terça-feira, 29 de novembro de 2016

Assim, bela e moderada

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Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia” (1 Timóteo 2:9)

Hoje eu me propus a tratar de um tema bastante pertinente e pouco tratado entre as jovens da nossa geração, venho falar sobre moderação nas vestimentas de uma mulher cristã, e quero me restringir apenas as mulheres solteiras, pois, o tema é bastante abrangente e enseja varias discussões, vou apenas tratar aqui, das jovens solteiras. Quero que vocês moças atentem para tudo que será dito neste texto, observem com atenção cada palavra, é muito importante que vocês compreendam que a forma como se vestem pode estar sendo pecaminosa, e este primeiro pecado seria o do adultério, mas, você pode estar agora se perguntando, se você é solteira, porque então, poderia haver o pecado do adultério? E eu te explico! Porque os homens, em geral, são muito mais afetados pelo que veem, do que as mulheres, roupas imoderadas podem ensejar no olhar pecaminoso de qualquer homem. O Senhor Jesus Cristo disse: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para cobiçá-la, já em seu coração cometeu adultério com ela”. (Mateus 5:27-28). Se um desejo lascivo como este é uma violação do sétimo mandamento, então, vestir-se intencionalmente de maneira que provoque ou estimule tal pecado, também deve ser pecaminoso. Por esta razão, o Catecismo Maior de Westminster mostra que o sétimo mandamento ensina “moderação no vestuário” (Resposta 138) e proíbe “imoderação no vestuário” (Resposta 139). As mulheres, em geral, são afetadas por uma combinação de estímulos, diferentemente dos homens. O desejo sexual é imediatamente despertado nos homens pelo olhar. “Fiz aliança com os meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem?” (Jó 31:1). Outros trechos da Escritura confirmam esta ênfase de que os homens pecam facilmente ao olhar para uma mulher. Não posso concluir também que haja má intenção em alguma irmã em Cristo em se vestir de forma imoderada, é meu dever como cristã em ser caridosa em meus julgamentos e atribuir as melhores intenções ao que os outros cristãos fazem. Eu tenho plena convicção de que há mulheres Cristãs que não tem a menor ideia do que causam nos homens com seu modo de vestir. Também sei que a responsabilidade da mulher é limitada e em alguns casos, exigir de uma mulher que evite toda a cobiça masculina, somente para se assegurar que não é ela quem está provocando é errado, sei que alguns homens podem cobiçar as mulheres não importando a forma como elas se vistam. O islamismo é um testemunho vivo do absurdo de se pensar que limites externos podem resolver o problema do pecado.

Em 1Timóteo 2:9, Paulo diz que, as mulheres devem se ataviar com “traje modesto”, vestindo-se “com pudor”. A ideia é de uma adequada reserva, com recato, sobriedade, moderação ou autocontrole. Por que então nos vestir? Referindo-se ao homem, antes da queda, lemos que “ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam” (Gênesis 2:25). Depois que Adão pecou, nos é dito que, “foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais” (Gênesis 3:7). E, depois, “fez o SENHOR Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu” (Gênesis 3:21). É evidente que o propósito das roupas era cobrir, mesmo que houvesse apenas Adão e Eva naquele lugar. Quero deixar claro, que devemos reconhecer a beleza feminina, pois, a mesma foi dada por Deus, a própria escritura nos mostra mulheres bonitas como, Sara, Raquel e as filhas de Jó, e se vestiam com extrema moderação, a beleza feminina foi concedida por Deus, e dessa forma devemos dar o devido valor e reconhecimento a mesma, não é pecado que os homens a reconheçam. A Santa Escritura não condena roupas bonitas e não exige deliberadamente um caráter monótono na forma de se vestir.

Você jovem solteira pode me trazer o seguinte questionamento: “Como poderei eu, solteira, conseguir um marido se não me fizer atrativa?” E eu trago pra você a resposta dada pelo Rev. David Silversides para o mesmo questionamento: “Primeiro, vestir com modéstia não significa vestir roupas feias ou tristes. Moderação e bom gosto sempre serão 'o seu melhor aspecto'. Segundo, a atenção masculina que você atrair para si por vestir-se de forma indecente não vale um centavo. E qualquer marido, obtido por tais meios, não será um marido que lhe fará como esposo. Pois, um homem que é lascivo antes de se casar continuará lascivo depois das bodas. O casamento ajuda os homens a buscarem a santidade; casamento não cura os homens que não são santos. A atração sexual tem sua importância dentro do casamento, mas um homem piedoso a manterá em justa medida. Ele não sentirá necessidade de vê-la vestida de forma indecente para decidir se você seria uma boa esposa em todos os sentidos, incluindo o aspecto físico. Terceiro, o vestir imodesto irá desencorajar os homens de Deus que podem estar pensando e considerando esta mulher. Ele ponderará se você é alguém sério em seguir a Cristo e, ainda, se você vai se vestir assim depois de casada. Então, não há vantagem alguma para uma mulher cristã vestir-se imodestamente.”

Moças, vos trago o conselho de Elizabeth George: “A mulher que é bela aos olhos de Deus enfeita-se diariamente com roupas que não fazem parte de seu armário. Provérbios 31.25 diz: 'A força e a dignidade são os seus vestidos'. Esses dois preciosos ornamentos são as peças mais importantes da indumentária de nossa mulher virtuosa, porque são vestimentas de um caráter piedoso.” Quero vos dizer, que não se atenham a padrões de beleza estipulados pelos homens, quero vos dizer que a maior beleza que vocês podem ter está em ser uma mulher virtuosa, piedosa. Não venho aqui hipocritamente condenar a moda, pois me pego sendo vitima dela por muitas vezes, de mesma forma, não venho querer dizer para que vocês percam o seu desejo de vestir-se bem, de arrumar o cabelo, ou fazer uma bela maquiagem, mas digo, que vocês atentem a forma como se vestem, eu vejo igrejas que se tornaram desfile de moda no domingo, o dia sagrado do SENHOR. Moças o centro de suas vidas, não pode ser a roupa do próximo culto, ou do próximo encontro com as amigas. Chamo a atenção de vocês para uma leitura complementar do texto da minha querida amiga Sonaly Soares, “A SANTIDADE VOS TORNA BELA”, leiam com atenção, compreendam o quão bela vocês serão em santidade: “Portanto as pessoas mais bonitas que podem existir nesse mundo, são aquelas que se assemelham a Ele, que foram recriadas nEle, para serem conformadas a imagem dEle (Rm 8.29). O que torna uma mulher bonita e admirável é a vida de Deus que foi gerada nela através da obra regeneradora do Espírito Santo e que se manifesta por meio da pureza, expressada em sua maneira de se vestir, como trata as pessoas, nos relacionamentos, na obediência aos mandamentos do Senhor, na maneira como se comporta com os homens, na forma de falar e em todos os aspectos da sua existência.” (Sonaly Soares)

Podemos tratar de forma pratica agora, exemplificando algumas roupas, como mini saias, mini biquinis, grandes decotes, ou roupas em geral, que não cumpram a sua função principal que é cobrir. Mostrar uma parte o todo de lugares que só devem ser conhecidos por seu marido é errado, o intuito dessas roupas é meramente sexual, a exemplo da mini saia que foi criada pela Mary Quant, ela diz que “Foi com o propósito de tornar o sexo mais disponível… Mini roupas são uma marca daquelas garotas que querem seduzir um homem”. Chamo a atenção de vocês, para Isaías 47:2,3, a Babilônia retratada como uma mulher que se exibe: “Toma a mó, e mói a farinha; remove o teu véu, descalça os pés, descobre afinal as pernas e passa os rios. A tua vergonha se descobrirá, e ver-se-á o teu opróbrio; tomarei vingança, e não pouparei a homem algum”. Vestir-se de forma moderada nunca vai indicar que nos vestiremos de forma brega, ou feia, e sim com elegância, se vestir bem, nunca vai ser o mesmo que se vestir de forma provocante. Nós, certamente devemos seguir os Puritanos em sua preocupação com a moderação no vestir, porque esta é uma exigência Bíblica, tanto para o século 17, quanto para o século 21.

Soli Deo Gloria.

***
Autora: Rebeka França
Fonte: Donna Charada
Via: UMP da quarta

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

ANIVERSÁRIO DA UMP DA IP FILADÉLFIA




Graças ao nosso bom Deus por mais um aniversário da UMP da IP Filadélfia> A União de Mocidade Presbiteriana foi organizada em 2009.  Na ocasião tivemos como pregador o Rev. Mariano.
O pastor Mariano Alves se expressou dizendo "Agradeço ao Conselho e aos jovens pelo convite para ministrar a palestra nesta ocasião. Bênção pura!!!"


 




 






10 de razões pelas quais estamos perdendo nossos jovens


 Por Marc Yoder  

Todos nós sabemos quem eles são: as crianças criadas na igreja. Eram as estrelas do grupo de jovens. Talvez tenham cantado na equipe de louvor ou lideraram o culto. E então… eles terminam o ensino médio e saem da igreja. O que aconteceu?


Isso parece acontecer com tanta frequência que eu quis descobrir mais sobre isso, falar com esses jovens e obter algumas respostas honestas. Eu trabalho em uma cidade principalmente universitária, cheia de jovens em seus 20 anos. Grande parte deles foram criados em típicas igrejas evangélicas. 
Quase todos eles saíram da igreja sem intenção de voltar. Eu gasto algum tempo com eles e é preciso muito pouco para fazê-los desabafar, e eu fico feliz em ouvir. Então, depois de muitas horas gastas em cafeterias e depois de pagar alguns almoços, aqui temos os pensamentos mais comuns obtidos através dezenas de conversas. Espero que alguns deles te façam ficar com raiva. Não com a mensagem, mas com o fracasso do nossa substituição pragmática do evangelho da cruz pelo evangelho da glória americanizado. Isso não é um texto negativo de “paulada na igreja”. Eu amo a igreja, e quero ver o evangelicalismo Americano se voltar ao Evangelho de arrependimento e fé em Cristo para o perdão de pecados; não apenas como algo na página “em que cremos” do nosso website, mas como o cerne do que pregamos dos nossos púlpitos para as nossas crianças, nossos jovens e nossos adultos.
Os fatos
As estatísticas [N.T.: referentes aos Estados Unidos, país do autor] são assustadoras: 70% dos jovens param de frequentar a igreja quando terminam o ensino médio. Quase uma década depois, cerca de metade desses retornam à igreja.
Metade.
Pense um pouco nisso.
Não há uma forma fácil de dizer isso: a igreja evangélica americana perdeu, e está perdendo, a certamente irá continuar perdendo, NOSSOS JOVENS.
Apesar de toda a conversa de “nosso melhor recurso”, “nosso tesouro”, e das multimilionárias imitações do Starbucks que construímos e das bandas de rock que tocam nelas… a igreja está deixando os jovens na mão.
Terrivelmente.
O top 10 de razões pelas quais estamos perdendo nossos jovens:
10. A igreja é “Relevante”

Você não leu errado, eu não disse irrelevante, eu disse RELEVANTE. Nós pegamos a fé histórica, 2 mil anos de fé antiga, a vestimos de xadrez e calças jeans skinny e tentando vender isso como “legal” para nos nossos jovens. Isso não é legal. Isso não é moderno. O que estamos entregando é uma imitação barata do mundo que fomos chamamos para evangelizar.
Como diz o ditado, “Quando o navio está no mar, está tudo bem. Quando o mar entra no navio, aí você tem problemas”.
Não estou me queixando sobre “mundanismo” como um bicho-papão pietista, eu estou falando do fato que nós bocejamos por causa da leitura de um texto bíblico de 5 minutos, mas quase tropeçamos ao correr para bajular uma subcelebridade ou atleta qualquer que faz alguma vaga referência sobre ser cristão.
Nós somos como bajuladores em potencial, apenas esperando que o mundo ache que nós somos legais também, tipo como vocês são, cara!
Nossos jovens conhecem o mundo real e a nossa pose de “olhe como somos legais como você” é facilmente ridicularizada. Em nosso esforço para ser “como eles” nós nos tornamos menos do que realmente somos. O pastor de meia idade tentando parecer que tem 20 e poucos não é relevante. Vista-o com calça jeans skinny e bote na sua mão um café, não faz diferença. Isso não é relevante, é comicamente clichê. No momento em que você tenta ser “autêntico”, você não é mais autêntico!
9. Eles nunca frequentaram uma igreja, para começo de conversa

De um berçário com tema de Arca de Noé, para um painel eletrônico de estádio de futebol no acampamento das crianças, das noites de pizza aos shows de rock, muitos jovens evangélicos foram mimados em uma estufa nem-tanto-igreja, mas nem-tanto-mundo. Eles nunca se sentaram em um banco de igreja entre pais de primeira viagem com um bebê agitado e um idoso com um cilindro de oxigênio. Eles não veem o caminho completo do evangelho por todas as fases da vida. Em vez disso, nós silenciamos a mensagem, aumentamos o volume do som e agimos surpresos quando…
8. Eles ficam espertos

Não é que nossos estudantes “ficam mais espertos” quando saem de casa, o que ocorre é que alguém os trata como sendo inteligentes. Em vez do nosso emburrecimento da mensagem, os agnósticos e ateus tratam nossos jovens como inteligentes e desafiam seu intelecto com “pensamentos profundos” de questionamentos e dúvidas. Muitas dessas “dúvidas” tem sido respondidas, em grande profundidade, ao longo dos séculos de nossa fé. No entanto…
7. Nós os enviamos desarmados
Sejamos honestos, a maioria das nossas igrejas está mandando jovens ao mundo vergonhosamente ignorantes de nossa fé. Como não poderia ser assim? Nós abandonamos o ensino básico das escolas dominicais, vendemos a atitude de “menos doutrina, mais atitude” e os incentivamos a começar a busca para encontrar “o plano de Deus para a vida deles”. Sim, eu sei que nossa igreja tem uma página de “em que cremos” no nosso site, mas é isso mesmo que tem sido ensinado e reforçado no púlpito? Eu tenho conhecido líderes de igreja evangélica (“pastores”) que não sabem a diferença entre justificação e santificação. Já conheci membros de conselho de mega-igrejas que não sabiam o que é expiação. Quando escolhemos líderes baseados em suas habilidades de atrair e liderar pessoas ao invés de ensinar a fé com precisão… Bem, nós não ensinamos a fé. Surpreso? E em vez da fé histórica e ortodoxa…
6. Nós damos porcaria como alimento
Você deu o seu melhor para transmitir a fé interior/subjetiva que você “sente”. Você realmente, realmente, quer que eles “sintam” isso também. Mas nunca fomos chamados a evangelizar nossos sentimentos. Você não tem como passar adiante esse tipo de fé subjetiva. Sem nada sólido para basear sua fé, sem nenhum credo histórico para amarrá-los a séculos de história, sem os elementos físicos do pão, vinho e água, a fé deles está em seus sentimentos subjetivos, e quando confrontados por outras formas de se “sentir bem” propostas pela faculdade, a igreja perde para outras coisas com um apelo muito maior à nossa natureza humana. E eles encontram isso na…
5. Comunidade
Você percebeu que essa palavra está por TODO LADO na igreja desde que a igreja seeker-sensitive e outros movimentos de crescimento da igreja entraram em cena? (Há uma razão e uma filosofia motriz por trás desses movimentos que está fora do escopo desse artigo). Quando nossos jovens saem de casa, eles deixam a comunidade de manufatura na qual passaram toda a sua vida. Com a sua fé como algo que eles “fazem” em comunidade, eles logo descobrem que podem experimentar “mudança de vida” e “melhoria de vida” em “comunidade” em vários contextos diferentes.
Misture isso com uma fé pragmática e subjetiva, e a centésima edição de festa com pizza na mega-igreja local não tem como competir contra escolhas mais fáceis e mais naturalmente atraentes de outras “comunidades”. Assim, eles saem da igreja e…
4. Eles encontram sentimentos melhores

Ao invés de uma fé externa, objetiva e histórica, nós estamos dando aos nossos jovens uma fé interna e subjetiva. A igreja evangélica não está ensinando os catecismos ou os fundamentos da fé aos nossos jovens, nós estamos simplesmente incentivando-os a “serem gentis” e “amarem Jesus”. Quando eles saem de casa, percebem que podem ser “espiritualmente realizados” e ter os mesmo princípios subjetivos de auto-aperfeiçoamento (e sentimentos quentinhos) de algum guru de autoajuda, de gastar tempo com amigos ou fazendo trabalho voluntário em algum abrigo. E eles podem ser verdadeiramente autênticos, e eles podem ter essa chance porque…
3. Eles estão cansados de fingir
No melhor do “sua melhor vida agora”, “todo dia é sexta-feira” do mundo evangélico, há um pouco espaço para depressão, conflito ou dúvidas. Deixe esse semblante de chateação, ou saia daqui. Jovens que estão sendo alimentados com uma dieta estável de sermões destinado a remover qualquer coisa (ou qualquer pessoa) que pragmaticamente não obedece ao “Maravilhoso plano de Deus para a sua vida” e são forçados a sorrir e, como uma antiga música os encoraja, a “baterem palmas” para isso o tempo todo. Nossos jovens são espertos, muito mais espertos do que acreditamos. Então eles proclamam uma mensagem que escutei bastante desses jovens “A igreja está cheia de hipócritas”. Por quê? Porque apesar de que nunca lhes tenha sido ensinado sobre a lei ou sobre o evangelho…
2. Eles conhecem a verdade
Eles não conseguem fazer isso. Eles sabem disso. Todo aquele moralismo de “seja gentil” que eles foram ensinados? A Bíblia tem uma palavra para isso: Lei. E é disso que nós os alimentados, diretamente, desde que os deixamos no berçário da Arca de Noé: Faça/ Não Faça. Quando eles ficam mais velhos começa o “Crianças de Deus fazem/ não fazem”, e quando adultos, “faça isso ou aquilo para ter uma vida melhor”. O evangelho aparece brevemente como algum “faça isso” para “ser salvo”. Mas a dieta deles é a Lei, e a escritura nos diz que a lei nos condena. Então, sabe aquela sorridente declaração de fé “ame a Deus e ame as pessoas”? Sim, você acabou de condenar os jovens com isso. Legal, né? Ou eles pensam que são “pessoas boas”, já que não “fazem” nenhuma das coisas que a sua denominação ensina que não pode fazer (beber, fumar, dançar, assistir filmes adultos), ou eles percebem que eles não atingem as próprias palavras de Jesus sobre o que é necessário. Não há descanso nessa lei, apenas um trabalho árduo que eles sabem que não estão aptos a cumprir. Então, de qualquer forma, eles abandonam a igreja porque…
1. Eles não precisam dela

Nossos jovens são espertos. Eles entenderam a mensagem que nós ensinamos, inconscientemente. Se a igreja é simplesmente um lugar para aprender ensinamentos de vida que os leva para uma vida melhor em comunidade… você não precisa de um Jesus crucificado para isso. Por que eles deveriam acordar cedo no domingo para ver uma imitação barata do entretenimento que eles viram na noite anterior? O pastor de meia idade tentando desesperadamente ser “relevante” para eles, seria engraçado se não fosse trágico. Como nós descartamos o evangelho, nossos estudantes nunca são atingidos pelo impacto da lei, dos seus pecados diante de Deus, e da sua necessidade desesperada da obra expiatória de Cristo. Certamente, ISSO é relevante, ISSO é autentico, e ISSO é algo que o mundo não pode oferecer.

Nós trocamos um evangelho histórico, objetivo e fiel baseado na graça de Deus dada a nós por um evangelho moderno, subjetivo e pragmático baseado em atingir nossos objetivos ao seguir estratégias de vida. Ao invés de sermos fiéis à tola simplicidade do evangelho da cruz, temos estabelecido como objetivos o “sucesso” de uma multidão crescente alcançada com esse evangelho de glória. Esse novo evangelho não salva ninguém. Nossos jovens podem marcar todos os itens de uma lista de autoajuda ou simplesmente um espiritualismo auto concebido… e eles podem fazer isso com mais sucesso pragmaticamente e em uma comunidade mais relevante. Eles saem porque, lhes dada a escolha, com a mensagem que ensinamos a eles, é a escolha mais inteligente.
Nossos jovens saem porque nós não conseguimos entregar-lhes a fé “que uma vez por todas foi entregue” à igreja. Eu gostaria que não fosse óbvio assim, mas quando eu apresento a lei e o evangelho para esses jovens, a resposta é a mesma de sempre: “eu nunca ouvi sobre isso”. Eu não sou contra entreter os jovens, nem mesmo painéis eletrônicos ou festas com pizza (apesar de que provavelmente eu seja contra caras de meia idade vestindo uma calça justa para ser “relevante”). É apenas que aquela coisa, a PRINCIPAL coisa que nos foi incumbida? Nós estamos falhando. Nós falhamos com Deus e falhamos com nossos jovens. Não deixe outro jovem sair pela porta sem ser confrontado com todo o peso da lei, e com toda a liberdade do evangelho.


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Traduzido por Marianna Brandão no iPródigo.com 

“Não mandem coroas de flores, doem dinheiro a missões”, pede esposa de Russell Shedd



Os familiares do pastor Russell Shedd, falecido na madrugada do dia 26 de novembro, teriam pedido para que as pessoas não enviassem coroas de flores ao enterro, mas que ao invés disso, doassem dinheiro à missões.
O pedido que teria partido da viúva do pastor Shedd se espalhou rapidamente pelo whatsapp, levando muitas igrejas a realizarem campanhas de mobilização e arrecadação missionária.
Filho de missionários americanos, Russell Shedd nasceu na Bolívia, formou-se nos Estados Unidos, viveu em Portugal, mas foi no Brasil que fixou residência e desenvolveu a maior parte do seu ministério. Considerado por muitos o teólogo mais importante do Brasil e uma das mentes mais privilegiadas da teologia mundial, dr Shedd foi sempre um exemplo de piedade e simplicidade.
Dias antes de sua morte, o pastor falou sobre o sofrimento do câncer contra o qual lutava. O vídeo viralizou rapidamente, e foi utilizado por Deus para renovar a fé de milhares de pessoas em todo país.
VELÓRIO E CULTO FÚNEBRE
O velório será nos dias 27, 28, e 29 na Igreja Bíblica Evangélica da Comunhão, Rua Tito 240, Vila Romana – São Paulo. O enterro será na próxima quarta-feira (30/11) no Cemitério da Paz, Rua Doutor Luiz Migliano, 644 – São Paulo. Os horários das solenidades serão os seguintes:

velorio-shedd


Velório do pastor Russell Shedd, na Igreja Bíblica Evangélica da Comunhão, Rua Tito 240, Vila Romana – São Paulo

Domingo dia 27 – velório: 10h00 às 20h00 – cultos: 10h00 e 18h00
Segunda-feira – velório: 9h00 às 19h00 – culto: 12h00
Terça-feira – velório: 9h00 às 19h00 – culto: 12h00
Quarta-feira – sepultamento: 14h00

Redação VINACC
Imagem: Google Images

SODOMA VIVE EM NOSSAS ALMAS?


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Por Kent Hughes

Se tivéssemos apenas a história da vida de Ló conforme relatada no livro de Gênesis, nunca teríamos imaginado que Ló era um verdadeiro crente. Mas, 2 Pedro 2 nos conta três vezes que esse homem conflituoso e indulgente era “justo” – e mais: que ele estava “enfadado” e atormentado com a vida em Sodoma. A descrição cuidadosamente trabalhada de Ló que Pedro oferece é esta: “…o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis (Porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias a sua alma justa, por isso via e ouvia sobre as suas obras injustas)” (v. 7-8). Ironicamente, embora Ló ficasse revoltado com Sodoma, Sodoma estava em sua alma. É possível, então, que um crente seja atormentado pelo mundo enquanto voluntariamente prende-se ao mundo.

Não há qualquer evidência de que o justo Ló tenha sido alguma influência benéfica para os habitantes de Sodoma. Embora tivesse vivido em Sodoma por anos e fosse proeminente lá e, portanto, tivesse muitas oportunidades de influenciar seus amigos, Ló foi uma decepção completa. Quando o juízo sobreveio a Sodoma, nenhum justo foi achado fora de sua família. Nenhum conhecido, nenhum vizinho, nenhum dos seus servos chegou a conhecer o Senhor. Seu apelo junto aos sodomitas em frente à sua porta foi desprezado por eles. Ló carecia de seriedade; suas palavras não tinham peso.

E o mais trágico: a vida de Ló não fez nada para conduzir sua família e parentes ao céu. Nenhum de seus amigos ou familiares temiam a Deus. Quando ele insistiu que seus futuros genros fugissem da destruição das cidades, “foi tido como zombador”. As palavras de Ló não tinham substância porque ele era insubstancial. Adicionalmente, o estilo de vida de Ló não fez nada para afrouxar o laço da cultura sobre sua esposa. Ela deixou seu coração em Sodoma e, assim, não pôde resistir a olhar para trás — o que levou à sua destruição. A própria mulher que teve suas filhas, que era a pessoa mais íntima, que conhecia os contornos de sua alma, não viu nada nele ou em sua fé para a conduzir da terra ao céu.

Também é evidente que as escolhas de Ló tinham promovido a absorção do espírito de Sodoma pelas almas de suas filhas. O engano, evidentemente, era um estilo de vida em Sodoma. E Ló era parte disso. Mas, seu engano era espiritual e, portanto, domesticamente letal. Interiormente, ele estava “enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis” e afligido “todos os dias [em] a sua alma justa”, diz Pedro; mas, exteriormente ele disse pouco ou nada porque tinha se tornado um homem proeminente na cidade. Ló tinha dominado a arte de ser cego e surdo para os abusos sociais e sexuais de Sodoma. Ele não os praticava. Ele não os aprovava. Ele os detestava. Mas, ele não falava nada contra isso. Blasfêmias e palavreado obscenos receberam o sorriso diplomático e a complacência cuidadosa de Ló.

Suas filhas observaram seu caráter transigente que tão habilmente escondia o que ele realmente pensava. O sobrevivente Ló era um mestre. Suas filhas não poderiam se esquecer de que, em sua infame traição de sues deveres paternais, ele oferecera as duas para apaziguar os homens inflamados de Sodoma. Assim, quando as sucessivas seduções pai-filha aconteceram, as garotas usaram a arte que ele tinha legado a elas. O vinho, a fraude e a traição dele foram misturados e servidos juntos em um cálice sombrio nas profundezas da caverna. A desonra que ele sofreu através das filhas foi notável, pois, com uma cruel ironia, ele mesmo realizou o vergonhoso ato que havia sugerido aos homens de Sodoma. Ló tinha efetivamente semeado Sodoma nas almas de suas filhas.

A tolice de Ló foi esta: embora o mundanismo de Sodoma atormentasse sua alma justa, ele vivia tão perto do mundo quanto podia, agarrando-se àquela preciosa vida até o seu final amargo. E o resultado foi que, embora Deus tivesse julgado toda Sodoma, exceto Ló e suas filhas, Sodoma renasceu em suas próprias vidas. Vemos, então, que é possível que crentes como nós, que são realmente atormentados pelo curso deste mundo, vivam vidas que são tão profundamente influenciadas pela cultura que Sodoma renasce nas vidas daqueles a quem mais amamos.

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Traduzido por Josaías Jr no Reforma21

EU ERA UM PRAGMÁTICO



Por Jeramie Rinne

Olá, sou Jeramie. E sou um pastor pragmático em recuperação.

Graduei-me do seminário dezessete anos atrás e me tornei o pastor titular da South Shore Baptist Church em Hingham, Massachusetts cerca de dois anos depois. O seminário me deu uma fundação teológica sólida, boas ferramentas exegéticas e um firme apego à historicidade bíblica. Essa educação abastece meu ministério até hoje.

Porém, a despeito do meu aprendizado, lancei-me para o trabalho pastoral deficiente de algo crítico: uma abordagem bíblica do ministério de igreja local. Não tive o que Tim Keller chama de visão teológica: essa filosofia de ministério que conecta as crenças doutrinárias de alguém com as suas práticas diárias de ministério.#1

Bem, isso não é exatamente verdade.  Eu realmente tinha uma visão teológica, embora inconscientemente. Era a mesma filosofia ministerial que serve como configuração padrão para muitos pastores. Eu era um pragmático.

Pragmatismo em prática
Deixe-me definir o que quero dizer por “pragmático”. É a abordagem que diz que uma igreja pode usar métodos efetivos para ganhar pessoas para Jesus, para fazer discípulos, para crescer como igreja ou para edificar o reino. Uma igreja pode adotar qualquer estrutura, programa ou estratégia que “funciona” para alcançar pessoas para Cristo, contanto que a iniciativa não seja obviamente pecaminosa.

Então isso significa que nada de ministério de homens open bar e nada de esquemas de pirâmide para custear a viagem missionária dos jovens. Porém, apesar de programas duvidosos como esse, um ministério eclesiástico é somente limitado pela sua criatividade. Contanto que você concorde com uma pequena lista de doutrinas essenciais, ou alguns propósitos bíblicos úteis, a real forma de um ministério evangélico está por sua conta.

Pragmatismo tem provérbios como: “Os métodos da igreja mudam, mas sua mensagem continua a mesma” e “Não há forma certa ou errada de se fazer uma igreja”. Como a maioria dos provérbios, esses ditos contêm uma semente de verdade. Mas para o pragmatismo, esses são os clamores mobilizadores das formas empreendedoras, orientadas a um resultado, custe o que custar, de “se fazer igreja”.

O pragmatismo serviu como o sistema operacional para os primeiros sete anos do meu ministério. Usei diferentes aplicativos de ministério: teatro, um terceiro culto de adoração no domingo, cafeterias e, é claro, várias e várias programações. Se alguém tivesse uma ideia de ministério e energia para lidera-lo, eu tenderia a aderi-lo porque poderia funcionar! Não estou sugerindo que todas essas iniciativas foram ruins, ou que igrejas deveriam jogar fora essas ideias, ou que não deveríamos estar apaixonados por alcançar pessoas. Mas a mistureba de programações que se formou na igreja foi indicadora de uma visão teológica pragmática.

Durante esses primeiros sete anos de ministério, a igreja cresceu estavelmente em número. Pessoas vieram a fé e se envolveram. O que quer que estivéssemos fazendo, parecia ter sucesso. E era isso que importava. Correto? Porém, mesmo com a igreja crescendo, alguma coisa estava crescendo no meu coração: um descontentamento persistente e uma desilusão sobre como estávamos fazendo a igreja.

Igreja cheia, pastor vazio

A despeito do aparente sucesso da nossa igreja, o pragmatismo me deixou vazio e desorientado. Esse modelo de ministério de igreja se apresentou crescentemente vazio. Em retrospecto, parecia haver várias razões para minha resposta, decorrente da fraqueza herdada do pragmatismo:

Pragmatismo é exaustante

Primeiro, o pragmatismo é exaustante. Dá muito trabalho ser pragmático. Você tem que permanecer informado das últimas tendências ministeriais, ler os livros sobre “como fazer” mais recentes e comparecer a conferências na maioria das igrejas bem-sucedidas.

Você deve também manter seus dedos no pulso das pessoas dentro e fora da igreja para discernir o que irá alcança-las. E nem vamos falar sobre o quão esgotante é mudar os paradigmas da igreja a cada dois anos. O pastor pragmático deve ser em parte um guru de mudança organizacional, em parte um analista e futurista cultural, em parte um homem de negócios e em parte um especialista em inovações. Isso tudo me deixou com a alma desgastada.

Pragmatismo é antropocêntrico

Além disso, o pragmatismo é antropocêntrico. Descobri que isso era verdade de pelo menos duas formas. Primeira, focar nos resultados inevitavelmente significa focar no status momentâneo das pessoas. Elas estão vindo, permanecendo, dando dízimos e ofertas, participando ou servindo? Se sim, então continue fazendo o que você está fazendo porque algo está funcionando tão bem.

É claro que uma boa liderança pastoral envolve ouvir a congregação com humildade, mas o pragmatismo me impeliu para além da sensibilidade pastoral, levando-me ao temor de homens. Por outro lado, não me levou a pensar teologicamente ou ao temor de Deus.

Em segundo lugar, o ministério pragmático tende a ser humanista na forma como ele comemora os profissionais bem sucedidos. Esses pastores que decifraram o código para alcançar os baby boomers, ou os Millennials, ou os pós-modernos, ou os urbanos atraem uma multidão de pastores em busca de ajuda. Mesmo em um nível local, quando os pastores regulares ficar juntos, eles inevitavelmente querem saber duas coisas: (1) quem no grupo tem os ministérios prósperos, e (2) o que esses pastores estão fazendo que funciona tão bem.Pragmatismo é subjetivo

Finalmente, pragmatismo é subjetivo. Pragmatismo repousa em um fundamento arbitrário perturbadoramente relativista. Porque a igreja deveria seguir minhas ideias ou de outra pessoa? Só porque sou o pastor titular? Por que implementar esse modelo de igreja campeã de vendas em vez daquele outro modelo campeão de vendas? E como definimos “sucesso” ou sabemos quando algo “funciona”? Quem estabelece esses padrões e em que base? Algumas vezes tive o pensamento desastroso que estava fazendo o ministério crescer na medida que prosseguia adiante.

Bem debaixo do meu nariz

No final dos primeiros sete anos, minha igreja me garantiu generosamente três meses sabáticos. Contei aos presbíteros que planejei passar o tempo procurando pelo “modelo correto” para nossa igreja em crescimento. Meu plano era visitar uma dúzia de igrejas por todo país para encontrar o melhor modelo de ministério. Foi a suprema peregrinação pragmática.

Porém, em vez de encontrar a igreja certa para imitar, encontrei algo a mais no meu descanso sabático: a Bíblia.

Para minha surpresa, descobri que a Bíblia, na verdade, tinha muito a dizer sobre como fazer uma igreja, bem mais do que pragmáticos querem admitir. A Bíblia nos dá mais do que simplesmente algumas doutrinas essenciais ou alguns princípios de alcance ministerial. Ela dispõe uma visão teológica robusta para o ministério de igreja local, centrado no evangelho, com muitas aplicações práticas.

Então, comecei um lento processo de aprendizado de não perguntar: “Isso vai funcionar?”, mas em vez disso fazer perguntas como: “A Escritura fala disso?”. Pelos últimos sete anos, estive reprogramando a mim mesmo para pensar teologicamente acerca do ministério da igreja local.

Como uma visão bíblica e teológica parecia na prática para nós? Parecia com a pregação expositiva possuindo primazia tal que a Palavra de Deus era quem organizava nosso planejamento. Significava que nossos presbíteros estavam mudando de um modelo de conselho de diretoria para uma mentalidade de pastoreio. Parecia como dois cultos de oração adotando um único estilo misturado para refletir a unidade que vemos destacada na Bíblia. Tinha significado (para nós, pelo menos) mudar ou construir nosso projeto de uma academia para um santuário.

Minha revolução copernicana

Essa redescoberta de uma visão bíblica mudou profundamente meu ministério. Eu não mais me senti à deriva no mar do pragmatismo, mas pude traçar um curso usando a Escritura como minha bússola. As reações das pessoas não me deixam sem norte porque vejo como decisões ministeriais fluem de uma base teológica, capacitando-me para confiar em Deus mesmo quando as pessoas não estão felizes. Mas o mais satisfatório de tudo é que Deus e sua Palavra retornaram ao centro do meu ministério e à vida da nossa igreja. É tão louvável abrir a Bíblia e perguntar: “O que Deus tem a dizer sobre sua igreja?”.

Aos meus companheiros pastores em luta para descobrir o ministério: Acalmem seus corações, porque há sabedoria a se ter. E ela começa com o temor do Senhor e da sua Palavra.

***
#1 Tim Keller, Center Church (Grand Rapids, MI: Zondervan, 2012), p. 17-19.

Traduzido por Matheus Fernandes © 2016 - Ministério Fiel - Via Voltemos ao evangelho
Jeramie Rinne é escritor e o pastor principal da South Shore Baptist Church em Hingham, Massachusetts, EUA.

Romanos 11:22-24 ensina que a salvação pode ser perdida?

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Romanos 11. 22-24 ensina que a salvação pode ser perdida? E que depois de perdida pode ser recuperada? Vejamos:

Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, teme que não te poupe a ti também. Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado. E também eles, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; porque poderoso é Deus para os tornar a enxertar. Porque, se tu foste cortado do natural zambujeiro e, contra a natureza, enxertado na boa oliveira, quanto mais esses, que são naturais, serão enxertados na sua própria oliveira!” Romanos 11. 22-24 - ACF

Paulo, argumentando contra a soberba gentílica (que foi um efeito colateral do orgulho israelense, por ser a nação eleita, que causou uma soberba nos gentios agora alcançados pelo evangelho, uma vez que se sentiam superiores aos judeus – que o recusaram), usa a alegoria da videira para ilustrar seu ponto de vista. Os gentios deveriam ver no exemplo da severidade divina dada aos judeus motivos para temer ao Senhor e demonstrarem gratidão ao invés de orgulho. 

O que deveria ser bastante óbvio para os gentios destinatários da epístola – o que nos inclui, é que se não fôra a graça imerecida do Senhor dada a nós, estaríamos na mesma condição. Mas a iluminação do evangelho gera nos eleitos a confirmação da soberana vocação – com um espírito humilde e obediente. “Nada pode separar o Corpo de Cristo de Seu Cabeça, e nada pode separar o cristão do amor de Deus, mas os povos gentios podem ser removidos de sua atual posição de privilégio” [1]; ou seja, o evangelho chegou aos gentios (como povo e não indivíduo), mas destes (assim como daqueles), apenas os escolhidos perseverarão.

Muitos que são chamados, mas não escolhidos; podem frequentar reuniões com cristãos verdadeiros por um tempo, mas a dureza do seu coração se manifestará em breve. “Em todo o NT a continuidade é o teste da realidade. A perseverança dos santos é doutrina firmemente alicerçada no ensino do NT (e não menos no ensino paulino), mas, o seu corolário é que são os santos que perseveram” [2]. Portanto, o chamado do evangelho é para todos. Destes, em muitos chamados, vemos a semente crescer, até que o sol a queime, ou os espinhos a sufoquem. Os santos (nas palavras de Bruce – ou escolhidos, nas de Cristo) são os que perseveram. Não são escolhidos por perseverarem, mas perseveram por serem escolhidos. Mas isto não anula a necessidade de exortação a perseverança – dada nossa natureza.

Assim, Paulo exorta a todos a examinar o que o juízo divino acarretou aos judeus (como nação); para entender que: 1 - indivíduos que por ora são vistos fora podem vir a responder positivamente a vocação (comparar Romanos 9.6 com 11.26: “Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas [...]. E assim todo o Israel será salvo” – ou seja, os judeus eleitos continuam sendo salvos desde a época do NT até em nossos dias); 2 - os gentios aqui tratados como nação devem se examinar (como indivíduos) da legitimidade da sua salvação.

As palavras de Jesus dão uma boa luz a perícope: “Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira (...). Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara” (Jo 15.2a, 6a). Os que se perdem, na realidade nunca estiveram nEle. Jesus, assim como Paulo exorta a permanência nEle, exorta a permanecerem (porque de fato estão) na bondade de Deus. O crente não pode basear sua segurança em seu mérito ou em sua confiança. É em Deus que ele está seguro. Ele apenas deve crer – lembrando que a própria fé é dada e confirmada pela ação do Espírito Santo – sendo efetiva apenas nos que Deus quer (elegeu). A ordem ao cristão é que use esta fé – se não usar, será cortado (mas assim como os eleitos respondem positivamente o chamado, respondem as exortações em obediência). Todo o que não usa – porque nem a tem (e nunca esteve de fato na Videira), é cortado. Todo o que a usa – porque ela é irresistível, permanece. O querer e o realizar pertencem a Ele. A exortação mostra que a eleição não diminui nossa responsabilidade.

Em Efésios 1.4 Paulo diz que os crentes são eleitos em Cristo, assim: “está muito claro que o Senhor agiu ‘por’ e ‘em’ aqueles que estão ‘em Cristo’. Mas, está igualmente claro que aqueles ‘em Cristo’ devem também agir: devem continuar; devem produzir fruto” [3]. O comentarista afirma que se alguém desprezar (as doutrinas) da eleição ou da responsabilidade está afastado do ensino do Novo Testamento. Mas, se alguém quiser afirmar que “compreende inteiramente o relacionamento entre estes dois fatores, esqueceu-se que Deus deixou algumas coisas a serem reveladas nos séculos vindouros – cf. Ef 2.7” [4].

A rejeição temporária dos judeus não deveria despertar nem orgulho, muito menos tropeço, mas temor a ser convertido em arrependimento – nos gentios. Se o povo eleito fôra vítima de rejeição, o que será do gentio não contrito? Calvino explica que nesta passagem (assim como em toda a carta), Paulo se dirige a cada crente individualmente, mas confronta gentios e judeus como grupos, e a rejeição/aceitação do grupo deve fazer com que cada indivíduo olhe com atenção para a sua situação. Deus não faz acepção de pessoas com relação a grupos, mas com relação a indivíduos (você pode não concordar, mas, como explicar a Esaú, Faraó, Judas, entre outros). Por isso o Israel (o que é realmente Israel) será re-enxertado. Por isso devemos sempre olhar com atenção e humildade para nossa condição.

Com base na ideia dos grupos, quando Paulo acrescenta uma condição: “se nela perseverares”; isso deve ser visto sabendo “que ele não está argüindo acerca de indivíduos que são eleitos, e sim acerca de toda a corporação” [5]. Ou seja, não é que Deus faça uma troca, persevere e serei misericordioso e lhe elegerei. “Pois a perseverança da fé, o qual consolida o efeito da graça divina em nós, emana da própria eleição” [6]. Mas sim como uma exortação aos destinatários da carta – romanos e nós também; como um grupo, que devem vigiar. Deste grupo, alguns perseverarão, outros não. 

Falando em responsabilidade humana, Murray, nos diz que Paulo não falava sobre a retidão ética obrigatória que todo cristão deve possuir, e que faz parte da perseverança. “A ideia é que ele tem de continuar no gozo da bondade de Deus; e isto é idêntico ao que lemos em Atos 13.43, onde os discípulos são exortados a perseverarem ‘na graça de Deus’. A implicação, entretanto, é que esta continuação está condicionada a humildade e à fé permanente, sobre o que recai à ênfase, nos versículos anteriores” [7]. Desta forma, aos eleitos é uma exortação de encorajamento, aos não-eleitos uma ameaça real.

Assim poderemos compreender a ameaça de corte em vista das doutrinas da eleição e perseverança. O crente, a pessoa eleita, precisa deste tipo de exortação para que não se entregue ao orgulho, tão contrário à condição da humildade requerida aos salvos. Vale ler o que Calvino complementa: “o apóstolo não está discutindo aqui a salvação específica de cada indivíduo, e, sim, está pondo gentios e judeus em confronto, uma corporação frente à outra. Então, ele não se dirige propriamente dito aos eleitos, mas àqueles que falsamente blasonavam de haver substituído os judeus” [8]. Sobre a questão da tensão enxerta/corta, novamente Calvino [9] tem algo a nos dizer: 

“Se com referência ao indivíduo surge à indagação: como é possível alguém ser cortado depois de ser enxertado? E: como, depois de ser cortado, pode ele ser enxertado novamente? – concebo três formas de enxerto e duas de corte (...). Primeira, são enxertados os filhos dos crentes, a quem cabe a promessa em decorrência do pacto feito com seus pais (na visão reformada do batismo infantil, a criança fica debaixo do conserto, mas não está absolvida nem do pecado Original, muito menos salva pelo batismo – está na mesma condição de um filho de um judeu que fora circuncidado e debaixo da promessa – nota minha). Segunda, são enxertados aqueles que recebem a semente do evangelho, a qual, ou nasce sem quaisquer raízes, ou é sufocada antes mesmo de produzir frutos. Terceira, são enxertados os eleitos, os quais são iluminados para a vida eterna pelo propósito imutável de Deus. Os primeiros são cortados quando rejeitam a promessa feita a seus pais, ou, em outros termos, movidos por ingratidão, na verdade não a recebem. Os segundos são cortados quando a semente é definhada e destruída. E assim, visto que este mal ameaça a todos no que diz respeito a sua natureza inerente, devemos reconhecer que esta advertência usada por Paulo, em certa medida, diz respeito aos crentes, para que não se entreguem a  indolência da carne. No que toca à presente passagem, deve bastar-nos que Deus ameaça os gentios com o mesmo castigo que infligira aos judeus, caso os imitassem.”

Nos versos 23-24, Paulo afirma que os “que pertencem a Israel” que não continuarem sendo incrédulos, “serão enxertados”. Isso não deveria nos gerar dúvidas. Incredulidade não é o pecado imperdoável, e através da dureza dos corações deles (judeus), é que chegou aos gentios – a nós, o evangelho. E até chegar o evangelho, também tramitávamos pela incredulidade. Assim como Deus foi poderoso para cumprir Seu propósito confirmando nossa eleição, Ele também é para enxertá-los novamente. Muitos gentios não eleitos apostataram, e muitos judeus eleitos, que por um tempo foram incrédulos, no tempo certo chegaram à verdade. A isso, cada um deve se esforçar em ser zeloso, e viver piedosamente, que andemos “como é digno da vocação com que fostes chamados” (Ef 4.1) seguindo “para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.14).

O verso 23, no seu final, dá “o motivo pelo qual não falhará o enxerto” [10] – quando a incredulidade for banida, isso se dá pelo poder de Deus. A dureza da exortação de Paulo ainda reflete uma questão, os que já eram da videira, no caso de ser reintegrado, por serem ramos naturais, teriam maior facilidade de sorver a seiva. Já os gentios, os que eram oliveira braba (ou zambujeiro), por terem uma origem diferente dependem muito mais da misericórdia para usufruir da mesma seiva. Se o natural necessita do poder divino, quanto mais o não natural. Assim, por serem não-naturais, a humildade e reverência deveria ser evidente.

O “quanto mais” no verso 24 também não quer designar que seja mais fácil enxertar Israel. Reafirmo, o poder de Deus é necessário em ambos. A expressão só reforça o caráter do povo ao qual Deus fez e trouxe o pacto – o oferecendo para o mundo. Todos foram encerrados embaixo da ira (tanto judeus quanto gentios) para usar com todos de misericórdia (verso 32). Ninguém merecia. Todos dependem do poder e da graça de Deus. Mesmo sabendo que “serão enxertados na sua própria oliveira aqueles que são ramos naturais” [11]; como que filhos pródigos retornando a casa do Pai; os eleitos gentios se assemelham aos chamados pelas ruas para as bodas, diante da rejeição dos convidados. O convite é universal. Aos que depois de chamados, não apresentarem as vestes de núpcias (que o Pai dá a alguns), serão lançados fora.

Hoekema consegue fazer um panorama desta perícope da seguinte forma: “Paulo chegou a enxergar um certo método na maneira divina de agir com judeus e gentios: a queda de Israel conduziu à salvação dos gentios, e a salvação dos gentios está levando os judeus a se enciumarem. Esta interdependência da salvação dos gentios e judeus é o mistério ao qual Paulo se refere aqui – um mistério que agora foi revelado. Com a palavra ‘para que não sejais presumidos’ Paulo está advertindo seus leitores gentílicos a não se exaltarem acima dos judeus incrédulos” [12].

Assim, concluímos que:

1 – o texto não afirma que se possa perder a salvação, antes que o eleito perseverará, e as sementes que germinarem na pedra ou entre espinhos, não vingarão.

2 – Da mesma forma, afirma que a incredulidade de Israel é momentânea, e que foram rejeitados por terem sido enxertados por nascimento, não por terem sido enxertados e depois apostatado e para o propósito de dar lugar a formação da Igreja neotestamentária.

3 – Desta forma, assemelham-se a nós, enquanto não havíamos crido. Assim como nós, os “judeus foram salvos, estão sendo salvos e continuarão a ser salvos até o fim dos tempos” (13) – pelo eterno propósito e poder de Deus.

4 – O caso é que sua rejeição fora obra de Deus para que a proclamação chegasse às nações para atingir os eleitos gentios, gerando ciúmes nos judeus e com isso conduzindo os eleitos judeus ao arrependimento.

Os que dentre eles foram escolhidos para honra, receberão o dom de fé, da mesma forma que os gentios, formando todos o Israel de Deus (na Igreja não há nem judeu nem grego, apenas filhos de Deus). Paulo, querendo atingir e confirmar os gentios não perde de vista a esperança da promessa de conversão de seus patrícios. Portanto, nem a doutrina da eleição, nem a da perseverança são contraditas aqui, pelo contrário, são reforçadas.

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Referências:
(1) MACDONALD, William – Comentário Bíblico Popular Novo Testamento – Editora Mundo Cristão, p. 459;
(2) BRUCE, Frederick Fyvie – Romanos - Introdução e Comentário – Edições Vida Nova, p. 178;
(3) HARRISON, Everett F.; org. – Comentário Bíblico Moody – Mateus à Apocalipse – Editora Batista Regular, p 371;
(4) Idem;
(5) CALVINO, John – Romanos – Edições Parakletos, p. 415;
(6) Idem;
(7) MURRAY, John – Comentário Bíblico de Romanos – Editora Fiel, p. 452;
(8) CALVINO, op. cit., p. 416;
(9) Idem;
(10) MURRAY, op. cit., p. 452;
(11) Idem, p. 453;
(12) HOEKEMA, Anthony Andrew – A Bíblia e o Futuro – Editora Cultura Cristã, p 172-3;
(13) Idem, p 173.

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Autor: Alberto Oliveira
Fonte: Ecclesia Semper Reformanda Est

domingo, 27 de novembro de 2016

Governo chinês matou cristãos para extração de órgãos

Martin Patzelt, um parlamentar conservador, pediu que China fosse pressionada pelas organizações internacionais para deter a extração ilegal de órgãos.
CHINA – Num país onde não há liberdade de expressão, como a China, certas informações são difíceis de confirmar. Principalmente, quando se referem às práticas do regime comunista contra grupos religiosos.
Em junho, foi divulgado pela CNN esta notícia alarmante. Depois de investigar rudante quase uma década, o ex deputado David Kilgour, o advogado David Matas e o jornalista Ethan Gutmann, publicaram o estudo: “Colheita Sangrenta/A Matança: Uma atualização”.
“A conclusão final deste material e também do nosso trabalho anterior, é que China está envolvida em assassinato em massa para transplantes forçados”, disse matas. O material teve grande repercussão depois que o Congresso dos Estados Unidos aprovou um projeto contra a extração forçada de órgãos na China.
As principais vítimas seriam os chamados “presos de consciência”, especialmente religiosos. Oficialmente, este é um Sistema Voluntario de Doação de Órgãos no país mais povoado do mundo. Para Gutmann, “Estamos diante de uma grande equipe que não quer parar. Creio que não é somente pelo o lucro, mas que exista uma ideologia, é assassinato em massa e ocultamento de um crime terrível”.
Há instalações médicas que, em conjunto, fizeram pelo menos 1,5 milhões de transplantes nos últimos 16 anos, de acordo com o relatório. Os autores afirmam que são entre 60,000 e 100,000 transplantes anuais desde 2000. O governo chinês anunciou que houve um aumento de doação de órgãos por voluntários nos últimos anos, negando que exista a chamada “Colheita”.
O informe diz detalhes sombrios sobre as execuções dos presos por negar-se a mudar sua opnião, colocando-se contra o governo chinês. A pena de morte é comum na China, que não revela o número total de execuções, porque é considerado “segredo de Estado”.
Em 2015, depois de anos de rumores não confirmados, Huang Jiefu, diretor do Comitê de Doação de Órgãos da China, disse em entrevista médica The Lancet que mais de 90% dos órgãos transplantados vieram de presos executados pelo governo. Pouco tempo depois negou a informação dizendo que suas declarações foram “distorcidas”.
De acordo com o informe independente, mais de 700 hospitais na China se dedicam a extrair órgãos e fazer transplantes ilegalmente. Para os investigadores, é “o núcleo da violação dos direitos humanos na China”.
Na Alemanha, este mês, foi publicado um foro em Berlim, onde foram apresentadas várias propostas para impedir os abusos na China pelo governo comunista. Martin Patzelt, um parlamentarista conservador, pediu que China fosse pressionada pelas organizações internacionais a deter a extração ilegal de órgãos.
Fez um convite ao governo alemão para condenar a prática através de resoluções similares às aprovadas em Câmara de Representantes dos Estados Unidos e ao Parlamento Europeu.
Não é possível definir com exatidão o número de cristãos mortos, mas é preocupante que o governo insista em que os presos nos corredores da morte, com “consentimento”, doem órgãos. Especialmente, devido ao número de detenção e condenação sem passar por um julgamento aberto. Na última década, a perseguição dos cristãos chineses cresceu 700%, juntamente com a multiplicação de detenção aos líderes cristãos.
Com informações CNN e Notícias Cristianas
Tradução: Jonara Gonçalves
Imagem: Reprodução 
Via CCNews

Anne Graham Lotz: “Deus é quem trará a cura, não um partido político”

As eleições dos Estados Unidos finalmente terminou e agora chega o momento da “unidade e a cura para o país”.
O processo eleitoral foi sem precedentes, colocando os estadunidenses uns contra os outros, incluindo alguns da mesma comunidade da fé.
Na recente pesquisa do Reuters/ipsos, 15% dos que responderam, disseram que tinham deixado de falar com algum familiar ou amigo por causa das eleições.
14% bloqueou algum membro da família ou amigo nas redes sociais devido as discussões partidárias.
No entanto, o presidente do Conselho de Investigação da Família, Tony Perkins, mostrou seu apoio à histórica vitória presidencial de Donald Trump e seus planos de “voltar a fazer grande a América”.
“A vitória de Donald Trump proporciona uma oportunidade necessária para recuperar os estados Unidos de novo”, escreveu.
Michael Wear, quem encabeçou a “difusão da fé” para o presidente Barack Obama, disse a Christian Today: “Estou triste por meu país e pelos que se deitaram assustados esta noite”.
CBN News falou com Anne Graham Lotz sobre o que a Igreja pode fazer para ajudar a sanar esta divisão.
“Quando o povo de Deus ora com o coração humilde, arrependendo-se de seus pecados, então Deus promete que ouvirá esta oração, Ele perdoa nosso pecados e sara nossa terra”, disse Lotz.
“Creio eu o mais crítico que o povo de deus pode fazer é orar”, acrescentou. “O outro, é arrependimento de nossos pecados e por último, manter nosso foco em Deus”.
“Deus é quem trará cura, não um partido político ou uma pessoa em particular, nossa fé tem que estar em Deus”, disse.
A oração, disse Lotz, marcou a diferença nas eleições, particularmente entre os nascidos de novo (evangélicos), 81% votaram por Trump.
“Vejo que o que aconteceu nessas eleições foi um tremendo mover de Deus em resposta às orações, assim que, agora meu desafio é que o povo de Deus não deixe de orar”, concluiu ela.
Com informações CBN – Mundo Cristão 
Tradução: Jonara Gonçalves
Imagem: Reprodução web

sábado, 26 de novembro de 2016

Congresso da Federação de Homens do Presbitério de Garanhuns


A Federação de Homens do Presbitério de Garanhuns realizou neste dia 26 de novembro de 2016 o seu Congresso na Igreja Presbiteriana Filadélfia. A diretoria eleita para 2017 ficou assim: Presidente: Pb. Silvino da IP Planalto; Vice-Presidente Pb. José Cicero da IP Filadélfia; 1º Secretário Lenildo da Congregação de Saloá; 2º Secretário Pb. Romualdo da IP Filadélfia; Secretário Executivo o irmão Josemir da IP Manancial e tesoureiro diác. Vanderval da IP Central de Garanhuns.





















Federação de SAF,s do Presbitério de Garanhuns realiza o seu 54º Congresso


Neste dia 26 de Novembro de 2016 aconteceu o 54º Congresso da Federação de SAF'S do Presbitério de Garanhuns. Realizado na Congregação Presbiteriana de Inhumas. Foi uma bênção 

























Mais de 75% dos cristãos na Coreia do Norte não sobrevivem à perseguição

Segundo o documento anual do Banco de Dados dos Direitos Humanos da Coreia do Norte (NKDB), uma organização não-governamental, mais de 75% dos cristãos perseguidos no país não conseguem sobreviver. Os registros de liberdade religiosa da Coreia da Norte mostram que cidadãos pegos praticando religiões não aprovadas são punidos com a prisão ou a morte. Algumas das vítimas aguentam torturas com baterias até que elas percam o controle do movimento de seus intestinos.
A NKDB determinou seus dados através de entrevistas com 11,730 norte-coreanos que conseguiram fugir do país autoritário. Quase todos os entrevistados afirmaram que não há liberdade religiosa na Coreia do Norte, e 98% deles disseram que não há locais públicos de adoração exceto em Pyongyang, onde os lugares são apenas para turistas verem.
Do número de casos de perseguição, foi descoberto que 18% dos cristãos perseguidos no país morrem diretamente pelas mãos do governo. Os desertores também afirmaram que 80% dos indivíduos perseguidos têm de sumir do mapa e acabam desaparecendo de vez.
No último mês a organização Christian Solidarity Worldwide (CSW) divulgou um relatório expressando grande preocupação com a situação dos Direitos Humanos na Coreia do Norte. O grupo disse que o abuso do regime no país contra seus cidadãos continua sem nenhum sinal de diminuição. A CSW recomendou criar uma Comissão de Inquérito das Nações Unidas para investigar os crimes contra os Direitos Humanos cometidos pela Coreia do Norte.
Os abusos incluem violações dos direitos dos cidadãos à comida, vida, liberdade de crença ou religião, liberdade de expressão, e liberdade de movimento. As violações acontecendo dentro de campos de prisões também são preocupantes. O relatório da CSW também documenta a tortura, detenção arbitrária, discriminação, e tratamento inumano que os cristãos sofrem nas mãos do Estado. Desaparecimentos forçados – incluindo sequestros de estrangeiros – também são detalhados no relatório.
Redação CCNews
Com informações do Christian Daily

Cristãos podem se alegrar com a morte de Fidel Castro?

O ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, morreu à 1h29 (hora de Brasília) deste sábado (26), aos 90 anos, na capital Havana. A informação foi divulgada pelo seu irmão Raúl Castro em pronunciamento na TV estatal cubana. Ele foi um ditador sanguinário, perseguidor do cristianismo. Diante da sua morte, ousamos perguntar: “Pode um cristão se alegrar com a morte de Fidel Castro?”
Espero responder de forma sucinta e rápida essa questão. Respondo que depende que tipo de alegria estamos falando. Considere:
“Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho e viva.” – Ezequiel 33.11
“Por acaso tenho algum prazer na morte do ímpio?, diz o SENHOR Deus. Por acaso não desejo que se converta dos seus caminhos e viva?” – Ezequiel 18.23
Deus não tem prazer na morte do ímpio! Porém…
…e quando um ditador assassino e maligno morre, podemos nos alegrar? Sim. Nos alegramos pela maldade cessada e pelo juízo que exalta a Glória de Deus. Porém, isso é feito de forma santa e reverente sem demasiada exaltação e irreverência, pois poderia ser conosco esse mesmo juízo. Lembre-se: Você tem a mesma natureza de um ditador. Você não possui em si nada a mais do que ele. Você apenas foi SALVO POR JESUS. O mérito é de Jesus, não seu. Cristãos não deveriam fazer piada com a morte de ninguém.
Não vemos nas páginas do Novo Testamento nenhum apóstolo ou cristão fazendo piada com a morte dos ímpios.
Mas existe alegria na morte de ditadores na escritura? Sim. Vemos louvor pelos justos juízos de Deus contra os assassinos do povo de Deus assim como Fidel.
Apocalipse 19.1-3 diz:
“Depois dessas coisas, ouvi no céu uma forte voz como de uma imensa multidão, que dizia: Aleluia! A salvação, a glória e o poder pertencem ao nosso Deus, pois seus juízos são verdadeiros e justos; ele julgou a grande prostituta que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos. Outra vez disseram: Aleluia! A fumaça que sai dela sobe pelos séculos dos séculos.”
E pasmem, vemos um quadro no mínimo pouco comentado acerca de Jesus. Em Apocalipse 19.13, Jesus com o seu manto salpicado com o sangue dos seus inimigos que foram mortos por Ele.
Se Apocalipse não se juntar aos Evangelhos para nos dar o quadro total sobre quem é Jesus, teremos um grande problema. Não teremos a visão geral da Escritura sobre quem é Jesus. Ele é misericordioso? Sim. Bondoso, amável, generoso e benfeitor com seus inimigos como com Paulo. Porém, Ele também julga com o furor da sua ira e irá matar seus inimigos com uma linda violência santa.
Meu convite é para que você veja o quadro geral da Escritura.
Encerro pedindo que não nos esqueçamos de algumas coisas:
1— Não nos alegramos por nos considerarmos melhores do que os ditadores assassinos.
2— A alegria que existe na morte desses ditadores existe porque sua maldade cessou.
3— Nós não somos um povo que celebra a morte pela morte e/ou que se alegra quando um ímpio não se converte.
4— Temos que ter sempre em mente que a maior alegria sempre será com a conversão.
5— Alegria plena sobre a destruição dos inimigos de Deus se dará de forma escatológica. No futuro.
6— Enquanto estamos do lado de cá da eternidade, temos que cuidar para que nossa alegria não seja pecaminosa. Temos que analisar se não estamos apenas usando a morte de um ditador apenas como um subterfúgio para nos alegrarmos na morte de um homem que era a imagem de Deus.
7— Ficamos tristes por mais um homem que morre sem conversão, desprezando Jesus, mas também nos alegramos pelo fato de sua maldade ter cessado.
Se você olha demais para os Evangelhos, eu te convido a olhar um pouco para Jesus em Apocalipse, onde Ele mata seus inimigos. Porém, se você olha somente para Apocalipse, eu te convido a olhar para os Evangelhos e ter a visão de Jesus perdoando pecadores malditos. Peço que olhe para Atos e veja Jesus salvando e amando Paulo, aquele que perseguia e matava os cristãos, assim como Fidel.
Enfim, que tenhamos a visão do quadro maior das Escrituras e não venhamos escolher apenas uma representação de Jesus em alguma parte.
Por Jackson Jacques
Imagem: Cuba Vision Notícias
Via CCNws

Mike Pence: “Se nos humilharmos e orarmos, Deus sarará nossa terra”

O vice-presidente de Donald Trump, Mike Pence, pediu que os estadunidenses dobrassem seus joelhos e orassem por seu país, para que Deus levante a nação e sare a terra.
Pence, que atualmente é governador de Indiana, pediu aos compatriotas, que separassem um tempo para orar pela nação neste momento crucial para o país.
Durante um ato de campanha de Newton, Iowa, no dia 11 de outubro, manifestou aos residentes: “Te convido a fazer igual a família Pence, de vez em quando inclinam suas cabeças e dobram seus joelhos. Orem para os Estados Unidos volte a estar no alto e mantenha-se forte”, disse o governador de acordo com CNS News.
O governador de Indiana pediu fé e oração especificamente pelos Estados Unidos aos residentes de Iowa. “Seria um bom momento para orar pelo país, e nas próximas quatro semanas”, acrescentou.
“’A oração é nossa última e maior esperança para nossa terra”, é o que Abraham Lincoln disse, e continua sendo verdade’”.
Estados Unidos é um “farol de esperança e liberdade”, continuou o governador.
“Assim que, peço que tenham ânimo. Recordem, o que foi dito por milhões de anos, continua sendo certo hoje. Que se o seu povo que é chamado por seu nome, se humilhar e orar, Deus escutará dos céus, como sempre o fez, e sarará nossa terra. Uma nação, baixo a vontade de Deus, é indivisível, com liberdade e justiça para todos”, concluiu.
Pence, que é um cristão devoto, defensor da vida e lutador contra o aborto nos Estados Unidos, fez menção a promessa de Deus, descrita em 2 Crônicas 7:14.
Com informações CNS News e Acontecer Cristiano
Tradução: Jonara Gonçalves
Imagem: Michael Conroy

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