quinta-feira, 30 de maio de 2024

“Perseguição extrema”: Refugiados norte-coreanos são presos por lerem a Bíblia

 

Cristãos são presos e até mortos por seguirem Jesus na Coreia do Norte. (Foto: Ilustrativa/Portas Abertas)

Na Coreia do Norte, os cristãos são considerados espiões e sofrem punições severas.

Cerca de 10 entre 200 refugiados norte-coreanos que estavam escondidos na China foram obrigados a voltar para a Coreia do Norte. As vítimas foram enviadas para campos de presos políticos. 

Segundo a missão Portas Abertas (PA), o motivo da detenção foi que essas 10 pessoas, ao se encontrarem com cristãos ou ao tentarem chegar à Coreia do Sul, leram a Bíblia.  

De acordo com uma fonte que não quis se identificar, os refugiados foram detidos e investigados sob tortura durante três meses antes de serem enviados aos campos de prisão. 

“Cristãos são considerados espiões em busca de informações das autoridades norte-coreanas. Por isso, são alvos de perseguição extrema”, relatou Simon Lee*, um parceiro da PA.  

“Uma das principais tarefas dos investigadores é descobrir se o interrogado foi a alguma igreja, leu a Bíblia ou encontrou outros cristãos na China”, acrescentou.

Testemunhos

Quando as autoridades identificam que o refugiado é cristão, as punições são mais severas. 

“Fui presa na China por participar de um encontro secreto de mulheres cristãs norte-coreanas. Sabia que teria que mentir, dizer que eu não era cristã e que estava ali por acidente”, contou So Young*.

E continuou: “Eu seria severamente torturada e provavelmente me enviariam para um campo de prisão sem qualquer possibilidade de sair de lá. E, de fato, fui enviada para um acampamento de reeducação por três anos”.  

A cristã sobreviveu e fugiu novamente para a China, dois anos após sair do acampamento de reeducação. Hoje, ela mora na Coreia do Sul.   

Simon serve aos cristãos norte-coreanos, no lugar mais perigoso do mundo para seguir Jesus, há mais de 35 anos. Com o ministério da Portas Abertas, ele trabalha há mais de 25 anos. 

“Geração após geração, os cristãos norte-coreanos são purificados. Eles arriscam a vida, não apenas por si mesmos, mas por toda sua família e mesmo assim, ousam assumir tal risco. Eles sabem como educar os filhos para desenvolver a fé cristã”, testemunhou Simon. 

“Deus está trabalhando. E ele não se limita à Coreia do Norte. Ele pode mobilizar seus próprios recursos e pessoas ao redor do mundo”, acrescentou.

A PA informou que a única maneira de muitos cristãos na Coreia do Norte conhecerem o Evangelho é por meio de programas de rádio clandestinos. 

A missão estima que haja entre 50 e 70 mil cristãos presos ou em campos de trabalhos forçados no país. 

A Coreia do Norte ficou em 1º lugar na Lista Mundial de Observação da Missão Portas Abertas de 2024 dos lugares mais difíceis para ser cristão.

*Nomes alterados por segurança  

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE PORTAS ABERTAS

140 alunos aceitam Jesus após evangelismo em colégio em Goiânia

 

A Aviva School compartilhou o amor de Deus no Colégio Estadual da Polícia Militar. (Foto: Reprodução/Instagram/Lucas Teodoro).

A missão Aviva School compartilhou o amor de Deus no Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás e muitos adolescentes foram poderosamente tocados.

Mais de 100 estudantes aceitaram Jesus durante um evangelismo no Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás, em Goiânia, na semana passada.

A missão Aviva School, que leva Jesus às escolas, compartilhou o amor de Deus com centenas de alunos, com a permissão da direção do colégio.

O evangelista Lucas Teodoro, líder da missão, e sua equipe despertaram curiosidade ao chegarem no colégio militar.

“Os alunos estavam curiosos para tentar entender o que iria acontecer por ali”, contou Lucas, em vídeo no Instagram.

Como a escola estava em reforma, os estudantes foram levados para uma igreja próxima. Ali, junto com os professores e policiais, eles escutaram a pregação do Evangelho.

Lucas compartilhou o amor de Deus aos adolescentes e muitos foram tocados poderosamente. 

“Eu falo para eles a mensagem mais poderosa do mundo: que existe um Deus que ama eles e se entregou por amor a eles. E que, se eles se arrependerem, e crerem nesse Deus podem ser salvos”, disse.

E acrescentou: “Eles começam a chorar muito quando entendem que existe alguém que ama eles de verdade. E percebem que precisam mudar de vida”.

Após a ministração, 140 alunos atenderam ao apelo e entregaram suas vidas a Cristo. “Depois disso, eles foram se abraçando e pedindo perdão uns para os outros”, testemunhou Lucas.

Além disso, muitos estudantes também foram curados de enfermidades. “Deus fez milagres na frente de todo mundo”, concluiu o evangelista.

Jesus nas escolas

Em 2023, o evangelista contou seu testemunho de cura de câncer no fêmur na perna esquerda, em seu perfil no Instagram. Em vídeo, ele afirmou: “Hoje estou completamente curado e surpreendido por Deus”.

Lucas afirmou que apesar de ser conhecido por pregar nas escolas e universidades, seu ministério começou enquanto ele ainda estava enfermo e ministrava a Palavra de Deus no pátio de sua escola. 

Atualmente, Lucas é estudante de Teologia e fundador do ministério “Aviva School”, uma organização missionária que leva Jesus para as escolas.

Em eventos evangelísticos estudantis, Lucas testemunha diversas conversões, curas, libertações e transformações de vida. 

Em outubro deste ano, após um evangelismo em uma escola na República Dominicana, Lucas testemunhou que mais de 250 estudantes aceitaram Jesus.

“Nós cremos que Jesus é a resposta para as escolas do Brasil e das nações”, declarou o ministério.

FONTE: GUIAME

Luciano Camargo lança single gospel e relembra conversão: ‘Quero honrar a Deus’

 


Luciano Camargo. (Foto: Reprodução/Instagram/Luciano Camargo)

“Terra Fértil” é o novo single gospel do cantor e está disponível nas principais plataformas digitais.

Na última sexta-feira (24), o cantor Luciano Camargo lançou o clipe de “Terra Fértil”, seu novo single gospel, nas principais plataformas digitais. 

“Um louvor que fala das nossas impossibilidades como seres humanos, mas fala ainda mais das possibilidades infinitas do nosso Deus”, disse Luciano no Instagram.

A pré-estreia ocorreu na última terça-feira (21), onde alguns convidados o prestigiaram em um cinema do Rio de Janeiro. Além de apresentar o novo trabalho, Luciano compartilhou seu testemunho com os presentes.

Acompanhado da esposa Flávia Camargo, Luciano contou com a presença de familiares e cantores como Wilian Nascimento, Léa Mendonça, Cristina Mel, Shirley Carvalhaes, Jorginho de Xerém, Marquinhos Gomes e outros convidados.

Após quatro anos do álbum “A Ti Entrego”, Luciano lançou um single dedicado ao repertório da fé que motiva seus louvores. O cantor, de 51 anos, explicou que tudo começou para atender a um pedido da mãe, dona Helena.

“Lá atrás, quando eu lancei o primeiro louvor a pedido da minha mãe, entendi que esse desejo — de ter um filho gravando louvores — foi Deus que colocou no coração dela”, disse Luciano ao O Dia.

Conversão

Relembrando sua conversão, que ocorreu no dia 11 de junho de 2020, Luciano contou: “Eu lembro exatamente a hora e o dia. Foi como se eu tivesse levado um tapa. Casei com uma mulher que já era evangélica. Ela sempre orando por nós, por nossa casa, e dizia: ‘Eu não sou a salvação, ela é individual’. Como toda mulher cristã, ela orava dia e noite para que eu viesse a me converter”.

O artista é casado com Flávia há mais de 20 anos, juntos o casal tem as gêmeas Helena e Isabella, de 14 anos. Ele revelou que a esposa teve um papel fundamental em sua conversão, pois além da mãe, às orações dela geraram essa sua mudança. 

“A Flávia é a resposta de oração da minha mãe. Minha mãe sempre falava que Deus estava preparando uma mulher para minha vida. E quando minha mãe descrevia a minha mulher, por ser evangélica, ela descrevia uma mulher crente”, relembrou.

“Nós levamos nossas filhas para a igreja e mesmo assim eu não frequentava, até que o Espírito Santo começou a me tocar e comecei a gostar de ir. Virei para o pastor e falei: ‘Um dia estarei ali sendo batizado'”, acrescentou.

Segundo Luciano, o interesse por Cristo aumentou durante a pandemia. Até que um dia, ele mandou uma mensagem para o pastor. 

“Naquela tarde, fui para saber o que era batismo e me converti. Descobri que tudo o que eu já tinha, eu não precisava. O que precisava de fato era o amor de Jesus. Naquele momento, o Espírito Santo passou a habitar em mim”, disse ele.

‘Menino na fé’

Luciano e seu irmão Zezé Di Camargo estouraram no Brasil no início dos anos 1990, relembrando essa trajetória, ele disse: 

“Faço sucesso no Brasil desde os meus 17 anos. De lá para cá, Deus não deixou nem por um segundo que eu caísse num buraco, era só sucesso, atrás de sucesso, vitórias atrás de vitórias. Mas, durante muito tempo, eu atribuía esse sucesso a mim e ao meu irmão. Até as minhas vitórias concedidas pelo Pai, na verdade, achava que eram minhas. Embora acreditasse que existia um Criador, eu era praticamente uma pessoa incrédula”.

E continuou: “Eu não acreditava na morte para nos salvar. Eu estudava Filosofia, e, embora tenha todo respeito a todos os homens e suas teorias, eu estudava os homens errados. Hoje estudo o único correto. Quando falo em estudar, quero também viver a Palavra de Cristo”.

Para Luciano, ele é um “menino na fé” e por isso afirmou: “Tenho um cuidado muito grande de não envergonhar meus irmãos cristãos. Tenho cuidado com o que vou cantar e falar”.

“Por isso, que além da vontade muito grande de estar cada vez mais perto do Cristo, quero, através da minha voz, em nenhum momento ser pedra vergonhosa para alguém, quero honrar cada vez mais a Palavra de Deus”, acrescentou.

“Qual o propósito de amanhã, eu ainda não sei, mas quero viver cada segundo, diante Dele, dando graças a Ele por tudo”, concluiu.

Assista o clipe de “Terra Fértil” aqui:

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE O DIA

quarta-feira, 29 de maio de 2024

“Há apenas um missionário para cada 4 milhões de pessoas”, alerta líder na Ásia

 
Cristãos no Sul da Ásia exercendo o ministério. (Foto: Reprodução/IMB)

Há mais de 10 anos, Campbell e Elizabeth Bach treinam igrejas e cristãos locais para alcançarem pessoas, no Sul da Ásia.

O casal Campbell e Elizabeth Bach sonha em ver os povos do Sul da Ásia alcançados por Jesus. Eles servem como líderes numa equipe responsável por compartilhar o Evangelho e plantar igrejas entre milhares de aldeias. 

Apesar de abrangerem milhões de pessoas há centenas de quilômetros, os missionários informaram que muitos grupos nesta região permanecem não alcançados e não engajados com o Evangelho. 

“O Sul da Ásia é a maior concentração de perdidos. Acredito que há mais de 4 milhões de pessoas na região para cada missionário do IMB. A necessidade de mais trabalhadores é imensas”, disse Campbell.

Campbell é a primeira pessoa de sua família a se tornar cristão. Quando ele aceitou Jesus na faculdade, teve convicção de que gostaria de passar a vida servindo a Deus de qualquer maneira que pudesse. 

Inicialmente, ele compartilhou o Evangelho com familiares, amigos e serviu sua igreja local. No seminário, ele ouviu falar pela primeira vez sobre missões internacionais.

Enquanto ministrava um estudo bíblico em sua igreja sobre o livro de Atos, Campbell pensou:

“Continuei aprendendo todas as grandes coisas que os apóstolos fizeram e pensei: ‘Por que não estamos fazendo isso?’”, lembrou ele.

Na mesma época, Campbell ouvia histórias de colegas que haviam servido como missionários no exterior antes de ingressar no seminário. Uma delas foi Elizabeth, sua futura esposa. Então, depois da formatura, ele se mudou para o Leste Asiático.

Servindo no Sul da Ásia

Depois de passar dois anos servindo no Conselho de Missões Internacionais (IMB) no Leste Asiático, Campbell voltou para casa e se casou com Elizabeth. 

Anos depois, retornaram ao ministério do IMB, mas desta vez, entre os sul-asiáticos, a quem serviram por mais de 10 anos.

O casal percebeu que a maneira de alcançar a população é encorajando os cristãos e as igrejas locais a assumirem a responsabilidade pelo trabalho evangelísticoo. 

“Precisamos incentivar e treinar os cristãos locais para que eles assumam a tarefa. Ajudamos as igrejas a formar líderes que possam plantar mais igrejas. Caminhamos ao lado deles”, explicou o missionário.


Culto em uma igreja no Sul da Ásia. (Foto: Reprodução/IMB)

Testemunhos de parceiros locais

Por quase cinco anos, os Bach trabalharam ao lado de Tushar e de sua esposa, Saachi. Ele contou o testemunho de como Deus tem trabalhado através desse parceiro na missão. 

“Tushar conheceu uma mulher cujo marido sofria de câncer. Ela estava triste e desanimada, então ele foi até a casa dela orar pelo marido. Ele estava muito doente e deitado na cama. Tushar orou por ele e compartilhou o Evangelho”, disse Campbell.

E continuou: “Um dia depois, Tushar recebeu uma ligação informando que por causa de sua oração, o homem estava melhor e podia sair da cama e comer. Então, Tushar começou a visitá-los regularmente e ensiná-los sobre Jesus”. 

Um mês depois, após aceitar Jesus, o homem adoeceu novamente e faleceu. Semanas depois, a família pediu que Tushar fosse até eles. Quando ele chegou, 23 familiares o esperavam. 

“Eles lhe disseram que queriam abandonar todos os seus ídolos e seguir a Cristo. Tushar ficou chocado. Durante a doença do marido, todos tiveram tempo para ouvir e compreender plenamente a mensagem do Evangelho. Eles acreditavam que o marido estava agora no Céu e decidiram colocar sua fé em Jesus também”, contou Campbell.

Parceiros como Tushar e Saachi são essenciais para cumprir a tarefa, pois conseguem entrar em locais e comunidades onde os missionários não podem ir. 

Atualmente, Tushar e sua esposa trabalham treinando cinco igrejas, da mesma forma que foram treinados pelos Bachs.

“Não há como encontrarmos todos esses grupos não alcançados. Mas se tivermos igrejas locais que entendam: ‘Esta é a nossa tarefa‘. Então, com o tempo, veremos os frutos”, concluiu Elizabeth. 

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE BAPTIST PRESS

Espanha, Noruega e Irlanda reconhecem oficialmente Estado da Palestina

 

Jonas Gahr Store, primeiro-ministro da Noruega; Simon Harris, primeiro-ministro da Irlanda; Pedro Sánchez, primeiro-ministro da Espanaha. (Captura de tela/YouTube/Guardian)

Mesmo simbólica, a decisão gerou uma acalorada discussão com o governo de Israel, que acusou esses países de recompensar o terrorismo.

Espanha, Irlanda e Noruega reconheceram oficialmente o Estado da Palestina, alegando que essa ação visa redirecionar a atenção para os esforços em busca de uma solução política para o conflito no Oriente Médio.

Os três países esperam que, ao agirem em conjunto, encorajem outras nações europeias a seguir o exemplo, em um esforço diplomático que possa ajudar a garantir um cessar-fogo em Gaza e a libertação de reféns detidos pelo Hamas.

A decisão simbólica gerou uma acalorada discussão com o governo de Israel, que acusou esses países de recompensar o terrorismo.

Israel retirou seus embaixadores da Irlanda, Noruega e Espanha e repreendeu formalmente seus representantes em Tel Aviv. Todos os três foram convocados ao Ministério das Relações Exteriores de Israel na semana passada para assistir a imagens dos ataques de 7 de outubro na presença da mídia.

O reconhecimento da Palestina pelos três países também aumenta a pressão diplomática sobre Israel, especialmente após dois tribunais internacionais terem solicitado o fim das operações das Forças de Defesa de Israel (IDF) no sul de Gaza e acusado o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de crimes de guerra.

Sanções contra os colonos

Os países ocidentais também intensificaram as sanções contra os colonos israelenses nos territórios palestinos ocupados.

O processo de reconhecimento diplomático varia de país para país, mas geralmente envolve uma troca formal de credenciais com a Autoridade Palestina em Ramallah.

Os consulados ou missões existentes na Cisjordânia ou em Jerusalém Oriental são então convertidos em embaixadas formais, e seus representantes passam a ser embaixadores de pleno direito.

Os três países declararam que reconhecem um Estado palestino baseado nas fronteiras estabelecidas antes da guerra de 1967, com Jerusalém como a capital tanto de Israel quanto da Palestina.

Irlanda

A bandeira palestina foi hasteada sobre o parlamento da Irlanda enquanto os deputados reservavam quatro horas para debater o assunto. Em frente ao Gabinete onde seria tomada a decisão formal, o Taoiseach (primeiro-ministro) Simon Harris declarou que essa foi uma ação “histórica e importante”.

Ele expressou esperança de que outros países europeus sigam o exemplo, enfatizando que é necessário usar todas as alavancas à disposição para incentivar um cessar-fogo.

“Este é um momento importante e penso que envia um sinal ao mundo de que existem ações práticas que podem ser tomadas como país para ajudar a manter viva a esperança e o destino de uma solução de dois Estados, num momento em que outros estão tentando, infelizmente, bombardeá-lo até o esquecimento”, disse Harris.

Noruega e Espanha

Quando o reconhecimento formal da Noruega entrou em vigor, o ministro das Relações Exteriores, Espen Barth Eide, declarou que era “um dia especial para as relações entre Noruega e Palestina”.

Antes da reunião do gabinete espanhol, o primeiro-ministro Pedro Sánchez afirmou que reconhecer a Palestina “não era apenas uma questão de justiça histórica”, mas também “um requisito essencial se quisermos alcançar a paz para todos”.

Ele insistiu que a Espanha não estava agindo contra Israel e que se posicionava contra o Hamas, que se opunha a uma solução de dois Estados.

Israel parece mais irritado com a Espanha. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, publicou um vídeo nas redes sociais que mostrava dança e música flamenca justapostas a imagens explícitas do ataque de 7 de outubro, acompanhado das palavras: “Hamas: obrigado, Espanha”.

A Espanha condenou a postagem como “escandalosa e revoltante”. Katz publicou vídeos semelhantes sobre a Irlanda e a Noruega.

A disputa se aprofundou quando a vice-primeira-ministra espanhola, Yolanda Díaz, fez um apelo público para que os palestinos fossem “livres do rio ao mar”, uma frase controversa que muitos israelenses consideram antissemita e um apelo à destruição completa do Estado de Israel.

‘Guerra contra o povo judeu’

Em uma postagem no X (antigo Twitter), Katz respondeu na terça-feira, comparando Díaz ao comandante do Hamas, Mohamed Sinwar, e ao líder supremo do Irã, Ali Khamenei. Ele disse a Sánchez que, se ele não demitisse sua vice, “estaria participando do incitamento ao cometimento de genocídio e crimes de guerra contra o povo judeu”.

Diplomatas suspeitam que Israel respondeu de forma contundente à Espanha, Irlanda e Noruega para desencorajar outros países de seguirem o mesmo exemplo.

A Eslovênia, Malta e a Bélgica indicaram nos últimos meses que também poderiam reconhecer a Palestina. No entanto, o governo da Bélgica parece ter recuado dessa ideia antes das eleições.

O primeiro-ministro Alexander De Croo afirmou que preferia esperar até que a Bélgica pudesse reconhecer a Palestina junto com as principais nações europeias para obter um impacto maior. “O simbolismo não resolve nada”, disse ele.

ONU

A maioria dos países, cerca de 139 no total, reconhece formalmente o Estado palestino.

Em 10 de maio, 143 dos 193 membros da Assembleia Geral das Nações Unidas votaram a favor da candidatura palestina à adesão plena à ONU, algo que é reservado apenas a Estados.

Atualmente, a Palestina tem um status de observador reforçado na ONU, o que lhe confere um assento, mas não o direito de voto na assembleia. Também é reconhecida por várias organizações internacionais, incluindo a Liga Árabe e a Organização de Cooperação Islâmica.

Uma minoria de países europeus já reconhece o Estado palestino. Esses países incluem antigas nações soviéticas, como Hungria, Polônia, Romênia, República Tcheca, Eslováquia e Bulgária, que adotaram essa posição em 1988, além de outros como Suécia e Chipre.

No entanto, muitos países europeus, assim como os EUA, afirmam que só reconhecerão o Estado palestino como parte de uma solução política de longo prazo para o conflito no Oriente Médio.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JNS

segunda-feira, 27 de maio de 2024

Mais de 20 mil pessoas exaltam Jesus nas ruas de Paris: “A Europa será salva”

 

Marcha para Jesus em Paris. (Foto: Instagram/Jean-Luc Trachsel ministries).

A multidão marchou com cartazes com mensagens evangelísticas, como “Crê no Senhor e será salvo tu e a tua casa”.

Marcha para Jesus reuniu 20 mil pessoas em Paris, na França, no último sábado (25).

Em mais um ano, os participantes foram às ruas para declarar que em Jesus há salvação e paz. A multidão marchou com cartazes e faixas com mensagens evangelísticas, como “Crê no Senhor e será salvo tu e a tua casa”.

Parando em frente à Torre Eifil, um dos pontos turísticos mais famosos do mundo, os cristãos louvaram a Deus com as bandas Hillsong França, Glorious Louange e Mirellahttps:


Além disso, o Evangelho foi pregado. “É um milagre! É histórico! Ter a permissão oficial do governo em um país laico e poder pregar livremente o Evangelho aos pés da Torre Eiffel, nas principais ruas e lugares, e terminando com uma Campanha Gospel no centro de Paris com tal Grande multidão… só Deus pode fazer isso!”, declarou o evangelista Jean-Luc Trachsel, em postagem no Instagram.

E profetizou: “É tempo de colheita e o avivamento começou. Em meio ao caos, guerras, oposições e até perseguições, a glória de Deus está surgindo à medida que nos levantamos para pregar o Evangelho de Jesus Cristo com uma demonstração de poder. A Europa será salva!”.


FONTE: GUIAME

Cristão é ameaçado por se recusar a fazer sacrifícios

Cristão enfrenta perseguição por parte de familiares em Togo (foto representativa)

Familiares exigiram que ele comprasse animal e participasse de ritual

Domingo da Igreja Perseguida (DIP) 2024 está chegando. Vamos compartilhar testemunhos de cristãos perseguidos na África Subsaariana para motivar os cristãos brasileiros a interceder pela família na fé. Hoje, o testemunho é de Kokoroko (pseudônimo), um evangelista de 46 anos hostilizado quando perdeu entes queridos.

Kokoroko nasceu em uma família muçulmana em Togo e decidiu seguir a Jesus em 1994, após a morte trágica de sua mãe. Desde que deixou o islã, o cristão enfrenta perseguição por parte de sua família. No entanto, nada foi capaz de fazê-lo negar a Cristo e impedi-lo de apoiar outros cristãos de origem muçulmana.

Em janeiro de 2023, o pai de Kokoroko e seu tio faleceram e os familiares passaram a pressionar ainda mais o cristão para comprar um carneiro e sacrificar para o benefício das almas dos parentes mortos. “Diante da situação, resisti e recusei seus pedidos e planos, falando-lhes da minha fé em Jesus Cristo que não me permite fazer sacrifícios”, explicou.

Os parentes exigiram, então que ele desse dinheiro para comprar o animal para a oferenda e o ameaçaram caso não participasse de todo o ritual. Apesar de correr riscos, o cristão permaneceu firme em sua fé. “Toda a palavra de Deus me proíbe de praticar necromancia. Jesus Cristo é meu sacrifício perfeito que cobre todos os sacrifícios que outros possam dizer que minha vida precisa. Longe de mim negligenciar o maravilhoso sacrifício do meu Salvador e Senhor”, concluiu.

Fonte: Portas Abertas

Multidão enfurecida ataca cristãos no Paquistão sob alegação de blasfêmia

 


O ataque aos cristãos no Paquistão. (Foto: Reprodução/ICC)

A confusão começou após os muçulmanos afirmarem que um cristão de 70 anos havia profanado o Alcorão.

No último sábado (25), uma multidão muçulmana atacou membros de uma comunidade cristã após alegações de blasfêmia, no leste do Paquistão.

Os muçulmanos em Mujahid, na cidade de Sargodha, afirmaram que um cristão de 70 anos havia profanado uma cópia do Alcorão. Shariq Kamal, chefe da polícia local, informou que a multidão também atirou pedras e tijolos contra os militares.

Segundo o jornal paquistanês Dawn, o ataque ocorreu “por instigação de um clérigo local”. Pelo menos uma casa e uma fábrica de calçados foram incendiadas pelos manifestantes.

“Eles queimaram casas e vários cristãos foram espancados”, disse Akmal Bhatti, um líder cristão. Em um vídeo compartilhado no X, um homem afirma que igrejas também foram vandalizadas.

TEHREEK-E-LABBAIK RADICAL MUSLIMS ARE VANDALIZING NAZIR MASIH’S HOUSE, SETTING HIS SHOE FACTORY ON FIRE, HIS FACTORY GOODS HAVE ALSO BEEN LOOTED BY MUSLIMS AND ATTEMPTING TO BREAK INTO HIS HOME. THE SITUATION IS EXTREMELY TENSE. #BLASPHEMY #SARGODHA #PAKISTAN #TLP PIC.TWITTER.COM/MNEUQPPWPZ— FARAZ PERVAIZ (@FARAZPERVAIZ3) MAY 25, 2024

O oficial da polícia, Assad Malhi, informou que cerca de 25 dos manifestantes foram presos.  Conforme a Reuters,11 policiais sofreram ferimentos durante a operação que resgatou cerca de 10 cristãos.

A situação se acalmou tarde da noite, com líderes de ambos os lados pedindo paz. Um comitê distrital de paz, composto por funcionários e líderes religiosos de comunidades muçulmanas e minoritárias, foi anunciado para avaliar a situação.

Em uma declaração, o grupo “Minority Rights March” (“Marcha pelos Direitos das Minorias”) contou que um homem de 70 anos acusado de blasfêmia foi espancado e arrastado pela multidão. Eles acusaram a polícia de ser passiva e apenas observar o ataque, indicando aprovação tácita da violência.

A Comissão independente de Direitos Humanos do Paquistão disse que a comunidade cristã estava “em grave risco de vida nas mãos das turbas acusadas”.

No país, os cristãos representam cerca de 1,6% dos 241 milhões de habitantes.

Blasfêmia no Paquistão

De acordo com o Morning Star News, os suspeitos de blasfêmia no Paquistão são geralmente mantidos sob custódia até que o julgamento e os recursos se esgotem. Além disso, a blasfêmia contra Maomé, o profeta do Islã, é punível com a morte e a condenação normalmente ocorre com poucas evidências legais.

Com isso, as leis de blasfêmia são frequentemente utilizadas como vingança para acertar contas pessoais ou para resolver disputas sobre dinheiro, propriedade ou negócios. No país, uma única alegação é suficiente para provocar uma multidão que se revolta e lincha os acusados.

O The Christian Post informou que, em agosto de 2023, ocorreram ataques contra cristãos na cidade de Jaranwala, onde igrejas e casas foram incendiadas na sequência de acusações de blasfêmia contra dois cristãos locais.

Em dezembro de 2021, uma multidão matou um homem do Sri Lanka por acusações de blasfêmia. Embora tenham sido feitas prisões, não ocorreram alterações legislativas para coibir falsas acusações.

O Paquistão ficou em 7º lugar na Lista Mundial da Perseguição da Missão Portas Abertas de 2024 dos lugares mais difíceis para ser cristão.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE REUTERS E THE CHRISTIAN POST

domingo, 26 de maio de 2024

A vida de Corrie ten Boom, uma heroína da fé generosa e altruísta

 


(Foto: Baker Publishing Group)

Série Mulher Cristã

Durante a 2ª Guerra Mundial, enquanto os nazistas perseguiam e exterminavam os judeus, Corrie e sua família ajudaram a salvar muitos deles.

Cornélia Arnolda Johanna ten Boom, mais conhecida como Corrie ten Boom, foi uma heroína da fé, juntamente com sua família. Eles testemunharam a verdadeira fé em Cristo, uma fé que transbordou em amor ao salvar a vida de outros que estavam em perigo. Durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto os nazistas perseguiam e matavam os judeus, Corrie e sua família ajudaram a salvar muitos judeus, escondendo-os em um compartimento secreto em sua própria casa.

Corrie ten Boom nasceu em 15 de abril de 1892, sendo a mais nova de quatro irmãos, em uma família cristã reformada, em Amsterdã, Holanda. Após alguns meses, sua família se mudou para Haarlem. Seu pai, Casper ten Boom, era relojoeiro. Sua mãe morreu de um ataque cardíaco aos 63 anos. Sua irmã mais velha, Elisabeth, nasceu com anemia perniciosa. O irmão delas, Willem, formado em uma escola teológica, afirmava que, se a Holanda não tomasse uma atitude, cairia sob o domínio dos nazistas. Ele se casou e teve quatro filhos. Corrie e Betsie nunca se casaram. Corrie começou a aprender relojoaria em 1920 e, em 1922, após um romance frustrado, tornou-se a primeira mulher relojoeira licenciada na Holanda. Na década seguinte, ela iniciou um clube de moças para ensino religioso, além de turmas para educação artística, costura e trabalhos manuais.

Em 1940, o exército alemão invadiu a Holanda e outros Países Baixos. Em 1942, Corrie e sua família tornaram-se ativos na resistência ao nazismo na Holanda, e a vida dos ten Boom mudou para sempre. Eles usavam a fachada da relojoaria para esconder refugiados em sua casa, na rua Barteljorisstraat 19, em Haarlem, Holanda. Uma pequena passagem secreta foi construída atrás do guarda-roupa, na parede do quarto de Corrie, capaz de esconder até seis pessoas durante as frequentes inspeções nazistas. Foi instalado um duto de ar nesse local secreto para permitir ventilação aos fugitivos.

Nessa busca pela sobrevivência, alguns judeus ficavam na casa dos ten Boom por apenas algumas horas, enquanto outros permaneciam por meses até serem realocados para outros esconderijos de membros da Resistência. Corrie tornou-se uma das líderes do movimento, ajudando a encaminhar vários judeus para esconderijos seguros. Calcula-se que a atividade desse grupo de holandeses ajudou a salvar mais de 800 judeus.

Através de uma denúncia, a ação da família ten Boom foi descoberta pelo exército nazista em fevereiro de 1944. Como resultado, os nazistas prenderam um grande número de pessoas da Resistência, incluindo a família de Corrie. Todavia, os seis judeus que estavam no esconderijo secreto não foram descobertos e permaneceram lá por três dias até serem resgatados por outros membros da Resistência. O pai de Corrie, Casper ten Boom, morreu com apenas 10 dias de prisão no campo de concentração de Scheveningen, aos 84 anos. 

As irmãs ten Boom, Corrie e Betsie, passaram os 10 meses seguintes em três prisões diferentes até chegarem ao temido campo de concentração de Ravensbrück. Durante esse tempo, elas realizaram um trabalho de evangelismo nos alojamentos femininos, levando esperança em meio à dor, consolo em meio às lágrimas e fé em meio à tribulação.

As reuniões eram realizadas secretamente, e muitas mulheres entregavam suas vidas a Jesus, o Criador dos céus e da terra. Em meio ao caos, elas encontravam a salvação eterna para suas almas. Os alojamentos eram infestados por pulgas, o que impedia os soldados de entrarem, permitindo que Corrie e Betsie tivessem maior liberdade para realizar as reuniões com frequência e proclamar o Evangelho.

Como eram aquelas noites: “Por fim, Betsie ou eu abria a Bíblia. Como apenas as holandesas entendiam o texto lido, traduzíamos em voz alta para o alemão e, então, escutávamos as palavras de vida sendo transmitidas pelos corredores em francês, polonês, russo, tcheco e holandês. Aquelas noites eram como vislumbres do céu.”

Com o tempo, Betsie adoeceu e não resistiu, devido aos maus-tratos, à fome e ao frio do inverno alemão. Dez dias após a morte de sua irmã e amiga de uma vida inteira, Corrie foi libertada da prisão. Anos depois, ela soube que sua soltura foi um erro administrativo e que, uma semana após sua libertação, todas as mulheres de sua idade foram executadas em Ravensbrück.

A missão de Corrie não parou. Após o término da guerra, a expansão de sua missão foi ainda mais longe, levando o Evangelho do perdão e da reconciliação. Com o fim da guerra, Corrie fundou um centro de reabilitação para ajudar os sobreviventes do Holocausto e recebeu honrarias como “Heroína de Guerra” da rainha da Holanda. Aos 53 anos, iniciou um ministério mundial que a levou a percorrer mais de 60 países, testemunhando sobre o amor e o perdão de Cristo. Sua mensagem contínua era: “Jesus é Vencedor!”

No período de prisão, Corrie sentiu ódio pelos soldados nazistas, mas não quis que esse sentimento permanecesse e orou a Deus, pedindo que, no lugar daquele ódio, colocasse amor. Tempos depois, ela estava falando em uma igreja em Munique, na Alemanha. Quando a reunião terminou, um dos mais cruéis oficiais se aproximou e disse que havia encontrado Jesus e pedido perdão pelos seus pecados e pelas atrocidades que havia cometido. Ele sabia que Jesus o havia perdoado, mas ele queria o perdão de Corrie.

Inicialmente, ela sentiu ódio, mas sabia que aqueles que não perdoassem seus adversários também não seriam perdoados. Naquele instante, Corrie foi tomada pelo amor de Deus e teve a graça de perdoar o homem que havia feito tanto mal. Mais tarde, Corrie testemunhou que foi “o poder do Espírito Santo” que derramou o amor de Deus em seu coração. Corrie ten Boom visitou mais de 60 países em seis continentes, levando a mensagem do Evangelho cristão do perdão e da reconciliação.

Em 1968, o Museu do Holocausto, em Jerusalém, pediu que Corrie plantasse uma árvore na Avenida dos Justos entre as Nações, como homenagem às muitas vidas de judeus salvas pelos membros da Resistência. No início da década de 1970, Corrie escreveu o livro “O Refúgio Secreto,” que conta a trajetória de sua família e se tornou um best-seller. Além desse, Corrie escreveu outros livros inspiradores..

Corrie chegou à velhice pregando o Evangelho e encorajando outros a crerem em Jesus. Aos 85 anos de idade, em 1977, ela se mudou para Placentia, Califórnia, EUA. No ano seguinte, sofreu uma série de derrames cerebrais que a deixaram paralisada e incapaz de falar. Ela morreu aos 91 anos, no dia de seu aniversário, 15 de abril de 1983. 

Corrie ten Boom, uma mulher cristã de fé generosa e altruísta, nos deixou um legado que transcende seu próprio martírio. Sua vida nos ensina a amar a Cristo, mesmo quando as circunstâncias são totalmente desfavoráveis. Ela considerou as palavras de Paulo aos Filipenses 3:13-14: “esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” Às vezes, esquecemos que um coração próximo de Deus é um coração generoso, disposto a perdoar e dependente do Espírito Santo.

Contudo, durante a nossa trajetória cristã, sempre passaremos por conflitos, mas não devemos ter medo de confiar todo o nosso futuro ao SENHOR JESUS. Como disse Corrie ten Boom: “Nenhum poço é tão profundo que Ele não possa alcançar. Com Jesus, mesmo nos momentos mais difíceis e sombrios, o bem permanece e o bem maior há de vir.” Deus está no controle de tudo, e nós precisamos vivenciar as experiências que Ele nos proporciona. Sejamos mulheres cristãs generosas, no amor, na fé, na oração e compartilhando o Evangelho de Cristo.  

Referências:

Dias de Renovo, mulheres de fé. Corrie Ten Boom. Disponível em:  <https://www.diasderenovo.com/post/corrie-ten-boom >. Acesso em 21 mai de 2024.

Fhop Blog. Corrie Ten Boom: Uma história de amor, coragem e fé. Disponível em: <https://fhop.com/mulheres/ >. Acesso em 21 mai 2024.

Ministério Pão Diário. Ame a Deus, Ame aos outros. Disponível em: <https://paodiario.org/autores-classicos/corrie-ten-boom/?gad_source=1&gclid=EAIaIQobChMImdmelYmfhgMVk1RIAB2M2ApxEAAYASAAEgJAqfD_BwE> Acesso em 21 mai 2024.

Caroline Fontes é formada Bacharel em Teologia; com pós- Ciência da Religião, formada em Pedagogia – UERJ, pós-graduação em Neuropsicopedagogia – FAMEESP. Reside no Rio de Janeiro, casada com pr. Ediudson Fontes, mamãe de Calebe Fontes.

FONTE: GUIAME, CAROLINE FONTES

sábado, 25 de maio de 2024

O PAPEL SACERDOTAL DO PAI NA FAMÍLIA



Dt 6.1-25; Ef 6.1-4

 O casamento é uma aliança entre um homem e uma mulher na presença de Deus e das testemunhas, através do qual se forma uma nova família, onde cada um tem seu papel. E para o lar ser uma bênção, cada membro precisa desenvolver a sua função.

 No mundo atual, marcado pelo materialismo, muitos pais pensam que só precisam ter um bom trabalho, uma boa casa, carro e ser um sucesso no trabalho, etc. Estas coisas são importantes, mas o que adianta ter tudo isso e uma família infeliz? Que adianta ser um sucesso no trabalho e ser fracasso na família? Nenhum sucesso compensa o fracasso da família. A família é um projeto de Deus, para a glória dele, e para que isso possa acontecer o pai precisa desenvolver o seu papel sacerdotal no lar. Como cada pai pode assumir o papel sacerdotal na família?

 1 — VIVENDO EM SANTIDADE (Êx 28.1-4, 36; Lv 16; 19.1,2; 21.6,8) — Quando Deus estabeleceu por Deus, ao separar Arão e seus filhos, ordenou que eles vivessem em santidade. A santidade era indispensável a vida dos sacerdotes para exercerem o seu ministério diante do Senhor, porque senão seriam destruídos como aconteceu com Nadabe e Abiú filhos de Arão que morreram diante do Senhor (Lv. 10.1-7).

 Deus ao chamar o seu povo do Egito ordenou dizendo: “Disse mais o Senhor a Moisés: “Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Sereis santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo”(Lv 19.1,2), e também o apóstolo Pedro ao escrever aos irmãos dispersos disse: “porquanto está escrito: "Sede santos, porque eu sou santo”(1 Pe 1.16).

 Sem santidade não podemos desfrutar da presença de Deus e desenvolver o sacerdócio do lar. Os pais precisam levar o relacionamento com Deus a sério, para serem bênção e exemplo para os familiares. Eles sabem muito bem que somos em casa. Se os nossos familiares nos conhecem, pense, quanto mais o nosso Deus. Ele conhece cada pai (Sl 139). Portanto, precisamos de pais santos para serem bênçãos e seus lares.

2 — SENDO UM PAI DE ORAÇÃO (Lv 9.1,2,22-24; 16.2-34; Ed 9.15) — A vida de oração é era uma das características dos verdadeiros sacerdotes, pois serviam a Deus na casa de oração. O capítulo de número 16 do livro de Levítico, é o clímax do livro. Ele nos apresenta o caminho de acesso a Deus, onde os sacerdotes no dia da expiação se achegavam diante de Deus, principalmente quando o sumo-sacerdote se apresentava diante de Deus para fazer expiação por sua casa, pelos sacerdotes e pelo povo de Israel.

 O dia da expiação era um dia de jejum e lamentação pelos pecados Dt 9.18, de confissão! Sm 7.9, Ne 9.1,2. Era um momento de intercessão pelas famílias e nação (Lv 16.11-34). Jó foi um homem rico, integro e temente a Deus que se desviava do mal, mas era também um pai que intercedia ao Senhor por seus filhos (Jó 1.5).

Orar uma vez pela família, é fácil, mas ter uma vida de oração, não é. Para sermos maridos, pais de oração precisamos ter fé, dedicação, tempo, consagração, etc. Em nossas igrejas, quando os pais apresentam seus filhos para serem batizados, um dos compromissos assumidos diante de Deus, é de ter uma vida de oração com e pelos filhos. Atualmente, precisamos de pais que apresentem diante Deus as suas famílias em oração, como alguém já disse: “pais de oração, famílias de pé”.

 3 – ENSINANDO A PALAVRA DE DEUS (Ed 7.10; 10. 10, 16,  Dt 6.6-9; 2 Tm 3.14-16) — Os sacerdotes tinham a responsabilidade de ensinar a Lei do Senhor, como podemos ver o exemplo de Esdras. Porque Esdras tinha preparado o seu coração para buscar e cumprir a lei do Senhor, e para ensinar em Israel os seus estatutos e as suas ordenanças” (7.10). Os sacerdotes ensinavam aos membros de sua casa e ao povo. Quando o sacerdote Eli deixou de ensinar aos seus filhos ele foi repreendido, pois o verdadeiro ensino é muito mais do que meras palavras, envolve atitude. Eli precisava ter confrontado os seus filhos, sua falha em não ter tomado uma atitude “foi interpretada como ter honrado mais os seus filhos do que o Senhor” (1 Sm 2.29).

 Como homens de Deus, os pais israelitas, precisavam ensinar a Palavra de Deus aos seus filhos conforme as sagradas escrituras: “E estas palavras que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te. Também as atarás por sinal na tua mão e te serão por frontais entre os teus olhos; e as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas”(Dt 6.7-9).

 Meus irmãos, nesta atualidade tão desafiadora em que estamos vivendo, onde vemos o problema das drogas, prostituição, corrupção, idolatria, etc. Os pesquisadores já descobriram que o problema começa nos lares. Os pais cristãos, como sacerdotes do lar, precisam viver em santidade, não só na igreja, mas em toda a sociedade, serem homens de oração que intercedem por seus lares e ensinam a Palavra que transmite vida. Grande é o nosso desafio, mas não podemos desanimar e sim despertar para cumprirmos o nosso papel de pais para a glória de Deus.

 Pr. Eli Vieira

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *