domingo, 6 de março de 2016

#EspecialMulher: Cristãs nigerianas experimentam o poder da oração

"Nós oramos pedindo para que os soldados não enxergassem a nossa feminilidade, que não colocassem drogas em nossa comida, e que Deus confundisse a mente deles. Ele atendeu todas as nossas orações"
Hoje, dia 5 de março, é o Dia Mundial da Oração. Você vai conhecer a história de uma nigeriana que conduziu um grupo de mulheres sequestradas a orar e a crer que Deus agiria em favor delas. E Ele agiu. Comfort* é uma viúva cristã de 50 anos de idade. Quando o Boko Haram tomou sua cidade, em outubro de 2014, os soldados mataram seu marido, que na ocasião era um jovem de 25 anos. Comfort foi sequestrada pelo grupo extremista. Durante uma visita à viúva, a equipe da Portas Abertas ouviu sua história emocionante. Tudo começou quando ela ouviu pessoas gritando desesperadas e tiros por todos os lados. Sua aldeia havia sido invadida, então ela correu para a casa dos vizinhos, sem saber o que fazer. Mas seu marido colocou toda a família no carro e tentou fugir, porém em poucos instantes, o carro foi cercado por dezenas de soldados, que mandaram eles descer rapidamente. Seus filhos gêmeos, Jerry e Eric tiveram que se deitar no chão.
"Eu estava desesperada, não conseguia ver mais nenhum deles. Quando ouvi o barulho dos tiros, pensei que estavam atirando para o ar, para nos assustar, mas eles estavam matando minha família toda. Naquele momento, eu perdi meu marido e meus dois filhos", lembra ela com tristeza. "Me jogaram para dentro de um carro, com outras mulheres, e nos levaram embora. Entre nós havia 12 mulheres solteiras e 8 casadas, além de 10 crianças com idades entre duas semanas e 9 anos. Eles nos colocavam em várias casas, e transferiam a cada semana. Diferentes grupos chegavam e tentavam nos fazer mudar de religião. Eles sabiam que éramos todos cristãos. Mas o que tínhamos a perder, eles já tinham matado a nossa família, por que iríamos negar Jesus? Então eles mandaram que os cristãos ficassem de um lado e aqueles que negassem a Cristo ficassem de outro. Mas todos nós escolhemos ficar ao lado dos cristãos, ninguém negou o nosso Salvador", revela Comfort.
A viúva conta que um dos soldados então gritou: "Onde está o seu Jesus agora? E as mulheres responderam: "Ele vive em nossos corações e está entre nós, Ele nos salvará". A intimidação foi intensa. "Eles mandaram que fizéssemos uma fila e afiaram seus facões na nossa frente. Depois de um tempo, deram alguma comida e água e nós comemos para nos manter de pé, mas na maioria do tempo, ficávamos sempre em oração. O que mais pedíamos era para que eles não enxergassem nossa feminilidade, pois nós já tínhamos ouvido muitas histórias terríveis do que eles faziam com as mulheres sequestradas, pedíamos também para que não colocassem drogas em nossa comida e para que Deus confundisse a mente deles. E Ele ouviu todas as nossas orações", lembra a cristã.
Depois de um tempo, os soldados decidiram que não valia a pena levá-las para Sambisa, pois elas estavam resistindo à intimidação deles e isto seria uma má influência para as outras mulheres que estavam na floresta e que já tinham aceitado seguir o islã. "Eles disseram que nos levariam para outro campo, e então seríamos escravas. Mas depois de quatro semanas de cativeiro, conseguimos escapar e fomos para as montanhas, onde ficamos escondidas por dois dias. Havia outros cristãos lá, então pudemos ajudar uns aos outros. Em pouco tempo, fomos encontrando alguns familiares e amigos, e sobrevivemos, para a glória de Deus", finaliza Comfort.
Desde 2009, o Boko Haram tem agido violentamente no norte e no centro da Nigéria, o que levou o governo nigeriano a anunciar estado de emergência em várias regiões. Até o ano de 2014, eles foram os causadores da maioria das mortes violentas no país, de acordo com o Índice de Terrorismo Global, e em 2015, foi considerado o grupo terrorista mais mortal. O objetivo do grupo é instaurar o Estado Islâmico, através da lei sharia que não tolera o cristianismo. O impacto sobre a igreja tem sido muito maior do que o previsto. Ore por essa nação e por todos os cristãos nigerianos que enfrentam a pior perseguição religiosa de todos os tempos.
*Nome alterado por motivos de segurança.
Fonte: Portas Abertas

FINLÂNDIA PÕE FIM AO JURAMENTO A DEUS EM DEPOIMENTO À JUSTIÇA




Na Finlândia, desde o 1º de janeiro de 2016, os parceiros que vivem juntos há algum tempo passam a  ser tratados na Justiça como casados. Outra mudança que ocorreu, é o fato de uma testemunha não precisar jurar por Deus antes de um depoimento em processo judicial. 
Sendo assim, a presença de Bíblia nos tribunais deixou de ser obrigatória.

Agora, a afirmação de "honra e consciência" substituiu o juramento diante da onipotencia e onisciencia de Deus, que ainda em muitos outros países é representado pela bíblia. O ato, deixou de ser "juramento de testemunha" para ser "afirmação de testemunha".

Porém, a liberdade permite que quem queira fazer o juramento pode levar a bíblia de casa ou fazê-lo sem a presença dela.Por ser laico e de grande percentual de ateus no país, Finlândia "atualizou" o processo de juramento por já não fazer sentido.

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Com informações Uutiset Paulopes

sábado, 5 de março de 2016

UMA GLORIOSA VISÃO E OS SOFRIMENTOS DA VIDA CRISTÃ




Por Pr. Silas Figueira
Texto Base 1Co 12.1-10
INTRODUÇÃO

Esta segunda carta de Paulo aos Coríntios tem como finalidade, em primeiro lugar, defender o seu apostolado (2Co 11.16-33), pois haviam se infiltrado na igreja de Corinto algumas pessoas que estavam tentando minar a sua autoridade como apóstolo.
Para combater os esforços daqueles que procuravam desmoralizar o seu ministério, Paulo apresenta as suas credenciais. Credencial é "aquilo que atribui crédito" e isso não faltava ao apóstolo.

As credenciais esperadas pelos coríntios eram apenas boa aparência e eloquência – que não é diferente dos dias atuais. Tais fatores não são negativos em si mesmos. São até desejáveis. Porém, podem constituir meios facilitadores do engano. Portanto, a beleza e a boa comunicação não serve como parâmetro para se julgar um servo de Deus. Jesus disse: "Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Pelos seus frutos os conhecereis..." (Mt 7.15,16). Alguns queriam também que Paulo mostrasse cartas de apresentação (2Co 3.1), talvez emitidas pelos apóstolos de Jerusalém, isso sendo o apóstolo Paulo o fundador desta igreja (At 18.1-8).

Paulo não tinha tais cartas, nem beleza, nem eloquência. Então, quais seriam suas credenciais?
As credenciais do servo de Deus são, primeiramente, espirituais e ele as tinha. É o selo do Espírito Santo, a vocação e aprovação divina, os dons para o ministério (At 9.15-17). Contudo, isso só serve como testemunho no mundo espiritual. Diante dos homens, precisamos apresentar credenciais visíveis, e o apóstolo Paulo as apresentou também aos Coríntios (2Co 12.12). Em outras palavras, os falsos apóstolos não tinham de que acusar o apóstolo Paulo, pois ele tinha todas as credenciais necessárias dadas por Deus.

Para concluir sua defesa, o apóstolo Paulo descreve uma experiência pessoal e real que lhe ocorrera há quatorze anos (2Co 12.2). Esse fato ocorreu por volta do ano 43 d.C., antes da sua primeira viagem missionária. Ele conta essa experiência porque os falsos apóstolos diziam que ele não tinha experiências tão arrebatadoras quanto eles, nem credenciais suficientes para o apostolado. Esse texto é uma resposta do apóstolo a essas levianas acusações.

Paulo se sente um tolo em ter que se utilizar desse fato para defender o seu apostolado (2Co 12.11). Algo completamente diferente dos “apóstolos” atuais que fazem das suas “experiências espirituais” o carro chefe de seus ministérios.

Warren W. Wiersbe diz que “os rabinos judeus costumavam referir-se a si mesmos na terceira pessoa do singular, e Paulo adota essa mesma abordagem ao expor esse acontecimento aos seus amigos e inimigos de Corinto”.

Enquanto esses falsos apóstolos faziam de tudo para receber a honra dos homens, o apóstolo Paulo recebia a honra do Senhor, pois somente essa honra lhe era importante, apesar dessa honra vir acompanhada de muitas tribulações.

Que lições nós podemos tirar dessa experiência de Paulo e as consequências ocorridas após ela? É sobre isso que eu quero pensar com você.

A PRIMEIRA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE AS VISÕES DE PAULO SEMPRE TIVERAM UM PROPÓSITO.

Num mundo “gospel” em que vivemos onde as pessoas têm tantas visões e revelações, devemos entender que tais experiências se não vem acompanhada de um propósito, creio que seja sem sentido – só gostaria de esclarecer que eu não duvido de revelações e visões nos dias de hoje; mas não para trazer novas revelações que contradiga a Bíblia (Dt 13).
Paulo foi arrebatado ao terceiro céu. Essa expressão significa o céu mais elevado, onde está a presença de Deus. Este céu é o que a Bíblia chama de Paraíso (Lc 23.43; Ap 2.7; 12.4). O primeiro céu é o das nuvens, o segundo o das estrelas e o terceiro céu à morada de Deus.  

O Rev. Hernandes Dias Lopes diz que “os crentes de Corinto tinham constrangido Paulo a usar um método que ele mesmo desaprovava: o método de gloriar-se, de contar vantagens (2Co 12.1,11)”. A humildade de Paulo é um grande exemplo para todos nós e, principalmente, para aquelas pessoas que vivem de visões e testemunhos dessas tais visões.

1º - O Senhor nunca deu visões ao apóstolo Paulo sem um motivo específico. Paulo teve várias visões ao longo do seu ministério.

1ª – No caminho de Damasco, no dia da sua conversão, ele viu o Senhor glorificado e o comissionando para o ministério apostólico (At 9.3; 22.13-20).

2ª – Teve a visão de Ananias ministrando-lhe a cura da cegueira (At 9.11,12).

3ª – Quando Deus o chamou para pregar aos gentios (At 22.17-21).

4ª – O seu chamado para ir à Macedônia (At 16.9).

5ª – Em meio às dificuldades em Corinto, Deus também encorajou Paulo com uma visão (At 18.9,10).

6ª – Depois de ser preso em Jerusalém, o apóstolo voltou a ser encorajado por uma visão, pois ele iria testemunhar do Evangelho em Roma (At 23.11).

7ª – No naufrágio indo para a Itália o Senhor envia-lhe um anjo para encorajá-lo e garantir que todos iriam sobreviver (At 27.23,24).

8ª – Além dessas visões específicas relacionadas a seu chamado e ministério, o apóstolo também recebeu do Senhor certas verdades divinas (Ef 3.1-6). Até a ceia foi revelação do Senhor a ele (1Co 11.23-25).

9ª – E esta visão de que ele foi levado ao terceiro céu logo no início de sua conversão foi para encorajá-lo diante das muitas lutas e perseguições que iria enfrentar (2Co 12.7-10).

2º - Devemos entender a procedência das visões (2Co 12.1). Paulo sabia que havia recebido do Senhor cada revelação, mas o que vemos hoje são pessoas que dizem ter visto isso e aquilo, mas que se quer sabe a procedência. Não sabem se é fruto da imaginação ou se procede de Deus ou do diabo – ou algum mal súbito. 

Uma vez uma mulher me procurou muito preocupada, pois havia sonhado com sete cachorros; e me perguntou o que significava o sonho. Se eu jogasse no “Bicho” eu lhe diria a revelação, mas como não jogo não soube lhe responder.

Por favor, entenda uma coisa: Deus nos fala através de sonhos e visões, disso eu não duvido por experiência própria. Mas Deus não nos fala a torto que é direito e sempre vem acompanhada de um propósito. Veja o exemplo de Paulo; de Pedro (At 10); de João na ilha de Patmos (Ap).

3º - Não devemos nos gloriar em visões, mas na vida cotidiana com Cristo (2Co 12.5,6). Uma honra como essa teria enchido a maioria das pessoas de orgulho. Em vez disso o apóstolo Paulo se calou por quatorze anos e quando conta o ocorrido só fala para defender o seu apostolado, fora disso, os coríntios nunca ficariam sabendo desse episódio. Mas Paulo não se orgulhou, pois sua grande preocupação era que ninguém roubasse de Deus a glória que lhe era devida a fim de dá-la ao 
apóstolo.

Ah! Quanta diferença nós temos visto hoje. Temos visto hoje gente contanto cada revelação, cada visão que até Deus duvida, e que tem levado muita gente ao delírio. E há muitas pessoas idolatrando essa gente como se elas fossem melhores que as outras. São livros e mais livros nas livrarias evangélicas narrando tais coisas. É a divina revelação disso é a divina revelação daquilo, isso sem contar os vídeos na internet.  

Falo sem medo de errar: muitas dessas visões ou são pura fantasia ou a pessoa sofre de esquizofrenia.
Observe os versículos 5 e 6: “De tal coisa me gloriarei; não, porém, de mim mesmo, salvo nas minhas fraquezas. Pois, se eu vier a gloriar-me, não serei néscio, porque direi a verdade; mas abstenho-me para que ninguém se preocupe comigo mais do que em mim vê ou de mim ouve”. 

O Rev. Hernandes Dias Lopes diz que “os falsos apóstolos estavam cheios de orgulho por causa de suas experiências, mas Paulo, de forma radicalmente diferente, não aplaude a si mesmo [...] Ele gloria-se nas suas fraquezas, e não em suas experiências arrebatadoras. Paulo não está construindo monumentos ao seu próprio nome. Não está recrutando fãs para si mesmo”.

Eram as fraquezas de Paulo que mostravam a presença do Senhor em sua vida e não os êxtases arrebatadores. Meu irmão é nisso que constitui a vida cristã, saber que o Senhor está conosco todos os dias e não em visões e sonhos. É no momento de grande angústia que o Senhor nos assiste e nos consola (2Tm 4.16-18). Visões passam, mas a presença do Senhor conosco não.

SEGUNDA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE NO SOFRIMENTO DE PAULO DEUS O TORNA HUMILDE (2Co 12.7,8).

Warren W. Wiersbe diz que “Deus sabe como equilibrar nossa vida. Se tivermos apenas bênçãos, poderemos nos tornar orgulhos; assim, permite que também tenhamos fardos. A experiência maravilhosa de Paulo no céu poderia ter arruinado seu ministério na Terra; em sua bondade, Deus permitiu que Satanás esbofeteasse Paulo, a fim de evitar que se tornasse orgulhoso”.

Para atingir essa maturidade de Paulo em relação ao sofrimento leva algum tempo, não acontece da noite para o dia; não se alcança esse patamar espiritual sem buscar a Deus em oração e com perseverança.  

O sofrimento foi para seu crescimento espiritual e não para o seu inchaço. Paulo dá seu testemunho sem nenhum constrangimento. Ele não se importa em mostrar o que realmente  aconteceu com ele.

1º - Para não torna-lo orgulhoso, soberbo – O sofrimento nos coloca em nosso devido lugar. Ele quebra nossa altivez e esvazia toda nossa pretensão de glória pessoal. Foi isso que o Senhor fez com Paulo. Como diz o Rev. Hernandes Dias Lopes: “É o próprio Deus quem nos matricula na escola do sofrimento”.

2º - A origem do sofrimento – A origem desse mal que ocorreu com Paulo foi o próprio Deus, assim como Ele permitiu que ocorresse com Jó. Isso não ocorreu para destruí-lo, mas para fortalecê-lo. Para que a glória do Senhor prevalecesse e não a humana. Para que ele fosse qualificado para o ministério que lhe estava proposto.

3º - O espinho na carne – muitas são as especulações, mas ninguém chegou a um denominador comum. A palavra skolops, espinho, só aparece aqui em todo o Novo Testamento. Trata-se de qualquer objeto pontiagudo. Pode significar ferrão, farpa ou espinho e até ponta de anzol.
Esse espinho poderia ser de ordem física ou espiritual. Mas a maioria dos intérpretes concorda que esse termo skolops deve ser interpretado literalmente; isto é, Paulo suportava dor física. Talvez as severas surras que havia levado e apedrejamento tenham deixado severas consequências em seu corpo. Por ter contraído alguma doença e tenha ficado com sequelas, mas uma coisa é certa: aquilo procedia de Satanás pela vontade permissiva de Deus.

4º - Mensageiro de Satanás para esbofeteá-lo – Esbofetear no grego é colaphizo, que significa “bater com o punho”, “espancar”. Isso nos dá a ideia de que esse sofrimento era muito doloroso. Por exemplo: Calvino tinha cálculo renal; Spurgeon sofria de depressão; Timóteo tinha problemas estomacais. O sofrimento faz parte da vida e enquanto nós estivermos neste corpo sofreremos sempre. Sejam problemas físicos, mentais ou espirituais.

5º - A oração não atendida – Assim como o Pai não atendeu a Jesus no Getsêmani, o apostolo Paulo teve a sua oração não respondida também. No entanto o Senhor lhe deu forças para suportar esse espinho em sua carne. Aqui que está a diferença.
Rev. Hernandes Dias Lopes diz que “o sofrimento nos mantém de joelhos diante de Deus para nos pôr de pé diante dos homens”.

Algumas pessoas pensam que um cristão aflito envergonha o nome do Senhor. De acordo com essas pessoas, se você obedece a Deus e se apropria de tudo que tem direito em Cristo, nunca ficará doente. Esse era o pensamento de Kenneth Hagin e de muitos pregadores de hoje, mas isso é um ledo engano.
Warren W. Wiersbe diz que “o mistério do sofrimento não será inteiramente resolvido nesta vida. Por vezes, sofremos pelo simples fato de sermos humanos. Nosso corpo muda à medida que envelhecemos e que nos tornamos mais suscetíveis aos problemas normais da vida. O mesmo corpo que nos dá prazer também nos causa dores. Os mesmos membros da família e amigos que nos alegram também magoam nosso coração”.

TERCEIRA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE GRAÇA DO SENHOR É MAIOR QUE TODO SOFRIMENTO (2Co 12.9,10).

A resposta de Deus à oração de Paulo foi uma resposta que o satisfez por completo, mas que não tem trazido a mesma satisfação para muitos crentes hoje, principalmente por ouvirem certas mensagens de triunfo e conquista. Para muitos hoje, o apóstolo Paulo foi um derrotado, pois afinal de contas ele orou e se quer teve a sua oração respondida de acordo com a sua vontade. No entanto, Paulo entendia que era a vontade de Deus que deveria se realizar na terra e não a sua vontade que deveria de realizar no céu.

1º - Paulo aprendeu que a graça do Senhor é suficiente. O que é graça? É a provisão de Deus para tudo de que precisamos, quando precisamos. Por isso que a graça de Deus é melhor que a vida, pois é essa graça maravilhosa de Deus que nos ajuda a enfrentar vitoriosamente o sofrimento.
Warren W. Wiersbe diz que “na vida cristã, muitas das bênçãos vêm por meio da transformação e não da substituição. Ao orar três vezes rogando que seu sofrimento fosse removido, Paulo pediu uma substituição: ‘dá-me saúde em vez de enfermidade; livramento em vez de dor e fraqueza’. Por vezes, Deus supre a necessidade pela substituição; em outras ocasiões, supre pela transformação. Ele não remove a aflição, mas dá sua graça, de modo que a aflição trabalhe em nosso favor, não contra nós”.

A graça de Deus derramada no coração de Paulo o fez compreender de forma profunda de como o Senhor estava agindo em sua vida. Paulo descobriu que o espinho na carne era uma dádiva de Deus. Alguém poderá dizer: “Que presente mais estranho!” Mas, através desse espinho Deus estava trabalhando na vida de Paulo de forma que ele se tornasse uma pessoa ainda melhor. Deus o estava livrando dos laços de Satanás e o mantendo em Sua presença. 

2º - Paulo aprendeu que a graça de Deus traz fortalecimento e poder. O poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza. A graça do Senhor nos traz aperfeiçoamento enquanto somos fracos, não quando nos sentimos fortes.

Rev. Hernandes Dias Lopes diz que “o poder de Deus é suficiente para o cansaço físico. Paulo suportou toda sorte de privações físicas: fome, sede e nudez. Suportou todo tipo de perseguição: foi açoitado, apedrejado, fustigado com varas e preso. Enfrentou todo tipo de perigo: de rios, de mares, de desertos, no campo, na cidade, entre estrangeiros, entre patrícios e até no meio de falsos irmãos. 
Enfrentou toda sorte de pressões emocionais: preocupava-se dia e noite com as igrejas. Mas o poder de Deus o sustentou em todas as circunstâncias”.

Por isso Paulo disse: “De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo”. A palavra repousar nesse texto dá a ideia de “abrir uma tenda sobre algo”. Paulo considerava seu corpo uma tenda frágil, mas a glória de Deus havia entrado nessa tenda e a transformara num santo tabernáculo. Apesar de todo sofrimento, seu corpo era como se fosse o Santo dos Santos.

3º - Paulo aprendeu que a graça de Deus traz alegria independente das circunstâncias (v. 10). A graça de Deus é pedagógica, ela nos ensina que o sofrimento não afasta o Senhor de nós, pelo contrário, o Senhor não nos deixa em momento algum. Embora muitas vezes pareça estar ausente.

O que determina a vida de um indivíduo não é o que lhe acontece, mas como ele reage ao que lhe acontece. Paulo aprendeu a reagir de forma positiva diante das circunstâncias da vida (Fl 4.10-13). A graça nos capacita a esse entendimento. Só através dela que conseguimos suportar toda e qualquer adversidade em nossas vidas.

4º - Paulo aprendeu que a graça manifesta no sofrimento nos faz ver o amor de Cristo. Sinto prazer – no grego é “eudokeo”, que significa “considerar bom, deleitar-se, aprovar”. Paulo não gostava do desprazer e da dor por si mesmo, como fazem os masoquistas, que sofrem de uma enfermidade psicológica. Por ver que tais circunstâncias acompanhavam a vida cristã, Paulo não se lamentava delas. Jesus disse que isso iria ocorrer com os seus discípulos (Jo 15.18; 16.33; 2 Tm 3.12). Isso se chama maturidade espiritual.

CONCLUSÃO

Warren W. Wiersbe diz que Paulo apropriou-se da promessa de Deus e se valeu da graça que lhe foi oferecida; esse passo transformou em triunfo o que antes, havia parecido uma tragédia. Deus não mudou a situação removendo a aflição; mudou-a acrescentando um ingrediente novo: a graça. Nosso Deus é “o Deus de toda graça” (1Pe 5.10) e está assentado no “trono da graça” (Hb 4.16). A Palavra de Deus é a “palavra da graça” (At 20.32) e, de acordo com sua promessa, Ele “dá maior graça” (Tg 4.6). Sob qualquer ponto de vista, a graça de Deus é suficiente para todas as nossas necessidades.

Pense nisso!

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sexta-feira, 4 de março de 2016

SACERDOTE HINDU DESAFIOU JESUS, E ACABOU SE CONVERTENDO


Kosh Dahal

Por Jarbas Aragão

Se milhões de deuses e deusas do hinduísmo não conseguiam responder às suas orações de maneira clara, o sacerdote Kosh Dahal duvidava que com Jesus podia ser diferente. Além disso, ele era membro da casta mais alta do Nepal, e não queria envolver-se com um sistema de crenças que acreditava ser “inferior”.
“Não havia nenhuma casta mais elevada que a minha”, explica. “Eu não queria me misturar com as pessoas das castas baixas.”

Quando um missionário cristão o abordou em sua clínica veterinária na capital Katmandu, o Dr. Kosh rejeitou a ideia de servir apenas ao deus Jesus. Ele era um sacerdote hindu, filho de um sacerdote hindu. Aquilo não fazia sentido para ele.
Pediu que o missionário parasse de falar. “Ele me incomodava. Eu não queria aceitar Jesus Cristo. Ele continuava voltando todos os dias e falando do evangelho. Eu pedia que ele não viesse”, lembra Dahal.

Disse ao missionário que, ao fazer suas orações, iria falar com esse Jesus. Seriam 10 minutos de manhã e 10 minutos à noite. “Se Ele é o verdadeiro Deus, irá me tocar e me mudar dentro de 30 dias. Então eu o seguirei”, desafiou.Depois de alguns dias, resolveu fazer um desafio. “Queria provar que o cristianismo é uma religião falsa e que Jesus não podia fazer nada”, testemunha.

Mas se Jesus não respondesse de forma inegável, o Dr Kosh iria fazer uma queixa junto às autoridades e mandaria prender aquele evangelista irritante. O missionário aceitou o desafio, mesmo sabendo que poderia ter sérios problemas, pois a lei do Nepal proíbe o proselitismo.

Durante dias ele conta que fazia suas orações e não havia resposta. Mesmo falando com toda a sinceridade, só lhe restava o silêncio. No início da terceira semana, advertiu Jesus que seu tempo estava se esgotando.
Até que o dia decisivo chegou. Após o final da terceira semana, o poder do Deus único e verdadeiro o visitou.
“Era como se uma corrente elétrica entrasse em mim e começasse a correr muito rápido”, lembra Dahal. “Fiquei chocado. Eu abria e fechava meus olhos, e fiquei com muito medo. Eu comecei a perguntar ‘Quem é ele? O que está acontecendo comigo? O que está dentro de mim? ‘”

Após mais de 30 anos servindo os deuses hindus, nunca tivera uma experiência como aquela. Depois daquele dia ele entendeu que Jesus Cristo é real. Conforme havia prometido, abandonou os falsos deuses.

Sua esposa, Shobah, viu uma mudança dramática em seu marido e decidiu seguir a Jesus também. Ela foi milagrosamente curada de um mioma uterino. Logo, o casal e seus três filhos, abandonaram o sacerdócio hindu e começaram a evangelizar.

Eles plantaram uma igreja em Kathmandu. Depois de alguns anos, deixaram seus empregos e propriedades e foram para as Filipinas estudar em um seminário. Neste período, plantaram mais cinco igrejas. Desde 2013, estão plantando outra igreja entre os nepaleses que vivem na Malásia. 

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Com informações de God Reports via Gospel Prime

quinta-feira, 3 de março de 2016

O pastor banana e a esposa autoritária


Tenho escrito sistematicamente sobre homens "bananas". Por favor, antes de continuar a leitura deste artigo, leia os textos abaixo:

1-) Marido "banana" uma característica dessa geração de homens omissos (aqui)
2-) Homens que deixaram de ser homens, uma tragédia para a família (aqui
3-) Jornalista dinamarquesa desabafa: “europeus estão afeminados e as mulheres estão em perigo” (aqui
4-) Homens cristãos não sejam bananas. Liderem suas casas. (aqui)

Isto posto, gostaria nesta oportunidade de tratar dos pastores que dominados pelas suas esposas, comportam-se como bananas. Chama-los-ei, portanto de pastores que sofrem da "Síndrome de Acabe."

Acabe foi um rei que "perdeu a cabeça", isto é, permitiu que a esposa, a rainha Jezabel, determinasse as suas ações assumindo o controle da nação. Lamentavelmente em seu lar e nação, Jezabel era quem liderava em vez de seu esposo e rei. 

Caro leitor, por acaso você já se deu conta que infelizmente existem inúmeros pastores que se enquadram nesse perfil? Quantos não são aqueles "marionetados" pelas esposas, e que de forma subserviente se submetem aos mandos e desmandos de seus cônjuges?

Outro dia soube de uma esposa que disse que a palavra dela tem tanto peso na igreja quanto a palavra do seu marido, e mesmo que ela não sendo pastora (para ler sobre mulheres pastoras, clique aqui), o esposo não pode fazer nada sem que antes ela concorde com o assunto ou tema proposto, isso sem falar é claro, naquelas que querem dar seus pitacos e ordens nos departamentos da igreja, como música, louvor, jovens, adolescentes e casais.

Pois é, na minha experiência pastoral tenho visto muitos homens sofrendo da "Síndrome de Acabe" vivendo um caos na família e igreja pelo fato de que suas esposas tomadas pelo autoritarismo inverteram os papéis em seus lares e comunidade.

Infelizmente as esposas de pastores em questão por possuírem uma visão distorcida do papel da feminilidade tem trocado os pés pelas mãos trazendo sobre suas vidas, famílias e igrejas, problemas quase que irremediáveis.

Isto posto, concluo este post rogando aos homens que assumam a liderança de suas casas e igrejas, como também as esposas, que entendam que foram chamadas por Deus, para auxiliarem seus cônjuges e não governá-los, muito menos dominá-los impondo sobre eles suas vontades, desejos e percepções. 

Pense nisso!

Renato Vargens

A Bíblia e a Homossexualidade

image from google


Jesus Cristo ensinou que o casamento é uma união de carne e sangue entre um homem e uma mulher por toda a vida: "Vocês não leram que, [em Genêsis 1:27 e 2:24], no princípio, o Criador ‘os fez homem e mulher’ e disse: ‘Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne’? Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe" (Mt 19:4-6). Da mesma forma, o sexo entre um homem e uma mulher antes do casamento (fornicação), ou entre uma pessoa casada e alguém que não seja seu cônjuge (adultério), ou entre um homem ou uma mulher e um animal (bestialidade), ou entre dois homens (sodomia), ou ainda entre duas mulheres (lesbianismo), é algo pecaminoso. Se Cristo chegou a declarar que "qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração" (Mt 5:28), dois homens se deitarem juntos também é algo perverso.

Depois da sua morte expiatória e sua ressurreição, o Cristo glorificado comissionou seus apóstolos a declararem a sua Palavra para as nações e a escreverem a inspirada Escritura. Paulo, "servo de Jesus Cristo" (Rm 1:1), fala das "paixões infames" do lesbianismo — "até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza" (v. 26), e da sodomia — "da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão" (v. 27). "Não se deixem enganar", escreve o apóstolo, "[...] os adúlteros, os homossexuais passivos ou ativos"(sodomitas) "não herdarão o Reino de Deus" (1Co 6: 9-10). Estas não eram meras especulações de Paulo, pois ele declara: "as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor" (1Co 14:37).

Todos os pecados que não foram expiados pelo sangue de Cristo e dos quais não houve arrependimento trazem sobre si o castigo eterno no inferno, mas a homossexualidade é uma transgressão especialmente grave.

Primeiro, ela é "contra a natureza", uma vez que é contrária à criação de Deus, que nos criou homem e mulher (Rm 1:26-27). Em segundo lugar, é em si mesma um juízo de Deus sobre os homens e mulheres pela sua idolatria (Rm 1:18-25): "Por isso Deus os entregou à impureza sexual" — ao lesbianismo e a sodomia (Rm 1:26-27). Deus entregar alguém a homossexualidade é um exemplo da "ira de Deus [...] revelada do céu" neste mundo (Rm 1:18). Em terceiro lugar, a sodomia é o pecado central que trouxe fogo do céu: "Sodoma e Gomorra [...] entregaram-se à imoralidade e a relações sexuais antinaturais [v. Gn 19:4-5], [e] estando sob o castigo do fogo eterno, elas servem de exemplo" (Jd 1:7). Deus ter feito chover fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra (Gn 19:24) retrata o fogo do inferno que espera por homossexuais impenitentes, e que, de fato, espera todos os pecadores impenitentes (2Pe 2: 6). Em quarto lugar, a homossexualidade, uma vez que ganha a aprovação da sociedade (como em nossos dias), desfila descaradamente: "mostram seu pecado como Sodoma, sem nada a esconder" (Is 3:9). Deste modo, eles "se gloriam [...] em sua vergonha" (Fp 3:19) com todos os deboches de suas paradas do orgulho gay.

Contudo, a homossexualidade não é o pecado imperdoável. Depois de listar várias iniquidades, incluindo sodomia (os homossexuais), o apóstolo declara aos crentes de Corinto: "Assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus" (1Co 6:9-11). Este é o caminho da libertação para o homossexual — a única forma de libertação para todos nós.

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Autor: Rev. Angus Stewart
Fonte: Covenant Protestant Reformed Church
Tradução: Lidi Cecilio
Via: Veritas

sábado, 27 de fevereiro de 2016

'A IGREJA ESTÁ DE PÉ!'



A igreja em Bukoba, uma cidade que fica no noroeste da Tanzânia, às margens do lago Vitória, foi atacada no mês de setembro do ano passado e perdeu três congregações. Infelizmente, esse tipo de incidente não é novidade alguma para os tanzanianos. Desde 2013, mais de 13 igrejas foram incendiadas e ninguém registrou queixa na delegacia de polícia. "Não é fácil para os cristãos que vivem esse tipo de situação se recuperar emocionalmente, sem falar da parte financeira. A perda material é irreparável, mas não é capaz de desanimar os seguidores de Cristo. O que os incendiários destruíram foram só os prédios, mas a fé deles foi ainda mais edificada. A igreja está de pé", observa um dos analistas de perseguição.

Segundo informações locais, o ataque não interrompeu a agenda de cultos a Deus. "Pelo contrário, agora os cristãos celebram a bondade do Senhor com mais entusiasmo e gratidão. Não houve mortos, nem feridos, por isso eles estão alegres", disse um dos colaboradores da Portas Abertas que os visitou. "Eles pediram para que não desistíssemos de orar por eles e agradeceram pela ajuda e apoio de todas as pessoas que estão envolvidas com a igreja da Tanzânia", disse.

A Tanzânia é o 36º país na Classificação da Perseguição Religiosa 2016 e a situação dos cristãos lá é um tanto confusa. O país adotou um regime socialista até 1987. Atualmente, a forma de governo é a República Presidencialista. "O governo da Tanzânia tem trabalhado neste projeto de constituição, mas não conseguiu realizar o referendo como planejado. No projeto existe uma disposição que introduz a Kadhi (sharia), lei religiosa islâmica, em todo o país", comenta o analista. Embora mais de 50% da população seja seguidora do cristianismo, os muçulmanos presentes e os adeptos ao hinduísmo são mais influentes do que os cristãos. Mas isto não tem impedido que a igreja cresça, e muito menos que deixe de ser forte. "A igreja de Cristo sempre vai prevalecer", conclui o analista.
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RAINHA DA INGLATERRA RECONHECE QUE JESUS É O REI QUE ELA SERVE

Pare, leia e pense!




A rainha da Inglaterra, Elizabeth II, fala sobre o papel central de Jesus em sua vida em um novo livro. Prestes a completar 90 anos, ela está lançando “The Servant Queen and the King She Serves” [A Serva Rainha e o Rei que Ela Serve].

“Eu tenho sido – e continuarei sendo – muito grata pelas suas orações e a Deus por sua benignidade”, escreveu a monarca no prefácio da obra, que deve ser lançada em abril.  “Realmente tenho visto a sua fidelidade”, acrescenta.

Editado conjuntamente pela Sociedade Bíblica, HOPE e o Instituto de Londres Para O Cristianismo Contemporâneo (LICC), serão distribuídas cópias gratuitamente em milhares de templos da Igreja da Inglaterra (Episcopal Anglicana). Elizabeth é, como rainha, a Governadora Suprema da Igreja da Inglaterra.

“Enquanto escrevia este livro e falava sobre ele com meus amigos e familiares que não conhecem a Jesus — e também com meu barbeiro judeu — fiquei impressionado em ver como eles se interessaram em saber mais sobre a fé da rainha”, comemora.Mark Greene, diretor executivo da LICC, é o co-autor da obra biográfica.
“A rainha tem… preocupação com os outros e uma clara dependência em Cristo”, afirma Greene.

O jornal Star Tribune destacou que, além de sua fé, a rainha também aborda a perseguição contínua dos cristãos no Oriente Médio, um assunto que ela tem mencionado nos seus discursos em diversas ocasiões.

Para Roy Crowne, diretor-executivo da HOPE, em 21 de abril, o aniversário de Elizabeth será uma boa oportunidade para os cristãos “agradecerem a Deus e à rainha por sua vida e exemplo de como uma seguidora de Jesus Cristo.” 

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Com informações de Christian Post via Gospel Prime

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

BEZERROS DE OURO ENTRE CRISTÃOS





Por Maurício Zágari

Você pode não perceber, mas talvez tenha erguido um ou mais bezerros de ouro no seu coração. Se for o caso, gostaria de propor uma reflexão, para que você tente identificar se esse mal de fato ocorre em sua vida e tome providências urgentes para mudar essa visão nociva. Deixe-me perguntar: como você lida com a sua denominação, a igreja em que congrega e seus líderes? Mais importante ainda: como você enxerga as outras denominações, igrejas ou líderes? Existe um mal escondido entre os cristãos, que é o da idolatria denominacional, eclesiástica ou pastoral, que ocorre quando você passa a considerar a sua denominação, a sua igreja ou o(s) seu(s) líder(es) como não deveriam ser considerados — como superiores de algum modo. De forma alguma estou estimulando a rebeldia ou a insubmissão, que são comportamentos pecaminosos e, portanto, eu os rejeito totalmente. A minha proposta é de reflexão, para que você não acabe pecando pela prática da idolatria. Pensemos sobre isso.


Você tem a sua denominação como a mais certa, a única que contém a verdade do cristianismo, irretocável em suas doutrinas? Você estufa o peito com orgulho quando diz “eu sou presbiteriano”, “eu sou batista”, “eu sou assembleiano” ou “eu sou metodista”? E o sintoma mais clássico da idolatria denominacional: você olha com um olhar ligeiramente superior para as outras denominações? Será que você é um pentecostal que chama a igreja presbiteriana de “sorveteriana”? Será que você é um presbiteriano que olha com pena para os pentecostais, como se fossem coitadinhos ignorantes e equivocados? Será que você acha que “os batistas não entendem nada, porque não batizam crianças”? Será que você faz piadas ou trata com superioridade outras denominações, porque não são calvinistas ou arminianas como a sua denominação? Será que, de certo modo, considera que o cristianismo puro e simples só é vivido totalmente na sua denominação e não nas outras? Você se irrita ou se chateia quando alguém aponta os erros ou critica a sua denominação? Cuidado. Se você percebe que tem algum tipo de comportamento ou pensamento como esses, é bem possível que tenha construído um bezerro de ouro denominacional no seu coração. E isso é pecado de idolatria.

O mesmo vale para sua igreja local. Você é apaixonado por ela? Considera a sua congregação um oásis no meio das demais igrejas “desviadas”, “não tão boas” ou “não tão certas”? Tem um indisfarçável orgulho quando enfatiza o pronome possessivo “minha igreja”? Convida pessoas não cristãs não para conhecer Cristo, mas para conhecer “a minha igreja”? Chega ao ponto de lamentar que pessoas cristãs que frequentam outras igrejas não estejam na sua? Você se irrita ou se chateia quando alguém aponta os erros ou critica a sua igreja? Cuidado. Se você percebe que tem algum tipo de comportamento ou pensamento como esses, é bem possível que tenha construído um bezerro de ouro eclesiástico no seu coração. E isso é pecado de idolatria.

E que dizer de seu líder (ou líderes)? Será que você o vê como alguém especial, único, maravilhoso, alguém que se destaca dos demais, de sabedoria ímpar, de conhecimento perfeito ou de santidade inabalável? O que ele diz você acata como um dogma sem jamais se perguntar se ele está certo? O que ele ensina você toma como a única verdade possível? Ao ouvi-lo você se deleita como se estivesse ouvindo o próprio Deus? Quando ele está ausente do culto você desanima porque gostaria que ele estivesse pregando? A figura dele é inquestionável para você? Você convida pessoas não cristãs para ir ao culto a fim de “ouvir o seu pastor” em vez de ser para conhecer Cristo? Você se irrita ou se chateia quando alguém aponta os erros ou critica seu líder? Cuidado. Se você percebe que tem algum tipo de comportamento ou pensamento como esses, é bem possível que tenha construído um bezerro de ouro pastoral no seu coração. E isso é pecado de idolatria.

Meu irmão, minha irmã, o ser humano é imperfeito. Absolutamente todo ser humano peca. Todo indivíduo se equivoca. Consequentemente, qualquer estrutura ou instituição formada por pessoas certamente terá erros. Esse é o perigo da idolatria denominacional, eclesiástica ou pastoral: depositar uma paixão inquestionável em algo ou alguém que jamais seria inquestionável, uma vez que é homem ou formado por homens.

O cristianismo como um todo não cabe em uma única denominação. Abraçar um pacote de doutrinas e práticas da denominação A ou B como inerrante, sem considerar que pode haver falhas nele é divinizar algo que é apenas uma forma humana de enxergar e viver a fé. Presbiterianismo não é o cristianismo em sua totalidade, é uma das muitas formas de se ver e praticar o evangelho do único Caminho. Pentecostalismo não é o cristianismo em sua totalidade, é uma das muitas formas de se ver e praticar o evangelho do único Caminho. Metodismo não é o cristianismo em sua totalidade, é uma das muitas formas de se ver e praticar o evangelho do único Caminho. E assim por diante. Discordar disso é tornar-se um mero religioso, alguém que enxerga métodos, doutrinas e liturgias como evangelho. E não são. São apenas meios humanos de lidar com o divino. Ouvir isso te incomoda? Hmmm… cuidado com os bezerros de ouro.

O mesmo vale para sua igreja local. Acredite: ela não é perfeita. Os membros são, todos, pessoas que pecam, erram e são incapazes de compreender Deus em sua plenitude sem incorrer em distorções. Congregar em uma família de fé é imprescindível, não concordo com a igreja dos desigrejados. Mas não é por isso que enxergo qualquer igreja local como perfeita — simplesmente porque nenhuma é. Viver em igreja é fundamental, pois a congregação é o local onde se praticam as ordenanças (batismo e ceia), onde os membros se encontram com propósitos mútuos de edificação, onde a assembleia se reúne para louvar coletivamente o Senhor e ouvir a exposição da Palavra, onde ações sociais podem nascer pela conjunção de corações amorosos, e muito mais. A igreja local é imprescindível. Mas cuidado. Enxergue-a como uma comunidade de pessoas que pecam e erram e estão ali para buscar o único que é Perfeito. Uma igreja não deve ser vista com admiração, mas com gratidão e humildade, por ser o local mais propício para sermos afiados, lapidados e conformados à imagem de Cristo. Ajude sua igreja a ser o melhor que ela puder, sem jamais deixar de enxergá-la como o que ela é: um ajuntamento de pecadores em processo de santificação, em busca de Deus. Mas ela não é a única boa, não é a melhor, não é nem de longe um paraíso. Ouvir isso te incomoda? Hmmm… cuidado com os bezerros de ouro.

Que dizer, então, dos líderes? Homens de carne e osso, sujeitos ao pecado e ao erro. Necessitados da graça de Deus, formados do mesmo pó que eu e você. São pessoas cheias de problemas, dúvidas, questionamentos, fraquezas, imperfeições, pecados ocultos, tentações e arrependimentos. Muitos lutam com questões internas, dificuldades conjugais, períodos de aridez, depressão, equívocos. O seu líder precisa do seu apoio e do seu amor, da sua parceria e da sua lealdade, mas tudo de que ele não precisa de jeito nenhum é que você se torne um seguidor cego e irracional de quem ele é e faz, pois isso o tornaria um ídolo — e Deus não tolera ídolos. Nem mesmo o anjo suportou que João se prostrasse ante ele, na visão do Apocalipse. Quer fazer mal ao seu líder? Enxergue-o e trate-o como alguém que tem algum tipo de superioridade, seja espiritual, seja moral, seja qual for. Pois ele não é superior: é igualzinho a você, com a diferença que Deus o chamou para liderar. Só. Ouvir isso te incomoda? Hmmm… cuidado com os bezerros de ouro.

Meu irmão, minha irmã, não despreze as denominações, as igrejas locais e os líderes. Eles existem com bons propósitos e ajudam a vivermos bem o evangelho. Eles proporcionam ordem, estrutura, direcionamento e são coisas boas. Devemos fazer parte de uma igreja (o que, em muitos casos, mas não necessariamente, pressupõe uma denominação) e precisamos de pastores. Deus quer que congreguemos e foi Deus quem estabeleceu os pastores, os mestres e os outros líderes. Devemos congregar e precisamos ser pastoreados, isso é agradável ao Senhor, é indispensável. Mas nunca, jamais, devemos ser cegos. Deus não quer que você se apaixone pela sua denominação, quer que ame a ele. Deus não quer que você venere a sua igreja local, quer que venere a ele. Deus não quer que você considere seu pastor como uma figura quase divina, quer que você reconheça Deus como o único ser divino. O que foge um milímetro disso torna-se um bezerro de ouro.

idolatria 5
Lembre-se de que Pedro e Paulo cometeram pecados e erraram muito e que eles discordaram um do outro. Ambos eram cristãos e líderes, mas nenhum dos dois estava plenamente certo e era inerrante – assim como quaisquer denominações e líderes. Ai de quem tomasse Pedro ou Paulo como plenamente certos, pois teria errado. E foi esse mesmo Paulo quem escreveu em poucas palavras um ensinamento brilhante e inspirado pelo divino Espírito acerca de bezerros de ouro denominacionais, eclasiásticos ou pastorais (um pecado que, guardado o devido contexto, já havia no século primeiro, devido à mania humana de compartimentalizar o evangelho): “Irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo suplico a todos vocês que concordem uns com os outros no que falam, para que não haja divisões entre vocês; antes, que todos estejam unidos num só pensamento e num só parecer. Meus irmãos, fui informado por alguns da casa de Cloe de que há divisões entre vocês. Com isso quero dizer que algum de vocês afirma: “Eu sou de Paulo”; ou “Eu sou de Apolo”; ou “Eu sou de Pedro”; ou ainda “Eu sou de Cristo”. Acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vocês? Foram vocês batizados em nome de Paulo?” (1Co 1.10-13).

Cuide de você e dos seus irmãos: tenha o entendimento óbvio de que nenhuma pessoa ou estrutura eclesiástica é inerrante e irretocável. Portanto, pressuponha que há erros. Há falhas. Contribua para o serviço de sua igreja e para fazer dela um lugar cada vez melhor (pois toda igreja sempre pode melhorar). Também seja leal e ajudador do irmão em Cristo que ocupa a árdua tarefa que é ser pastor. Mas enxergue-os como são: humanos. Isso evitará que você viva sem perceber em pecado de idolatria e que contribua para a idolatria de seres e instituições que Deus não quer que sejam idolatrados. Aceite de bom grado as críticas a eles. Tenha olhar positivamente crítico, como os bereanos. Suas eventuais críticas, desde que amorosas e graciosas, serão muito mais valiosas do que a sua cegueira ou o seu fanatismo. Porque Deus não quer religiosos fanáticos, quer filhos radicais – o que é muito, mas muito diferente.

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Maurício Zágari no blog Apenas

LUTERO, UM DIA DE ANGÚSTIA E A BÊNÇÃO DE TER UMA ESPOSA SÁBIA




Por Renato Vargens

Conta-se que o reformador alemão Martinho Lutero certa ocasião encontrava-se tão deprimido que a sua esposa, Catharina Von Bora ficou demasiadamente preocupada com ele. 

Sendo uma mulher sensata e sábia,  a esposa do reformador usou um interessante estratagema para despertar a atenção de Lutero e, desta forma, retirá-lo daquele estado perigoso de angústia e prostração. Vestindo-se totalmente de preto, a cor do luto, Catarina apareceu diante do seu esposo. 

Intrigado com a repentina aparição da esposa naqueles trajes inusitados, por um momento Lutero esqueceu suas próprias desventuras e indagou à esposa: "Quem foi que morreu?" A resposta da esposa atingiu o paladino da Justificação Pela Fé com a precisão de uma lança: "Deus, Deus morreu!" 
Refeito do susto provocado pela resposta, Lutero travou o seguinte diálogo com a esposa: 

_ Mas, Deus não morre! O que você quer dizer com isso? 

_ Ah, é... Lutero! Olha, eu o vi tão cabisbaixo, triste e desanimado, que pensei que Deus tivesse morrido! 

A história conta que, neste momento, tendo assimilado a preciosa lição, Martinho Lutero abraçou carinhosamente a esposa e, em lágrimas, agradeceu a Deus por tê-la usado como instrumento para restauração da sua fé e confiança na direção divina em sua vida. 

Caro leitor, uma esposa sábia faz toda diferença não é verdade? Provérbios nos ensina  que a mulher sábia edifica a sua casa, mas com as próprias mãos a insensata destrói o seu lar. (Provérbios 14:01) 

Por acaso você já se deu conta que ao contrário de Catharina existem inúmeras mulheres que  em vez de ajudarem seus maridos em meio a crise, os afundam mais em conflitos? 

Pois é, mulheres sábias podem ser bênçãos da parte de Deus na vida de seus maridos, todavia, mulheres tolas, podem contribuir com a ruína de suas casas. 

Pense nisso! 

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Do blog o autor, Renato Vargens

Evangelismo moderno: tem algo errado nesta receita

image from google


Imagine que um grupo de pessoas começa um novo empreendimento na área alimentícia. A produção vai de vento em popa e os resultados financeiros que foram programados em longo prazo começam a serem vistos em curto tempo. O grupo se encontra extasiado com o sucesso e só falam em prosseguir com a produção e as vendas. Porém, um imprevisto ocorre. Pessoas começam adoecer ao ingerir aquele alimento produzido, passar mal e muitos começam a dar entrada em hospitais diversos. O caos é notório. Qual deveria ser o procedimento daquele referido grupo de empreendedores em relação à sua produção? temos três alternativas:

1) Continuar a todo vapor as vendas, mesmo sabendo que seus clientes vão passar mal e correr risco de morte. 
2) Parar a produção e refletir sobre os ingredientes da receita, encontrar os possíveis erros, pois antes não ocorria este tipo de problema, corrigi-los e retornar às atividades de venda. 
3) Abandonar tudo e decretar falência.

Qual você escolheria?


Nossa opinião recai sobre a alternativa de número 2. Pois, a partir de uma base reflexiva se encontraria o problema e este seria corrigido. Com isso as vendas regressariam e, consequentemente, todo o sucesso anterior seria retomado.

A grande pergunta que vos faço a partir desta pequena analogia é a seguinte: Por que não se age assim em relação à prática do Evangelismo moderno? O produto está sendo fornecido com algum erro na receita que tem levado muitos a adoecerem. O Evangelismo contemporâneo tem sido marcado muito pelo aspecto emocional e não pelo aspecto teológico-reflexivo. É preciso sentir menos a presença de Deus e vivê-la mais. Quem sente, logo logo não sente mais, é igual a dor de dente, às vezes demora, mas passa. A presença de Deus precisa ser vivida, pois viver é diferente de sentir. 

Os clichês e jargões têm permeado todo o ambiente do evangelho brasileiro, com isso, a prática do evangelismo moderno também é afetada. Um dos clichês mais utilizados na evangelização moderna é este: “Deus tem um grande plano para realizar na sua vida”. Meus irmãos, bem possível seja que quem profira estas palavras em direção a alguém na evangelização esteja repleto de boa vontade e até com o coração puro – boas intenções. Porém, boa vontade, boa intenção e coração puro só são de bom proveito no reino de Deus quando se coadunam com a vontade de Deus expressa nas Sagradas Escrituras. Será que Davi não estava cheio de boas intenções e com o coração puro quando carregou a Arca da Aliança sobre bois, em festejo pelo regresso da Arca que estava sob domínio filisteu (1º Crônicas 13: 6-8)? Será que Uzá não estava repleto de boa vontade e de coração puro quando tentou livrar da queda a Arca da Aliança a segurando (1º Crônicas 13: 9-10)? A resposta é sim, mas a Arca da Aliança não era nem para ser carregada por bois (e Davi conhecia o preceito divino [1º Crônicas 15: 1-2]), nem muito menos ser tocada por mãos humanas. As consequências destes atos foram trágicas, mesmo mediante a boa intenção, boa vontade e coração puro dos personagens em questão. Parece-nos que o ambiente de festa suprime todo e qualquer senso reflexivo, como já mencionamos; Davi e seu séquito estava festejando o regresso da Arca do Senhor do domínio dos filisteus para o domínio israelita, motivo suficiente para comemoração, mas comemorar não significa deixar a emoção sobrepujar à razão, mas é o que mais ocorre. Não quero aqui colocar a razão no trono e vê-la como a rainha soberana. Mas um bom senso reflexivo em todas as áreas da vida, juntamente canja de galinha, não faz mal a ninguém – e isso faltou a Davi na ocasião mencionada.

O Evangelismo moderno, sobre tudo aquele que envolve os jovens, é marcado por uma verdadeira festa nas ruas, mais parece um carnaval fora de época. Grupos de jovens nos semáforos, muitos deles com a face pintada, outros até segurando faixas com dizeres cristãos enquanto o semáforo está vermelho, outros entregando literaturas etc. Sabe-se de igrejas que formam grupos e estipulam metas evangelísticas para estes grupos; quem entregar mais panfletos e quem conseguir maior número de conversões é o campeão, e no final do dia, ainda rola um lanchinho para o grupo vencedor enquanto o grupo perdedor vai servir os campeões. Deva ser por este ambiente festivo que envolve a evangelização moderna, sobre tudo a que se utiliza de pessoas jovens sem o devido treinamento, que muitos pontos principais do evangelho em si, e a capacidade reflexiva, são suprimidos. Se, se erra no início, tudo mais que vier após isso, estará errado também. Ou seja, aparentes conversões, aparentes novos cristãos e um aparente “Evangelho” sendo alimentado. Um “Evangelho do Falso”: falsas conversões, que gera falsos cristãos, que gera falsa adoração, que gera uma falsa compreensão da genuína Fé Cristã. Como dizíamos anteriormente, o clichê que “Deus tem um plano para realizar na sua vida” é grande prova disso. Está carregado de emocionalismo de festejo, mas de pouco senso de reflexão bíblico-teológica. Na realidade, Deus não tem plano nenhum para realizar na vida de seu ninguém. Sabe por quê? Porque Ele já realizou! O plano redentivo da salvação já fora realizado por Deus na vida de sua igreja e esta notícia é muito mais atrativa do que àquela anterior (de que o plano ainda estar por ser feito). É muito melhor saber que alguém já fez algo de bom para nós do que saber que ainda vai fazer.

Parafraseando o professor Leandro Karnal, “o maior desafio dos cristãos modernos é cristianizar os próprios cristãos”. Entendemos que é muito melhor propagar uma fé bem digerida do que propagar uma fé inacabada ou com uma falha na receita principal que adoece pessoas. Uma fé bem digerida, ruminada e processada gerará frutos com sementes, e não frutos ocos sem conteúdos. Algumas alas cristãs de nosso país precisam, de fato, cessar com a propagação de uma fé mal digerida, que mais adoece do que faz bem. Parar com a propagação de um evangelho que se distingue da receita principal. Precisam regressar ao ambiente interno, rever o que está errado, corrigir, e depois voltar às ruas propagando uma fé bem digerida e que gera saúde espiritual. Não se pode continuar fornecendo um alimento que faz mal por tempo prolongado! Os consumidores correm risco eminente de morte! E em muitos casos, o óbito já fora atestado!
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Autor: Thiago Azevedo
Divulgação: Bereianos
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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

NAS MALDIVAS QUEM SE TORNA CRISTÃO É EXPATRIADO




Quem olha as belezas naturais das Ilhas Maldivas não imagina que só pode viver lá quem for muçulmano. Oficialmente não há um único cristão no país, pois os que decidem seguir a Cristo são expatriados.

Segundo a Classificação da Perseguição Religiosa de 2016, organizada pelo Portas Abertas, a Maldivas é o 13º mais perigoso para os cristãos.

O governo protege o islã e quem não segue essa religião e quer adorar a Deus, acaba se arriscando e frequentando cultos em igrejas subterrâneas.

Em meio ao medo, os cristãos encontram forças na fé para continuarem firmes. “Jesus dá-me forças para suportar tudo em seu nome. Essa é minha oração diária. E por que não devo estar feliz? Eu encontrei a paz por meio dele”, compartilha um cristão maldivo secreto.
Segundo o Portas Abertas, a “pressão psicológica e moral é praticada dentro de casa e na comunidade de forma tão eficaz que nenhuma outra violência se faz necessária para inibir o crescimento da comunidade cristã”.

Quem é descoberto precisa fugir para o exterior, deixando família, amigos, bens e trabalho para trás.


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