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quarta-feira, 5 de março de 2025

Trump discursa contra ideologia de gênero em crianças: ‘São perfeitas como Deus as criou’

 

Donald Trump durante discurso sobre o Estado da União, no domingo, 04 de março de 2025. (Captura de tela/YouTube/FOX 5 Nova York)

O presidente dos EUA fez seu primeiro discurso anual sobre o Estado da União no Congresso.

O presidente dos EUA, Donald Trump, fez seu primeiro discurso sobre o Estado da União ao Congresso americano neste domingo (04). Entre os diversos temas abordados, destacou questões relacionadas à ideologia de gênero e às cirurgias de transição para crianças.

Trump destacou a proibição de ideologias transgênero nas escolas e a interrupção de financiamentos para instituições que realizam cirurgias de transição em menores de idade.

Cerca de 200 a 300 convidados participaram do discurso na Câmara, segundo o USA Today. Dentre eles, aproximadamente duas dúzias receberam um convite diretamente do presidente ou da primeira-dama, Melania Trump, enquanto outros compareceram a pedido de membros do Congresso.

Um casal presente ouviu de Trump sobre seu compromisso de eliminar a ideologia de gênero nas escolas.

"Meu governo também está trabalhando para proteger nossas crianças de ideologias tóxicas nas escolas. Alguns anos atrás, ... descobriram que a escola de seu filho, sem o conhecimento deles, havia realizado a transição social de seu filho de 13 anos. Diretores e professores estavam enganando os pais enquanto incentivavam alunos e funcionários a chamá-lo por outro nome e a usar outros pronomes”, disse.

“Hoje, ela está aqui, militando contra essa forma de abuso infantil. Obrigado”, agradeceu o presidente à mãe da criança.

Trump disse que histórias como essa são a razão pela qual, logo após assumir o cargo, assinou uma ordem executiva proibindo as escolas de doutrinarem crianças com a ideologia de gênero.

“Também assinei uma ordem cortando todo o financiamento público de qualquer instituição que se envolva em mutilação sexual da nossa juventude”, afirmou.

E continuou: “Agora, quero que o Congresso aprove uma lei que proíba e criminalize permanentemente a mudança de sexo em crianças, encerrando de uma vez por todas a mentira de que qualquer criança possa estar ‘presa no corpo errado’. Isso é uma grande farsa”.

“Nossa mensagem para todas as crianças da América é: você é perfeita exatamente da forma como Deus a criou. Estamos removendo essa ideologia das escolas, das nossas Forças Armadas e da nossa sociedade. Nós não a queremos. Ela é um problema. Ela é prejudicial. E já saiu de cena."



Fonte: Guiame, com informações da Fox 5 e USA Today

segunda-feira, 3 de março de 2025

Estudantes pró-Palestina invadem universidade e impedem judeus de assistirem aula nos EUA

 

Dezenas de manifestantes mascarados invadiram a Barnard College. (Foto: Reprodução/X/Shoshana Aufzien/Eliseu (Lishi) Baker).

Dezenas de manifestantes radicais tomaram o prédio da Barnard College, em Nova York, cantando hinos contra Israel.

Um grupo de estudantes pró-Palestina invadiu um prédio de uma universidade e impediu judeus de assistirem às aulas, em Nova York, nos Estados Unidos, na última quarta-feira (26).

Dezenas de manifestantes, mascarados e com bandeiras palestinas, tomaram o prédio da Barnard College, faculdade de artes liberais afiliada à Universidade Columbia, para protestar contra a expulsão de dois alunos que haviam interrompido uma aula sobre a história de Israel, no início do semestre.

Durante a manifestação, os radicais impediram a entrada de universitários judeus às salas de aula e cantaram hinos contra Israel, como “intifada” e “Palestina livre”.

Uma estudante judia, Shoshana Aufzien, denunciou a conduta dos manifestantes em uma postagem na rede X.

“Eu deveria estar na aula agora. Meu professor e vários colegas foram ordenados pela segurança pública a ficar do lado de fora. Os manifestantes agrediram fisicamente a segurança. Um guarda simplesmente me disse para recuar para que eu não fosse atacada. A conduta da universidade é indefensável”, escreveu ela.

A manifestação foi organizada pelo grupo “Columbia University Apartheid Divest”, uma coalizão liderada por grupos estudantis do “Students for Justice in Palestine” e “Jewish Voice for Peace”, conhecidos por sua posição anti-Israel. 

Segundo publicações nas redes sociais, os manifestantes ficaram sentados em frente ao escritório da reitora da Barnard College, Leslie Grinage.

Em uma postagem na rede social X, o Columbia Students for Justice in Palestine informou as exigências do grupo para terminar a “ocupação”: reversão imediata das expulsões, anistia para todos os alunos punidos por atos pró-Palestina, um encontro público com a administração da universidade e a abolição do sistema disciplinar da Barnard.

Em nota ao jornal New York Post, a presidente da Barnard College, Laura Rosenbury, defendeu a decisão da universidade de expulsar os dois estudantes que interromperam a aula de história de Israel no início do semestre.

Os alunos foram flagrados distribuindo panfletos antissemitas, com uma imagem de uma bota pisando na Estrela de Davi e outra imagem da bandeira de Israel em chamas.

“Quando regras são quebradas, quando não há remorso, reflexão ou disposição para mudar, precisamos agir.”

Em 2024, um grupo de estudantes pró-Palestina também ocupou a Universidade Columbia em manifestação contra Israel. O protesto levou a intervenção da polícia e várias prisões.


Fonte: Guiame, com informações de Gazeta do Povo

‘Fome de Deus’: Estudantes se unem para orar por avivamento nas universidades

 


Estudantes orando no evento. (Foto: Reprodução/YouTube/CBN News)

Líderes se reuniram para orar por 250 milhões de estudantes universitários no mundo.

Na última quinta-feira (27), universitários nos Estados Unidos comemoraram o “Dia Universitário de Oração”, um evento que reúne estudantes, pastores e líderes para orar pela transformação em suas instituições de ensino.

O “Dia Universitário de Oração” acontece em meio a um despertar espiritual que vem tomando conta dos campi universitários do país nos últimos dois anos, com milhares de estudantes se reunindo para adorar, orar e celebrar batismos.

Cale Matlock, um estudante da Universidade de Arkansas, descreveu a experiência: "Foi incrível. Foram 10.000 pessoas que amam Jesus juntas, adorando a Deus".

“Este ano, o Dia Universitário de Oração está se tornando global! Estamos convidando os cristãos de todas as nações a se juntarem a nós para orar por 250 milhões de estudantes universitários em todo o mundo”, compartilhou a CBN News. 

E continuou: “Este é um chamado à ação como nunca antes — porque conforme os estudantes vão, assim vão às nações. Precisamos de todos! Somente unidos em oração, veremos o verdadeiro avivamento irromper nos campi em todo o mundo”.

A organização Unite US tem se destacado na realização de eventos evangelísticos que atraem milhares de estudantes. Tonya Prewett, a fundadora da organização, contou:

"Começamos na Auburn University, onde tivemos 5.000 estudantes e mais de 200 sendo batizados. Depois, fomos para a Florida State (FSU) e tivemos a participação de 4.500 estudantes e cerca de 350 sendo batizados naquele evento".

O impacto do Evangelho

Outros ministérios também estão relatando um aumento de jovens comprometidos com o Reino de Deus. De acordo com a InterVarsity, as decisões por Cristo aumentaram em 33% no ano passado. 

Markyel Pittman, um estudante da Jackson State University, relatou a importância da oração no campus.

"A oração se tornou tão contagiosa que tivemos um culto de oração bem aqui quase toda semana".


O evento nos EUA. (Foto: Reprodução/YouTube/CBN News)

A Fellowship of Christian Athletes relatou seu maior número de salvações desde a pandemia, e o ministério internacional Cru recentemente ultrapassou a marca de um milhão de pessoas que se comprometem com a fé.

Para o pastor Jonathan Pokluda, muitos estudantes participam dessas reuniões sobrecarregados por erros do passado.

"Eles estão chegando com culpa, vergonha, DSTs, gravidez indesejada e abortos. E aqui estamos mostrando a eles que o único que pode realmente perdoar seus pecados é Jesus Cristo", disse o pastor.

Avivamento no esporte

O avivamento também chegou ao campo de futebol, com diversos atletas e times testemunhando sua fé em Jesus publicamente.

Na Ohio State University, os jogadores aproveitaram a vitória no campeonato nacional para compartilhar sua fé.

"Eu só tenho que dar ao meu Senhor e Salvador Jesus Cristo toda a glória e todo o louvor. Amém", disse o quarterback do Ohio State, Will Howard.

Seu companheiro de equipe, Emeka Egbuka, acrescentou: "Dou todo louvor ao meu Senhor e Salvador, Jesus Cristo, por este momento. A maneira como Ele tem trabalhado neste time tem sido incrível".

O despertar espiritual marcou a temporada na Ohio State. Emeka e outros jogadores começaram a temporada liderando milhares de estudantes em um culto de testemunho que resultou em 50 batismos.

Recentemente, quase 2.000 estudantes aceitaram Jesus em um culto no campus e outros foram batizados em caminhões. 

O avivamento universitário ainda é um reflexo do impacto do movimento espiritual espontâneo da Asbury University no início de 2023. Um representante da Asbury disse que alunos e funcionários continuam a sentir seus efeitos.

"Nossos alunos continuam famintos. Eles continuam a liderar. Eles foram e compartilharam. Eles tiveram mais de 50 grupos indo a ministérios e igrejas nos Estados Unidos e no exterior", disse ele.

"Está começando com estudantes universitários, e a fome e o fogo que estamos vendo entre eles e campi universitários está apenas começando. É um movimento", concluiu.



Fonte: Guiame, com informações de CBN News

Missionário brasileiro paga dívidas de famílias e as liberta da escravidão no Paquistão

 


Claudinei Vicente pagou a libertação de quatro famílias cristãs. (Foto: Reprodução/Instagram/Claudinei Vicente).

Claudinei Vicente pagou a libertação de quatro famílias cristãs, que estavam fadadas a serem escravas por toda a vida.

Com o apoio de uma igreja local, um missionário brasileiro está pagando a libertação de famílias que foram escravizadas, no Paquistão.

Nas últimas semanas, Claudinei Vicente pagou as dívidas de quatro famílias cristãs, que estavam fadadas a serem escravas por toda a vida. 

Nas fábricas de tijolos em Lahore, é comum famílias inteiras trabalharem como escravas aos donos das olarias.

A maioria dos trabalhadores das olarias são cristãos escravizados, pagando dívidas de empréstimos que vêm de gerações. 

As famílias pobres acabam caindo na armadilha dos proprietários de olarias, que emprestam dinheiro para pagar contas médicas urgentes, o casamento de suas filhas, comida ou aluguel, em tempos difíceis.

Os juros abusivos dos empréstimos levam à dívidas impossíveis de pagar, e os membros das famílias, incluindo crianças e mulheres, se tornam escravos nas fábricas de tijolos.

Situação miserável

Os escravizados vivem uma situação miserável. Eles enfrentam o calor intenso dos fornos, chegando a usar sapatos de madeira porque a temperatura no verão derreteria as solas de borracha.

As famílias enfrentam uma longa jornada de trabalho e precisam produzir uma cota diária de 1.500 a 2.500 tijolos. Elas ganham apenas quatro dólares por cada mil tijolos feitos, segundo Claudinei.

Graças a doações, o missionário e o pastor Simon, líder de uma igreja local no Paquistão, conseguiram resgatar quatro famílias cristãs.

“Eu acabei de assinar a soltura dessa família aqui, eu nunca imaginei colocar a minha assinatura em um acordo de soltura. Agora eles são livres”, disse Claudinei, em um vídeo compartilhado no Instagram.

No momento da libertação da primeira família, o missionário teve a oportunidade de orar pelos ex-escravos e pelo dono da fábrica de tijolos.

“O muçulmano, que era dono da família, pediu para eu fazer uma oração antes de levá-lós embora. Só Deus faz isso!”, testemunhou Claudinei.

O missionário brasileiro também irá ajudar as escolas que ficam dentro das fábricas de tijolos. Elas fazem parte de um projeto da igreja do pastor Simon que leva educação para os filhos das famílias escravas, para que tenham oportunidades melhores no futuro.

Ele também apoiou a distribuição de cestas básicas para famílias pobres no Paquistão.

Segundo Claudinei, apesar dos donos das olarias serem muçulmanos, as famílias cristãs escravizadas têm permissão para cultuar. Mesmo sem um templo, elas se reúnem ao ar livre para adorar a Deus.

O brasileiro, que atua em 14 países, já ajudou a libertar outra família de cinco pessoas em 2024. O resgate dos cristãos custou 1.800 dólares (cerca de 10.400 reais).

Para quem quiser enviar ofertas para a missão no Paquistão, o missionário pediu que envie um direct em seu Instagram e ele passará mais informações.


Fonte: Guiame, Cássia Kieffer

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

26.000 pessoas são treinadas para pregar Jesus na Etiópia

Cristãos durante o treinamento. (Foto: Reprodução/BGEA) 

Milhares de cristãos foram fortalecidos na fé e encorajados a pregar Jesus no país.

Recentemente, cerca de 26.000 cristãos participaram de um curso de treinamento evangelístico na Etiópia, onde foram fortalecidos na fé e encorajados a pregar Jesus a outros.

O “Curso de Vida e Testemunho Cristão” (CLWC) é um treinamento oferecido pela Associação Evangelística Billy Graham (BGEA). O diretor do evento, Hans Mannegren, trabalha na BGEA há 30 anos e ficou impressionado com o número de participantes. 

Daqueles que passaram pelo treinamento, 12.000 estão prontos para servir como discipuladores e ajudar aqueles que aceitaram Jesus durante o evento a se conectar com uma igreja local.

Outros 4.000 voluntários irão servir no “Encontro com Deus”, um evento com Franklin Graham, que ocorrerá na capital, Addis Ababa, de 8 a 9 de março. 

“A animação para compartilhar o Evangelho é muito alta. Sinto que há uma grande expectativa”, disse Mannegren.

A Etiópia está situada no chifre da África, fazendo fronteira com a Eritreia, Djibuti, Somália, Quênia, Sudão do Sul e Sudão. Desses países, três (Somália, Sudão e Eritreia) estão entre os 10 piores perseguidores de cristãos, conforme a Lista Mundial da Perseguição 2025 (LMP25), da Portas Abertas.

No entanto, a perseguição em países vizinhos não está desencorajando os cristãos etíopes de compartilharem sua fé. Atualmente, 1.600 igrejas estão se preparando para o próximo alcance evangelístico. 

Avivamento no local

Em março de 2024, o Conselho Etíope de Igrejas dos Crentes no Evangelho — uma organização que representa 32 milhões de cristãos na Etiópia e no mundo — realizou uma reunião de oração na Praça Meskel.

“Chegamos lá e a praça estava cheia. Havia mais de 200.000 pessoas em um lugar ao mesmo tempo. Isso nos impactou bastante”, relatou Mannegren. 

“Eles estavam orando, se arrependendo, confessando pecados e pedindo ao Senhor para fazer algo extraordinário. A presença do Senhor e a animação da multidão eram incríveis”, acrescentou.

Na ocasião, o Encontro com Deus foi anunciado e, desde então, cristãos na capital têm orado pela cidade e pelo trabalho missionário do mês que vem.  

“Estamos esperando um grande avivamento, mas já estamos vendo os primeiros frutos do avivamento em nossos treinamentos”, disse Yared Getahun, coordenador de treinamento e aconselhamento no evento.

Os líderes Yared, Mannegren e outros testemunharam que várias vezes viram o poder de Deus através da fé dos participantes.

“O treinamento deu a eles um espírito de unidade”, disse Yared. 

“É quase como se Deus estivesse dizendo: 'Algo está acontecendo aqui”, concluiu Mannegren.

Yared cresceu na Etiópia e estava acostumado com a “religião cultural”, mas quando seu irmão mais velho entregou sua vida a Cristo, ele foi atraído pelo Evangelho e aceitou Jesus com 16 anos.

Tempo depois, a maioria dos membros de sua família também se renderam a Cristo. Em uma nação onde 70% da população tem menos de 21 anos, Yared tem o desejo de alcançar os jovens.

“Esta geração é tentada a viver o momento — festejando e negligenciando a educação — mas essa não é uma vida com propósito. Isso leva à perda de oportunidades de carreira, problemas financeiros e uma falta de direção”, afirmou ele.

E continuou: “Seguir a Cristo e aprender a Palavra de Deus pode inspirar esses jovens a se concentrarem no que é realmente importante”.



Fonte: Guiame, com informações de Billy Graham Evangelistic Association

Cerca de 30 líderes cristãs são expulsas da Nicarágua; paradeiro é desconhecido

 

O governo ditatorial de Daniel Ortega obrigou as mulheres a saírem do país, carregando apenas alguns pertences.

O governo ditatorial de Daniel Ortega con
tinua expulsando líderes cristãos da Nicarágua. Desta vez, mulheres foram alvo da 
repressão.

Segundo a Missão Portas Abertas, cerca de 30 líderes foram obrigadas a saírem do país, no dia 28 de janeiro, nas cidades de Manágua e Chinandega.

"Disseram a elas que tinham que sair, e permitiram que levassem alguns de seus pertences", relatou uma fonte local. 

Martha Patricia Molina, pesquisadora e autora do relatório "Nicarágua: uma Igreja Perseguida?", descreveu a expulsão como uma “noite do terror”.

Segundo ela, os agentes da ditadura "só permitiram que levassem alguns pertences, apenas o suficiente para suas mãos. O paradeiro das cristãs expulsas é desconhecido". 

No mesmo dia, o governo também apreendeu todos os móveis e objetos da casa do líder cristão Rolando Álvarez. Ele está exilado da Nicarágua desde janeiro de 2024.

"Vários caminhões brancos foram usados para remover todos os pertences, como uma cruz. Os que viram a remoção me relataram como foi doloroso", disse Martha.

A pesquisadora, que também é advogada, já registrou quase mil ataques da ditadura contra a Igreja desde 2018.

Igrejas fechadas e líderes perseguidos 

A Nicarágua enfrenta uma crise política, social e de liberdades que se agravou após as polêmicas eleições gerais realizadas em 7 de novembro de 2021, quando Daniel Ortega foi reeleito para um quinto mandato.

Desde então, mais de 256 igrejas evangélicas foram fechadas pelo governo nos últimos quatro anos, segundo a organização de direitos humanos Nicarágua Nunca Más.

Pelo menos 200 líderes religiosos fugiram do país. Mais de 20 foram foram destituídos de sua cidadania e 65 foram indiciados por conspiração e outras acusações.

Segundo o diretor do ministério Mountain Gateway, John Britton Hancock, que também foi alvo do governo Ortega, há 100 pastores presos neste momento.

Desde 2018, o governo fechou mais de 5.400 ONGs, sendo que várias delas eram evangélicas.

A Portas Abertas relatou que a comunidade cristã nicaraguense tem se oposto ao regime de Ortega há anos, com líderes cristãos criticando a repressão violenta de manifestantes e as restrições à liberdade de expressão.

Os cristãos evangélicos se tornaram alvos de repressão e restrições em sua liberdade religiosa. Em meio a perseguição crescente, muitos estão se reunindo nas casas para poder cultuar a Deus sem chamar a atenção das autoridades.

A Nicarágua ocupa a 30ª posição da Lista Mundial da Perseguição 2025 da Missão Portas Abertas.



Fonte: Guiame, com informações de Portas Abertas

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

O SEGREDO DA VERDADEIRA VIDA

SALMO 34

     Como no caso do Salmo 25, este é um salmo acróstico, no qual a letra hebraica waw foi omitida e a letra pe foi acrescentada ao início do versículo 22. O título associa o salmo a um episódio perigoso envolvendo Davi e os filisteus em Gate, conforme o relato de 1 Samuel 21:10 - 22:1, depois do qual Davi fugiu para a caverna de Adulão. A ênfase sobre temer o Senhor (vv. 7, 9, 11) e a confiança em sua bondade (vv. 8, 10, 12) encaixa-se com o contexto histórico. O rei filisteu é chamado de Aquis em 1 Samuel, mas o título dinástico dos monarcas da Filístia era Abimeleque, conforme se vê no sobrescrito deste salmo. Os governantes egípcios eram chamados de Faraó, e os reis dos amalequitas recebiam o título de Agague. O versículo 8 é citado em 1 Pedro 2:3 e os versículos 12 a 16, em 1 Pedro 3:10-12. A partir dessa experiência em Gate, Davi apresenta, neste salmo, quatro instruções para seus seguidores (1 Sm 22:1, 2) bem como para nós, hoje, a fim de nos ajudar a ficar longe de apuros e a viver de modo agradável a Deus.

 1.BENDIZER O SENHOR (SL 34:1-3)

Davi não consegue esconder sua satisfação por estar fora do território inimigo (onde, para começar, não deveria ter ficado) e de volta ao deserto com seus homens. Observe os verbos: bendizer, gloriar, engrandecer, exaltar. O nome " S e n h o r " é usado 16 vezes no salmo. Se, originalmente, esse foi um discurso de Davi a seus homens, estava ordenando que interrompessem os combates e se concentrassem na adoração. Como escreveu o pregador puritano Thomas Watson: "Ao orarmos, agimos como seres humanos, mas ao adorarmos, agimos como anjos". Davi dá graças ao Senhor engrandecendo e exaltando seu nome. Veja o que o Senhor fez por Davi: respondeu à sua oração (vv. 4, 15), supriu suas necessidades (vv. 9, 10), livrou o das dificuldades (v. 1 7) e protegeu-o do perigo (v. 7). Davi não se gloria em sua astúcia ou habilidade; antes, se gloria no Senhor, em quem ele é e naquilo que ele faz. Para Davi, o povo de Deus, por si mesmo, não é coisa alguma, apenas os mais humildes e pobres dentre os homens (vv. 2, 6); porém, é um povo que tem todas as coisas, pois pertence ao Senhor. Os israelitas temiam ao Senhor (vv. 7, 9), eram separados ("santos") como seus justos (vv. 10, 1 5, 19, 21) e eram servos do Senhor (v. 22). Saber quem somos em Cristo e quem o Senhor é deve criar em nós o desejo de bendizer o Senhor.

 2. BUSCAR O SENHOR (SL 34:4-8)

Davi dá um testemunho triplo daquilo que o Senhor faz por seu povo: ele salva (vv. 4-8), ele guarda (v. 7) e ele satisfaz (v. 8). Davi buscou o Senhor e foi salvo dos temores (ver 31:13). Em seu interior, clamou ao Senhor e foi liberto das tribulações a seu redor. Buscar o Senhor é o mesmo que olhar para ele, e, quando olhamos para o Senhor pela fé, ele olha para nós e "[levanta] sobre nós a luz do seu rosto" (4:6; Nm 6:22-27). Se andarmos com incredulidade, nosso rosto será envergonhado; se andarmos pela fé, nosso rosto será iluminado (Êx 34:29; Mt 17:2; At 6:15; 2 Co 3:18). O termo "iluminados", no versículo 5, descreve o semblante radiante de alegria de uma mãe que recebe seus filhos em casa (Is 60:4, 5). Depois que o Senhor nos salva, ele nos guarda e envia seus anjos para nos proteger (v. 7; 35:5, 6; Gn 48:16; Êx 14:19). O Anjo do S e n h o r é Jesus Cristo, a segunda Pessoa da Trindade (Js 5:13-15), o S e n h o r dos exércitos angelicais que, no Antigo Testamento, visitava seu povo em forma pré-encarnada. Ao pensar na imagem dos anjos acampados a seu redor, é possível que Davi estivesse se lembrando da experiência de Jacó em Maanaim ("os dois acampamentos", Gn 32:1,2). Os anjos são servos dos santos hoje, e só ficaremos sabendo de vários de seus ministérios quando chegarmos ao céu (Hb 1:14).

Aqueles que buscam o Senhor descobrem que ele não apenas os salva e os guarda como também os satisfaz (v. 8). O verbo "provar" não se refere a experimentar alguma bebida ou comida, mas sim a se alimentar do Senhor por meio de sua Palavra e experimentar tudo o que ele tem para nós (1 Pe 2:3; ver Hb 2:9 e 6:3). Significa conhecer melhor a Deus e desfrutá-lo cada vez mais. Foi uma grande bênção para Davi ser liberto de Gate, mas foi uma bênção ainda maior ser protegido pelo Senhor depois de fugir; porém, Davi considerava que a maior bênção de todas era se aproximar de Deus e desfrutar sua presença, não apenas suas dádivas. Para Davi, a Palavra de Deus era doce (119:103), e ele se regozijava com a bondade do Senhor. Os termos "bom" e "bem" são importantes neste salmo (vv. 8, 10, 12, 14).

 3. TEMER O SENHOR (Sl 34:9-16) Aqueles que temem o Senhor (vv. 7, 9, 11) não precisam ter medo de coisa alguma, pois é esse temor que lança fora todo o medo (112:1). Quando tememos o Senhor, ele supre tudo de que precisamos no momento em que precisamos. O versículo 9 é o equivalente, no Antigo Testamento, a Mateus 6:33. "Nenhum bem sonega aos que andam retamente" (84:11). Deus promete nos dar aquilo que é bom para nós e fazer todas as coisas cooperarem para nosso bem (Rm 8:28). Se não recebemos aquilo que consideramos necessário, significa que não é bom para nós ou que, por enquanto, não é essencial. É possível que, nesse momento, Davi tenha reunido as crianças e jovens a seu redor para lhes ensinar o segredo da verdadeira vida. Pedro cita os versículos 12 a 14 em 1 Pedro 3:10-12, apresentando instruções sábias e práticas.

Desejar o que é bom (v. 12). "Amar a vida" significa ansiar por vida plena, pela vida em abundância que Cristo veio oferecer (Jo 10:10). Esse tipo de vida não tem a ver com bens, posição social ou fama; antes, diz respeito ao caráter, à fé e a um desejo de honrar o Senhor. Os justos buscam o Senhor e não desejam coisa alguma que fique aquém da vontade dele para sua vida. Salomão possuía riquezas, conhecimento, fama e poder e, no entanto, escreveu: "Aborreci a vida"

(Ec 2:17-20). Cultivar um coração que deseja o que é bom, que se agrada do Senhor

(37:4), é o primeiro passo para uma vida transbordante das bênçãos do Senhor.

Dizer a verdade (v. 13). Se conseguimos controlar a língua, somos capazes de controlar também o resto do corpo (Tg 3:1-12). "O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias" (Pv 21:23). Dizer a verdade em amor (Ef 4:15) e não dizer coisa alguma destrutiva é extremamente difícil na sociedade competitiva e corrupta em que vivemos nos dias de hoje, mas não é impossível. Observe a oração de Davi em 141:3, 4.

Buscar o que é certo (v. 14). Isso significa abandonar o pecado de uma vez por todas, fazer o bem à medida que Deus nos dá for­ças e oportunidade e ser pacificadores, não agitadores. Os cristãos não procuram a "paz a qualquer custo", pois a paz depende da pureza (Tg 3:13-18; Is 32:17), mas se esforçam ao máximo para não fazer inimigos (Mt 5:9; Rm 14:19; Hb 12:14-21). Por vezes, nossos maiores esforços parecem inúteis, mas pelo menos obedecemos ao Senhor (Mt 5:21-26; 18:15-35). "Procurar" significa que precisamos nos esforçar para isso com a ajuda do Senhor;

Esperar o que é melhor (w. 15, 16). Devemos viver pela fé, crendo que o Senhor nos guiará, cuidará de nós e nos ajudará a fazer o que é certo. Não precisamos temer coisa alguma, pois estamos "sob [suas] vistas" (32:8) e seus ouvidos estão atentos a nossas orações. O rosto de Deus está contra aqueles que nos fazem mal. Essa promessa é ilustrada em Atos 12, quando Pedro está na prisão, aguardando sua execução, enquanto a igreja ora por ele e o rei Herodes parece fazer o que bem entende. Deus viu a terrível situação em que Pedro se encontrava, ouviu as orações dos santos e livrou Pedro, mas destruiu Herodes.

4. CONFIAR NO SENHOR (Sl 34:17-22) Em nenhum momento, neste salmo, Davi dá a entender que a vida de fé e obediência poupará os filhos de Deus de enfrentar problemas (ver vv. 4, 6, 17, 19). No entanto, ele promete que, se confiarmos no Senhor e o invocarmos, ele pode atravessar os problemas conosco e transformá-los em bênção para nós e, por meio de nós, pode ainda abençoar a outros (ver 28:7; Is 41:10; Hb 13:6). Além disso, o Senhor também pode nos ajudar com nossos sentimentos (v. 18). A garantia é a de que Deus estará perto de nós quando nosso coração estiver quebrantado e nosso espírito oprimido, quer sintamos sua presença quer não. Não se trata de uma promessa condicional, mas sim de um fato (ver 69:20; 119:151; 147:3; Is 50:8; 61:1; Lc 4:18).

O Senhor cuidará de nossa segurança física (vv. 19, 20) até que nosso trabalho aqui tenha sido completado. O termo "preservar" quer dizer "cuidar com grande zelo", como quando Adão cuidava do jardim (Gn 2:15) ou Jacó cuidava de suas ovelhas (Gn 30:31). O apóstolo João citou o versículo 20 em João 19:36 e aplicou essas palavras a Jesus, o Cordeiro de Deus (Êx 12:46; Nm 9:12). O Senhor pode deter nossos inimigos, os quais serão destruídos pelas perversidades que eles mesmos praticam, pois o pecado é seu pró­prio executor (v. 21; ver 7:14-16; 9:16; 10:2; Pv 5:22; Rm 12:17-21). Os perversos são condenados, mas para os justos não há condenação alguma, pois confiam no Senhor (Rm 8:1, 33, 34). Deus livrou Davi da mesma forma como libertou Israel do Egito; também pode nos libertar hoje de nossas tribulações.

Pr. W. Wiersbe


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

68 cristãos que fugiram da perseguição no Vietnã são presos na Tailândia

 

Os refugiados correm o risco de serem deportados. (Foto: GoFund/YPHIC HDOK).

Os refugiados Montagnard pediram asilo ao governo tailandês, mas correm risco de serem deportados.

Mais de 60 cristãos, que fugiram da perseguição no Vietnã, foram presos em Bancoc, na Tailândia, no último domingo (23). 

O grupo inclui homens, mulheres, 13 crianças e três mães grávidas. Todos refugiados Montagnard – grupos minoritários cristãos que vivem nas Terras Altas Centrais do Vietnã –, segundo o International Christian Concern, uma organização que apoia os cristãos perseguidos.

A prisão aconteceu após a polícia invadir o funeral da mãe de um dos refugiados, Y Quynh Bdap, que também é ativista pelos direitos dos Montagnard.

Em 2018, Y Quynh Bdap fugiu com sua família para a Tailândia, escapando da perseguição religiosa no Vietnã.

Ele recebeu o status de refugiado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), porém foi preso em 2024 no país, após um pedido de extradição do governo vietnamita. 

No funeral, a maioria dos presentes também eram cristãos refugiados Montagnard, que fugiram da perseguição no Vietnã.

"Eles agiram muito rapidamente. Solicitamos a presença de advogados, mas eles apressaram o processo para evitar os advogados”, relatou Y Misin Knul, um dos presos, em entrevista à Radio Free Asia.

"Eles coletaram nossas impressões digitais e registraram a data. Eles trabalharam até cerca de 1 ou 2 da manhã para nos transferir para a polícia de imigração”, acrescentou.

No total, 68 cristãos foram presos acusados de entrada e residência ilegal. 43 deles possuem cartões de refugiado emitidos pelo ACNUR, de acordo com a Boat People SOS, uma ONG que ajuda refugiados.

Os vietnamitas solicitaram asilo à Tailândia. Entretanto, o país não segue os direitos dos refugiados e tem atuado junto com países vizinhos autoritários para reprimir os dissidentes. 

Risco de deportação

Um policial tailandes afirmou que as autoridades não pretendem enviar os refugiados de volta para o Vietnã, em um curto prazo.

"Eles foram julgados por entrada ilegal e multados em 4.000 baht (120 dólares) cada. Eles não tinham dinheiro, então foram presos por oito dias", informou o coronel Ronapat Tubtimtong, chefe de polícia do distrito de Bangyai, nessa quarta-feira (26).

"Eles não eram trabalhadores, eles tinham cartões de refugiados. Depois de cumprir as penas, eles serão mantidos no centro de detenção de Suan Plu. Normalmente, as ONGs pedem fiança para eles. Eles não enfrentarão deportação imediata”.

Ronapat relatou que alguns dos 68 cristãos detidos tinham o direito legal de permanecer na Tailândia e foram libertados.

Porém, Y Phic Hdok, fundador do Montagnards Stand For Justice (MSFJ), um grupo que luta pelos direitos dos grupos minoritários s das Terras Altas Centrais do Vietnã, os refugiados correm risco de deportação, incluindo os 27 membros do MSFJ que estão entre os presos.

"Desde que o governo vietnamita solicitou à Tailândia que prendesse e extraditasse Y Quynh Bdap, a situação dos refugiados montanheses na Tailândia se tornou cada vez mais precária", comentou ele, à Radio Free Asia.

"Embora não haja evidências claras da intervenção do Vietnã neste incidente, isso também mostra que o nível de perigo está crescendo", avaliou.


Fonte: Guiame, com informações de Radio Asia Free e Internation Christian Concern

Mais de 300 aceitam Jesus após pregação nos EUA: “As pessoas estão famintas”

 

Greg Laurie pregando na igreja. (Foto ReproduçãoYouTube/Greg Laurie)

Após levar mais de 300 pessoas a Jesus durante culto nos EUA, Greg Laurie encorajou pastores e cristãos a evangelizar os perdidos.

Greg Laurie, pastor da Harvest Christian Fellowship, testemunhou que em um culto levou mais de 300 pessoas a Jesus. Depois disso, ele está incentivando outros pastores a criarem o hábito de, a cada pregação, convidar as pessoas a aceitarem a Cristo.

O pastor e evangelista fez esse apelo depois que mais de 300 pessoas aceitaram Jesus em um culto de sua igreja em Riverside, na Califórnia.

“O poder do Evangelho. As pessoas estão famintas pela Verdade. Deus está se movendo”, compartilhou ele no X.

Na pregação, Gre pregou sobre o tema "O Homem que Precisava de uma Segunda Chance".

"Você pode ver pessoas dando um passo de fé para declarar publicamente sua decisão de seguir a Cristo. É absolutamente incrível", afirmou o pastor.

‘A colheita está aí’

Após o culto, Greg encorajou outros pastores a continuar realizando apelos depois de pregarem sobre a salvação em Jesus.

"Agora, uma palavra rápida para os pastores — pensem nisso: no final da sua mensagem, por que não reservar um momento para convidar as pessoas a virem a Cristo? A colheita está aí — mas temos que convidá-las a entrar", declarou ele. 

Para os cristãos, ele destacou: "As pessoas estão buscando, elas estão famintas pela Verdade. Elas só precisam de alguém como você para começar a conversa, para apontá-las para Jesus".

Em seguida, o pastor compartilhou a passagem bíblica em Romanos 10:14, que diz: “Mas como poderão invocá-lo se não crerem nele? E como crerão nele se jamais tiverem ouvido a seu respeito? E como ouvirão a seu respeito se ninguém lhes falar?”.

“A resposta? Eles não ouvirão. Então, vamos nos levantar, falar e compartilhar o Evangelho — porque quando o fazemos, vidas são transformadas para a eternidade", concluiu.

Recentemente, ele também compartilhou a mesma mensagem no novo Harvest Campus em Maui, no Havaí. A igreja foi construída após os incêndios devastadores que atingiram a ilha em 2023

"Esta Igreja não é apenas uma luz para aqueles que a frequentam aqui na ilha, especialmente após o incêndio, mas também é um lugar onde os turistas vêm e encontram Cristo. Lembrem-se de orar por nós", afirmou o pastor na época.

Em maio de 2024, 100 pessoas entregaram suas vidas a Jesus em um evento beneficente de dois cultos promovido pela Harvest Maui chamado "Esperança para Lahaina".

Greg fundou a Harvest Christian Fellowship em 1973 e agora supervisiona seus quatro campi na Califórnia e no Havaí.


Fonte: Guiame, com informações de CBN News

“Genocídio religioso”: Líder denuncia massacre de 70 cristãos decapitados no Congo


Imagem ilustrativa. (Foto: UN Photo/Eskinder Debebe). 

Mais de 6 milhões de pessoas foram mortas em 20 anos de conflito, a maioria eram cristãos.

Um líder que trabalha pelos cristãos perseguidos no mundo afirmou que a onda de violência causada por terroristas islâmicos na República Democrática do Congo (RDC) é um genocídio religioso.

Na semana passada, 70 cristãos foram decapitados dentro de uma igreja protestante na província de Kivu do Norte, depois de ser mantidos reféns por vários dias dentro do templo por militantes das Forças Democráticas Aliadas (ADF) – um grupo terrorista ligado ao Estado Islâmico.

“Este recente massacre, onde 70 cristãos perderam a vida, não é um incidente isolado, mas parte de uma tapeçaria sombria de violência que custou mais de 6 milhões de vidas na RDC ao longo de duas décadas de guerra intermitente", afirmou Jeff King,  presidente da International Christian Concern (ICC), ao The Christian Post.

"A grande maioria dos residentes do Congo são cristãos, então este é um genocídio religioso realizado por terroristas islâmicos radicais”, denunciou o líder.

Antes mesmo do ataque, escolas, igrejas e centros de saúde precisaram fechar devido à situação de caos e insegurança na província de Kivu do Norte. Muitos cristãos já fugiram da área para poupar suas vidas.

Conflito de 20 anos

A região nordeste do Congo sofre as consequência do conflito entre os grupos terroristas ADF e M23 com as forças do governo, que já dura décadas.

Desde 2014, a ADF intensificou os ataques na área. Somente no mês passado, o grupo matou mais de 200 pessoas na cidade de Baswagha.

Só em 2024, a violência causou o deslocamento de 10.000 pessoas, com muitas vilas cristãs ficando totalmente desertas, e 355 cristãos foram mortos por sua fé, de acordo com dados da Portas Abertas.

Jeff King defendeu uma intervenção militar no Congo para restabelecer a paz e evitar novas vítimas.

"É hora de mais do que orações; exigir uma força militar totalmente africana para intervir neste estado falido, para restaurar a ordem e salvar inúmeras outras pessoas de se tornarem vítimas deste ciclo interminável de derramamento de sangue”, declarou.

Um relatório anterior do Departamento de Estado dos EUA informou: "As Forças Democráticas Aliadas (ADF) continuam a atacar civis indiscriminadamente nas províncias de Kivu do Norte e Ituri, ocasionalmente visando igrejas e líderes religiosos. A violência atingiu todas as comunidades, mas a maioria das vítimas eram cristãs, a maioria religiosa".

Desde o início do conflito em 1998, se estima que mais de 6 milhões de pessoas foram mortas. Há cerca de 7 milhões de deslocados internos no país, a maior população deslocada do mundo.



Fonte: Guiame, com informações de The Christian Post


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