sexta-feira, 19 de maio de 2017

Campanha de Oração em favor do Brasil

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Resultado de imagem para gente orando pelo Brasil
..."SE O MEU POVO QUE SE CHAMA PELO MEU NOME, SE HUMILHAR, E ORAR, E ME BUSCAR, E SE CONVERTER DOS SEUS MAUS CAMINHOS, ENTÃO, EU OUVIREI DO CÉUS, PERDOAREI OS SEUS PECADOS E SARAREI A SUA TERRA" (II Crônicas 7.14)
O vírus da corrupção da está no homem, ele foi foi contaminado pela queda dos nossos primeiros pais. Quando homem deixa de olhar para Deus, e pensa que não precisa de Deus ele é capaz de fazer quaisquer loucura.
Na atualidade temos sido bombardeados todos os dias com notícias que falam da corrupção de vários membros da classe política, empresarial, etc. Diante de tal situação ficamos nos perguntando como será o futuro da nossa grande e amada nação? "Como filhos de Deus, nosso compromisso é com a verdade e nosso desejo é que ela venha a tona. Nosso desejo é que aqueles que defraudaram nosso país sejam julgados e condenados, independente de sua orientação partidária(Vinacc)" sua condição econômica, social ou religiosa.
Peço a você para clamarmos a Deus para mudar o nosso país e nos abençoar. Para Deus mudar as nossas igrejas  e a avivar o seu povo para fazermos diferença em nossa nação, para a Glória de dEle. Se você crer que Deus pode mudar o nosso país então todos os dias, meio dia (12:00) ore pelo Brasil durante o restante deste ano(2017).
O Agreste Presbiteriano

MILHARES DE CRISTÃOS VIVEM EM CONDIÇÕES PRECÁRIAS

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Boa parte dos cristãos perseguidos está vivendo em campos de refugiados, sem conforto, sem alimento e sem privacidade
Nos últimos meses, a República Centro-Africana tem vivido um nível de violência alarmante, de acordo com o Médicos sem Fronteiras. A ONU informou que está em missão na ex-colônia francesa e que tem procurado dispersar os combatentes. Apesar das eleições de março, que deveriam restaurar a estabilidade, a situação permanece complicada em muitas regiões do país, como no norte e nordeste, onde ex-rebeldes do Seleka estão dominando. Só no mês de outubro de 2016, 23 cristãos foram mortos violentamente. Esse número só não foi maior por que houve a colaboração das forças da ONU.
Nesse mesmo período, houve diversos ataques e cerca de 14 mil cristãos tiveram que buscar refúgio em campos de deslocados internos, onde já havia 4 mil pessoas sendo atendidas. Elas vivem sob extrema pressão e medo de serem atacadas novamente, de acordo com os relatórios. “O acesso aos 18 mil cristãos que vivem agora em Kaga Bandoro é fácil, por isso eles estão vulneráveis. Há um grupo de 10 pastores auxiliando e outros 60 que exercem atividades cristãs. Todos vivem em tendas quentes, feitas de sacos costurados que os protegem do sol e da chuva.
 “Dezenas de milhares de cristãos vivem com o mínimo de comida nesse pequeno pedaço de terra queimada, não há conforto, nem privacidade. Muitas vezes, as crianças vão dormir com fome. É difícil manter a dignidade nessas circunstâncias”, disse Nathan*, um dos colaboradores da Portas Abertas. Ele explica que essas pessoas costumavam ter um espaço ao redor de suas casas, onde cultivavam alimentos e mantinham seus animais. Pais e mães ensinavam várias habilidades aos filhos. “Agora eles mal podem protegê-los e as crianças veem coisas que os pais não querem que eles vejam. É difícil manter os valores com a família confinada à 6 metros quadrados”, conclui.
*Nome alterado por motivos de segurança.
Fonte: Portas Abertas
Imagem: reprodução/ilustrativa

SITE CRISTÃO NO BRASIL É DERRUBADO POR HACKERS ISLÂMICOS: “SUAS MULHERES SERÃO NOSSAS”

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Na última quarta-feira (26), hackers invadiram o site cristão do ministério Libertar.
A mensagem postada deixa clara quem são os responsáveis e qual suas intenções. Uma bandeira negra do califado foi sobreposta a uma bandeira do Brasil e o grito de guerra jihadistas “Allahu Akbar” [Alá é grande] repetido várias vezes.
A invasão é assinada pelo grupo “Team Jihad Brasil”. Do lado esquerdo, em inglês, a mensagem: “judeus e cristão são porcos sujos”. À direita, uma ameaça: “Nós viemos para sua terra. Em breve suas mulheres serão nossas”.
O portal Gospel Prime entrou em contato com o dono do site, Marcos Paulo Góes. Ele explica que seu site já tínhamos sofrido com ataques de hackers ligados a movimentos esquerdistas. Contudo, agora que eles começou a postar com maior frequência notícias sobre o projeto de dominação islâmica pelo mundo, surge essa invasão.

Góes acredita que este acontecimento “serve para deixar claro a que estágio chegou a ação dos extremistas islâmicos no Brasil”. Ele já conseguiu recuperar o controle da página e afirma que notificou a Polícia Federal.
Ele também disse que não vai se deixar intimidar, e que pretende continuar denunciando as ações dos islâmicos no mundo todo, em especial a perseguição aos cristãos. Para Marcos, essa ação “faz parte de uma agenda globalista esquerdista, que é destruir toda resistência da cultura judaico-cristã conservadora pelo mundo, e o Brasil é um alvo declarado!”.
Cyberjihad
Nos últimos anos, com a ascensão do Estado Islâmico (EI), foi decretada o início de um movimento que os próprios definem como “cyberjihad”. Isso nada mais é do que o conceito islâmico de guerra santa aplicado ao contexto da internet.
A web vem sendo o principal meio de recrutamento de novos jihadistas. Além disso, hackers simpatizantes ou que se dizem membros do EI travam batalhas virtuais contra instituições do Ocidente.
Em 2014, um francês de 27 anos, convertido ao islamismo, chamado Romain Letellier foi condenado por usar a Internet para disseminar propaganda terrorista e por promover a participação em atos terroristas. Um tribunal em Paris o sentenciou a um ano de prisão e outros dois em observação. Foi o primeiro caso em que se fez uso de uma lei aprovada em dezembro de 2012 que torna a “cyber jihad” um crime na França.
Em 2015, um grupo denominado CyberCaliphate (CyberCalifado) invadiu o perfil do Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) no Twitter. Também hackeou a conta de Twitter da revista semanal americana Newsweek, quem tem mais de 2,5 milhões de seguidores. Foram postadas ameaças ao então presidente dos EUA Barack Obama e a sua família.
O ataque ao site do ministério Libertar é o primeiro caso conhecido de cyber jihad no Brasil, que não possui leis específicas sobre o assunto.


Com informações do Gospel Prime

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Pastor tenta andar sobre a água e é devorado por crocodilos

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O pastor se preparou para o milagre ficando uma semana em jejum mas acabou sendo devorado
Um pastor evangélico tentou imitar Jesus andando sobre a água de um rio e acabou sendo devorado por três crocodilos. O incidente ocorreu em Zimbábue, na África, no mês de março, mas foi divulgado recentemente pelos jornais locais e tem chamado a atenção nas redes sociais.
O pastor Jonatham Mthethwa se preparou para o feito passando uma semana em jejum. Mas oo rio Mpmumalanga é infestado de crocodilos e ele foi devorado em minutos. Segundo fiéis, só sobraram as sandálias e alguns pedaços de roupa.
O portal Zibabwe Today noticiou o ocorrido e alguns leitores ainda questionam a veracidade da notícia.
A mandíbula de um crocodilo pode chegar a ter 80 dentes e a força de sua mordida pode chegar a 1,5 toneladas.
Fiéis que assistiam ao culto, ficaram perplexos com a tragédia. “Ele prometeu que nos demonstraria a sua fé hoje, mas acabou se afogando e sendo comido por três crocodilos na nossa frente”, contou um homem que assistia a cerimônia, ao portal de notícias local.
Porém ele não é o único nesta tentativa, em janeiro de 2014, um pastor evangélico morreu afogado em uma praia de Libreville, no Gabão, após garantir aos seus fiéis que, assim como Jesus, era capaz de andar sobre as águas. De acordo com ele, bastaria ter fé para andar sobre as águas, em referência ao trecho do livro bíblico de Mateus, capítulo 14, versículos de 22 a 33, onde está o relato do feito de Jesus.
De acordo com o jornal Daily Glasgow Record, o pastor Franck Kabele e seus seguidores se afastaram da praia em um barco e navegaram por 20 minutos. Ao entrar no mar, o pastor afundou e nunca mais voltou.
O pastor tinha 35 anos e garantiu por diversas vezes que seria capaz de repetir o milagre bíblico.


Redação Consciência Cristã
Imagem: reprodução web

“Todos os crimes sexuais estão ligados à semente da pornografia”, afirma pastor no Consciência Cristã

Como vencer o vício em pornografia.

Pornografia: a origem de crimes, pecados e vícios sexuais. O pastor Cláudio Rufino falou a respeito disso no Consciência Cristã. Confira mais em blesss.org
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O Pastor Cláudio Rufino falou a respeito dos parâmetros para uma sexualidade saudável no Consciência Cristã 2017, focando principalmente no problema da pornografia. O encontro aconteceu em Campina Grande – PB durante o feriado do carnaval desse ano, e contou com mais de 20 mil pessoas por dia.

Por que é importante falar sobre pornografia?

O pastor Cláudio Rufino expõe estatísticas e pesquisas que demonstram que o Brasil está em primeiro lugar no consumo de pornografia infantil no mundo. Segundo o palestrante, o Brasil enfrenta problemas devido a força da indústria pornográfica, a cultura pornográfica e erótica, tal como o vício pornográfico, um problema de saúde pública muito comum em nosso país.

Pornografia: a origem dos crimes e pecados sexuais

Todos os crimes sexuais estão ligados à semente da pornografia, assim como os pecados sexuais. Entretanto, a mídia raramente trata dos problemas da pornografia, e os transtornos que ela pode causar na sociedade.
O pastor afirma que a falta de conscientização na igreja e a constante negligência em relação ao assunto é uma das causas de tantos escândalos e pecados sexuais dentro e fora da igreja. Por isso a sexualidade é cada vez mais um tabu entre cristãos, e doutrinas totalmente contra a bíblia se tornam comuns entre membros das igrejas. Para ele, o crescente número de casos de deturpação da sexualidade são sinais de apostasia.

Assista a mensagem completa no Blesss

Nessa palestra, Cláudio Rufino falou ainda sobre a doutrinação que acontece nas escolas públicas e particulares do Brasil em uma suposta “educação” sexual que incentiva a iniciação precoce à sexualidade. O pastor trouxe exemplos de materiais didáticos reais de cunho sexual distribuídos nas escolas do país.
Com o objetivo de edificar a igreja de Cristo, a Vinacc desenvolveu a plataforma Blesss. Nesse projeto você pode encontrar essa e outras mensagens completas, em vídeos exclusivos de diversos preletores. São pacotes temáticos para um aprendizado centrado na palavra de Deus. Clique aqui e confira.

Cláudio Rufino

Cláudio Rufino, que é graduado em Letras e Teologia, atua há mais de 25 anos nos Ministérios de Evangelismo e Ensino, tendo realizado centenas de Conferências e Seminários pelo Brasil e Exterior, especialmente na Europa, sempre mostrando os malefícios da pornografia para a família, a relação entre pornografia e violência urbana e as ações preventivas contra pecados e crimes sexuais.

Via CCN

Aconselhamento Noutético

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Noutético vem da palavra de origem grega “nouthesia”, que literalmente significa “o ato de pôr em mente” (formado de nous, “mente”, e tithemi, “pôr”). O termo nouthesia é “o treinamento pela palavra”, quer por incentivo, ou, se necessário, por reprovação ou reclamação. Em contraste com isso, o sinônimo “Paideia” enfatiza treinar por ação, embora as palavras sejam usadas em cada aspecto.

O aconselhamento Noutético é um tipo de admoestação cujo objetivo é proporcionar orientação para uma vida correta diante de Deus. O que subentende também correção e a denúncia a qualquer padrão que seja incoerente com o viver cristão. A atividade noutética conforme ensina o Novo Testamento, indica que todos os cristãos, e não somente os pastores, devem ocupar-se no ensino e confrontar-se mutuamente (Rm 15.14). Porém, a atividade noutética caracteriza-se principalmente como parte integrante do ministério pastoral. Ao se despedir dos presbíteros de Éfeso, Paulo descreve, em (Atos 20.31), a atividade que desenvolvera enquanto estivera com eles, e os exortou a continuarem a mesma obra entre o povo.

Paulo foi um missionário, e onde quer que demorasse um pouco mais, atirava-se à sólida obra pastoral necessária para a edificação das pessoas na fé, sendo a atividade noutética parte proeminente dessa obra, razão porque suas cartas estão cheias de nomes de pessoas específicas, com as quais se envolvera muito intimamente. Ele não se limitava a pregar nas praças, mas lidava com as pessoas como indivíduos, grupos e famílias, confrontando-as nouteticamente. Existem três elementos da confrontação noutética que precisamos considerar aqui. Quais sejam:

1 – A atividade noutética e a sua conjunção com “didaskõ”.

Didaskõ é uma palavra grega e significa “Dar instrução” “ Ensino” (Cl 3.16). Em outros textos, contudo, o termo vai além do conceito de “ensino”. A confrontação noutética sempre envolve um problema e pressupõe um obstáculo que tem que ser vencido. A palavra didaskõ não envolve, necessariamente, um problema. Sugere, simplesmente, a comunicação de informação. Não inclui coisa alguma que diga respeito ao ouvinte, mas se refere exclusivamente à atividade do instrutor. A pessoa que está sendo ensinada pode estar ansiosa ou não por receber a instrução. Pode ter gastado razoável quantia ou ter percorrido longas distâncias para recebê-las ou então pode reagir como o típico aluno recalcitrante.

noutese localiza aquele que faz a confrontação e aquele que a sofre, pressupondo, especificamente, a necessidade que se verifique mudança na pessoa confrontada, a qual pode opor ou não alguma resistência. A idéia de alguma coisa errada, algum pecado, alguma obstrução, algum problema, alguma necessidade que precise ser reconhecida e tratada, é uma idéia fundamental. O propósito básico da noutese é o de efetuar mudança de conduta e de personalidade.

2 - A atividade noutética e a sua conjunção com a “palavra”.

O segundo elemento inerente ao conceito de confrontação noutética é que os problemas são resolvidos por meios verbais. É o treinamento mediante a palavra de encorajamento, quando isso basta, ou de admoestação, de reprovação, de censura, quando estas se fazem necessárias. Assim, ao conceito de noutese deve-se acrescentar a dimensão adicional de confrontação verbal pessoa a pessoa, cujo objetivo é realizar mudança de comportamento e de caráter no consulente. No seu uso cristão, visa pôr em ordem o indivíduo, mediante a mudança de seus esquemas de conduta, de modo que estes se enquadrem nos padrões bíblicos. A mudança de personalidade, segundo as Escrituras, envolve confissão, arrependimento e o desenvolvimento de novos padrões de conduta. Tudo entendido como obra do Espírito Santo, pois tudo o que constitui esse ministério é por Ele tornado eficaz. Os métodos comuns de aconselhamento recomendam longas “excursões” retrospectivas rumo às confusões dos porquês e para-quês da conduta. O aconselhamento noutético aplica-se intensamente à discussão do o quê. O que foi feito? O que precisa ser feito para corrigi-lo? O que deverá constituir as futuras reações e respostas? A ênfase é no o quê, visto que já se sabe o “porquê’, antes de iniciar-se o aconselhamento. A razão pela qual as pessoas se envolvem em problemas em suas relações com Deus e com o próximo está em sua natureza pecaminosa.

3 - A atividade noutética e a sua conjunção com o “benefício ou ajuda”.

O motivo subjacente à atividade noutética é que sempre se tem em mente que a correção verbal visa beneficiar o interessado. Esse terceiro elemento implica em mudar aquilo que, na vida do consulente, o está ferindo. A meta deve ser a de enfrentar diretamente os obstáculos e vencê-los verbalmente, não com o fim de puni-lo, mas sim o de ajudá-lo. A idéia de castigo, mesmo o de cunho disciplinar, não é contemplada no conceito de confrontação noutética. A noutese é motivada pelo amor e profundo interesse, sendo que os consulentes são aconselhados e corrigidos por meios verbais para seu bem. O objetivo final é que Deus seja glorificado.

***
Sobre o autor: Jay Edward Adams exerce um ministério de mais de 40 anos na área de aconselhamento bíblico. Obteve seu Ph.D pela Universidade de Missouri e serviu como professor no Seminário Teológico de Westminster por vários anos. Dr. Adams fundou os ministérios Christian Counseling and Educational Foundation (CCEF) eNational Association of Nouthetic Counselors (NANC).
Fonte: Exposição Teológica

segunda-feira, 15 de maio de 2017

“ELES” NÃO SÃO “NÓS”

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“Eu tenho uma vida com Deus e Ele nunca me impôs algum tipo de rótulo ou de padrão” – Priscilla Alcantara no programa do Bial
Não quero nem começar a descrever todo o conteúdo desnecessário que veio a calhar durante a entrevista vexatória realizada por Pedro Bial à Priscilla Alcantara, Ton Carfi e Jacinto Manto (quem diabos tem a coragem de assumir um pseudônimo desse?)
Por mais que seja sofrido para os cristãos genuinamente piedosos, que procuram desenvolver uma caminhada de fé autêntica, perceber que estas três figuras pitorescas são destacadas em rede nacional como representantes inequívocos de um cristianismo protestante descendente da reforma (como foi apontado durante o programa), a verdade é que duas coisas acontecem aqui:
1. Eles não são filhos da reforma. 
O discurso dos mesmos jamais poderia se harmonizar com o que encontramos nos tratados teológicos resultantes da reforma protestante. Westminster e as demais confissões de fé, bem como os Escritos de Calvino, Lutero e demais contribuintes do período histórico, em nada possuem similaridades com o discurso de tais ventríloquos.
2. Portanto, “eles” não são “nós”.
Pode parecer uma conclusão separatista, mas afirmo, na verdade, o que os três deixaram bem claro quando, repetidas vezes ao longo da entrevista, fizeram pouco caso da herança tradicional do protestantismo, chegando ao ponto de concordarem fazer parte de um movimento à parte (para não dizer contra) a igreja tradicional reformada (os tais “religiosos” que eles chamaram pejorativamente).
Logo, queridos leitores, descendentes e concordantes com o que há de mais ortodoxo e histórico no Evangelho, fiquem em paz. Por algum motivo, que jamais compreenderemos (ironia on), Pedro Bial e sua turma quiseram falar de uma herança que é nossa, convidando para elucidar o caso pessoas que não são nossas.
Para rebater apenas uma das inúmeras afirmações que despontou por entre as chocarrices desnecessárias com o movimento neo-pentecostal (aliás, nenhuma daquelas piadas foi engraçada), vamos focar em uma frase de Priscilla:
“Eu tenho uma vida com Deus e ele nunca me impôs algum tipo de rótulo ou de padrão”
No afã de não se parecer conosco, os quadrados tradicionais religiosos crus, Priscilla vem com esta afirmativa bizarra. Ela realmente não queria ser confundida com esse povo estranho e antiquado. Me lembra muito Pedro, fazendo de tudo para não ser relacionado com o homem de dores que sabe o que é padecer.
Priscilla, quando você se cansar de sua “não-religião”, desprovida de rótulos (o que é impossível, uma vez que “não ter rótulos” é um rótulo) que eu preferiria chamar de anarquismo, busque conhecer o precioso Evangelho de Cristo. Ele está recheado com os mais preciosos rótulos que um ser humano poderia sustentar em seu peito! Somos, por causa deste Evangelho, “filhos do Reino do seu amor”, eis um rótulo que deve ser defendido com unhas e dentes. Esse rótulo é o contrário de “filhos da ira”. As implicações de se sustentar este título são inúmeras.
Curiosamente, você e os demais participantes deste programa, foram convidados para dar entrevista, por que o Pedro Bial e sua equipe pensaram que vocês tinham o rótulo “Reformados”. Fico feliz que você tenha deixado claro não ser uma de nós, por outro lado, quando esta vida sem significado e sem direcionamento claro, lhe cansar, procure saber sobre o valioso rótulo de “protestante”. Você irá se surpreender!
Por último, vamos falar sobre a religião sem padrões estabelecidos que o seu deus lhe propôs. Não quero te assustar, garota, mas me lembrou muito a proposta da serpente no jardim quando quis destruir com o padrão de relação construído por Deus e anunciado ao primeiro casal. A mulher ficou confusa com a pergunta sagaz do astuto animal. Como assim? Quer dizer que posso desobedecer este limite? Quer dizer que posso viver em um padrão mais largo de existência? Saberei mais? Experimentarei mais? Serei como Deus? Sem limites e sem dever à ninguém? Infelizmente, a proposta de uma vida sem padrões pareceu convidativa à Eva, e o final desta, que é a nossa história, você deve conhecer muito bem, embora você não seja uma de nós, como deixou claro em seu discurso.
Ao contrário desta proposta, o Deus dos Cristãos sempre foi um Deus de elevados padrões. Seu padrão foi posto diante de nós de maneira tão mais elevada do que a nossa própria capacidade em corresponder à ele, que foi preciso o próprio Deus vir e assumir nosso lugar diante do Pai, cumprindo, finalmente, todas as exigências do divino. O mais curioso é que, estando entre nós ele disse algo que, certamente, seu movimento “anti-padrões” não deve se sentir confortável em saber: “Eu não vim revogar a lei”.
Para nós, Cristãos, ainda existe um alto padrão de comportamento a ser seguido. A diferença é que agora, pela graça de Deus, obra de Cristo e força do Espírito Santo, é possível andar em maior acordo com seu próprio padrão e exigência. Ser manso, moderado, humilde, sensível à causa da justiça, apto ao sofrimento, sal da terra, luz do mundo, amar os inimigos, perdoar, ler a bíblia com afinco, orar incessantemente… tudo isso reflete um pouco sobre o padrão que devemos assumir diante de Deus e da sociedade. Mas isso, Priscilla, é para nós, os quadrados tradicionais. Fique tranquila.
Fica aqui meu contraponto sobre este acontecimento. Mais uma “oportunidade” de se ter um “cristão” em rede nacional para defender o “evangelho” desperdiçada.

Por M. T. Belohuby
Igreja Presbiteriana do Brasil em João Pessoa
Músico cristão e seminarista no Betel BrasileiroPúlpito Cristão

sábado, 13 de maio de 2017

O Dia do Senhor e o Culto Reformado

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Até algum tempo atrás, uma das marcas distintivas do culto reformado era o seu compromisso com a santificação do Dia do Senhor como o tempo divinamente prescrito para que o povo da aliança de Deus adorasse esse Deus da aliança.


Esta perspectiva puritana possivelmente está melhor demonstrada na Confissão de Fé de Westminster:
“Como é lei da natureza que, em geral, uma devida proporção de tempo seja destinada ao culto de Deus, assim  também, em sua Palavra, por um preceito positivo, moral e perpétuo, preceito que obriga a todos os homens, em todas as épocas, Deus designou particularmente um dia em sete para ser um sábado (= descanso) santificado por ele; desde o princípio do mundo, até a ressurreição de Cristo, esse dia foi o último da semana; e desde a ressurreição de Cristo, foi mudada para o primeiro dia da semana, dia que na Escritura é chamado dia do Senhor (= domingo), e que há de continuar até ao fim do mundo como o sábado cristão”.

Dizendo isso, os puritanos estavam em consonância com os reformadores ao dizer que oshabbat (sábado) não era o único dia em que o povo de Deus se reunia para o culto e também não estavam dizendo que a adoração é um tipo de atividade exclusivamente corporativa e que apenas acontece quando a igreja se une para adorar.

Foram os reformadores e puritanos que resgataram para nós a ideia de que adoração é a resposta do crente momento após momento à Palavra de Deus. Ao mesmo tempo eles tinham uma convicção apaixonada quanto a este ponto. Diziam que o culto cristão tem que ser ancorado e baseado no Dia do Senhor. Existe um debate que sempre está presente entre os próprios reformados com relação ao Dia do Senhor e o shabbat(sábado). Devemos considerar o Dia do Senhor como o shabbat? Isso ficará claro à medida que formos expondo o assunto.

Os que creem na perpetuidade do sábado cristão como sendo uma ordenança da graça que é obrigatória para todo povo de Deus, precisam lembrar que não estamos simplesmente engajados num conflito para persuadir nossos irmãos em Cristo e que passagens como Colossenses 2:16-17 não estão abolindo o sábado cristão que foi instituído na criação. Nossa batalha é muito mais séria que isto, pois estamos batalhando para resgatar os irmãos cristãos dos efeitos corrosivos da cultura contemporânea. O que estamos dizendo é, que o assunto tratado aqui, dentro da tradição reformada, não é somente de persuadir nossos irmãos em Cristo do caráter divino, mandatório do sábado cristão (shabbat) como sendo uma ordenança vinda da criação e do Evangelho, mas na verdade estamos diante de um trabalho ainda mais exigente. Ou seja, de persuadir nossos irmãos em Cristo da sabedoria daquele que nos deu o shabbat, do regozijo que é o sábado cristão e dos efeitos corrosivos e fatais de permitirmos que nossa cultura contemporânea venha formatar nossa vida espiritual e dos nossos filhos.

Fiquei extremamente espantado quando, há alguns anos, passei um período nos Estados Unidos e vi que o dia da final do campeonato de futebol, o evento esportivo mais enfatizado do ano, era praticado no Dia do Senhor e que muitas igrejas evangélicas, cristãs, naquele dia, até mesmo que professavam a fé reformada, cancelavam até os seus cultos dominicais para permitir que as pessoas fossem assistir este jogo. Quase não acreditei que isso estivesse acontecendo. Porém, disseram-me que mais igrejas mudariam até o horário de culto para permitir aos crentes irem a esta final de campeonato.

Eu tenho um filho que gosta muito de futebol e gosta muito de jogar. Outro dia ele me perguntou por que se marcavam tantos jogos exatamente no Dia do Senhor. Meu filho gosta muito de futebol e por isso fica frustrado quando não pode jogar e sente falta do jogo, mas mesmo assim não deixa de ir à igreja para participar dos jogos de futebol e nem ao menos pensa nisso. Mas percebo que esta situação vem continuamente se projetando para tomar controle sobre a igreja. 

Levanto esta questão porque o problema não é realmente a guarda do sábado cristão, mas é algo mais profundo que isso. O assunto com o qual nos deparamos é o caráter de Deus, a Sua autoridade, a verdade de Sua Palavra e a sua suficiência. Se estamos convencidos que Deus é bom, somente bom, e que todos Seus caminhos para Seus filhos são sábios e agradáveis, isso nos deveria persuadir a abraçar com alegria a santificação do Dia do Senhor. Não deveríamos ser levados a pensar que as leis do Dia do Senhor não são mais para nós hoje e que por isso têm sido abandonadas por muitos cristãos que professam a fé reformada e que têm se esquecido de santificar este dia. A razão para isso é que eles não têm compreendido o sentido do Dia do Senhor.

O problema é mais profundo. A verdade é que as pessoas perderam o contato de quem Deus é. Creio que dificilmente poderíamos duvidar que, quando o Dia do Senhor não é uma ordenança graciosa, o culto na igreja deteriora e em seguida a sociedade deteriora. O Dia do Senhor é um testemunho da grande benignidade de Deus para com Seu povo e nos dá um tempo divinamente apontado por Deus para que nós O adoremos e Deus mesmo nos dá o foco apropriado em relação à Sua adoração.

Quero apresentar dois aspectos com respeito à guarda do Dia do Senhor.
1) Explicar o caráter obrigatório do Dia do Senhor para o cristão; essa era a convicção dos reformados puritanos e que surgiu de uma compreensão correta das Escrituras.
2) Destacar o significado e os benefícios de se observar o Dia do Senhor reservando-o para um culto que honra a Deus.

Caráter Obrigatório

I) Inicialmente gostaria de dizer que o Dia do Senhor foi instituído por Deus na criação. Lemos em Gênesis 2 que Deus terminou sua obra no sexto dia e no sétimo descansou do que havia feito. Deus abençoou o sétimo dia e o santificou porque nele descansara de todas as obras que havia feito. Antes que o pecado entrasse no mundo Deus já havia providenciado um sábado (descanso) para Adão e Eva e seus filhos. Nas palavras do grande presbiteriano John Murray, o sábado é uma ordenança da criação dada por Deus para o benefício de todas as Suas criaturas. Geralmente se diz que Calvino ensinava que o sábado, como dia de descanso, havia sido ab-rogado na dispensação do Novo Testamento. Para apoiar isso, são citados seus comentários sobre o quarto mandamento e sua exposição em Colossenses 2:16-17. Sem dúvida existe alguma diferença entre a perspectiva de Calvino e os puritanos, mas na minha opinião são circunstanciais e pequenas. Quando lemos o que Calvino escreveu no seu comentário de Gênesis 2:3, escrito em 1561, dois anos depois da edição final das Institutas, o que é bastante significativo, encontramos uma exposição que o reformador faz de forma sucinta, da sua perspectiva do sábado cristão. Calvino disse:
“Quando ouvimos que o sábado foi ab-rogado pela vinda de Cristo, devemos distinguir o que pertence ao governo perpétuo da vida humana e o que pertence propriamente às figuras antigas. O uso destas foi abolida quando a verdade foi cumprida. Descanso espiritual é a mortificação da carne ao ponto de que os filhos de Deus não devem viver para si mesmos ou permitir livremente as ações de suas inclinações. Assim, na medida que o sábado era uma figura (obs: com isso os puritanos concordariam). Mas, na medida em que foi ordenado aos homens, desde o início, de que eles deveriam se engajar no culto a Deus, é legítimo que o sábado cristão deva continuar até o fim do mundo. O sábado é uma ordenação da criação que é perpétua”.

II) A segunda coisa que tenho para afirmar é que o sábado cristão está baseado no exemplo divino. Esse é o ponto de Moisés em Êxodo 20:11. O ritmo do homem alternado entre trabalho e descanso é o sério padrão do ritmo criador. John Murray faz a seguinte afirmativa: “Podemos pensar no exemplo que Deus nos deu de trabalho e descanso como sendo um padrão de conduta eterno para a raça humana nas ordenanças de trabalho e descanso”.


III) A ordem de Deus para que guardemos o Dia do Senhor está embutida nos dez mandamentos. O quarto mandamento garante e valida a permanência do mandamento para guardarmos o Dia do Senhor e estabelece a guarda do sábado cristão no coração da vida de adoração do povo de Deus. Acho absurdo quando ouço irmãos que, dizendo-se reformados, tentam me convencer que o “shabbat”, o sábado, foi abolido, deixando um dos dez mandamentos fora de validade para a vida do povo de Deus. Na verdade, Deus deu validade à guarda do sábado por colocá-lo dentro do decálogo.

IV) Nosso Senhor Jesus Cristo destacou a importância da permanência do shabbat. Jesus nos diz em Marcos 2.27: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do Homem é senhor também do sábado”. O que mais poderíamos dizer com relação a isso? A minha preocupação é simplesmente mostrar a importância do fundamento da guarda permanente do shabbat. Deus tem gravado esta verdade em Sua Palavra e nós nos desviamos dessa ordenança apenas para sermos prejudicados espiritualmente. Pertence nossa obediência à verdade revelada de Deus e nossa submissão ao nosso Pai amorável. Tendo estabelecido o fundamento bíblico para o dia do Senhor e considerando a transição do sábado para o domingo, quero considerar quais os benefícios e o significado de guardar o dia do Senhor.

Significado e Benefícios


I) O shabbat nos dá uma oportunidade de buscar o Senhor e adorá-lo sem distração. No ano passado passei um tempo no Marrocos visitando famílias cristãs. Viver num país muçulmano como aquele significa não ter liberdade para guardar o Dia do Senhor como os cristãos gostariam. Mas em países como Brasil e Escócia ainda temos o privilégio precioso dado por Deus de preservar e guardar o Dia do Senhor como um dia santo. Irmãos, valorizem o Dia do Senhor; lutem por ele; os assuntos relacionados com a guarda do dia de descanso são profundos. Essa provisão que Deus nos faz que o adoremos sem distração alguma é uma visão que vem do próprio Deus.

II) O shabbat nos dá oportunidade de adorar coletivamente a Deus e buscá-lO juntos. Oshabbat enfatiza o caráter bíblico e corporativo do culto que se deve prestar a Deus. O nosso Deus fez uma provisão graciosa por seu povo. Ou seja, que O adoremos juntos. Esta verdade perece dia após dia em nossa época. Desde o iluminismo, na cultura ocidental e particular, o indivíduo tornou-se o centro de todas as coisas e essa preocupação absorvente com o indivíduo desfechou um golpe mortal no pensamento bíblico com respeito à aliança. Os cristãos não têm mais qualquer doutrina, não têm mais esta compreensão do caráter coletivo da Igreja, e mesmo cristãos que se professam reformados não têm mais qualquer sentido do caráter corporativo do culto da aliança. Estou cada vez mais convencido que o sábado cristão é talvez o meio principal usado por Deus de educar o seu povo na vida e no culto do pacto. Guardar o Dia do Senhor, o sábado cristão, é o antídoto poderoso para aquele individualismo absorvente que marca tanto o mundo que nós vivemos como a igreja de Cristo.

III) O shabbat coloca diante de nós os grandes feitos de Deus na criação e na redenção. No sábado cristão somos graciosamente capacitados por Deus em nos centralizarmos na criação e na redenção e despertar nossos corações e mentes ao seu louvor. Calvino coloca o seu dedo exatamente nesse ponto. No livro II das Institutas, capítulo 8, ele diz:
“Durante o repouso do sétimo dia, na verdade, quando Deus determinou que se descansasse no sétimo dia, o legislador divino queria falar ao povo de Israel do descanso espiritual quando os cristãos devem deixar de lado o seu trabalho para permitir que Deus trabalhe neles”.

Em outras palavras, o 
shabbat nos dá oportunidade de repousar de nossas próprias obras e nos concentrar nas obras de Deus. Nesse sentido, o shabbat é um símbolo evangélico, um glorioso símbolo semanal da justificação gratuita. Nós vivemos em uma época em que os cristãos andam em busca de sinais e símbolos. Demos a eles o grande símbolo do Evangelho: um dos grandes símbolos e sinais do Evangelho é o shabbat que nos foi dado por Deus.

IV) O shabbat destaca a importância dos cultos matinais e vespertinos. Parece muito simplório. Mas mesmo assim é importante falar deles. Honrem o sábado cristão, não somente uma parte dele, mas como um todo. Se havia uma coisa que caracterizava a religião puritana, a prática puritana, era a maneira cuidadosa que brotava de seus corações e pela qual eles se entregavam alegremente, de forma não legalista, à guarda do Dia do Senhor.

V) O Dia do Senhor é uma preparação para o céu. Ouçamos as palavras de Richard Baxter: “Qual o dia mais apropriado para subir ao céu do que aquele em que Ele ressurgiu da terra e triunfou completamente sobre a morte e o inferno? Use o seushabbat como passos para a glorificação até que tenha passado por todos eles e chegue à glória”. A religião puritana floresceu no solo regozijante da guarda do sábado cristão. É por causa destas coisas que somos chamados em Isaías 58, pelo próprio Senhor, para considerarmos o sábado como um deleite e a isso ele adiciona uma promessa. Se guardarmos seus sábados como sendo um deleite, encontraremos nossa alegria no Senhor.

Esse capítulo 58 de Isaías é mais uma confirmação de que a guarda do sábado cristão deveria ser considerada como parte da Lei Moral e não simplesmente mais uma observância pertinentes às leis cerimoniais. Esta passagem de Isaías onde o mero cerimonialismo é denunciado pelo profeta, há um apelo para a guarda do sábado como sendo importante para o culto espiritual.

Sei que existe o perigo de dar ao sábado cristão um lugar central no culto, fazendo com que ele torne-se um exercício de justiça própria. Sabemos da condenação tremenda feita pelo Senhor em Isaías 1. Mas os crentes reformados deveriam guardar o Dia do Senhor de forma santa. Devemos chamá-lo de um deleitoso. Por quê? Por causa de nossa obediência ao nosso Deus e amor ao nosso Salvador. Jesus disse: “Se vocês me amam, guardem meus mandamentos”.

Neste sentido a guarda do Dia do Senhor, o sábado cristão, ou é o resultado da obediência legalista, ou da obediência evangélica. Se for o produto de uma obediência legalista, a guarda do dia do Senhor será sem alegria, monótona, formal e alguma coisa que simplesmente traz auto-justiça e vaidade pessoal. Mas se a guarda do Dia do Senhor é o resultado de uma obediência evangélica, será profundamente regozijante. Diremos como o salmista: “Alegrei-me quando me disseram, vamos à casa do Senhor”. Se for uma guarda por causa de uma obediência evangélica, será algo refrescante que nos revigora e nos humilha.

John Murray, cujos escritos trouxeram uma impressão inapagável na minha vida quando moço (Por exemplo: Redenção, Conquistada e Aplicada (Cultura Cristã ― Obra que considerei como a melhor peça sobre justificação jamais escrita por alguém), disse: “Oshabbat semanal é uma promessa, um sinal, e um antegozo daquele descanso consumado. A filosofia bíblica do shabbat é de tal maneira, que negar sua perpetuidade é privar o movimento da redenção de uma das suas mais preciosas características”.

Vivemos numa época em que mais do que nunca precisamos resgatar o shabbat para o povo de Deus, porque amamos o povo de Deus e desejamos seu bem diante de Deus. Sabemos que Deus quer abençoar Seu povo com isso. Mas sabemos também que a bênção que Ele deseja dar nunca virá sem a honra que o povo deve ao Dia do Senhor. Pelo bem espiritual dos nossos filhos devemos educá-los ensinando a honrar o Dia do Senhor, mas não como uma coisa rotineira e sem alegria. Como poderia o cultuar a Deus e esperar n'Ele ser algo monótono ou cansativo? Na verdade, o Dia do Senhor foi algo criado por Deus para o bem de Seus filhos. Estou quase convencido que o sucesso dos puritanos pode ser traçado por seu compromisso de guardar o Dia do Senhor para honra de Deus. Deus abençoou grandemente seus labores, seus escritos, porque foram homens e mulheres que honraram o dia do Senhor.

Finalmente cito Baxter porque creio que suas palavras expressam o coração da compreensão puritana com respeito ao shabbat: “Que dia é mais apropriado para subir ao céu do que aquele em que ele ressurgiu da terra e triunfou plenamente sobre a morte e o inferno? Use seus shabbats como passos para a glória até que tenha passado por todos eles e lá tenha chegado”.

O Dia do Senhor é para o povo do Senhor como um antegozo ou penhor do céu que nós tanto almejamos. Nós desejamos e sonhamos com aquele dia em que estaremos com o Senhor para sempre. Até que aquele dia venha, façamos do Dia do Senhor tudo aquilo que Deus gostaria que fizéssemos. Que seja o pulso palpitante da vida espiritual da Igreja e que partindo de nossa obediência evangélica nos reunamos para o encontro com nosso Deus e para receber as promessas que Ele decidiu nos dar, para aqueles que honram o Seu dia, porque assim honram aquele que instituiu esse dia.

Amém.

***
Autor: Ian Hamilton
Fonte: Os Puritanos

Igreja reúne dinheiro de ofertas e liberta 4,5 mil escravos no sul da Ásia

Uma igreja formada por apenas 400 pessoas conseguiu arrecadar mais de 296 mil dólares para libertar os escravos e construir uma escola na região

Navila Shirali, de 17 anos, posa para uma foto em seu local de trabalho, no Paquistão. (Foto: Arquivo/AP)
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Uma igreja da Califórnia formada por apenas 400 pessoas empreendeu um grande projeto de construção de uma escola no sul da Ásia. Com seu envolvimento no país, a igreja negociou com um líder talibã a libertação de 4.500 escravos cristãos que trabalhavam forçadamente em uma fábrica de tijolos.
Além do feito com os escravos, missionários da igreja também puderam testemunhar a conversão de dois clérigos muçulmanos ao cristianismo, como resultado de uma ação evangelística. Um dos líderes teve uma impactante visão de Jesus Cristo que resultou em sua cura física e salvação.
O homem que assumiu a liderança da viagem missionária da igreja foi Paul, um empresário aposentado de 73 anos. Ele soube do trabalho escravo sofrido por cristãos no sul da Ásia através do pastor Tariq(nome fictício por razões de segurança), que lidera uma rede de igrejas na região.
“Cada tijolo naquele país é feito por um escravo cristão”, disse Paul, observando que os muçulmanos não fazem esse tipo de trabalho. São aproximadamente 56 mil fábricas de tijolos apenas naquele país — todos funcionando com escravos cristãos.
Em parceria com o pastor Tariq, a igreja da Califórnia concordou em iniciar uma escola e ajudar a libertar alguns escravos. Depois que o projeto foi apresentado na igreja, 296 mil dólares foram arrecadados (equivalente a mais de 942 mil reais).
“Nós construímos a escola e pagamos as despesas operacionais por dois anos”, conta Paul. A escola cristã acomoda mais de 2 mil alunos.
Na primeira viagem missionária de Paul ao país, a igreja comprou a liberdade de 48 escravos cristãos. Na segunda viagem, eles libertaram mais 60 pessoas. O preço médio de resgate é de 600 a 700 dólares por família.
Em sua quarta viagem, realizada em 2016, Paul soube que poderia ter a chance de libertar 584 famílias que trabalhavam nas 28 fábricas de tijolos pertencentes a um líder talibã, que poderia resultar na libertação de 4,5 mil pessoas. Ele calculou que poderia resgatá-los a 250 dólares por família.
Em pouco tempo, a igreja levantou 96 mil dólares (equivalente a mais de 305 mil reais) para libertar 384 famílias. As 200 famílias restantes foram libertadas gratuitamente, devido à pressão do governo sobre as fábricas, e passaram a viver em um bairro cristão sob cuidado da igreja.
Palavras de fé
Paul e Tariq decidiram ir à fábrica de tijolos para conversar com o líder talibã, que tinha uma fama cruel pela região. Após serem conduzidos por guardas até uma sala escura, os pastores ouviram uma nova proposta do líder talibã, que queria mil dólares por família — um aumento dramático sobre o valor acordado.
Menina de 9 anos trabalha fazendo tijolos de manhã à noite, sete dias por semana. (Foto: Kay Chernush/Departamento de Estado dos EUA)
Ao recusarem o novo acordo, o pastor Paul se tornou alvo da arma de um dos guardas. Mesmo com medo, de alguma forma, a situação se acalmou. “Não tenho explicação. Muitas pessoas estavam orando por nossa reunião”, ele lembra.
“Sou um homem honrado”, disse Paul ao talibã. “Eu vim da América, mas fui enviado por Deus. Deus me enviou aqui para libertar Seus filhos. Estou mantendo o compromisso que Tariq fez com você para tirar o povo de Deus da escravidão”.
Paul apontou diretamente ao líder talibã e disse: “Um dia eu vou ter que ficar diante de Deus para contar como vivi minha vida. Você também terá que ficar em pé diante de Deus e dar uma conta de como você viveu sua vida. Estou te pedindo agora para honrar o compromisso”.
O líder talibã acenou a cabeça em aprovação e disse ao pastor: “Você pode orar por mim? Meus rins estão fracos”. Paul se levantou, colocou as mãos sobre as costas do homem e orou.
Um alcance maior
No dia seguinte, o pastor Tariq decidiu organizar uma evangelismo à noite que contou com a participação de uma multidão de 6 mil pessoas. Os olhos de Paul se arregalaram quando ele viu onze clérigos muçulmanos chegarem.
Depois de um momento de adoração, Paul subiu ao altar e falou por poucos minutos, apresentando o Evangelho de forma simples. Naquele instante, centenas de pessoas levantaram suas mãos para aceitar Jesus. O pastor observou ainda um clérigo xiita erguendo a mão.
Na manhã seguinte, um dos clérigos muçulmanos procurou os pastores para contar sobre sua experiência com Deus. Depois de ouvir a pregação na noite anterior, ele teve uma visão surpreendente de Jesus, que estava de branco e se apresentou como o Grande Médico que faria uma cirurgia em seu coração.
Nos últimos dois anos, o muçulmano sofreu sérios problemas cardíacos e precisava de um transplante. No entanto, após sua experiência com Cristo, ele se sentiu bem e foi atestar sua melhora no hospital. “Seu coração está normal”, declarou o médico após exames.
Depois de receber a cura, o clérigo muçulmano e sua esposa receberam Jesus como salvador e pediram mil exemplares da Bíblia para evangelizarem.
“Está claro que Deus mostrou Seu favor e proteção sobre nossos embaixadores enquanto ministravam”, diz a esposa de Paul, Diana. “Deus está se movendo de forma poderosa em um país que precisa desesperadamente Dele”.
Guiame, com informações do God Reports
Imagem: Reprodução.
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quinta-feira, 11 de maio de 2017

Irmão André “o contrabandista de Deus” completa 89 anos

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O Irmão André, fundador da Portas Abertas, também conhecido como “contrabandista de Deus” está completando 89 anos hoje.
Sua vida é um presente para a Igreja Perseguida até os dias atuais. Ele ainda demonstra grande vigor espiritual e continua acompanhando o trabalho feito com os cristãos perseguidos ao redor do mundo. Seus livros são de grande inspiração para todos os que desejam conhecer sua história, entre eles O Contrabandista de Deus, Cristãos Secretos e Êxodo, Face a Face com Deus.
Quando jovem, Anne van der Bijl (irmão André) foi um soldado holandês implacável e ousado. Ao cair em uma emboscada, durante a Guerra de Independência da Indonésia, levou um tiro no tornozelo. Durante o tempo em que se recuperava na enfermaria, começou a ler a Bíblia, entregou sua vida a Cristo e se comprometeu, fazendo a seguinte oração: “Senhor, se mostrares o caminho, eu o seguirei. Amém”.
Daquele dia em diante, o jovem soldado decidiu estudar em uma agência missionária. Ouviu de muitos professores que aquele lugar não era para ele, mas mesmo assim não desistiu. Ao término do curso, em 1955, foi convidado para participar de um Festival da Juventude Comunista, na Polônia.
Durante o festival, Anne viu algo que não esperava. Encontrou cristãos que sofriam muito sob o regime comunista. Ali, ele descobriu que muitos professavam sua fé viviam em segredo e precisavam desesperadamente de Bíblias. Foi aí que Anne ficou conhecido como Irmão André, a partir de um chamado de Deus em seu coração, seguido das palavras de Apocalipse 3.2: “Esteja atento! Fortaleça o que resta e que estava para morrer”.
A distribuição daquele material àqueles cristãos marcou o humilde começo da Portas Abertas com o Irmão André. Hoje, a organização atua em mais de 60 países e tem a visão de fortalecer a Igreja Perseguida e apoiar os cristãos locais que vivem em territórios hostis, para que eles possam continuar a propagar o evangelho ao maior número possível de pessoas ao seu redor.
Segue abaixo, algumas frases que nosso irmão em Cristo compartilhou ao longo de sua vida:
“Precisamos tornar a bíblia disponível em todos os lugares, ensiná-la e vivê-la.”
“Enquanto existir um cristão preso por sua fé em Jesus Cristo, eu não sou livre.”
“A oração não é uma preparação para a batalha; oração é a batalha.”
“Deus nos convida a influenciar nossa comunidade, nossa nação e o mundo para, literalmente, mudarmos a história enquanto estamos de joelhos.”
“Como um discípulo de Cristo, eu me levantei e trabalhei por aqueles que não podiam e não fiz isso para minha glória, mas em obediência para glorificar a Deus. Isso é suficiente para me dar alegria eterna.”
“Todo cristão que sofre por causa de sua fé deve ser lembrado e apoiado por outros cristãos.”
“Qualquer cristão, homem ou mulher, pode ser a resposta de Deus para a necessidade do mundo, pois a resposta é Jesus, que está dentro daqueles que o receberam.”
“Se nós entendêssemos o poder que têm nossas orações, nós nos colocaríamos de joelhos centenas de vezes ao dia, e pediríamos a Deus coisas que transformariam o mundo e o deixariam de cabeça para baixo.”
“Todos têm o direito de saber quem é Jesus.”
“Através da oração podemos alcançar o futuro e com mãos amorosas tocar aqueles que estão além do nosso alcance.”

Com informações Portas Abertas
Imagem: reprodução web

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