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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Uma amizade verdadeira

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Por Rev. Welerson Alves Duarte


Sucedeu que, acabando Davi de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou como a sua própria alma. (I Samuel 18.1)

Introdução

No dia 20 de julho foi comemorado o dia da amizade, dia em que muitas mensagens foram trocadas entre amigos. Recebi algumas mensagens muito interessantes o que me levou a refletir sobre a amizade verdadeira. Lembrei-me então de dois personagens bíblicos em especial, Davi e Jônatas. A amizade entre Jônatas e Davi era uma aliança de amor, um exemplo de amizade que tem muito a nos ensinar sobre o real significado e importância da amizade verdadeira.

Na literatura das ciências sociais que tratam sobre o tema, a amizade é vista em geral como uma relação afetiva e voluntária, que envolve práticas de sociabilidade e ajuda mútua e necessita de algum grau de equivalência ou igualdade entre amigos.

A Amizade é um bem que infelizmente tem se tornado cada vez mais difícil de ser encontrado. Muitos se chamam amigos, mas a palavra já perdeu muito de seu real significado. 

A palavra amigo é cheia de significado como se pode ver pelo texto de I Sm. 18.1: Sucedeu que, acabando Davi de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma.” Esta passagem nos mostra que uma amizade verdadeira é estabelecida por um vínculo muito forte, o vínculo do amor fraternal.        

I – Uma amizade verdadeira pode trazer riscos

A amizade que nasceu no coração de Jônatas e Davi era algo tão profundo que levou Jônatas a arriscar-se em favor de seu amigo. Em I Sm 20.33 Saul tenta matá-lo por estar defendendo Davi: “Então, Saul atirou-lhe com a lança para o ferir; com isso entendeu Jônatas que, de fato, seu pai já determinara matar a Davi.” Jônatas, que parecia ter dificuldades em acreditar que seu pai ainda queria matar a Davi (I Sm 20.2: “Ele lhe respondeu: Tal não suceda; não serás morto. Meu pai não faz coisa nenhuma, nem grande nem pequena, sem primeiro me dizer; por que, pois, meu pai me ocultaria isso? Não há nada disso.”), agora tinha motivos de sobra pra crer que Saul estaria pronto a tudo para eliminar Davi, até mesmo matar seu próprio filho. A princípio Jônatas tinha porque duvidar que seu pai ainda quisesse matar Davi, pois ele havia lhe jurado que não o faria (I Sm. 19.6: “Saul atendeu à voz de Jônatas e jurou: Tão certo como vive o Senhor, ele não morrerá.”). Porém as atitudes de Saul durante a Festa de Lua Nova não deixavam mais dúvidas de que aquele juramento não seria cumprido.

Jônatas agora sabia que se sua amizade com Davi fosse mantida ele corria risco de vida. Contudo isso não foi razão forte o suficiente para abalar aquela aliança de amor firmada entre Jônatas e Davi. Jônatas não estava disposto a abrir mão desta amizade por coisa alguma.

Davi também correu riscos em virtude de sua amizade com Jônatas. Após a morte de Jônatas Davi procurou saber se ainda havia algum descendente de Saul vivo: Disse Davi: Resta ainda, porventura, alguém da casa de Saul, para que use eu de bondade para com ele, por amor de Jônatas?” II Sm. 9.1. Ao ser informado de que havia um filho de Jônatas vivo Davi o levou para morar no palácio e comer da sua mesa: Trabalhar-lhe-ás, pois, a terra, tu, e teus filhos, e teus servos, e recolherás os frutos, para a casa de teu senhor tenha pão que coma; porém Mefibosete, filho de teu senhor, comerá pão sempre à minha mesa. Tinha Ziba quinze filhos e vinte servos”. II Sm. 9.10. O mais comum em uma situação como aquela seria procurar eliminar todos os descendentes de Saul já que estes poderiam procurar promover um levante ou o assassinato de Davi para recuperar o trono, no entanto, Davi ao invés de temer perder o trono e quem sabe a sua própria vida corre o risco por amor a Jônatas. É preciso lembrar que Jônatas era amigo de Davi e o amava, mas Mefibosete não necessariamente. 

No Novo Testamento nós também temos o exemplo de Epafrodito que foi outro a não se importar em correr riscos por uma verdadeira amizade. Paulo era acusado de traição ao Império Romano, e esta era uma acusação grave. Paulo poderia ser condenado a morte e, quando um prisioneiro era condenado a morte, quem estava com ele deveria morrer também. Mesmo sabendo disso, Epafrodito abandona sua cidade, sua casa, todos os seus e vai para Roma cuidar de Paulo. Isso é amizade verdadeira, isso é comprometimento. Que coisa maravilhosa é ter amigos assim. Felizes são aqueles que podem ser e contar com amigos deste porte.

II – Uma amizade verdadeira põe seus interesses pessoais em segundo plano. 

Parece que Jônatas era o príncipe herdeiro pois Saul lhe diz que enquanto Davi vivesse nem Jônatas e nem seu reino estariam seguros (I Sm 20.31: “Pois, enquanto o filho de Jessé viver sobre a terra, nem tu estarás seguro, nem seguro o teu reino; pelo que manda busca-lo, agora, porque deve morrer.”). Davi era portanto uma ameaça a Jônatas e conseqüentemente a toda a sua posteridade já que se Davi assumisse o trono Jônatas não seria o próximo rei, seu filho não seria o príncipe herdeiro e assim por diante. 

No entanto, ao invés de odiar Davi e tentar elimina-lo, ele o ama e protege. Eliminar Davi não seria difícil já que ele dispunha de informações privilegiadas a respeito de Davi e este confiava nele. Davi fugiria de Saul, mas não de Jônatas. Pior do que um inimigo é um falso amigo. Dizem que um sábio antigo orava pedindo a Deus que cuidasse de seus amigos pois dos inimigos ele era capaz de cuidar. Se Jônatas fosse um falso amigo, se Jônatas se deixasse levar por interesses pessoais Davi estaria correndo serio risco. E é preciso lembrar que o interesse pessoal de que estamos falando não era uma coisa qualquer, era o trono de Israel. 

Muito triste é quando se confia em alguém, o tem como amigo sincero, como irmão e se vê traído pelo mesmo ter se deixado levar por interesses, por benefícios muito menores que aquele do qual Jônatas estava abrindo mão. Infelizmente isto não é algo incomum. Jônatas sabia que pessoas valem mais que coisas, mais que posição. Para Jônatas o trono não era mais importante que a amizade de Davi.

III – Uma amizade verdadeira está firmada num firme e sincero amor 

Esta característica da verdadeira amizade é o vínculo da mesma. Foi o amor que moveu Jônatas a por sua vida em risco e com certeza foi um amor sincero e firme que moveu Epafrodito a viajar cerca de 2.000 Km da Macedônia a Roma para cuidar de Paulo, podendo com isso perder muito, inclusive sua própria vida, seja através de um acidente durante a viagem, uma enfermidade contraída - o que acabou acontecendo e quase o ceifou ( Fp 2.27: Com efeito, adoeceu mortalmente; Deus, porém, se compadeceu dele e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza.) – ou ainda pela condenação de Paulo. 

Foi o amor que moveu tanto Jônatas quanto Epafrodito a deixar interesses pessoais para cuidar dos interesses do objeto de seu amor. Paulo em I Co. 13.4 e 5 diz o seguinte: “O amor ....... não procura os seus interesses, ....” . Isso era uma realidade na vida destes amigos. 

Jônatas estava pronto a abrir mão do trono, enquanto que Epafrodito abriu mão de trabalho, presença da família e dos irmãos da Igreja. Paulo diz que enviou Epafrodito de volta a Macedônia pois este estava com saudades da Igreja ( Fl. 2.25, 26: “Julguei, todavia, necessário mandar até vós Epafrodito, por um lado, meu irmão, cooperador e companheiro de lutas; e, por outro, vosso mensageiro e vosso auxiliar nas minhas necessidades; Visto que ele tinha saudade de todos vós e estava angustiado porque ouvistes que adoeceu.”). Vejam que a amizade era recíproca pois Paulo abre mão de sua ajuda para que ele pudesse visitar os seus e sua igreja. 

Quando o amor fraternal rege os relacionamentos, há paz, respeito, sinceridade, transparência. Aquele amor foi algo tão significativo na vida de Davi e Jônatas que Davi ao saber da morte do Jônatas afirma: “Angustiado estou por ti, meu irmão Jônatas; tu eras amabilíssimo para comigo! Excepcional era o teu amor, ultrapassando o amor de mulheres”. (II Sm. 1.26). 

Lamentavelmente esta passagem, e de modo geral a amizade entre Jônatas e Davi, é muito mal interpretada por alguns que erotizam o amor entre Davi e Jônatas. No Entanto, a luz do ensino geral das Escrituras fica claro que o amor que unia Jônatas e Davi era o amor fraternal.

IV – Uma verdadeira amizade é fiel 

Jônatas e Davi tinham uma aliança. Em I Sm. 18.3 é dito que Davi e Jônatas fizeram aliança (“Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como a sua própria alma”). A natureza da aliança não é aqui declarada de modo explícito, mas creio que podemos inferir ser uma aliança de amor fraternal, ou seja, uma aliança de amizade. 

Nossa conclusão pode ser atestada pelo que encontramos no capítulo 20 verso 8: “Usa, pois, de misericórdia para com o teu servo, porque lhe fizeste entrar contigo em aliança no Senhor; se, porem, há em mim culpa, mata-me tu mesmo; por que me levarias a teu pai?”. Ali vemos Davi evocando a aliança entre eles para pedir sua ajuda. Jônatas não se furta da aliança, mesmo sendo aquele um momento muito delicado onde muitas perdas e muita dor poderia ser experimentada, como já pudemos considerar acima. 

Jônatas não só mantêm a aliança como a renova e amplia nos versos 16 e 17: “Assim, fez Jônatas aliança com a casa de Davi, dizendo: Vingue o Senhor os inimigos de Davi. Jônatas fez jurar a Davi de novo, pelo amor que este lhe tinha, porque Jônatas o amava com todo o amor da sua alma”. Os versos seguintes mostram que o que havia sido combinado foi fielmente cumprido da parte de Jônatas e a passagem encontrada em II Sm. 9 mostra que Davi foi fiel a aliança que tinha com seu amigo Jônatas mesmo após sua morte. Ao saber que havia um filho de Jônatas vivo providencia para que ele recebesse tudo de que fosse necessário para ele e para os seus (II Sm 9.9, 10: “Chamou Davi a Ziba, servo de Saul, e lhe disse: Tudo o que pertencia a Saul e toda a sua casa dei ao Filho de teu senhor. Trabalhar-lhe-ás, pois, a terra, tu, e teus filhos, e teus servos, e recolherás os frutos, para que a casa de teu senhor tenha pão que coma; porém Mefibosete, filho de teu senhor, comerá pão sempre à minha mesa. Tinha Ziba quinze filhos e vinte servos”) .

Uma verdadeira amizade é marcada pela fidelidade.

Conclusão

Amigo é aquele com quem podemos ser nós mesmos. Ser nós mesmos implica uma apresentação sem RESERVAS e espontânea de si mesmo, sem o autocontrole exigido pelas regras da polidez. Li certa vez que amigo é aquele com quem se pode pensar alto.

Amizade em nossos dias, em muitos casos, significa se aproximar de alguém que pode oferecer algo. Quando não tem mais o que oferecer deixa de ser amigo e aquele que até então não era amigo mas agora tem algo a oferecer, passa a ser o amigo da vez. Salomão fala sobre isso de modo claro em pelo menos duas passagens de Provérbios: Pv. 19.4, 6 – “As riquezas multiplicam os amigos; mas, ao pobre, o seu próprio amigo o deixa... Ao generoso, muitos o adulam, e todos são amigos do que dá presentes”.

O cachorro e o gato são interessantes ilustrações do que acabamos de dizer: Alguém já viu andarilhos ou moradores de rua com gatos? Certamente não, mas todos já os vimos com cachorros. Um cão morre de fome ao lado de seu dono, mas não o abandona, enquanto que o gato segue o primeiro que lhe oferecer comida. Vê-se que quando alguém quer ofender um falso amigo chamando-o de cachorro comete uma grande injustiça (com os cachorros, é claro).

Que tipo de amigo você tem sido e que tipo de amigos você tem ao seu redor? Que Deus faça de nós amigos de verdade e assim também nos dê amigos com quem tenhamos uma real aliança de amor fraternal.

Só pode ser amigo de verdade aquele que confia no Senhor, aquele que sabe que Deus está no controle de todas as coisas e que cuida dos seus. Em Pv. 29.25 encontramos as seguintes palavras: “Quem teme ao homem arma ciladas, mas o que confia no Senhor está seguro”. Quem confia no Senhor não precisa de armações, associações com falsas amizades pois ele tem a sua vida confiada no Senhor. Só este consegue ser amigo de verdade, sem medo de ser traído, sem medo de ser passado pra traz, sem busca de interesses pessoais.

Em todo tempo ama o amigo, e na angustia se faz o irmão” Pv. 17.17

***
Fonte: Monergismo
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Rubem Alves: Lembranças pouco agradáveis Patrulhamento teológico, ou responsabilidade cristã?


Ensaio a propósito do falecimento do escritor Rubem Alves (1934-2014)


Rubem Alves (Foto: Instituto Rubem Alves)
“... exortando-vos a batalhardes diligentemente pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”. Judas 1.3

Vivemos em meio a heresias e distorções do cristianismo histórico, e somos impelidos, pela própria Bíblia a, repetidamente, reafirmar os ensinamentos das Escrituras. É verdade que por vezes cansamos e chegamos a duvidar se vale a pena gastar tempo em tanta discussão. Alguns críticos, neste nosso blog, várias vezes aventaram se não estávamos forçando um pouco a barra em cima dos liberais. Deveríamos falar de outras coisas; de pontos mais positivos. 

É verdade que ninguém gosta muito de controvérsia. Apesar de umas poucas pessoas darem a impressão de serem alimentadas por dissonâncias de opiniões, a grande maioria, principalmente do Povo de Deus, procura a concórdia e a harmonia. Não nos sentimos bem discutindo questões a toda hora e isso é um reflexo de que Deus nos tem chamado “à paz” (1 Co 7.15). No entanto existe “paz” que pode ser enganosa, superficial e até mortal. Controvérsias doutrinárias, por mais desagradáveis que sejam, ocorrem no seio da igreja. Muitas vezes somos sugados a uma batalha que não nos alegra, nem representa o nosso desejo. Estas ocorrem na época e na providência divina, exatamente para nos testar, para que o nosso testemunho possa ser renovado, para que aqueles que introduzem falsos ensinamentos sejam revelados e identificados na igreja visível. A história já provou como a doutrina verdadeira é depurada, triunfa e é cristalizada e esclarecida às gerações futuras, no cadinho da controvérsia.

Como bem indica Judas 1.3 (acima), esta é uma luta não só de especialistas ou de algum "clero especializado, mas de todos nós. Temos que ter a consciência de que vivemos uma batalha na qual nossas mentes e corações são testados pelas mais diferentes correntes de pensamento. Ela é vencida quando brandimos a Espada do Espírito – a Palavra de Deus; quando nos empenhamos no estudo das Escrituras e enraizamos suas doutrinas nas nossas vidas, de tal forma que vamos ficando equipados a reconhecer o erro e seus propagadores. Sempre mantendo uma postura cristã no trato, devemos ter firmeza doutrinária sobre o que cremos, principalmente porque existem aqueles que não possuem o mínimo apreço pela Bíblia, mas sorrateiramente possuem seguidores em nossos arraiais.

Um grande exemplo claro disso foram os convites que eram feitos ao famoso educador, escritor e ex-pastor Rubem Alves para conferências e palestras em igrejas presbiterianas, nos no início deste século (>2000). Ele estava sendo convidado, apresentado e reverenciado em certos círculos presbiterianos e isso motivou até uma decisão do concílio maior da igreja - para que ele não tivesse a plataforma eclesiástica, contra a qual havia se pronunciado e se insurgido em tantas ocasiões. Agora, com o seu falecimento neste dia 19 de julho de 2014, ressurgem pronunciamentos enaltecendo não apenas as qualificações literárias do falecido, mas também a presença de um suposto espírito cristão elevado e uma mensagem essencialmente cristã em suas palavras e textos.

Ora, ninguém disputa as grandes qualificações acadêmicas e o enorme talento que o Sr. Rubem Alves possuiu. Ele encantou multidões, principalmente educadores, com suas palestras e livros de histórias. No entanto, como desconhecer que foi uma pessoa que abjurou publicamente da fé? Como ignorar que ele, tanto explicitamente como nas entrelinhas, propagou uma mensagem destrutiva contra os ensinamentos da Palavra de Deus? Se a situação de tietagem teológica equivocada estava se alastrando a um ponto em que o Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, definiu explicitamente que ele não deveria ocupar púlpitos da denominação, será que com a sua morte haverá o esquecimento disso e caminhamos para uma quase "canonização" protestante? É claro que o seu nome é alvo da abordagem politicamente correta que, em ocasiões do falecimento, oblitera as falhas e exalta as virtudes, mas o problema é que essa visão enaltece pronunciamentos metafísicos do Rubem Alves, que são letais para a alma. Não podemos passar às gerações à frente a ideia de que tombou no campo de batalha um grande general, ou mesmo soldado, cristão, que foi injustiçado ou incompreendido em suas proposições.

Se você duvida da propriedade dessa análise (ou até da decisão conciliar da Igreja Presbiteriana), veja algumas frases que Rubem Alves proferiu, em 2004, em uma igreja presbiteriana do Rio de Janeiro que o havia convidado para uma cerimônia (pasmem!) de comemoração da Reforma do Século 16 – logo ele, que é contra tudo o que os reformadores ensinaram. Disse ele: “... Deus criou o homem e viu que era bom. Ser homem deve ser, na realidade, melhor do que ser Deus tanto que Deus se encarnou como homem. Somente um Deus cruel e sádico enviaria seu próprio filho para morrer daquela forma para pagar os pecados humanos. Essa ideia é construção do medievalismo. Acho que Deus quis ser homem porque ser homem deve ser melhor do que ser Deus”.

Acho que dá para entender por que não podemos deixar passar esse resgate de sua biografia em branco. Faz parte do "batalhar pela fé". Deus é todo-poderoso e não precisa de nós para cumprir seus propósitos. Na realidade, é o próprio Cristo que nos ensina que “as portas do inferno” não prevalecerão sobre a sua igreja. No entanto, é a sua Palavra que nos comissiona a vigiar e orar; a estarmos alerta porque Satanás está nos rodeando, almejando a nossa queda. Que Deus nos capacite e nos dê discernimento sobre a multidão de ensinamentos falsos que estão infiltrados no meio dos evangélicos pela ação dos falsos mestres. Rubem Alves pode ser lembrado como um grande escritor e exímio contador de estórias, mas nunca como um teólogo, ou como alguém que tinha uma mensagem verdadeira das coisas espirituais.
Postado por Solano Portela 

Fonte: O Tempora, O Mores

Brasil, Alemanha, derrota, copa, política, eleições, alhos e bugalhos...


Vamos por partes:Vamos por partes:

1. Assisti, torci, chorei e sorri. Sim, ainda que os esportes sejam parte da vida social, futebol parte da cultura, um dos símbolos do Brasil, essa é a típica tragédia para rir de você mesmo, fazer piada, ter respeito pelos que jogaram e pronto. Derrotado, ri da própria tragédia. Não culpo ninguém gente, é futebol e 99,9999999% da população não depende do futebol para viver (ainda que alguns façam do futebol questão de vida e morte e até se matem). Como disse Felipão, esse sim, com uma tragédia pessoal, bem disse: a vida continua e, por alguns meses, ele ainda tem salário, muito bom! Se os salários são indecentemente altos e etc., é ainda outro caso. Ainda que o país tenha parado nos dias de jogo, não soube de uma grande massa de trabalhadores que não voltou ao trabalho no dia seguinte, pela vitória ou pela derrota. Depois do jogo, todo mundo voltou pro osso. O PIB vai continuar ruim, mas não pela incompetência da seleção.
2. Como brasileiro, não penso que deveria torcer contra o esporte brasileiro e a seleção. Nem por isto a copa e os jogos foram "ópio" e "pão e circo", pelo menos não acredito que seja para a grande maioria do povo. Tem gente sim, que bebe por qualquer coisa, que fica cega por qualquer coisa e que usa qualquer coisa como uma droga para fugir da realidade, difícil realidade que vive a maior parte do povo brasileiro. Mas, com copa ou sem copa, essas pessoas continuam o que sempre foram e servindo aos deuses a que se entregaram. A ilusão não está na copa e nos jogos ou no que os políticos talvez intentassem fazer com os resultados obtidos, mas no discurso arrogante, falsas promessas e corrupção desenfreada, que só cresce nesse país.  
3. Essa derrota pode influenciar nos resultado das eleições e a vitória iria garantir a vitória do atual governo? Não sou profeta e nem VIDENTEhttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png, mas acredito que não. Ainda que o espírito do povo se mova com a vitória ou derrota, não vejo que o pais agora entre em estado de bagunça maior do que já vivia. Pode até ser que alguns políticos desonestos tenham parado para assistir aos jogos enquanto alguns oficiais da FIFA faziam a sua parte da corrupção. Que o governo e seus militantes tinham a intenção de usar a vitória como saldo político, não tenho dúvida, assim como a oposição deve fazer o oposto. Faz parte do "jogo político". Hoje, São Paulo está parada, mas é por conta do feriado da Revolução Constitucionalista de 1932 (essa sim, o povo deseducado não sabe o que foi. Aliás, duvido que a maioria dos nossos políticos saiba o que aconteceu ou vá atrás para saber.).
4. E a herança da copa? Essa sim, ao que tudo indica, vai ficar para o povo brasileiro pagar. Gerou melhor infra-estrutura para o pais? Muito localizada e, em muitos casos, muito mal feita (o caso do viaduto é uma ilustração triste da forma como as coisas são tratadas: tragédia anunciada em fevereiro...).  Gerou oportunidades para mais corrupção? Essa sim, prosperou! Gerou riqueza? Well, parece que não, a não ser para alguns poucos. Nem mesmo o comércio parece ter tido vantagem real. Nem motoristas de taxi, com potenciais novos clientes, tiveram melhores negócios. 
5. E aí, não vai ter copa? Acho que teve... Ainda está por terminar, mas o interesse particular do brasileiro está diminuído, por assim dizer... E as badernas? Baderneiro é baderneiro! Mas acredito que não será endêmico, mas é só crença, sem revelação.
6. Espero não confundir alhos com bugalhos... Vamos Brasil, podemos mudar algo nas eleições! 

Postado por Mauro Meister 


domingo, 20 de julho de 2014

Reunião do Supremo Concílio da IPB 2014

NATAL/RN,INICIO DA REUNIÃO DO SUPREMO CONCILIO DA IPB.
Culto de Louvor e Adoração na Reunião do Supremo Concílio da IPB - 2014
Durante a semana passaremos algumas informações
Agradeço ao Senhor pelo andamento da Reunião do Supremo Concílio, especialmente pelos eleitos nos últimos minutos: Rev. Roberto Brasileiro (cumprirá o quarto mandato - fato histórico na IPB) e o graaaaande Rev.Augustus Nicodemus Lopes, Vice Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil.(Enos Pai)

Foto: Agradeço ao Senhor pelo andamento da Reunião do Supremo Concílio, especialmente pelos eleitos nos últimos minutos: Rev. Roberto Brasileiro (cumprirá o quarto mandato - fato histórico na IPB) e o graaaaande Rev. Augustus Nicodemus Lopes, Vice Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil.

Eleição do SC:
Presidente: Roberto Brasileiro
Vice-Presidente: Augustus Nicodemos1 sec Rv. Romeu
2 sec Pb. Jairo
3 sec Rv. Alcyon
O 4 sec será eleito segunda de manhã

Reunião do Supremo Concílio da IPB
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Começou agora a reunião do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil que acontece a cada 4 anos. Mais de 1000 deputados (pastores e presbíteros) representantes de todas as regiões do Brasil, estarão reunidos durante uma semana para tratar de assuntos da Igreja. 

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Divulgação da JMN-IPB no Supremo Concílio de Natal - Primeiro dia. Oremos pela reunião do S/C-IPB. Abraços

sábado, 19 de julho de 2014

Silas Malafaia acusa PT de usar a Receita Federal para persegui-lo

Ele fez alertas sobre a tentativa frustrada do governo de tentar desmoralizá-lo usando a Receita Federal
por Leiliane Roberta Lopes

Silas Malafaia acusa PT de usar a Receita Federal para persegui-loMalafaia acusa PT de usar a Receita para persegui-lo
O pastor Silas Malafaia fez uma denúncia contra o governo do PT em seu programa “Vitória em Cristo” deste sábado (19). Com o objetivo de mostrar que está sendo vítima de perseguição política e religiosa, o pastor presidente da Associação Vitória em Cristo (AVEC) e da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) mostrou documentos de processos movidos para investigar essas instituições.
Segundo Malafaia depois da manifestação pacífica que ele liderou em Brasília em junho do ano passado, a Receita Federal passou a mandar intimações solicitando centenas de documentos para investigar tanto a AVEC como a ADVEC.
Antes mesmo de encerrar a primeira investigação outras duas se iniciaram solicitando os mesmos documentos com o intuito de encontrar algo que pudesse desabonar a administração do pastor Silas Malafaia que está à frente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo desde 2010, depois que o seu sogro, o pastor José Santos, faleceu.
A denúncia do pastor é que o atual governo do Brasil está usando um órgão importante como a Receita Federal e a Polícia Federal para benefício próprio. Malafaia lembrou que no ano passado o vice-diretor de fiscalização da Receita Federal pediu demissão por não concordar com esta interferência do Estado no órgão público.
“Essas duas instituições, elas não podem estar a reboque de governo nenhum. Elas são importantíssimas para o Estado Democrático de Direito”, afirmou o pastor que não estava reclamando do processo que foi aberto, mas sim sobre os motivos que os levaram a isso.
“Querem me investigar, me investiguem”, disse ele deixando claro que não tem medo de mostrar a igreja e nem a instituição que preside.
“Vou dar uma sugestão ao governo do PT: Por que não manda investigar o filho do Lula que era um pobre rapaz quando o pai dele passou a ser presidente e hoje é um milionário”, disse.
Disse também que o governo age com cinismo e mais: “Povo brasileiro, esses caras querem transformar isso aqui em uma Venezuela e uma Cuba”.

Assista:
Fonte:gospelprime

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