segunda-feira, 29 de abril de 2024

5 ideias para Pequenos Grupos

 



Se você é um líder de célula, vai adorar saber que nós preparamos um material muito especial com ideias para células e pequenos grupos, de forma a tornar as suas reuniões mais espontâneas e dinâmicas.

Uma célula é um grupo composto por um líder e seus membros, que se encontram periodicamente, seja uma vez por semana – ou a cada 15 dias – para se reunirem e juntos estudarem a Palavra de Deus.

As igrejas em célula permitem o entrelaçamento pessoal e possibilitam entender a individualidade de cada membro, de forma a transmitir os ensinamentos e o apoio que cada membro esteja precisando. Uma igreja celular tende a perpetuar um evangelismo mais:

  • acessível;
  • aderente;
  • dinâmico; e
  • familiar.

Dessa forma, proporcionar uma experiência inesquecível, única e especial para seus companheiros de célula é fundamental para aproximá-los e criar um grupo unido e carinhoso. Quanto maior for a participação, melhor será o entrosamento e o engajamento dos envolvidos.

Se o seu objetivo é tornar o grupo religioso uma verdadeira família, com membros integrados e unidos em prol do crescimento pessoal e dos estudos bíblicos, separamos algumas dicas bem legais para deixar seus companheiros mais felizes e motivados. 

Continue a leitura e confira nossas ideias para células e pequenos grupos!

#1 Elabore um plano de ação semestral para a célula

O planejamento é fundamental para qualquer tipo de ação prolongada, e quando falamos em células, isso não é diferente. Se você é responsável por organizar as atividades, é importante que isso seja devidamente planejado e registrado.

Elabore um plano de ação semestral para a célula, principalmente para os novos membros e visitantes. Se entrarem diversos membros novos em algum semestre, por exemplo, é importante fazer com que eles se conheçam e quebrem o gelo inicial.

Posteriormente, é preciso integrá-los e uni-los, mesclando, ao mesmo tempo, os estudos bíblicos e os momentos de oração, sem perder o foco do objetivo de fortalecer a vida cristã dos membros.

Por isso, em todos os semestres, trace um plano de ação, indicando as atividades que serão realizadas, sua ordem e seus objetivos.

#2 “Quebre o gelo” de forma diferente

Uma das ideias mais legais para células e grupos pequenos é o “quebra-gelo”. Trata-se de uma maneira de diminuir aquela sensação incômoda entre as pessoas que não se conhecem e promover uma melhor interação entre elas.

Entretanto, se há uma tendência de padronização dessa dinâmica, pode tornar o processo entediante e enfadonho para os participantes. Portanto, seja criativo e adote estratégias interessantes, tais como:

  • usar perguntas, incentivando as pessoas a interagirem e, ao mesmo tempo, falarem mais sobre si mesmas;
  • fazer a dinâmica da “apresentação invertida”: separe o grupo em duplas e deixe-as conversando por uns 10 minutos. Depois, faça com que cada um da dupla apresente seu parceiro para os demais;
  • preparar a dinâmica “minha vida em um objeto”: separe uma série de objetos cotidianos e proponha que os participantes os relacionem com um momento da vida pelo qual estejam passando.

#3 Faça dinâmicas de passagens da bíblia

Uma forma de desenvolver o lado cristão dos presentes e ensiná-los sobre os significados das passagens de forma mais eficiente e criativa é promover dinâmicas que envolvam essas questões.

Você pode usar, por exemplo, a Parábola do Semeador, em Mateus 13 e pedir para que os participantes leiam esse ponto previamente e, depois, entregue corações de cartolina para quatro membros da célula. Sorteie, entre eles, as perguntas abaixo.

  • Quem é o semeador?
  • E a terra fértil?
  • Quem é a terra seca?
  • Quem é o deserto?

Posteriormente, faça-os apresentarem as respostas para todos e discuta o significado dessa passagem. O resultado é bem interessante.

#4 Registre o momento com uma foto do grupo

Seja a célula presencial ou online, uma forma de gerar a sensação de proximidade entre os membros da célula é induzi-los a notar que fazem parte da mesma família.

Pequenos gestos provocam essa descoberta, com a criação de laços que aproximam os participantes — além de um clima de proximidade e familiaridade entre todos.

Para fazer isso, tire uma foto com todos os participantes da reunião e prepare um quadro, para ser fixado no local dos encontros. Você pode, também, mandar revelar uma foto para cada integrante e dar de presente como recordação. 

Assim, sempre que as pessoas olharem para a imagem, mesmo em momentos de dificuldades em suas vidas pessoais, perceberão que fazem parte de uma família e se sentirão apoiadas e acolhidas.

#5 Prepare um momento especial de oração

Muitos pequenos grupos e células promovem o momento de oração de modo padronizado. Isso faz com que as pessoas, com o tempo, tendam a se desanimar e passar a realizar algo tão importante e especial de forma mecânica, sem reflexões.

Que tal dar uma inovada? Há uma série de possibilidades para tornar esse momento único, como:

  • leve os participantes para outro lugar. Por que não realizar a oração em um monte ou a céu aberto, por exemplo? Encarar a bênção que é poder estar em contato com a natureza pode trazer reflexões e sensações surpreendentes;
  • faça um luau;
  • peça a um dos membros para dizer o que a reunião e aquele momento representaram para ele, para que todos possam entender a dimensão do que ocorreu;
  • promova uma reflexão acerca dos temas discutidos e, também, sobre o que é ser cristão, mostrando que se trata de uma oportunidade única de comunhão com Cristo.

Lembre-se de que as mudanças devem fazer sentido para a célula evangélica, de forma a trazer um propósito para esse momento de contato com Deus. É importante deixar claro por que tal alteração está sendo realizada, trazendo não só dinamismo, mas também reflexão.

#6 Programe um dia de lazer com o grupo

Outra ideia para células e grupos pequenos que potencializa a união e a fraternidade entre todos é dividir os instantes de prazer.

É claro que é preciso haver estudo, ensinamento, conversas e reflexões. Porém, para promover a união entre os participantes, são necessários momentos de lazer que possam fortalecer os laços entre todos.

São nessas oportunidades que as pessoas dividem seus relatos, contam suas histórias de vida e suas dificuldades, estreitam laços e fazem amizades. Portanto, é essencial separar momentos para a confraternização entre os membros.

Isso pode ser feito das seguintes formas:

  • luau;
  • churrasco;
  • festas de aniversário para os membros da célula;
  • karaokê;
  • retiros em sítios e fazendas;
  • noites de massas, entre outras.

Esse tipo de ligação fortalece os laços entre todos, permitindo que surja uma sensação real de formação familiar no local. Assim, quando um dos membros passar por dificuldades, os demais, certamente, o apoiarão, seguindo os ensinamentos cristãos.

Sendo assim, essas ideias para células evangélicas e grupos pequenos, quando aplicadas, podem certamente ajudar você a conseguir bons resultados, motivar os membros e fazer dos encontros momentos únicos e especiais para todos.

POR  

Fonte: https://blog.atos6.com/2020/10/08/veja-aqui-algumas-ideias-para-celulas-e-pequenos-grupos/

PEDRO POTI – O PRIMEIRO BRASILEIRO A MORRER POR NÃO NEGAR SUA FÉ EM CRISTO


 “Sou Cristão e melhor do que vós: creio só em Cristo, sem macular a religião com idolatria, como fazeis com a vossa. Aprendi a religião cristã e a pratico diariamente, e se vós a tivésseis aprendido, não serviriam aos inimigos portugueses”, Pedro Poti.

Por volta de 1501, algumas jovens do povo Potiguar acenaram para a embarcação de Gonçalo Coelho e, então, eles enviaram quatro dos seus marinheiros para barganhar com aquelas moças bonitas. Enquanto os quatro estavam naquela Baía, seus companheiros assistiram, de lá da embarcação, a terrível cena deles sendo apunhalados pelas costas a pauladas na praia. Os quatro portugueses foram “assados e devorados”, escreveu Américo Vespúcio em sua carta a Manuel I, Rei de Portugal. Américo Vespúcio chamou Akaîutebiró de “Baía da Traição”. O que Gonçalo Coelho não sabia era que os Potiguar já faziam parte de uma aliança franco-indígena contra os portugueses invasores.

O povo Potiguar se espalhava desde Pernambuco até o Maranhão. Povo guerreiro, com uma população de 100.000 pessoas, era tido como o mais poderoso povo indígena do litoral do Nordeste. Por meio de alianças, primeiramente, com os franceses, depois, com os holandeses, o povo Potiguar também fez forte oposição às invasões portuguesas. E é no contexto do Brasil Holandês que surge a história do valente Pedro Poti, Governador dos índios da Paraíba.

Pedro Poti, cujo nome indígena era Itaque, viu seu povo ser massacrado pelos portugueses, que não aceitaram a hospitalidade Potiguara oferecida aos holandeses, quando esses chegaram à Baía da Traição, em 1625. Muitos Potiguaras fugiram para o interior para não serem mortos, outros se refugiaram no Rio Grande do Norte, contudo, Pedro Poti fez parte de um grupo que partiu com os holandeses para a Europa, onde aprendeu a ler e escrever o neerlandês e se converteu à Fé Reformada, vivendo lá por 5 anos. Ao retornar, assumiu a liderança do seu povo contra os portugueses, fazendo oposição ao seu parente, Felipe Camarão.

Pedro Poti era um diplomata, militar, líder político e religioso, que defendeu a liberdade oferecida pelos holandeses aos povos indígenas do Brasil contra o sistema colonialista português. Ao retornar ao Brasil, ele trabalhou como mediador dos holandeses junto aos povos indígenas. A importância de Pedro Poti para o estabelecimento do Brasil Holandês é atestada por vários estudiosos e historiadores. Poti atuou de forma impressionante como um mediador intercultural entre holandeses e os diversos povos indígenas de culturas e línguas tão diferentes, conseguindo uni-los em uma aliança contra os portugueses.

Participou não apenas do primeiro culto realizado na Paraíba, como também da Primeira Ceia protestante em sua aldeia, Massurepe, em 1640. Durante a Insurreição Pernambucana, Poti liderou os Potiguaras contra os portugueses. Mas foi graças a uma única carta de sua autoria que chegou até nós, datada de 31 de outubro de 1645, dia da Reforma Protestante, que podemos conhecer o profundo ardor de Poti pela fé cristã.

Não foram poucas as tentativas de fazer com que Pedro Poti mudasse de lado, mas ele permaneceu firme, mesmo diante das investidas de seu primo Felipe Camarão, aliado dos portugueses. Da carta citada no parágrafo anterior, resposta a esse seu primo, eu retiro o trecho a seguir: “Fica sabendo que serei um soldado fiel aos meus chefes até morrer. Estou bem aqui e nada me falta; vivemos mais livremente do que qualquer de vós, que vos mantendes sob uma nação que nunca tratou de outra coisa senão nos escravizar”.

Pedro Poti foi aprisionado em 1649, durante a segunda batalha dos Guararapes. Durante meses, ele foi acorrentado numa masmorra a pão e água. De vez em quando, os padres jesuítas o tiravam de lá para obrigá-lo a renegar sua fé calvinista, mas o guerreiro potiguar permaneceu inabalável até que, em 1652, foi levado numa embarcação a Portugal, para lá ser julgado. Contudo, Poti nunca chegou lá. A história indica que o jogaram no mar. Pedro Poti morreu como herói da liberdade e o primeiro mártir brasileiro pela causa do Evangelho. A vida de Pedro Poti se confunde com os primórdios da chegada do protestantismo ao Brasil.

Rev. Fábio Ribas

Fonte: APMT

sábado, 27 de abril de 2024

Um clamor pelo agir de Deus

 


 Isaías 64.1-12


Jeremiah Lanphier - Quem foi ele? Jeremiah Lanphier foi um empresário cristão e missionário leigo que viveu em Nova York em meados do século XIX. Ele tinha um profundo senso de preocupação pela decadência espiritual de sua época. Movido por seu fardo espiritual, Lanphier começou a realizar reuniões de oração semanais ao meio-dia em uma igreja reformada local. Inicialmente, a participação foi baixa, mas o impulso cresceu com o tempo.

Avivamento Espontâneo: As reuniões de oração de Lanphier acabaram se tornando parte de um movimento mais amplo de avivamento que durou de 1857 a 1859. Não foi uma explosão organizada, mas uma fome espontânea de oração, arrependimento e experiência pessoal renovada com Deus. O avivamento teve um impacto dramático nos Estados Unidos. Estima-se que um milhão de pessoas se converteram ao cristianismo durante esse período. Muitas empresas e comunidades experimentaram transformações morais e éticas.

Em Isaías 64, o povo de Deus se encontra em um momento de profunda angústia e desespero. Jerusalém, a cidade santa, foi destruída, o templo profanado e o exílio se tornou uma realidade amarga. Diante dessa situação, o profeta Isaías clama ao Senhor por intervenção divina, implorando por um agir poderoso que traga justiça, restauração e esperança.

I. Um anseio por Deus (Isaías 64.1-4)

O capítulo se inicia com um clamor fervoroso: "Oh, se rasgares os céus e descesses!" (v. 1). O profeta anseia por uma manifestação extraordinária de Deus, por um rompimento do véu que separa o céu da terra. Ele deseja que Deus desça e atue de forma poderosa em sua história, no meio do seu povo.

Essa súplica é acompanhada por imagens vívidas que ilustram o poder de Deus: "Como quando o fogo acende os gravetos e faz a água ferver" (v. 2). O profeta utiliza metáforas do fogo e da água para descrever o poder transformador que Deus possui. Ele acredita que Deus pode derreter as montanhas e fazer ferver as águas, demonstrando sua majestade e soberania, porque ele é o Deus soberano.

O objetivo desse clamor é que os inimigos de Deus conheçam o seu nome e as nações tremam diante de sua presença (v. 2). O profeta reconhece que a situação de sofrimento e exílio é resultado do pecado e da rebelião do povo contra Deus. Ele clama por justiça e restauração, por um Deus que julgue os ímpios e exalte seu povo, não obstante as circunstâncias.

Legado de Jeremiah Lanphier - Jeremiah Lanphier é lembrado como um humilde instrumento que Deus usou para desencadear um poderoso movimento de renovação espiritual. Sua história destaca:

  • O poder da oração: Um homem disposto a se ajoelhar na humildade desencadeou um reavivamento que impactou a nação.
  • Liderança de serviço: O exemplo de Lanphier demonstra que um grande impacto espiritual não requer títulos ou posições proeminentes.
  • Importância do zelo individual: A vida de Jeremiah Lanphier lembra que um único indivíduo, tocado por Deus, pode iniciar um movimento que abrange uma nação.

II. Recordando as maravilhas de Deus (Isaías 64.5-8)

Para fortalecer sua súplica, o profeta recorda as maravilhas que Deus já realizou no passado (v. 5). Ele lembra de um Deus que desceu e os livrou da escravidão no Egito, que os guiou pelo deserto e os estabeleceu na terra prometida. Conforme podemos ver a manifestação extraordinária no Monte Sinai, quando Deus falou com Moisés e o povo "Ao amanhecer do terceiro dia, houve trovões e relâmpagos, uma espessa nuvem cobriu o monte, e ouviu-se um forte som de trombeta, de maneira que todo o povo que estava no arraial tremeu de medo Ex 19:16  (NAA)".

 Essas ações demonstram o poder, a fidelidade e o amor de Deus por seu povo.

No entanto, o profeta também reconhece que Deus parece ter se distanciado em meio ao sofrimento presente (v. 6). Ele questiona: "Por que desvias os teus ouvidos das nossas transgressões e encobris os nossos pecados?" (v. 7). Essa sensação de abandono gera angústia e desespero, pois o povo se sente desamparado diante de seus inimigos.

III. Um apelo à misericórdia e ao agir de Deus (Isaías 64.9-12)

Diante da aparente inação de Deus, o profeta Isaías intensifica seu clamor, apelando à sua misericórdia e compaixão: "Não te enfureças tanto, ó SENHOR, nem te lembres para sempre da nossa iniquidade. Olha para nós, por favor, pois todos nós somos o teu povo" (v. 9). Ele reconhece seus pecados e se humilha diante de Deus, implorando por perdão e restauração.

Ao mesmo tempo, o povo (profeta) questiona Deus sobre sua inércia: "Conter-te-ias tu ainda sobre estas coisas, ó Senhor? Ficarias calado e nos afligirias tanto?" (v. 12). Essa é uma pergunta carregada de angústia e desespero, pois o povo não compreende por que Deus permite que o sofrimento continue.

Neste versículo, o profeta Isaías expressa a angústia do povo de Israel diante da aparente ausência de intervenção divina em meio à sua situação de desolação espiritual e física. Eles clamam a Deus, questionando se Ele permanecerá calado diante de sua aflição ou se intervirá para aliviar seu sofrimento. É um apelo por misericórdia e ação divina em resposta ao clamor do Seu povo.

Conclusão:

Meus irmãos, Isaías 64 nos apresenta um povo em profunda angústia, clamando pelo agir de Deus em um momento de grande sofrimento. As imagens vívidas e a linguagem emotiva do profeta transmitem a urgência do clamor por justiça, restauração e esperança.

Ao mesmo tempo, Isaías nos lembra da fidelidade e do amor de Deus, que já realizou grandes maravilhas no passado e que não abandona seu povo em meio às dificuldades. O clamor do profeta Isaías serve como um lembrete para todos nós de que Deus é poderoso e misericordioso, e que podemos sempre recorrer a ele em nossas aflições, com a certeza de que ele ouvirá nossas orações e agirá no momento oportuno.

Por EVF


Mais cristãos são condenados à prisão no Irã

 


Além da prisão, Shabeddin Shahi está sob interrogatório de autoridades do Irã

A prática da fé em Jesus foi o motivo das sentenças

Há algumas semanas, o Irã  ocupa as manchetes internacionais pela tensão entre a nação e Israel. O país ocupa a 9ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2024, como um dos países onde os cristãos são mais perseguidos por causa da fé em Jesus. Essa realidade ficou clara recentemente com a prisão de dois seguidores de Jesus por autoridades iranianas.    

Amigos do cristão Shabeddin Shahi, conhecido como Shahab, pediram oração pela segunda audiência do cristão na Corte. O julgamento deve acontecer na 6ª seção da Corte Revolucionária de Karaj. Shahab foi notificado sobre a acusação em 11 de março e teve cinco dias para aparecer perante a Corte.  

Segundo a organização Middle East Concern, Shahab se apresentou às autoridades e agora está esperando pelos interrogatórios e pela audiência final. O cristão já cumpriu quatro meses de prisão de uma sentença dada em 2019 pela acusação de “propaganda contra o regime islâmico” e foi preso novamente em dezembro de 2023 com Milad Goodarzi e os irmãos Alireza e Amir Nourmohammadi

Condenada a dois anos de prisão 

As autoridades iranianas também sentenciaram a cristã Laleh Saati, de 45 anos, a dois anos de prisão. Ela foi acusada de “ameaça à segurança nacional” por participar de organizações cristãs “sionistas”. Laleh foi batizada em uma igreja na Malásia e voltou ao Irã em 2017 para ajudar os pais que estavam com dificuldades em conseguir uma vaga em um asilo.  

Assim que retornou ao Irã, a cristã foi interrogada por aproximadamente três semanas. As atividades cristãs nas quais ela estava envolvida e o batismo no exterior foram consideradas provas do crime de “ameaçar a segurança nacional”. Em fevereiro deste ano, ela foi detida na casa do pai, na cidade de Ekbatan, no subúrbio da capital do Irã. Dali, ela foi levada para a prisão de Evin. 

Segundo a organização Article 18, no dia 16 de março, ela foi levada perante o juiz que perguntou por que se arriscou a voltar ao país dado que ela “participou de atividades cristãs fora do Irã”. 

O advogado da cristã explicou para a família que, após os dois anos de prisão, Laleh ficará proibida de viajar por outros dois anos. A família compartilhou essa informação com a cristã no último contato com ela na prisão. A detenção da cristã é mais um exemplo dos riscos que refugiados enfrentam quando são obrigados a voltar ao Irã.  

Fonte: Portas Abertas

Pela 1ª vez em anos, número de escolas cristãs cresce na Europa

 


Constatação foi feito em conferência com líderes de escolas cristãs de 13 estados membros da União Europeia. (Foto: Unsplash/Element5)

Devido à alta demanda, países como Suécia, Reino Unido, Espanha e Bélgica começam a ampliar oferta de ensino cristão.

O número de escolas cristãs está em ascensão em diversos países europeus pela primeira vez em muitos anos. Esta constatação foi feita durante as Deliberações de Bruxelas, uma conferência na qual líderes de escolas cristãs de 13 estados membros da União Europeia se reuniram.

A conferência teve início com um levantamento das experiências em diversos países: “Durante os últimos dez anos em que as Deliberações de Bruxelas foram organizadas, não houve notícias sobre a fundação de novas escolas cristãs”, afirma Pieter Moens, presidente da Associação para a Educação Reformada (VGS) na Holanda.

“No entanto, este ano, há planos para estabelecer novas escolas na Suécia, no Reino Unido e na Espanha.”

“A notícia é animadora, especialmente na Suécia, onde o clima político é hostil às escolas religiosas”, disse um dos participantes durante a reunião.

“O governo não permite elementos confessionais no currículo. Se uma escola deseja realizar uma reunião de adoração cristã, é proibido obrigar os alunos a comparecer. Em vez disso, ela deve oferecer uma alternativa para aqueles que preferem não se envolver em elementos religiosos.”

Espanha

Apesar da “secularização agressiva” no país, há uma demanda por educação cristã na Suécia. Recentemente, duas possíveis escolas enviaram um pedido de aprovação para se tornarem instituições educacionais.

Além disso, na Espanha, o número de escolas cristãs também está aumentando. Nos próximos anos, estão previstas a abertura de duas a três novas escolas. Os cristãos na Espanha afirmam sentir a ajuda de Deus em seus esforços, conforme relatado nas Deliberações de Bruxelas.

“Em novembro, conhecemos algumas freiras de um grande convento. Elas vieram até nós e nos disseram que tinham um prédio grande e vazio. Perguntaram-nos se poderíamos estabelecer uma escola ali.”

No entanto, isto é apenas o começo, garante um participante espanhol nas Considerações de Bruxelas. “Nossa visão é iniciar 20 novas escolas cristãs.”

As escolas cristãs em outros países também estão buscando expandir suas instalações, enquanto veem um aumento na demanda de estudantes interessados em se inscrever em seus programas.

Suíça e Albânia

Na Suíça, o número de escolas cristãs não tem aumentado nos últimos anos. Atualmente, existem cerca de 20 escolas evangélicas no país.

As circunstâncias nem sempre são favoráveis para essas instituições educacionais, uma vez que enfrentam dificuldades para encontrar recursos financeiros suficientes, professores e instalações adequadas. No entanto, pela primeira vez em anos, a Initiative für Christliche Bildung (Iniciativa para a Educação Cristã) recebeu dois grupos interessados em abrir novas escolas. “Depois de anos de silêncio, cada vez mais pessoas estão buscando educação cristã.”

Na Albânia, a educação cristã é relativamente recente. No entanto, o único grupo escolar cristão no país teve que recusar a admissão de 80 alunos no ano passado devido à falta de capacidade dos institutos educacionais para acomodá-los.

Os cristãos na Albânia sentem que Deus está trabalhando no país e, portanto, acreditam que é hora de expandir o sistema escolar. Mas na prática, isso representa um desafio, acreditam. Como o governo albanês não oferece nenhum apoio financeiro, embora as escolas cristãs possam organizar atividades sem restrições, elas enfrentam dificuldades financeiras.

“Temos o terreno, a estrutura e o plano para abrir uma nova escola, mas nos falta o financiamento necessário.”

Bélgica e Áustria

“Na Bélgica há estudantes em número mais do que suficiente para preencher as escolas cristãs do país”, afirma um participante belga nas Deliberações de Bruxelas.

“No entanto, as escolas enfrentam dificuldades para encontrar ‘professores cristãos suficientes que compartilhem a visão da escola.”

A Áustria enfrenta desafios semelhantes. As escolas estão prosperando e, a cada ano, mais alunos tentam se inscrever do que a capacidade da escola permite. O principal problema das escolas cristãs no país está em encontrar professores cristãos em número suficiente. Como resultado, algumas escolas tiveram que contratar professores não cristãos, o que ocasionalmente gera dificuldades.

Agenda progressista

De acordo com vários participantes, esse desenvolvimento surge em reação ao contexto político em toda a Europa, que está pressionando as escolas públicas a incluírem de forma mais liberal a educação sobre gênero e sexualidade em seus currículos.

Pais preocupados estão começando a buscar escolas que não incorporem esse conteúdo LGBT em suas abordagens educacionais.

Em alguns países, a educação cristã não é oferecida exclusivamente por escolas cristãs estabelecidas. No entanto, isso não significa que os estudantes não recebam qualquer educação cristã, como enfatizado por alguns participantes nas Deliberações de Bruxelas.

Por isso, algumas organizações europeias, como na República Checa, concentram-se em capacitar professores cristãos nas escolas públicas. “Parte do ministério é incentivar os educadores cristãos nas escolas seculares a fazer brilhar a luz de Jesus em momentos como este.”

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN NETWORK EUROPE

sexta-feira, 26 de abril de 2024

Deus De Relacionamentos


 O meu tabernáculo estará com eles; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Ezequiel 37:27

Pense na honra e no privilégio que temos em saber que O Todo Poderoso Deus , o Altíssimo, o criador de todas as coisas, tem profundo prazer e desejo de habitar no meio de nós.

Observe como a vinda do Cristo é anunciada às nações: "Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel- que quer dizer: Deus conosco. (Mat 1:23).

Deus conosco é o mesmo que Deus tabernaculando com os homens . Ou seja : é o Todo Poderoso fazendo morada entre nós, e se relacionando conosco.

Logo, o que João 1:14 exprime no seu evangelho, quando escreve: "E o Verbo se fez gente, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade..." lea-se e entenda-se "Deus se fez gente, e tabernaculou conosco, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai".

Pb. Levi Almeida


A MÃO INVISÍVEL DA PROVIDÊNCIA

 

            O livro de Ester não menciona o nome de Deus. Escrito por autor anônimo, descreve a saga do povo judeu, que vivendo no exílio, foi liberto da morte, depois de um decreto de extermínio lavrado pelo rei persa Assuero, também conhecido como Xerxes. Esse livramento está marcado por várias providências extraordinárias, que jamais poderiam ser explicadas, senão pela intervenção sobrenatural de Deus. Embora o nome de Deus não apareça no livro, o dedo de Deus está presente, como veremos a seguir.

            Em primeiro lugar, a mão invisível da providência pode ser vista nos fatos históricos. O rei Assuero, filho de Dario I, está se preparando para uma batalha contra os gregos e para convencer os príncipes das províncias, oferece um banquete requintado de cento e oitenta dias em Susã, a capital do império. Ele quer impressionar príncipes e servos acerca da grandeza de seu poder e da pujança de seus recursos. Ostentação e poder tinham como propósito mostrar ao seu povo que a Pérsia poderia derrotar os gregos na batalha de Salamina.

            Em segundo lugar, a mão invisível da providência pode ser vista nas ações humanas. No apogeu da festa, sob os auspícios do vinho, o rei manda os eunucos trazerem a rainha Vasti, trajada com a coroa real, para expor sua beleza invejável aos seus súditos. A rainha, porém, recusou a atender à convocação do rei, criando uma instabilidade no trono e vulnerabilizando o poder não apenas do rei, mas, também, de todos os homens, em todo o império. Esse episódio inusitado, levou Assuero, por orientação de seus conselheiros, a depor a rainha a Vasti, buscando preencher a vaga com outra mulher melhor do que Vasti.

            Em terceiro lugar, a mão invisível da providência pode ser vista na dança das cadeiras. No interregno dessas questões conjugais do rei, a Pérsia sofre uma dolorosa derrota para os gregos e Assuero volta humilhado para a sua terra, sentindo ao mesmo tempo saudades da rainha Vasti. Nesse momento, uma outra sugestão lhe é dada. Moças virgens e belas de todo o império deveriam ser convocadas para que o rei, dentre elas, escolhesse a sucessora de Vasti. Segundo Flávio Josefo, historiador judeu, quatrocentas virgens foram convocadas para receberem tratamento de um ano, antes de serem apresentadas ao rei. Nesse concorrido certame, pela mão invisível da providência, a órfã judia Ester foi contemplada e foi coroada rainha da Pérsia. Uma exilada está agora assentada no trono, ao lado do rei mais poderoso do mundo.

            Em quarto lugar, a mão invisível da providência pode ser vista na mudança radical das posições. Depois das bodas de Assuero e Ester, o rei persa exaltou o agagita Hamã à uma posição de honra no império, acima de todos os demais príncipes e ordenou que todos se prostrassem diante dele. Mordecai, porém, não se submetia e não se curvava. Isso, levou Hamã a ficar furioso e tomar a decisão de matar Mordecai e exterminar o seu povo. Todavia, os judeus se uniram para jejuar e a rainha Ester, desafiada por Mordecai, tomou a decisão de expor a situação ao rei, mesmo sabendo que poderia perecer nesse pleito. Mordecai, que havia informado Ester sobre um plano de conspiração contra o rei, agora é honrado do pelo rei. Hamã que havia construído uma forca para matar Mordecai, é desmascarado por Ester e acaba sendo dependurado nessa forca. Hamã intentava saquear os judeus, mas foram os seus bens que lhe foram tirados. Hamã perece, enquanto Mordecai ocupa o seu lugar. A morte que Hamã intentou impor aos judeus caiu sobre sua própria cabeça e num efeito colateral eliminou toda a sua família. Quem estava no topo da pirâmide despencou para o chão. Quem estava com vestes rasgadas e vestindo pano de saco e cinza foi coberto de trajos reais.

            Em quinto lugar, a mão invisível da providência pode ser vista na mudança do choro para a festa da alegria. Os judeus que já estavam sentenciados de morte em todas as províncias do império, agora recebem, por novo decreto do rei, o direito de se defenderem e como monumento desse grande livramento, os judeus passaram a celebrar a festa do Purim, a festa do livramento da morte. Até hoje, nessa festa, o livro de Ester é lido e essa história da mão invisível da providência é contada. O nome de Deus pode estar ausente, quando a providência é carrancuda, mas a sua mão continua conduzindo os destinos de seu povo!

Rev. Hernandes Dias Lopes

Mais de 150 igrejas foram atacadas em 1 ano de guerra no Sudão

Igreja sendo reconstruída. (Captura de tela/YouTube/Samaritan’s Purse)

O conflito teve um impacto significativo na minoria cristã do Sudão, que é estimada em cerca de 2 milhões de pessoas.

Um relatório da Comissão dos Estados Unidos para a Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF, sigla em inglês) aponta mais de 150 igrejas danificadas ou destruídas desde o início da guerra no Sudão em abril do ano passado.

O confronto entre as Forças Armadas Sudanesas e as Forças de Apoio Rápido (RSF, sigla em inglês) paramilitares resultou em milhares de mortes e na devastação de comunidades religiosas.

Os observadores dos EUA alertaram que locais religiosos estão sendo alvo de ataques, causando um grande rastro de destruição.

Estimativas mostram mais de 13.000 mortes pelo conflito em andamento no país, conforme relatado pela USCIRF.

Combatentes armados têm direcionado seus ataques a locais de culto e outros espaços religiosos, agravando ainda mais a situação.

“O direito humanitário internacional considera os locais de culto e espaços religiosos como sagrados, mesmo durante conflitos armados. Apesar das proteções previstas no Artigo 53, é inaceitável que os locais de culto e espaços religiosos continuem a ser danificados e destruídos no Sudão”, declarou o comissário Mohamed Magid.

Magid também demonstrou preocupações quanto aos ataques direcionados contra líderes religiosos e o impacto do conflito sobre as minorias religiosas.

Igrejas e líderes cristãos como alvo

Em janeiro, militantes da RSF incendiaram uma igreja evangélica em Wad Madani, conforme relatado pelo Morning Star News.

A igreja, construída em 1939, representava a maior estrutura religiosa do estado de Gezira. Além disso, a RSF atacou um mosteiro cristão copta na mesma região, transformando-o em uma base militar.

A violência não se restringe apenas às estruturas religiosas. Em maio de 2023, agressores armados invadiram uma igreja e abriram fogo contra quatro pessoas, incluindo um padre e seu filho, além de esfaquearem o guarda da igreja, antes de saquearem o edifício.

Militantes da RSF também são responsáveis pela morte de Hidar Al Amin, membro da Igreja Evangélica Presbiteriana Sudanesa, durante um ataque em Omdurman. Um parente de Al Amin relatou que ele foi morto após os militantes da RSF saquearem sua propriedade.

Num incidente separado, o pastor evangélico Kowa Shamal escapou por pouco da morte depois que militantes da RSF exigiram que ele renunciasse à sua fé, relatou La Croix International no início deste mês.

O pastor Shamal também recebeu a proposta, mas não a aceitou, resultando em um confronto físico que terminou com o assassinato de seu sobrinho de 23 anos. Os membros da RSF mataram o sobrinho por ele se recusar a remover a cruz que usava no pescoço.

Ajuda humanitária

O Enviado Especial dos EUA para o Sudão, Tom Perriello, e a Administradora Adjunta da USAID, Isobel Coleman, participaram da Conferência Humanitária Internacional sobre o Sudão no início deste mês, marcando o aniversário de um ano desde o início da guerra.

Durante a conferência, a Administradora Adjunta Coleman anunciou um adicional de 100 milhões de dólares em assistência humanitária para o povo do Sudão, elevando a assistência total do governo dos EUA ao povo sudanês para mais de um bilhão de dólares desde outubro de 2023.

Nos últimos meses, tem sido observado um aumento significativo na destruição de locais religiosos durante o conflito armado.

A USCIRF fez um apelo aos governos e atores não estatais para que sigam o direito internacional e protejam esses locais. Eles citaram publicações sobre a liberdade religiosa na região do Sahel e a proteção dos locais religiosos pelo direito internacional.

Impacto na minoria cristã

O conflito armado teve um impacto significativo na minoria cristã do Sudão, que é estimada em cerca de 2 milhões de pessoas, representando aproximadamente 4,5% da população do país, que ultrapassa os 43 milhões de habitantes.

A Lista Mundial de Observação de 2024 da Portas Abertas classificou o Sudão em 8º lugar entre os lugares mais desafiadores para os cristãos, com reformas de liberdade religiosa em nível nacional que não foram implementadas localmente.

Os ataques por parte de não intervenientes não estatais continuaram crescendo, o que contribuiu para essa classificação elevada.

A violência no Sudão resultou no deslocamento de milhões de pessoas, com os civis sofrendo as consequências da luta pelo poder entre as Forças Armadas Sudanesas (SAF) e as Rapid Support Forces (RSF).

À medida que os combates persistem, as minorias religiosas temem que a situação possa se deteriorar mesmo após o fim do conflito, levantando preocupações sobre futuras perseguições. O conflito em curso reavivou os receios em relação aos aspectos rigorosos da lei islâmica, especialmente após o golpe militar em 2021.

O “estado profundo” que instigou o golpe de 25 de outubro de 2021, desencadeando o conflito, é considerado uma ameaça às minorias religiosas.

O governo de transição, estabelecido após a deposição do ex-ditador Omar al-Bashir em 2019, havia feito progressos na redução da discriminação religiosa, incluindo a revogação das leis de apostasia. No entanto, o golpe militar reverteu esses avanços, deixando as comunidades religiosas do Sudão em uma situação precária.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY

Ativando a Fé para uma Vida Extraordinária

 


Leitura Bíblica: 1 Reis 17.8-16

Meus irmãos, como podemos viver uma vida extraordinária? Deus, não nos salvou apenas para nos levar para o Céu, mas para nos abençoar e nos usar para os seus bons propósitos. Ele nos chama para fazermos diferença, para sermos relevantes, para vivermos uma vida não comum, mas marcante e extraordinária. Deus quer fazer coisas extraordinárias em nossas vidas e através de nós. E uma vida extraordinária passa obrigatoriamente pelo caminho do sobrenatural.

Devido ao seu caráter generoso, Deus está sempre buscando uma ocasião para operar sobrenaturalmente e acrescentar à nossa existência aquilo que naturalmente não podemos conquistar. Para isso, precisamos entender como Deus opera. A história dos personagens bíblicos revela que Deus deseja trabalhar em parceria com o homem. Ele entra com o poder ilimitado que possui e nós entramos com a fé. Sem fé é impossível agradar a Deus!

Pergunta: Você crê no poder ilimitado de Deus? Crê mesmo que tudo Ele pode fazer? Que o seu Deus é o Todo Poderoso? Você poderia compartilhar um testemunho que demonstre que tudo é possível para Deus?

1-UMA FÉ IMPRESSIONANTE

Hoje vamos conversar sobre como ativar a nossa fé para vivermos uma vida extraordinária. Faça a Leitura Bíblica: 1 Reis 17.8-16.

Foi Deus quem mandou que Elias fosse para Sarepta onde uma viúva o sustentaria por algum tempo. Mas ao chegar lá, o que ele encontrou foi uma pobre mulher catando gravetos para fazer o último bolo com sua última reserva de farinha, a fim de comê-lo com seu filho para, mais tarde, morrerem de fome.

Note que essa era a perspectiva natural. Vendo com os olhos naturais, era o que se esperava acontecer, porque não havia saída para aquela situação. Mas existe um Deus nos céus, e nunca podemos nos esquecer de perguntar como Ele enxergava tudo aquilo. Ele enviou o seu profeta Elias para aquela casa para ser sustentado por aquela viúva. Então, no mundo espiritual, assentado em Seu trono de poder e autoridade, Deus já enxergava aquela mulher debaixo de tanta prosperidade que poderia perfeitamente sustentar um profeta faminto.

Preste atenção: há uma seríssima decisão que todo aquele que se diz cristão precisa tomar: continuar com uma visão natural e mundana ou assumir uma visão bíblica da vida e das circunstâncias. Isso significa dedicar-se a conhecer o que a Bíblia ensina a respeito de Deus e da vida cristã e tomar a decisão de crer de coração em tudo o que a Bíblia diz.

2-A SEMENTE DA FÉ

Pergunta: Mas, segundo o texto bíblico, para tornar-se capaz de sustentar sua família e aquele visitante, o que aquela mulher deveria fazer?

Este era o grande desafio: lançar a semente de fé. O profeta desafiou aquela mulher a crer que o pouco de azeite e farinha que lhe restava se multiplicaria abundantemente. Mas para isso, ela precisaria dar um sinal, demonstrar na prática o quanto ela cria em seu coração na palavra de Deus dada a ela através daquele homem de Deus. Mesmo não tendo quase nada, ela deveria fazer um bolo e entrega-lo como oferta ao profeta de Deus. Uma loucura! Com os olhos naturais, com uma visão não bíblica da vida, aquela proposta era um absurdo. Como, com tão pouco, ela poderia ofertar assim? A resposta é: COM FÉ EM DEUS E NA SUA PALAVRA.

Com a mesma atitude de fé que leva um agricultor a lançar todas as suas sementes na terra, na expectativa de colher muitíssimo mais. O desfecho desta história é maravilhoso e merecedor da nossa maior atenção. Aquela viúva tinha uma fé viva. Ela escolheu acreditar na palavra de Deus. Ela escolheu semear contra todos os argumentos racionais, e o resultado foi um milagre de multiplicação extraordinário.

Pergunta: O que você deseja conquistar, mas considera que seria um grande milagre, pois está além de suas possibilidades naturais? Compartilhem com sinceridade e confiança mútua.

Jesus está perguntando: “O que você quer que eu te faça?”. Apresente uma resposta ousada e sincera a esta questão e se você deseja mesmo ver o Senhor fazendo o impossível por você, prepare uma semente louca para o milagre. Ou então, acomode-se e apenas fique observando o que Ele fará na vida dos outros.

3-COMO ATIVAR A SUA FÉ

Há muitas maneiras de ativar a nossa fé, mas sempre passa pela Palavra. Temos que escolher que palavra ouviremos. Quando o profeta pediu àquela viúva que fizesse um bolo para ele, ela poderia ter dito: não, eu não farei isso. Isso é loucura. Isso é irracional, não faz sentido algum. Eu não creio que isso vem de Deus e não farei o que você está me pedindo. Note que tudo dependeu de como ela respondeu e que palavra saiu de sua boca. Ela poderia ter dito “não” e a oportunidade morreria naquela mesma hora.

Pergunta: Você entende como a nossa resposta à Palavra de Deus é importante?

Veja como os versículos de Romanos e Tiago interagem e se completam. A Bíblia diz que a fé vem por se ouvir a palavra de Deus (Romanos 10.17) e assim que ouvir, por colocá-la em prática (Tiago 1.23).

Mas não foi apenas a resposta de seus lábios que determinaram sua vitória; foi a sua atitude. Foi o que ela fez com a palavra que ouviu do homem de Deus. Ela colocou-a em prática. Entrou em sua casa, preparou um último bolo e o trouxe para o profeta se alimentar. Quando creu na palavra semeando sementes de fé, Deus multiplicou a sua provisão.

Você já deve ter ouvido esta poderosa declaração: EU SOU O QUE A BÍBLIA DIZ QUEM EU SOU; EU TENHO O QUE A BÍBLIA DIZ O QUE EU TENHO; EU POSSO AQUILO QUE A BÍBLIA DIZ O QUE EU POSSO!

A Palavra de Deus é a verdade! Nela encontramos todas as promessas de Deus a nosso respeito. Porém, a Palavra não é apenas para ser lida e, sim, também praticada. Pois, se não for praticada, não terá efeito algum sobre a nossa vida. A Palavra precisa ser a nossa regra de fé e prática.

Precisamos conhecer a palavra de Deus, tirando tempo a sós para orar e estudar a Bíblia, ouvindo as pregações de homens que Deus colocou como pastores, evangelistas, irmãos, etc. e aprofundando nos estudos dos Pequenos Grupos. Mas, como aquela viúva nos ensina, precisamos crer naquilo que a Palavra de Deus diz ao nosso respeito e fazer o que ela diz o que é para ser feito, para, dessa maneira, desfrutarmos aquilo que Deus tem para a nossa vida.

CONCLUSÃO

“Eu sou aquilo que a Bíblia diz quem sou, eu tenho o que a bíblia diz que tenho, eu posso aquilo que a bíblia diz que posso, porém, eu faço aquilo que a bíblia diz o que é para fazer”.

Cada um de nós deve tomar posse daquilo que Deus tem para sua vida e crer na Palavra de Deus, porém não pode esquecer que a fé sem o “fazer” é morta. Cabe a nós fazermos a nossa parte, que é semear sementes de fé em todas as áreas de nossa vida! Muitos dizem crer em Deus, mas relativizam, racionalizam e assim encontram uma boa desculpa para não obedecer à Bíblia.

Obedecer radicalmente à Palavra é uma decisão, é o que Deus espera de nós, para que dessa maneira, além de agradar o Seu coração, o “ser”, “ter” e “poder” possa ser uma verdade em nossa vida.

“Aquele que ouve a palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a um homem que olha a sua face num espelho, e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo esquece a sua aparência. Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu mas praticando-o, será feliz naquilo que fizer.” Tiago 1:23

Pare e Pense!

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Ex-guerrilheiro é impedido de matar cristão e se rende a Deus: “Não consegui sacar a arma”

 

Imagem ilustrativa. (Foto: Lukas/PxHere/Creative Commons)

Felipe contou ao Guiame que ouviu a voz de Deus e foi livrado do mundo do crime.

O cristão perseguido na Colômbia, identificado como Felipe (nome fictício por motivos de segurança), está no Brasil para dar seu testemunho e falou exclusivamente ao Guiame, dando detalhes de sua vida cristã depois de convertido. 

“Nasci em 1969, numa região camponesa e pobre da Colômbia. Meu pai era alcoólatra e minha mãe morreu quando eu tinha 1 ano de vida. O que me aconteceu depois disso é fruto de orfandade e solidão”, iniciou. 

“Desde então, uma família que não conhecia ao Senhor ficou responsável por mim”, disse ao especificar que cresceu sem conhecer os princípios cristãos. “O que me ensinaram foi a filosofia do marxismo, do materialismo. E eu não conhecia nada além da guerrilha”, continuou. 

“Eu tinha muita sede de matar cristão”

Aos 6 anos de idade, Felipe prestava pequenos serviços para os guerrilheiros, levando e trazendo mensagens através de cartas. Ele conta que, naquela época, já via igrejas sendo perseguidas pelos criminosos.

Ainda menino, Felipe foi obrigado a cometer crimes, incluindo assassinato: “Minhas mãos se sujaram de sangue pela primeira vez. E, pouco antes de completar 7 anos de idade, a guerrilha me recrutou”. 

Aos 11 anos, o pré-adolescente já tinha 10 guerrilheiros sob o seu comando: “A guerrilha começou a crescer e eu também. Aos 17 anos eu tinha 170 guerrilheiros sob minha responsabilidade”.

“Só para esclarecer, aqueles que estão no comando de uma guerrilha não matam, eles mandam matar. Mas eu tinha muita vontade, muita sede de matar um cristão”, revelou. 

Revelação de Deus

Certo dia, ao ver um homem pregando o Evangelho, Felipe o ameaçou: “Eu não permitia que ninguém me falasse de Deus e eu estava armado para matar aquele homem”. 

“Eu perguntei a ele: quem te permitiu pregar o Evangelho aqui? E ele me disse: o Senhor Jesus Cristo. Aquilo me deixou muito indignado porque era uma afronta direta contra mim e meu comando”, lembrou. 

“E eu disse: então, hoje você vai morrer. E esse homem valente, pegou a Bíblia em suas mãos. Eu dei um passo em sua direção e ele deu dois passos à frente. Ele era muito corajoso. Eu ia matá-lo, mas ele ‘me matou’ primeiro. Eu não conseguia sacar a arma e suava frio, com vontade de chorar”, detalhou.

“Foi quando ele me apontou com a Bíblia e disse: Sabe, comandante, se o senhor me matar hoje, Deus vai levantar homens nessa montanha para pregar o Evangelho. E o Espírito Santo está me revelando que o senhor será um deles”, disse. 

Felipe conta que mandou o homem embora e, ao ser questionado pelos guerrilheiros por que não o matou, justificou que “não matou porque não quis”. 

Sonho de revelação

Outros cristãos foram encontrados na mesma montanha e Felipe confessa que nunca teve coragem de tocar neles: “Na Colômbia, todos os guerrilheiros são também satanistas. Eu comecei a pedir a satanás que aparecesse a mim”.

“Mas ele não apareceu. Então, eu pedi que se o Deus dos evangélicos existisse, que ele aparecesse a mim, porque eu queria conversar com ele e queria que ele me desse poder para libertar a Colômbia do jugo do governo”, destacou. 

Como nenhum dos dois apareceu como Felipe esperava, ele concluiu que ambos não existiam: “Continuei na guerrilha, matando gente, queimando casas e igrejas de cristãos, em batalhas contra o exército”. 

Até que, um dia, Felipe teve um sonho: “Uma porta se abria no céu e um homem descia. Ele me disse: Se você não se arrepender, certamente vai morrer. E aquela voz entrou na minha cabeça, no meu coração e foi tremendo. Eu caí de joelhos chorando, e caíam folhas, frutos e galhos das árvores. E essa voz me seguiu por muito tempo”. 

‘Aquela voz me salvou’

Durante um confronto com o exército, Felipe foi capturado e, em seguida, torturado por 17 dias: “Eu estava quase morrendo e eles planejavam me enterrar vivo. Mas, um tenente chegou e me levou para a prisão”. 

Os companheiros de guerrilha pagaram uma fiança. Ele conta que saiu da prisão ainda com mais ódio e vontade de matar. Mas, em outra ocasião, enquanto estava novamente cercado pelo exército, com helicópteros sobrevoando o céu, Felipe ouviu aquela voz do sonho. 

Ele lembra da oração que fez: “Se o Deus dos evangélicos me tirar daqui e me livrar da morte, eu vou servi-lo até morrer. Consegui fugir e enquanto corria, ouvi a voz dizendo: ‘Felipe, eu sou Jesus de Nazaré que te tirou do meio do combate, levanta, foge e não volte mais’. E eu levantei, aceitei a Cristo como meu Senhor e Salvador e desde esse dia eu sirvo a Jesus”. 

‘É perigoso pregar o Evangelho na Colômbia’

Felipe agora é perseguido pelos guerrilheiros que eram seus “amigos”. Ele disse que teme pela sua família: “Temo que eles fiquem sem o pai e esposo, mas eles têm noção do perigo que eu corro e do perigo que eles mesmos correm”. 

Pregar o Evangelho em zona de conflito dominado pela guerrilha e pelo tráfico de drogas é extremamente perigoso, mas Felipe afirma que não vai parar. 

“Crianças cristãs são especialmente desejadas pelas guerrilhas e aliciadas o tempo todo, pois são crianças com princípios, leais e que obedecem aos mais velhos, tudo o que eles precisam para criar gerações de guerrilheiros”, mencionou. 

“Tive um filho aliciado pela guerrilha e uma filha sequestrada por eles. Graças a Deus, os dois voltaram para casa e eu tive oportunidade de levá-los a um lugar seguro, o Abrigo Lar Cristão, que é mantido pela Portas Abertas”, revelou. 

Atualmente, seus filhos foram curados do trauma e também são cristãos: “Hoje, eles não estão mais no Abrigo e seguem suas vidas em segurança”. 

Recado à Igreja no Brasil

Ao afirmar que deseja “viver e morrer por Cristo”, Felipe mencionou a importância da Portas Abertas treinar líderes para “resistir à perseguição de forma bíblica”. 

Apesar de não existir a perseguição física contra os cristãos brasileiros, como ocorre em alguns lugares da Colômbia, Felipe acredita que os cristãos precisam estar preparados e também dispostos a orar por aqueles que são perseguidos por causa do nome de Cristo. 

“Continuem firmes no Evangelho e na missão de apoio à Igreja Perseguida. Quando estamos no campo, principalmente quando passamos por algum perigo iminente, sentimos o poder de Deus e sentimos que existem irmãos orando por nós. Isso é real e precisamos que isso continue”, disse. 

“A oração de vocês é vital para que permaneçamos firmes durante a perseguição. Não nos esqueçam e orem por nós”, concluiu. 

FONTE: GUIAME, CRIS BELONI

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