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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Profetas, Jesus e as manifestações

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Por Augustus Nicodemus Lopes


Como eu disse em mural anterior, não sou contra a participação dos cristãos em manifestações públicas contra injustiças sociais, leis injustas e descaso do governo. Sou, é óbvio, contra a baderna, o tumulto, a depredação e a violência que estamos assistindo, coisas estas, diga-se, praticadas por alguns e não por todos.

Muitos cristãos têm procurado justificação na Bíblia para estes atos de protesto público contra o governo e para criticar outros cristãos que preferem não se juntar aos manifestantes. Acho que não precisa procurar versículos na Bíblia para isto. A liberdade de expressão faz parte de nossos direitos como cidadãos de um país democrático. Não há na Bíblia lei contra isto, embora haja contra o desrespeito, a violência e a depredação dos bens alheios.

O que me impressiona é a hermenêutica dos manifestantes cristãos. Eles conseguem ler a Bíblia (ou então lembrar de alguma coisa que ouviram) e transformar os profetas e Jesus em modelos para as manifestações. Acho que não é bem por aí.

Para começar, os profetas de Israel viveram numa teocracia, onde o Estado não era laico. Viveram e ministraram debaixo da aliança de Deus com Israel, seu povo escolhido no AT. Eles protestaram e denunciaram as injustiças sociais porque estas eram contra a lei de Deus que era adotada como lei civil de Israel. O protesto deles era basicamente de natureza religiosa embora com implicações sociais. 

Além disto, eles protestaram como indivíduos. Eles entraram nos palácios e templos onde estavam os reis e sacerdotes corruptos e anunciaram, sozinhos, uma palavra do Senhor contra eles. Demandaram justiça e obediência à Palavra do Senhor e anunciaram o castigo divino contra a nação corrupta e idólatra. Eles não estavam cercados de outros manifestantes. Não quebraram nada nem tocaram fogo no templo ou palácio. Alguns foram presos, outros torturados e outros ainda mortos. 

Por fim, lembremos ainda que na maior parte das vezes eles falavam aos reis, sacerdotes, juízes e os nobres. Sua voz se dirigia mais à aristocracia. 

É muito interessante que Tiago, escrevendo a cristãos que estavam sendo oprimidos por patrões injustos, usa os profetas como exemplo de... paciência! Vejam só: 

"Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas. Irmãos, tomai por modelo no sofrimento e na paciência os profetas, os quais falaram em nome do Senhor". 

Assim, embora devamos imitar os profetas em sua coragem de denunciar a desobediência às leis de Deus cometidas pelos nossos governantes, não vejo como usar a história deles como base para protestos públicos contra desemprego, corrupção e falta de outros deveres do Estado. Teríamos, então, de protestar contra o adultério, a idolatria, a prostituição, e outros pecados contra os quais os profetas se manifestaram e pelos quais foram presos e mortos - como João Batista que foi morto por denunciar a relação adulterina de Herodes com a mulher de seu irmão. Vamos organizar uma manifestação contra as conhecidas imoralidades, sodomia e adultérios de pessoas públicas?

E Jesus entrando no templo e expulsando, à chicotadas, os vendilhões? De fato, Jesus fez isto. Mas ele também morreu na cruz. Por que não o imitamos nisto? A resposta é óbvia, Jesus veio como Filho de Deus realizar a salvação de seu povo. Já escrevi um post "Jesus não era cristão" onde mostro como é importante lembrar os limites de nossa imitação do Senhor:


A limpeza do templo foi escatológica, cumprimento de profecias. Nenhum dos apóstolos de Jesus o imitou posteriormente nisto, muito embora os Doze em Jerusalém continuassem a ir ao templo diariamente, após Pentecostes, para as orações, e muito embora tivessem falado contra os sacerdotes e lideres corruptos de Israel em seus dias.

Como eu disse, não vamos encontrar na Bíblia base explícita e direta para organização de protestos e manifestações contra o governo no exemplo dos profetas e de Jesus. E não faz mal. Basta-nos o que a Bíblia diz, que procuremos promover a paz, a justiça e a verdade. Está implícito que a maneira primordial da Igreja fazer isto é pela evangelização, discipulado, transformação de corações e mentes, treinamento de jovens intelectuais comprometidos com a Palavra de Deus, que sejam capazes de ocupar cargos públicos e tenham coragem de fazer o que é certo. Não está excluída a participação em passeatas. Se eu estivesse no Brasil pode até ser que iria a uma. Mas jamais baderna, depredação, xingamento, agressões e incêndios.

terça-feira, 18 de junho de 2013

MUDA BRASIL:O QUE PENSO SOBRE OS PROTESTOS FEITOS NO BRASIL


Por Renato Vargens



Primeiramente é bom informar que sou absolutamente contra a baderna, depredação do patrimônio público e civil, bem como também qualquer tipo de violência que porventura possa ser cometida pelo Estado ou pela sociedade civil. Todavia, excluindo isso, manifesto meu total apoio aos protestos feitos no Brasil.

Sinceramente isso demorou para acontecer, governo após governo, o povo brasileiro vem sofrendo os mandos e desmandos de líderes que só pensam em encher a "burra" de dinheiro. Não, não dá pra conviver com uma carga tributária altíssima como a nossa, não é possível continuarmos brincando de Poliana fazendo o jogo do contente, enquanto a educação e saúde são renegadas em detrimento a construções de estádios de futebol. O que falar então da corrupção? Quanto dinheiro desviado, não é verdade? Basta! Isso precisa terminar! Nossa povo não suporta mais ouvir relatos de pais que perderam seus filhos por culpa da ineficiência da segurança pública. Chega de tanto de descaso, de tanta miséria, de tanta dor, de tanta violência. Ora, somente neste ano milhares de indivíduos tiveram suas vidas ceifadas em virtude da violência. Para piorar a nossa taxa tributária é uma das mais altas do mundo; nossos serviços públicos são da pior qualidade; nossa educação é pífia; nossos hospitais falidos; nosso Congresso nacional ou caso prefiram “casa de tolerância” é um dos mais inoperantes de todo planeta, onde dia após dia se multiplicam o número de escândalos fazendo-nos ruborizar diante de tanta desonestidade.

Caro leitor, diante do exposto eu afirmo que apoio as manifestações pacíficas e apartidárias sim. Basta! Definitivamente o Brasil precisa mudar!

Digo mais, não tenho a menor dúvida de que não nos é possível continuarmos inertes diante do caos, da violência e do descaso que tem tomado conta das grandes cidades brasileiras. A corrupção e a ladroagem em hipótese alguma devem fazer parte de uma sociedade desenvolvida, e que devido a isso não devemos e nem podemos nos acostumar ao que temos visto e ouvido em nossas cidades, antes pelo contrário, nós cidadãos de bem devemos protestar veementemente quanto estado caótico que se encontra nossa nação, cobrando dos nossos legisladores, leis justas e equânimes a fim de que o cidadão brasileiro tenha uma vida digna e segura.

É o que penso!


Fonte:Blog do Renato Vargens

#MudaBrasil: pastor Silas Malafaia comenta protestos de manifestantes pelo Brasil e diz que “o povo não está à venda”


#MudaBrasil: pastor Silas Malafaia comenta protestos de manifestantes pelo Brasil e diz que “o povo não está à venda”
17 de junho: manifestantes ocupam o teto do Congresso Nacional, em Brasília
A onda de protestos contra a corrupção e demais mazelas sociais Brasil afora foi assunto comentando pelo pastor Silas Malafaia em seu perfil no Twitter.
De acordo com o pastor, o Partido dos Trabalhadores tentou nos últimos anos ampliar seu controle sobre entidades da sociedade civil organizada, mas esqueceu dos movimentos horizontais.
“O PT comprou a UNE [União Nacional dos Estudantes], sindicalistas, Movimento Sem Terra e etc. Esqueceu que o povo não esta à venda. Gastam bilhões com a construção de estádios para a Copa. Saúde, educação, infraestrutura e etc., uma pouca vergonha”, escreveu.
twitter silas malafaia
Malafaia também afirmou que a seu modo de ver, as manifestações vão além das queixas pelo valor cobrado nas passagens do transporte público: “As manifestações vão além da questão do passe-livre, é só ver os cartazes. Muito vagabundo infiltrado para produzir baderna [...] A maioria que está na manifestação é gente do povo. Reafirmo, tem vagabundo se aproveitando para fazer baderna é só ver no RJ e BH. As nações mais democráticas do mundo permitem manifestações pacificas. Um milímetro de baderna a policia ‘baixa o pau’. Somos a favor de manifestações pacíficas, isto vale inclusive para nós. Baderna, ataques a instituições como no RJ, não!”.
O pastor relembrou que os movimentos sociais recentes foram encabeçados pela manifestação contra corrupção e pela liberdade de expressão, organizada por ele em Brasília com a presença de mais de 70 mil pessoas no início do mês: “Nós evangélicos não participamos de manifestações que tenha risco de baderna. Nossas manifestações são pacíficas como a do dia 5/6”.
Na sequência, o líder da Assembleia de Deus direcionou suas críticas à imprensa: “Porque será que o jornal folha de SP não mostra os reais motivos da manifestação e dá destaque para a manifestação em relação ao governo SP. Será que amanhã a imprensa vai falar dos reais motivos dessa manifestação, que é a insatisfação com as políticas públicas? Espero que sim”, questionou. “A maioria dos jornalistas vem com uma visão ideologicamente de esquerda por sua formação acadêmica. Protegem governos de esquerda. Nos atacam”, completou.
Por Tiago Chagas
Fonte:Gospel+

Lideranças evangélicas criticam repressão às manifestações populares e pedem combate à corrupção: “O povo está oprimido”


Lideranças evangélicas criticam repressão às manifestações populares e pedem combate à corrupção: “O povo está oprimido”

As lideranças evangélicas brasileiras continuam a dar sinais de que os protestos pacíficos podem ser a alternativa para vencer as injustiçassociais.
A ação violenta da Polícia nos protestos em São Paulo na última semana, no dia que ficou conhecido como a Revolta do Vinagre, ou ainda nas recentes manifestações dos povos indígenas, levou o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) a se posicionar de forma crítica: “Parece que a repressão tornou-se um padrão”.
Em nota divulgada a respeito dos recentes protestos, o CONIC constata que “a cultura autoritária segue sendo uma característica do Estado brasileiro”, fazendo referência à repressão exagerada comum aos anos do Regime Militar.
A crítica se estende aos eventos esportivos que estão sendo organizados no Brasil: “Não queremos apenas circo. Queremos também pão, fruto da justiça social. Reivindicamos o cumprimento das convenções internacionais de direitos humanos. Nosso desejo é que a população seja respeitada e que políticas capazes de transformar as estruturas sociais e econômicas responsáveis pela exclusão social tornem-se reais”, resume a nota.
O sentimento de que há necessidade de mudança na forma como a sociedade encara e lida com as questões políticas foi tema de uma publicação do reverendo presbiteriano Hernandes Dias Lopes.
Em sua página no Facebook, Lopes afirma que a ação de protesto é legítima: “Parece-nos que a classe mais desacreditada do Brasil é a classe política. A política, porém, é necessária. O que não podemos aceitar passivamente é a corrupção e o desvio do propósito daqueles que governam. Toda autoridade é instituída por Deus e instituída com o propósito de promover o bem e coibir o mal. Quando a autoridade reprime o bem e promove o mal, então, precisamos alertá-la a voltar ao seu posto de honra”.
Segundo o reverendo, é necessário que a corrupção sejam combatida firmemente, a fim de que a mancha causada por ela na história da nação seja substituída por um novo tempo.
“A corrupção é uma das coisas mais tristes na história do Brasil. O povo que trabalha honestamente para pagar suas contas, oprimido debaixo de pesados tributos, não se alegra ao ver tanto dinheiro público sendo despejado no ralo da corrupção. Não tem prazer em ver tantos desvios para contas insaciáveis de políticos e empresários desonestos que sugam, como dráculas, a seiva da nação. Precisamos nos posicionar com firmeza contra essa cultura ímpia da corrupção. Se os governantes exigem dos governados honestidade no pagamento dos tributos, os governados precisam exigir dos governantes honestidade na administração responsável desses recursos”, pontuou.
Por Tiago Chagas
Fonte: Gospel+

ABSURDO! PRENDERAM INJUSTAMENTE O FILHO DO PASTOR ANTÔNIO CARLOS COSTA PRESIDENTE DO RIO DE PAZ EM MANIFESTAÇÃO NO RIO DE JANEIRO


Por Renato Vargens
Fiquei sabendo que o Mateus filho do pastor Antônio Carlos Costa, pastor presbiteriano e presidente do Rio de Paz foi preso COVARDEMENTE pela Polícia Militar do Rio de Janeiro. 

Acabei de conversar com Antônio que me relatou que estava com o filho, longe da baderna e da destruição feita por alguns e que sem que desse conta um policial do Batalhão de Choque pegou o menino e sem nenhum tipo de pergunta o jogou dentro de uma caçamba de camburão. 

Antônio vendo o ato descabido e arbitrário por parte da polícia insistentemente perguntou ao agente do estado o que era aquilo e o policial sequer  respondia. Para piorar a situação deixaram o menino preso dentro do camburão por quase nove horas com várias pessoas num espaço minusculo. Se não bastasse isso, levaram o rapaz para a delegacia e MENTINDO ficharam o garoto atribuindo a ele o crime de formação de quadrilha. Além disso, para não ver o seu filho preso em Bangu, Antônio teve que pagar uma fiança de três mil reais para liberação do menino.

Caro leitor, conheço o Mateus e sem que é Antônio e afirmar que o rapaz é um baderneiro é um absurdo sem precedentes. Vale a pena ressaltar que tanto Antônio quanto Mateus não participaram em nenhum momento da destruição no centro da cidade.

Isto posto, manifesto meu repúdio a ação descabida por parte da policia que de forma arbitrária levou para a cadeia um cidadão de bem.

Sinceramente espero que o governo do Estado se posicione diante desta atitude repulsiva.

Fonte:Blog de Renato Vargens

Nós evangélicos fizemos primeiro, só que de maneira pacífica


Imagem: divulgaçãoCom toda essa onde de protestos no Brasil, uma verdade precisa ser evidenciada. Contra fatos não existem argumentos! No último dia 5, em Brasília, evangélicos fizeram uma manifestação pacífica. Segundo a Polícia Militar, mais de 70 mil pessoas.
O pastor Silas Malafaia falou contra a corrupção, a tentativa de tirar a autoridade do Supremo Tribunal Federal e do Ministério Público Federal. Falou também em favor da família, liberdades de expressão e religiosa, da vida e contra o casamento gay.
Assista ao vídeo:
Fonte:Verdade Gospel

Filha de homossexual pede que o governo proteja casamento tradicional

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Uma mulher canadense criada por um homossexual decidiu se pronunciar e clamar à sociedade e ao governo que protejam o casamento entre homem e mulher. Ela atualmente prepara uma autobiografia, que fala sobre o impacto de ter pais homossexuais.

Dawn Stefanowicz, que vive em Ontário no Canadá, contou experiências humilhantes enquanto foi criada por seu pai homossexual. Em seu site pessoal, Dawn fala como sua infância foi exposta a intercâmbios de parelhas gays, jogos nudistas, entre outros.

Durante sua criação, a canadense diz que sofreu também falta de afirmação em sua feminilidade e conta como tudo isso feriu seu estilo de vida. Hoje ela oferece ajuda a outras pessoas que sofreram por vir também de uma família de estilo homossexual.

Dawn, cuja mãe morreu cedo, conta que esteve exposta a um alto risco de enfermidades de transmissão sexual devido ao abuso sexual, aos comportamentos de risco de seu pai e a numerosas parelhas.

“Desde cedo, fui exposta a conversas sexualmente explícitas, estilos de vida hedonistas, subculturas GLBT e lugares de férias gay. O sexo me parecia gratuito quando crianças. Fui exposta a manifestações de sexualidade de todo tipo inclusive sexo em casas de banho, travestismo, sodomia, pornografia, nudismo gay, lesbianismo, bissexualidade, voyeurismo e exibicionismo.”

Com tudo isso, Dawn afirma que sofreu de depressão, tendências suicidas e compulsão sexual.

Hoje, cristã e casada, ela expõe a necessidade de se manter a fundação da sociedade constituída pela relação entre esposo e esposa, pelo bem estar dos filhos biológicos.

“As crianças precisam de limites apropriados e expressões seguras de intimidade emocional que não sejam sexualizadas em casa e na comunidade.”
Ela questiona se o governo e o sistema judiciário está ‘brincando’ com as crianças, forçando “cidadãos honrados” a tolerar todas as formas de expressão sexual contra sua vontade.

“Os canadenses devem decidir e não os juízes. (...) Nesse debate crucial, os direitos humanos das crianças têm se tornado secundários, ignorados e negados”.

Ela alerta ainda que se os canadenses não pararem o matrimônio homossexual, “iremos perder toda a nossa liberdade de falar sobre assuntos em torno da sexualidade com vigor moral e religioso”.

Com informações Christianpost

Precisamos nos posicionar contra a corrupção, diz Hernandes Dias Lopes


Para o pastor, é preciso que a população alerte os governantes sobre os desvios que eles cometem com os valores arrecadados.
por Leiliane Roberta Lopes

Precisamos nos posicionar contra a corrupção, diz Hernandes Dias LopesPrecisamos nos posicionar contra a corrupção, diz Hernandes Dias Lopes
O reverendo Hernandes Dias Lopes escreveu um pequeno texto para falar sobre a indignação da população brasileira com a corrupção no Brasil, dizendo que a população precisa se posicionar para cobrar a honestidade dos governantes.
Tendo a consciência de que a classe política não tem muito crédito com os brasileiros, Dias Lopes ensina que devemos respeitar as autoridades, sem aceitar a corrupção. “Quando a autoridade reprime o bem e promove o mal, então, precisamos alertá-la a voltar ao seu posto de honra”.
O líder presbiteriano diz que a “corrupção é uma das coisas mais triste na história”, pois o povo trabalha para pagar os impostos e os governantes usam esses valores para outros propósitos, despejando no ralo aquilo que poderia trazer benefícios para a população.
“Precisamos nos posicionar com firmeza contra essa cultura ímpia da corrupção. Se os governantes exigem dos governados honestidade no pagamento dos tributos, os governados precisam exigir dos governantes honestidade na administração responsável desses recursos.”
Fonte:gospelprime

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Promotor de justiça cancela casamento gay em SC

Imagem: Divulgação

O promotor de justiça Henrique Limongi cancelou um casamento gay em Florianópolis (SC) na última semana. Na habilitação de casamento, a autoridade escreveu que só prestigia união estável ou entidade familiar, se esta for composta por um homem e mulher. Ele argumentou que seguiu a lei em vigor, apesar de contrariar uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que autoriza os cartórios e o Ministério Público a aceitarem o casamento homoafetivo.
Para garantir o casamento, que estava marcado para o dia 22 de junho, Leandro Aparecido Gomes e o companheiro já gastaram cerca de R$ 10 mil, mas há uma semana, eles receberam uma ligação do cartório cancelando a união.
A Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ) de Santa Catarina autorizou a partir de 29 de abril deste ano a formalização da união civil entre pessoas do mesmo sexo. Com a decisão, casais homoafetivos podem registrar a união em cartórios de registro civil. De acordo com a entidade, o registro poderá ser realizado sem a observância da limitação de gênero que impõe a legislação, mas ambos precisam residir no estado.
A linha de aceitação ao casamento gay tem sido adotada em quase todos os casos em Santa Catarina – no estado já foram registrados 44 casamentos em 12 municípios, inclusive em Florianópolis. Porém a lei pode ir contra a argumentação do judiciário, o que deixa nuances de contraditoriedade na argumentação da justiça brasileira.
Com a contradição entre judiciário e legislativo, fica a critério dos promotores, responsáveis por avaliar a legalidade de qualquer união, aceitar ou não a união independente do sexo. Cabe assim ao cartório seguir a decisão do promotor, e caso discorde, a entidade pode recorrer ao Ministério Público.
O G1 não conseguiu entrar em contato com o promotor de justiça Henrique Limongi.
Deixe o seu comentário.
Fonte: G1

Lideranças evangélicas dizem que igrejas devem “estar ao lado dos oprimidos” e convocam fiéis para irem às ruas nos protestos sociais

Lideranças evangélicas dizem que igrejas devem “estar ao lado dos oprimidos” e convocam fiéis para irem às ruas nos protestos sociais

Os movimentos sociais que saíram às ruas nos últimos dias nas capitais para se posicionar contra o aumento das tarifas do transporte público e outras mazelas da sociedade começam a receber o apoio de pastores e líderes evangélicos.
O reverendo Hermes C. Fernandes publicou um artigo em seu blog Cristianismo Subversivo e falou a respeito da reação policial às manifestações. De acordo com o reverendo, “a abordagem truculenta da polícia nos remeteu aos tempos da ditadura militar”.
“Sobrou até para jornalistas que cobriam o protesto. Alguns tentaram ridicularizar o movimento, dizendo que não valia a pena lutar por míseros vinte centavos. Os grandes veículos de comunicação anunciaram em tom jocoso”, comentou Fernandes.
A respeito da opinião pública, que em parte reprovou as manifestações, Fernandes chama atenção para o surgimento de um movimento semelhante aos organizados em países do Oriente Médio, em que a população protestou contra as ditaduras.
“Para uns, os manifestantes não passavam de baderneiros. Para outros, um bando de esquerdistas e anarquistas. Mas o que eu vi foi o despertar de um gigante, quiçá, semelhante ao que se levantou no mundo árabe recentemente, e que atendeu pela alcunha de ‘Primavera Árabe’. Convém lembrar que, coincidentemente, o estopim do grande movimento pelos direitos civis nos EUA encabeçado por Martin Luther King, Jr. foi uma crise entre a população negra de uma cidade e as empresas de ônibus”, relembrou.
Hermes C. Fernandes se diz favorável às manifestações por seguir o exemplo de Jesus: “Como pregador das boas novas do reino, não posso deixar de me posicionar. E sinceramente, jamais me posicionaria ao lado dos poderosos, dos que oprimem a população, dos empresários de ônibus e dos governos corruptos e hipócritas que só lembram do povo em época de eleição.  Seria como se os discípulos de Jesus se posicionassem por Herodes, Pilatos ou mesmo por César. Prefiro estar ao lado dos oprimidos, dos explorados, que cansados saem às ruas em busca de justiça”.
Outro pastor, Ariovaldo Jr, idealizador da Bíblia Freestyle e colunista do Gospel+, publicou um vídeo criticando a postura das pessoas que reprovam os protestos. Segundo ele, a lógica desse pensamento é que é “inútil” protestar contra pequenas coisas, porém o acúmulo de pequenos motivos levou o povo às ruas. Assista:
Isaac Palma, integrante da Rede Fale, publicou um artigo no blog do movimento relatando sua experiência durante a manifestação do último dia 11 de junho. No texto, Palma pondera que há diversas reclamações levada às ruas pelos manifestantes, e que o aumento das tarifas foi apenas o estopim.
“Invariavelmente, não foram os 20 centavos que nos levaram as ruas de São Paulo, apesar de existirem razões cabíveis para protestar por esses 20 centavos. Definitivamente não são apenas os valores das passagens que tem levado pessoas as ruas, não só em São Paulo, mas em várias cidades do Brasil. Existe algo simbólico em todo levante popular, não significa que o que o Estado fez nunca foi feito, mas que chegou ao nível de ser intolerável, não saímos as ruas por esse último aumento, mas por todos os que tiveram até agora e em um tipo de esperança de que eles não sejam mais uma realidade entre nós, graças a uma indignação constante”.
O ativista acredita que as manifestações podem ser o início de uma mudança de postura da sociedade em relação à cobrança que deve ser feita ao governo, e que, mesmo com demandas diferentes, os diversos grupos sociais que se uniram na Revolta do Vinagre representam a democracia: “Não podemos ser ingênuos a ponto de acreditar que mudaremos o Brasil de uma hora pra outra, ou que todos temos o mesmo sentimento, que todos os que foram as ruas acreditam nas mesmas coisas, esses movimentos aglutinam forças opostas dentro de si, e isso deve ser ressaltado, mas é justamente na contradição que emana a beleza dessa luta, somos sim contraditórios e múltiplos: plurais. Existem brigas e divisões, mas em comum decidimos Sonhar”.
Por Tiago Chagas
Fonte:Gospel+

Edir Macedo se irrita e amaldiçoa aparelhos de celular durante culto


Quem não quiser deixar o celular em casa não precisa mais participar dos cultos da IURD
por Leiliane Roberta Lopes

Edir Macedo se irrita e amaldiçoa aparelhos de celular durante cultoEdir Macedo amaldiçoa aparelhos de celular durante culto
Um vídeo postado na internet mostra uma pregação recente do bispo Edir Macedo onde ele aparece irritado com o celular de um fiel que tocou durante o culto.
O fundador da Igreja Universal do Reino de Deus não gostou de ouvir o aparelho tocar, pois interrompeu a pregação. O religioso então chamou o celular de “droga” e “porcaria” e fez um pedido para que os fiéis não levem o aparelho aos cultos.
“Pelo amor de Deus, quando você vier deixe essa porcaria no carro”, disse ele que completou lançando uma maldição aos aparelhos: “Maldito seja os telefones das pessoas que trazem aqui agora, que eles deem defeitos, sejam escangalhados e nunca tenha como consertar”.
A pequena oração do líder da IURD foi para que os telefones dos fiéis que insistirem em levá-los para as reuniões passem a ter defeitos. “Eu amaldiçoou esta porcaria e você vai ter que comprar outro telefone”.
A bronca continuou e o bispo afirmou que quem não quiser deixar o celular em casa não precisa mais frequentar as reuniões. “Não venha mais aqui não, não venha encher o saco da gente não”, disse.

Assista:
Fonte:gospelprime

YouTube - O Grito Silencioso: documentário contra o aborto (dublado)



Dr Bernard N. Nathanson, médico, obstetra e ginecologista conduz o documentário em favor da vida. O vídeo é útil aos que ainda não possuem uma opinião formada contra a interrupção da vida humana no ventre materno e também aos que buscam argumentos para continuar lutando contra mães e os “profissionais” das clínicas de mortes, os aborteiros.

Existem cenas fortes, mutilações, não é recomendável que seja assistido por crianças e pessoas sensíveis.


Assuntos relacionados:

Pastor Silas Malafaia fala sobre aborto no programa Canal Livre (Band).

Carta de um bebê 

 E.A.G.

Retornando em Glória – Bruce Ware


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Assim como o Jesus humano foi ressuscitado dos mortos e exaltado ao lugar de mais elevada autoridade sobre toda a criação, assim também este mesmo Jesus humano retornará corporalmente à terra. Os evangélicos há muito têm defendido tanto a ressurreição corporal de Cristo quanto o seu retorno corporal. Como o anjo disse aos discípulos quando o viram ascender ao céu: “Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir” (At 1.11). Sim, esperamos e anelamos pelo dia em que Jesus virá de novo. E este Jesus que virá será o mesmo Filho encarnado, nascido de Maria, que retornará em seu corpo glorificado para receber todos os que são seus.
O retorno de Cristo é a fonte de maior esperança para os crentes, mas deve ser, igualmente, a fonte de mais profundo terror para os não crentes. Nunca haverá um tempo na História marcado por esse contraste. Como poderiam os crentes ficar mais alegres do que quando virem Jesus descendo para recebê-los, a fim de estarem com ele para sempre? Mas, infelizmente, que destruição e horror sobrevirão a todo o mundo quando este Filho vitorioso vier para executar a ira de seu Pai, no julgamento das nações! Sim, é o Jesus humano em cuja semelhança seremos transformados perfeitamente em sua vinda (1 Jo 3.1-2); é o Jesus humano que vem como um guerreiro para julgar e destruir todos os que se posicionam contra o seu Criador (Ap 19.11-21).
Quão maravilhoso será contemplarmos Jesus em sua humanidade, em sua vinda! Sim, ele é plenamente o Deus-homem, plenamente Deus e plenamente homem, desde o momento de sua concepção em Maria e para sempre, sem fim. Mas, assim como a sua humanidade, em específico, foi o foco de sua ressurreição, e em sua natureza humana ele foi exaltado pelo Pai a uma posição que não tinha antes, assim também em seu retorno a sua humanidade tem a primazia. Ele virá como o Deus-homem, certamente, mas virá em especial como o vitorioso Filho de Davi, Rei e Senhor, que está agora terminando a obra que o Pai decretou, desde a eternidade passada, para ele fazer. Jesus levará seus seguidores ao seu novo lar, com ele, os tornará semelhante a si mesmo para sempre e destruirá os rebeldes com a espada de sua boca. Como Senhor salvador e Rei vitorioso, assim será em seu retorno o Jesus humano glorificado. E que glória ele manifestará!
Por Bruce Ware. Trecho do livro “Cristo Jesus, Homem”, lançamento de junho da Editora Fiel

Jesus Cristo, Homem — Reflexões Teológicas sobre a Humanidade de Cristo (Bruce Ware) – Editora Fiel

Bruce Ware - Cristo Jesus, Homem - Editora FielNeste livro, o teólogo Bruce Ware nos leva de volta ao texto bíblico, onde encontramos um Jesus profundamente humano que enfrentou muitas das mesmas dificuldades e limitações que experimentamos hoje. Ware explora o significado da humanidade de Cristo e nos ajuda a aprender, pelo poder do Espírito, a seguir nos passos de Jesus.



Pastor, você ouve também ou só fala?


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Tudo bem que você, como pastor, deve ensinar as ovelhas de Cristo. Mas como ensinar se você não as ouve? Como ressalta Matthew Miller no artigo “O pastor e o ouvir”:
[...] nessa competição pela atenção do rebanho, estamos propensos a perder a importância do ouvir—não somente ouvir o Senhor (como alguns já abordaram neste assunto), mas também ouvir o nosso povo, bem como o conselho de colegas pastores e anciãos. Ainda mais quando é o próprio Senhor quem nos diz em sua Palavra: “Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar”. (Tiago 1:19). “Todos” inclui também os pregadores.
Deixe eu ressaltar uma parte:
“Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar”. (Tiago 1:19). “Todos” inclui também os pregadores.
Miller continua sobre a importância de ouvir o rebanho:
Assim como Paulo e o autor de Hebreus, devemos estar atentos ao nosso povo, a fim de avaliarmos a melhor forma de alimentá-los a partir do púlpito. Paulo diz em 1 Coríntios 3:2, “Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais”. (leia também Hebreus 5:12). Quando eu comecei o meu ministério de pregação, um dos membros de noventa anos de idade da minha igreja me repreendeu, de maneira gentil, após ouvir uma pregação na qual eu fui além do que a congregação poderia assimilar. Ele disse: “Você quer um conselho de um homem idoso? Você precisa deixar o pote de biscoitos ao alcance das mãos das crianças”. Somente no final daquela tarde eu consegui deixar aquela dócil crítica penetrar as minhas defesas naturais, e, até hoje, sou grato por aquele feedback. Se quisermos alimentar nosso povo para um verdadeiro crescimento espiritual, temos o dever de saber em que parte do caminho eles estão. “Procura conhecer o estado das tuas ovelhas e cuida dos teus rebanhos” (Provérbios 27:23). E para isso é necessário ouvir.
Matthew Miller continua mostrando que o pastor deve ouvir cada membro individualmente, outros presbíteros e pastores e colaboradores. Confira o artigo inteiro:

2013_TBT_01_Jan
O Rev. Matthew Miller é pastor sênior da Greenville Associate Reformed Presbyterian Church, em Greenville, Carolina do Sul.
Por Matthew Miller. Extraído do site www.ligonier.org. © 2013 Ligonier Ministries. Original: Listening and the Pastor.
Este artigo faz parte da edição de Janeiro de 2013 da revista Tabletalk sobre “As Virtudes Perdidas de Ouvir, Meditar e Pensar”.
Tradução: Isabela Siqueira. Revisão: Renata Espírito Santo – © Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: www.MinisterioFiel.com.br. Original: Ouvindo o Mundo e Pastor, você ouve também ou só fala?

Igrejas tradicionais do Harlem perdem fiéis


Trabalhos sociais que eram importantes para o bairro perderam a força por falta de recursos como alimentos e dinheiro.
por Leiliane Roberta Lopes

Igrejas tradicionais do Harlem perdem fiéisIgrejas evangélicas do Harlem, Nova York, perdem fiéis
Uma reportagem do New Yotk Times mostra a Igreja Batista Canaan, no Harlem, bairro de Nova York, praticamente vazia de fiéis, tendo como público apenas turistas que assistem as pregações sentados na galeria.
A imagem mostra a atual situação das igrejas daquele bairro que já foi o centro da cultura afro-americana. A mudança do Harlem, hoje habitado por famílias mais abastadas, afeta diretamente as igrejas protestantes da região.
A Batista Canaan perdeu 500 fiéis nos últimos 13 anos, fator que afeta diretamente os valores arrecadados no dízimo. O número de arrecadação caiu 20%, mas o que realmente tem sido prejudicado são os trabalhos sociais que a igreja lidera na comunidade.
Os fundos voltados para programas sociais se esgotaram, a igreja mantinha um valor separado para ajudar famílias a pagar aluguéis e contas de eletricidade. Chegou até a faltar alimentos para serem distribuídos à população carente.
Apesar de a situação ser parecida, em outras igrejas como a Batista Convent Avenue, o pastor sênior do ministério Canaan, reverendo Thomas D. Johnson Jr, acredita que as igrejas do Harlem não desaparecerão.
“Acredito que a Canaan e todas nossas igrejas fortes no Harlem estão decidas a não desaparecer. Essa instituição precisa sobreviver, não apenas pela congregação, mas por que representamos”, disse.
Fonte:gospelprime

Apontamentos sobre os tumultos e manifestações recentes

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Por Augustus Nicodemus Lopes


"Os homens escarnecedores alvoroçam a cidade, mas os sábios desviam a ira" (Pv 29.8)

Algumas pessoas têm me perguntado o que acho das manifestações e protestos que estão ocorrendo em todo o país. Não me sinto em condição de oferecer uma análise político-social de tudo isto, mas posso ao menos tentar entender o assunto em geral do ponto de vista cristão-reformado.

Para começar, o Deus Altíssimo está acima e governa soberanamente, de acordo com seus propósitos insondáveis, os povos, as nações, as multidões, as massas. É esta a mensagem consistente de toda a Escritura. O Salmo 2 descreve Deus rindo e zombando das manifestações das nações, como se os povos pudessem, com sua fúria e rebelião, frustrar os planos do Senhor (Sl 2.1-5). Isaias se refere ao bramido das nações e dos povos em grande ira e de como o Senhor as dispersa como o vento leva a palha (Is 17.12-13).

Embora as manifestações em São Paulo e outras cidades sejam contra o governo e não contra os cristãos, manifestações populares que geralmente acabavam em tumulto foram usadas pelos inimigos de Deus para tentar destruir a Cristo e a igreja cristã nascente. Contudo, pela providência soberana de Deus, os resultados sempre concorreram para o avanço do Evangelho. As massas em Jerusalém vieram ao palácio de Pilatos se manifestar contra Jesus e pedir a sua crucificação, no que foram atendidos (Mt 27.202-26). Ao fazer isto, estavam cumprindo, sem saber, a mais importante etapa do plano da salvação elaborado por Deus, que era a morte do Filho de Deus na cruz pelos pecados de seu povo.

Em outra ocasião, judeus e gentios se juntaram em Icônio para uma manifestação contra ao apóstolo Paulo, que terminou em tumulto. O resultado foi que Paulo saiu de lá e foi evangelizar Listra e Derbe (At 14.5-7). Noutra ocasião ele também foi alvo de uma manifestação popular, desta feita organizada pelos santeiros de Éfeso, revoltados com a queda das vendas das imagens da deusa Diana. O tumulto acabou envolvendo as autoridades locais. O resultado da manifestação foi a saída de Paulo da cidade (At 19.23-40). Todavia, de lá ele seguiu para a Macedônia pregando e confirmando as igrejas.

Mais tarde, os judeus de Jerusalém organizaram um tumulto contra Paulo, pedindo a sua morte (At 21.27-31 e 22.22-29). Mais uma vez a polícia teve de intervir. Paulo escapou porque era cidadão romano. Mas acabou sendo levado preso para Roma, cumprindo assim o plano de Deus – foi da prisão em Roma que Paulo escreveu várias das suas cartas: Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemon.

Ou seja, por mais que as manifestações populares pareçam um poder independente e soberano estão, todavia, debaixo do governo divino. Através delas Deus realiza seu proposito maior, que é promover a sua glória e o bem do seu povo, ainda que, no momento, não percebamos de que forma estas coisas se materializam na história.

Outro ponto a lembrar é que manifestações violentas e tumultos são decorrentes das guerras e contendas que procedem do coração humano, corrompido pelo pecado. Ainda que, por causa da graça comum, existam por vezes motivos justos para estas manifestações, tais motivos são frequentemente misturados com motivações obscuras e impuras (Tg 4.1-3). Elas expressam o caos espiritual que há nos corações sem Deus e a desordem social e civil que entrou na sociedade humana pelo pecado de Adão e pelo nosso próprio. Como parte de seu governo sobre o mundo, Deus por vezes usa as autoridades para reprimir e castigar os baderneiros. As sedições e tumultos contra o império romano no período neo-testamentário eram reprimidos vigorosamente, como no caso de Barrabás que havia sido condenado a morte por causa de liderar uma sedição e ter matado alguém (Lc 23.19,25). Protestos liderados por Teudas e Judas, o galileu, terminaram com a morte deles pelos soldados romanos (At 5.36-37). Os líderes judeus viviam com medo de serem esmagados pelos romanos caso houvesse entre eles quem liderasse tumultos e protestos (At 19.40). Estas manifestações e protestos de judeus insatisfeitos com o domínio romano tinham um fundo escatológico, decorrente de uma interpretação popular e equivocada quanto à natureza do Reino de Deus. 

Por fim, lembremos que as autoridades foram constituídas por Deus. Conforme Paulo nos ensina, elas são ministros de Deus para proteger os bons, castigar os maus e promover o bem da sociedade. Por isto, devem ser respeitadas, temidas e a elas devemos pagar impostos. A palavra que Paulo usa para se referir à autoridade como “ministro” de Deus é a palavra diáconos, bem conhecida dos cristãos (Rm 13.1-7). Pedro vai nesta mesma linha (1Pe 2.13-14). Isso não significa que devamos, como cristãos, obediência absoluta ao Estado. Nossa consciência está cativa à Palavra de Deus como instância última. 

Em casos de conflito – quando o Estado exige de mim aquilo que a Palavra de Deus proíbe – devo obedecer a Deus e não aos homens. Pois ao colocar-se contra os valores e princípios de Deus, o Estado corrompe seu papel dado por Deus e suas leis são meras leis “humanas” em contraste com as divinas.

Em casos assim, cabe aos cristãos o uso dos meios legítimos para discordar, avisar e alertar o Estado e, finalmente, estar prontos para sofrer as consequências da desobediência à estas leis, como os primeiros cristãos fizeram ao recusar-se a adorar o Imperador, culto oficial e obrigatório do império romano.

Diante do exposto acima, imagino algumas conclusões práticas. Primeira, não devemos jamais temer o tumulto das massas – Deus está no controle. Essa é a confiança dos servos do Altíssimo. Embora tumultos populares organizados tenham sido sempre seja uma arma dos inimigos do povo de Deus para destruir a Igreja, lembremos que Deus sempre reverteu o propósito maligno em favor do seu povo.

Segundo, vejo como legítima a participação dos cristãos em manifestações públicas que sejam ordeiras e pacificas, que não sejam tumultos e que tenham em mente o bem da sociedade e não somente os privilégios dos crentes e evangélicos. Não faz sentido as igrejas se organizarem em passeatas e manifestações e marchas para reivindicar privilégios para os crentes. Estas manifestações são civis, expressões sociais e não um culto. Por exemplo, ao protestarmos contra a aprovação da lei da homofobia devemos fazê-lo essencialmente porque se trata de uma violação da Constituição que garante a todos – e não somente aos crentes – o direito de consciência e de expressão.

Terceiro, não custa lembrar que a maneira da igreja influenciar e mudar a sociedade é fundamentalmente pela pregação do Evangelho de Cristo, chamando governantes e governados ao arrependimento de seus pecados e conversão, pela fé, a Jesus Cristo. Não somente isto, pelo procedimento e pelo exemplo os cristãos se tornam sal e luz do mundo, quando suas obras de amor, arrependimento e fé são vistas pelos incrédulos (Mt 5.14-16).

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