terça-feira, 2 de julho de 2024

Quase 200 pessoas aceitam Jesus em evangelismo de rua na Holanda

 


            Evangelismo na Holanda. (Foto: Reprodução/Instagram/Just Jesus Ministries)

Após a ação, um evangelista afirmou: “Os cristãos são chamados para ser mensageiros do Rei”.

Um grupo de evangelistas da “Soulwinners School van Frontrunners” saiu às ruas na cidade de Breda, na Holanda para pregar Jesus, no último domingo (30). Na ocasião, eles alcançaram 198 pessoas para Cristo.

Conforme relatou a Revive, pela manhã, o evangelista Willem Fiege ministrou um treinamento evangelístico na Igreja Jubileu de Geertruidenberg. À tarde os alunos saíram para praticar na cidade.

“Para os cristãos, evangelizar deveria ser como respirar”, afirmou Willem. Ele explicou que a palavra ‘evangelizar’ vem do grego ‘eu-angelion’. Segundo o evangelista, ‘eu’ significa bem e ‘angelion’ significa notícia ou mensagem. 

“Este termo foi usado pelos reis para trazer boas notícias, como uma vitória ou decretos reais ao povo”, ensinou ele.

E continuou: “Da mesma forma, os cristãos são chamados para ser mensageiros do Rei. Ainda temos que trabalhar nisso”.https://www.instagram.com/reel/C82f_2-M5e4/embed/?cr=1&v=14&wp=540&rd=https%3A%2F%2Fguiame.com.br&rp=%2Fgospel%2Fmissoes-acao-social%2Fquase-200-pessoas-aceitam-jesus-em-evangelismo-de-rua-na-holanda.html#%7B%22ci%22%3A0%2C%22os%22%3A37917.29999999702%2C%22ls%22%3A37427.69999999553%2C%22le%22%3A37904.89999999851%7D

Frutos do evangelismo

Após a ministração da Palavra, os evangelistas se reuniram no parque da cidade de Valkenberg, onde adoraram junto com o ministério “Avivamento nas ruas”. 

Durante horas, eles louvaram a Deus e a atmosfera mudou. Centenas de pessoas foram abordadas e muitas tiveram um encontro com Jesus.

Três jovens muçulmanos, um sem-teto e um grupo de amigos que estavam celebrando uma despedida de solteiro, aceitaram Jesus

Segundo os evangelistas, muitas pessoas também foram curadas e receberam o Espírito Santo. Além disso, o Evangelho foi compartilhado com centenas de pessoas e muitos ouviram falar das Boas Novas pela primeira vez.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE REVIVECompa

sexta-feira, 28 de junho de 2024

A relíquia da senhora Edwards


 O trecho abaixo foi retirado com permissão do livro 8 Mulheres de Fé, de Michael Haykin, Editora Fiel.

Uma revista pouco conhecida, The Panoplist and Missionary Magazine United, publicou um arquivo intitulado “A Relíquia da Senhora Edwards”, que contém um relato raro e aparentemente genuíno da experiência cristã inicial de Sarah. De acordo com o editor dessa revista, os parágrafos que se seguem foram extraídos “com poucas alterações verbais, de um papel com a letra da senhora Sarah Edwards”, “datado de 22 de outubro de 1735…”.

“Tenho olhado neste dia para as razões de minha esperança em relação ao meu futuro estado, e não me falta esperança de que estou em paz com Deus. Cerca de nove anos atrás, fui levada a ver meu perigo de destruição eterna; mas tomei a decisão de buscar misericórdia. Eu pensava que, se algum dia perecesse, seria aos pés do Redentor. As palavras “ainda que ele me mate, nele esperarei” com frequência vinham à minha mente. Não muito depois disso, o capítulo 44 de Isaías, versos 4, 5 e 6[i], eram palavras que derretiam meu coração. Pareciam ser um chamado de Deus para mim, e acredito que fui capacitada pela fé a ouvir e obedecer a ele. No sábado seguinte, fui levada a apreciar a proximidade de Cristo como a maior felicidade da criatura. Minha alma tinha sede dele, de modo que a morte nada parecia para mim, desde que eu pudesse estar com ele; pois ele era completamente adorável. E esse estado de espírito continuou por algum tempo.

No inverno seguinte, mais do que nunca, tive uma compreensão maior do meu próprio estado vil. Eu podia dizer de fato que me detestava e me arrependia no pó e na cinza. Não era por causa do mal que o pecado traria sobre mim, mas porque ele desonrava a Deus. Essa visão do pecado tinha uma grande propensão a me quebrantar e me inclinar a buscar a Deus pelo perdão. Eu tinha grande confiança em meu amor por Cristo; e não sentia medo de apelar a ele, como Pedro fez, e dizer: “Senhor, tu sabes de todas as coisas; tu sabes que te amo”. Eu amava a Cristo pelo que ele era em si mesmo; eu o amava em todos os seus ofícios; eu vi minha absoluta necessidade dele em todos os seus ofícios; e pensava que estava tão disposta a ser governada por suas leis quanto a ser salva por seus méritos. Encontrei uma disposição de ir a Deus como a um pai. Uma maneira de ser salva que esvazia a alma e exalta a Deus era no que eu grandemente me deleitava. Os pensamentos do meu coração eram “O que possuo que não tenha recebido?” e “Quem me faz sobressair?”. Eu sentia grande amor pelo povo de Deus; ainda que fossem pessoas de quem antes não gostasse; ainda assim, eu sentia terna afeição em relação a eles e prazer em sua companhia. Durante seis meses depois disso, senti muito pouco medo da morte. Cristo, como eu sabia, tinha vencido a morte. Nesse período, senti tamanha paz interior e descanso na alma ao refletir sobre essas coisas que não consigo expressar. A vaidade do mundo era muito grande ao meu ver. Parecia quase impossível que, em algum momento, eu pudesse estar sequer um pouco inquieta sobre qualquer coisa com que pudesse deparar neste mundo; pois todas as coisas estavam à disposição de Deus. Isso foi o bastante para me fazer, com paciência e humildade, suportar o que quer que me acontecesse. Eu pensava que Lamentações 3.39, “Por que, pois, queixa-se o homem vivente? Queixe-se cada um de seus próprios pecados”, devia ordenar o silêncio de todos, embora deparassem com coisas tão contrárias ao seu modo de pensar.”

Em julho de 1727, casei-me e me mudei de New Haven para Northampton. Por algum tempo antes de vir para cá, quase tudo o que eu pedia era que Deus viesse comigo. A oração de Moisés estava muito presente em meu coração. E eu espero que Deus tenha estado comigo aqui.

No outono após a minha chegada, preocupei-me com o medo de que fosse como os ouvintes do solo rochoso. Eu temia que, se provada com perseguição, viesse a cair. Mas Deus me mostrou que ele poderia facilmente me tornar disposta a morrer pela sua causa, se me chamasse para isso; e que, por meio de Cristo, que me fortalece, eu poderia me regozijar nas chamas.

Eu tinha o espírito de me regozijar em Deus como a porção da minha alma, e meu desejo mais sincero tem sido que eu possa me aproximar até mesmo do seu tribunal; e, para mim, vale mais um dia em seus átrios do que mil em outro lugar. Eu me alegrava no fato de que o Senhor reina.

Durante um tempo de grande aflição, eu dizia com frequência: a quem tenho no céu além de ti? E não há ninguém na terra que eu deseje além de ti. Minha alma tem sede de Deus, o Deus vivente. Quando virei e estarei diante de Deus?

Eu costumava dizer no meu coração: há alegria em crer. Eu sinceramente desejava imitar o exemplo de Cristo, na paciência, na humildade e na autonegação.

Nesse texto, Sarah se engaja em uma típica reflexão puritana sobre as razões que tem para acreditar que é verdadeiramente filha de Deus. O fato de ela, afinal, deleitar-se em uma salvação que esvaziava a alma e exaltava a Deus foi determinante para sua paz de espírito em relação à autenticidade de sua conversão.

Após o seu casamento com Jonathan, em 1727, Sarah ficou extremamente ocupada com as questões domésticas, pois o casal teve onze filhos entre 1728 e 1750. Embora Jonathan desempenhasse papel significativo como mentor espiritual de seus filhos, boa parte da criação deles recaía sobre Sarah. É compreensível que a pressão das obrigações maternas e de todas as outras tarefas em administrar uma casa cheia e movimentada tenha pesado grandemente sobre ela. Para lidar com isso, Sarah entregou a si mesma e tudo o que ela era sem reserva a Deus em pelo menos algumas ocasiões diferentes em 1739 e 1740. Essa abnegação – na tradição puritana, no sentido de fazer uma aliança pessoal com Deus – viria a ser o fundamento de algumas experiências extraordinárias no final de janeiro e começo de fevereiro de 1742. Jonathan esteve longe de Northampton por boa parte desse período, em uma viagem de duas semanas para pregar que envolvia pelo menos oito reuniões em Massachusetts e Connecticut. Enquanto ele esteve fora, outros ministros – dentre eles, o mais notável era Samuel Buell (–1798), que mais tarde se estabeleceu em East Hampton, Long Island, e cujo sermão de ordenação Edwards pregou em 1746 – subiram ao púlpito em Northampton. Sarah estava inquieta com muitas coisas naquele momento, em especial um comentário que seu marido fizera, pouco antes de partir em sua viagem para pregar, de que ele acreditava que Sarah “tinha falhado em alguma medida na questão da prudência em uma conversa que tivera com o sr. [Chester] Williams”, um ministro em Hadley e primo distante. Sarah estava angustiada por não ter “uma boa opinião de meu marido”. Outras situações de estresse – por exemplo, as finanças e os ciúmes em relação à bênção sobre o ministério de outros em Northampton, tais como Buell e Williams – levaram algumas pessoas a sugerirem que as experiências de Sarah faziam parte de um colapso nervoso. Elisabeth Dodds, por exemplo, descreve Sarah se tornando uma tagarela grotesca, alucinada e bastante fraca”. Edwards, por sua vez, estava convicto de que as experiências de sua esposa representavam um encontro genuíno com o Deus trino e de que o estresse em sua vida era o meio de Deus trazê-la a um ponto de absoluta submissão à sua doce soberania.

[i] Isaias 44.4-6 e brotarão como a erva, como salgueiros junto às correntes das águas. Um dirá: Eu sou do Senhor; outro se chamará do nome de Jacó; o outro ainda escreverá na própria mão: Eu sou do Senhor, e por sobrenome tomará o nome de Israel. Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu sou o último, e além de mim não há Deus.

Por: Michael Haykin. © Editora Fiel. Website: editorafiel.com.br. Trecho retirado com permissão do livro: 8 Mulheres de Fé.

Original: A relíquia da senhora Edwards. © Voltemos ao Evangelho. Website: voltemosaoevangelho.com. Todos os direitos reservados.

Nada Há Impossível Para Deus

 


Então, me perguntou: Filho do homem, acaso, poderão reviver estes ossos? Respondi: Senhor Deus, tu o sabes. Ezequiel 37:3


Ezequiel capítulo 37 é, sem sombra de dúvidas, uma das passagens bíblicas que mais confronta a fragilidade do homem frente à soberania de Deus.

Observe que a pergunta do verso três inicia-se da seguinte forma: "Filho do homem", ou seja, você que é um mero mortal, limitado e incapaz, me responda: "Acaso podem ossos secos voltar a ter vida?"

Existem ao menos duas respostas óbvias para essa pergunta: Sim ou Não. Se o profeta respondesse que Sim, muito provavelmente Deus o replicaria: "Então faça acontecer". E o profeta estaria em má situação, pois jamais saberia como fazer. Mas, se ele respondesse que Não, estaria limitando Deus à condição humana, tornando-o limitado e incapaz.

De todas as respostas possíveis, não tenho dúvidas de que a mais assertiva foi exatamente a que o profeta declarou: "Senhor Deus, tu o sabes". Em outras palavras: "Senhor, somente Tu sabes todas as coisas, porque para Ti nada é impossível".


Pb. Levi Almeida

APMT no Vocare 2024




A APMT esteve presente na edição dos 10 anos do VOCARE, em Sumaré/SP, entre os dias 30/05 e 02/06. Além de montarmos um stand durante o evento, pudemos servir na equipe de voluntários, incluindo nossa atuação entre os hangouts (conselheiros dos participantes), nos testemunhos, e na ministração às crianças. Alguns representantes da APMT testemunharam como foi a experiência de servirem ao Senhor com seus dons e talentos, em prol da nova geração, o que pode ser constatado nos relatos a seguir.

Participar do VOCARE e testemunhar o impacto do poder da Palavra de Deus na vida de centenas de jovens foi lindo e muito gratificante. Pela graça de Deus, já tem mais de 30 anos que estamos servindo no campo transcultural, como solteiros, como recém casados, com filhos pequenos, com filhos adolescentes e agora um novo passo, retornando ao campo, deixando os filhos adultos que estão construindo suas próprias histórias. Fomos conselheiros no Hangout do VOCARE, e que privilégio ouvir e aconselhar tantos jovens em seus primeiros passos na vocação que Deus lhes deu. Gratidão ao nosso Deus, que continua levando obreiros à sua Seara, para fazerem ainda mais e melhor que a geração passada.

E* e A* Barros (missionários da APMT)

A experiência no VOCARE foi muito especial ao meu coração e ministério. Cheguei do Oriente Médio a 1:30 da manhã do sábado, e no sábado à noite, as 19:45, já estava participando desse movimento tão maravilhoso, onde Deus tem despertado corações e aprumado vocacionados. Esse movimento tem um valor inestimável para os candidatos a missões. O VOCARE orienta o jovem a como iniciar a sua jornada missionária, apresentando inúmeros caminhos e agências para que eles possam dar os primeiros passos em seu ministério. Como IPB e APMT, continuar participando e incentivando nossos missionários a participarem, dividindo suas experiências com essa nova geração, acredito ser fundamental. E foi exatamente o que fiz: compartilhei o meu chamado, trajetória, preparo e projeto que está sendo desenvolvido no campo missionário. Louvo a Deus por ter me permitido estar lá.

T* C* (missionário da APMT)

Participamos do congresso que celebrou os 10 anos do VOCARE, organizado pela AMTB. Foram cerca de 600 participantes, a grande maioria jovens, de diferentes partes do país e denominações. A APMT foi representada com uma equipe de voluntários e candidatos, através do stand com material de divulgação e outros itens, dois casais de missionários que fizemos parte do Hangout, grupo de aconselhamento ao longo de todo o evento. Três filhas de missionários serviram na equipe, duas missionárias de Base ficaram no stand, e um jovem missionário de campo transcultural compartilhou seu testemunho no plenário. O propósito e grande valor do VOCARE é estimular e desafiar o jovem ao despertamento missionário, com variadas oportunidades e formas de engajamento. A energia, coragem e desprendimento dos jovens traz movimento e crescimento à força missionária evangélica, que se atualiza e conecta à realidade atual. Igrejas e agências missionárias recebem um novo fôlego e visão para a evangelização e pregação do Evangelho a diferentes etnias e culturas. Pela primeira vez no evento, ficamos impressionados com a excelência da estrutura e da organização. Foram criados ambientes e oportunidades para a interação e participação dos jovens: área de convivência e café com stands (de agências e instituições especializadas em tecnologia, recurso audiovisual, cursos de línguas e preparo missionário); sala de oração (aberta ininterruptamente); a escala para leitura bíblica (durante o VOCARE toda a Bíblia foi lida em voz alta na entrada da área dos stands, o Voc Village); espaço para o aconselhamento (Hangout); oficinas e painéis de vivência missionária; o Connect, entre outros. Antes de cada plenária, pela manhã e à noite, houve momentos dedicados ao testemunho de missionários. Dentre eles, dois muito impactantes foram o de uma quilombola que saiu de sua comunidade para estudar Pedagogia, mas retornou ao quilombo para falar do Evangelho às crianças, e o de uma dançarina surda, que usa sua arte para evangelizar. A experiência que tivemos no aconselhamento, chamado Hangout, foi abençoadora e muito gratificante. Foi criado um amplo espaço acolhedor, com poltronas adequadas e confortáveis, para oito atendimentos simultâneos. No segundo dia houve a necessidade de ampliar pela quantidade de interessados. A equipe de conselheiros foi formada por 23 pessoas, organizadas em escalas, com cinco horários de atendimento. Eu e Janete realizamos aconselhamentos individuais e uma vez juntos, para um casal de noivos. Há dois meses do casamento, eles buscaram orientação diante da necessidade de tomar importantes decisões familiares e profissionais. Mesmo com muitos atendimentos que se estenderam até a madrugada, e pouco intervalo, conseguimos aproveitar o congresso e nos emocionamos ao ver o agir de Deus nos jovens. Foi ainda uma bênção perceber o reconhecimento e valor que o VOCARE proporcionou através da troca de experiências entre jovens e missionários. Ao final, mais de 100 jovens fizeram público compromisso de dedicação missionária, o que reflete o impacto do evento. Nosso sonho e oração é ver o despertar missionário dentro da juventude das igrejas da IPB. As mocidades, através das igrejas, federações, sinodais e confederação nacional, possuem um belo modelo para se envolver e participar nos próximos VOCARE. A força dos jovens vence o maligno, e a Palavra de Deus permanece neles, com visão e paixão missionárias.

Luiz Otávio Gomes e Janete (missionários da APMT)

Durante algumas edições do CBM – Congresso Brasileiro de Missões, observávamos a baixa presença e o pouco engajamento das novas gerações, que são os futuros líderes da igreja global. Em resposta a isso, a AMTB criou o movimento VOCARE que, em seus 10 anos, desperta e mobiliza a juventude brasileira para a Missão de Deus. Eu estive servindo na equipe de voluntários em todas as edições do VOCARE. Dentre as diferentes frentes, destaco a relevância de uma delas, o Connect, que foi idealizado por uma Fm – filha de missionários da APMT (Jessica Mesquita). o Connect oferece diversas maneiras de servir no Reino, conectando o vocacionado com as oportunidades e ferramentas das agências, organizações e ministérios, como, por exemplo, o cadastro no banco de voluntários e o mural de oportunidades. VOCARE é sobre obediência à vocação de Deus para todo o seu povo! Nós, jovens da IPB, podemos e devemos fazer muito mais com todos os dons e talentos que Deus nos deu, seja no ministério da Palavra, mas também como um biólogo, como designers, músicos, profissionais de TI, engenheiros, profissionais da saúde, donas de casa, filósofos, agrônomos, jornalistas, veterinários, advogados, professores de idiomas, e por aí vai. A lista de perfis não tem fim.

Isabela Mesquita (filha de missionários da APMT)

A edição dos 10 anos do VOCARE foi minha segunda vez no encontro nacional do movimento. Minha primeira participação foi em 2022. Nas duas oportunidades, atuei como voluntária, ajudando em diversas tarefas durante os dias do evento. No entanto, em ambas as ocasiões, acabei sendo mais servida e abençoada do que eu mesma servi. O Movimento VOCARE desempenha um papel crucial para o avanço missionário, mobilizando jovens para trabalhar tanto em suas igrejas locais quanto em organizações missionárias, em diferentes frentes. Pessoalmente, o VOCARE me impacta ao demonstrar como Deus usa pessoas comuns para expandir o Evangelho. Isso me inspira a não ficar parada, mas a me envolver na missão, mesmo que eu não tenha um chamado específico para o trabalho missionário transcultural e integral. Como membro da IPB e servindo em minha igreja, posso contribuir para a obra missionária sendo uma mobilizadora e incentivando outros jovens a se engajarem na missão em suas áreas de atuação. Acredito que, como denominação, podemos enviar nossos jovens e apoiá-los para que se envolvam ativamente na missão de espalhar o Evangelho por todo o mundo.

Sara Souza (filha de missionários da APMT)

Creio que as nossas igrejas - e aqui falo diretamente às igrejas presbiterianas - deveriam fazer um esforço para levar os seus jovens ao VOCARE, tanto o evento nacional quanto o regional, para que eles conheçam mais do que a Igreja (como Corpo de Cristo) tem feito e pretende fazer no âmbito das missões. É uma oportunidade única dos nossos jovens serem impactados pelos testemunhos de irmãos dos mais diversos backgrounds/vivências e, assim, eles próprios perceberão quão grande a Seara é e o quanto é necessário que mais pessoas se levantem, dispostas a pregar o Evangelho até aos confins da terra.

Sarah Dias (filha de missionários da APMT, e missionária colaboradora)

Estar no VOCARE pela primeira vez, sendo missionária há tanto tempo, foi surreal! Foi surreal ver que existe um movimento de dez anos, trabalhando para manter a chama das Missões acesa nos corações das novas gerações! Foi uma honra! O VOCARE é de suma importância, pois traz as realidades de vivências nos campos, e desperta novos vocacionados para unir forças para a evangelização do mundo, através de suas formações e expertises. Vi um garoto de 13 anos se derramando na presença de Deus. Ele já faz missão com seus pais em comunidades carentes do Rio de Janeiro. Com tudo que nós, como IPB temos, de conhecimento teológico e missiológico, além de centenas de missionários, creio que temos muito a contribuir com o Movimento VOCARE, abrindo nossas portas para que todos tenham acesso aos nossos cursos preparatórios, e conectando os nossos missionários com essa nova geração de vocacionados. Servi em nosso stand como voluntária, falei em dois momentos sobre o que a APMT tem feito nos campos menos alcançados, compartilhei sobre a Tradução da Bíblia para Línguas Minoritárias, sobre a plantação de igrejas em campos transculturais... e apresentei a nossa Agência a todos que nos visitaram no stand. Algo que me chamou a atenção e me levou a fazer uma convocação de última hora foi a quantidade de surdos e intérpretes presentes. Os convidei a conhecerem a realidade das crianças surdas em outros continentes.

Noêmia Clemente (missionária da APMT)

Não conhecia de perto o VOCARE, só de ouvir falar. Tive uma experiência incrível de ver tantos jovens envolvidos com missões e ainda mais fazer parte de alguma forma. Com toda certeza posso afirmar que o VOCARE é de extremo valor, pois esses jovens tiveram o privilégio de viver, de conhecer e de se envolver com a Missão. Certamente serão marcados e nunca esquecerão de tudo que viveram, com seus corações queimando ainda mais por missões. Fiquei impactada com a sala de oração, jovens organizando tudo e muito envolvidos com oração, um ambiente exclusivo para orar, e no tempo que estive lá vi vários jovens orando e conectados com a programação. Fiquei impactada também com os voluntários, que trabalharam duro, servindo com alegria e disposição: isso é adoração. Podemos investir em divulgação, para que as IPBs possam mandar os jovens da UMP e da UPA aos encontros regionais e nacionais, vi muitas denominações, mas poucos presbiterianos, muitas caravanas de diversas igrejas... Poderíamos incentivar mais as UMPs e UPAs, pois seria incrível estarem engajadas nesse grande e maravilhoso movimento que conecta o jovem com a missão de Deus. Minha participação foi com as crianças que ali estiveram. Tive oportunidade de servir compartilhando o amor de Jesus e a obra missionária com as crianças, que podem ser missionárias também. Tivemos um espaço VOC KIDS para as crianças, que foi maravilhoso, pois as crianças são o VOCARE de hoje que refletirão no amanhã. Louvo a Deus pelo privilégio de ter participado servindo como voluntária. Fui muito abençoada e privilegiada em ver a potente adoração ao Senhor. Como diz o Rev Chun k Chung "Quando o povo de Deus se reúne em louvor, oração, aprendizado da palavra e amor, potencializa a adoração e sobe como aroma agradável a Deus". John Piper diz que “A missão existe porque não há adoração”. Então temos que pregar o Evangelho para que haja verdadeira adoração. Foi isso que aconteceu no VOCARE 2024.

Maria de Fátima Santos (missionária colaboradora da APMT)

Fique de olho nos próximos passos do Movimento VOCARE. Pode ser que o Senhor queira te abençoar, fazer de você um abençoador dessa galera incrível, ou ambas as coisas.

Acesse o site e saiba mais sobre o Movimento VOCARE: https://vocare.org.br/

Fonte: site apmt

SETENTA VEZES SETE

 

            C. S. Lewis diz que é mais fácil falar sobre perdão do que perdoar. Elaborar um discurso sobre perdão não é uma tarefa assaz difícil. O desafio é perdoar quem nos ofende. Amar a humanidade é fácil, o difícil é amar a pessoa que nos persegue. O perdão não é uma atitude natural; é uma reação transcendental. Perdoar é tratar a pessoa que nos ofende, como Deus nos trata. A Bíblia diz que Deus perdoa os nossos pecados e deles não mais se lembra; diz, também, que devemos perdoar assim como Deus em Cristo nos perdoou.

            Qual é a medida do perdão de Deus por nós? Deus nos perdoou completamente, totalmente, eternamente. Ele não joga em nosso rosto os pecados já perdoados. Ele não cobra mais a nossa dívida. Ele lança os nossos pecados nas profundezas do mar e desfaz as nossas iniquidades como a névoa. Ele afasta de nós os nossos pecados como o oriente se afasta do ocidente. Perdoar como Deus nos perdoa é perdoar ilimitadamente. O apóstolo Pedro ousou perguntar a Jesus se deveríamos perdoar até sete vezes. Jesus desconcerta a sua lógica, dizendo que devemos perdoar até setenta vezes sete. Essa cifra emblemática aponta para um perdão ilimitado.

            O perdão é uma necessita vital para termos saúde física, emocional e espiritual. Quem não perdoa não pode orar, adorar, ofertar nem ser perdoado. Quem não perdoa é entregue aos verdugos da consciência, aos flageladores da alma. O perdão é mais forte do que o ódio. O perdão cura, liberta e restaura. O perdão é assepsia da alma, a faxina da mente, a alforria do coração. Quem não perdoa aflige a si mesmo, destrói a si mesmo. A mágoa é uma espécie de autofagia. É como beber um copo de veneno pensando que é o outro quem vai morrer. Quem alimenta mágoa por alguém, coloca-se debaixo de uma escravidão e vive desassossegado.

            Devemos perdoar porque temos queixas uns dos outros; devemos perdoar porque as pessoas nos decepcionam e nós decepcionamos as pessoas; devemos perdoar porque fomos muito perdoados; devemos perdoar porque Deus nos ordena a perdoar; devemos perdoar porque Jesus nos ensinou a perdoar; devemos perdoar porque a explosão e o cultivo da ira é dar lugar ao diabo; devemos perdoar porque sem perdão não podemos ter comunhão com Deus; devemos perdoar porque o perdão abre caminho para a reconciliação.

            Devemos perdoar a todos, sem exceção, sem acepção. Devemos perdoar até setenta vezes sete, ou seja, ilimitadamente, como Deus em Cristo nos perdoou. É hora de restaurar os relacionamentos. É hora de sermos ministros da reconciliação. É hora de sermos pacificadores. É hora de perdoarmos para sermos perdoados!

Rev. Hernandes Dias Lope

Brasileira resgata mulheres em cárcere privado na Turquia: “Se não eu, quem irá ajudá-las?”

 

Imagem ilustrativa. Brasileiras são mantidas em cárcere privado na Turquia. (Foto: Freepik)

Missionária que já se colocou em risco afirma que algumas dessas mulheres hoje estariam mortas, não tivessem sido resgatadas.

A Turquia, o 6º país mais visitado do mundo, é também destino de diversas brasileiras solteiras e divorciadas. Influenciadas por novelas, filmes e séries turcas, elas acreditam que a vida imita a arte e que os turcos da vida real são tão românticos quanto os personagens da ficção. Na busca desse príncipe encantado, várias brasileiras chegam à Turquia acreditando que estão prestes a viver um conto de fadas.

Ao chegarem, percebem que foram enganadas e o luxo prometido infelizmente não existe. Algumas, após viverem sob ameaças, fome e violência doméstica, finalmente buscam ajuda. É nessa hora que uma missionária brasileira, que vive na Turquia e prefere manter o anonimato por questões de segurança, entra em ação. 

Conforme a missionária, muitas dessas brasileiras que vão à Turquia com esse sonho, começam a perceber que algumas promessas começam a mudar. 

“Alguns turcos se aproveitam da vulnerabilidade dessas brasileiras  fazendo falsas promessas de uma vida melhor na Turquia, com casa, carro, sustento e tudo o que elas precisarem, como estão iludidas não percebem que tudo isso é na verdade um plano para tirar o dinheiro delas, pois depois de se casarem começam a dizer que infelizmente tiveram alguns problemas financeiros e precisam de um dinheiro emprestado para saírem dessa crise”, disse a missionária ao Guiame.

Voltar ou permanecer?

Infelizmente, muitas dessas brasileiras continuam iludidas e entregam todas suas economias nas mãos do “príncipe encantando”, mas segundo a missionária, a causa pela qual elas não voltam ao Brasil nesse primeiro instante envolve dois fatores:

“Várias me disseram que não iriam voltar ao Brasil, pois antes de embarcarem para cá, parentes e amigas as aconselharam a não virem, e a maioria delas não querem aceitar e expor o fato de que todos estavam certos. Eu acredito que o orgulho fala alto nessa hora, criando um bloqueio para que não retornem ao Brasil.Aqueles que julgam essas mulheres acabam se esquecendo do contexto espiritual que vivemos aqui: um país 99% islâmico e apenas 1% cristão.Esse contexto espiritual é o segundo fator, que acaba criando uma prisão mental para que essas brasileiras permaneçam por aqui.”

Nada é tão ruim que não possa piorar

Entregar todas as finanças nas mãos de alguém do qual conheceram pela internet, segundo a missionária, ainda não é o pior a acontecer com elas.

“Fico muito triste, pois essas brasileiras só buscam ajuda no Consulado Brasileiro de Istambul quando a situação chega em um nível bem crítico. Uma vez que elas entram em contato com eles, o Consulado faz contato comigo para que eu possa ajudar essas mulheres. Houve uma vez em que chegou para mim o caso de uma brasileira que já estava vivendo em situação de cárcere privado, pois o marido saía para trabalhar e deixava a mãe e um irmão vigiando, para que ela não escapasse. Ele até disse que se houvesse alguma tentativa de fuga, ele esfaquearia a própria perna, iria então à polícia e a acusaria, fazendo-a passar o resto da vida em uma cadeia turca”, relatou a missionária.

Mais 15 minutos 

“Quando escutei todo esse relato não pensei duas vezes e fui resgatá-la. No meio do trajeto, o taxista errou o caminho, o que fez com que o percurso ficasse 15 minutos mais longo. Ao chegarmos lá, apenas a sogra turca estava em casa. Eu e mais uma obreira entramos rapidamente na casa em que ela estava, e a levamos para o táxi. A sogra, ao perceber que a estávamos levando, começou a gritar, mas sem darmos ouvidos a ela saímos correndo; e foi ali no táxi que percebemos o milagre que Deus acabara de fazer, pois ela disse que 15 minutos antes da nossa chegada, o cunhado havia saído para ir ao mercado”, continuou a missionária.

“E comecei a pensar que se não fosse aquele erro do taxista que tornou o caminho mais longo, não saberíamos como é que esse resgate iria acontecer”, ela ponderou.

Além desta, a missionária já resgatou outras cinco brasileiras. Algumas tiveram que pular a janela para fugir, em outros casos a polícia precisou ser acionada pois o marido turco estava armado, mas o que ela ressalta é que em cada um desses resgates ela viu as mãos de Deus operando milagres. 

Depois do resgate

A missionária, junto à organização da qual faz parte, mantém uma casa abrigo onde leva essas brasileiras para prestar os primeiros cuidados, seja ele físico, psicológico ou espiritual.

“Houve ocasiões que não tínhamos espaço para receber novas mulheres em nossa casa abrigo, então não pensava duas vezes e as levava para minha casa. Para mim não há sensação melhor do que vê-las desfrutar da simples liberdade, fazerem uma refeição e escutar que aquilo era um luxo do qual não viviam há muito tempo, pois algumas estavam vivendo apenas com uma refeição diária”, conta.

Uma vez que essas mulheres recebem os primeiros cuidados, a missionária passa para a segunda etapa, que é levantar os recursos para as passagens de retorno delas ao Brasil.

“Me alegra o fato de sabermos que a igreja brasileira tem se envolvido nesses resgates, seja nos ajudando a manter a casa abrigo, ou na compra das passagens, e o que mais me traz ânimo para seguir em frente é saber que, neste momento, essas mulheres resgatadas estão no Brasil em segurança, reconstruindo suas vidas”, a missionária afirma. “A penúltima mulher que resgatamos já até reabriu o salão de cabeleireiro da qual tinha vendido antes de se mudar para a Turquia e nos escreveu dizendo que já voltou para a igreja e está levando uma vida de consagração e retidão perante Deus.”

Sobre o futuro

Como esse não é um projeto em que existem dias ou horários específicos para ocorrer, a missionária não sabe nos dizer quando o seu celular irá tocar com um novo pedido de resgate, mas de algo ela tem certeza:

“Estarei disposta a ser o instrumento de Jesus para esse resgate, pois assim como Ele fez, quero também entregar minha vida em resgate de muitas.”

Por questões de segurança, não divulgaremos o nome da missionária, nem das brasileiras resgatadas.

FONTE: GUIAME, LUKAS C. F.

quinta-feira, 27 de junho de 2024

Ex-viciado critica liberação da maconha pelo STF: “Destruiu minha juventude”

 

Dilson Gomes foi libertado do vício em drogas. (Foto: Instagram/Dilson Gomes).

Após experimentar maconha aos 12 anos, a vida de Dilson Gomes foi devastada pelo vício até ele ser resgatado por Jesus.

Um ex-viciado, que foi libertado por Jesus e hoje é pregador, criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de descriminalizar a maconha.

Dilson Gomes, do Rio Grande do Sul, alertou sobre o perigo de tratar a droga como algo inofensivo.

“Alguns magistrados deste país acham que a maconha é uma droguinha tranquila, mas para mim não”, disse o cristão, em vídeo no Instagram, postado na quarta-feira (26).

“Eu experimentei a maconha com 12 anos e ela foi a porta de entrada para o que de pior aconteceu na minha vida. Ela abriu a porta para outras drogas, ela consumiu a minha adolescência, destruiu a minha juventude. Fez eu destruir a vida de pessoas, tentei tirar a minha vida três vezes, perdi bons empregos”, revelou Dilson, em lágrimas.

Até que ele foi resgatado do vício através do Evangelho. “Só não foi pior porque Jesus me encontrou no centro de recuperação em 2013, se não agora, eu estava morto”, destacou.

Hoje, Dilson é pregador do Evangelho e escritor, possui uma linda família e atua na recuperação de viciados.

“O STF pode falar o que quiser, eu sei a tragédia que um baseadinho pode gerar na vida de alguém”, criticou ele.https://www.instagram.com/reel/C8qXUgUtsuk/embed/captioned/?cr=1&v=14&wp=540&rd=https%3A%2F%2Fguiame.com.br&rp=%2Fgospel%2Fmundo-cristao%2Fex-viciado-critica-liberacao-da-maconha-pelo-stf-destruiu-minha-juventude.html#%7B%22ci%22%3A0%2C%22os%22%3A126759%2C%22ls%22%3A17873.399999999907%2C%22le%22%3A18247.700000000186%7D

Decisão do STF

Na terça-feira (25), o ministro Dias Toffoli, em sessão do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que é a favor da descriminalização do porte de maconha para uso próprio, em esclarecimento sobre seu voto.

Com isso, o STF formou maioria para que o porte da droga para uso pessoal deixe de ser crime no Brasil. Ainda faltam os votos de Luiz Fux e Cármen Lúcia.

Agora, são seis votos favoráveis à descriminalização. Além de Toffoli, os ministros favoráveis são: Gilmar Mendes (relator), Luís Roberto Barroso (presidente do STF), Rosa Weber (que votou antes de se aposentar), Edson Fachin e Alexandre de Moraes.

A ação examinada pelo STF questiona o artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006), que aborda o transporte e o armazenamento de drogas para uso pessoal.

As penas previstas são leves: advertência sobre os efeitos, serviços comunitários e medida educativa de participação em programa ou curso sobre uso de drogas.

Três ministros votaram pela constitucionalidade desse trecho, embora com argumentos diferentes. Cristiano Zanin, André Mendonça e Kassio Nunes Marques consideraram que a criminalização é constitucional.

FONTE: GUIAME

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Vai Passar

 "Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia, pois em ti a minha alma se refugia; à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades". (Salmos 57:1)


Quantas vezes eu ou você já saímos de casa despretensiosamente numa manhã de sol, e já quase chegando no nosso destino, repentinamente os céus se transformam e as nuvens pesadas anunciam fortes chuvas. E eis que de repente, um temporal desaba, nos levando a buscar refúgio sob uma marquise ou em outro lugar seguro.

Por mais que uma situação adversa nos dê indícios de que está para acontecer, é quase impossível sabermos qual será a dimensão da sua força ou quanto tempo durará. Mas uma coisa é certa: ela não vai durar para sempre. Vai passar.

Ter a certeza da companhia constante de Deus não é sinônimo de ausência de adversidades, mas é a maior garantia que alguém pode ter de estar em lugar plenamente seguro e de refrigério, até que passem as calamidades.

Após abençoar Copa América, pastor é alvo de críticas: “Não me envergonho do Evangelho”

 

Emilio Agüero Esgaib na abertura da Copa América 2024. (Foto: Reprodução/Facebook/Emilio Agüero Esgaib)

O pastor Emilio Agüero Esgaib declarou o nome de Jesus para 72 mil pessoas enquanto a cerimônia era transmitida para 190 países.

Depois de orar em nome de Jesus na cerimônia de abertura da Copa América 2024, em Atlanta, nos Estados Unidos, o pastor Emilio Agüero Esgaib foi criticado por sua postura cristã.

Após as críticas que surgiram de alguns setores, Emilio pediu desculpas à mídia por não ter concedido entrevistas.

“Peço desculpas à mídia que está tentando me destacar. Não farei isso a pedido da minha família. Os ataques são intensos e qualquer palavra proferida, por mais conciliatória que seja, só irá gerar mais ódio”, escreveu o pastor no X.

E continuou: “Não tenho vergonha do evangelho, é o poder de Deus para a salvação”.

https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2FPastorWillGraham%2Fposts%2Fpfbid0ToLAjE1obeiNisQrXmHxEUhAndAfb9Bi8Sm4demiQR2FwBqKykFZdxe11fuopVVVl&show_text=true&width=500

O pastor paraguaio da igreja “Más Que Vencedores” recebeu muitos elogios por exaltar o nome de Cristo no evento esportivo. Porém, também foi alvo de intensas críticas, inclusive de setores políticos de seu país.

Diante da polêmica, Emilio destacou: “O que mais me emocionou foi o ‘Amém’ que gritaram no Estádio com 72 mil pessoas. Foi transmitido em 190 países. Fico feliz que a bênção da Copa América tenha gerado tudo isso num continente eminentemente cristão que deve voltar às Escrituras. Muita gente está agradecida por esse tempo. Mas percebi que muitos não foram apreciados”.

“Nem todos vão entender. Cada um alega ser ‘sábio na sua própria opinião’. Cada um dará conta de Deus dos seus atos. Não disse nada antibíblico, nomeei Cristo, não me envergonhei do Evangelho nem do meu Senhor”, acrescentou ele.

LO QUE MÁS ME EMOCIONÓ FUE ESE ¡AMÉN! QUE SE GRITO EN EL ESTADIO CON 72 MIL ALMAS AL TERMINAR LA BENDICIÓN. FUE TRANSMITIDA EN 190 PAÍSES. UN MENSAJE DE PAZ, CONCORDIA Y PERDÓN. MUCHA GENTE AGRADECIDA POR ESE TIEMPO. PERO ENTIENDO QUE A MUCHOS NO LES HAYA GUSTADO. #JESUSISLORD PIC.TWITTER.COM/TFBWGGMPBP— EMILIO AGÜERO ESGAIB (@EMILIOAGUERO) JUNE 21, 2024

A Copa América

Na última quinta-feira (20), ocorreu a cerimônia de abertura da Copa América 2024. Na ocasião, o declarou:

“Deus abençoe a América. A mensagem de Cristo ainda é válida hoje e Ele nos chamou à paz, à compreensão e ao perdão. Creia, porque para quem crê, tudo é possível. Essas palavras nos incentivam a não desanimar, a acreditar grande e acreditar que tudo pode ser feito. Deus abençoe todas as nações da América, cada equipe e cada atleta, todos os torcedores e líderes, e todas as famílias do continente. Em nome de Cristo Jesus, amém”.

O vídeo dos pastores orando no gramado viralizou nas redes sociais. O líder Emilio Agüero é um ex-campeão de kick boxing.

Apelidado de “O Destruidor”, o lutador conquistou seis títulos nacionais e dois internacionais e foi eleito o Melhor Jogador do Ano por quatro anos consecutivos, entre 1994 e 1997.

Aos 27 anos, Emilio usou um manto com a frase “Lutador de Cristo” durante uma luta. A ação repercutiu e ele foi convidado para pregar em uma escola.

Foi assim que seu ministério como evangelista começou. Mais tarde, ele deixou a carreira no esporte para se dedicar integralmente a sua chamada.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE EVANGELICO DIGITAL

STF forma maioria para descriminalizar porte de maconha para uso pessoal

 

Julgamento no STF. (Foto: Andressa Anholete/SCO/STF).

Nesta terça-feira (25), o ministro Dias Toffoli disse que votou a favor para que o porte da droga deixe de ser crime no Brasil.

Nesta terça-feira (25), o ministro Dias Toffoli, em sessão do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que é a favor da descriminalização do porte de maconha para uso próprio, em esclarecimento sobre seu voto.

Com isso, o STF formou maioria para que o porte da droga para uso pessoal deixe de ser crime no Brasil. Ainda faltam os votos de Luiz Fux e Cármen Lúcia.

Agora, são seis votos favoráveis à descriminalização. Além de Toffoli, os ministros favoráveis são: Gilmar Mendes (relator), Luís Roberto Barroso (presidente do STF), Rosa Weber (que votou antes de se aposentar), Edson Fachin e Alexandre de Moraes.

Julgamento interrompido

Na semana passada, o julgamento da descriminalização foi interrompido, devido ao voto de Toffoli, que apresentou uma opinião diferente da dos outros ministros, sem chegar a uma conclusão definitiva.

Hoje (25), o ministro disse que votou a favor da descriminalização da maconha por entender que a lei atual já não considera o porte para consumo como uma infração penal, pois as punições previstas têm caráter administrativo.

O crime de porte para consumo não é punido com pena de prisão no país desde 2006, quando foi sancionada a atual Lei de Drogas. 

Caso a descriminalização seja aprovada pelo STF, a pessoa que portar entorpecentes para consumo próprio não estará mais sujeita a outras punições atualmente em vigor, como prestação de serviços à comunidade ou participação em programas ou cursos educativos, nem terá um registro na sua ficha criminal.

Esses ministros consideraram que o trecho da atual Lei de Drogas que trata o porte de maconha como crime é inconstitucional.

Lei das Drogas

A ação examinada pelo STF questiona o artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006), que aborda o transporte e o armazenamento de drogas para uso pessoal.

As penas previstas são leves: advertência sobre os efeitos, serviços comunitários e medida educativa de participação em programa ou curso sobre uso de drogas.

Criminalização constitucional

Outros três ministros votaram pela constitucionalidade desse trecho, embora com argumentos diferentes. Cristiano Zanin, André Mendonça e Kassio Nunes Marques consideraram que a criminalização é constitucional.

Usuários ou traficantes

Além de decidir sobre a descriminalização do porte para consumo, o STF também está analisando a definição de critérios para diferenciar usuário de traficante.

Ainda não há consenso nesse ponto. Até o momento, há quatro votos — Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Rosa Weber — a favor de estabelecer o limite de 60 gramas ou seis plantas fêmeas para o porte para consumo. Quantidades acima desse limite seriam classificadas como tráfico de drogas.

Cristiano Zanin e Kassio Nunes Marques propuseram um limite menor, de 25 gramas, enquanto André Mendonça sugeriu um limite de 10 gramas.

Edson Fachin, por sua vez, considerou que cabe ao Congresso Nacional definir esse limite, enquanto Dias Toffoli sugeriu que ele poderia ser estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O objetivo de estabelecer parâmetros é evitar que pessoas com a mesma quantidade de maconha sejam tratadas de maneira diferente pela polícia ou pela Justiça, argumentaram os ministros favoráveis à medida.

“Na falta de critério, a mesma quantidade de drogas nos bairros mais elegantes das cidades brasileiras é tratada como consumo e, na periferia, é tratada como tráfico. O que nos queremos é acabar com essa discriminação entre ricos e pobres, basicamente entre brancos e negros”, disse Barroso.

Kassio Nunes Marques, por sua vez, minimizou a importância de estabelecer parâmetros que diferenciem traficantes de usuários e criticou a possibilidade de descriminalização pelo STF.

“A grande preocupação da maioria das famílias brasileiras não é se o filho vai preso ou não, a preocupação é que a droga não entre na sua residência. E, para isso, ela [a criminalização] tem hoje o fator inibitório”, argumentou Nunes Marques.

“[A criminalização do porte] traz um instrumento de defesa da família pobre brasileira, onde ela diz: ‘meu filho, não faça isso porque é crime'”, continuou.

O tema em análise pelo STF divide a sociedade. Defensores da liberação do porte de pequenas quantidades para uso pessoal argumentam que a criminalização fere princípios constitucionais, como o direito à privacidade de cada indivíduo.

Decisão do STF ou legislação

Há também questionamentos sobre se o STF deveria decidir sobre a questão ou se apenas o Congresso Nacional teria a competência para liberar o porte para consumo, aprovando uma mudança na lei atual.

“Nós estamos passando por cima do legislador caso a votação prevaleça com essa votação que está estabelecida. O legislador definiu que portar drogas é crime. Transformar isso em ilícito administrativo é ultrapassar a vontade do legislador”, criticou André Mendonça.

Durante a sessão, houve um embate entre Luís Roberto Barroso e o ministro André Mendonça.

Mendonça argumentou que a decisão do STF poderia mudar o entendimento do legislador e permitir o porte de maconha, o que, na prática, estaria liberando o uso. Ele destacou que transformar o porte de drogas em uma infração administrativa ultrapassa a vontade do legislador.

“A grande verdade é que nós estamos passando por cima do legislador. O legislador definiu que portar drogas é crime. Decidir que é ato administrativo é passar por cima do legislador. Nenhum país do mundo fez isso por decisão judicial. E a grande pergunta que fica sobre o ato administrativo é: quem vai processar? Quem vai condenar?”, questionou Mendonça, concordando com o bispo da CNBB.

Em tom mais alto, Barroso rebateu: “Vossa Excelência acabou de dizer o que eu disse, mas em tom mais panfletário. Minha explicação foi absolutamente corretíssima sobre o que está sendo decidido aqui.”

Brasileiro é contra

Segundo uma pesquisa do Datafolha, realizada em setembro do ano passado, 72% dos brasileiros são contra a legalização da maconha.

O estudo mostrou um aumento na rejeição da descriminalização da droga no Brasil. Em 2018, 66% eram contra a legalização, hoje, 72% da população é contra o consumo recreativo de maconha.

A pesquisa do Datafolha ouviu 2.016 pessoas maiores de 16 anos, em 139 municípios.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CNN BRASIL E PODER 360

terça-feira, 18 de junho de 2024

A Excelência do Amor de Deus

 Devocional Semear

Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. 1 João 4:10


Penso que os dois textos da Bíblia que mais sintetizam a evidência do amor de Deus para conosco, encontram-se em João 3:16 "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna"; e o segundo semelhante a este está em 1° João 4:9 "Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele".

Observe que a evidência do amor de Deus para conosco está em nos amar quando não havia nenhuma demonstração de afeição da nossa parte para com ele. Pelo contrário, éramos por natureza inimigos de Deus.

É sobre essa verdade que o apóstolo João enfatiza:

Este ato revela o que é o verdadeiro amor: não por causa do amor que tivéssemos por Deus, mas porque ele nos amou e enviou o seu Filho, o qual expiou o castigo dos nossos pecados para que por meio dele fôssemos perdoados pelo Pai.

Pb. Levi Almeida

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