sahel são provavelmente ainda maiores do que os relatados, dado que as juntas militares que tomaram o poder no Mali, Burkina Faso e Níger restringiram o acesso da mídia na região, que é a principal fonte de dados sobre o conflito”, afirma o estudo publicado em 28 de julho.

Mídias sociais, drones e inteligência artificial

Com até 7.000 militantes, a rede JNIM é responsável por mais de 80% das mortes registradas no Sahel, especialmente nas regiões norte, central e sul do Mali, além do sul de Burkina Faso, onde atualmente controla mais da metade do território.

Recentemente, os grupos têm ampliado o uso de mídias sociais, drones e inteligência artificial para recrutar novos militantes, difundir propaganda e enfrentar forças militares na Nigéria, Mali e Burkina Faso.

No Mali, o JNIM tem divulgado vídeos alegando abusos das forças de segurança contra membros da comunidade Fulani, buscando se posicionar como “defensor das populações marginalizadas”

Em contrapartida, as forças governamentais acusam essa comunidade de colaborar com os militantes. O estudo atribui cerca de 17.700 mortes de civis às ações das forças estatais e seus aliados.

O avanço dos ataques do Al Shabaab, com base na Somália, provocou 6.224 mortes entre 2024 e 2025. Com uma receita estimada em US$ 200 milhões – oriunda de extorsões, pedágios e pirataria – o grupo rivaliza com a arrecadação interna do país, o que tem impulsionado o recrutamento de combatentes, atualmente estimados entre 7.000 e 12.000.

Um ponto de alerta crescente é a expansão do Estado Islâmico na Somália (EIS), que, segundo as Nações Unidas, passou a funcionar como centro administrativo e financeiro do ISIS em escala global.


Fonte: Guiame, com informações do Christianity Daily

quinta-feira, 31 de julho de 2025

Gângster budista se converte e vira evangelista no Camboja: ‘Deus me tirou das trevas’

 Hoje Khon Khan é pastor no Camboja. (Foto: Reprodução/CBN News).

Khon Khan nasceu em uma família pobre e chegou a morar em um templo budista para se alimentar e receber educação.

Khon Khan nasceu em uma família budista pobre no Camboja. Com dez irmãos, o menino precisou lutar para sobreviver e ter um futuro melhor.

Quando o negócio de seu pai faliu, Khon precisou sair da escola. A situação da família piorou após a mãe se suicidar devido a uma depressão severa.

“Depois que minha mãe faleceu, não tinha mais esperança, não tinha dinheiro, meu pai se casou novamente. Minha vida ficou cada vez pior”, lembrou ele, em entrevista à CBN News.

Lutando para sobreviver

Passando fome, Khon decidiu morar em um templo budista e servir aos monges para receber educação de forma gratuita.

No mosteiro, o menino enfrentou maus tratos dos monges. Depois de alguns anos, ele foi embora do local.

"Eles sempre dizem palavrões e insultam todas as crianças. A partir daquele momento, eu não queria mais ser um monge budista”, contou Khon.

Sem enxergar perspectiva de melhora de vida, o jovem acabou ingressando em uma gangue. “Eu me tornei um gângster e queria brigar”, disse.

Guiado por Deus para uma igreja

Khon não encontrou satisfação no mundo do crime e pensou em se suicidar. Até que ele teve uma experiência sobrenatural que mudou sua vida para sempre.

“Eu realmente queria me matar. Enquanto pensava sobre isso, uma voz me disse: ‘Se você quer ter esperança em sua vida, quer ter um bom futuro, deve saber falar inglês porque seu país precisa de alguém para traduzir para estrangeiros’”, relatou.

Então, o jovem perguntou a um amigo gangster se conhecia um professor de inglês que desse aulas gratuitas. 

E o amigo respondeu: “Ah, sim, eu conheço professores que ensinam inglês gratuitamente. Mas o problema, é que é em uma igreja cristã”.

Khon Khan decidiu frequentar as aulas ministradas por missionários filipinos treinados pelo Centro Asiático de Missões (ACM). Lá, ele também ouviu sobre o Evangelho e participou de cultos. 

"Meu pastor disse que todo aluno deveria pregar o Evangelho para dizer às pessoas: ‘Venha à igreja. Caso contrário, você não se formará’”, afirmou Khon. 

“Eu obedeci e depois de 5 meses, finalmente, percebi que Jesus é o Salvador. Então aceitei o Senhor. A partir desse momento, me comprometi a servir a Deus com toda a minha vida", testemunhou.

Plantador de igrejas


Hoje Khon Khan é pastor no Camboja. (Foto: Reprodução/CBN News).

O jovem foi transformado por Cristo, deixou a vida de gangster e se tornou um evangelista em seu país.

Hoje, Khan pastoreia uma igreja em sua província em Kampong Thom. Ele já ajudou a plantar 200 igrejas nas 24 províncias do Camboja e discípula pastores. 

Sabendo o que é passar fome na infância, Khon realiza uma ação social todos os domingo para alimentar crianças em 25 aldeias ao redor de Kampong Thom.

Ele também atua como Subsecretário de Culto e Religião no Camboja, uma função que permite que o pastor proteja as igrejas cristãs, principalmente em aldeias remotas, onde os cristãos são mais perseguidos.


Hoje Khon Khan é pastor no Camboja. (Foto: Reprodução/CBN News).

O evangelista disse que está comprometido a alcançar mais aldeias e tribos para Jesus em seu país. 

Khon agradeceu o Centro Asiático de Missões por ter lhe apresentado as Boas Novas do Evangelho.

“Sem a missão, eu poderia ter sido morto porque era gângster ou estaria na prisão. Mas pela graça de Deus através do ACM, Deus me chamou para fora da escuridão. Eu costumava ser o menino que estava sem esperança e desamparado, mas agora Deus está me usando para abençoar todo o Camboja”, declarou.


Fonte: Guiame, com informações de CBN News

Ministério planeja libertar mais de 100 cristãos escravizados no Paquistão

Muitas famílias cristãs sofrem por anos com o trabalho escravo nas fábricas de tijolos. (Foto: Reprodução/Global Christian Relief)

A iniciativa da Global Christian Relief faz parte do combate ao regime de escravidão nas fábricas de forno do país, especialmente contra famílias cristãs.

Uma organização cristã de ajuda humanitária com sede nos Estados Unidos iniciou uma nova campanha para libertar mais de 100 trabalhadores cristãos mantidos em regime de escravidão na indústria de olarias do Paquistão — uma prática ilegal, mas ainda amplamente tolerada no país.

A Global Christian Relief (GCR), ministério financiado por doações e voltado ao apoio de cristãos perseguidos ao redor do mundo, anunciou seu compromisso de quitar as dívidas de pelo menos 100 famílias cristãs ainda escravizadas em fornos de tijolos no Paquistão. 

A iniciativa faz parte de um esforço contínuo para combater a exploração sistêmica de minorias religiosas, especialmente cristãos, que vivem e trabalham em condições degradantes, apesar da proibição nacional do trabalho forçado, em vigor desde 1992.

Além da libertação das famílias, a GCR também tem metas de impacto social que incluem fornecer treinamento vocacional para 380 jovens, garantir atendimento médico a cerca de 20 mil famílias e apoiar 325 mulheres a empreender pequenos negócios.


Muitos ficam presos a esse sistema devido aos juros cobrados pelos proprietários dos fornos. (Foto: Reprodução/Global Christian Relief)

De acordo com a organização, muitas famílias cristãs acabam presas nesse sistema após contraírem empréstimos relativamente pequenos — entre US$ 800 e US$ 1.000 — para cobrir despesas básicas, como alimentação, aluguel ou emergências médicas. 

Recebendo apenas entre US$ 3 e US$ 5 por hora, com descontos por juros abusivos, esses trabalhadores muitas vezes ficam com apenas US$ 1,50 por dia. A dívida se acumula e, em muitos casos, se arrasta por décadas, mantendo gerações inteiras presas aos fornos.

Assim, os donos de fornos continuam a operar impunemente devido à corrupção e à falta de fiscalização das autoridades locais.

Testemunhos

Em 2024, a Global Christian Relief conseguiu libertar 50 famílias. Entre elas, Raheel e Ruth, que passaram 25 anos moldando e transportando tijolos com seus quatro filhos. 

Tudo começou com um empréstimo de US$ 875 para o tratamento médico da mãe de Raheel. Por anos, a família acordava às 1h da manhã para iniciar o trabalho e só parava ao anoitecer. Após a quitação da dívida pela GCR, eles abriram um pequeno negócio de hortaliças e se mudaram para uma nova casa.

Outro casal, Khalid e Shabana, fizeram um empréstimo de US$ 213 para o casamento das irmãs de Khalid. Quinze anos depois, Khalid e os filhos ainda estavam presos à dívida, que havia subido para US$ 875. 


Khalid e família. (Foto: Reprodução/Global Christian Relief)

Situações semelhantes se repetem em outras famílias cristãs, como a de Asid e Rabia, que ficaram oito anos em cativeiro para pagar uma cesariana de emergência, e Maryam, que trabalhou com o marido por duas décadas para quitar um empréstimo de US$ 862. O marido, que sofria de asma, faleceu sem acesso a cuidados médicos.

“Oramos para que Deus nos ajudasse a pagar nossas dívidas para que nossos filhos pudessem ser livres. Agora, Ele nos deu isso. Somos muito abençoados”, disse Maryam ao GCR.

‘Cadeias geracionais’

No Paquistão, os cristãos representam cerca de 1,27% da população e enfrentam forte discriminação religiosa, exclusão social e econômia. Além de acesso precário à educação. 

Muitos são forçados a aceitar trabalhos de baixa remuneração e condições degradantes. As leis antiblasfêmia do país também são frequentemente usadas para perseguir os cristãos.

Então, muitos que acabam nos fornos o fazem como último recurso. A maioria das famílias que trabalham em olarias são cristãs. Produzindo 2.000 tijolos por dia e ganhando quase nada, eles não têm esperança.

Brian Orme, presidente e CEO da Global Christian Relief, informou que visitou essas comunidades e conversou com muitas das famílias envolvidas. 

"Quando entregamos esses cheques a famílias como Raheel e Ruth, não estávamos apenas libertando-as das dívidas — estávamos quebrando as cadeias geracionais de escravidão", disse ele.

A Comissão dos Estados Unidos para a Liberdade Religiosa Internacional nomeou o Paquistão como um dos 16 “países de particular preocupação” no seu relatório de 2025, citando a utilização de leis contra a blasfêmia e a perseguição contínua contra minorias religiosas por parte de agentes estatais e não estatais.

Fonte: Guiame, com informações de Global Christian Relief

quarta-feira, 30 de julho de 2025

Brasileiros levam pessoas a Jesus nas ruas da Bélgica: ‘Há um fogo se espalhando’


O evangelismo em Bruxelas. (Foto: Arquivo pessoal concedido ao Guiame)

O pastor Vinícius Carvalho falou sobre a ação e afirmou que um avivamento está ocorrendo por meio da juventude cristã na Europa.

Durante um evangelismo promovido por brasileiros no último fim de semana em Bruxelas, na Bélgica, um grupo de 30 voluntários se reuniu para levar o amor de Jesus às ruas. A ação resultou em cinco decisões por Cristo — um número considerado expressivo quando se trata da realidade na capital europeia.

A ação evangelística na Bélgica foi promovida pelo Velos Project — um movimento focado em evangelismo e avivamento — em parceria com a Igreja Batista Renascer.

Em uma entrevista exclusiva ao Guiame, o pastor Vinícius Carvalho, um dos líderes no Velos Project, contou que antes de saírem às ruas, os participantes passaram por um período de treinamento. 

“Sempre fazemos encontros de preparação, treinamento e ativação em Evangelismo Sobrenatural. Todas às vezes nós reunimos os líderes para prepará-los para a ação nas ruas e também para poderem dar esse treinamento no futuro”, explicou Vinicius. 

Segundo o pastor, o projeto costuma realizar dois encontros: um focado na importância do evangelismo e outro voltado à prática, com orientações sobre desafios e oportunidades no campo.

Apesar de a iniciativa ter partido de brasileiros, o impacto do Evangelho ultrapassou barreiras culturais. Falando sobre evangelizar pessoas de outras nacionalidades, Vinícius destacou:

“Os princípios bíblicos são atemporais e servem para todas as pessoas em quaisquer regiões. O que procuramos fazer é adaptar a prática para a realidade local do país. Em todos os casos, nós tivemos resultados extraordinários!”.

E continuou: “No final das contas, o que as pessoas precisam é receber o amor de Jesus, e isso é uma linguagem universal”.

‘A maior barreira de pregar o Evangelho na Bélgica’

Na Bélgica, uma das maiores dificuldades enfrentadas por evangelistas é o contexto religioso. Só em Bruxelas, cerca de 30% da população é muçulmana, o que exige abordagens mais sensíveis e relacionais. 

“Não vale a pena tentar ganhar argumentos em um debate e perder o coração da pessoa”, contou o pastor. 

Conforme Vinícius, o governo exige autorizações para evangelizar em vias públicas. Com isso, os cristãos precisam ter sabedoria para não comprometer o testemunho da igreja local.

No entanto, por meio desta última ação evangelística, 21 pessoas receberam oração e 42 ficaram interessadas em ouvir mais sobre Jesus. Dentre os impactados, 17 estavam desigrejados.

Por fim, Vinícius observou que, mesmo diante dos desafios, há esperança. Refletindo na passagem bíblica em 1 João 2:14, ele disse: 

“O apóstolo João encorajou os jovens do seu tempo sobre a unção de ousadia que eles carregavam: ‘Jovens, eu escrevi a vocês, porque são fortes, e em vocês a Palavra de Deus permanece, e vocês venceram o Maligno’”.

O pastor acredita que uma nova onda de avivamento está surgindo entre os jovens cristãos europeus que irá mudar a realidade espiritual do continente. 

“Nosso papel como líderes é investir na vida desses jovens para que eles possam cumprir suas missões debaixo da autoridade que lhes foi dada. Eu acredito que essa geração será responsável pela nova onda de avivamento que está chegando na Europa”, afirmou ele. 

E concluiu: “Eu pude ver isso no olhar de cada um deles, seja em Madrid, Manchester ou Bruxelas. A paixão pelos perdidos é autêntica e o fogo do avivamento já está se espalhando pela Europa!”.


Vinícius Carvalho ministrando na igreja. (Foto: Reprodução/Instagram/Batista Renascer Belgica)

Vinícius é pastor auxiliar na Igreja Cidade, em São José dos Campos (SP), e diretor da Rede Inspire na Europa. 

Fonte: Guiame, ALINE GONÇALVES


terça-feira, 29 de julho de 2025

Mais de 2 mil pessoas aceitam Jesus em cruzada evangelística no RS

 A cruzada foi realizada pela missão Aviva em parceria com todas as igrejas locais de Lajeado. (Foto: Reprodução/Instagram/Lucas Teodoro).

Em parceria com todas as igrejas evangélicas de Lajeado, a missão Aviva promoveu evangelismo nas ruas e escolas.

Todas as igrejas evangélicas de Lajeado se uniram com a missão Aviva para evangelizar os moradores de uma das cidades mais atingidas pela enchente no Rio Grande do Sul.

De 12 a 21 de julho, cristãos locais e missionários de mais de 10 estados do Brasil receberam treinamento de evangelismo e saíram às ruas de Lajeado para anunciar a salvação em Jesus.

Os evangelistas também pregaram o Evangelho em casas e escolas da cidade. “Vários alunos decidiram entregar sua vida a Jesus”, relatou o evangelista Lucas Teodoro, líder da missão Aviva, em postagem no Instagram.

A campanha evangelística também contou com uma conferência de avivamento com a participação de todas as igrejas. No evento, os líderes cristãos intercederam por Lajeado.

“Foi um momento de ativação para a cruzada de avivamento que aconteceria nos dias seguintes. Reunimos todas as denominações em um só lugar. No meio da conferência, saímos todos para fora para buscar aqueles que estavam perdidos”, disse Lucas.

“E as pessoas que estavam passando pela igreja, de repente estavam lá dentro no púlpito entregando a vida para Jesus”.

Cruzada em tenda

No final de semana, os cristãos promoveram uma grande cruzada em uma tenda ao ar livre, atraindo uma multidão de cerca de 1.500 pessoas.

As Boas Novas foram anunciadas e muitos aceitaram a Cristo como seu Salvador no momento no apelo. 

Curas e maravilhas também foram registradas. Um homem que enxergava embaçado teve a visão restaurada.

“Muitos disseram para a nossa equipe que nunca haviam pisado em uma igreja”, comentou Lucas.

Os novos convertidos receberam Bíblias e foram encaminhados para as igrejas locais, onde receberão discipulado.

Durante a cruzada, um evento para as crianças também foi realizado. “Centenas de crianças, junto com suas famílias, se entregaram a Jesus”, testemunhou Teodoro.

No total, mais de 2.000 pessoas receberam Cristo durante as ações evangelísticas e a cruzada.

“Nós cremos que o tempo das grandes cruzadas de avivamento não acabou”, ressaltou o evangelista.



Fonte: Guiame

Mais de 40 cristãos são mortos por terroristas do Estado Islâmico em igreja no Congo

Ataque anterior da ADF no Congo. (Foto: Reprodução/Islamic State Central African Province).

Extremistas da Forças Democráticas Aliadas (ADF), ligado ao Estado Islâmico, invadiu o templo com armas e facões, durante uma vigília no último domingo (27).

Pelo menos 43 cristãos foram mortos em um ataque terrorista a uma igreja católica na República Democrática do Congo, no último domingo (27).

Extremistas das Forças Democráticas Aliadas (ADF), um grupo ligado ao Estado Islâmico, invadiram o templo com armas e facões, durante uma vigília que acontecia de madrugada, na cidade de Komanda.

Conforme a Missão de Paz da ONU no Congo, a maioria das vítimas eram fieis que participavam do culto, incluindo nove crianças. Várias casas e lojas próximas também foram queimadas.

"Os corpos das vítimas ainda estão no local da tragédia, e os voluntários estão se preparando para enterrá-los em uma vala comum que estamos preparando em um complexo da Igreja Católica", relatou Dieudonne Duranthabo, coordenador da sociedade civil em Komanda, à Associated Press.

Vídeos compartilhados nas redes sociais mostraram estruturas do templo e corpos em chamas no chão da igreja. Pessoas identificavam as vítimas, enquanto outras choravam e entravam em choque.

Um líder local afirmou que os terroristas ainda sequestraram outras pessoas. "Eles levaram vários para o mato; não sabemos seu destino ou seu número", disse Lossa Dhekana, à AP News.

Os extremistas islâmicos conseguiram fugir, antes que as forças de segurança chegassem ao local.

"Esses ataques direcionados contra civis indefesos, particularmente em locais de culto, não são apenas terríveis, mas também violam todos os padrões de direitos humanos e o direito internacional humanitário", declarou a vice-chefe da Missão das Nações Unidas para a Estabilização da República Democrática do Congo (MONUSCO), Vivian van de Perre.

O líder local, Dieudonne Duranthabo, condenou o ataque islâmico e observou que aconteceu em "uma cidade onde todos os oficiais de segurança estão presentes". Ele pediu uma intervenção militar emergencial, alertando que "o inimigo ainda está perto de nossa cidade".

Onda de ataques no Congo

Em maio, duas aldeias cristãs no Congo (RDC) também foram atacadas em ações coordenadas do grupo ADF, deixando dezenas de mortos e muitos feridos. Os extremistas aterrorizaram as aldeias Kekele, na província de Ituri, e Kokola, em Kivu do Norte.

"Eles também incendiaram quatro residências durante o ataque, o que criou mais turbulência e pânico na aldeia”, disse Bravo Muhindo, um morador local, em entrevista ao International Christian Concern.

Em fevereiro, 70 cristãos foram sequestrados de suas casas na aldeia de Mayba, província de Kivu do Norte, mantidos reféns em uma igreja por vários dias e decapitados por militantes da ADF.

A região nordeste do Congo sofre as consequência do conflito entre os grupos terroristas ADF e M23 com as forças do governo.

Desde 2014, a ADF intensificou os ataques na área. A violência causou o deslocamento de 10.000 pessoas em 2024, com muitas vilas cristãs ficando totalmente desertas, e 355 cristãos foram mortos por sua fé, de acordo com dados da Portas Abertas.

A República Democrática do Congo ocupa a 35ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2025 da Missão Portas Abertas.



Fonte: Guiame, com informações de BBC, CBN News e International Christian Concern

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Missão relata dezenas de conversões de militares veteranos e 62 batismos nos EUA

 O batismo no retiro. (Foto: Reprodução/Samaritan's Purse)

Durante um programa da Samaritan's Purse no Alasca, 56 veteranos aceitaram Jesus e 62 foram batizados.

Militares americanos que sofreram ferimentos em serviço — chamados veteranos feridos — e suas esposas estão encontrando esperança e um novo começo em um evento cristão no Alasca, Estados Unidos. A iniciativa busca restaurar casamentos em crise e oferecer apoio espiritual por meio da Palavra de Deus.

O programa Operação Heal Our Patriots (“Operação Cure Nossos Patriotas”), da missão Samaritan's Purse, tem sido um refúgio para casais que precisam de descanso, restauração e a chance de reconstruir não apenas o casamento, mas também o relacionamento com Deus.

Conforme a missão, essa casais vão ao Alasca em busca de uma maneira de consertar o que está quebrado — relacionamentos rompidos e casamentos à beira do abismo. 

Muitas vezes, eles se sentem distantes de Deus. Porém, à medida que se afastam da vida cotidiana e das distrações, muitos encontram esperança.

“Durante as primeiras 8 semanas houve 62 batismos, 56 veteranos que aceitaram Jesus, 5 que se reconciliaram com Cristo e 43 casais que renovaram seus votos de casamento”, testemunhou a missão no Instagram.

No local, eles participaram de seis dias de treinamento de restauração matrimonial, conduzido por capelães e com base bíblica. Além de cursos e acompanhamento espiritual.

“Muitas pessoas em todo o país estão orando por esses veteranos feridos e suas esposas, para que Deus use a semana para trazer a ambos descanso e um novo começo com Deus e um com o outro”, relatou a Samaritan's Purse.

Franklin Graham, presidente da missão, testemunhou: "A cada ano, vemos Deus agir poderosamente na vida desses casais, que se tornam parte da família da Operação Heal Our Patriots. Deus tem sido fiel na restauração e transformação de muitas vidas e casamentos devastados pelas feridas da guerra”. 

E continuou: “Sou grato por nossa conexão com esses homens e mulheres não terminar no Alasca. Nosso compromisso com eles é para toda a vida”.

Testemunho

Em meio a uma crise de fé e traumas de guerra, Tripp e Katie Butusov encontraram cura e redenção em Jesus Cristo durante uma semana no Samaritan Lodge Alaska. 

Enquanto Katie carregava culpa por perdas e orações não atendidas: "Eu achava que Deus me odiava". Tripp lutava com estresse pós-traumático após anos em combate, além de frustrações com a fé.


Tripp e Katie. (Foto: Reprodução/Samaritan's Purse)

Céticos em relação ao cristianismo, o casal foi surpreendido pela simplicidade do capelão, Dan Stephens, que usou uma nota de dois dólares para ilustrar o amor incondicional do Deus. A mensagem tocou profundamente os dois:

“Este é o amor de Deus por vocês. Ele vem sem condições. Então, simplesmente aceitem”, disse Dan.

A ilustração os ajudou a entender o que eles buscavam há décadas sem entender: a graça e o amor imerecido de Deus.

Na noite de 2 de junho, eles entregaram suas vidas a Jesus. A transformação foi imediata: Katie notou mudanças em sua fala e atitudes, e os pais dela choraram ao perceberem a diferença. No final da semana, o casal renovou os votos de casamento e foi batizado, iniciando uma nova caminhada com Deus.

Operação Heal Our Patriots

Operação Heal Our Patriots é uma iniciativa da Samaritan's Purse que acolhe veteranos e militares da ativa que sofreram ferimentos em serviço desde os ataques de 11 de setembro de 2001. 

Criada há mais de uma década, a missão surgiu como resposta à alarmante taxa de divórcios entre famílias das Forças Armadas, oferecendo uma esperança de restauração por meio do Evangelho de Jesus Cristo.

Localizado no remoto Samaritan Lodge Alaska, o programa tem sido um instrumento de transformação. Desde seu início, 1.904 casais passaram pelo retiro. Destes, 850 participantes entregaram suas vidas a Cristo, 1.008 foram batizados no Lake Clark, e 961 casais renovaram seus votos matrimoniais diante de Deus.

“Nunca é tarde e você nunca está longe demais para Jesus. Toda glória seja dada a Cristo por fortalecer esses casamentos, curar corações e trazer uma nova vida”, concluiu a missão.



Fonte: Guiame, com informações de Samaritan's Purse

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