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terça-feira, 24 de junho de 2025

“Não tem amparo nas Escrituras”, diz Hernandes Dias Lopes sobre Festa Junina

Hernandes Dias. (Foto: Reprodução/YouTube/Luz para o Caminho). 

O pastor afirmou que a Festa de São João é associada a uma crença pagã O pastor Hernandes Dias Lopes respondeu se o cristão pode participar das Festas Juninas, que acontecem em todo o Brasil nesta época.

Mencionando a passagem bíblica em que Paulo afirma que tudo é permitido ao seguidor de Cristo, mas nem tudo convém, Hernandes afirmou que a Festa de São João é associada a uma crença pagã contrária à Palavra de Deus.

“Quando uma festa é associada explicitamente a um aspecto religioso que não tem amparo nas Escrituras, eu como cristão deveria me abster. Essa foi a minha prática ao longo da minha jornada”, comentou o líder, no programa “Luz para o Caminho”.

O pastor lembrou do conselho que o apóstolo Paulo deu aos cristãos em Corinto sobre participar de situações que envolviam a consagração à ídolos.

“Em Corinto, havia três situações em que o crente não podia comer carne sacrificada. Ele não podia ir ao templo do ídolo. No mercado, se o açougueiro falou ‘Essa carne foi sacrificada’, ele não devia comer, não devia comprar. Ou se fosse na casa do vizinho para um jantar e ele dissesse ‘Essa carne foi sacrificada a ídolo’, ele não deve comer por causa da associação”, explicou Hernandes.

Alternativa para crianças

O pastor conta que quando seus filhos estavam na escola, ele e a esposa não permitiam que participassem da Festa Junina e faziam uma programação alternativa para as crianças.

“Naquele dia não tinha aula só festa. Nós explicávamos para eles [a razão de não participar] e saímos com eles para uma outra atividade lúdica que pudessem desfrutar de um tempo agradável”, relatou Lopes.

Segundo o pastor, participar da festa significa apoiar e concordar com o significado cultural e religioso do evento. Essa atitude ainda pode escandalizar cristãos mais novos na fé.

“Pode trazer constrangimento para outras pessoas cristãs e a Bíblia diz que eu como cristão não posso ferir a consciência do meu irmão com a minha liberdade”, apontou Hernandes.

“Ainda que eu ache que para mim não tem problema nenhum, se eu estiver ferindo a consciência do meu irmão, estou agindo errado com ele, porque eu não tenho esse direito. É assim que eu entendo este assunto”, concluiu Hernandes Dias.

contrária à Palavra de Deus.



Fonte: Guiame, com informações de Programa Luz para o Caminho

quarta-feira, 18 de junho de 2025

A Família Sob Ataque do Inimigo

 


1 Samuel 30: 1-20

Em 1 Samuel 30, encontramos um relato vívido da família de Davi sob ataque cruel e devastador, oferecendo-nos lições valiosas para nossas próprias batalhas contra as forças que ameaçam a estrutura familiar.

Para compreendermos a magnitude do ataque sofrido por Davi e sua família, é crucial entendermos o contexto histórico da narrativa. Davi, na época, era líder de um grupo de homens que se refugiavam do Rei Saul, vivendo em Ziclague, terra dos filisteus.

Enquanto Davi e seus homens estavam ausentes, combatendo em outra batalha, um grupo de amalequitas, inimigos implacáveis de Israel, invadiu Ziclague. Eles incendiaram a cidade, saquearam seus bens e, o mais terrível, raptaram as esposas e filhos de Davi e seus homens. Neste texto podemos tirar algumas lições para enfrentarmos o inimigo que ainda hoje continua atacando as famílias.

1-O ATAQUE DO INIMIGO

Ao retornar e encontrar Ziclague em ruínas e suas famílias desaparecidas, Davi e seus homens foram tomados por profundo desespero e ira. A dor da perda e a impotência diante da situação os levaram a um momento de grande fragilidade emocional.

Assim como os amalequitas atacaram Ziclague, as forças do mal estão sempre buscando oportunidades para destruir nossas famílias. Os ataques à família assumem diversas formas, muitas vezes sutis e camufladas, exigindo constante vigilância e cuidado. Entre as principais ameaças, podemos destacar: A propagação de ideologias contrárias aos valores familiares tradicionais, como a banalização do casamento, a redefinição de papéis e a relativização da moral, gera confusão e fragiliza a estrutura familiar. Conflitos, ressentimentos, falta de comunicação, vícios e negligência no cuidado mútuo também figuram entre os principais ataques que fragilizam a família e abrem brechas para a ação de forças negativas.

A família é um alvo principal: O inimigo reconhece a importância da família como base da sociedade e busca atacá-la para enfraquecer a estrutura social e espiritual.

2- A BUSCAR A DEUS EM ORAÇÃO

Em meio ao caos e à dor muitos choraram, não obstante as circunstâncias, Davi busca direção e força em Deus. Através da consulta ao Senhor por meio do Urim e Tummim, ele recebe a confirmação de que deve perseguir os inimigos e recuperar suas famílias.

Não podemos nos contentar diante dos ataques do inimigo, mas é preciso haver uma santa indignação, dar um basta e não aceitar mais viver nessa situação. Infelizmente existem muitas pessoas passivas que não reagem, simplesmente vão levando, adaptam-se a tudo, até com aquilo que é ruim.

A dor da perda é profunda: A perda de um membro da família, seja física ou emocionalmente, causa dor e sofrimento imensos. Deus é nosso refúgio e força, em momentos de crise, devemos buscar refúgio em Deus, que nos concede força, direção e esperança.

Davi se reanimou no Senhor (v.6) – reanimar-se significa que ele já tinha perdido o ânimo, mas tomou uma nova decisão, não ficou no canto, amargurado com a vida, mas decidiu recomeçar. Busque o fortalecimento no Senhor (Efésios 6:10).

3-LUTE PELA RESTAURAÇÃO DA FAMÍLIA

O que fazer para restaurar a família?  Devemos agir com fé nas promessas de Deus (v.9). Após obter a resposta se deveriam perseguir os inimigos e se alcançaria a vitória, ele agiu sob as Palavras do Senhor. Motivados pela fé e pelo amor por suas famílias, Davi e seus homens partem em busca dos amalequitas. A perseguição é árdua e desafiadora, mas a fé em Deus os impulsiona.

Após uma longa jornada, alcançam finalmente os inimigos, derrotam-nos em batalha e recuperam tudo o que havia sido roubado, inclusive suas famílias. A alegria da vitória é imensa, e a fé em Deus é fortalecida. Se o inimigo tomou o ambiente de paz e harmonia que havia na sua casa, e hoje parece que há um teto de chumbo, um peso sobre sua vida, ele terá que devolver o que havia antes porque você tem a promessa de Deus. Persiga seu inimigo, saia à peleja e traga tudo de volta, pois o Senhor dos exércitos lhe concederá a vitória.

A história de 1 Samuel 30 serve como um lembrete poderoso de que, mesmo em meio às batalhas mais difíceis, a fé em Deus e a união familiar podem nos levar à vitória. Devemos estar sempre vigilantes contra as forças que ameaçam nossas famílias, buscar refúgio em Deus e lutar com amor e fé pela preservação e restauração do lar.

Lembre-se, a família é um dom precioso de Deus, e devemos defendê-la com todas as nossas forças.

Pr. Eli Vieira

Pesquisa revela que quase metade dos cristãos participam mais de uma igreja nos EUA


 Imagem Ilustrativa. (Foto: Reprodução/Unsplash/Sam Balye)

A pesquisa realizada pelo “Hartford Institute for Religion Research” afirmou que 46% dos aproximadamente 24.000 cristãos relataram envolvimento ativo com mais de uma igreja.

Após cinco anos do início da pandemia da Covid-19, quase metade dos cristãos participa regularmente de cultos em outras igrejas além da sua. Seja de forma presencial, por meio de transmissões online ou pela TV, eles acompanham as ministrações e, além disso, muitos também contribuem com ofertas físicas e virtuais.

Pesquisadores do estudo realizado pelo “Hartford Institute for Religion Research” descobriram que 46% dos aproximadamente 24.000 cristãos relataram envolvimento ativo com mais de uma igreja.

A participação em outras congregações não impediu esses cristãos de continuarem atuando em seus ministérios na igreja principal, explicou Scott Thumma, pesquisador principal do estudo “Explorando o Impacto da Pandemia nas Congregações”.

“Participar regularmente de vários cultos não prejudicava o comprometimento de ninguém com sua igreja local, pelo contrário, era como se essas pessoas religiosas altamente comprometidas quisessem/precisassem de mais sustento espiritual do que sua igreja fornecia e buscassem esse sustento em outro lugar, enquanto permaneciam envolvidas em sua igreja local”, disse ele ao Religion News Service.

Entre as dezenas de milhares de cristãos que participaram da pesquisa, metade se identificava como protestante evangélico (50%), um terço como católico ou ortodoxo (32%) e 18% como protestante tradicional. Cerca de 7 em cada 10 frequentavam igrejas com 250 ou mais membros (71%), a maioria participa de congregações que realizam cultos online (85%) e quase um quinto faz parte de congregações multirraciais (19%).

Os pesquisadores do projeto, que já haviam entrevistado alguns líderes, afirmaram que a pesquisa mais recente — divulgada na última segunda-feira (16) — analisa os comportamentos e atitudes das pessoas com maior probabilidade de frequentar a igreja.

“Da perspectiva dos 24.000 cristãos que entrevistamos, o quadro que emerge é amplamente positivo. Este lugar significa tudo para mim: principais descobertas de uma pesquisa nacional com cristãos nos Estados Unidos pós-pandemia”, diz o relatório.

E continua: “Muitos outros entrevistados afirmaram que sua fé religiosa e espiritualidade se fortaleceram desde a pandemia. Da mesma forma, as doações financeiras aumentaram, assim como o envolvimento e o voluntariado”.

A atuação dos cristãos nas igrejas

Os pesquisadores descobriram que 3 em cada 4 cristãos participam principalmente ou exclusivamente de cultos presenciais. Cerca de 19% relatam frequentar tanto cultos onlines como os presenciais, enquanto 7% afirmam participar exclusivamente — ou na maior parte do tempo — de cultos virtuais.

“Ao comparar os entrevistados que comparecem pessoalmente com aqueles que assistem online, os primeiros são mais propensos a se voluntariar na congregação, comparecem com mais frequência e têm mais amigos próximos na igreja”, informou o relatório.

De modo geral, além dos cultos, a participação em outras atividades e programas da igreja — como estudos bíblicos, louvor, grupos sociais e confraternizações — aumentou ou se manteve estável nos últimos cinco anos.


Após a pandemia, as ministrações online têm atraído novos convertidos. (Foto: Reprodução/Unsplash/John Price)

A maioria dos entrevistados manteve seu nível de engajamento após a pandemia, enquanto entre 25% e 32% aumentaram sua participação e de 13% a 17% a reduziram. Já 38% dos entrevistados afirmaram ter começado a frequentar sua igreja atual nos últimos cinco anos.

“Curiosamente, entre os novos participantes da pesquisa, 22% relatam não frequentar uma congregação há anos e 8% indicam nunca ter participado de uma congregação antes daquela que frequentam atualmente. Esses 31% dos novos participantes representam ex-religiosos 'não religiosos' ou convertidos que estão abraçando a fé pela primeira vez na vida, ou retornados que 'reingressaram' após um lapso na participação”, observou o relatório. 

De longe, o principal fator que atraiu novos convertidos para uma igreja foi o alinhamento com seus valores, crenças e preferências (63%). Mais de 4 em cada 10 mencionaram o ambiente acolhedor (45%), a experiência de adoração (45%) e os vínculos denominacionais ou religiosos (44%).

‘Um quadro otimista’

Thumma destacou que os resultados da pesquisa “pintam um quadro mais otimista”, pois se baseiam nas opiniões de participantes ativos. 

Segundo ele, uma pesquisa com líderes religiosos pode oferecer uma visão mais ampla do estado de uma igreja, incluindo os membros mais comprometidos e os menos comprometidos. 

Além disso, após cinco anos da Covid-19, os padrões de frequência à igreja — desde a frequência até às doações e os estudos bíblicos — continuam mudando.

“Até o momento, nenhuma das duas pesquisas que realizamos registrou uma realidade estática de 'retorno ao normal'. As coisas ainda estão em fluxo. O impacto da pandemia na vida congregacional tem uma longa cauda de influência”, disse Thumma.

Os resultados são baseados em uma pesquisa com 24.165 adultos, representando mais de 80 denominações. Os entrevistados foram selecionados com base na frequência à igreja — pelo menos algumas vezes por ano, excluindo cerimônias como funerais e casamentos.

Quase dois terços dos entrevistados (61%) eram mulheres, 73% eram brancos e 10% eram imigrantes, enquanto 27% eram filhos de imigrantes.


Fonte: Guiame, com informações de Religion News Service

Câmara do Reino Unido aprova aborto em todas as fases da gestação

 Câmara dos Comuns. (Foto: Imagem ilustrativa/Wikimedia Commons/Parlamento do Reino Unido/Jessica Taylor/Stephen Pike).

Agora, a emenda ao Projeto de Lei sobre Delinquência e Polícia será analisada na Câmara dos Lordes do Parlamento.

A Câmara dos Comuns do Parlamento do Reino Unido aprovou uma emenda que discriminaliza o aborto em todas as fases da gestação na Inglaterra e no País de Gales.

Na última terça-feira (17), com 379 votos a favor e 137 contra, os deputados aprovaram uma emenda ao Projeto de Lei sobre Delinquência e Polícia.

A legislação atual permite o aborto até as 24 semanas da gravidez. Depois dessa fase, a interrupção da gestação é crime e pode levar à prisão perpétua no Reino Unido.

A emenda, apresentada pela deputada trabalhista Tonia Antoniazzi, tem o objetivo de modificar a lei para que as mulheres não sejam investigadas, presas, processadas por interromperem suas gestações além do limite autorizado legalmente.

Agora, apoiada pela Câmara dos Comuns, a emenda pró-aborto será analisada na Câmara dos Lordes, a câmara alta do Parlamento.

Entre os deputados que votaram contra a medida, estavam a líder do Partido Conservador, Kemi Badenoch, e outros deputados de seu partido, como Caroline Johnson, que alertou que quanto mais tarde ocorre o aborto, mais complicações de saúde a mulher pode sofrer.

Proposta extrema e perigosa

A Sociedade para a Proteção das Crianças Não Nascidas (SPUC) também se manifestou contra, afirmando que a emenda é uma “proposta extrema e perigosa” que “efetivamente descriminalizaria os abortos”. 

"Se esta cláusula se tornar lei, uma mulher que aborta seu bebê em qualquer momento da gravidez, mesmo momentos antes do nascimento, não estaria cometendo um crime. De fato, ao rejeitar a Lei de Preservação da Vida Infantil destinada a fornecer proteção legal a uma criança durante o parto, uma mulher que matou seu bebê durante o parto não estaria cometendo um crime", declarou Alithea Williams, da SPUC.

Ela apelou à Câmara dos Lordes que rejeite a proposta. "Nunca aceitaremos uma lei que coloque as mulheres em perigo e remova todos os direitos dos bebês em gestação", acrescentou.

Caroline Ansell, diretora de políticas da organização cristã de ajuda social CARE, defendeu o direito à vida do nascituro e alertou sobre o risco do aborto para as mulheres.

"O Parlamento deu um passo extremo e retrógrado que abrirá caminho para mais abortos tardios angustiantes. A descriminalização do aborto colocará as mulheres em maior risco de trauma e hospitalização”, afirmou.

E ressaltou: “Acreditamos que ambas as vidas importam em todas as gravidezes. Sociedades justas protegem mães e bebês e fornecem apoio para permitir seu florescimento”.

Sem discussão pública

A porta-voz da organização pró-vida “Right To Life UK”, Catherine Robinson, criticou a emenda, observando que não houve discução e cconsulta pública sobre a mudança na legilação.

"Os parlamentares pró-aborto sequestraram um projeto de lei do governo para apressar essa mudança radical e sísmica em nossas leis de aborto após apenas duas horas de debate”, disse.

"É a primeira vez que essa emenda extrema ao aborto é debatida na Câmara dos Comuns, e não houve consulta ao público sobre essa mudança sísmica na lei. Estaremos lutando contra essa emenda em todas as etapas [na Câmara] dos Lordes”, garantiu.

Mais de 250 mil abortos foram realizados em Inglaterra e País de Gales em 2022, segundo os últimos dados oficiais.

Fonte: Guiame, com informações de Gazeta do Povo e Christian Today



Complexo de túmulos cristãos é descoberto sob escombros da guerra civil na Síria

 

Imagens revelam túmulos cristãos adornados com cruzes. (Captura de tela/Fox News)

Empreiteiro encontra túmulos cristãos de 1.500 anos sob escombros em cidade síria destruída pela guerra.

Enquanto removia escombros na cidade síria de Maarat al-Numan, um empreiteiro se deparou com um antigo complexo de túmulos cristãos, datado de mais de 1.500 anos. A descoberta ocorreu em maio, na província de Idlib.

O complexo foi descoberto sob uma casa abandonada, destruída anos atrás pelos conflitos na região.

As imagens revelam túmulos cristãos adornados com cruzes, sepulturas antigas e uma variedade de ossos e fragmentos arqueológicos.

Ossos de túmulos cristãos na província síria de Idlib. (Captura de tela /Fox News)

Hassan al-Ismail, diretor de antiguidades em Idlib, afirmou que a província está entre as mais ricas em história de toda a Síria.

"Com base na presença da cruz e nas peças de cerâmica e vidro encontradas, este túmulo remonta à era bizantina", disse ele.

A autoridade acrescentou que Idlib "tem um terço dos monumentos da Síria, contendo 800 sítios arqueológicos, além de uma cidade antiga".

"Antigamente, muitos turistas estrangeiros vinham a Maarat só para ver as ruínas."

Infelizmente, os túmulos só vieram à tona em meio à tragédia – revelados sob casas destruídas pelos 14 anos de guerra civil na Síria.

Destruições e saques

Em 2020, o então presidente sírio Bashar al-Assad retomou a área das mãos da oposição, promovendo destruição e saque de residências durante a ofensiva.

Apesar do cenário trágico, a situação acabou revelando uma descoberta que ilumina aspectos esquecidos da Síria bizantina.

Ghiath Sheikh Diab, morador de Maarat al-Numan, declarou à Associated Press que espera que o governo do presidente Ahmed al-Sharaa estabeleça um plano de compensação justa para os proprietários do local.

Revitalizar o turismo

Outro morador de Maarat al-Numan, chamado Abed, afirmou acreditar que a descoberta representa uma oportunidade para revitalizar o turismo na cidade, localizada a cerca de 80 quilômetros ao sul de Aleppo.

"Antigamente, muitos turistas estrangeiros costumavam vir a Maarat só para ver as ruínas", disse Jaafar, que foi ver os túmulos com seu filho, à Associated Press.

E acrescentou: "Precisamos cuidar das antiguidades, restaurá-las e devolvê-las ao que eram antes... e isso ajudará a recuperar o turismo e a economia."

Fragmentos encontrados sob escombros na província síria de Idlib. (Captura de tela /Fox News)

No século IV d.C., o Império Bizantino emergiu como herdeiro do Império Romano, fixando sua capital em Constantinopla, no cruzamento entre Europa e Ásia.

Muitas descobertas dessa época ainda estão aparecendo pela Europa e Oriente Médio.

Um mosaico cristão de 1.600 anos, datado da era bizantina, foi recentemente exibido ao público pela primeira vez em Israel.

Um balde enigmático de 1.500 anos, achado em um dos sítios históricos mais emblemáticos da Inglaterra, foi recentemente identificado como uma peça da era bizantina, fabricada em Antioquia.


Fonte: Guiame, com informações da Fox News

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Cristãos louvam a Jesus nos abrigos enquanto mísseis caem sobre Israel


 Cristãos louvam em abrigo antibombas em Tel Aviv. (Foto: Instagram/Emanuel Roro)

“Mesmo enquanto os foguetes caíam, nós exaltávamos o nome de Yeshua — o Príncipe da Paz”, disse o grupo.

Em meio à escalada de violência entre Israel e Irã, com ataques aéreos devastando cidades e tirando vidas, imagens emocionantes mostram um grupo de cristãos judeus adorando a Jesus dentro de abrigos antibombas em Tel Aviv.

O vídeo que viralizou nas redes sociais foi publicado por Emanuel Roro, um judeu seguidor de Jesus e líder de adoração em Israel. Com violinos e outros instrumentos, ele e outros cristãos entoaram diversas canções, entre elas “Yeshua”, do cantor brasileiro Alessandro Vilas Boas.

“Mesmo enquanto os foguetes caíam, nós exaltávamos o nome de Yeshua — o Príncipe da Paz”, disse Emanuel em sua postagem.

“Ele é a esperança de Israel e do Irã. Somente Nele a verdadeira unidade pode ser encontrada”, acrescentou, citando também a profecia de Isaías 9:6:

“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.”

Conflito em escalada

Desde a última sexta-feira (13), Israel e Irã vêm trocando ataques aéreos em uma das maiores escaladas de violência dos últimos anos. Neste domingo (15), mísseis israelenses atingiram instalações de energia no sul do Irã. Em retaliação, Teerã lançou centenas de mísseis e drones contra várias cidades israelenses, incluindo Tel Aviv, Haifa, Rehovot e Bat Yam.

O impacto foi devastador. Um dos ataques mais letais matou seis pessoas, incluindo duas crianças, em um prédio residencial em Bat Yam. Ao todo, 13 israelenses já morreram desde o início dos confrontos, com centenas de feridos.

No Irã, o número de mortos chega a pelo menos 78, com mais de 320 feridos, segundo o embaixador do país na ONU. Israel também teria matado nove cientistas nucleares iranianos e quatro generais militares, gerando protestos em Teerã e, ao mesmo tempo, manifestações discretas de apoio à ação israelense por parte de iranianos que anseiam pela queda do regime.

Clamor por paz e pela queda do regime

O cenário internacional acompanha com preocupação. O presidente dos EUA, Donald Trump, negou envolvimento no ataque israelense, mas prometeu uma resposta massiva caso o Irã ataque interesses americanos. Líderes mundiais como o premiê britânico Keir Starmer, o secretário-geral da ONU, António Guterres, e o papa Leão XIV apelaram por calma, diálogo e diplomacia.

Embora houvesse protestos em Teerã contra Israel, exigindo vingança pelos ataques, várias pessoas expressaram alegria com a morte de lideranças iranianas.

“Quando ouvi a notícia, perdi o controle e comecei a gritar, agradecendo ao Netanyahu por matar esses criminosos”, disse Zahra, uma mulher de 50 anos que vive perto de Teerã, à NPR.

Outros expressaram esperança de que isso possa levar à queda do regime, que está no poder há 46 anos.

“Acho que este é o começo do fim”, disse Touraj, um fotógrafo de 50 anos. “Isso vai fazer as pessoas ficarem mais corajosas.”


Fonte: Guiame, com informações de NPR

O Poder da Fé em Tempos de Incertezas

 


Isaías 43.1-5

Em um mundo onde a incerteza parece ser a única constante, a emerge como uma âncora inabalável. Tempos de crise, sejam eles pessoais, sociais ou globais, podem nos lançar em um mar de ansiedade e desespero. No entanto, a perspectiva de Isaías 43:1-5 nos oferece uma bússola poderosa: a promessa da presença divina e do cuidado amoroso em meio às adversidades. Este texto bíblico não apenas reconhece as dificuldades inerentes à vida, mas também proclama uma verdade fundamental: não estamos sozinhos, e a fé é a chave para navegar por águas turbulentas.

A passagem de Isaías 43 começa com uma declaração enfática: "Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu". Esta afirmação poderosa ressalta o relacionamento íntimo e pessoal que a fé estabelece. Em momentos de incerteza, a sensação de desamparo pode ser avassaladora, mas a ideia de ser conhecido e pertencente a algo maior que nós mesmos traz um conforto imenso. A nos lembra que, mesmo quando o futuro é nebuloso e o presente é desafiador, há um propósito e uma identidade que permanecem intactos, fundamentados em um amor incondicional.

O profeta Isaías continua, pintando um cenário de desafios: "Quando passares pelas águas, eu serei contigo; e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti." Esta linguagem figurada ilustra as diversas provações que a vida pode nos apresentar. Sejam as "águas" da tristeza e do luto, os "rios" da dificuldade financeira ou o "fogo" da doença e do conflito, a não promete a ausência de problemas, mas a presença e a proteção em meio a eles. É a convicção de que há uma força maior nos guiando, nos sustentando e nos capacitando a suportar o insuportável.

A promessa de que "Eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador" solidifica a base da fé. Em tempos de incerteza, somos frequentemente tentados a buscar segurança em coisas efêmeras: bens materiais, posições sociais, ou até mesmo a opinião alheia. Contudo, a nos redireciona para uma fonte de segurança que transcende as circunstâncias. Reconhecer a soberania e o poder de Deus nos permite entregar nossas preocupações e confiar que Ele tem o controle, mesmo quando tudo ao nosso redor parece desmoronar. Essa entrega não é passividade, mas uma confiança ativa que nos impulsiona a agir com coragem e esperança.

Portanto, a mensagem de Isaías 43:1-5 é um farol de esperança para os tempos incertos. Ela nos convida a cultivar uma que transcende o medo, uma fé que se apega às promessas de proteção e presença divina. Não é uma fé ingênua que ignora a realidade das dificuldades, mas uma fé resiliente que encontra força na certeza de um relacionamento inabalável. Ao abraçar essa verdade, podemos enfrentar as incertezas da vida não com desespero, mas com a convicção de que, com a fé em Deus, somos capazes de superar qualquer tempestade, emergindo mais fortes e mais conectados ao propósito maior de nossas vidas.

Pr. Eli Vieira

sexta-feira, 13 de junho de 2025

China: Pastores são presos por participarem de conferências bíblicas no exterior

Pastores são denunciados por ‘travessias ilegais’ de fronteira. (Foto ilustrativa: Pexels/El Jusuf)

Pastores e cristãos foram presos por participarem de conferências bíblicas na Malásia e na Coreia do Sul.

Com o avanço do Evangelho na China, as autoridades do regime comunista intensificam esforços para isolar cristãos e pastores da Igreja global.

Bob Fu, representante da Voz dos Mártires Canadá (VOM Canadá), destaca que uma das medidas recentes envolve classificar viagens internacionais para eventos religiosos, como conferências de louvor e estudos em seminários, como travessias ilegais de fronteira.

“É claro que eles tentam usar esse método para acusá-los de travessia ilegal de fronteira. Quer dizer, eles têm medo de citar que o suposto crime que cometeram é participar de uma conferência de estudo bíblico, ou de um culto, ou de uma espécie de conferência de louvor e adoração”, diz Fu.

“O Partido Comunista escolheu usar esse termo legal para processar muitos desses pastores.”

Aumentando as prisões

A perseguição a cristãos na China não é novidade. Em 2021, um pastor da província de Shanxi foi condenado a cinco anos de prisão por participar de uma conferência de estudo bíblico no exterior.

Um caso ainda mais conhecido é o do pastor John Cao, que recebeu uma pena de sete anos por supostamente "organizar travessias ilegais de fronteira".

A acusação surgiu porque ele mobilizou cristãos chineses para ajudar crianças da minoria birmanesa a frequentar uma escola do outro lado da fronteira, onde a Bíblia era utilizada como material didático.

“Nas últimas semanas, temos visto mais casos. Cinco pastores na província de Shanxi também receberam uma sentença criminal por irem à Malásia – em Kuala Lumpur – para participar de uma conferência bíblica ministrada por um pregador [apelidado] de Billy Graham da China: o Pastor Dr. Stephen Tong, da Indonésia”, disse Fu.

“Além disso, nas últimas semanas, soubemos que outros quatro cristãos foram presos criminalmente por irem à Coreia do Sul e à Malásia para participar de conferências cristãs. Portanto, eles serão julgados e condenados à prisão criminal. Portanto, esta é uma nova tendência, que mostra o Partido Comunista Chinês tentando cortar a Igreja Universal, a comunhão da igreja”, completa.

Uma ameaça à segurança nacional?

A medida lança um alerta preocupante aos fiéis. Com o aumento da perseguição à comunhão cristã além das fronteiras, os cristãos precisarão redobrar a cautela ao escolher quais eventos frequentar. Em breve, viajar para fora do país pode se tornar impossível para muitos.

Em certas regiões, o governo instaurou uma nova medida conhecida como Filtro de Segurança Nacional, que inclui a análise da identidade religiosa dos cidadãos.

Cristãos, especialmente líderes religiosos, podem ser classificados como potenciais ameaças à segurança nacional sob esse critério.

"Você seria proibido de viajar", afirma Fu. "Você seria proibido de obter um novo passaporte ou renovar o seu passaporte antigo."

Conectados em Cristo

Apesar do cenário desafiador para a presença física dos cristãos chineses na Igreja global, Fu destaca que há esperança.

"Eles jamais terão êxito. Podem tentar limitar fisicamente ou geograficamente, mas o Espírito Santo é nosso verdadeiro elo, certo? Nunca poderão cortá-lo."

Ele reforça que, por meio da oração e da comunhão dos santos, o corpo de Cristo na China continuará fortalecido e unido, sem se sentir isolado.

“Por favor, ore para que Deus fortaleça os cristãos chineses à medida que seu isolamento físico da Igreja aumenta. Ore por firmeza para aqueles que enfrentam a prisão”, pede a VOM Canadá, enquanto compartilham histórias e apoiam os cristãos chineses.


Esperar estabilidade total para casar é um erro, diz Hernandes Dias Lopes aos jovens

 

Hernandes Dias Lopes. (Foto: Reprodução/Instagram/Igreja Presbiteriana de Pinheiros).

O pastor exortou os namorados cristãos a não considerarem os bens materiais como principal requisito para se casar.

O pastor Hernandes Dias Lopes exortou os namorados cristãos a não considerarem os bens materiais como principal requisito para se casar, durante uma pregação na Igreja Presbiteriana de Pinheiros, em São Paulo, no final de maio.

Ministrando sobre o tema “Um milagre no casamento”, Hernandes observou que, muitos jovens postergam o matrimônio por acreditarem que primeiro precisam ter toda sua vida resolvida.

“Hoje, muitos jovens estão mais exigentes, querem tudo pronto antes de casar: tem que ter casa, tem que ter carro, tem que ter um bom salário”, disse.

“Não estou dizendo que isso é errado, mas parece que a geração de cabelos brancos casava com amor e sonho no coração. Às vezes, não tinha tudo pronto ainda, mas casava e ia construindo juntos”.

O pastor ressaltou que o essencial para construir um lar abençoado é a busca pela presença do Senhor e não a busca por conquistas materiais.

“Muito mais importante do que uma casa boa, do que um carro novo, do que um bom emprego, do que um bom salário, do que um bom pé-de-meia, é a presença de Jesus”, ensinou Hernandes Dias.

“Quando falta Jesus na família, falta tudo! As coisas não tomam o lugar de Deus, não substituem a presença de Jesus. Ele precisa estar presente”, acrescentou.

E o líder citou a passagem bíblica de Salmos 127: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”.

A maior bênção que um lar pode ter

Lopes encorajou os casais cristãos a se concentrarem na maior bênção que podem ter em sua família.

“A maior bênção, a maior necessidade de uma família não é de uma casa maior, de uma casa mais bonita, de uma casa mais nova, de um carro mais novo, ou de um salário mais robusto”, afirmou.

“São todas coisas boas, e nós desejamos e lutamos por isso, é legítimo. Mas a maior necessidade é convidar Jesus, é Ele estar presente”, concluiu o pastor.



Fonte: Guiame

Terroristas invadem ônibus para matar cristãos no Quênia: ‘Queriam saber a nossa fé’


Imagem Ilustrativa. (Foto: Reprodução/Unsplash/Gideon Oladimeji) 

Um sobrevivente informou que, após descobrirem sobre sua fé, membros do Em um recente ataque terrorista, cinco cristãos morreram e dois ficaram gravemente feridos após serem atingidos por tiros no Quênia.

O ataque ocorreu no dia 29 de abril, quando um micro-ônibus transportava trabalhadores de uma pedreira para a vila de Bur Abor, no condado de Mandera. 

Os passageiros, em sua maioria trabalhadores de outras regiões do país, foram surpreendidos por homens armados que interromperam violentamente a viagem.

“Eles bloquearam a estrada e ordenaram que todos saíssem. Pediram documentos de identidade e, quando alguns dos homens hesitaram ou mostraram nomes cristãos, os tiros começaram”, disse um ancião ao International Christian Concern (ICC).

Na ocasião, cinco homens morreram e outros dois ficaram gravemente feridos. Treze trabalhadores conseguiram escapar para uma mata e se esconderam sob arbustos até serem resgatados pelas forças de segurança locais. 

Conforme o ICC, os supostos agressores são membros do grupo terrorista Al-Shabab, baseado na Somália, e fugiram logo após o tiroteio.

Para muitos na região, especialmente entre os trabalhadores não muçulmanos, cresce a percepção de que a identidade religiosa passou a representar uma questão de vida ou morte.

‘Nos perseguem pela nossa fé’

O ataque do dia 29 de abril apresentou características de operações anteriores da Al-Shabab, nas quais as vítimas eram separadas por nome ou religião antes de serem executadas.

"Eles estavam nos atacando. Não pediram dinheiro. Queriam saber a nossa fé. Quando descobriram que éramos cristãos, começaram a atirar", disse um sobrevivente. 

Nos últimos anos, o Al-Shabab tem conduzido ataques semelhantes nos condados de Mandera, Wajir e Lamu, frequentemente direcionados contra cristãos, o que evidencia um padrão de violência motivada pela fé dos moradores locais.

Esse novo atentado aconteceu cerca de um mês após outro ataque brutal no Condado de Garissa, onde terroristas do Al-Shabab atacaram um acampamento de reservistas da Polícia Nacional, resultando na morte de seis policiais e deixando outros quatro feridos.

"Eles usaram armas variadas para invadir o acampamento. Os policiais, muitos dos quais estavam se preparando para as orações matinais, foram pegos completamente desprevenidos", disse o comissário do Condado de Garissa, Mohamed Mwabudzo.

Enquanto o governo continua investigando sobre os ataques, para muitos sobreviventes, o trauma é mais profundo do que os ferimentos de uma arma. 

No entanto, em meio à perseguição, a fé continua sendo a esperança para muitas famílias afetadas. Os cristãos locais recorrem às Escrituras em busca de conforto e força. 

Uma mulher, cujo marido foi morto em um ataque anterior, compartilhou a passagem bíblica em ‭‭Salmos‬ ‭23‬:‭4‬, que diz:

Ainda que eu ande por um vale escuro como a morte, não terei medo de nada. Pois tu, ó Senhor Deus, estás comigo; tu me proteges e me diriges”.Al-Shabab atiraram contra eles.



Fonte: Guiame, com informações de ICC

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Missionária leva membros do Boko Haram a Jesus em área de extrema perseguição na África

 Fonte: Guiame, com informações de CBN News

Carole Ward prega Jesus em locais de extrema perseguição islâmica na África. Apesar dos riscos, ela afirma: “O chamado está no meu sangue”.


Em uma das regiões mais perigosas do mundo, uma missionária americana está transformando a vida de muitos em comunidades do Sahel, na África.

A região atravessa 10 países africanos, do Senegal à Eritreia. É uma área de extremos que vão desde o calor até perigos mortais, onde mais da metade das mortes relacionadas ao terrorismo no mundo acontecem. 

Apesar de ser um local de intensa batalha espiritual e física, Carole Ward seguiu o chamado de Deus para treinar cristãos no Sahel.

Segundo Carole, a região do Sahel não é o tipo de lugar onde você vai para passear, “você é chamado para cá”.

"É muito seco. Pode fazer de 38 a 46 graus o ano todo. Mesmo no meio de uma das faixas de terra mais perigosas da África, o chamado está no meu sangue”, disse a missionária à CBN News.


Carole evangeliza comunidades afetadas por extremistas islâmicos. (Foto: Reprodução/CBN News)

Há décadas, Carole segue o chamado de Deus em regiões afetadas por conflitos. Ela começou no norte de Uganda e depois foi para o Sudão do Sul durante a guerra civil. 

Enquanto outros fugiam, Carole levou cura, esperança e o amor de Jesus: "Você morreu para si mesmo, e o diabo não pode matar um morto porque sua vida não lhe pertence", declarou.

Legado de família 

Carole faz parte da terceira geração de missionários em sua família. Seus pais passaram 62 anos pregando o Evangelho em regiões aterrorizadas por extremistas Abu Sayyaf, nas Filipinas. 

"Este mapa era o mapa do meu pai e ficava na parede da casa dele, da nossa casa missionária nas Filipinas. 

Ele colocava as mãos, principalmente em áreas muçulmanas, e chorava sem parar", relembrou ela enquanto mostrava o mapa-múndi pendurado em sua casa próxima a capital do Chade. 


Carole mostrando o mapa de seu pai na parede. (Foto: Reprodução/CBN News)

Já os avós de Carole serviram como missionários na China por 30 anos. Para ela, seguir Jesus não foi apenas uma decisão, é o legado de sua família.

"Percebo que o medo é contagioso, mas a fé também. E assim, cresci em um lar onde, mesmo com Abu Sayyaf procurando a cabeça do meu pai por 45 anos, ele não tinha medo. Ele amava profundamente as pessoas que queimavam as Bíblias e as jogavam de volta em seu rosto. E ele estava disposto a dar a sua vida", relatou ela.

Frutos da missão

Hoje, a missão de Carole continua no Chade, um país cercado pelos terroristas do Boko Haram, do Estado Islâmico e da Al-Qaeda.

"Meu desejo é avançar cada vez mais para o norte, rumo à escuridão islâmica, com o Evangelho. Porque se não avançarmos tão rápido quanto eles, estaremos perdidos", disse ela.

Carole promoveu um movimento nacional de oração, onde envolveu cristãos locais que conhecem a terra, a língua e o custo de seguir e compartilhar Cristo.

"Tivemos alguns membros do Boko Haram que se converteram a Jesus em nossa escola de treinamento missionário. Já fizemos cinco deles no Chade e estamos enviando missionários", afirmou ela.

"Temos mais de 150 enviados para o Chade, e esses são missionários chadianos", acrescentou.

Parte desses missionários foram para o leste, em direção à onda de refugiados sudaneses que escapavam da guerra: 

"Muitos foram batizados, 202 deles, na primeira escola de treinamento missionário que tiveram. Não são forasteiros, são moradores locais. Treinados, equipados e prontos para ir aonde poucos chegarão”.


Carole e os cristãos locais durante um culto. (Foto: Reprodução/CBN News)

Digba Katsala, um pastor e evangelista de rua que também atua na região, disse: "Às vezes, as pessoas não são muito receptivas e ficam um pouco agressivas, mas depois, quando veem que você persiste com a Palavra de Deus, elas se acostumam. E quando você prega, no final, há pessoas que começam a entregar suas vidas a Cristo, e isso é extraordinário".

Nos últimos cinco anos, Digba tem cruzado as ruas de N'Djamena, capital do Chade, pilotando sua motocicleta. Em diversos pontos da cidade, ele estaciona, monta seu equipamento de som, pega o microfone, abre a Bíblia — em francês ou árabe — e anuncia com ousadia o Evangelho de Jesus Cristo.

Mesmo em um país onde mais da metade da população é muçulmana, Digba não se intimida. Sua voz ressoa por praças e ruas movimentadas, onde as pessoas param, escutam e muitas delas aceitam Jesus.

O missionário Abdoulaye Mayangar, que já seguiu o islamismo, testemunhou: "Eu era um muçulmano fervoroso. Eu rezava cinco vezes por dia. Jejuava durante o Ramadã e não gostava nem um pouco dos cristãos".

O pai de Abdoulaye treinou com extremistas islâmicos no Sahel para perseguir cristãos locais. Agora, ele caminha pelas mesmas regiões, espalhando a esperança de Cristo.

"Hoje há esperança! Muitos muçulmanos nesses países estão abertos a ouvir o Evangelho. Deus está realmente agindo no Sahel. Eles estão vindo a Jesus em grande número, e suas vidas estão sendo transformadas", declarou ele.

Carole descreve Abdoulaye, Digba e muitos outros cristãos chadianos como a ponta da lança. Por meio de orações, sacrifícios e do amor incondicional de Deus, eles estão transformando o mapa espiritual de um dos lugares mais desafiadores e perigosos da África.

"A oração nos transforma, nos levando a estar dispostos a entregar nossas vidas e cumprir a Grande Comissão, custe o que custar. Na verdade, mapeamos onde estão os grupos de povos não alcançados, onde há terrorismo, onde há guerras e derramamento de sangue, e vamos lá", concluiu Carole.

Fonte: Guiame, com informações de CBN News


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