sexta-feira, 24 de julho de 2015

10 princípios para maridos e pais cristãos

.



A maioria dos homens cristãos em círculos conservadores abraçam a verdade bíblica de que eles devem liderar suas famílias em Cristo. Embora a maioria abrace essa realidade e esteja convencida da sua necessidade, é igualmente verdade que a maioria de nós não tem certeza de como fazer isso. Poucos de nós cresceram em lares cristãos com pais cristãos fortes e piedosos para nos modelar. Como um marido e pai cristão lidera bem a sua família em Cristo? Eu sugiro que os princípios abaixo são um ponto de partida:

Busque a santidade: essa é a chave para liderar as nossas famílias em Cristo. Um marido e pai cristão não pode liderar onde ele não pisou. Assim como Paulo admoestou Timóteo a respeito do pastorado, “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina” (1 Timóteo 4.16), o mesmo se aplica ao “pastor” da casa. Se falta santidade em nossas vidas, então ela também faltará nos membros da nossa família. O maior impulso para o crescimento deles é o nosso próprio crescimento em Cristo.

Reconheça o que você pode e não pode controlar: aquele que pensa que pode controlar o coração dos outros é um tolo. Nós não temos tal capacidade e graças a Deus por isso. Podemos encorajar, exortar e ensinar nossas esposas e filhos na fé, mas não podemos controlar o seu envolvimento e crescimento na fé. Mas é nossa responsabilidade manter nossos próprios corações. Não negligencie o que você tem por responsabilidade enquanto persegue as coisas pelas quais você não é responsável. Maridos e pais servem melhor suas famílias quando estão tentando controlar a sua própria raiva, egoísmo, orgulho e língua. Que saibamos o que somos habilitados a fazer e aquilo que somente o Senhor pode fazer.

Proveja em todos os meios: a maioria dos maridos e pais cristãos reconhece a necessidade de sustentar as suas famílias materialmente. “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (1 Timóteo 5.8). Mesmo que isso seja verdade no reino físico, também o é no reino espiritual. Por favor, traga para casa o bacon! Mas não pare por aí. Pratique um culto familiar consistente e regular; lidere a sua família na leitura das Escrituras, orando e cantando. Alegremente, leve a sua família à igreja a cada semana, envolva a sua família no ministério da Igreja, busque a hospitalidade convidando outras pessoas para sua casa, ore com e por sua esposa e filhos. Não pense que seu trabalho está feito apenas ao garantir um teto sobre suas cabeças, roupas nos seus corpos e comida em seus estômagos. Eles são corpo e alma, eles precisam da sua provisão no reino espiritual.

Pratique a humildade: liderar em Cristo é diferente do que o mundo entende por liderança. O mundo promove um tipo de liderança que exige ser servido. A visão cristã de liderança exige o servir. Caro marido e pai cristão, você é o servo chefe de sua casa. Parabéns! Em Cristo, “quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva” (Mateus 20.26). Lideramos ao servir e muitas vezes esse serviço é sacrificial (Efésios 5.25).

Persista em alegria e ação de graças: defina o tom da sua casa. Um marido e pai cristão estabelece a cultura de sua casa mais do que ninguém. O adolescente temperamental, a criança exigente ou mesmo a esposa mal-humorada não são os fatores determinantes. Você é. Prossiga na alegria do Senhor e persista em ação de graças a Deus por todas as Suas boas dádivas (Tiago 1.17). Este é um grande ponto de partida para moldar a sua casa.

Seja efusivo no amor: Nenhuma esposa ou filho já disse: “Eu fui amado além da conta!”. Não seja o marido ou pai que é reservado em expressar seu amor. Faça a sua esposa se sentir preciosa. Nutra e a acalente (Efésios 5.29). Honre a sua vida com elogios, flores, presentes e carinho constante. Abrace-a por trás enquanto ela está lavando os pratos, encontre um tempo regular para ela escapar das demandas da casa, incentive-a a buscar amizades femininas piedosas, agradeça o cuidado que ela dá a você e seus filhos, planeje e execute encontros. Que ela nunca duvide que você a estima mais do que todos os outros. Permita que seus filhos vejam esse carinho. Os pequenos olhos de seus filhos devem te ver abraçar sua esposa constantemente. Quanto aos seus filhos, tenha por eles um amor implacável e infalível. Não importa as falhas, fraquezas, ou lutas que eles possam ter, o seu amor vai ser uma constante em suas vidas. Ele é fixo e nada pode roubá-lo. Você não vai ser um pai perfeito, mas banhar os seus filhos em amor é um passo para ser um grande pai.

Viva pela graça: Pedro diz: “vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil…” (1 Pedro 3.7). Paulo diz: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Efésios 6.4). Modele e pratique a graça em sua casa. Seja sensível ao pecado e ainda mais sensível para estender aos outros a mesma graça que você recebeu. Sua esposa e filhos devem te ver como alguém acessível, amável, gentil e gracioso. Ao ouvirem a palavra graça, ela não deve ser um conceito estranho às suas mentes. Eles devem conhecer e receber isso de você consistentemente.

Proteja e seja forte: Sua esposa e filhos precisam da sua força. Não só eles precisam da sua força, como também precisam saber que você está disposto a usar essa força para o bem deles. Você serve como seu defensor. Você deve defender a sua família com boa vontade e de bom grado, mesmo que isso lhe custe social, profissional, emocional ou mesmo fisicamente.

Glorie-se na fraqueza: mesmo quando você procura ser forte, deve reconhecer a glória em sua própria fraqueza. Sua esposa e filhos devem conhecê-lo como um homem que alegremente depende do Senhor. Quando eles refletirem sobre sua força, devem sempre entendê-la como vinda da parte do Senhor. E você deve se alegrar por eles conhecerem a fonte da sua força. Um marido cristão e pai fiel não vai mergulhar na sua fraqueza, mas glorificará nela. Ele irá continuamente olhar para Cristo e modelar essa virtude cristã suprema em sua família. Ele será um homem de oração, sabendo que grande parte de seu pastoreio ocorre de joelhos. Ele vai liderar o caminho ao pedir perdão em casa, tanto a sua esposa e filhos. Ele será rápido em conceder o perdão quando ofendido, vai refrear-se em ter expectativas muito altas sobre sua esposa e filhos, reconhecendo suas próprias falhas e fraquezas e estenderá a eles a mesma graça de que ele mesmo precisa.

Viva contemplando a Glória de Deus: esteja você no trabalho, descansando ou brincando, procure glorificar o Senhor. Paulo disse: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.” (1 Coríntios 10.31). Modele a sua família para viver com propósito. Estamos sempre vivendo à sombra da glória de Deus. Mostre a eles que cada momento é importante, cada pessoa é significativa, cada tarefa é importante. Ria ao brincar com seus filhos, sue ao trabalhar e cante alto ao adorar. Faça todas as coisas contemplando a Glória de Deus e as faça com todo o seu coração e alma, especialmente ao liderar a sua família.

Maridos e pais cristãos, a vocês foi dada a tarefa gloriosa e maravilhosa de liderar suas casas em Cristo. Liderar requer pensamento e intencionalidade. Como você está liderando a sua família no Senhor? Que princípios, práticas e atividades você está empregando para o bem deles e para a glória de nossa Cabeça, Cristo Jesus?

***
Autor: Kevin DeYoung

Fonte: The Gospel Coalition
Tradução: Kimberly Anastacio
Via: Reforma 21
.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

QUANDO UM PASTOR COMETE ADULTÉRIO



Por Todd Pruitt

Pastores, como todos os cristãos, batalham contra o pecado. E, como todos os cristãos, pastores precisam de graça. Mas, quando um pastor cai naqueles pecados que o desqualificam para esse papel de líder espiritual, ele também precisa da correção e prestação de contas da igreja. Ele precisa de palavras e orientação claras, não de mimos sentimentais.

Nos últimos meses, diversos pastores bastante conhecidos de várias denominações têm reconhecido que cometeram adultério. Eu não tinha planejado comentar isso. De fato, depois de uma dessas quedas públicas, eu pensei comigo mesmo: “Nem chegue perto desse assunto!”. Entretanto, o problema de permanecer em silêncio é que muitas das respostas a essas falhas públicas, infelizmente, têm sido equivocadas e potencialmente perigosas. Além disso, algumas das confissões desses pastores têm sido, sendo bastante franco, completamente inadequadas e até enganosas.

Adultério é a violação mais brutal do laço conjugal. De fato, a violação do adultério é tão grande que Deus, que odeia o divórcio, o permite em casos de adultério. O adultério corrompe relacionamentos e arruína famílias inteiras. Quando um pastor comete adultério, as consequências são exponencialmente mais destrutivas. Quer ele ache que isso é justo ou não, o pecado sexual abre portas para o escárnio do evangelho. O pastor adúltero provoca incontáveis danos ao testemunho público da igreja e invocar a graça e soberania de Deus não pode aliviar ou, de alguma forma, diminuir esse fato.

Em pelo menos algumas denominações presbiterianas, os pastores fazem votos públicos de não apenas guardar a doutrina da confissão de suas igrejas, mas de viver vidas exemplares. Quando aqueles votos são flagrantemente violados, deve haver um reconhecimento correto do pecado e clara evidência de arrependimento. De outra maneira, a graça é escarnecida e o pecado, trivializado.

Enquanto eu considerava essas situações lamentáveis e uma particular declaração pública de um pastor que recentemente caiu, eu juntei umas poucas reflexões:

1. O pecado é sério, principalmente porque é uma ofensa contra Deus.

Os evangélicos têm se tornado tão impregnados com linguagem e categorias terapêuticas que mal parecem conseguir ver o pecado como algo mais que uma questão privada de crescimento pessoal. Em outras palavras, os evangélicos contemporâneos parecem não mais entender o pecado como uma ofensa contra Deus e um insulto à graça de Cristo. Mesmo em círculos (mais ou menos) reformados nós somos ensinados que “somos livres para pecar três vezes”. (N.T.: Referência ao livro Three Free Sins, em que o autor defende que os crentes preocupam-se demais com a obediência e não conhecem direito a graça de Deus. O autor pergunta: “o que você faria se você pudesse pecar três vezes sem algum custo?”)

O Rei Davi era um grande pecador, mas ele foi e permanece o modelo essencial do correto arrependimento. O Salmo 51 é sua oração de arrependimento após o profeta Natã confrontá-lo por seu adultério e assassinato. Incidentalmente, Natã não correu até Davi para dizer: “Você pecou, mas não se sinta mal porque, você sabe… graça!”.

Hoje, quando um pastor querido e conhecido cai em pecado sexual, é de mau tom realmente lamentar pelo que esse pecado fez à reputação de Jesus e ao testemunho da igreja. Qualquer declarações públicas devem ser limitadas a expressões de graça barata para o pastor, esteja ele arrependido ou não.

Mas, quando Davi se arrependeu, ele deu expressão àquele aspecto mais hediondo do seu pecado.

Contra ti, só contra ti, pequei

e fiz o que tu reprovas,

de modo que justa é a tua sentença

e tens razão em condenar-me.  (Sl 51.4)

Nós podemos querer criar evasivas com Davi usando o fato de que seus atos foram, de fato, contra outros também. Entretanto, o ponto da confissão de Davi é que o pecado é, antes de tudo, contra Deus. Isto é, enquanto o pecado quase sempre tem efeitos deletérios sobre outras pessoas, é mais do que tudo, um motim contra Deus.

2. O mundo é um campo de batalha espiritual.

“…o pecado o ameaça à porta; ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo” (Gn 4.7). Essas palavras direcionadas a Caim devem ecoar nos ouvidos de todos os crentes e, especialmente, daqueles que são pastores. Nosso inimigo que é semelhante a um ladrão, um mentiroso, um assassino, um anjo de luz, um enganador, um leão ameaçador e, pior, não tira férias. Ele está lutando com toda a fúria de um tirano derrotado. Não sejamos surpreendidos pela ferocidade da batalha ou a astúcia de Satanás.

Pastores não deveriam apenas não serem surpreendidos pelo calor da batalha; eles devem esperar por isso. Sua posição não os isola das flechas do inimigo. Na verdade, o fato de que a reputação deles impacta a reputação de Cristo deveria levá-los a muito temor. Pastores são alvos em movimento numa guerra espiritual.

Não escute aqueles que, embora insistindo na beleza da justificação, nada dizem sobre santificação. Não escute aqueles que zombam de chamados à santidade como se tais apelos fossem, por natureza, legalistas. Eu creio que nós podemos seguramente concluir que valorizar demais a santidade não é o principal problema dentro das igrejas evangélicas.

3. Nós não somos tão fortes quanto pensamos.

Nenhum de nós chegou ao fim. Todos os crentes, não importa quão maduros, continuarão a batalhar contra o pecado interno até o glorioso dia em que veremos Jesus. Mas, até esse dia, nenhum cristão é intocável. O pecado nos atrairá e prometerá o que ele não pode dar. Nós devemos ter opiniões muito modestas sobre nossas forças contra tais tentações. Quando um pastor falha, não permitamos nem por um momento que nos lisonjeemos com a ideia de que estamos acima desse pecado.

4. Meu coração é enganoso.

Quando um pastor cai, há algo em meu coração que quer dizer: “Eu jamais farei isso!”. E, dependendo de quem tombou, eu escuto uma voz em mim que diz: “Eu sabia que esse cara era esquisito!”. É claro, essa voz em mim sou eu.

É um lembrete de que eu devo diariamente mortificar a tentação de me estimar demais.

5. Chame o pecado pelo nome.

Quando se trata de dar nome ao pecado, nós somos os mestres do eufemismo. Nós queremos suavizar a realidade do pecado chamando-o de outra coisa. Mas, nenhuma análise nossa pode ignorar o fato de que o pecado é tão maligno que exigiu o derramamento de sangue. O pecado é tão ruim que, para pecadores como nós sermos perdoados, Jesus teve de ser nosso substituto para suportar a justa ira de Deus em nosso favor. Nós mostramos desdém por esse  sacrifício estonteantemente belo quando criamos eufemismos para o pecado usando palavras como imperfeição, engano ou relacionamento inapropriado.

6. Não racionalize seu pecado. 

“Minha esposa estava mal, então procurei conforto nos braços de outro” não é arrependimento. Novamente, nós aprendemos com a confissão de pecado de Davi – “meu pecado”, “minha iniquidade”, “pequei, e fiz o que é mal à tua vista”, etc. Não há uma boa razão para um pastor cometer adultério. Não há nunca um fator mitigador que, de alguma forma, torna o adultério um ato razoável ou compreensível.

7. Sim, doutrina realmente importa.

Pastores ao longo de todo o espectro teológico caem em pecado sexual. Liberais e conservadores, batistas e presbiterianos, carismáticos e católicos têm manchado o nome de Cristo com seu pecado sexual. Assim, nenhum sistema doutrinário ou erro pode ser culpado pelo problema do adultério entre pastores. Ainda assim, uma doutrina da santificação robusta é vital para a saúde espriritual. Um sistema teológico que ignora em grande medida os imperativos da Escritura e deixa pouco espaço para uma busca deliberada da santidade priva os homens de um dos principais meios que Deus usa para conformá-los a Cristo. A teologia dos Três Pecados sem Custo não consegue nem pode promover santidade entre o povo de Deus.

8. Romanos 6 ainda vale.

“Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De forma alguma! Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” (v. 1-2).

Sim, nós somos perdoados em Cristo. Sim, nós somos justificados completamente pela vida, morte e ressurreição de Jesus. Não, não há nada que possamos fazer para perder nossa justificação. Nós devemos pregar essas verdades. Nós devemos viver nessas verdades. Mas essas benditas realidades não devem jamais ser usadas como licença para pecar ou minimizar a necessidade de arrependimento quando pecamos.

O mesmo homem que escreveu Romanos 8 também escreveu Romanos 6. O mesmo Jesus que cancelou a maldição do pecado também derrotou o poder do pecado. O pecado já não é nosso comandante. Em Cristo já não somos totalmente depravados. Nosso ser caído está, pelo poder de Cristo, sendo remendado.

9. Pastores presbiterianos deveriam ser presbiterianos na prática.

Conselhos e presbitérios existem por uma série de motivos, um dos quais é prover comunhão, encorajamento e prestação de contas para os pastores. Quando um pastor presbiteriano não se envolve fielmente (seja porque ele é famoso ou “ocupado” demais) com a estrutura oferecida pelo governo presbiteriano, então ele está removendo de sua vida um dos meios que o Senhor proveu para sua saúde espiritual e emocional.

10.Cristianismo de celebridade é perigoso.

A cultura de celebridade invadiu a comunidade “reformada” tão claramente quanto invadiu o evangelicalismo geral. Isso tem sido desastroso. Ter fãs é uma coisa perigosa para pastores. Amigos? Sim! Pessoas que o encorajam? Sim! Mas fãs são perigosos porque fãs estão atrás de algo. Fãs estão atrás do esplendor da fama de seu herói. Fãs nunca dirão aquela palavra dura ou farão aquela pergunta inconveniente.

Incidentalmente, o presbiterianismo corretamente aplicado torna o status de celebridade algo bastante difícil de um pastor alcançar. É assim porque, na teoria, uma igreja presbiteriana rodeia o pastor com homens que cuidam dele, em parte criando limites saudáveis, lembrando-lhe de suas limitações e fazendo ele prestar contas de seu chamado. Seus irmãos no conselho e no presbitério são seus amigos, não seus fãs.

Pastor que caiu em pecado, seja discreto. Em nome de tudo o que é decente, saia das redes sociais. Nós não precisamos de seus tweets triunfantes sobre as grandes coisas que você está aprendendo sobre a graça após violar seus votos mais sagrados. Você não é mais uma marca. Na verdade, você nunca deveria ter sido uma marca. Você deu aos escarnecedores uma grande razão para profanar o nome de Jesus. Você tem amontoado zombaria sobre a igreja. Para de agir como se você ainda tivesse uma plataforma legítima da qual ensinar. Você pode demonstrar a autenticidade de seu arrependimento ao silenciosamente colocar-se sob a autoridade de uma igreja onde você humildemente pode aprender anonimamente.

11. Nem todos os pecados são iguais.

Enquanto é verdade que todos os pecados são igualmente condenatórios, nem todos os pecados promovem danos iguais nesta vida. Nós sabemos disso a partir da Escritura e da experiência. Por exemplo, há certas virtudes que devem caracterizar as vidas dos bispos (1 Tm 3; Tt 1) precisamente porque há certas exigências morais colocadas sobre aqueles que exercem o episcopado na casa de Deus. Gloriosamente, se um pastor que comete adultério arrepende-se, ele pode e deve ser restaurado à comunhão da igreja. De fato, recusar a restauração de um pecador arrependido é um pecado grave. Mas comunhão e serviço dentro da igreja são muito diferentes de ter a responsabilidade da liderança espiritual. Restaure o adúltero arrependido à comunhão. Mas ele se desqualificou para ser um pastor. Jesus removeu a maldição do pecado. Mas enquanto nós estivermos abaixo do céu, devemos ainda suportar muitas das consequências temporais do pecado.

Adultério é um desastre moral. Arruína reputações. É, nas palavras de John Armstrong, “a mancha que fica”. O pastor que cai em adultério desqualificou-se em virtude do fato de que ele não tem mais boa reputação. O fato de que existem muitos que creem que o adultério não desqualifica um homem do ofício de pastor (ou presbítero) reflete mais o discernimento dessas pessoas que a real natureza do adultério.


***
Traduzido por Josaías Jr no Reforma21

terça-feira, 21 de julho de 2015

O DÍZIMO NÃO É UMA INVENÇÃO DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE



Por Solano Portela

Como sabem, o dízimo é uma porcentagem exigida ao povo judeu que não se transfere como mandamento para a igreja. Cremos que é um bom padrão para guiar aquilo que o Novo Testamento enfatiza: contribuições voluntárias. Porém, é importante entendermos que dar ou não o dízimo, defender ou não os 10%, não é o pilar sobre o qual se sustenta a fé cristã e que o erro fundamental da teologia da prosperidade é a barganha com Deus através do dízimo (e não o dízimo em si).

Assim, cremos que as palavras de Paulo em Romanos 14.4-6 podem se aplicar a esta situação também: “Quem és tu que julgas o servo alheio? […] Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente.” Isso significa, que alguns de vocês devem parar de condenar de herege todo pastor que fala sobre o dízimo ou de ludibriado todo dizimista. E outros, devem parar de julgar como infiel o que oferta generosamente, mas entende que o dízimo não é para os dias de hoje. Ambos o fazem para o Senhor e lhe dão graças.

Dito isto, há irmãos amados em Cristo, como o presbítero Solano Portela, que entendem a validade do dízimo para manter a proporcionalidade no que é dado. Leia abaixo:
Introdução – Mordomo e Mordomia.

Mordomo? Quando ouvimos esta palavra, vem à mente uma figura antiquada; uma pessoa de idade vestida com um fraque, servindo refeições em um castelo; ou, muitas vezes, o culpado dos crimes cometidos em histórias policiais. A palavra mordomo, entretanto, significa simplesmente administrador. Na Bíblia, no livro de Gênesis (39.4), lemos que José recebeu a confiança do alto oficial da corte de Faraó, “de modo que o fez mordomo da sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha”. Temos outros exemplos, também na Bíblia, entre esses o do Eunuco, o alto oficial etíope, (Atos 8.27), a quem Filipe pregou o evangelho. Ele é chamado de mordomo principal da rainha da Etiópia. Veja a extensão de suas responsabilidades no próprio verso: ele “era superintendente de todos os seus tesouros”. Ser mordomo, portanto, é algo muito importante. A palavra, no original grego, significa literalmente – “aquele que coloca a lei na casa”, ou o que administra a casa de acordo com a lei.

Mordomia é o exercício dessa capacidade de administração. Essa palavra é ouvida com freqüência em igrejas, normalmente referindo-se às obrigações sobre contribuições. O seu sentido, entretanto, é muito mais amplo. Da mesma forma como Potifar colocou nas mãos de José a administração de todos os seus bens, Deus, ao criar o homem, colocou em suas mãos toda a criação para ser administrada. Isso pode ser constatado. Você pode constatar isso, lendo Gênesis 1.28 – “Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra”. Nesse sentido, somos mordomos de Deus sobre o tempo, que recebemos dele; sobre os bens que ele nos dá e sobre tudo mais que ele nos concede, em nossa vida.

Inserido, portanto, na definição de mordomia está o conceito de responsabilidade. Somos responsáveis pela utilização correta de tudo que provém de Deus e isso se inicia com o reconhecimento de sua pessoa e de que temos que glorificá-lo no todo de nossa vida (1 Coríntios 10.31). Somos bons mordomos se demonstramos responsabilidade no uso de nosso tempo, de nosso dinheiro e até nas escolhas de nossas amizades.

Esse é o estudo de mordomia, nesse sentido abrangente. Queremos focalizar nossa atenção apenas no reconhecimento de que somos mordomos; de que tudo o que temos pertence ao Senhor; e de como temos o privilégio de indicar o reconhecimento da bondade e misericórdia, através de nossas contribuições. Gostaríamos, portanto, de focalizar o aspecto tradicional do tema mordomia – o das contribuições, mas com uma abordagem um pouco diferente da tradicional.

As bases da contribuição decimal (Gênesis 14.18-20)

Registros antigos, na Palavra de Deus, que antecedem a Lei Cerimonial e Judicial do Povo Judeu, mostram que dar dez por cento das posses, ou seja, o dízimo, era uma prática religiosa abraçada pelas pessoas tementes a Deus, como forma de adoração e reconhecimento de que nossos bens procedem da boa vontade de Deus. Nesse sentido, Abraão, quando deu o dízimo ao sacerdote do Deus altíssimo – Melquizedeque (Gênesis 14.18-20), estava exatamente dando extensão à sua compreensão de mordomia, demonstrando reconhecimento a Deus pelas bênçãos recebidas nesta vida. Assim, simbolicamente, testemunhava que tudo era de Deus.

Essa foi também a compreensão de Jacó (Gn 28.20-22) quando faz um voto a Deus. Ali, lemos: “Fez também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo e me guardar neste caminho que vou seguindo, e me der pão para comer e vestes para vestir, de modo que eu volte em paz à casa de meu pai, e se o Senhor for o meu Deus, então esta pedra que tenho posto como coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo”. Dentre os muitos textos encontrados na Bíblia sobre contribuições e, mais especificamente sobre o dízimo, este entrelaça o conceito de bênçãos materiais advindas de Deus, com o reconhecimento da oferta proporcional como adoração e expressão da nossa mordomia. Jacó estava em uma jornada, comissionado por seu pai, Isaque, para encontrar uma esposa (28.1,2). Após haver sonhado (28.10-15) com a presença de Deus, no qual ele lhe promete proteção, acompanhamento e a formação de uma descendência, Jacó se atemoriza (28.16) e ergue um memorial a Deus (28.18-19).

A seguir, Jacó faz o seu voto. Deus já havia reafirmado: “eis que estou contigo” (28.15), Jacó indica (28.20,21) que, mediante as dádivas divinas da:

presença (“for comigo”),

proteção (“me guardar”),

pão (“me der pão”),

provisão (“roupa que me vista”) e

paz (“que eu volte em paz”) – ele o adoraria

declarativamente (“o Senhor será o meu Deus”),

demonstrativamente (“pedra, que erigi por coluna, será a casa de Deus”) e

dizimalmente (“certamente eu te darei o dízimo”).

Com isso, Jacó, antes da Lei Cerimonial e Judicial de Israel, dava continuidade à prática já demonstrada por Abraão, de que, em reconhecimento à segurança, que vem de Deus; ao alimento, que vem de Deus; às vestimentas, que vêm de Deus e à paz, que vem de Deus, o dízimo será dado. Esses registros antecedem a dádiva das leis específicas aos Hebreus, no Antigo Testamento. A prática, portanto, não parece estar limitada aos aspectos formais da Nação de Israel. Estava presente na humanidade, como um todo.

Assim, nem a Lei Cerimonial, nem a Judicial, da teocracia de Israel, são a base para a prática do dízimo, pois as determinações dessas leis foram cumpridas em Cristo. A defesa do dízimo utilizando prescrições específicas da Lei Mosaica carece de uma base exegética mais sólida. A base antecede as leis de Israel, entretanto, o estudo dessas leis mostra, pelo menos, um grande e importante aspecto: a seriedade com a qual Deus apresentava e tratava essa questão do dízimo. Não somente ele entrelaçou, na Lei de Israel, a prática que a antecedia, mas castigos caíram sobre a nação exatamente pela quebra dessa determinações. Esquecê-las era a mesma coisa que “roubar a Deus” (Ml. 3.7-10).

No Novo Testamento também encontramos princípios que nos levam a deduzir a continuidade da contribuição decimal. Vamos analisar pelo menos dois desses.

Contribuir Planejadamente (2 Coríntios 9.7)

O primeiro princípio neo-testamentário, é que a Bíblia ensina que deve-se contribuir planejadamente. Escrevendo aos coríntios, Paulo diz: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento (Atualizada: “necessidade”); porque Deus ama ao que dá com alegria”.

Freqüentemente este trecho é estudado apenas em seu entendimento superficial, e sendo interpretado de que ele fala simplesmente da voluntariedade da contribuição. Mas o fato, é que ele ensina que a contribuição deve ser alvo de prévia meditação e entendimento. Isso indica, com muito mais força, que ela deve ser uma contribuição planejada, não aleatória, não dependente da emoção do momento (todos esses elementos são válidos, mas não são os únicos e principais determinantes).

Deus ensina que o “mover do coração” não significa a abdicação de responsabilidades. O alerta é para que não é possível que portas abertas, colocadas à frente, sejam esquecidas. No que diz respeito à contribuição, muitos ficam esperando o “mover do espírito”. Tudo isso soa muito piedoso e espiritual, mas propor no coração, significa que deve-se considerar com seriedade que a contribuição deve ser planejada. O próprio verso 5, neste capítulo, reforça esse entendimento, indicando que a contribuição deveria ser “preparada de antemão”, ou seja deveria haver planejamento.

Como será esse planejamento? Individualizado? Dependente da cabeça de cada um? Talvez seja possível se achar excelentes formas de planejar. Mas será que será encontrada melhor forma do que a estabelecida na Bíblia: que é a dádiva do dízimo, o reconhecimento simbólico de que tudo o que temos pertence a Deus?

O dízimo representa a essência da contribuição planejada e sistemática. Conseqüentemente, será que não deveríamos propor no nosso coração dar o dízimo? Vêem como isso muda a compreensão que tantos têm do verso? Alguns dizem: “o dízimo constrange”; “com obrigação não pode haver alegria na contribuição”. Mas o ensinamento é justamente o contrário: proponha no seu coração, sistematize sua contribuição e a dádiva fluirá de você sistematicamente, sem constrangimentos, com alegria. Não procure inventar: contribua na forma ensinada pelo próprio Deus.

Contribuir Proporcionalmente (1 Coríntios 16.2-3)

Um segundo princípio neo-testamentário, é que Deus espera que a contribuição seja proporcional aos ganhos, ou seja, deve-se contribuir proporcionalmente. O trecho bíblico, também de uma carta de Paulo, relacionado acima, diz: “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder, conforme tiver prosperado, guardando-o, para que se não façam coletas quando eu chegar”.

O ensinamento é, mais uma vez muito claro. É óbvio que Paulo espera uma contribuição sistemática, pois ele diz que ela deveria ser realizada aos domingos (no primeiro dia da semana), que é quando os cristãos se reuniam. O trecho é muito rico em instrução, demonstrando até a propriedade de reunião e culto aos domingos, contra até alguns setores do neo-pentecostalismo contemporâneo, que insistem que deve-se continuar guardando o sábado, o sétimo dia da semana.

Mas o ponto que chama a nossa atenção, é o fato de que Paulo ensina que a contribuição deve ser conforme Deus permitir que se prospere, ou seja, conforme os ganhos de cada um. Essa é a grande forma eqüitativa apontada por Deus: as contribuições devem ser proporcionais, ou seja um percentual dos ganhos. Assim, todos contribuem igualmente, não em valor, mas em percentual.

Verificamos que é possível se inventar um percentual qualquer. Talvez isso fosse possível se nunca tivéssemos tido acesso ao restante da Bíblia, mas o percentual que o próprio Deus confirmou e registrou: dez por cento dos ganhos individuais, é por demais conhecido! Isso parece satisfatório e óbvio. Não é preciso se sair procurando por outro meio e forma de contribuição. Se isso for feito, pode-se até dizer, “eu contribuo sistematicamente com o percentual que eu escolhi”, mas nunca será possível dizer que isso é feito em paridade e justiça com as outras pessoas. Quem vai garantir que o percentual do outro é igual ao meu? Essa aleatoriedade destruiria o próprio ensinamento da proporcionalidade que Deus ensina através de Paulo. A grande pergunta que tem que ser respondida é essa: “Se Deus já estabeleceu, no passado, uma forma de proporcionalidade, por que não seguir a forma, o planejamento e a proporção determinada por Deus?”

Conclusão e Aplicação

As contribuições dizimais refletem apenas o reconhecimento de que tudo provém de Deus. Em paralelo, é preciso se estar alerta a dois pontos:

1. O exercício correto da mordomia é muito mais abrangente do que simplesmente contribuir. Envolve a responsabilidade total sobre todos os recursos que são recebidos como bênçãos de Deus nas nossas vidas.

2. A contribuição não é “ponto de barganha” com Deus. Por mais sistemática, proporcional e planejada que ela deva ser, permanece uma plataforma de adoração. Ela não tem eficácia para expiar pecados, nem para angariar “favores” de Deus. Deus condena aqueles que se esmeram no contribuir, mas se apresentam à adoração em pecado (Amós 4.4 – “… multiplicai as transgressões; e cada manhã trazei os vossos sacrifícios, e de três em três dias os vossos dízimos”).



Homens casados: seu hábito da pornografia é um hábito de adultério



Eu conheço um cara que trai sua esposa. Ele a trai todos os dias. Ele trai múltiplas vezes por dia. Ele é um marido, um pai e um adúltero serial.

Eu não deveria saber deste fato sobre ele, mas ele me contou em uma conversa há alguns dias. Estávamos falando sobre o índice de divórcio; ambos demos nossas teorias a respeito de porque as estatísticas são tão altas. Eu mencionei em meu diagnóstico de alguns estudos que mostram que a pornografia é a causa em mais de 50 por cento dos divórcios por ano.

Ele riu. "As pessoas não se divorciam por causa de pornografia". Ele passou a explicar que a pornografia não é um "grande problema" para a maioria das pessoas. Não é "como se estivesse traindo ou algo assim". Ele me disse que vê várias vezes por dia. Sua esposa, insistiu ele, ficaria irritada se soubesse a total extensão de seu hábito, mas só porque as mulheres reagem de forma exagerada sobre "esse tipo de coisa."

Que tipo de coisa? Que seus maridos passam os dias obsessivamente mergulhados nas regiões mais obscuras da internet em busca de imagens sexuais explícitas de estupro, abuso, perversão, exploração e outras formas de depravação imunda até então desconhecida para a humanidade?

É. Esse tipo de coisa. Não há razão por que qualquer mulher fique muito chateada com isso, aparentemente.

Pornografia = Adultério

Ouçam homens, eu sei que esta é uma conversa desconfortável. Mas está na hora de ser homem e cair na real sobre a pornografia. Suas prioridades: se você é casado e assiste pornografia, você está enganando e ponto final.

De uma perspectiva cristã, isso não gera dúvida alguma. Cristo colocou-o de forma muito clara: "se você olhar para outra mulher para cobiçá-la, já em seu coração cometeu adultério." (Mt 5:28)

Quando assistimos pornografia estamos escolhendo sucumbir a esse desejo; estamos nos entregando a ele, fertilizando-o, dando-lhe espaço em nossas mentes. Estamos mergulhando nele e o absorvendo como uma esponja. Estamos diminuindo a nós mesmos, traindo nossas esposas e participando da exploração violenta de mulheres (e meninas).

Nossas mentes e corpos pertencem ao Senhor e as nossas esposas; por isso a pornografia se torna uma invasão em domínios que não pertencem à ela. Se buscamos a pornografia, somos adúlteros. E o somos da pior forma.

Não precisamos sequer nos referir às Escrituras para descobrir a equação simples que a pornografia é igual a adultério.

Por que não seria?

Porque você não está fisicamente em contato com outra mulher?

E daí? Isso é apenas uma questão de semântica e circunstância. A ausência de contato físico não automaticamente o livrará da culpa - se fosse assim, sexo virtual com outras mulheres seria um jogo inocente, eu suponho.

Como você se sentiria se olhasse o celular de sua esposa e descobrisse mensagens de texto picantes, sexualmente explícitas enviadas a um homem em seu escritório? Estaria tudo bem, contanto que ela pudesse provar que nunca teve qualquer contato físico com ele? Ou isso é totalmente diferente, porque ela conhece aquele homem, ao passo que a pornografia é anônima e impessoal? Vemo-nos construindo muitas linhas arbitrárias de distinção quando estamos determinados a racionalizar o comportamento que instintivamente sabemos ser imoral e errado.

Mas, tudo bem, e se ela não conhecesse o sujeito? E se ela estava apenas envolvida em "fantasias" com homens que ela nunca conheceu? Imagine que, em suas viagens virtuais, você tropeça em um site pornô com fotos e vídeos de uma jovem particularmente atraente: sua esposa. Como seria isso para você? Sua esposa vendendo sexo digital por toda a internet – O que você pensaria disso? Pode causar um pouco de briga no casamento você não acha?

Veneno irreversível

Se você não gostaria de ver sua esposa sendo uma fornecedora de pornografia, você pode entender por que ela não quer que você seja um consumidor de pornografia. Se você não gostaria que ela convidasse e incentivasse outros homens a violentá-la em suas mentes, você deve entender por que ela não iria querer que você aceitasse o convite para violar outras mulheres na sua mente.

Não quero me concentrar apenas em homens casados. A pornografia é um veneno para todos, casados ou não.

E eu não estou aqui para acusá-lo, se você tropeçou. Vivemos em uma sociedade que oprime as fraquezas de um homem, esfregando sensualidade em seu rosto a uma hiper velocidade todos os dias, o dia todo, o tempo todo. Isso não é uma desculpa; apenas uma tentativa de colocar as coisas em contexto.

Eu não vou insistir com alguém que luta contra um vício da pornografia mais do que eu insistiria com quem luta contra um vício de crack. Mas pelo menos o viciado em crack provavelmente não vai encontrar muitas pessoas (além do seu traficante) que vão dizer-lhe que é realmente saudável fumar crack. Se ele se aventurar para fora do barraco abandonado onde ele inala seu narcótico, ele provavelmente não vai encontrar nenhuma pessoa respeitável que diga, "Ei, o crack não é um grande problema - é totalmente natural fumar crack, homem!" Nessa forma, o fumante de crack tem uma vantagem sobre o viciado em pornografia. O viciado em pornografia, pelo contrário, tem que lutar tanto contra a própria compulsão e a miríade de sugestões subjetivas que tentarão convencê-lo de que tudo não passa de um pouco de diversão inocente.

Isso é uma mentira, é claro. Não é inocente. Não é divertido.

Decisão definitiva em prol da sanidade e da família

Eu poderia citar para você um monte de pesquisas psiquiátricas provando os efeitos negativos da pornografia no cérebro. Mas você pode fazer a pesquisa por si mesmo.

Eu poderia falar-lhe sobre a escravidão sexual, tráfico de seres humanos, abuso de drogas e abuso sexual infantil, e eu poderia explicar como a indústria pornô não existiria sem estes ingredientes necessários. Mas essas são conclusões que você pode encontrar em si mesmo, se alguma vez você ainda dispuser de um momento para pensar sobre isso.

Eu poderia lembrar que essas mulheres que você encontra em sites pornográficos podem não ser mulheres ainda – talvez sejam adolescentes, meninas - e não há nenhuma maneira de você saber com certeza. Eu poderia, então, salientar que qualquer cliente pornô ávido tem provavelmente, em algum momento, sido um cliente de pornografia infantil, quer ele saiba ou não. Mas esta é, de fato, uma realidade óbvia e inevitável.

Eu poderia dizer-lhe que muitas crianças têm contato com a pornografia antes dos 12 anos. E eu poderia dizer que nós ainda nem começamos a colher os frutos atrozes que virão de toda uma geração criada sob o efeito das perversões hediondas da pornografia na internet. Mas é provavelmente tarde demais para esses avisos.

Então o que resta? Talvez nada, realmente. Pornografia é um mal, vazio, funesto, sujo - isso é algo que todos sabemos. É por isso que, a menos que você seja psicótico ou totalmente desprezível, você não gostaria que sua filha entrasse para o ramo da pornografia. É por isso que a maioria das pessoas esconde seus hábitos pornográficos. É por isso que ainda não é considerado aceitável procurar sites "adultos" no computador do seu trabalho ou em uma mesa de cafeterias (embora as pessoas ainda o façam, em ambos os cenários). É por isso que você só encontra lojas de pornografia e clubes de strip tease nas partes mais degradadas e perigosas da cidade.

Não importa o quão hedonista e mente aberta nos tornamos, ainda reconhecemos a pornografia como algo que deve ser guardado nos embolorados cantos escuros de nossas vidas. Esta é a Lei Natural, e não podemos fugir dela. Nós temos uma compreensão inata do certo e errado, quer queiramos ou não.

Homens casados: Penso que deveríamos gastar nosso tempo livre com a família, ou a leitura de livros interessantes para que possamos aperfeiçoar nossas mentes, ou construir coisas, ou fazer exercícios, ou fazer qualquer outra coisa que nos torne melhores homens. Pornografia não fará de você um homem melhor. Ela o faz menor. Ela faz de você um mentiroso. Ela pode matar esse instinto dentro de você que o chama a proteger e honrar as mulheres. Ela vai transformá-lo em algo que você nunca quis ser. Em um pervertido rastejante e vergonhoso.

Ela vai transformá-lo em um adúltero.
***
Autor: Matt Walsh
Fonte: The Matt Walsh Blog
Tradução: Stael Pedrosa Metzger

10 conselhos práticos para o pastor escolher os músicos que tocarão e cantarão em suas igrejas


Lamentavelmente a música tem recebido por parte dos pastores uma atenção muito maior do que deveria e isso se percebe nitidamente no tempo destinado ao louvor em nossas congregações. Se o culto tiver a duração de duas horas, a música durará pelo menos uma hora, isso sem falar nos trinta minutos gastos com o recolhimento das ofertas. Se diminuirmos então quinze minutos destinados aos avisos, sobrarão parcos quinze minutos para a exposição da Palavra de Deus.

Pois é, com uma liturgia tão esquizofrênica como a desenvolvida pela igreja brasileira não nos surpreende o fato de termos músicos tão complicados.

Para início de conversa boa parte dos chamados "levitas" ( isso existe?) não possuem nenhum compromisso com o Deus da Palavra e a Palavra de Deus. Quantos por exemplo, depois de cantarem ou tocarem seus instrumentos, não saem do salão de reunião para os corredores da Igreja a fim da azarar um menina ou navegar na Internet? Ora, tenho pregado em muitos lugares do Brasil e é comum ver os "ungidos de Jesus" na hora da pregação no pátio da igreja jogando conversa fora.

Bom, antes de qualquer coisa eu preciso afirmar que em hipótese alguma estou absolutizando essa afirmação, mesmo porque, eu que sei que existem muitos músicos sérios comprometidos com Deus. Mas, vamos combinar uma coisa? O que tem de "inconversos" tocando em nossos púlpitos não está no gibi.

Isto posto, visando a saúde da igreja e a glória de Deus gostaria de dar algumas dicas para os pastores escolherem quem pode tocar e cantar na sua igreja:

1-) Se o cara não quer compromisso com as estruturas da igreja, como por exemplo, escola bíblica, classes de ensino, e reunião oração, ele não pode subir ao púlpito.

2-) Se ele se acha acima da média e gosta de aparecer no púlpito mediante caras e bocas e solos e roupas espalhafatosas, deixe-o de fora.

3-) Se é do tipo "vassourinha" ou "pegador" não permita que toque no momento de louvor com música.

4-) Se ele se considera a última coca cola do deserto essa é a prova inquestionável de que não está apto a tocar na igreja.

5-) Se é daqueles que quando termina o louvor "desaparece" da reunião, não serve pra tocar ou cantar na igreja.

6-) Se ele é daqueles que gosta de chamar a atenção colocando-se acima dos demais por considerar-se melhor que os outros, deixe-o de fora.

7-) Se não gosta de servir aos irmãos na igreja, não serve pra servir na música.

8-) Se não ama a Deus e sua Palavra por melhor músico que seja não é digno de subir ao púlpito.

9-) Se é recém convertido deixe-o no banco aprendendo os fundamentos da fé cristã. Isso fará bem para ele.

10) Jamais coloque para cantar ou tocar no púlpito que ainda não nasceu de novo.

Quem sabe agindo assim, alguma coisa mude no momento de louvor da igreja brasileira,

Pense nisso,

Renato Vargens

segunda-feira, 20 de julho de 2015

POLO GOSPEL 2015 EM GARANHUNS



Do dia 20 a 25 de julho de 2015 às 19h30m na quadra do Colégio Presbiteriano XV Novembro  acontece o Garanhuns Gospel Festival ou Pólo Gospel como é conhecido com diversas participações, conforme você pode conferir.





Deuses falsos – a idolatria não está longe

.



O coração é uma fábrica de ídolos
. - 
João Calvino

O homem se afasta daquele que o fez quando acima dele coloca o que ele próprio fez. - Agostinho

Geralmente, quando tratamos de idolatria, associamos de forma quase imediata o culto prestado as imagens feitas por homens, associamos tais cultos a religiões pagãs ou a um cristianismo corrompido, como o do Catolicismo Romano. Na verdade, têm importância a frase de Friedrich Nietzsche: “Há mais ídolos que realidades no mundo”.[i]

Como dizia Calvino, nosso coração é uma fábrica de ídolos. Na verdade, nosso comprometimento com o pecado é um ato de idolatria, ainda que não estejamos diante de um poste ídolo como nos tempos antigos, estamos prestando culto e obediência a um ídolo ou ídolos do nosso coração. A idolatria, sem sombra de dúvida, é o pecado mais presente em nossa vida, nos diz Timothy Keller:

Nossa sociedade atual não é fundamentalmente diferente dessas antigas culturas. Cada uma delas é dominada por seu próprio conjunto de ídolos. Cada uma tem o seu “sacerdócio”, seus totens e rituais. Cada uma delas tem seus templos – sejam eles torres empresariais, spas, academias, estúdios ou estádios – onde os sacrifícios têm de ser feitos para que as bênçãos da boa vida sejam obtidas e os desastres sejam evitados. Quais são os deuses da beleza, do poder, do dinheiro, e do sucesso, se não os assumiram proporções míticas em nossa vida individual e em nossa sociedade? Podemos não ajoelhar fisicamente diante de uma estátua de Afrodite, mas muitas jovens de hoje são levadas a depressão e disfunções alimentares por uma preocupação obsessiva com a imagem. Podemos não queimar incenso a Ártemis, mas, quando o dinheiro e a carreira são elevadas a proporções cósmicas, realizamos algo como um verdadeiro sacrifício de criança, negligenciando a família e a comunidade para conquistar um lugar mais elevado no mundo empresarial e angariar mais riqueza e prestigio.[ii]

Ao sondarmos nosso coração com as lentes das Sagradas Escrituras, é fato concluirmos que toda idolatria do coração é promovida por autocomiseração, hedonismo e egoísmo. Quando não realizamos algo para glória de Deus isso é um ato idolátrico, porque tem um propósito último que não é Deus. Quando o homem firma um compromisso consigo mesmo que exclui Deus de seu bem, satisfação e felicidade, ele está contido nas amarras da idolatria, seus ídolos são seus sonhos, seus prazeres, seus bens, seu dinheiro, seu sexo, sua beleza, seu ego, sua vaidade. Todo aquele que não vive para a glória de Deus é um idolatra.

            
Diante disso, precisamos identificar as causas e o que nos levam a idolatria, como isso se desenvolve em nosso coração e como combater os ídolos do nosso coração. Na verdade qualquer coisa em nossa vida pode se tornar fonte de idolatria, até mesmo bênçãos que Deus nos deu podem ser tornar um ídolo. O desejo de Deus é que nosso coração esteja nele e não nas coisas. O desejo de Deus é que desfrutemos de suas bênçãos com santo temor. Quando digo temor não digo que devemos ser restritos em nos alegrarmos com o que Deus nos dá, não é isso, mas, digo que devemos sondar as motivações dos nossos corações.
            
Ao lidarmos com isso é necessário que entendamos que, por motivos legítimos, podem-se gerar atitudes idolátricas, exemplo: o desejo sexual é um motivo legítimo para se fazer sexo, mas, como prescreve a Bíblia, apenas dentro do casamento. Sexo fora do casamento, seja ele adultério ou fornicação, e ainda, pornografia e masturbação, são distorções do plano de Deus para a sexualidade humana como fato legítimo. É um ato idolátrico. Onde o prazer exalta-se em detrimento da vontade de Deus prescrita nas Escrituras. Outro exemplo, alguém pode desejar um bom emprego e ganhar um bom salário, mas, qual o fim supremo desse desejo? Será ser uma pessoa reconhecida e famosa, ou venerada e prestigiada por sua boa condição financeira? Ou cuidar bem da família, ajudar os mais necessitados, usar seus talentos para abençoar outras pessoas? O motivo pode ser legítimo, mas qual o fim último do desejo? Se não é a glória de Deus, é pecado, é idolatria.

A idolatria, um ato cultual
            
Ao palmilharmos no Antigo Testamento veremos que muitas vezes o povo de Deus cometeu atos absurdos de idolatria, tais como; o bezerro de ouro (Êx 32.4) que foi feito quando Moisés subiu ao monte e os bezerros feitos por Jeroboão (2 Rs 10.29). Algo interessante mencionarmos com relação aos cultos, tanto de Israel, quanto dos povos que o circundavam, são alguns fatores relacionados a sua estrutura:

       a) Um lugar sagrado
       b) Preceitos e mandamentos
       c) O sacerdócio
       d) Os sacrifícios

De forma íntima todas essas questões também estão ligadas a idolatria do nosso coração. O lugar sagrado é o ambiente que eleva o ídolo, que o exalta, que o adora. Os preceitos nos dizem claramente que, ao sucumbirmos a idolatria, estamos seguindo algum tipo de preceituação que não é a Palavra de Deus, estamos seguindo falsos deuses, falsos ensinos. O sacerdócio nos fala daquele que conduz o culto, comumente somos nós mesmos, quando pecamos deliberadamente contra Deus, quando violamos seus mandamentos e como rebeldes insubordinados, dizemos com nossa atitude pecaminosa que Deus não nos é suficiente. Os sacrifícios são nossos atos, nossa oferta ao ídolo, nossa fidelidade ao pecado. Existem mais alguns fatores que precisamos listar.

A exigência de todo ídolo – amor, confiança e obediência

Todo ídolo requer do homem três coisas: Amor, confiança e obediência. Em muitas passagens a Bíblia usa de forma metafórica os modelos de comportamentos para com os ídolos, nós os amamos, confiamos e obedecemos. Um exemplo bíblico que podemos usar aqui em relação ao amor é a história descrita no livro do profeta Oseias, sua mulher dada à prostituição ilustra Israel que adulterou o relacionamento de aliança com YHWH. Os ídolos nos cativam em amor, um amor platônico, cego, vazio, enganoso, amor que não satisfaz e é aí que muitas vezes desabrocha o vício, seja ele nas drogas, sexo, pornografia, dinheiro, poder. O segundo fator é a confiança, exercemos “fé” ou algum tipo de segurança no ídolo, uma falsa certeza. O ídolo é enganoso. Mentiroso! Falso! O terceiro ponto é a obediência que está ligada ao que falamos acima, sobre preceitos e mandamentos que vão de encontro a vontade revelada de Deus nas Escrituras, essa obediência ao ídolo nos torna incrédulos para com Deus, não cremos na providência divina, mas, na força do braço, do homem, do sistema, isso é idolatria.

As amarras da idolatria – sexo, poder e dinheiro

Temos aqui os três ídolos modernos que ocupam os templos dos corações pós-modernos – Sexo, dinheiro e Poder. Como podemos ver, tais ídolos são presentes em nossa época de forma evidente, não preciso exemplificar muito aqui para que você saiba do que estou falando. Com base em que recursos as grandes indústrias investem em propaganda e marketing? Sexo, dinheiro e poder. Quais as chamadas de comerciais das cervejarias? Mulheres seminuas, saradas, sugestionando-se aos homens que assistem o comercial. O que alimenta a jogatina no nosso país? O desejo por dinheiro! O que alimenta o tráfico de drogas em nosso país? O Dinheiro! O que leva jovens universitárias virarem prostitutas de luxo? Dinheiro! Como disse o Apóstolo Paulo, o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Veja bem, não é o dinheiro em si, mas o amor a ele. O motivo de buscar dinheiro é legítimo, precisamos de dinheiro, mas, os meios usados de forma apaixonada são manifestações idolátricas. 

Por último fica o poder. O desejo de sobressair-se, de ser notório, poderoso, acima dos demais, concentrador de forças controladoras. Isso se manifesta em várias instâncias; no casamento, no namoro, na igreja, no trabalho, na convivência social. A questão aqui não é ter o poder, você pode ser um chefe na sua empresa, ou conseguir um doutorado, ou passar num concurso muito concorrido. A questão é o comportamento não condizente com o evangelho, que nos ensina a sermos humildes, pobres de espírito, reconhecendo que tudo que temos e somos é pela graça de Deus e não por simples mérito nosso, se conseguimos algo foi porque Deus nos dotou de capacidade. Ao nos portarmos de forma orgulhosa e soberba estamos cometendo idolatria, porque a soberba destrona a Deus e nos coloca no lugar que só cabe a ele.

O motivo da nossa existência 

A primeira pergunta do Catecismo Menor de Westminster diz:
Qual é o fim principal do homem?
Resposta: O fim principal do homem é glorificar a Deus, e gozá-lo para sempre.

Para lutarmos contra os ídolos do nosso coração devemos seguir alguns conselhos das Escrituras.


Sonde o seu coração – "Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice." 1 Coríntios 11.28

Peça a Deus que esquadrinhe suas intensões – "E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno." Salmos 139.24

Onde está o seu maior prazer? – "Tenho desejado a tua salvação, ó Senhor; a tua lei é todo o meu prazer." Salmos 119.174

Quem são os seus conselheiros? – "Também os teus testemunhos são o meu prazer e os meus conselheiros." Salmos 119.24

A quem você está servindo? – "Ao Senhor teu Deus temerás; a ele servirás, e a ele te chegarás, e pelo seu nome jurarás." Deuteronômio 10.20

Conclusão

A vida cristã de fidelidade ao Senhor requer de nós uma adoração permanente, como dizia Spurgeon “Se somos fracos na nossa comunhão com Deus, somos fracos em tudo”. A idolatria é uma ameaça permanente ao povo da aliança, contanto nos vale a advertência bíblica.

"E serviram aos seus ídolos, que vieram a ser-lhes um laço"Salmos 106.36

_________
Notas:

[1] Crepúsculo dos Ídolos, Friedrich Nietzsche. 
[2] Deuses Falsos, Timothy Keller, ed. Thomas Nelson

***
Imagem: “Adoração ao bezerro de ouro”, óleo sobre tela do século XVII, do pintor italiano Andrea di Lione. Arte: Blog Bereianos.

Em novo vídeo, Thalles diz que é melhor e mais rico que outros cantores

O artista tem causado polêmica com suas declarações

por Leiliane Roberta Lopes
Em novo vídeo, Thalles diz que é melhor e mais rico que outros cantores
    Thalles diz que é melhor e mais rico que outros cantores


PARE, LEIA, ASSISTA E PENSE!


O cantor Thalles Roberto parece não ter noção de que tudo o que fala em seus shows está sendo filmado e acaba caindo na internet.
Dias após gerar polêmica ao declarar que é o melhor cantor do gospel e que está acima da média dos demais ele voltou a se comparar com outros representantes do segmento.
No novo vídeo Thalles aparece afirmando que canta melhor que todos os cantores juntos e também diz que sua riqueza é maior do que todos os bens que os cantores evangélicos podem somar.
“Estou falando hoje porque eu cansei e a partir de hoje eu vou cantar o que eu quero, eu vou postar o que eu quero”, disse Thalles dizendo que tudo isso é direção de Deus.
“Hoje eu sou rico, irmãos, muito mais que todos os cantores gospel. Talvez se somar o que eles têm não dá nem metade do que Deus me deu”.
Thalles diz que tem empresas e sociedades e que nem o seu empresário sabe toda a riqueza que ele possui. Esse seria, segundo o artista, o motivo para que os cantores evangélicos ficassem “de mal” com ele, por estarem incomodados com o sucesso e a riqueza.

Leonardo Gonçalves rebate

O segundo vídeo do Thalles gerou mais indignação que o primeiro, Leonardo Gonçalves usou o Facebook para dizer que não quer e nunca quis o sucesso e dinheiro de Thalles.
Leonardo diz que tem orado por Thalles e que não se sentiu diminuído por suas declarações. “Sua opinião a nosso respeito não faz a menor diferença, nem para nós, nem para nosso público”.
O cantor adventista afirma que está assustado com a forma que Thalles se enxerga.
“Nunca antes na história da música cristã no Brasil alguém que se arvorou a tanto. E é por isso que, já há algum tempo, você está nas minhas orações”, escreveu.
Sobre ter inveja da riqueza, Leonardo Gonçalves afirmou: “Não quero e nem nunca quis sua fama e seu dinheiro. Estou feliz com o que o Senhor me deu. E o que Ele me deu não é pouco! Com certeza é muito mais do que eu mereço. Tanto pela pessoa falha que sou como pelo talento que – diga-se de passagem – Ele me deu.”
Na manhã seguinte Leonardo Gonçalves excluiu a postagem e escreveu um novo texto dizendo que foi sincero e que não considera que o que ele escreveu estava errado.
“Me senti como fazendo parte do ‘lado errado’ desta história toda, mesmo que eu não tenha (na minha opinião) escrito nada errado. Por isso retirei o texto e estou compartilhando este sentimento com vocês. Não tenho respostas. Continuo orando pelo Thalles, mas não quero fazer parte de uma ‘caça-às-bruxas’. Peço perdão ao Eterno, ao Thalles e a vocês se de alguma maneira o fiz”.
Assista:

Fonte:Gospelprime

CANTOR LEONARDO GONÇALVES ENVIA RECADO A THALLES ROBERTO




O cantor Leonardo Gonçalves (que não é o editor desse blog, deixemos claro, rs) mandou um recado ao cantor Thalles Roberto em seu facebook. De maneira cristã e sem apelos baixos e desnecessários, Leonardo mostra seu desacordo com o ídolo gospel e o exorta em seu descaminho:

"qdo alguém demonstra achar q tds q discordam dele apenas o fazem por inveja, então não há mais muito o q fazer. só orar, msm. e tenho orado bastante por vc, Thalles Roberto. 
mas entenda q o problema nunca foi vc me diminuir ou diminuir meus colegas de ministério. sua opinião a nosso respeito não faz a menor diferença, nem para nós, nem para nosso público (e talvez pra ngm, msm).  o q assustou e assusta é a imagem q vc tem de si mesmo. talvez vc não saiba disto (pq chegou faz pouco tempo), mas nunca antes na história da música cristã no brasil alguém se arvorou a tanto. e é por isso q, já há algum tempo, vc está em minhas orações. e seu dinheiro. estou feliz com o q o Senhor me deu. e o q ELE me deu não é pouco! com certeza muito mais do q eu mereço. tanto pela pessoa falha q sou como pelo talento q –diga-se de passagem– ELE me deu. 
não sou ngm pra questionar sua sinceridade, mas acho estranhas tb as conversas q vc diz ter com ELE e as coisas q vc diz q ELE fala, nestes diálogos. algumas delas não me parecem muito com as coisas q ELE diz em SUA PALAVRA. oro tb pra q vc encontre alguém q lhe ajude a ler e compreender melhor SUA PALAVRA. como já disse, vc chegou faz pouco tempo e um ou outro equívoco é natural, neste processo de caminhar com ELE. 
mas se ELE está chamando vc pra cantar outras coisas pra outras pessoas, faça isto! eu e muitos outros cantores cristãos estaremos orando por vc. se não der certo e vc quiser voltar, também estaremos aqui, pra receber vc de braços abertos, mais uma vez, se necessário for. pq assim é o Evangelho.
ps.: apenas para sua informação: vc não é o número 1 do meio gospel. se é q isso existe (e com certeza não importa) esse lugar é de Aline Barros"

Esperemos que este texo chegue ao conhecimento do Thalles e se assim for, então que Deus o use para despertar a consciência endurecida deste cantor.

***
Fonte:Púlpito Cristão

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *