segunda-feira, 30 de maio de 2022

NASA diz que algo “estranho” acontece no universo, que a ciência não sabe explicar


O universo está repleto de mistérios que os cientistas buscam responder. (Foto: Pixabay)

“A causa dessa discrepância permanece um mistério”, dizem os cientistas.

universo está se expandindo mais rápido do que o previsto, de acordo com novas observações do telescópio espacial Hubble. Isso implica que algo “estranho” está acontecendo no universo que a ciência moderna é incapaz de explicar.

As constatações foram feitas pela NASA na semana passada e publicadas no periódico acadêmico The Astrophysical Journal. “A causa dessa discrepância permanece um mistério”, diz o artigo.

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Antes de mais nada, é importante entender que o universo está em expansão contínua. Essa ideia foi descoberta há um século pelo astrônomo Edwin Hubble, que descobriu outras galáxias fora da Via Láctea e notou que elas estavam constantemente se afastando.

Saber as distâncias, localizações e distribuições das galáxias no espaço pode ajudar a calcular a idade do universo, dentro dos parâmetros da Lei de Hubble. O problema é que o próprio Hubble nunca ficou satisfeito com suas descobertas e, décadas depois, a maioria dos cientistas ainda buscam conclusões.

“Os dados do [telescópio] Hubble, abrangendo uma variedade de objetos cósmicos que servem como marcadores de distância, apoiam a ideia de que algo estranho está acontecendo, possivelmente envolvendo uma física totalmente nova”, diz a Nasa.

Por que há um mistério científico?

Primeiro, pelo fato de que a expansão do universo não foi constante, mas sim, passou por dois períodos que os cientistas chamam de aceleração cósmica. 

A primeira teria sido logo após o Big Bang, mas a segunda pode ter ocorrido cerca de nove bilhões de anos depois. É este último período que ainda está em curso, segundo estudos feitos em 1998 pelos cientistas Adam Riess e Brian Schmidt.

Acredita-se que a expansão do universo seja causada pela “energia escura”, uma misteriosa força repulsiva que acelera a expansão do universo. No entanto, a taxa de aceleração não está correspondendo com as observações no telescópio Hubble.

A constante de Hubble que os astrônomos haviam previsto originalmente era de 67,5 (±) 0,5 quilômetros por segundo por megaparsec (ou cerca de 3.260.000 anos-luz). De acordo com a equipe SHOES, porém, está em 73. 

Isso significa que, se antes os cientistas lutavam para encontrar a constante de Hubble, agora eles indicam que uma física desconhecida esteja em ação.

Universo pode caminhar para estágios finais

Esta mudança na taxa de expansão pode dar pistas sobre o destino final do universo, segundo o site Jerusalem Post.

Uma teoria proeminente é que o universo continuará se expandindo e, como resultado, a matéria se tornará menos densa. Logo, toda a matéria se desintegrará no que é chamado de “morte térmica do universo”.

Como cristãos, devemos continuar encarando a criação de Deus – do espaço sideral ao nosso dia-a-dia – como sinais de Sua glória e do cumprimento de Sua Palavra.

“Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis (Romanos 1:20)”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST

sábado, 28 de maio de 2022

NO DESERTO

 

A jornada do povo de Deus

Números 9.15-23

O pastor e escritor Hernandes Dias Lopes disse: “o deserto não é um acidente de percurso e sim a escola de Deus”.

Conforme nota introdutória da Bíblia de Genebra sobre o livro de Números, diz: “Na bíblia Hebraica, o título do livro é derivado da quinta palavra hebraica do primeiro versículo, que pode ser traduzida como “no deserto” – uma descrição apropriada do conteúdo do livro. Quando o Antigo Testamento foi traduzido para o grego (a Septuaginta) seus livros receberam títulos gregos. Nesse caso, foi adotada uma palavra grega que descreve apenas as listas dos homens de guerra: arithmoi ou “números”¹(2009 p. 180).

O título no deserto é muito apropriado, uma vez que este livro descreve a experiência do povo de Israel durante os quarenta anos de peregrinação no deserto rumo a terra prometida.

Neste momento, quero convidar você para aprendermos algumas lições preciosas que podemos aprender no livro de números para enfrentarmos os desertos da vida e crescermos espiritualmente.

1-O DESERTO FAZ PARTE DO PLANO DE DEUS (Nm (1.1; Dt 8.1-10) – O deserto fazia parte do plano pedagógico de Deus para o seu povo. O deserto foi uma grande escola para o aprendizado de Israel, onde ali fora provado por Deus durante o período de peregrinação em direção a terra prometida.

Na caminhada pelo deserto, podemos ver quem realmente era Israel, uma vez que tinha sido escravo no Egito, e agora iria viver sem julgo, em liberdade. Deus sabia que aquele povo precisava aprender a viver uma nova história.

O Senhor é onisciente e sapientíssimo, ele sabia que Israel precisava ser treinado na escola do deserto, para aprender a viver no caminho da obediência (Dt. 8.2), pois Israel era pequeno, medroso, murmurador, desobediente a Deus (Ex 32.1-10), etc. Os acontecimentos do deserto nos mostram a fidelidade de Deus, não obstante os erros de um povo pecador onde algumas vezes fora influenciado pelos vizinhos que não conheciam a Deus.

São nos momentos difíceis, que realmente o homem revela quem ele é, ser crente quando tudo está bem é fácil, mas no meio das dificuldades da vida não é. Quando você recebe o diagnóstico de uma enfermidade, quando os seus projetos não dão certo, quando os seus familiares o abandonam, quando tudo parece dar errado, muitos murmuram, choram, dizem que Deus o abandonou, que não adianta servir ao Senhor, etc.

Nós precisamos nos conscientizar, que as dificuldades que surgem em nossas vidas, não são por acaso, Deus está no controle, ele sabe porque estamos passando pelo deserto. Lembre-se, que este momento não será o fim, mas faz parte do nosso desenvolvimento na jornada da vida. Se você está passando pelo deserto não desanime, pois são nas dificuldades da caminhada da vida que Deus prepara os seus escolhidos para algo maior e melhor.

2-NO DESERTO PRECISAMOS CONFIAR NA DIREÇÃO DIVINA ( Nm 1.1; 2.1; 4.1; 9.15-23;10.34-36; Êx 13.21,22) 
– Ao ler o livro de números, podemos ver Deus constantemente falando com Moisés e dando-lhe as orientações para a jornada do povo naquele lugar difícil. O que o povo precisava fazer, era tão somente obedecer e confiar nas instruções que Moisés recebia de Deus, independente das circunstâncias ou da visão humana. Israel não poderia pegar atalhos ou olhar para os povos vizinhos, precisava seguir a direção do Senhor.

É isso que eu e você devemos fazer como povo de Deus neste mundo, não importa o deserto. Não devemos fixar os nossos olhos nas dificuldades, mas precisamos confiar que Deus está conosco em todos os momentos, como Ele nos ensina em sua Palavra, para que assim possamos vencer os desertos da vida.

Portanto, nós precisamos fitar os nossos olhos em Jesus, como diz Hebreus: “fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do trono de Deus” (Hb 12.2). Este olhar, implica em fé e dependência de Deus em todos os momentos.

3-NO DESERTO CONTEMPLAMOS O PODER DE DEUS (Nm 10.35,36; 11.1-35; 16.1-40; 17.1-12)-
 O livro de números manifesta o poder soberano de Deus sobre a história, apesar dos obstáculos, dos grandes perigos e do fracasso do povo ao desobedecer ao Senhor.

Em números Deus revela o seu poder, conduzindo povo em segurança durante aqueles quarenta anos, de dia e de noite, livrando-os de inimigos, de serpentes abrasadoras, suprindo a necessidades, como números nos mostra Deus suprindo as necessidades do povo? Mandando o maná 11.7-9; carne 11.23,31-35; água 2.2-13; curando 21.4-6; dando vitória sobre os seus inimigos 21.21-35; 31.12, livrando das maldições 23:23, etc.

Números revela o poder soberano de Deus até mesmo ao disciplinar os seus filhos, com o propósito de levar o seu povo à terra prometida, e ensinando-os que o segredo da vida de Israel estava na obediência ao Senhor. Distante de Deus, Israel era um simples povo, a grandeza e a força estava no Senhor Deus.

Meu irmão, os propósitos de divinos não falharão, mesmo que o seu povo seja fraco, pobre, não tenha poder militar, ele cumprirá as suas promessas e os seus planos, concernente ao seu povo eleito. Nós precisamos crer nele, depender tão somente dele, para enfrentarmos os as nossas dificuldades, certos de que ele não mudou.

4- NO DESERTO VEMOS A MISERICÓRDIA DE DEUS (Nm 12.1-16; 14.13-38) –
 No deserto podemos contemplar o fracasso do homem que é capaz de alcançar os padrões de Deus por sua própria força ou vontade. Neste livro os pecados de Israel são apresentados de maneira clara, em contraste com a fidelidade do Deus da aliança, que permanece sempre fiel. Mesmo, Moisés um homem tremendo, pecou e não lhe foi permitido entrar na terra prometida 20.9-11; 27.12-14, assim aprendemos que mesmo os melhores homens, são fracos, pecadores que necessitam da misericórdia de Deus.

Mesmo Deus presente, guiando, protegendo e alimentando a nação, Israel, não deixou de pecar, pois se deixou levar pela idolatria Êx 32; teve saudade das comidas do Egito 11.1-9; inveja 12.1-3; sedição 14.1-12; rebelião e rebeldia 16.1- 50; desobediência de Moisés 20. 2-13; faram mal contra Deus 21.5-9; prostituição com as mulheres moabitas 25.1-18 foram muitas as desobediências no deserto, mas o Senhor revelou a sua misericórdia não destruindo a nação.

Oh! Irmãos nós também somos pecadores como os israelitas, desobedientes, murmuradores, ingratos, etc. Se não fosse as misericórdias de Deus aonde estaríamos nós? Mas, as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, se renovam a cada manhã (Lm 3.22). Porque Deus é misericordioso ele perdoou o seu povo, e assim também está pronto para perdoar os que arrependidos se derramam aos seus pés.

Nas misericórdias do Senhor podemos contemplar a sua graça salvadora para com o miserável pecador indigno ainda hoje. Portanto, precisamos proclamar alto e a bom som, somente a graça, pois se não fosse a graça do Senhor a vida humana seria uma grande desgraça.

Meus queridos, como peregrinos nesta terra não estamos isentos de passarmos por desertos, quem sabe se neste momento você não está no deserto. Não se desespere, Deus tem propósito para você, tão somente creia no Senhor, siga a sua orientação, obedeça a sua Palavra, na certeza de que o Senhor é soberano está no controle, e nada foge ao seu controle. Nós somos fracos e miseráveis pecadores, mas Cristo realizou o sacrifício suficiente para salvar todo aquele que nele crer. Em Cristo podemos vencer os desertos deste mundo tenebroso, pois com Ele somos mais que vencedores. Somente a glória de Deus.

Referência Bibliográfica
1-Bíblia de Estudo de Genebra. 2. Ed. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil; São Paulo: Cultura Cristã, 2009

Sobre o autor: Pr. Eli Vieira é formado pelo Seminário Presbiteriano do Norte Recife-PE e pastor efetivo da Igreja Presbiteriana Semear, Itabuna-BA.

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Mãe de estrela da NBA diz que quase abortou seu filho, mas desistiu: “Deus tinha um plano”



Steph Curry é o maior arremessador da história em sua modalidade e possui o recorde da carreira da NBA para a maioria dos arremessos de 3 pontos.


Steph Curry, atleta do Golden State Warriors. (Foto: Keith Allison / Creative Commons)

Steph Curry, uma das estrelas de maior sucesso e mais bem pagas da NBA, poderia não ter nascido. Isso é o que revela a mãe do jogador de basquete em seu novo livro.

Segundo Sonya Curry, ela chegou a agendar um aborto quando estava grávida dele, mas acabou cancelando a consulta e manteve a gravidez.

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Se Sonya tivesse concluído seu plano, o esporte seria privado de conhecer o maior arremessador da história em sua modalidade e de possuir o recorde da carreira da NBA para a maioria dos arremessos de 3 pontos.

Ao decidir gerar Steph, sua mãe também gerou um homem de fé. O armador do time Golden State Warriors diz que aprendeu cedo na vida que não podia viver somente debaixo da fé de seus pais. Ele se entregou a Jesus quando estava na oitava série do colégio, enquanto ouvia um pastor de jovens chamado Jason.

“Deus tinha um plano para aquela criança”, disse Sonya ao podcast apresentado pelo pastor Luke Norsworthy.

Em seu novo livro, “Fierce Love: A Memoir of Family, Faith, and Purpose”, Sonya conta a história de sua vida, incluindo a criação de dois futuros jogadores da NBA: Steph Curry do Golden State Warriors e Seth Curry do Brooklyn Nets.

“Se eu tivesse passado por isso, não teria havido Wardell Stephen Curry II”, disse ela no podcast, fazendo referência ao nome completo de Steph Curry.

O “Espírito”, disse ela, estava “intercedendo naquele momento de uma maneira que eu nem sabia que estava acontecendo no momento”.

Confiar em Deus

Sonya conta ainda que aquele teria sido seu segundo aborto.

“Não quero tomar essa decisão novamente”, disse ela, resumindo suas emoções na época. “E agora eu só tenho que confiar em Deus para seguir em frente comigo tendo esse filho.

“Estou me emocionando pensando nisso”, disse ela no podcast.

Sonya Curry disse que pensa em seu único aborto “o tempo todo”.

“Penso na minha primeira situação, e é sempre algo que vai ficar com você”, disse ela. “E você só quer saber onde ele ou ela está, o que ele ou ela está fazendo. Eu sei que eles estão no céu – eu acredito que ele ou ela está no céu.”

Sua fé cristã, disse ela, lhe dá força quando sente vergonha, diz.

“Há consequências para nossas decisões. Mas… não devemos viver com vergonha e julgamento para sempre. … E a única pessoa que pode realmente nos dar essa paz de espírito é Deus”, disse ela. “E Ele está esperando. Ele está lá para fazer isso.”

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN HEADLINES

quarta-feira, 25 de maio de 2022

Carpinteiro cristão juntou US$ 3 milhões para enviar 33 alunos para faculdade

 



Dale Schroeder trabalho para ajudar jovens a estudar. (Foto: Reprodução / CBS News)

Antes de falecer, Dale Schroeder deixou instruções específicas para o dinheiro que economizou ao longo da vida: enviar crianças de pequenas cidades de Iowa para a faculdade.

Um carpinteiro que trabalhou na mesma empresa durante 67 anos foi o responsável por mudar a vida de 33 jovens, dando a eles a oportunidade de cursar o ensino superior.

Homem simples, Dale Schroeder cresceu pobre e não tinha esposa ou filhos. Sua vida se resumia ao trabalho.

Em entrevista à KCCI-TV, afiliada da CBS Des Moines, Steve Nielsen conta um pouco sobre a vida do amigo: “Ia trabalhar todos os dias. Trabalhava muito duro. Como muitos habitantes de Iowa”.

Ao morrer em 2005, ninguém poderia imaginar o quão rico Schroeder realmente era. O máximo que ele tinha era “o jeans de igreja e o jeans de trabalho”.

Durante os anos dedicados ao trabalho na carpintaria, Schroeder conseguiu economizar uma fortuna. Por não ter descendentes vivos, antes de morrer ele procurou seu advogado com um plano para o seu dinheiro.

“Ele disse: ‘Eu nunca tive a oportunidade de ir para a faculdade. Então, eu gostaria de ajudar as crianças a irem para a faculdade'”, disse Nielsen. Schroeder não só tinha dinheiro suficiente para mandar alguns garotos para a faculdade, como também economizou o suficiente para mandar dezenas.

“Finalmente, fiquei curioso e disse: ‘De quanto estamos falando, Dale?’ E ele disse: ‘Ah, pouco menos de US$ 3 milhões.’ Quase caí da cadeira”, lembrou Nielsen.

Estudos custeados

O amigo ficou chocado com sua fortuna secreta de Schroeder. Assim como os estranhos que receberam partes daquele valor.

Uma delas é Kira Conard. No ensino médio, ela tinha as notas para frequentar a faculdade, mas não o dinheiro para bancar o estudo. “Eu cresci em uma casa de pai solteiro e tinha três irmãs mais velhas, então pagar por nós quatro nunca foi uma opção”, disse a jovem.

Kira conta que queria ser uma terapeuta, mas não via uma maneira viável de pagar a escola. “[Isso] quase me fez sentir impotente. Tipo, eu quero fazer isso. Eu tenho esse objetivo, mas não posso chegar lá apenas por causa da parte financeira.”

Em meio a sua frustração, Kira recebeu um telefonema. “Comecei a chorar imediatamente”, lembra a jovem. O homem do outro lado contou a ela sobre Schroeder.

Um rico legado

Schroeder deixou instruções específicas para seu dinheiro: enviar crianças de pequenas cidades de Iowa para a faculdade.

“Ele queria ajudar crianças que fossem como ele, que provavelmente teriam a oportunidade de ir para a faculdade se não fosse pelo seu dom”, explicou Nielsen.

Schroeder acabou pagando as mensalidades da faculdade de 33 estranhos. O grupo, que se autodenominou “filhos de Dale”, se reuniu no início deste mês para homenagear o homem que mudou suas vidas. Eles agora são médicos, professores, terapeutas – e amigos.

Há apenas uma coisa que Schroeder pediu em troca. “Tudo o que pedimos é que você pague à vista”, disse Nielsen. “Você não pode pagar de volta, porque Dale se foi, mas você pode se lembrar dele e pode imitá-lo.”

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CBS NEWS

O PODER LIBERTADOR DO EVANGELHO

 


O PODER TRANSFORMADOR DO EVANGELHO

Mt 9.9-17

Josh McDowell se converteu depois de ser desafiado a investigar as evidências contra o cristianismo durante a faculdade.

Criado por um pai agressivo e abusado sexualmente desde os 6 anos de idade, Josh McDowell não tinha motivos para acreditar em Deus. Sua história começou a mudar depois que ele foi desafiado por estudantes cristãos de sua faculdade a investigar as evidências contra o cristianismo.

“Especificamente, eles me desafiaram a investigar as evidências da ressurreição. Eu pensei que era brincadeira. De fato, achei que seria fácil reunir as evidências que refutavam as afirmações de Cristo. Como gosto de um bom desafio, aceitei a oferta deles”, disse ele.

McDowell levou o desafio tão a sério que saiu de férias da universidade e viajou pelos Estados Unidos, Europa e Oriente Médio para estudar os manuscritos antigos e reunir provas contra o cristianismo.

“Após meses de estudo, voltei a uma pequena biblioteca na Inglaterra. Me recostei na cadeira, coloquei minhas mãos na parte de trás da cabeça e disse: ‘É verdade, realmente é verdade’”, reconheceu.

Quando McDowell voltou para a faculdade, sua busca chegou a uma conclusão. “Desnecessário será dizer que a minha pesquisa tomou um rumo inesperado. Eu me propus a desmentir a ressurreição histórica de Jesus, mas acabei me tornando um seguidor de Cristo”, destaca.

Depois que Jesus perdoa e cura um paralítico, mandando-o de volta para sua casa, ele convoca um homem rejeitado e odiado em Israel a deixar seu trabalho e segui-lo. Tanto em Marcos 2.14 quanto em Lucas 5.27, Mateus recebe o nome de Levi, embora este não ocorra em nenhuma das listas dos doze apóstolos (10.3; Mc 3.18; Lc 6.15; At 1.13). Ou Mateus é nome que se deu a Levi, quando se tornou discípulo, ou ambos os nomes pertencem à mesma pessoa, desde o começo.

A passagem em apreço ensina-nos algumas lições, como vemos a seguir.

1-NO EVANGELHO  CONTEMPLAMOS A GRAÇA DE JESUS AOS REJEITADOS (9.9)

 Jesus está ainda em Cafarnaum, cidade aduaneira, no caminho de Damasco para o Egito, rota por onde passavam grandes caravanas com suas mercadorias. Ali, Mateus tinha seu posto de coletoria. Ele cobrava impostos sobre os produtos que trafegavam por essa rota comercial, além de cobrar impostos dos barcos que cruzavam o lago para sair do território de Herodes. Os publicanos eram uma classe odiada em Israel. Trabalhavam para o império romano e, no exercício dessa profissão, extorquiam o povo, cobrando mais do que o estipulado. Eram vistos pelos judeus como traidores da pátria. Eram considerados gentios e pagãos por seus compatriotas. Tinham um enorme desfavor público. A. T. Robertson diz que os publicanos eram detestados porque praticavam extorsão.

Robert Mounce ajuda-nos ainda a compreender essa realidade, com as seguintes palavras:

Nos dias de Jesus os romanos impuseram pesados impostos sobre o povo, para todo tipo de coisas. Além dos três principais impostos (territorial, de renda e per capita), havia impostos sobre todas as mercadorias importadas. Todas as caravanas que utilizavam as principais estradas e todos os navios que aportavam eram taxados. Mateus era membro de um grupo desprezadíssimo de funcionários que cobravam impostos do povo judeu, entregando-os a Herodes Antipas, o tetrarca da Galileia e Pereia. Mateus com certeza instalara seu escritório à beira da grande estrada que ligava Damasco ao mar.

É a esse homem odiado pelo povo que Jesus chama para segui-lo. É a esse homem colaboracionista do império romano que Jesus convoca para ser um apóstolo. E esse homem que amealha riquezas cobrando pesados tributos ao povo que escreve o primeiro evangelho. A graça de Deus é surpreendente: alcança os inalcançáveis. Abre a porta da salvação para os rejeitados. John MacArthur Jr. diz que, segundo o padrão de seus dias, Mateus era o pecador mais vil e mais miserável em Cafarnaum. Sendo um publicano, era uma ferramenta voluntária a serviço do governo de Roma, ocupado com a tarefa odiosa de arrancar de seu próprio povo o dinheiro dos impostos. Mateus era visto como um traidor de Israel. Os publicanos não podiam entrar na sinagoga. Eram considerados animais imundos e tratados como porcos. Não podiam servir de testemunhas em nenhum julgamento, porque não eram de confiança. Eram contados como mentirosos, ladrões e assassinos. A tradição rabínica dizia que era impossível a um homem como Mateus arrepender-se.

Jesus não argumenta com Mateus; apenas ordena que ele o siga. O Senhor tem autoridade e a exerce. Sua voz é poderosa. Sua vontade é soberana.

Mateus não questiona nem adia sua decisão. Atende ao chamado de Jesus imediatamente. O texto diz: Ele se levantou e o seguiu. Oh, quão glorioso é o poder de Jesus para transformar homens da pior estirpe em vasos de honra! John Charles Ryle diz, corretamente, que Mateus atendeu prontamente ao chamado de Jesus e em consequência recebeu uma grande recompensa. Ele escreveu um dos evangelhos, um livro que se tornou conhecido em todo o mundo. Tornou-se uma bênção para outras pessoas. Deixou atrás de si um nome que é mais conhecido do que o nome de príncipes e reis. O homem mais rico do mundo, ao morrer, logo é esquecido. Porém, enquanto durar o mundo, milhões de pessoas conhecerão o nome de Mateus, o publicano.5 291 M ateus — Jesus, o Rei dos reis

2-O EVANGELHO ABRE AS PORTAS DA GRAÇA AOS QUE SE RECONHECEM PECADORES (9.10-13)

 Mateus não se contenta em seguir Jesus. Ele quer apresentar Jesus a seus amigos. Oferece um banquete a Jesus e convida seus amigos para um encontro com o seu senhor. Sua casa se enche de publicanos e pecadores. Quem é alcançado pela graça, não retém esse privilégio apenas para si. Quem foi alcançado, é também um enviado. Quem achou pão com fartura, anuncia isso a outrem.

 Os convidados de Mateus não eram pessoas respeitáveis aos olhos dos fariseus. Eram a escória da sociedade. As pessoas mais desprezadas da comunidade. Não podiam participar da sinagoga nem testemunhar nos tribunais. Os fariseus, como fiscais alheios, não perderam a oportunidade de participar também desse encontro. Estão ali para censurar Jesus mais uma vez. Se no caso do paralítico eles acusaram Jesus de blasfemar, colocando-se como Deus, agora o acusam de ter comunhão com pecadores e publicanos, a escória da sociedade (9.11).

 Lawrence Richards diz que a literatura rabínica contém diversas listas de profissões desprezadas. Proeminentes entre os proscritos, sociais, estavam os cobradores de impostos, ou publicanos, que obtinham o seu direito de cobrar impostos mediante urna oferta de dinheiro e depois extorquiam mais dinheiro do que era devido, para enriquecerem. Na cartilha dos fariseus, a graça era apenas para pessoas decentes como eles e jamais para pecadores e publicanos. Jesus, porém, como médico do corpo e da alma, via-se compelido a entrar em estreito contato com os desterrados sociais.Tom Hovestol está correto quando escreve: “O ápice de considerar-me justo é condenar os outros pelos pecados de minha alma”.

Jesus responde aos fariseus com ironia, mostrando que não eram os sãos que precisavam de médico, mas, sim, os doentes. Os sãos eram os fariseus, que viam a si mesmos como não padecendo nenhuma necessidade, embora a verdadeira condição deles fosse bem o contrário. Os doentes eram os marginalizados que reconheciam a necessidade de cura.

Jesus ensina, portanto, que só aqueles que se reconhecem doentes procuram um médico. Da mesma forma, só aqueles que se reconhecem pecadores buscam o abrigo de sua graça. Os fariseus se consideravam sãos e justos e, por isso, rejeitavam a graça. Jesus ainda ensina que a religiosidade pomposa daqueles que se consideram justos não é aceita por Deus. Ao contrário, Deus quer misericórdia, e não holocaustos. A citação é de Oseias 6.6. O ministério de Jesus entre os cerimonialmente inaceitáveis é um ato de misericórdia, algo que agrada mais a Deus do que a atenção cansativa devotada pelos fariseus às ofertas sacrificiais.

John MacArthur Jr. diz que a resposta de Jesus é um poderoso argumento triplo: apela para a experiência (ao comparar os pecadores a enfermos que precisam de um médico); para as Escrituras, fazendo voar pelos ares o orgulho dos fariseus, ao dizer-lhes: Ide, porém, e aprendei (9.13); e para sua autoridade pessoal, ao declarar: Não vim chamar justos e sim pecadores [ao arrependimento] (9.13; v. tb. Lc 3.32). É como se Jesus dissesse:

“Vocês afirmam que são justos, e recebo isso como uma autoavaliação. Mas, se é esse o caso, nada tenho a dizer-lhes, pois vim chamar pecadores ao arrependimento”.

Tom Hovestol diz oportunamente que, se entendermos corretamente o ataque que Jesus desferiu à tradição dos fariseus, a forma com que esmagou seu sistema, como ele destruiu as cercas que eles ergueram, como expôs a insinceridade velada deles, é fácil perceber de que maneira esse grupo passou a desprezá-lo. Na mente desses fariseus legalistas, eles eram justos e bons, enquanto os demais homens eram injustos e maus. Porém, nenhum homem pode ser realmente bom até que saiba quanto é mau ou quanto poderia sê-lo. Nenhum homem é bom até que tenha espremido de sua alma a última gota do óleo dos fariseus.

3-O EVANGELHO ABRE AS PORTAS DA GRAÇA PARA UMA VIDA DE JUBILOSA CELEBRAÇÃO (9.14,15)

No parágrafo anterior, a questão era se Jesus deveria estar comendo com marginais; agora a questão é se ele devia comer. Jesus está sendo questionado agora não mais pelos fariseus, mas pelos discípulos de João. Os discípulos querem saber por que eles jejuam, mas os discípulos de Jesus não o fazem. Ao responder, Jesus reafirma que o jejum é um exercício espiritual legítimo e que chegará o dia em que seus discípulos jejuarão, mas agora, enquanto está com eles, estão como numa festa de casamento, e esse não é um tempo para jejuar, mas para celebrar. A vida cristã não é um funeral, mas uma festa. Não é um rosário de tristeza, mas uma celebração de alegria.

Charles Spurgeon, nessa mesma toada, diz que Jesus é o esposo que veio para conquistar e ganhar sua noiva; aqueles que o seguiam eram os convidados, os melhores companheiros do noivo; eles deveriam regozijar-se enquanto o noivo estivesse com eles, pois a tristeza não é adequada para as bodas. Nosso Senhor é a nossa alegria; sua presença é o nosso banquete. Em sua presença, há plenitude de alegria; em sua ausência, há profundidade de miséria.

4-O EVANGELHO ABRE AS PORTAS DA GRAÇA PARA URNA VIDA TOTALMENTE NOVA (9.16,17)

 Robert Mounce diz que as duas ilustrações da vida diária salientam a descontinuidade essencial entre as antigas formas de adoração no judaísmo e o novo espirito da era messiânica. No contexto, o pano novo e o vinho fresco representam o espirito alegre do cristianismo. O vestuário velho e os odres também velhos representam as formas restritivas do antigo culto.  Vejamos.

Em primeiro lugar, a vida cristã não é uma mera reforma, mas uma vida absolutamente nova (9.16). A vida cristã não é um remendo novo numa estrutura velha. Não é a reforma de uma casa velha nem um verniz de religiosidade numa estrutura podre. O evangelho produz uma mudança radical. A graça é transformadora. Faz do pecador uma nova criatura. Tudo se faz novo. Charles Spurgeon é oportuno quando escreve:

Jesus não veio para reparar o manto desgastado de Israel, mas para trazer novas vestes .Seus discípulos não deveriam reparar a velha religião do judaísmo, que se tornou desgastada. Eles eram homens novos, que não haviam sido escolhidos pelo espírito da tradição [...]. Jesus não veio para consertar nossa velha religiosidade exterior, mas para fazer um novo manto de justiça para nós. Todas as tentativas de adicionar o evangelho ao legalismo somente servirão para piorar as coisas.

Em segundo lugar, a vida cristã não pode ser acondicionada numa estrutura arcaica (9.17).

O farisaísmo com o seu legalismo pesado era como um odre velho, que não podia suportar o vinho novo da mensagem do reino dos céus. O poder do evangelho não pode ser aprisionado em velhas e arcaicas estruturas eclesiásticas. O vinho novo da vida cristã rompe os odres velhos das tradições religiosas. Charles Spurgeon, nessa mesma linha de pensamento, diz que o judaísmo, em sua condição degenerada, era um odre velho que já havia passado de seu prazo de utilidade, e nosso Senhor não deitaria o vinho novo do reino dos céus nele.

Tasker diz que o vinho novo do perdão messiânico não seria conservado nos remendados odres do legalismo judaico. Concordo com Richards quando ele diz que nossas categorias teológicas não devem nunca ter a mesma autoridade que as Escrituras. A medida que cada geração enfrenta novos desafios, precisamos retornar à Palavra de Deus, pedindo ao Espírito Santo que abra nosso coração e nossa mente para compreender a aplicar sua verdade.

Fritz Rienecker diz, com razão, que essa palavra de Jesus tem máxima importância para todos os tempos. Mostra-nos quanto o Senhor ressaltou a importância da forma para o conteúdo. Revela com que clareza o Senhor reconheceu como imprescindível que a forma do cristianismo corresponda à sua natureza interior. Ou seja, não se pode colocar a forma acima da vida nem prender obstinadamente o espírito exuberante pela organização.

Há 20 anos, igrejas foram proibidas na Eritreia

 

Igreja Ortodoxa Eritreia é uma das únicas igrejas com permissão para funcionar na Eritreia

Além das três denominações aprovadas pelo governo, nenhuma outra igreja tem permissão para funcionar no país

Nesta data, 24 de maio, dia da independência da Eritreia, completa 20 anos desde que o governo proibiu todas as igrejas. Aquelas que não obedeceram à lei de 1997 para pedido de registro foram fechadas, exceto a Ortodoxa Eritreia, Católica e Evangélica Luterana. Já que completam-se 20 anos desde esse triste dia no país, pedimos aos cristãos brasileiros que orem pela Eritreia. O país ocupa a 6ª colocação na Lista Mundial da Perseguição 2022. Abaixo estão seis motivos para você interceder por essa nação africana.

  1. A Eritreia foi colonizada pelos italianos em 1885 e colocada sob administração militar britânica após os italianos se renderem na 2ª Guerra Mundial. Em 1952, uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) unificou a Eritreia com a Etiópia, apesar do pedido dos eritreus por independência. Dez anos depois da Etiópia ter anexado a Eritreia, teve início uma luta por independência, que a Eritreia ganhou em 1991. Em abril de 1993, os eritreus votaram em massa pela independência em um referendo. A Eritreia celebrou sua independência em 24 de maio de 1993. Foi uma longa jornada por liberdade. Mas a jornada ainda não encerrou. Agora, 29 anos depois, a democracia plena ainda não se materializou. Milhares de homens e mulheres sacrificaram suas vidas pela independência da Eritreia. Ore para que os líderes da Eritreia se lembrem que são responsáveis perante Deus e sejam inspirados a liderar seu povo de forma responsável e justa. Ore pelos cristãos eritreus e líderes de igrejas enquanto passam por dificuldades.
  2. A Eritreia, um pequeno país no Chifre da África, é jovem e conhecida por sua beleza natural, herança cultural e resiliência do povo. Eles lutaram pela independência contra todas as probabilidades e as superaram. Em 2023, o país completa 30 anos de independência. Entretanto, isso resultou em alguns desafios importantes, incluindo intensa perseguição aos cristãos. Ore pelos cristãos eritreus para que o amor que têm uns pelos outros aumente e que a fé cresça cada vez mais e esteja firme em todas as perseguições e tribulações.
  3. O governo enfrentou grandes desafios após a independência. Não havia Constituição, sistema judicial e instituições do governo. O sistema educacional precisou ser construído do zero. Em 1993, o governo provisório declarou um período de transição de quatro anos em que seria elaborada a Constituição, uma lei quanto a partidos políticos e imprensa, e conduzidas eleições para um governo constitucional. Uma comissão foi escolhida e por três anos consultou e elaborou a Constituição. O resultado desse trabalho foi aprovado em 1997. Infelizmente, 25 anos após ser aprovada, a Constituição ainda precisa ser implementada. Agradeça ao Senhor pelo trabalho de amor daqueles que escreveram a Constituição e pela liberdade que ela prevê para as pessoas. Peça a Deus para que a Constituição e a verdadeira democracia sejam implementadas.
  4. Durante as colonizações italiana e britânica, as igrejas na Eritreia desfrutaram de liberdade religiosa. O imperador Haile Selassie (1952-1974) queria apresentar a Etiópia para o mundo todo como uma nação cristã. Quando ele foi destronado pelo regime Derge, em 1974, o novo governo fechou as igrejas pentecostais e protestantes. Até a independência da Eritreia, em 1991, todos os grupos religiosos além da Igreja Copta, Evangélica Luterana, Católica e islâmicos se tornaram secretos e enfrentaram prisão e perseguição por parte do governo marxista. Após a independência, as igrejas secretas foram restauradas à liberdade estabelecida anteriormente de forma a continuar suas atividades religiosas. Louve a Deus pela presença da igreja na Eritreia e que ela seja sal e luz para a sociedade. Clame ao Senhor para que justiça e retidão invadam o país.
  5. Em 1997, o governo ordenou que todos os grupos religiosos, além das igrejas Ortodoxa Eritreia, Católica e Evangélica Luterana e islâmicos, se registrassem. As igrejas Presbiteriana, Metodista e Adventista do Sétimo Dia são exemplos de grupos que pediram o registro, mas até hoje não receberam resposta. Consultados para saber por que isso não ocorreu, oficiais dizem que o governo está em guerra com a Etiópia e não vê o processo de registro como prioridade. Agradeça ao pai pela fé preciosa dos cristãos eritreus e amor por Jesus Cristo. Interceda para que conforme a fé deles for testada, que ela esteja firme e que Deus receba glória como resultado.
  6. Desde o anúncio do fechamento das igrejas em 2002, autoridades começaram a ter como alvo igrejas domésticas e continuam prendendo cristãos. Muitos deles foram torturados por continuar com os cultos. Como resultado do severo tratamento nas prisões e recusa no tratamento a prisioneiros religiosos, diversos homens e mulheres morreram na prisão. O governo continua forçando cristãos na prisão a abandonarem a fé por meio de tortura física e psicológica. A perseguição afeta as igrejas não registradas, mas não é limitada a esses grupos. Até mesmo igrejas sancionadas e em conformidade enfrentam restrições e interferências. Louve ao Senhor porque a igreja na Eritreia tem provado não ter vergonha de Cristo. Ore para que por meio do testemunho dela, muitos sejam levados ao arrependimento e à fé.

Fonte: Portas Abertas

Casal de pastores é preso por levar 1000 hindus a Jesus

 








Pastor e sua esposa foram acusados de conversões forçadas. (Foto: The Quint)

Um vídeo mostra membros do grupo invadindo a casa do pastor na Índia.

Um pastor e sua esposa foram presos na quarta-feira (18) acusados de “conversões forçadas” em Karnataka, no sudoeste da Índia. A prisão aconteceu dia depois que o governador aprovou a Portaria do Direito à Liberdade Religiosa no estado.

O pastor Kuryichan V., 62 anos, e sua esposa Salenamma, 57 anos, foram presos depois que um grupo nacionalista prestou queixas à polícia, alegando que o pastor converteu à força 1000 trabalhadores das fazendas de café.PUBLICIDADE

Um vídeo mostra membros do grupo invadindo a casa do pastor no distrito de Kodagu e viralizou nas redes sociais. “Nos diga, quantas pessoas você converteu? Quanto dinheiro você coletou e onde estão suas contas bancárias?”, perguntou um homem no vídeo.

A polícia disse que o casal foi registrado sob a Seção 295 do Código Penal Indiano, que condena “atos deliberados e maliciosos, destinados a indignar os sentimentos religiosos de qualquer classe, insultando sua religião ou crenças religiosas”. 

“Se o governo emitir uma notificação no diário, nós vamos acusá-los com a nova lei anticonversão”, disse um policial, informou o Indian Express.

O que é a nova portaria?

A Portaria do Direito à Liberdade Religiosa de Karnataka foi aprovada pelo governador de Karnataka, Thawar Chand Gehlot, na terça-feira (17). O objetivo é evitar conversões com pena de prisão prevista de 3 a 10 anos.

Na quarta-feira, o arcebispo de Bengaluru, Peter Machado, disse que o governo de Karnataka decepcionou a população cristã no estado. 

“A comunidade cristã se sente traída quando seus sentimentos não são levados em conta e seus serviços nas áreas de educação, saúde e outras áreas sociais, para o bem-estar de todas as comunidades, não são levados em consideração”, disse ele.

O arcebispo disse que a comunidade cristã irá lutar para garantir democraticamente que esta lei não entre em vigor.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO INDIAN EXPRESS

terça-feira, 24 de maio de 2022

A Autoridade de Jesus Revelada na Purificação do Templo

 


O zelo de Jesus na purificação do Templo

Jo 2.13-22

Jesus sai de uma festa familiar e vai para a festa mais importante dos judeus, a festa da Páscoa, na cidade de Jerusalém. Naquela época, a população de Jerusalém, que girava em torno de cinquenta mil pessoas, quintuplicava. A Páscoa era a alegria dos judeus e ao mesmo tempo o terror dos romanos. Havia grande temor de conflitos e insurreições, uma vez que pessoas de todo o Império Romano se dirigiam a Jerusalém nessa semana. O templo era o centro nevrálgico dessa festa; e foi exatamente aí que Jesus agiu.

No casamento, Jesus exerceu misericórdia; no templo, exerceu juízo e disciplina. No casamento, ele transformou água em vinho; no templo, pegou o chicote e expulsou os cambistas. No entanto, o zelo intenso pela casa de seu Pai não é menos revelação da glória do Filho que sua participação no poder criador e doador de Deus ao realizar o milagre por ocasião das bodas. Um aspecto não pode ser dissociado do outro nem pode ser eliminado pelo outro. Somente na simultaneidade dos dois traços básicos Jesus revela o Deus verdadeiro, que ama o mundo com a entrega do melhor, e cuja ira, apesar disso, é manifesta com uma seriedade inflexível.

Alguns estudiosos afirmam que a purificação do templo descrita aqui no evangelho de João (2.13-22) é a mesma purificação realizada por Jesus no final do seu ministério e descrita pelos Evangelhos Sinóticos (Mt 21.12-16; Mc 11.13-18; Lc 9.4,46). Os fatos, porém, provam o contrário. O relato de João se dá no começo do ministério de Jesus, e o fato narrado pelos Evangelhos Sinóticos acontece no final de seu ministério. Nos Sinóticos, Jesus cita o Antigo Testamento como autoridade (Mt 21.13; Mc 11.17; Lc 19.46), mas, em João, ele usa suas próprias palavras. Os Sinóticos não mencionam a importante declaração de Jesus de que destruiria o templo e em três dias o reedificaria, declaração que mais tarde foi usada contra ele em seu julgamento no Sinédrio (Mt 26.61; Mc 15.58).

Charles Erdman diz que só havia um lugar e uma ocasião para nosso Senhor inaugurar de modo próprio o seu ministério público: o lugar devia ser Jerusalém, a capital, no templo, o centro da vida do povo e do culto; a ocasião devia ser a festa da Páscoa, a quadra mais solene do ano, quando a cidade se enchia de peregrinos de todas as partes da terra. Aqui Jesus deixa a vida privada para encetar sua carreira pública.

William Barclay explica que Jesus purificou o templo motivado pelo menos por três razões: 1) porque o templo, a casa de oração, estava sendo dessacralizada; 2) para demonstrar que todo o aparato de sacrifícios de animais carecia completamente de permanência; 3) porque o templo estava sendo transformado em covil de ladrões. O templo era formado por uma série de pátios que conduziam ao templo propriamente dito e ao Lugar Santo. Primeiro, havia o Pátio dos Gentios; logo depois, o Pátio das Mulheres; então, o Pátio dos Israelitas; e, depois, o Pátio dos Sacerdotes. Todo o comércio de compra e venda era feito no Pátio dos Gentios, o único lugar onde os gentios podiam transitar. Aquele pátio fora destinado aos gentios para que eles viessem meditar e orar. Aliás, era o único lugar de oração que os gentios conheciam. O problema é que os sacerdotes transformaram esse lugar de oração numa feira de comércio onde ninguém conseguia orar. O mugido dos bois, o balido das ovelhas, o arrulho das pombas, os gritos dos vendedores ambulantes, o tilintar das moedas, as vozes que se elevavam no regateio do comércio; todas essas coisas se combinavam para converter o Pátio dos Gentios em um lugar onde ninguém podia adorar a Deus.

Esse episódio nos ensina duas lições, que descrevemos a seguir.

Em primeiro lugar, a casa de Deus é lugar de adoração, e não de comércio (2.13-17). O único espaço aberto no templo a pessoas de “todas as nações” (além dos israelitas) era o pátio externo (às vezes chamado de Pátio dos Gentios); e, se essa área fosse ocupada para o comércio, não poderia ser usada para o culto. A ação de Jesus reforçou seu protesto verbal.38 Mudar o propósito da casa de Deus e instrumentalizá-la para auferir lucro é uma distorção intolerável. Isso provoca a ira de Deus. O mesmo Jesus que compareceu cheio de ternura ao casamento está, agora, irado no templo. Ele tem uma profunda paixão pela reverência. A casa de Deus havia sido profanada. Jeitosamente, transformaram-na em covil de ladrões e salteadores. O templo virou uma praça de negócios. O lucro, e não a face de Deus, era buscado avidamente.

Carson diz que, em lugar da solene dignidade e do murmúrio de oração, havia o rugido do gado e o balido das ovelhas. Em lugar do quebrantamento e da contrição, da santa adoração e da prolongada petição, havia apenas o barulho do comércio.39 A purificação do templo demonstra de forma eloquente a preocupação de Jesus com a verdadeira adoração e o correto relacionamento com Deus.

Precisamos entender o contexto para compreender a atitude de Jesus. A lei definia os animais a serem oferecidos nos sacrifícios. Deveriam esses peregrinos trazer esses animais de longas distâncias ou poderiam comprá-los na praça do templo? Deuteronômio 14.24-26 já havia permitido levar os dízimos em dinheiro em vez dos produtos agrícolas propriamente ditos. Além disso, havia o imposto do templo (Mt 17.24), que cada judeu devia pagar anualmente. Os sacerdotes, dissimuladamente, proibiam que dinheiro estrangeiro fosse aceito na compra de animais para o sacrifício. Os peregrinos que vinham de outras paragens precisavam trocar a moeda estrangeira com os cambistas do templo. O problema é que esses cambistas, em parceria com os sacerdotes, cobravam taxas abusivas dos adoradores, a fim de auferirem lucros mais expressivos. Com o tempo, o propósito não era mais facilitar a vida dos peregrinos, mas alcançar gordos lucros com o comércio dentro da casa de Deus. O dinheiro, e não a glória de Deus, era a motivação deles. A casa de Deus estava sendo profanada.

A reação de Jesus é contundente. Ele não usa apenas palavras para reprovar essa profanação, mas adota uma ação enérgica. O que move Jesus não é uma ira descontrolada, mas seu zelo pela casa do Pai (SI 69.10). Jesus fez uma faxina geral no templo. Expulsou os vendedores e os cambistas, virou as mesas e ordenou aos que vendiam pombas que as retirassem daquele lugar sagrado. Matthew Henry diz que Jesus nunca usou a força para levar alguém ao templo, mas somente para expulsar de lá aqueles que o profanavam.

Warren Wiersbe acrescenta que não apenas o vinho havia se esgotado no casamento, como também a glória havia deixado o templo. Werner de Boor tem razão em destacar que esse zelo pela casa de Deus podia “consumi-lo” em sentido mais profundo, levando-o à morte. Quando Jesus purificou o templo, acabou declarando guerra a esses líderes religiosos. William Hendriksen diz que, ao purificar o templo, Jesus atacou o espírito secularizado dos judeus, expôs sua corrupção e ganância e atacou seu espírito antimissionário, pois o Pátio dos Gentios havia sido construído para que estes pudessem adorar o Deus de Israel (Mc 11.17), mas Anás e seus filhos o estavam usando para propósitos pessoais. Isso havia sido planejado como bênção para as nações, e, finalmente, se cumpriu a profecia messiânica (SI 69 e Ml 3). Jesus tocou no bolso dos sacerdotes que governavam o templo. Por isso, eles se tornaram inimigos cruéis. Foram os sacerdotes administradores do templo que prenderam Jesus e o levaram à morte. De fato, o zelo da casa de Deus o consumiu!

Em segundo lugar, a casa de Deus é lugar de contemplar Jesus, o verdadeiro santuário de Deus entre os homens (2.18­ 22). Jesus não apenas purificou o templo, mas também o substituiu, cumprindo seus propósitos. Quando pediram a Jesus um sinal de sua autoridade, ele deu como exemplo sua morte e ressurreição. A morte e a ressurreição de Jesus são os argumentos mais eloquentes e decisivos em favor de sua pessoa divina e de sua missão redentora. Jesus veio para substituir o templo. Sua morte varreu dos altares os animais do sacrifício. Com sua morte e ressurreição, cessaram todos os sacrifícios cerimoniais. Ele veio para oferecer um único e irrepetível sacrifício. Ele morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação. Agora, a verdadeira adoração não tem mais que ver com a geografia do templo. Devemos adorar a Deus em espírito e em verdade.

Com sua vinda, Jesus estava colocando fim a toda forma de adoração arranjada pelos homens, colocando em seu lugar a adoração espiritual. A ameaça de Jesus era: A adoração de vocês com pomposos rituais, incensos aromáticos e pródigos sacrifícios de animais chegou ao fim. Eu sou o novo templo, onde pessoas do mundo inteiro podem vir e adorar o Deus vivo em espírito e em verdade.45

Carson corrobora essa ideia:

E o corpo humano de Jesus que unicamente manifesta o Pai e torna-se o ponto focal da manifestação de Deus ao homem, a habitação viva de Deus sobre a terra, o cumprimento de tudo o que o templo significava e o centro de toda a verdadeira adoração (contra todas as outras reivindicações de lugar santo). Nesse templo, o sacrifício definitivo aconteceria; após três dias de sua morte e sepultamento, Jesus Cristo, o verdadeiro templo, levantar-se-ia dos mortos.46

Os judeus e até mesmo os discípulos não compreenderam a linguagem de Jesus. E à luz da ressurreição que podemos entender a Bíblia e interpretar as palavras e afirmações de Cristo. Erdman diz que, como a morte de Jesus envolvia a destruição do templo literal e o respectivo culto, da mesma forma a sua ressurreição asseguraria a ereção de um santuário espiritual, mais verdadeiro, que era sua igreja. Desse modo, em lugar de um ritual de fórmulas, sombras e tipos, erigir-se-ia uma religião de culto mais verdadeiro e de comunhão mais real com Deus. Werner de Boor é oportuno quando escreve:

O verdadeiro e incontestável “sinal” da autoridade de Jesus, apesar de todos os demais milagres, é — tanto em João quanto nos sinóticos (Mt 12.38-40) – que ele rendeu dessa maneira sua vida e que receberá de volta dessa maneira, pela ressurreição dentre os mortos, a sua vida e sua glória. Somente a morte de Jesus e sua ressurreição hão de demonstrar seu poder divino de uma maneira tal que surja a fé em Jesus até entre as fileiras dos sacerdotes (At 6.7).48

Herodes, o Grande, mandou substituir o pequeno templo construído após o cativeiro babilónico (Ag 2.1-3) por um edifício suntuoso e magnificente no ano 20 a.C. Esse magnífico templo ainda não estava plenamente concluído na época de Jesus, o que só aconteceu no ano 64 d.C.49 Já se haviam passado 46 anos que a obra estava em andamento. Os judeus ressaltaram esse fato. As palavras de Jesus não foram compreendidas por eles nem mesmo pelos discípulos. Pensaram que Jesus estivesse falando de uma conspiração para derrubar o templo, o centro da adoração judaica. Viram-no como um revolucionário iconoclasta. Acusaram-no diante do Sinédrio fazendo menção desse caso (Mt 26.59-61). Alguns do povo usaram essas palavras para zombar de Jesus, quando ele morria na cruz (Mt 27.40). Os inimigos de Jesus e até seus discípulos não conseguiram ver o antítipo no tipo; ou, pelo menos, não discerniram que o físico simbolizava o espiritual. O templo, junto com toda a sua mobília e suas cerimônias, era somente um tipo, destinado à destruição (SI 40.6,7; Jr 3.16).50

O evangelho de João usou várias figuras para enfatizar a morte de Cristo. A primeira delas está em João 1.29, mostrando Jesus como o Cordeiro de Deus que morre substitutivamente pelo seu povo. A segunda é a figura da destruição do templo, evidenciando que sua morte violenta terminaria em ressurreição vitoriosa (2.19). A terceira figura é a da serpente de bronze erguida por Moisés no deserto (3.14), mostrando o Salvador feito pecado por nós. A quarta figura mostra Jesus como o bom pastor que voluntariamente dá sua vida por suas ovelhas (10.11-18). Finalmente, temos a figura da semente que precisa morrer para frutificar abundantemente (12.20-25). Se o corpo de Cristo é o templo que foi destruído em sua morte, Jesus estava profetizando o fim do sistema religioso judaico. O sistema legal chegou ao fim, e a “graça e a verdade” vieram por meio de Cristo. Ele é o novo sacrifício (1.29) e o novo templo (2.19). A nova adoração dependerá da integridade interior, e não da geografia exterior (4.19-24).51

Em terceiro lugar, a onisciência de Jesus manifestada no conhecimento dos corações (2.23-25)

A atuação pública de Jesus não começa na Galileia, mas em Jerusalém, a capital da religião judaica. Muitas pessoas, ao verem seus milagres operados em Jerusalém, naqueles sete dias de festa da Páscoa, creram nele, mas com uma fé deficiente e insuficiente. Até mesmo Nicodemos, um mestre entre o povo, ficou impactado com os sinais operados por Jesus (3.2). Carson diz que, infelizmente, a fé que eles tinham era espúria, e Jesus sabia disso. Diferentemente de outros líderes religiosos, Jesus não podia ser enganado por bajulação, seduzido por elogios ou surpreendido por ingenuidade.

O problema é que essas pessoas viram Jesus apenas como um operador de milagres. Creram nele apenas para as coisas desta vida. Não acreditaram nele como o Cristo, Filho de Deus. Jesus conhecia os corações e sabia que essa fé temporária não era a fé salvadora. Concordo com Warren Wiersbe quando ele diz: “Uma coisa é reagir a um milagre; outra bem diferente é assumir um compromisso com Jesus Cristo e permanecer em sua palavra (8.30,31)”. Tasker é claro nesse ponto: “Embora eles cressem em Jesus, Jesus não cria neles. Jesus não tinha fé na fé deles. Jesus considerou toda a crença que depositavam nele como algo superficial, desprovida do mais essencial elemento, a necessidade de perdão e a convicção de que Jesus somente é o mediador do perdão”.

Werner de Boor tem razão em ressaltar que Jesus “conhece” não apenas Natanael, vendo-o numa hora especial de sua vida (1.47-49), mas conhece “todos”, todos em Jerusalém que estão entusiasmados com seus milagres e “confiam” nele, mas enganam a si mesmos e não sabem qual é a sua verdadeira situação.

MacArthur alerta do perigo de confundir a fé salvadora com a fé espúria. A diferença entre a fé espúria e a fé salvadora é crucial. E a diferença entre a fé viva e a fé morta (Tg 2.17); entre o ímpio que irá para a condenação e o justo que entrará na vida eterna (Mt 25.46), entre aqueles que ouvirão: Muito bem, servo bom e fiel […] participa da alegria do teu senhor! (Mt 25.21) e aqueles que ouvirão: Nunca vos conheci; afastai-vos de mim, vós que praticais o mal (Mt 7.23).56

Jesus não pode confiar-se aos homens; pode apenas morrer por eles. Entre Jesus e nós, há uma grande distância. Ele conhece o nosso coração e as nossas motivações. E não se deixa enganar. Ele jamais confunde trigo com joio, pois conhece verdadeiramente suas ovelhas.

Texto extraído do Comentário de João do Pr. Hernandes D. Lopes

Igreja da Escócia aprova casamento gay e remove as palavras “marido” e “esposa”

 

A Igreja da Escócia toma uma decisão antibíblica. Pare e pense, a que situação chegou a Igreja da Escócia!!!

Muitos membros da Assembleia Geral se manifestaram contra, lembrando que a decisão não é bíblica.

Nesta segunda-feira (23), a Igreja da Escócia aprovou o casamento gay durante sua Assembleia Geral. A denominação protestante, de orientação reformada e afiliada ao presbiterianismo, sancionou uma nova lei, permitindo que seus ministros celebrem casamentos de pessoas do mesmo sexo.

A mudança também retirou as palavras “marido” e “esposa” da Lei de Reconhecimento de Serviços de Casamento, de 1977. Agora, a legislação afirma que: PUBLICIDADE

“A solenização do casamento na Igreja da Escócia é realizada por um ministro ou diácono ordenado em uma cerimônia religiosa em que, diante de Deus, e na presença do ministro ou diácono e pelo menos duas testemunhas competentes, as partes se comprometem a tomar um ao outro em casamento enquanto ambos viverem, e o ministro ou diácono declara que as partes estão casadas”.

O casamento gay na denominação protestante recebeu 274 votos a favor e 136 contra. Segundo o relatório da Assembleia, 29 presbitérios apoiaram a mudança e catorze se opuseram, declarando que “o que está sendo proposto é contrário ao ensino das Escrituras e causaria mais divisão dentro da Igreja da Escócia”.

Durante o debate, os defensores do casamento homoafetivo argumentaram que a denominação estava prejudicando os “cristãos LGBT” ao impedir que se casassem na igreja, “tornando as pessoas indesejadas”.

O reverendo Scott Rennie, que está em uma relação homossexual e que luta pela aceitação de ministros gays na igreja há 13 anos, afirmou que estava animado com a aprovação da maioria.

“Meu casamento com meu marido, Dave, nutre minha vida e meu ministério e, francamente, não acho que poderia ser um ministro desta igreja sem seu amor e apoio”, ressaltou Rennie.

Outro ministro, Craig Dobney, revelou que mudou de posição, antes contrária ao casamento homoafetivo, após ser rejeitado por sua comunidade local ao se recusar a ordenar um clérigo gay. 

“Eu me preocupo que nossas igrejas tenham se tornado irrelevantes para nossas comunidades”, disse.

Decisão antibíblica 

Muitos membros da Assembleia Geral se manifestaram contra a aprovação, lembrando que a nova legislação não era bíblica. 

O reverendo Phil Gunn, ministro da Igreja Paroquial de Rosskeen, afirmou que a Igreja da Escócia estava “afirmando em alto e bom som que a Bíblia, a Palavra de Deus, não é mais nossa autoridade, que não há problema em escolhermos o que gostamos e ignorar o resto, que não há problema em reescrever as Escrituras para que pareçam boas aos olhos de uma sociedade que já pensa que somos hipócritas”.

O reverendo Alistair Cook também protestou contra a medida, declarando que continuará se referindo ao casamento como a união entre um homem e uma mulher. Para ele, a questão não é uma escolha individual dos ministros, mas se trata de um posicionamento da denominação.

“Essa é uma mudança teológica profunda para a igreja”, lamentou ele.

Já o reverendo Ben Thorp chamou atenção para a divisão e tensão que a mudança vai causar na igreja. E lembrou que os ministros e presbitérios que são contrários poderão se tornar alvos de ativistas LGBT.

“Não será o fim da jornada. Isso não vai parar o declínio da igreja. Não nos tornará subitamente mais atraentes para os mais jovens. Continuaremos divididos”, avaliou Ben.

A votação da Assembleia Geral acontece em um contexto de queda no número de casamentos e de membros da instituição.

A Igreja da Escócia é a segunda demonimação protestante no país a aprovar o casamento gay. A primeira foi Igreja Episcopal Escocesa, que é anglicana, que aprovou a união homoafetiva em 2017, contrariando a posição bíblica de sua irmã, a Igreja da Inglaterra.

De acordo com o The Guardian, a Igreja do País Gales indicou que pode seguir o mesmo caminho nos próximos anos. Os Metodistas, Quakers e a Igreja Reformada Unida já realizam cerimônias de casamento entre pessoas do mesmo sexo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN TODAY E THE GUARDIAN

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