sexta-feira, 12 de junho de 2015

O que Cristo diz sobre a apatia da igreja?

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Por Pedro Franco


As cartas dirigidas as sete igrejas da Ásia (Ap 2.1 – 3.22) contém ensinamentos valiosíssimos para a igreja brasileira, sobretudo no atual momento. Acredito ser possível estudar especificamente as cartas à Laodicéia, Éfeso e Esmirna e aplicar o conteúdo central da mensagem numa análise dos três tipos de “crentes” que temos hoje, a saber: o crente insensível ao pecado; o crente “cult”; e o crente fiel e verdadeiro. O meu objetivo neste primeiro texto é olhar para a carta à igreja de Laodicéia (Ap 3.14-22) e fazer um paralelo com o crente insensível ao pecado que povoa em abundância nossas igrejas.

Contexto histórico

Em seu livro “Ouça o que o Espírito diz às igrejas” [1] o Rev. Hernandes Dias Lopes comenta que Laodicéia era uma cidade importante por ficar no meio de importantes rotas comerciais da época. Segundo ele, era ainda uma cidade rica e soberba. Um exemplo em especial nos ajuda a ter dimensão de sua riqueza. Em 61 d.C. ela foi devastada por um terremoto, mas foi inteiramente reconstruída pela população, sem a ajuda do imperador. Imagine, por exemplo, que uma cidade seja inteiramente destruída por um terremoto como o que recentemente afetou o Nepal e consiga se reerguer sem nenhuma ajuda do governo nacional ou de agentes internacionais; somente por sua riqueza. Seria um feito considerável, não? Aliás, isso nos ajuda a compreender uma característica do povo da cidade. Era uma nação que se orgulhava demais de sua própria capacidade e riqueza. 

Além disso, o Rev. Hernandes nos conta que lá se produzia uma espécie de lã especial que era mundialmente famosa e dois unguentos para ouvidos e olhos que eram quase milagrosos e contribuíam para Laodicéia ser vista como um centro médico importante. Em suma, a cidade era muito importante e famosa cuja população era bastante rica e capaz.

Todavia, a grande frustração da cidade eram suas águas. Laodicéia ficava entre Colossos e Hierápolis. Colossos possuía águas frias e Hierápolis, águas quentes. Ambas eram terapêuticas, mas as águas mornas de Laodicéia eram intragáveis. 

Análise bíblica

Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Estas são as palavras do Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o soberano da criação de Deus. Conheço as suas obras, sei que você não é frio nem quente. Melhor seria que você fosse frio ou quente! Assim, porque você é morno, nem frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo da minha boca. Você diz: Estou rico, adquiri riquezas e não preciso de nada. Não reconhece, porém, que é miserável, digno de compaixão, pobre, cego e que está nu. Dou-lhe este aconselho: Compre de mim ouro refinado no fogo e você se tornará rico; compreroupas brancas e vista-se para cobrir a sua vergonhosa nudez; e compre colírio para ungir os seus olhos e poder enxergar. Repreendo e disciplino aqueles que eu amo. Por isso, seja diligente e arrependa-se. Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo. Ao vencedor darei o direito de sentar-se comigo em meu trono, assim como eu também venci e sentei-me com meu Pai em seu trono. Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.” Apocalipse 3:14-22 (NVI).

Tendo entendido o contexto histórico podemos fazer agora uma análise bíblica mais assertiva. Inicialmente Cristo se apresenta e demonstra que Ele está presente na comunhão dos crentes ao afirmar que conhece as obras da igreja. Como profundo conhecedor o diagnóstico que Cristo faz é preciso e tenebroso. Fazendo menção às águas terapêuticas ele diz à igreja que ela era tão insossa e inútil quanto as águas de sua cidade. A água fria de Colossos servia para  trazer refrigério ao cansado e a quente de Hierápolis, para trazer cura ao doente. Todavia, as águas mornas de Laodicéia não serviam para nada – assim como a própria igreja. 

Então, Cristo faz a crítica de maneira bem direta. A igreja achava que tudo estava bem, que ela tinha tudo de que necessitava, que era rica e abastada. Mas Ele afirma que ela estava cega e, por conta disso, não conseguia enxergar a própria condição. Paulo descreve essa cegueira espiritual em 1Co 2.14 ao dizer que quem não tem o Espírito não consegue discernir as coisas espirituais, pois elas “lhes são loucura” e em 2Co 4.3-4 ao dizer que o pecado cega o entendimento dos incrédulos para que eles não possam ver “a luz do evangelho da glória de Cristo”. É como o perverso citado nos provérbios que caminha orgulhoso para um abismo “sem se dar conta” de que está em um caminho de morte (Pv 9.16-18; 10. 14,16, 23-25). No caso de Laodicéia não era diferente. A igreja estava muito mal. Pela severidade da crítica de Cristo, enxergo um cenário onde não havia diferença entre a moral da igreja e dos demais cidadãos da cidade e onde não havia preocupação pessoal em combater pecados. Pelo contrário, a igreja estava completamente insensível a eles, achando que tudo caminhava muito bem.

Na minha limitada imaginação, penso que tal igreja era somente um local onde todos se reuniam eventualmente. Era um clube social como muitos que temos hoje. Os crentes conversavam sobre seus negócios, a pregação da palavra era insossa – talvez focada somente na ação social como vemos com frequência na Europa – e não havia nenhum tipo de incômodo com o pecado ou nenhum tipo de sofrimento por conta dele. O Rev. Paul Washer em seu livro “O chamado ao evangelho e a verdadeira conversão” diz que “a vida cristã é uma luta titânica do novo homem contra a carne, o mundo e o diabo, mas é justamente essa nossa luta contra o pecado, nosso quebrantamento em meio ao fracasso, e nosso esforço por continuar apesar de nosso desvio, que provam que Deus opera em nós". Não havia nada disso na igreja de Laodicéia e, não por acaso, Cristo não relata nenhum tipo de perseguição à essa igreja. Ela era completamente igual ao mundo, plenamente acomodada com a situação ao seu redor. Por que uma igreja assim haveria de sofrer perseguição?

Olhe para as igrejas brasileiras e veja quantas estão exatamente assim! Olhe para a sociedade brasileira e veja o estado em que nos encontramos! Caminhamos a passos largos para o mundanismo, abraçamos abertamente o relativismo moral, a cada dia aparece uma nova “bizarrice gospel”, cantamos músicas que não falam de Deus, fazemos orações que dão ordens a Deus e tratamos Cristo como um curandeiro espiritual ou um gênio da lâmpada, que só existe para nos curar ou fazer “prosperar” materialmente. Ainda, o pior nisso tudo é que a larga maioria da igreja, ao invés de se posicionar contra esses absurdos e travar o debate público, ou se mostra a favor dessas pautas ou se mostra covarde e incapaz de protestar – o que em termos práticos “dá no mesmo”. É urgente que acordemos para a realidade, despertemos em nossos corações uma sede verdadeira pelo evangelho e passemos a viver como cristãos que dependem única e exclusivamente de Cristo.

Caminhando para o final do texto, vemos que Cristo traz exatamente essa palavra aos crentes de Laodicéia. Ele diz que a verdadeira riqueza está Nele, as vestes mais belas se encontram Nele e o melhor remédio para a cegueira espiritual está Nele. Ainda hoje o conselho de Cristo segue o mesmo: busquem a minha presença e eu os responderei! 

Aplicação e Conclusão

Agora que compreendemos a mensagem de Cristo, precisamos entender o “como”. Como podemos busca-lo mais ao ponto de ter uma vida de total dependência Dele? Como podemos ter uma vida cristã tal que impacte a nossa família, nossa igreja, nosso bairro e nosso país? 

Respondendo à primeira pergunta, entendo que o caminho é fazer o mais simples e óbvio, i.e., dedicar pelo menos 30 min. do seu dia para devocional diária, pautada em oração e estudo bíblico. E, por estudo bíblico, me refiro a ler, entender e escrever um resumo do que absorveu do texto. Por mais que você não consiga ler mais de meio capítulo por dia, se esforce para compreender o que está lendo. Procure o contexto, pois isso o ajudará a entender melhor a mensagem e no final ore novamente agradecendo a Deus pelo ensino, pedindo que ele fortifique o seu relacionamento com Ele. 

E para a segunda pergunta, acredito que a resposta seja esta: após ter uma vida devocional estabelecida e em crescente desenvolvimento, posicione-se contra as pautas imorais que são levantadas na sociedade e até mesmo dentro da igreja. Os cristãos não podem confundir bondade e mansidão com covardia. Não peço a ninguém que fique “batendo boca” e arrumando confusão na rua ou em redes sociais, mas peço sim que não deixem de se posicionar. Uma boa estratégia é defender o oposto do que o mundanismo defende. Por exemplo, é crescente na sociedade a defesa do sexo livre e do aborto. Como podemos lutar contra isso? Podemos defender o sexo dentro do casamento e o direito inegável à vida. Por mais que não seja travado um embate direto, é importante que disseminemos os valores cristãos na sociedade.

Que a mensagem de Cristo à Laodicéia desperte a igreja brasileira. Que tenhamos mais cristãos genuínos que reconhecem a voz do bom pastor, buscam sinceramente a santificação e são agentes transformadores do meio onde estão inseridos!

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Notas: 
1. Hernandes Dias Lopes. Ouça o que o Espírito diz às igrejas, 2010. Editora Hagnos.
2. Paul Washer. O chamado ao evangelho e a verdadeira conversão, 2014. Editora Fiel.

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Sobre o autor: Pedro Franco, 23 anos, é estudante de farmácia pela UFRJ e diácono na Igreja Presbiteriana Adonai (RJ).

Divulgação: Bereianos
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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Comportamentos que uma mulher deve observar num rapaz antes de namorá-lo

Por Renato Vargens


O número de mulheres solteiras nas igrejas  evangélicas é muito maior do que de homens e a consequência direta disto, é que um boa parte destas, demoram muito mais do que gostariam para arrumar um namorado ou até mesmo casar. 

Devido a "concorrência" e a pressão da sociedade para que case, não são poucas as mulheres que vivem um "inferno" existencial. As novelas globais como também os filmes hollwoodianos costumam enfatizar que a felicidade só pode ser alcançada através do casamento. Quem não se lembra dos finais dos filmes românticos, quando o casal se afasta abraçado e "são felizes para sempre?" Ou ainda dos últimos capítulos das novelas onde a moça apaixonada se casa com um lindo galã? Pois é, a mensagem subliminar, falsa, perigosa e cruel é que a mulher só se realiza através de outra pessoa. Infelizmente essa idéia se internalizou em muitas moças, de tal forma que toda energia vital não é canalizada para aprender a ser feliz, mas para arranjar um namorado e casar. 

Isto posto, uso deste artigo para elencar alguns comportamentos que uma mulher deve observar num homem antes de namorá-lo:
1-) Ele é temente a Deus?
2-) Ele  ama a Deus acima de todas as coisas?
3-) Ele é comprometido com uma igreja local?
4-) Ele tem uma vida piedosa, ou seja, ele anda em santidade, sem contudo ser legalista?
5-) Ele é responsável, isto é, ele cumpre os compromissos anteriormente assumidos?
6-) Ele é um bom filho? Isto é, ele trata bem os que com ele convive?
7-) Ele é uma pessoa emocionalmente equilibrada?
8-) Ele é do tipo "pegador"?
9-) Ele é daqueles que namora, namora, mas, não firma compromisso com ninguém?
    Claro que ninguém é perfeito, disso todos sabemos não é verdade? Todavia, um rapaz  que não se encaixe num padrão aceitável com certeza lhe trará dor de cabeça.

    Pense nisso!

    Renato Vargens

    LÍDER DO ISIS EXIGE A MUTILAÇÃO GENITAL DE 2 MILHÕES DE MENINAS



    Mosul - Um líder Jihadista associado ao grupo militante islâmico ISIS - o Estado Islâmico do Iraque e al-Sham - ordenou que todas as mulheres com idade entre 11-46 anos no Iraque sejam submetidas a mutilação genital (FGM), de acordo com um porta-voz da ONU.

    Jacqueline Badcock, segunda em comando das Nações Unidas no Iraque, falando diretamente da capital da província curda de Irbil, durante uma videoconferência organizada em Genebra, afirmou que os islâmicos no controle da cidade iraquiana de Mosul tinham emitido uma “fatwa”, ou decreto, ordenando todas as famílias da região norte de Mosul a circuncidarem suas filhas no tempo estipulado, sob pena de severas punições.

    Badcock disse:
    "Essa é uma prática muito nova no Iraque... por enquanto, precisa ser discutida."
    "Esta não é a vontade do povo iraquiano, nem das mulheres residentes nestas áreas dominadas pelos terroristas", acrescentou.
    De acordo com o International Business Times, Abu Bakr al-Baghdadi, líder auto declarado do Estado, ordenou a mutilação genital de 2 milhões de meninas iraquianas, buscando justificar o decreto com o objetivo de "distancia-las do deboche e da imoralidade."

    Acredita-se que Al-Baghdadi tenha nascido em Samarra, no Iraque, em 1971. De acordo com oWikipedia, ele foi nomeado o Chefe do Califado e monarca absoluto teocrático do Estado Islâmico, localizado no oeste do Iraque e norte-leste da Síria. Os relatórios sugerem que ele era um imã (autoridade religiosa islâmica) no momento da invasão do Iraque em 2003, liderada pelos Estados Unidos.

    Ahmed Obaydi, um porta-voz da polícia de Mosul, disse o seguinte à rede BasNews do Curdistão:
    "A decisão de Al-Baghdadi para circuncidar todas as mulheres é, como ele afirma, para evitar a imoralidade e promover atitudes islâmicas entre os muçulmanos. A decisão foi tomada por Baghdadi como um "presente" para as pessoas em Mosul".
    Porém, Asil Jamal, um ativista civil citado pela mesma agência de notícias, foi mais direto, comentando:
    "Quando o ISIS chegou pela primeira vez em Mosul, as pessoas os receberam calorosamente, mas com o surgimento destes desejos horrendos do ISIS, como a circuncisão feminina, especialmente forçada , está se tornando claro para as pessoas que esses militantes não sabem nada, exceto a tortura."
    O FGM, como é conhecido o corte ritual da genitália das meninas e das mulheres é amplamente praticado em diversas regiões da África, Oriente Médio e Ásia. A prática tem sido objeto de fortes críticas, não apenas das Nações Unidas, mas também dos direitos humanos e grupos de direitos das mulheres.

    Em 2012, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução solicitando todos os países a proibirem a prática, mas, apesar da condenação generalizada, as mulheres em alguns países continuaram a sofrer esta prática bárbara.

    No início desta semana, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) divulgou novos dados que, segundo a ele, confirmaram a necessidade de medidas urgentes para acabar com a mutilação genital feminina e o casamento infantil - duas práticas que afetam milhões de meninas em todo o mundo, disse UNICEF.

    A UNICEF possui dados surpreendentes sobre o numero de mulheres e meninas que já sofreram esse tipo de humilhação. A organização estima que mais de 130 milhões de meninas e mulheres sofreram alguma forma de FGM nos 29 países da África e do Oriente Médio, onde a prática nociva é mais comum.

    A campanha da UNICEF para acabar com a FGM pode ser seguida em mídias sociais sob a hashtag #endFGM.


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    quarta-feira, 10 de junho de 2015

    A Passeata gay e a farsa da tolerância LBGT

    Por Renato Vargens



    Os adeptos do movimento LBGT vivem exigindo respeito. Volta e meia leio nos jornais e na internet reportagens onde os líderes do movimento gay defendem a tolerância para com os homossexuais. 

    Pois é, nesse domingo (07/06), em São Paulo, aconteceu a parada gay, e pelo visto a tolerância e o respeito por eles defendidos passou bem longe da Avenida Paulista.

    A foto acima é a prova cabal disso. Com desdém, desprezo e zombaria, os organizadores da passeata gay ridicularizaram o símbolo maior do Cristianismo, colocando em uma cruz um transexual semi-nu.

    Ora quer dizer então que divergir do pensamento homossexual é homofobia e que ridicularizar a religião dos outros é liberdade de expressão?

    Caro leitor, Vamos combinar uma coisa? Os defensores do movimento LBGT amam falar em tolerância. Em seus simpósios, congressos e  conferências e marchas  é comum encontrá-los dissertando sobre o tema, afirmando a necessidade de  exercer paciência e benevolência com aqueles que deles divergem. Entretanto, basta com que alguém os critique, ou discorde de sua homossexualidade que os tolerantes se transformam em intolerantes.

    A foto publicada pelos principais jornais do Brasil nos mostram que a tolerância defendida pelos LGBT é uma farsa. 

    Lamentavelmente os defensores da tolerância reagem com intolerância aos que pensam diferente. Nessa perspectiva, quando contrariados, os que deveriam ser tolerantes respondem aos conservadores "intolerantes" com ironia, deboche, zombaria e desdém. 

    O temporas O mores! Dias difíceis os nossos!

    Que Deus tenha misericórdia do Brasil.

    Renato Vargens

    O calvinismo, a política e a Bíblia

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    Por H. Henry Meeter¹


    Começaremos o nosso estudo dos princípios do calvinismo quanto à esfera política fazendo uma breve introdução histórica. Afirmam, às vezes, que o calvinismo pode ser bom como sistema teológico, mas que aparte de certas verdades gerais sobre a soberania de Deus em todas as esferas da vida e ao que se acrescente a obediência os cidadãos a seu governo, o calvinismo não tem um programa político a oferecer. Mantém-se que o calvinismo nunca chegou a desenvolver um sistema político próprio. E, em casos em que se chega a admitir tal possibilidade, então, afirma-se que este sistema consiste em teorias meramente abstratas que nunca foram provadas no plano político, de maneira que, não se pode saber se realmente são funcionais.

    RESUMO HISTÓRICO DA POSIÇÃO CALVINISTA EM RELAÇÃO À POLÍTICA

    Àqueles que sustentam tais opiniões, o estudo da história política do calvinismo lhe reservará grandes surpresas. Assim, não somente o calvinismo desenvolveu princípios políticos próprios, senão que diversas foram as teorias políticas que se estruturaram sobre estes princípios, e igualmente aplicadas em diferentes países da história moderna. Quem se der ao trabalho de examinar, por exemplo, o índice do livro de história das teorias políticas do Dr W.A. Dunning, professor de história e filosofia política na Universidade de Columbia, e que leva o título: Uma História das Teorias Políticas, não tardará em perceber tão importante lugar que estas teorias políticas ocupam e que, em parte ou na sua totalidade, deve a sua origem ao calvinismo. Uma das causas pelas quais hoje em dia não se sabe muito dos pontos de vista calvinista sobre a política, há que busca-la no fato de que ultimamente o mundo inglês mostra pouca simpatia pelas perspectivas políticas que se baseiam na soberania de Deus e nos princípios da Escritura. Consequentemente, se estas perspectivas ocupassem de novo um primeiro plano, pesa sobre os calvinistas a missão de fazê-las conhecidas. 

    O Dr A.M. Fairbain, em linhas gerais, resume assim o importante papel que Calvino teve na história política: “O lugar que Calvino merece na História é resultado de seu êxito e talento como legislador. Como teólogo seguiu os passos de outros; como legislador, foi um pioneiro. O seu sistema doutrinário era derivado, enquanto que sua concepção política foi um novo despontar que fundamentava o edifício social sobre novos princípios. Certamente merece que seja reconhecido o estabelecimento de um sistema político e legal próprio, que – direta ou indiretamente – influenciou profundamente todas as instituições democráticas subsequentes.”² O famoso Jean-Jacques Rousseau se refere a Calvino nestes termos tão elogiosos: “Os que falam de Calvino como se este fora tão somente um teólogo, estão longe de apreciar a amplitude de sua genialidade. A sua importante contribuição na estruturação de nossas leis mais sábias lhe honra tanto como as suas Institutas da Religião Cristã. Nestes tempos instáveis não sabemos a sorte que guarda à religião, mas enquanto subsistir entre nós o amor ao país e à liberdade, a memória deste grande homem será sempre reverenciada.”³ Ainda que não atribuamos ao reformador tudo o que Rousseau lhe credita, todavia, é certo que Calvino ocupa um lugar notável na história política, e que o calvinismo foi uma força altamente influente na esfera política.

    Ainda que advogasse alguns princípios políticos que com o tempo chegariam “a abrir novos caminhos”, contudo, Calvino não chegou a desenvolver uma teoria completa do Estado. Esta missão foi completada pelas gerações calvinistas seguintes. Talvez, foi o desconhecido autor de Vindiciae Contra Tyrannos – de ampla circulação entre os huguenotes franceses do século XVII – quem pela primeira vez, e sobre uma base calvinista, ofereceu-nos uma teoria bem desenvolvida do Estado. Também num documento que se atribui a Theodore Beza, o sucessor de Calvino em Genebra, e que leva o título: De Jure Magistratum, e no documento de Hotman: Franco-Gallia, encontramos os princípios de uma teoria calvinista do Estado. Ambos documentos adquiriram ampla circulação entre os huguenotes franceses.

    Igualmente durante este período da história, Buchanan – reconhecido estadista do reinado de Mary Stuart – escreveu uma obra sob o título: De Jure Regni Apud Scotos, em que desenvolveu uma teoria política fundamentada sobre alguns princípios distintamente calvinistas. O erudito alemão Althusius, ainda que careça de calor dos escritores franceses e escoceses, nos oferece a mais completa e elaborada estruturação da teoria calvinista do estado de seu tempo. No século XVIII cresce um marcado interesse pelos princípios calvinistas sobre o estado. Autores como Hugh Grotius e John Locke, ainda que façam uso de uma terminologia clássica calvinista, em suas ideias se afastam bastante da concepção calvinista. Contudo, o calvinismo continuou exercendo uma marcante influência na história política, especialmente na defesa das liberdades populares, como pode apreciar-se na “gloriosa revolução” de William de Orange e Mary da Inglaterra (1688), bem como na revolução americana (1776).

    No século XIX ocorre um avivamento da atividade política calvinista. Na Inglaterra o estadista anglicano William E. Gladstone engajou na restauração do conceito do estado sobre um amplo fundamento calvinista. Um movimento similar ocorreu nos círculos luteranos nos dias de Bismarck, e sob o impulso do grande jurisconsulto luterano Julio Stahl. Baseando-se na soberania de Deus, Julio chegou a estruturar uma filosofia política cristã do estado que, em muitos aspectos, se identifica com a teoria calvinista. Todavia, e por falta de apoio necessário, o seu intento fracassou; contudo, os princípios mais importantes de sua teoria continuam exercendo influência. É na Holanda, de um modo muito especial, onde a teoria calvinista do estado floresceu novamente através da obra de Groen Van Prinsterer, Abraham Kuyper e Savornin Lorman. A obra destes homens, no século XIX, continua através do Dr H. Colyn, primeiro ministro da Holanda, dos professores P.A. Diepenhorst e A. Anema da Universidade Livre de Amsterdã, e outros. Conforme é enfatizado pelo professor K.W. Kolfhaus, em seu livroChristusbekenntniss und Politik, publicado em 1933, também na Alemanha estes pontos de vista exercem influência.

    Esta breve referência histórica demonstrou que, contrariamente ao que se pressupõe, o calvinismo exerceu uma grande influência na história política moderna. Todos que desejam adquirir uma visão mais ampla das teorias políticas calvinistas podem consultar as obras de escritores não calvinistas tais como: Social Teachings of the Christian Churches and Groups por E. Troeltsch, Political Theories of the Calvinists up to the time of the Puritan Exodus to America escrito pelo professor Herbert D. Foster em seus Collected Papers; ou, também consultar a obra calvinista do Dr Abraham Kuyper,Antirevolutionaire Staatkunde (vol. 1).

    Apresentaremos um esboço dos princípios básicos do calvinismo com referência à política. Ao fazê-lo notaremos as posições mais importantes que se opõe a esta concepção; e que nada aclarará melhor os pontos de vista calvinistas como uma referência às concepções opostas. Estudaremos estes temas na seguinte ordem: a Bíblia e a política, o estado, os cidadãos e as relações internacionais.

    A BÍBLIA E A POLÍTICA

    Para o calvinista a Bíblia é a sua regra de fé e prática; daí, pois, que também o seja na esfera da política. Isto é fácil de compreender. Para o calvinista, Deus é soberano em todas as coisas; consequentemente, a Sua Palavra vem a ser também a norma a seguir na esfera política. Por ser a Bíblia a Palavra de Deus e princípio de sua fé e conduta, o calvinista recorre a ela para se conduzir as suas atividades políticas.

    Não caiamos no erro de supor que os calvinistas pretendem extrair todas as suas ideias da Bíblia, pois não é este o caso. Ao estudar o lugar que a Bíblia ocupa no sistema calvinista, vimos que Deus tem dois livros através dos quais se revela: o livro da natureza – com seus objetos, história, biografia humana, etc – e, o livro da Escritura Sagrada. Da natureza e da história o cristão aprende muitos fatos que satisfatoriamente incorporará em sua teoria política. Em seu estudo o cristão investigará a história política dos impérios e terá em consideração o que os jurisconsultos pensaram e enfatizaram acerca do estado. Mas, como o livro da natureza somente pode nos oferecer uma visão imperfeita de Deus e da verdade, nos vemos na necessidade de um corretivo, e este o calvinista o acha na Bíblia. A Escritura além de ser o corretivo do livro da natureza, também contém aqueles princípios eternos que guiam a conduta humana. Consequentemente, a Bíblia se torna no livro de autoridade última e, num sentido especial, também o fundamento da visão política do calvinista.

    Ao fazer da Bíblia o fundamento da ciência política, o calvinista adota uma posição que poderíamos considerar como única. A maioria dos sistemas políticos não pretende basear-se na Bíblia. Para fundamentar a autoridade estatal, longe de apelar para a Bíblia, recorrerão a outras fontes, tais como a vontade das massas, o sentido individual de justiça, ou aos direitos naturais; em outros casos farão do estado uma corporação autônoma com suficiente autoridade para decidir o que estime conveniente. Em todos estes casos, descobrimos um fundamento humano. Naturalmente os adeptos destes sistemas políticos sempre se oporão àqueles que defendem perspectivas religiosas em sua concepção política do estado. O ateu, tal como ocorre no governo soviético, se oporá decididamente a ele; outros são tolerantes quanto às opiniões religiosas, mas defendem que estas opiniões deveriam confirmar-se na esfera privada e não ter transcendência política. Outros irão ainda mais longe, e permitirão que a religião conceda colorida a certas atividades políticas; aberturas de reuniões políticas com uma oração, alusões ocasionais a Deus nos discursos públicos, etc; mas, quanto à formulação dos princípios políticos cristãos sustentarão que não podemos recorrer à Bíblia como critério, ou norma. Argumenta-se na política que as opiniões e teorias humanas decidem tudo. Todavia, o calvinismo começa com a ideia de Deus. A vontade divina se converterá no critério regulador de sua concepção do estado.

    Em que sentido a Bíblia é o fundamento da teoria política do calvinista? Crê o calvinista que a Bíblia lhe oferece um programa político completo? Seria tolice pretender tal coisa. Nos Estados Unidos da América os partidos políticos mudam o seu programa a cada quatro anos; considerando estas mudanças tão frequentes, não é tarefa fácil confeccionar um programa político do agrado de todos. Há, pois, base racional para supor que a Bíblia contém um programa político completo para todas as épocas e para todos os grupos? Na realidade a Bíblia não possui um sistema político organizado – muito menos oferece um sistema teológico unificado -. A chamada teocracia mosaica, com todo o cerimonialismo que nos detalha nos primeiros cinco livros da Bíblia, vem a ser algo como um esboço de programa político. Mas, este sistema, segundo as próprias palavras de Calvino, não tem vigência em nosso tempo: tanto os tempos como as circunstâncias são distintas. De fato, o calvinista não que a Bíblia advogue por um sistema de governo definido e definitivo. A Bíblia não nos diz se o governo de uma nação deve ser monárquico, aristocrático ou democrático. O que a Bíblia nos oferece são uma série de princípios eternos sobre os quais deve fundamentar-se todo sistema político. Estes princípios, como todos os demais, não envelhecem: são imutáveis, eterno e de vigência para todos os tempos e sob todas as condições. Uma vez assumindo estes princípios, então, poderemos estruturar sistemas e decidir programas para afrontar as condições do dia.

    Em que lugar da Bíblia estes princípios podem ser encontrados? Alguns afirmam que estes princípios se encontram em passagens dispersas da Bíblia; mas, na dificuldade de não encontrar facilmente estes textos chegaram à conclusão de que a Bíblia não tem muito que dizer-nos com respeito à política. O calvinista, pelo contrário, crê que a Bíblia contém sólida base para a sua política, sua teologia e suas ideias sociais, e que esta não se encontra em meras passagens dispersas. Na regra de fé que impregna toda a Escritura, e que às vezes dá a conhecer em determinados textos – como sucede com Rm 13:1: “toda alma se submeta às autoridades superiores” e, Pv 8:15: “por Mim reinam os reis” – o calvinista chega a descobrir estes princípios. Mas estes de modo algum se circunscrevem a um determinado número de textos isolados.

    Estes princípios, não apenas se relacionam com outros conceitos mais gerais, tais como a soberania de Deus e a obrigação de obedecer as autoridades, como também têm a ver com uma ampla gama de problemas políticos: a relação do indivíduo com o grupo, a relação das igrejas e outras organizações sociais com o estado, os limites do poder governamental, o direito dos indivíduos, etc.. Calvino ao desenvolver o seu conceito político, frequentemente recorre aos princípios bíblicos de justiça, equidade e bem-estar do povo.

    O calvinista insiste em que os princípios da Palavra de Deus são válidos tanto para ele como para os demais cidadãos. Assim, sendo Deus soberano, aceitando ou não o indivíduo, a Bíblia – a palavra deste Rei soberano – há de ser norma para tudo e todos, especialmente para o cristão. O calvinista crê que na política também deve ser guiada por estes princípios, sendo que sua confissão é de que “pertence ao seu fiel Salvador Jesus Cristo, não somente com sua alma e para toda a eternidade, como também em tudo o que concerne a seu corpo e enquanto durar a sua peregrinação.” Em todas as esferas de sua vida deve obedecer ao seu Senhor.

    A grande vantagem que pressupõe adotar a Bíblia como regra positiva e incondicional de fé, inclusive na política, adquirirá mais realce à medida que avançaremos em nosso estudo dos diferentes aspectos da teoria política calvinista.

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    Notas:

    [1] H. Henry Meeter, Doutor em Teologia, foi presidente durante 30 anos do Departamento Bíblico do Calvin College, Grand Rapids, MI. Nota do tradutor.
    [2] A.M. Fairbain, Modern History (New York, Cambridge University Press, 1918), vol. 2, p. 364.
    [3] Jean-Jacques Rousseau, Du Contrat Social, livro II, cap. 7, nota citada por Georgia Harkness, John Calvin, the Man and His Ethics (New York, Henry Holt & Co., 1931), p. 221.
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    Fonte: Extraído de H. Henry Meeter, La Iglesia y el Estado (Grand Rapids, TELL, 1963), pp. 93-101. Este livro originalmente foi publicado sob o título de THE BASIC IDEAS OF CALVINISM.
    Tradução: Rev. Ewerton B. Tokashiki, em 2 de Junho de 2015.
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    A verdade sobre as "Testemunhas de Jeová"

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    Neste vídeo, o Rev. Dorisvan Cunha faz uma breve introdução sobre as "Testemunhas de Jeová", contando algumas verdades sobre esta seita. 

    Assista:

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    Fonte: Guerra Pela Verdade

    Via Bereianos
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    domingo, 7 de junho de 2015

    SOLDADO ISLÂMICO SE CONVERTE AO SONHAR COM “HOMEM DE BRANCO”


    Todas as vezes que surge um testemunho de algum muçulmano que se converteu após um sonho com Jesus, há quem comemore e quem desconfie.

    Para muitos líderes essa questão é delicada, mas quando o convertido em questão é um ex-integrante do Estado Islâmico a coisa toma outra proporção. Seu nome não pode ser revelado por razões de segurança, mas mesmo tendo matado muitas pessoas em nome do ideal islâmico teve um sonho onde “um homem de branco” lhe diz: “você está matando o meu povo”.


    A reconhecida missão Voz dos Mártires –de apoio a Igreja Perseguida – possui um programa de rádio e esta semana entrevistou Gina Fadely, uma das diretoras da Jovens com uma Missão (Jocum). A organização missionária não-denominacional possui obreiros em praticamente todos os países do mundo.

    Juntamente com Kevin Sutter, outro líder da Jocum, eles compartilharam este testemunho do ex-perseguidor que lutava em nome da jihad, mas agora está do outro lado dessa “guerra santa”. Mesmo confessando que “realmente gostava de matar os cristãos”, teve alguns sinais de que aquilo era errado.

    Além de sonhos com um homem de branco (que ele identifica como Jesus), pouco antes de matar um cristão ouviu algo surpreendente de uma de suas vítimas. “Eu sei que você vai me matar, mas lhe dou a minha Bíblia”. Após ter matado aquele homem cristão que ele sequer sabe o nome, realmente ficou com a Bíblia e começou a lê-la. Em outro sonho, Jesus pediu-lhe para segui-lo e ser seu discípulo.

    Embora não deem maiores detalhes, os missionários afirmam que o ex-EI abandonou o islamismo e está comprometido com o Evangelho. Fadely fez a inevitável comparação com o apóstolo Paulo, que também perseguia os cristãos. “Deus pode mudar tudo”, enfatizou.

    Desde seu surgimento, primeiramente como ISIS e depois como Estado Islâmico, há dois anos, os extremistas fazem uma campanha sangrenta para estabelecer um califado que abrangeria desde o Norte da África, passando por todo o Oriente Médio e chegando até a Europa.

    Seus métodos são cruéis e envolvem fuzilamentos, apedrejamentos, crucificações e decapitações de cristãos, e até mesmo de muçulmanos que se opõe a eles.
    Todd Nettleton, apresentador do programa da Voz dos Mártires e que entrevistou os diretores da Jocum, pediu no final da gravação que todas as vezes que os cristãos ouvirem falar mais atrocidades cometidas pelos militantes do EI, devem orar por eles, pois “não estão fora do alcance da graça de Deus nem do toque do Espírito de Deus.”

    ***

    GUILLERMO MALDONADO OFERECE SOCIEDADE DE MINISTÉRIO E PODE CUSTAR ATÉ $50 MIL DÓLARES #VIDEO


    PARE, LEIA E PENSE!

    Recentemente o ministério de Guillermo Maldonado, publicou no site, um plano de "siembra" (semear) para todos os que desejam se sócios de seu ministério. Segundo o site de Maldonado, "O Senhor falou ao Apóstolo Guillermo Maldonado de levar o poder Sobrenatural de Deus ao mundo, demonstrando isso através de salvação, curas, libertação e problemas financeiros. Seja socio do Sobrenatural agora".
    No video a seguir, você pode ver os diferentes planos para ser socio de Maldonado. Ser parte da "Corte do Rei", pode custar até $50 mil dólares por ano. Assista:




    Observe a imagem abaixo e por favor, faça-o comparando a luz da Palavra do Senhor:



    Você acredita que isto é evangelho? Você acredita que Cristo estaria de acordo com o pedido de dinheiro para uma classificação se sócios, fazendo que uns tenham mais benefícios que outros pelo quantidade de dinheiro que "investem"?
    Mas não é apenas isto, você também pode ter acesso exclusivo e assento exclusivo ao lado de Guillermo Maldonado, basta pagar os 50 mil dólares por ano. Este homem se sente um mega estrela, para cobrar tanto dinheiro para que alguém o possa ver e receber apostilas cheias de heresias, que só falam de properidade, adulterando o evangelho de Cristo.

    Povo de Deus, é tempo de abrir os olhos. Isto é totalmente anti-bíblico. Não se engane, o evangelho é a Palavra de Deus. Se você é cristão, congregue em uma igreja sã, mesmo que  pequena, mas que pregue o evangelho de Cristo, porque é dele que você precisa para viver, formar família e seguir a Cristo.

    ***Do site Cristiano al día 
    Traduzido por Jonara Gonçalves
    Via Púlpito Cristão

    sábado, 6 de junho de 2015

    PREGANDO A CRISTO

    A igreja do século XXI enfrenta muitas crises. Uma das mais sérias é a crise de pregação. Filosofias de pregação amplamente diversas competem por aceitação no clero contemporâneo. Alguns veem o sermão como um discurso informal; outros, como um estímulo para saúde psicológica; outros, como um comentário sobre política contemporânea. Mas alguns ainda veem a exposição da Escritura Sagrada como um ingrediente necessário ao ofício de pregar.
    À luz desses pontos de vista, sempre é proveitoso ir ao Novo Testamento para procurar ou determinar o método e a mensagem da pregação apostólica apresentados no relato bíblico.
    Em primeira instância, temos de distinguir entre dois tipos de pregação. A primeira tem sido chamada kerygma; a segunda,didache. Esta distinção se refere à diferença entre proclamação (kerygma) e ensino ou instrução (didache).
    Parece que a estratégia da igreja apostólica era ganhar convertidos por meio da proclamação do evangelho. Uma vez que as pessoas respondiam ao evangelho, eram batizadas e recebidas na igreja visível. Elas se colocavam sob uma exposição regular e sistemática do ensino do apóstolos, por meio de pregação regular (homilias) e em grupos específicos de instrução catequética.
    Na evangelização inicial da comunidade gentílica, os apóstolos não entraram em grandes detalhes sobre a história redentora no Antigo Testamento. Tal conhecimento era pressuposto entre os ouvintes judeus, mas não era argumentado entre os gentios. No entanto, mesmo para os ouvintes judeus, a ênfase central da pregação evangelística estava no anúncio de que o Messias já viera e inaugurara o reino de Deus.
    Se tomássemos tempo para examinar os sermões dos apóstolos registrados no livro de Atos dos Apóstolos, veríamos neles uma estrutura comum e familiar. Nesta análise, podemos discernir a kerygma apostólica, a proclamação básica do evangelho. Nesta kerygma, o foco da pregação era a pessoa e a obra de Jesus. O próprio evangelho era chamado o evangelho de Jesus Cristo. O evangelho é sobre Jesus. Envolve a proclamação e a declaração do que Cristo realizou em sua vida, em sua morte e em sua ressurreição. Depois de serem pregados os detalhes da morte, da ressurreição e da ascensão de Jesus para a direita do Pai, os apóstolos chamavam as pessoas a se convertem a Cristo – a se arrependerem de seus pecados e receberem a Cristo, pela fé.
    Quando procuramos inferir destes exemplos como a igreja apostólica realizou a evangelização, temos de perguntar: o que é apropriado para transferirmos os princípios da pregação apostólica para a igreja contemporânea? Algumas igrejas acreditam que é imprescindível o pastor pregar o evangelho ou comunicar a kerygma em todo sermão que ele pregar. Essa opinião vê a ênfase da pregação no domingo de manhã como uma ênfase de evangelização, de proclamação do evangelho. Hoje, muitos pregadores dizem que estão pregando o evangelho com regularidade, quando em alguns casos nunca pregaram o evangelho, de modo algum. O que eles chamam de evangelho não é a mensagem a respeito da pessoa e da obra de Cristo e de como sua obra consumada e seus benefícios podem ser apropriados pela pessoa, por meio da fé. Em vez disso, o evangelho de Cristo é substituído por promessas terapêuticas de uma vida de propósitos ou de ter realização pessoal por vir a Cristo. Em mensagens como essas, o foco está em nós, e não em Jesus.
    Por outro lado, examinando o padrão de adoração da igreja primitiva, vemos que a assembleia semanal dos santos envolvia reunirem-se para adoração, comunhão, oração, celebração da Ceia do Senhor e dedicação ao ensino dos apóstolos. Se estivéssemos lá, veríamos que a pregação apostólica abrangia toda a história redentora e os principais assuntos da revelação divina, não se restringindo apenas à kerygma evangelística.
    Portanto, a kerygma é a proclamação essencial da vida, morte, ressurreição, ascensão e governo de Jesus Cristo, bem como uma chamada à conversão e ao arrependimento. É esta kerygma que o Novo Testamento indica ser o poder de Deus para a salvação (Rm 1.16). Não pode haver nenhum substituto aceitável para ela. Quando a igreja perde sua kerygma, ela perde sua identidade.
    Traduzido por: Francisco Wellington Ferreira

    Informações sobre o Autor:
    R. C. Sproul nasceu em 1939, no estado da Pensilvânia. É ministro presbiteriano, pastor da igreja St. Andrews Chapel, na Flórida. É fundador e presidente do ministério Ligonier, professor e palestrante em seminários e conferências, autor de mais de sessenta livros, vários deles publicados em português, e editor geral da Reformation Study Bible.
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    Fonte:site da IPB

    VOCÊ TAMBÉM USA MÁSCARA?



    Por Tim Challies

    Cristãos vestem bem máscaras, não é? Cada um de nós aparece nos Domingos de manhã como se estivesse muito bem, como se nossas vidas estivessem inteiramente sob controle, como se essa tivesse sido nossa melhor semana. Mas faça algumas perguntas e vá apenas um pouco além da superfície e tudo desmorona. Cada um de nós vai à igreja sentido o peso e dificuldade dessa vida. Há algo que Deus quer que façamos nessa situação. Há algo que ele nos chama a fazer – algo incrivelmente surpreendente e desconfortável. Acompanhe-me por alguns minutos e eu mostrarei o que é.


    A realidade: você é pó

    Uma das minhas passagens favoritas da Bíblia é o Salmo 103. Oro e me foco constantemente nessas palavras: “Pois ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó”. Essas palavras nos dizem que mesmo enquanto oramos ao Deus todo-poderoso e onisciente, nós o fazemos enquanto criaturas que foram formadas do pó da terra. Se aprendemos alguma coisa das nossas origens do pó, aprendemos que Deus não pretendia nos fazer super-humanos e que ele não nos quis Quase-Deuses. Ele nos fez pó, não divinos, e essa foi a sua boa vontade. Ele nos fez fracos.

    A dificuldade: você está sobrecarregado

    Enquanto isso, a Bíblia nos diz que a vida é cheia de percalços e tribulações. A experiência deixa isso claro. Esse mundo é tão pecaminoso, nós somos tão pecadores e as pessoas ao nosso redor são tão pecadoras que as provações são inevitáveis. Cada um de nós possui cargas que precisa carregar. As vezes nós mesmos criamos nossos fardos, às vezes eles vem pela doença, às vezes através de outras formas de sofrimento. Mas seja qual for o caso, nós humanos empoeirados encaramos inevitavelmente fardos que nos parecem extremamente pesados. Jesus fala sobre a realidade da vida nesse mundo quando diz “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (João 16.33). Nós somos fracos e estamos sobrecarregados.

    A promessa: ajuda

    Deus sabe que somos fracos. Deus sabe cada dificuldade por que passamos e ele faz a promessa segura de que pode e irá nos sustentar em cada uma delas. No Salmo 55.22, ele diz “Confia os teus cuidados ao SENHOR, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado”. Em tempos de tentação pelo pecado, ele promete “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar”. (1 Coríntios 10.13). Há muitas outras promessas para as quais podemos nos voltar, mas o tema será sempre o mesmo: Deus conhece nossas fraquezas e promete que as enfrentará com a sua força. Somos fracos e estamos sobrecarregados, mas Deus nos promete ajuda.

    A tentação: autoconfiança

    Nós, humanos empoeirados e pecadores, encaramos uma difícil tentação: a autoconfiança. Apesar da nossa fraqueza e do nosso histórico de pecado, nos vemos constantemente tentados a olhar para nós mesmos em busca de ajuda. Ouça o que John Piper diz: “Orgulho, auto-exaltação ou autoconfiança é o vírus que causa todas as doenças morais desse mundo. Isso tem acontecido desde que Adão e Eva comeram da árvore do conhecimento do bem e do mal porque queriam ser Deus ao invés de confiar em Deus. E isso se repetirá até que o orgulho humano seja esmagado na batalha do Armagedom. Há apenas uma questão moral básica: como sobrepor o desejo do coração humano de se colocar contra a autoridade e a graça de Deus”. Podemos ver a autoconfiança se manifestando nas nossas vidas pelo menos de duas maneiras: quando não trazemos nossos fardos a Deus em oração e quando não os levamos a outros cristãos. Em ambos os casos, gostamos de nos convencer de que podemos carregar o peso por nós mesmos, de que somos fortes o suficiente para carregá-los.

    A solução: comunidade

    Quando estamos prontos para deixar nossa autossuficiência, percebemos que Deus nos oferece uma maravilhosa solução. Ele oferece uma forma de sermos aliviados dos fardos que carregamos. Com frequência, a forma como Deus cumpre as suas promessas e responde as nossas orações é através de outros cristãos ali mesmo em nossa igreja local. Deus espera que contemos nossos fardos uns aos outros e que respondamos a eles juntos, em comunidade. É por isso que Paulo disse à igreja da Galácia: “Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo”. (Gálatas 6.2). As comunidades das nossas igrejas precisam ser marcadas pela humildade, conforme cada um de nós admite que não pode enfrentar a vida por si mesmo. Elas precisam ser marcadas pela vulnerabilidade, conforme nos abrimos aos outros e procuramos conselho e ajuda; precisam ser marcadas pela conscientização, conforme buscamos as pessoas ao nosso redor, perguntando como podemos auxiliá-las nos percalços da vida. A solução de Deus está sempre fora de nós mesmos.

    A vocação: carregamento de fardos

    Tudo isso nos leva à vocação maravilhosa de suportar os fardos. Piper diz: “Aqui está uma vocação que te fará mais satisfeito do que se tornar dez vezes um milionário: desenvolva a habilidade extraordinária de detectar os fardos dos outros e devote-se diariamente a torná-los mais leves”. Faça-os mais leves através da oração, faça-os mais leves ao aplicar e trazer a Palavra do Senhor com habilidade, faça-os mais leves pelo conforto da sua presença. Em todo caso, faça do seu chamado sagrado o procurar e partilhar os fardos de seus irmãos e irmãs. Não há chamado maior do que esse. Mas há mais: você também deve a si mesmo e à comunidade da sua igreja o partilhar de fardos, para que você se humilhe ao pedir a ajuda deles.

    ***
    Traduzido por Kimberly Anastacio no Reforma21.org
    Via Púlpito Cristão

    sexta-feira, 5 de junho de 2015

    Razões porque eu não curto as festas juninas evangélicas

    Por Renato Vargens


    Existe uma linha extremamente tênue entre contextualização e sincretismo religioso. Na verdade, ouso afirmar que não são poucos aqueles que no afã de contextualizarem a mensagem sincretizaram o Evangelho. 

    Antes de qualquer coisa, gostaria de afirmar que acredito na necessidade de que contextualizemos a mensagem da Salvação Eterna, sem que com isso, negociemos a essência do evangelho. O problema é que devido a "gospelização" da fé, parte da igreja brasileira começou a considerar todo e qualquer tipo de manifestação cultural ou religiosa como lícita, proporcionando com isso a participação dos crentes em eventos destenaipe, desde que portanto, houvesse  mudança de nomenclatura.  Nessa perspectiva, apareceram as baladas, festas  e boates gospel, como também os arraiais evangélicos.

    Diante do exposto, gostaria de ressaltar de forma prática e objetiva as principais razões porque não considero lícito ou adequado cristãos organizarem ou participarem de arraiais evangélicos:

    1-) O Background  histórico das festas juninas são idólatras, onde o objetivo final é venerar os chamados “santos católicos”.

    Bom, ao ler essa afirmação talvez você esteja dizendo consigo mesmo: "Há, tudo bem, eu concordo, mas a festa junina que eu vou não é católica e sim evangélica, portanto, não rola idolatria." 

    Caro leitor,  o fato de transformarmos uma festa idólatra numa festa gospel, não a torna uma festa legitimamente cristã.  Do ponto de vista das Escrituras é preciso que entendamos que não fomos chamados a imitar o mundo e sim a transformá-lo.

    2-) Um outro ponto que precisa ser considerado é que ao criarmos uma festa junina evangélica sem que percebamos estamos contribuindo com a sincretização do evangelho. Um dos graves problemas da igreja ao longo da história sempre foi a sincretização da fé.

    3-) Em terceiro lugar acredito que a participação, bem como organização de festas juninas por parte dos cristãos aponta efetivamente para a "mundanização" da igreja. Paulo, em Romanos, nos ensina a não nos conformarmos com este século, (Romanos 12:1-2), o que significa nada mais, nada menos do que tomar a "forma" desde mundo.

    4) Festa Junina não é evangelismo. Festa junina é paganismo. No afã de evangelizar, parte da igreja brasileira tem se aproximado de conceitos anticristãos, negociando assim, valores que jamais deveriam ser negociados. Talvez alguns estejam dizendo consigo mesmo: "O importante é que dá certo, por isso não vejo problemas em participar de uma festa junina. Quantos incrédulos não vão a esses eventos?" Ora, como já escrevi inúmeras vezes, o fato de uma coisa dar certo, não significa que ela esteja certa. Entretenimento nunca foi a melhor estratégia usada para a evangelização.

    Diante do exposto não possuo a menor dúvida em afirmar que as igrejas que organizam festas juninas com danças, vestes caipiras e outras coisas mais, romperam a linha limite da contextualização embarcando de cabeça no barco do sincretismo.

    Isto, posto, me parece coerente e sábio que  em situações deste tipo apliquemos a orientação paulina que diz:  "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam." 1 Coríntios 10:22-23

    É que penso!

    Renato Vargens

    Por que eu não fiz uma tattoo

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    Por Rev. Allen Porto

    Durante algum tempo, na adolescência, eu tive dois desejos: fazer uma tatuagem e colocar um brinco. Para uns, algo banal; para outros, um escândalo, eu sei… Mas foi assim.

    Meus pais seguraram a minha onda, que nunca foi lá muito forte. Sempre que eu mencionava a idéia, a minha mãe soltava uma frase do tipo “não vai fazer isso…” e desconversava. Meu pai, volta e meia, olhava alguém de brinco e demonstrava grande surpresa. Eu entendia o recado.

    Por algum tempo eu sosseguei o coração com o sonho de uma liberdade futura: “Quando eu for maior de idade, poderei fazer minhas escolhas e mandar ver na body art”. Mas algo engraçado aconteceu: eu fiz 18, e nada de tattoo. Fiz 19, sem brinco. Fiz 20, e o corpo permanecia intacto. Hoje tenho 29, e continuo clean: virei um “careta” assumido.

    Por que eu não fiz uma tatuagem? Por que não furei a orelha? Talvez você espere uma grande justificativa teológica, que afirme ser pecado marcar o corpo, ou algo nessa linha. Não vou por aí. Não creio que o gesto de fazer um desenho no corpo seja pecaminoso em si (acredito que há circunstâncias nas quais isso se torna pecado).

    Minha escolha por permanecer ileso se deu na base de um uso responsável da liberdade. Com 18 eu ainda tinha idéias típicas de um garoto, mas sabia que decisões maiores, com implicações para o futuro, deveriam ser bem pensadas – algumas, postergadas. À medida que o tempo passava, percebi que fazer qualquer das marcações — orelha ou pele em geral — poderia fechar algumas portas para o meu contato com as pessoas. Eu estava entrando na vida ministerial, e entendi que seria mais proveitoso permanecer sem marcas, a fim de evitar quaisquer barreiras que pudessem ser criadas. Eu, que possuía liberdade para me marcar, preferi não fazê-lo. Para alguns, isso é a perda da liberdade; para mim, é o verdadeiro desfrute dela.

    Creio que essa é a lógica do apóstolo Paulo, ao afirmar que se fez “tudo para com todos” (1Co.9.22). Ele abriu mão de desfrutar muitas práticas, para não criar barreiras ao evangelho e complicar a sua vida.

    O meu caminho não é a regra. Você não precisa tomar a mesma decisão que eu diante de tais escolhas. O meu ponto é que precisamos de um uso da liberdade que perceba o impacto de nossas decisões no futuro, bem como o seu efeito sobre aqueles que nos cercam. As aplicações são diversas.

    Comigo foi a tatuagem. Com você, pode ser aquele post no facebook. Você tem liberdade para escrevê-lo, mas provavelmente o melhor uso de sua liberdade é usar o a tecla delete.

    Em uma cultura na qual liberdade cada vez mais se mescla com irresponsabilidade, precisamos de mentes livres que demonstrem o quão mais saudável e belo é ser responsável.

    PS: Quem sabe na velhice não rola uma tatuagem? =)

    ***
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    terça-feira, 2 de junho de 2015

    Dois pastores presbiterianos podem ser condenados à morte no Sudão

    Reverendo Yat Michael e o Peter Yen Reith da Igreja Evangélica Presbiteriana do Sudão do Sul foram acusados de espionagem e blasfêmia

    Fonte: Guia-me / com informações do Christian Post 

    Dois pastores presbiterianos podem ser condenados à morte no Sudão
    Dois pastores presbiterianos estão enfrentando uma provável pena de morte República do Sudão. O reverendo Yat Michael e o reverendo Peter Yen Reith da Igreja Evangélica Presbiteriana do Sudão do Sul foram acusados de espionagem e blasfêmia, embora a igreja tenha dito que eles estão sendo perseguidos por sua fé cristã, bem como outros pastores no país dominado pelo islamismo.
    "Isto não é algo novo para a nossa igreja", diz o reverendo Tut Kony, pastor da Igreja Evangélica Presbiteriana do Sudão do Sul. "Quase todos os pastores foram para a prisão sob o governo do Sudão. Temos sido apedrejados e espancados. Isto habitualmente acontece para abalar a Igreja. Não estamos surpresos. Esta é a forma como lidam com a igreja por aqui".
    Michael e Reith foram inicialmente detidos sem acusação formal em Dezembro de 2014 e novamente em janeiro (2015), segundo a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos informou nesta terça-feira (26). A igreja tem estendido a mão para organizações de direitos humanos pedindo-lhes para falar aos pastores e exortar o governo do Sudão a respeitar as minorias religiosas.
    David Curry, CEO da Portas Abertas nos EUA disse que os pastores - ambos casados e com filhos - podem ser condenados à pena de morte.
    "Estou com medo de que eles executem esses pastores por simplesmente praticarem sua fé cristã", disse Curry, de acordo com a Fox News.
    Se não forem condenados à morte, os pastores ainda podem enfrentar outras sentenças severas, como a prisão perpétua, ou 40 chicotadas.
    O Sudão encontra-se em sexto lugar na lista dos países onde os cristãos enfrentam o maior perseguição por sua fé, elaborada e atualizada pela Missão Internacional Portas Abertas.
    O governo islâmico do Sudão condenou à morte a cristã Meriam Ibrahim em 2014, por se casar com um cidadão cristão americano, mas depois de muita pressão internacional decidiu absolver das acusações a mulher que chegou a ser presa ainda grávida e teve sua filha na prisão.
    A mãe cristã que se recusou a negar sua fé em Cristo - apesar da intensa pressão feita por funcionários da prisão - se mudou para os EUA e tornou-se um símbolo de fé, superação e da luta pela preservação da liberdade religiosa em todo o mundo.
    A Igreja Presbiteriana pediu os cristãos orem pela libertação dos pastores Michael e Reith. Os cristãos agora compõem apenas uma pequena minoria no Sudão e recebem muito pouca proteção.
    Um grande número de igrejas católicas e protestantes em Cartum foram destruídas ou confiscadas pelas autoridades desde que o Sudão do Sul anunciou a sua independência, enquanto o presidente sudanês, Omar al-Bashir prometeu fazer do Sudão um "Estado islâmico totalmente operado pela mais estrita interpretação da Lei Sharia".
    Comentando o caso dos pastores presos, reverendo Kony disse, no entanto, que os líderes - bem como o restante dos cristão no Sudão - continuam confiando em Deus.
    "Eles passaram cinco meses na cadeia e se isto se exceder em mais um ano, ainda sabemos que Deus vai intervir, e eles serão liberados porque não cometeram nenhum crime", afirmou.
    Curry observou que a vida está ficando mais difícil para os cristãos no Sudão.
    "Neste caso em particular, sentimos que as acusações são forjadas. Estes são apenas bons cidadãos que praticam sua fé cristã, mas o governo sudanês está usando qualquer tática possível para empurrar o cristianismo fora do mercado local e fora da vida diária, e, infelizmente, eles estão tendo algum sucesso", disse ele.
    Fonte:CPADNews

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