O Agreste Presbiteriano

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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Portas Abertas realiza culto em celebração aos 35 anos de atividades



Ao longo desses anos o ministério tem trabalhado para encorajar brasileiros na causa da Igreja Perseguida.
por Leiliane Roberta Lopes

Portas Abertas realiza culto em celebração aos 35 anos de atividadesPortas Abertas realiza culto em celebração aos 35 anos de atividades

No próximo sábado (4) o ministério Portas Abertas estará realizando um culto de celebração pelos 35 anos de atividades no Brasil. A reunião vai acontecer a partir das 18h na Igreja do Nazareno Central de Campinas, no centro da cidade localizada a 96 km da capital paulista.
Entre os convidados para este culto estão o presidente da Portas Abertas Internacional, Jeff Taylor, e diretor da Faculdade Bíblica Belém, o palestino Bishara Awad.
A história do Portas Abertas no Brasil iniciou na década de 70, quando o irmão André lançou o livro “O contrabandista de Deus” na Igreja Batista da Liberdade. A oferta levantada naquele culto foi revertida para iniciar os trabalhos do ministério que já atuava em outros países do mundo para levar a Palavra de Deus aos povos não alcançados.
O principal objetivo do ministério que surgia era incentivar cristãos brasileiros a trabalhar na causa da Igreja Perseguida. Ao longo desses anos os trabalhos se solidificaram e hoje conta com uma grande estrutura que trabalha para promover a mensagem de Cristo e cuidar de missionários e cristãos que estão em países onde o Evangelho é perseguido.
Nesses 35 anos, o Portas Abertas pôde celebrar grandes vitórias, entre elas a grande mobilização entre as igrejas brasileiras com o Domingo da Igreja Perseguida (DIP), além de outros eventos de conscientização.
Serviço:
Culto de Celebração 35 anos Portas Abertas
Local: Igreja do Nazareno Central de Campinas
Data: 4/5/2013
Endereço: Rua José Paulino, 1829, Centro, Campinas, SP
Horário: 18h
Mais informações www.portasabertas.org.br.
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A multiformidade da raça humana


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Por Abraham Kuyper

Não há uniformidade entre os homens, mas multiformidade sem fim. Na própria criação tem sido estabelecidas diferenças entre a mulher e o homem. Dons e talentos físicos e espirituais são a causa de uma pessoa diferir da outra. Gerações passadas e nossa própria vida pessoal criam distinções. A posição social do rico e do pobre diferem completamente. Estas diferenças são, de um modo especial, enfraquecidas ou acentuadas por cada sistema de vida consistente, e o Paganismo e o Islamismo, o Romanismo bem como o Modernismo e assim também o Calvinismo, têm tomado sua posição nesta questão de acordo com seu princípio primordial.

O Paganismo Acentua as Diferenças. Se, como o Paganismo afirma, Deus habita na criatura, uma superioridade divina é exibida em tudo quanto é elevado entre os homens. Desse modo ele obteve seus semideuses, culto a heróis, e finalmente seus sacrifícios sobre o altar do Divino César Augusto. Por outro lado, tudo quanto é inferior é considerado como mau e, portanto, dá origem ao sistema de castas na Índia e no Egito, e à escravidão por toda a parte, colocando com isso um homem sob uma base de sujeição a seu próximo.

O Islamismo e o Catolicismo Acentuam as Diferenças. Sob o Islamismo, que sonha com seu paraíso de houries, a sensualidade usurpa a autoridade pública, e a mulher é a escrava do homem, o mesmo ocorre com o kafir que é o escravo dos muçulmanos. O Romanismo, tendo raiz em solo cristão, domina o caráter absoluto da distinção e o devolve relativo, a fim de interpretar toda relação do homem com o homem hierarquicamente. Há uma hierarquia entre os anjos de Deus, uma hierarquia na Igreja de Deus, e assim também uma hierarquia entre os homens, conduzindo a uma interpretação inteiramente aristocrática da vida como a encarnação do ideal.

O Modernismo Procura Eliminar todas as Diferenças. Finalmente, o Modernismo, que nega e abole toda diferença, não pode descansar até ter produzido mulher-homem e homem-mulher, e, colocando toda distinção em um nível comum, destrói a vida por colocá-la sob a maldição da uniformidade. Um tipo deve responder por todos, uma uniformidade, uma posição e um mesmo desenvolvimento da vida; e tudo quanto vai além e acima disto é considerado como um insulto à consciência comum.

A Interpretação Peculiar do Calvinismo. Do mesmo modo o Calvinismo tem derivado de sua relação fundamental com Deus uma interpretação peculiar da relação do homem com o homem, e esta é a única relação verdadeira que desde o século 16 tem dignificado a vida social. Se o Calvinismo coloca toda nossa vida humana imediatamente diante de Deus, então segue-se que todos os homens ou mulheres, rico ou pobre, fraco ou forte, obtuso ou talentoso, como criaturas de Deus e como pecadores perdidos, não têm de reivindicar qualquer domínio sobre o outro, e que permanecemos como iguais diante de Deus, e conseqüentemente iguais como seres humanos. Por isso, não podemos reconhecer qualquer distinção entre os homens, exceto a que tem sido imposta pelo próprio Deus, visto que ele deu a um autoridade sobre o outro, ou enriquece um com mais talentos do que o outro, para que o homem de mais talentos sirva o homem de menos, e nele sirva a seu Deus.

O Calvinismo Condena as Desigualdades Impostas e Dignifica a Pessoa. Por isso, o Calvinismo condena não simplesmente toda escravidão aberta ou sistema de castas, mas também toda escravidão dissimulada da mulher e do pobre; opõe-se a toda hierarquia entre os homens; não tolera a aristocracia, exceto a que é capaz, quer na pessoa ou na família, pela graça de Deus, de exibir superioridade de caráter ou talento, de mostrar que não reivindica esta superioridade para auto-engrandecimento ou orgulho ambicioso, mas para gastá- lo no serviço de Deus. Assim, o Calvinismo foi obrigado a encontrar sua expressão na interpretação democrática da vida; a proclamar a liberdade das nações; e a não descansar até que, tanto política como socialmente, cada homem, simplesmente porque é homem, seja reconhecido, respeitado e tratado como uma criatura criada à semelhança de Deus.

Kuyper, Abraham
In: Calvinismo
Via: Cinco Solas
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“Criando Nossos Filhos Para Serem Guardiões – Parte 1″ por Dr. Joel Beeke

O que você quer dizer com Guardiões? Nos tempos bíblicos, as cidades eram frequentemente protegidas contra inimigos por altas e fortes muralhas. Os portões eram a única entrada para a cidade, então os guardiões eram indicados para controlar quem entrava e saía pelos portões da cidade. Os portões também serviam como o mercado público, côrte de justiça, centro administrativo, e forum público. Os guardiões então controlavam o acesso ao centro social, político e econômico da cidade. Imagine o quanto um guardião aprendia só observando as atividades diárias ao redor do portão, e quão influente ele poderia ser nessas áreas da sociedade.

ENCORAJANDO NOSSOS FILHOS A SEREM GUARDIÕES

A Bíblia nos fornece muitos exemplos de jovens que eram chamados a servirem ao Senhor em posições de guardião. Esses guardiões influenciavam o bem estar social, político e econômico de Israel. Ademais, Deus apontava esses guardiões para destruir o mal, promover o bem e ser uma bênção para o povo. Pense em José, Moisés, Davi, Obadias, Ezequias, Josias, Ester, Neemias e Daniel. Esses jovens ascenderam à preeminência como guardiões e trabalharam duro para mudar a sociedade em que eles viviam.

À luz desses inúmeros influentes personagens, como nós podemos encorajar os nossos filhos a serem influentes guardiões? Nós aconselhamos muitos dos nossos filhos a serem pastores, professores, médicos ou enfermeiros. E essas posições são importantes. Mas e quanto a encorajá-los a servirem como líderes políticos, advogados e jornalistas? Nós ouvimos objeções a essas posições. Alguns dizem, “Como um cristão verdadeiro pode ser um político, advogado ou jornalista?” Essas vocações exigem engano, exploração e corrupção de mente.” Enquanto muitos nessas profissões cooperam para essa visão negativa, será que a Bíblia também nos desencoraja a servir nessas posições?

Considere os líderes ímpios do Antigo Testamento como o rei Acabe e a rainha Jezebel, que instituiu o culto a Baal e assassinou os profetas de Deus. Ou o Rei Assuero, que ordenou o genocídio dos judeus. Neemias enfrentou perseguição dos governantes ao seu redor. Os reis da Babilônia eram extremamente orgulhosos e duros. Eles tinham pouca consideração por vidas. No meio de reinos e governantes tão maus, os guardiões do Senhor influenciaram reis, governadores e pessoas. Não há suporte bíblico para dizermos aos nossos filhos que fiquem fora dessas áreas de influência.

A influência cristã nessas áreas hoje é mínima. Algo tem contribuído para que os nossos filhos não busquem essas profissões. Talvez os crentes tenham se acomodado e relaxado, pensando que o seu país era uma nação cristã. Ou talvez os riscos de servir nessas posições de guardião foram considerados grandes demais, ou as responsabilidades não foram suficientemente enfatizadas. Seja qual for o motivo para essa falta, os incrédulos viram as oportunidades e trabalharam para que o seu povo assumisse posições chaves. Alguns grupos tabalharam para minimizar os determinantes morais da nossa pátria através das côrtes, advogados e juízes. Ativistas homossexuais começaram a dominar a mídia, usando suas posições de guardiões para implementar as mudanças que desejavam. Enquanto a igreja cristã estava dormindo, aqueles com uma agenda ímpia para o nosso país e sociedade não estavam. Agora muitos cristãos estão acordando para a realidade de que a nossa nação foi cortada de suas raízes cristãs, e suas posições influentes foram usurpadas por líderes incrédulos. Nós temos que entender que um governo corrupto não é desculpa para que os servos do Senhor deixem de encorajar os seus filhos a se tornarem guardiões.

Frequentemente nós citamos textos como “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo (Filipenses 3:20), e aplicamos de forma equivocada que isso significa que um crente deve ser totalmente isolado desse mundo. É bem verdade que o evangelho liberal social não pode trazer o céu à terra. Também é verdade que se nós olharmos o mundo como dois reinos distintos, nós certamente deveremos as vezes iremos colocar nossa sorte no reino celestial e negligenciaremos o terreno. Ainda assim, para se ter uma influência cristã duradoura no mundo, nós temos que treinar nossos filhos a serem guardiões na vida política, social e na imprensa da nossa cultura. Como nós fazemos isso? Aqui estão oito diretrizes para nos auxiliar.

O QUE NÓS DEVEMOS CULTIVAR

1. Nós temos que cultivar as virtudes da verdade, bondade e beleza nas nossas crianças

Desde os tempos antigos, as virtudes da verdade, bondade e beleza têm dominado o trabalho dos poetas, escritores, filósofos, artistas e políticos. Até pouco tempo atrás, muitos líderes também buscavam cultivar essas virtudes em seus trabalhos. Contudo, a cultura de hoje tem redefinido essas virtudes. O antigo provérbio que dizia “A beleza está nos olhos de quem vê”, agora se aplica à verdade, que tem sido relativizada e pluralizada para se encaixar a preferências individuais. E bondade tem se tornado nada mais que eufemismo e cliché.

Não crentes geralmente apresentam uma visão rasa de virtudes. Pense no rei Assuero e sua visão de beleza. Ele retirou uma rainha e colocou outra no lugar baseado nesse aspecto superficial. Ele era impulsivo e precipitado em suas decisões e não considerava a perspectiva divina de verdade, bondade ou beleza. Quando essas três virtudes são redefinidas para se acomodar a gendas e filosofias pessoais, fica difícil manter a integridade de coração ao trabalhar na esfera pública. Essas virtudes deixam de existir para melhorar a humanidade ou a sociedade quando elas são usadas para promover objetivos pessoais e glorificar o indivíduo.

Apesar dos erros dos nossos dias, é fundamental que eduquemos os nossos filhos a terem verdadeiro entendimento sobre verdade, bondade e beleza. Agostinho escreveu “Toda verdade é verdade de Deus.” Apesar de ser uma frase simples, é também muito profunda. O que Agostinho ( e mais tarde os Reformadores) queria dizer com essa frase era que o que que que seja verdade, Deus o é. (whatever truth is, God is). Toda verdade deriva sua existência de Deus. R.C. Sproul explica dessa maneira: “Toda verdade é verdade de Deus, e toda verdade se encontra no topo.”Assim, seja a verdade encontrada na ciência social, matemática, ciência propriamente dita, filosofia ou política, depende primeiro se vem de Deus. Deus criou um universo coerente, consistente e sistemático. A implicação prática disso é que independentemente da vocação, a verdade, bondade e beleza então presentes a deveriam ser descobertas, discernidas e defendidas. Isso nós vimos na rainha Ester. Apesar de ter sido estimada pela sua beleza exterior, sua dedicação interna à verdade, bondade e beleza pesavam muito mais que a sua aparência externa.

Nós precisamos ensinar o valor dessas virtudes aos nossos filhos. No que quer que eles se empenhem a fazer, eles ou estarão aprendendo ou reprovando a verdade. O que quer que eles defendam, eles estarão defendendo ou trazendo descrédito à verdade. Mas nós também precisamos ser consistentes em ensinar os nossos filhos que apenas as Escrituras definem verdade, bondade e deleza. Essas virtudes não podem ser princípios abstratos ou preferências pessoais, mas devem ser definidos em conformidade com os padrões bíblicos.

2. Ensine a eles que apenas o que for feito para Cristo irá durar

Nós queremos que os nossos filhos saibam disso independentemente da profissão que eles escolham. Esse também é um bom princípio para os nosso filhos lembrarem quando eles estiverem entrando na esfera pública da política, economia ou jornalismo. Muitos que entram nessas profissões buscam promover suas próprias agendas. Seja pressionando suas próprias ideologias, acumulando riquezas materiais, ou se tornando conhecidos, eles buscam realizar o trabalho pra construirem um nome para si. (cf. Gn 11)

Obadias denunciou Edom por tamanha soberba, dizendo:”proque o Dia do Senhor está prestes a vir sobre todas as nações; como tu fizeste, assim s e fará contigo; o teu malfeito tornará sobre a tua cabeça (Ob 15). No dia do julgamento, as obras dos homens maus virão sobre eles. Aqueles que buscavam ganho próprio promovendo suas agendas e lutando para serem famosos serão completamente destruídos pelo Senhor. Quando nossas obras são feitas para nossos próprios fins, destruição é um fim inevitável. (cf. Ec 12:13-14).

A cosmovisão cristã ensina algo completamente diferente. Diz que um político, economista ou jornalista cristão deve ser diferente por conta da mensagem que carrega. Ao invés de prmover sua própria agenda, o cristão sabe que ele existe para fazer Deus conhecido, e para glorificá-lo em todas as áreas de sua vida (veja Sl 105:1; Mt 10:32). O político cristão deveria promover uma agenda que glorifique a Deus, mesmo que lhe custe votos, diminua sua popularidade ou que seja taxado como divisionista. O cirstão economista deve ter ser olhos firmados primeiramente nos tesouros nos céus (Mt 6:20), encorajar um testemunho sábio dos recursos materiais, ensinar como evitar o peso de uma dívida e promover princípios provindos das Escrituras. O cristão jornalista deveria se preocupar em narrar os eventos, atividades ou entrevistas de forma justa, caridosa e verdadeira. Ele não deve procurar sujar a imagem pública de alguém, mas apresentar a pessoa e os fatos de forma verdadeira (Lc 6:31).

Finalmente, nós precisamos ensinar os nossos filhos a estarem envolvidos na obra do Senhor, e mostrar a eles que no fim das contas só o trabalho que eles fazem para Cristo será lembrado e contado no Dia do Juízo (veja 1Co 3:13). Aqueles que constroem suas vocações sobre qualquer outra fundação que não Cristo, irão colher apenas julgamento. É essencial que as nossas crianças trabalhem como ao Senhor (Cl 3:23-24).

Alguns podem questionar esse ponto, dizendo que o que nós fazemos de segunda a sexta tem muito pouco a ver com o tipo de adorador que nós somos no domingo. A ênfase do nosso país em separar Igreja e Estado é uma desculpa que muitos usam para não serem políticos, economistas e jornalistas piedosos. Mas as Escrituras não nos ensinam esse tipo de compartimentalização. Na tarefa dos nossos filhos, no trabalho de meio expediente, na vocação secular, na escola dominical, ou na escola, Deus deve ser o Senhor sobre todas as coisas. Paulo nos dá esse princípio quando diz “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1Co 10:31). Apenas o trabalho que é feito pelo nome de Cristo terá valor.

3. Ensine a eles que o temor do Senhor é supremo

Ensine seus filhos um amor por Cristo que estimula um temor a Deus e não a homens. Esse temor a Deus é diferente, não escravo, mas filial, como de uma criança, buscando a aprovação de Deus em amor. Mesmo bons políticos, economistas e jornalistas são frequentemente guiados por temor de homens. Seja quando políticos defendem certa legislação porque temem que a sua carreira esteja em jogo; ou economistas que reportam o estatus financeiro da nação temendo que os cortes necessários sejam duros demais para o povo suportar; ou jornalistas embelezando, distorcendo, ou relutantemente apontando a verdade por medo de ser criticado pela mídia ou de não ter a matéria de capa; o medo de homens direciona muito o que eles vão fazer. Nós devemos incutir em nossos filhos um amor por Cristo que estimule um temor a Deus e não a homens (veja Lc 12:5) de modo que o sorriso ou reprovação de Deus pesem mais que o dos homens.

Pense em Neemias. Como ele tentou reconstruir as muralhas de Jerusalém, ele e seus trabalhadores sofreram muita perseguição daqueles que estavam ao redor deles. Eles perseveraram mesmo com as ameaças dos governadores e judeus rebeldes. Ele permaneceu firme no trabalho do Senhor com enorme dedicação. Daniel é outro grande exemplo. Ele sabia do decreto que o proibia de orar a qualquer outro senão ao rei, mas ainda assim ele não hesitou em permancer diligente em suas orações ao Senhor. Perceba como Deus usou poderosamente esses dois homens. Eventualmente essa dedicação e temor a Deus trouxe a eles respeito diante dos líderes terrenos. Neemias era estimado aos olhos do rei e Nabucodonosor emitiu um segundo decreto para adorar o Deus de Daniel. Deus trabalha através do seu povo ainda que eles sirvam a um governo mau.

Nós precisamos educar nossos filhos com tal integridade e fidelidade partidária a Deus que o louvor de homens não é nada diante da aprovação de Deus. Imagine quão diferente a política, economia ou jornalismo seriam se fossem guiados pela agenda de homens e mulheres que temem a Deus acima de qualquer coisa. Nossa cultura seria significativamente diferente. Nossa cultura seria mais consistente. As pessoas teriam mais fé naqueles que governam, ajudam e escrevem por nós. Imaginem a influência de uma cultura onde o temor a Deus é a base de tudo o que cremos. Nossa cultura precisa de homens e mulheres que não temem a face de homem nem a opinião de pessoas, mas que acreditam somente em Deus.

4. Ensine aos nossos filhos que trabalhar é um presente de Deus

Nossas filhos precisam aprender a ver o trabalho como um presente de Deus à humanidade. Quando Adão e Eva foram colocados no Eden, eles foram ditos a cultivarem o jardim (Gn 2:15). Deus ordenou que o homem deveria ter domínio sobre a terra sujeitando-a a si mesmo pelo trabalho. Trabalho como um presente de Deus não é a forma como enxergamos o trabalho hoje. Nós vemos como algo cansativo, pesado e mundano. Essa mentalidade nos leva a querer trabalhar o mínimo possível e a receber o máximo possível. Nós procuramos atalhos ou falhamos em fazer o nosso melhor. Divisão de lucros, férias e outros benefícios se tornam o nosso padrão de bom emprego. Nós precisamos remodelar essa imagem de trabalho de forma que os nossos filhos possam vê-lo com algo digno de vocação. Eles precisam ver as suas futuras férias como oportunidades de usarem os dons que Deus deu a eles e de fazer Cristo conhecido em tudo que fazem.

Quando Paulo comissionou Timóteo a pregar o evangelho, ele disse: “reavives o dom de Deus que há em ti” (2 Tm 1:6). As Escrituras nos ensinam que Deus nos deu talentos diferentes. Nosso objetivo é ajudarmos os nossos filhos a reconhecerem esses dons e a usá-los em suas vocações que irá reavivar essas graças. Nós não devemos impor nossas esperanças, desejos e aspirações ou sonhos sobre eles. Além disso, nós não devemos encorajá-los a seguir o caminho da nossa cultura de simplesmente tentar achar um emprego que te pague bem e ofereça bons benefícios. Nossos filhos precisam usar os seus dons para glorificar a Deus. Nós precisamos agir de forma intencional a auxiliar uns filhos a desenvolverem seus dons de administração, matemática ou contabilidade, enquanto guiamos outros a seus escritos e abilidade de editar textos. Fazendo isso, nós estaremos cultivando nossos filhos para entrarem no mundo público de trabalho.

Quando a rainha Ester estava duvidando se deveria ou não se aproximar do rei, seu tio Mordecai sabiamente perguntou: “e quem sabe se para conjuntura como esta é que foste elevada a rainha?”(Ester 4:14). Mordecai reconheceu que o Senhor tinha colocado a sua sobrinha naquela específica posição de rainha para que ela pudesse se aproximar do rei e intercedesse por seu povo. Ester não desprezou sua esfera de influência dada por Deus mas a usou pra para salvar os judeus de grande genocídio. Ela é um bom exemplo de como reavivar os dons de Deus dentro de si.

Continua…

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*Esse artigo foi originalmente publicado na revista The Banner of Sovereign Grace Truth (Edição online de Janeiro/2013) , traduzido com permissão do autor.

**Dr. Joel Beeke é presidente e professor de teologia sistemática no Puritan Reformed Theological Seminary (EUA). É pastor da Heritage Netherlands Reformed Congregation, editor da Banner of Sovereign Grace Truth, diretor editorial de Reformation Heritage Books, presidente da Inheritance. Foi co-autor, escreveu ou editou mais de 50 livros, dentre os quais, “Vivendo para a Glória de Deus” e “Vencendo o Mundo”. Obteve seu Ph.D. em Teologia da Reforma e Pós-reforma no Westminster Theological Seminary. Ele é convidado freqüentemente para lecionar em seminários e pregar em conferências ao redor do mundo. Ele e sua esposa, Mary, foram abençoados com três filhos: Calvin, Esther e Lydia.

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*** Tradução: Roberta Macedo

Fonte:Blog Mulheres Piedosas
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“Lições Do Casamento De Um Pastor: Charles e Susannah Spurgeon – Parte 3″ por Dr. Gerald Bilkes


Ainda não leu a Parte 1? Leia Aqui.
Ainda não leu a Parte 2? Leia Aqui.

4. A vida deles foi caracterizada pelo temor a Deus, e não aos homens.


Charles entendia quão sagrada era a tarefa da pregação. Ele disse, em 1858, enquanto um jovem pregador, “Eu posso afirmar, e Deus é minha testemunha, que eu nunca temi a face de homem…mas eu frequentemente tremo – na verdade, eu sempre tremo – subir ao púlpito, e não pregar fielmente o evangelho a pobres pecadores perdidos… Ocupar o púlpito não é coisa de criança; aquele que acha que é deverá achar algo mais temível do que o jogo do Diabo no dia do julgamento vindouro.”

Um pouco mais tarde, em 1883, ele disse: “Eu tenho pregado o evangelho agora por mais de trinta anos e… frequentemente, quando subo ao púlpito, eu sinto meus joelhos baterem um no outro, não que eu tenha medo de qualquer um dos meus ouvintes, mas eu penso na prestação de contas que devo a Deus, se eu preguei a Sua Palavra fielmente ou não.”

Apesar de ter sido incrivelmente bem-sucedido como pastor, Charles viu que verdadeiros resultados no ministério vinham apenas de Deus, e que, de fato, ser muito amado e admirado poderia ser algo perigoso. Veja o que ele disse certa vez: “Eu não espero ver tantas conversões nesse lugar como eu vi um ano atrás, quando eu tinha bem menos ouvintes.. um anos atrás eu era insultado por todos… mas Deus me deu centenas de almas… eu não espero ver isso agora. Meu nome é de certa forma estimado… isto me faz temer, para que Deus não me esqueça enquanto o mundo me estima.”

Nos domingos à noite Susannah lia para Charles – e quando ele sentia que não tinha sido um pregador tão fiel quanto ele deveria ter sido naquele dia, ele pedia a ela para ler uma parte do livro de Richard Baxter, O Pastor Aprovado. Enquanto ela lia, dizia Susannah, ela era frequentemente interrompida pelos soluços dele, até que a sua própria voz também falhava de emoção e simpatia, e ela chorava com ele – ele estava chorando porque sua consciência estava aflita com os seus fracassos; e ela, porque o amava e queria compartilhar da tristeza dele.

Esse temor a Deus que era tão evidente na vida de Spurgeon como pastor era certamente um antídoto contra o temor a homens. Isso foi algo que alguém escreveu sobre ele após a sua morte: “Um homem tão maravilhoso, e ao mesmo tempo tão simples… ele não se preocupava com a opinião humana… nós nunca conhecemos um homem público que pensasse tão pouco sobre si mesmo, pois acima de qualquer outra coisa, sua única ambição parecia ser “Como posso exaltar meu Deus?” Eu mencionei anteriormente que Charles esteve envolvido em controvérsias e teve que lidar com muito criticismo durante sua vida de pregação. E muitos dos que o criticaram o fizeram de forma escrita. Susannah admitiu mais tarde que esses ataques foram uma grande aflição que ela teve que suportar. A fim de encorajá-lo, ela tinha os seguintes versos impressos e postos numa moldura para ele: “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós.” Eles penduraram esse texto no quarto deles, onde Spurgeon poderia lê-lo todos os dias pela manhã e ser fortalecido com isso.

Outro texto que estava no quarto deles era: “provei-te na fornalha da aflição”. Essa perspectiva bíblica certamente os ajudou a focar seus olhos não no mundo dos homens, mas no Deus a quem eles serviam.

5. Charles e Susannah viveram uma vida generosa, confiando na generosidade de Deus.

Após o casamento, Charles e Susannah estabeleceram uma casa muito modesta e viveram de forma bem econômica. Charles já queria ajudar jovens rapazes no ministério, então das suas economias eles contribuiam financeiramente para suportar e treinar tais jovens – desse pequeno começo, eventualmente surgiu a Universidade para Pastor. Susannah dizia que dividia a alegria de seu esposo em começar esse trabalho, e eles planejaram e economizaram juntos para que a obra continuasse. Ela disse que eles tiveram um tempo bem apertado financeiramente, mas depois eles viram que essa tinha sido a forma de Deus prepará-los para ajudar jovens pastores nos anos seguintes. As vezes eles mal tinham dinheiro para as coisas básicas.

Charles queria fazer mais do que ajudar jovens rapazes. Ele também amava ajudar viúvas que precisavam de proteção e crianças que precisavam de educação. Ele construiu uma casa de misericórdia e um orfanato, financiando muito do sistema de aquecimento, luz e outras despesas com seu próprio dinheiro até que o auxílio chegasse de outro local. A atitude dele era a de procurar diversas formas de servir ao próximo, e não esperar que oportunidades chegassem até ele. Ele também encorajava a sua igreja a criar novos ministérios. Eis o que ele certa vez disse à sua congregação: “Queridos amigos, nós somos uma grande igreja, e nós deveríamos estar fazendo mais pelo Senhor nessa grande cidade. Eu quero que nós, hoje, possamos pedir a Deus que ele nos envie novos trabalhos; e se nós precisamos de dinheiro para seguir adiante, oremos para que os meios também sejam enviados.”

É encorajador ver como Deus recompensou esse espírito confiante e generoso da família Spurgeon. Após alguns anos de casamento, quando eles já tinham vivido numa pequena casa por vários anos, foi decidido que eles precisavam de uma casa maior, com um espaço para um grande biblioteca. Alguns do amigos ricos de Spurgeon, que o conheciam o suficiente para saber que eles levavam uma vida muito generosa com o dinheiro, muitas vezes dando cada centavo que sobrava para uma daquelas causas que eles amavam, decidiram que não era justo que os Spurgeons assumissem o custo de uma nova casa, e concordaram em arcar com a maioria das despesas como forma de apreciação por eles.

Eu já mencionei o início do Fundo para compra de livros da senhora Spurgeon. À medida que a ideia de colocar uma cópia do livro de Charles na mão de outras pessoas veio à sua mente, ela lembrou que havia coletado pedaços de coroa por algum tempo e que eles estavam guardados numa pequena gaveta no andar de cima. Ela foi buscá-los e ao contá-los sua soma era exatamento o valor correspondente a 100 cópias do livro. Ela disse que se sentiu qualquer arrependimento de ter se desfeito de sua coleção, tal sentimento se dissipou rapidamente, e ela doou livre e agradecidamente ao Senhor – e naquele momento seu Fundo para compra de livros surgiu. Pobres ministros foram convidados a pedirem uma cópia do livro, e ela recebeu muito mais que 100 pedidos. Ela terminou doando 200 cópias. Mais tarde outros livros também foram distribuidos. Existem muitas histórias interessantes sobre doadores muito generosos que apareceram – os Spurgeons nunca pediram dinheiro, eles esperavam que o Senhor movesse corações que livremente contribuissem com a obra.

Susannah escreveu sobre esse fundo de reservas em 1877: “O Fundo para compra de livros tem sido nutrido e alimentado pelo tesouro do Rei, e eu tenho que me gloriar no senhor pois todas as coisas necessárias para a continuação da obra tem tão somente carregado a estampa do mérito divino. Eu digo isso porque eu nunca pedi a ajuda de alguém senão a Dele, nunca solicitei doações de qualquer criatura, e mesmo assim dinheiro sempre veio e provisão constantemente vem no momento e quantidade necessário.”

Ela escreveu muito sobre esse fundo, logo, você pode ler mais a respeito caso deseje – mas só para dar uma ideia do tamanho desse ministério, seu ultimo relatório anual de trabalho, dos anos de 1901 e 1902, mostraram que nos 27 anos em que ela fez isso, 199.315 valiosos livros teológicos tinham sido colocados nas mãos de pregadores que eram pobres para comprá-los. Essa foi uma obra conquistada por uma senhora inválida, e ela continuou a fazê-la mesmo após a morte de Charles.

Eventualmente um amigo deu a Susannah certo dinheiro para ajudar os pobres, e com o seu marido e outros amigos também colaborando, foi criado o Fundo de Auxilio Pastoral. Mais tarde, dois amigos deram a ela dinheiro para começar a distribuir uma revista, A espada e a pá, para ministros que não tinham condições de adquirí-la. E então seu ministério continuou, e os Spurgeons tiveram muitas oportunidades de ver a mão maravilhosa de Deus provendo recursos para os trabalhos as vezes de maneira até miraculosa.

Essa citação de Charles parece resumir a atitude que os Spurgeons tinham sobre o ministério que eles levavam com o mundo ao redor deles: “Quando você lamentar a iniquidade do mundo, não deixe as suas emoções terminarem em lágrimas; mero choro não fará nada sem ação. Fiquem de pé, vós que tendes voz e conhecimento, vá e pregue o evangelho, pregue em cada rua e canto dessa grande cidade; vós que tendes riquezas, vá e use-as com os pobres, doentes, necessitados, com os que estão à beira da morte, os analfabetos, e os ignorantes; vós que tendes poder de oração, vá e ore; vós que sabeis manusear a caneta, vá e escreva as iniquidades cometidas – cada homem no seu posto, cada um com a sua arma nesse dia de batalha; agora por Deus e por sua verdade; por Deus e pelo o que é justo; que cada um de nós que conhecemos o Senhor possamos lutar usando o Seu estandarte!”

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*Esse artigo é uma palestra ministrada pelo Dr. Gerald Bilkes às esposas dos estudantes do Puritan Reformed Theological Seminary, gentilmente revisada e adaptada à forma escrita pelo autor especialmente para ser publicado no blog Mulheres Piedosas.

Dr. Gerald Bilkes é professor de Teologia Bíblica e Novo Testamento no Puritan Reformed Theological Seminary. Ele completou seu doutorado (2002) no Princeton Theological Seminary. Ele era beneficiário de uma bolsa para pesquisa da Agência de Informação dos Estados Unidos no Instituto Albright (ASOR) em Jerusalém durante o ano de 1997-1998. Ele tem escrito vários artigos sobre temas bíblico-teológicos e tem palestrado em várias conferências. Suas áreas de interesse especial incluem hermenêutica, a história da interpretação e conversão na Bíblia. Ele e sua esposa, Michelle, tem cinco filhos: Lauren, Seth, Zachary, Audrey, e Josué.

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** Tradução: Roberta Macedo
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Lições Do Casamento De Um Pastor: Charles e Susannah Spurgeon – Parte 2″ por Dr. Gerald Bilkes





Susannah Spurgeon

Ainda não leu a Parte 1? Leia Aqui.

2. Eles apoiaram um ao outro mútuamente na obra do Senhor.

Para Susannah, no início, isso significava abrir mão de Charles devido ao seu trabalho pastoral e de pregação que tanto consumia o seu tempo. Mesmo antes de seu casamento, ela cedo teve que aprender que a obra de Deus vinha primeiro. Seus encontros “românticos” consistiam nas visitas que ele fazia a ela nas segundas-feiras, ele sentava-se e começava a editar seu sermão do dia anterior para que fosse publicado, enquanto isso, ela se sentava ao seu lado em silêncio. As vezes, ele estava tão concentrado em seu trabalho de pregação, que se Susannah entrasse na igreja, ele não iria nem mesmo reconhecê-la, apertaria-lhe a mão como se fosse uma total estranha.

Uma vez, Charles a levou para o culto onde ele iria pregar o sermão para muitas pessoas. Assim que eles chegaram, eles foram cercados por uma multidão. Susannah teve que trabalhar duro para se manter perto de Charles e para chegar até a porta. De repente, ele entrou por uma porta lateral, deixando Susannah sozinha para tentar fazer o seu caminho através da multidão. Ele já estava sentindo o peso das almas e estava preocupado com a mensagem que ele estava prestes a pregar, e tinha se esquecido dela. Susannah, confusa e irritada, voltou e foi para casa. Ela esperava que sua mãe fosse concordar com ela, mas ela lhe disse sabiamente que o marido que sua filha havia escolhido não era um homem comum, que toda sua vida era absolutamente dedicada a Deus e Seu serviço, e que ela nunca deveria impedí-lo, tentando colocar-se em primeiro lugar em seu coração. Susannah disse mais tarde que um tempo depois de ouvir os bons conselhos de sua mãe, ela começou a aprender com a experiência. Depois do culto Charles veio à procura de Susannah, sem a menor idéia de que a havia ofendido de alguma forma. Susannah diz: “Eu nunca esqueci o que aprendi naquele dia, eu tinha aprendido a minha lição. Não me recordo de nunca mais procurar afirmar o meu direito ao seu tempo e atenção quando qualquer serviço para o Senhor demandasse prioridade.” Em vez de disputar para ser o foco de atenção de Charles, ela tornou-se uma verdadeira parceira no seu ministério.

Susannah era sua guerreira de oração e incentivadora de seu trabalho. Certa vez, uma noite antes de ele pregar, Spurgeon estava trabalhando em uma passagem que ele sentia que o Senhor não havia revelado para ele ainda. Ele trabalhou, orou e estudou, mas não parecia estar chegando a lugar algum. Finalmente Susannah sugeriu que ele fosse para a cama e acordasse mais cedo no dia seguinte para terminar. Durante a noite, Charles começou a falar enquanto dormia, e ele estava falando sobre o texto que ele estava estudando. Susannah não quis acordá-lo e arriscar interromper os seus pensamentos, portanto, ela levantou e suplicou ao Senhor que a ajudasse a se lembrar de tudo que Charles tinha falado de forma tão eloquente, enquanto ele dormia. Na manhã seguinte, ela foi capaz de se lembrar de tudo, e Charles disse-lhe que, de fato, era o próprio significado do texto! Ambos louvaram ao Senhor por tal notável manifestação de Seu poder e amor.

Veja a homenagem que Charles faz à sua esposa nesta carta: “Ninguém sabe como sou grato a Deus por você. Em tudo que eu já fiz para Ele, você tem uma grande parte. Por me fazer tão feliz, você me ajudou a estar apto para o serviço. Nem sequer meio grama de poder já foi perdido para a boa causa por sua culpa. Eu servi ao Senhor muito mais e nunca menos devido à sua doce companhia”.

Charles também apoiava o serviço de sua esposa a Deus. O ministério pelo qual ela é provavelmente mais lembrada é a coleta de um fundo para compra de livros para pastores. Em um verão Charles terminou um volume de “Lições aos meus alunos”, e deu a Susannah para que ela revisasse. Quando ele perguntou o que ela havia achado, ela respondeu: “Eu gostaria de colocar esse livro nas mãos de cada ministro na Inglaterra.” “Então por que não fazê-lo? Quanto você vai dar? “, Charles encorajou. Ele a apoiou financeiramente e de outras formas tanto que, ainda que a Sra. Spurgeon fosse portadora de deficiência física, este ministério decolou e se tornou uma parte importante da sua vida. Vou dar mais alguns detalhes sobre esse projeto dela mais tarde.

3. O casamento deles foi marcado pelo cuidado mútuo e preocupação com o outro.

Susannah disse o seguinte sobre alguns de seus primeiros anos de casamento:

“Nós … nos amávamos devotamente…. todo o meu tempo e força foram gastos para proporcionar bem-estar e felicidade ao meu querido marido. Eu considerava minha alegria e privilégio estar sempre ao seu lado, acompanhando-o em suas viagens de pregação, cuidando dele em suas doenças ocasionais … sempre cuidando dele com o entusiasmo e simpatia que o meu grande amor por ele inspirada. Digo isto, não para sugerir qualquer tipo de mérito da minha parte, mas simplesmente para que eu possa aqui registrar minha profunda gratidão a Deus que me permitiu, por um certo tempo… cercá-lo com todo o cuidado, conforto e afeição que fosse possível para uma esposa proporcionar. Posteriormente Deus ordenou que fosse diferente. Ele considerou apropriado reverter a situação e, por muito tempo, o sofrimento em vez de serviço tornou-se a minha porção diária, e os cuidados de confortar a esposa doente caiu sobre meu amado.”

Depois que Susannah ficou doente Charles viajou mais sozinho. Ela diz: “Essas separações foram muito dolorosas para os corações tão ternamente unidos como eram os nossos … (nós) suavizávamos essa dor na medida do possível, por correspondências constantes.” Charles, de fato, escrevia fielmente a ela quando estava fora. Ele considerava a escrita dessas cartas mais do que um dever de amor. Mesmo quando ela lhe pedia que ele usasse o seu tempo para escrever outras correspondências, ele costumava escrever para ela diariamente, exceto quando fazia uma longa viagem de trem. Ele diz em uma nota: “Cada palavra que escrevo é um prazer para mim, muito mais do que poderá ser para você … Não se preocupe por eu escrever tantas cartas.”

Charles também tinha o hábito de, quando ele precisava deixar sua esposa, perguntar o que ele poderia trazer de volta para ela. Ela disse que raramente lhe pediu alguma coisa, mas uma vez, ela brincando respondeu: “Eu gostaria de um anel de opala e um ‘curió cantador’!” Ela escreveu que eles riram juntos sobre seu pedido bem humorado… mas numa quinta-feira a noite, não muito tempo depois, ele chegou em casa da igreja com uma pequena caixa na mão, da qual ele tirou um anel de opala. Ele estava tão surpreso com isso quanto ela. Acontece que uma senhora de idade que ele uma vez havia visitado enviou uma nota para a igreja dizendo que tinha um pequeno presente para a Sra. Spurgeon, perguntando se alguém poderia ir buscar. O secretário particular de Spurgeon foi e voltou com esta caixa. Simplesmente aconteceu de ser o anel. Não muito tempo depois, o Sr. Spurgeon foi visitar uma mulher e seu marido moribundo. A mulher disse que seu “curió” de estimação era muito barulhento para o seu marido, e que estava se perguntando se a Sra. Spurgeon gostaria de tê-lo, especialmente quando Charles tivesse viajando. Charles chegou em casa e a presenteou com o pássaro. Os dois ficaram com o coração transbordando, e Charles brincou com Susannah: “Eu acho que você é uma filha mimada do Pai Celestial, e Ele simplesmente lhe dá tudo o que você pede.”

Em um certo momento, quando Susannah estava muito doente, Charles tomou sobre si a tarefa de mobiliar e preparar sua nova casa para ela. Ele tentou fazer tudo de tal forma a agradá-la e tornar a vida mais fácil para ela. Ouça o que ele escreve a ela em uma carta: “Primeiro fui a Finsbury para comprar o guarda-roupa, uma beleza. Eu espero que você viva um longo tempo para pendurar suas roupas nele, cada fio delas é precioso para mim por sua causa, querida… Comprei também uma mesa para você, caso você queira ficar na cama. Ela sobe ou desce por um parafuso, e também rola de lado, de modo a passar por cima da cama, e então ela tem uma aba para um livro ou papel, de modo que minha querida poderá ler ou escrever confortavelmente, enquanto deitada. Eu não podia resistir ao prazer de fazer este pequeno presente …”. Mais tarde, ela escreveu sobre quando viu o que ele tinha preparado para ela: “Ele tinha pensado em tudo!”

Continua…



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*Esse artigo é uma palestra ministrada pelo Dr. Gerald Bilkes às esposas dos estudantes do Puritan Reformed Theological Seminary, gentilmente revisada e adaptada à forma escrita pelo autor especialmente para ser publicado no blog Mulheres Piedosas.

Dr. Gerald Bilkes é professor de Teologia Bíblica e Novo Testamento no Puritan Reformed Theological Seminary. Ele completou seu doutorado (2002) no Princeton Theological Seminary. Ele era beneficiário de uma bolsa para pesquisa da Agência de Informação dos Estados Unidos no Instituto Albright (ASOR) em Jerusalém durante o ano de 1997-1998. Ele tem escrito vários artigos sobre temas bíblico-teológicos e tem palestrado em várias conferências. Suas áreas de interesse especial incluem hermenêutica, a história da interpretação e conversão na Bíblia. Ele e sua esposa, Michelle, tem cinco filhos: Lauren, Seth, Zachary, Audrey, e Josué.

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**Tradução: Flávia Silveira
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Infográfico: Evangélicos não conhecem as doutrinas básicas de sua igreja



Pesquisa mostra que, na média, 15% dos membros ignoram verdades bíblicas
por Jarbas Aragão

Infográfico: Evangélicos não conhecem as doutrinas básicas de sua igrejaEvangélicos não conhecem as doutrinas básicas de sua igreja

Um estudo do Instituto LifeWay Research sobre “posições doutrinárias”, mostra que, enquanto boa parte dos evangélicos têm uma boa compreensão dos ensinamentos doutrinários de suas igrejas, muitos tem dificuldade em explicar sua fé.
Questões básicas como a salvação, a Bíblia e a natureza de Deus podem confundir os fiéis. Quando perguntados   ”Quando você morrer, irá para o céu pois confessou seus pecados e aceitou Jesus Cristo como seu Salvador?”, 19% disseram que não tem certeza. Cerca de 26% dos entrevistados (todos membros batizados de suas igrejas) acreditam que “se uma pessoa está sinceramente buscando a Deus, poderá obter a vida eterna através de outras religiões além do cristianismo”.
O pastor batista Ed Stetzer, presidente da LifeWay, acredita que hoje em dia as pessoas estão acostumadas a ter todo tipo de opinião anunciada pela mídia. “A verdade bíblica é radical porque ensina que a vida eterna é um relacionamento com Deus, através de Jesus Cristo”, lembra.
Entre as respostas dadas sobre a crença na vida após a morte estão:
  • “Quando você morrer, irá para o céu porque fez o melhor possível para ser uma boa pessoa e viver uma boa vida?” –  7 por cento dos fiéis responderam que sim.
  • “Você não tem como saber o que irá acontecer depois de sua morte” – 5 por cento concordaram com isso.
  • “Quando você morrer, irá para o céu porque Deus é amor e todo mundo vai estar no céu com Ele” – 4 por cento creem nisso.
  • “Quando você morrer, irá para o céu porque você leu a Bíblia, se envolveu na igreja, e tentou para viver como Deus queria que você vivesse ” – 2 por cento responderam positivamente.
  • “Não há vida após a morte” – 1 por cento pensa assim.
A pesquisa também questionou a singularidade do Deus da Bíblia. Contudo, 12% das pessoas não sabiam responder se havia diferença entre ele e os deuses descritos por outras religiões. Ao serem perguntados sobre o pecado, 13% dos evangélicos não sabem dizer se é necessário uma punição para os pecadores.
“Se as igrejas fizeram uma avaliação do que seus membros pensam sobre estas verdades bíblicas, muitos ficariam surpresos ao descobrir como as doutrinas básicas são ignoradas ou questionadas”, disse Stetzer. ”Cada igreja tem uma combinação diferente do número de discípulos maduros e de bebês espirituais que ainda necessitam compreender a mensagem básica do Evangelho”.
Ele explica que a LifeWay tem feito esse tipo de pesquisa pois acredita que o discipulado é um processo que deve ajudar cada pessoa a crescer em sua jornada espiritual. Mesmo assim, a maioria das igrejas tem deixado de lado a Escola Bíblica ou os chamados “cultos de doutrina”, preferindo focar nos “cultos da família” ou em eventos.
Essa pesquisa ouviu 2.930 adultos que são membros de uma igreja evangélica e frequentam os cultos no mínimo uma vez por mês. A margem de erro é de 1,8 por cento para mais ou para menos.  Com informações BP News.
Confira:
infografico-doutrinas-gospelprime

Fonte:gospelprime
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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Lições do Casamento de Um Pastor: Charles e Susannah Spurgeon – Parte 1″ por Dr. Gerald Bilkes


“Se é verdadeiro de uma maneira geral que ‘O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do SENHOR’, quanto mais no caso dos ministros que são encorajados e auxiliados por suas parceiras na vida. Os membros das igrejas cristãs pouco sabem o quanto eles devem às esposas de seus pastores…” Charles Ray, autor da biografia de Spurgeon.

Você provavelmente não precisa de muita introdução a respeito de Charles Spurgeon, um pastor inglês batista do século 19 que continua sendo influente no meio cristão até hoje e que recebeu o apelido de “ Príncipe dos Pregadores.” É difícil sumarizar como foi a vida de um homem como esse, mas aqui estão alguns rápidos fatos sobre ele:

- Ele tanto foi convertido quanto começou a pregar ainda adolescente.

- Ele era o pastor da congregação New Park Street Chapel (posteriormente chamada de Metropolitan Tabernacle) em Londres por 38 anos.

- Durante sua vida, Spurgeon pregou para aproximadamente 10 milhões de pessoas, frequentemente pregando até 10 vezes por semana em diferentes locais. A maior multidão para a qual ele pregou foi de 23,654 pessoas (isso foi antes da época dos amplificadores!).

- No ápice de seu ministério, seus sermões eram publicados diariamente em jornais tanto na Inglaterra quanto nos Estados Unidos.

- Ele era um orador tão talentosos que encantava multidões de ouvintes, e era um produtivo autor de diversos tipos livros- sermões, uma autobiografia, comentários, livros de oração, devocionais, revistas, poesia, hinos e outros. Seus sermões eram uma obra de arte em “pensamento penetrante e precisa exposição”. Suas mensagens têm sido consideradas dentre as melhores na literatura cristã.

- Ele foi uma pessoa importante na tradição Batista Reformada, defendendo a Igreja de acordo com a Confissão de Fé Batista de Londres de 1689, se opondo às tendências liberais e pragmáticas de sua época. Foi altamente criticado. Ele estava envolvido em diversas controvérsias com a União Batista da Grã-Bretanha, e eventualmente teve que sair da denominação.

- Ele também é lembrado pelas suas obras de caridade – por exemplo, começou com uma organização chamada “Spurgeon’s”, que atualmente é um ministério global, e também fundou a “ Universidade Spurgeon” , a qual recebeu o seu nome após a sua morte.

Mas a esposa de Spurgeon, Susannah, é menos conhecida.

Eu gostaria de começar dando a vocês um breve histórico da vida em comum deles, e depois vou preenchendo as lacunas à medida que damos uma olhada com mais atenção em diversas áreas do casamento que eu acredito que existem lições a serem aprendidas.

Uma Breve Biografia Do Casamento Deles

Em um certo domingo em Dezembro de 1853, Charles Haddon Spurgeon, que na época tinha apenas 19 anos, estava pregando na New Park Street Chapel em Londres . Susannah Thompson não tinha comparecido ao culto da manhã, mas ouviu falar muito bem dos seus amigos sobre o pregador. Para agradá-los e por curiosidade, ela aceitou assistir ao culto vespertino. Na verdade, ela não ficou muito impressionada com o Pastor Spurgeon, achando que ele parecia um pouco fora de moda com seus cabelos longos e mal cortados, seu enorme terno preto de cetim e um lenço azul e branco. Ela comentou, “então essa é a sua famosa eloquência! Não me impressiona. Que maneiras rústicas! Será que ele algum dia vai parar de brincar com esse horrível lenço azul de seda? E o cabelo dele!…” Porém, mais tarde, eis o que ela disse sobre esse dia:

“Eu considerei comigo mesma quão pouco meus olhos contemplaram a ele que viria a ser o amado da minha vida; Quão pouco eu sonhei sobre a honra que Deus estava preparando para mim no futuro próximo! É apenas por misericórdia que nossas vidas não são deixadas para nós mesmos planejarmos, mas que o nosso Pai escolhe para nós; do contrário nós poderíamos virar as costas para as maiores bênçãos, e afastar de nós os melhores e mais amorosos dons da Sua providência… Oh, como meu coração é vão e tolo! Eu não tive uma mente suficientemente espiritual para compreender sua sincera apresentação do Evangelho e seu poderoso apelo aos pecadores.”

Spurgeon eventualmente aceitou o pastorado dessa Igreja, e Susannah o encontrou novamente. Porém nenhum dos dois lembrava-se com detalhes da primeira vez que se viram. Aparentemente Susannah logo superou seus preconceitos e frequentemente ouvia as pregações de Spurgeon. Não foi muito depois dos seus fervorosos chamados ao arrependimento que ela despertou, e atentou para o fato de que o seu próprio estado espiritual estava longe de ser o que deveria. Ela já havia se convertido antes disso, mas então ela percebeu quão relaxada ela havia se tornado. O Senhor Spurgeon deu a ela uma cópia do Peregrino para ajudá-la e também a aconselhou espiritualmente. Ela disse: “eu disse a ele do meu estado diante de Deus e ele gentilmente me guiou, pelas suas pregações, conversas, pelo poder do Espirito Santo para a Cruz de Cristo, para a paz e perdão que a minha alma tanto buscava.” A amizade entre Spurgeon e Susannah cresceu e eventualmente, em Junho de 1854, Charles lhe revelou os seus sentimentos. Em menos de dois meses ele a pediu em casamento. Eles se casaram em Janeiro de 1856 e quase no fim daquele ano vieram os gêmeos. Eles seriam os únicos filhos de Spurgeon.

Logo após o nascimento dos meninos, um dos eventos mais traumáticos do casamento deles ocorreu. Num certo domingo à noite, enquanto a Senhora Spurgeon estava em casa com as crianças, Chales saiu para pregar num casa lotada no Salão de Música. Durante o sermão, alguém gritou, ”Fogo!”. No pânico e tumulto que se seguiu, várias pessoas foram mortas. Spurgeon estava tão emocionalmente devastado com esse evento que ele ficou sem condições de pregar por um tempo. Para piorar, isso trouxe um criticismo público a Spurgeon. Ele selecionou comentários e críticas dos jornais, algo que continuou fazendo durante sua carreira. A família foi embora por um tempo até que ele se recuperasse e conseguisse voltar ao trabalho. Esse evento teve um impacto por toda a vida em Spurgeon.

Os primeiros anos de suas vidas juntos foram felizes e relativamente livres de preocupações. Susannah alegremente passava seu tempo ao lado de seu marido, o acompanhando em muitas de suas viagens para pregar. Mas após 10 anos de casamento, a senhora Spurgeon ficou cronicamente doente e acamada por boa parte do tempo. Ela estava frequentemente tão doente que não conseguia sair de casa para ouvi-lo pregar. Ela fez o melhor que pôde para encorajá-lo e suportá-lo em seu ministério apesar de sua fraqueza, e seguiu adiante criando seus filhos como uma esposa piedosa. Os dois meninos professaram conversão ainda jovens rapazes e foram batizados por seu pai na Igreja Metropolitana Tabernáculo em 1874. Esse comentário de Spugeon é certamente o sentimento de muitos de vocês, que tiveram o privilégio de ver seus filhos serem convertidos: “Nós não tivemos nem a metade da alegria com o nascimento deles quando comparamos com a alegria que tivemos com o novo nascimento deles.”

É impressionante pensar na carga de trabalho que Spurgeon tinha. Uma semana comum para ele incluía escrever, pregar e publicar um sermão semanal; tomar conta de um orfanato, um seminário para pastores, uma casa de misericórdia, nos quais ele estava envolvido em fundar; ler e responder a aproximadamente 500 cartas, e pregar até umas 10 vezes em igrejas que ele ajudou a plantar.

Charles mesmo se tornou muito doente mais tarde. Ele sofreu de gota, o que as vezes era muito doloroso, por mais de 20 anos, mais ou menos a partir dos seus 35 anos. Mais tarde ele foi afastado por semanas ou até meses todos os anos em razão de diversas doenças. E também sofreu períodos de depressão. Spurgeon faleceu relativamente cedo, aos 57 anos, em 1892, após 40 anos de pregação. Susannah ficou viúva por aproximadamente 12 anos, morrendo em 1903.

Lições da vida conjunta deles:
Existia um importante aspecto espiritual no relacionamento deles

Isso era como um refrão constante na vida deles. É importante ressaltar esse aspecto antes dos demais pontos porque é a verdadeira explicação para eles conseguirem fazer tanto pelo Senhor mantendo o foco em comum.

Logo no período de corte, Charles e Susannah desenvolveram um desejo pelas coisas espirituais, e isso apenas se aprofundou durante a vida deles juntos. Esse desejo espiritual é evidente, por exemplo, no que Spurgeon escreveu para Susannah antes do casamento: “Querida, comprada pelo sangue do Salvador, você é para mim um presente Dele, e meu coração está transbordante com o pensamento de contínua bondade… o que quer que sobrevenha a nós, problemas ou adversidades, doença ou morte, nós não precisaremos temer uma separação final, seja um do outro, seja do nosso Deus.” É claro pelo escrito que Charles via o relacionamento deles como algo muito mais profundo do que uma simples conexão de sentimentos. Mesmo quando nós desconsideramos um pouco da linguagem Vitoriana romântica comum à época, é notório que Charles via Susannah como um presente de Deus para ele.

Ele procurava ver o relacionamento deles como algo firmado no passado, no sacrifício de Cristo na cruz, e que durasse muito além dessa vida. Susannah certamente contribuiu para esse foco no aspecto espiritual. Enquanto preparava capítulos para a sua autobiografia após a morte dele, ela dizia: “eu estou contemplando e aguardando para ver o meu amado novamente – não como ele era quarenta anos atrás ou até mesmo sete anos atrás, mas como ele será quando eu for chamada para me unir a ele novamente… então eu estou aguardando ansiosa por essa bendita esperança, a gloriosa volta do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo.”

Existia uma vulnerabilidade espiritual entre os Spurgeons. Mesmo antes do casamento, Charles escreveu isto para sua futura esposa: “Eu temo não ser tão cheio de amor a Deus como eu costumava ser. Eu lamento meu triste declínio em coisas espirituais. Você e outros podem não ter observado, mas eu agora estou consciente disso… eu te peço, junte as suas orações com as minhas.” Orar um pelo outro era algo muito importante para eles.

Havia outras evidências tangíveis dessa espiritualidade. Eles gastavam tempo lendo juntos: autores como Jonathan Edwards, Richard Baxter, e outros antigos autores Puritanos. Eles até mesmo publicaram uma coleção de Teologia Puritana juntos. Desde o início, o amor espiritual deles era o elo que fortalecia o amor terreno deles. Charles escreveu para Susannah pouco antes de falecer:“seu amor por mim não é um produto apenas da natureza, mas tem sido tão santificado pela graça que tem se tornado uma bênção espiritual para mim.”

Esse profundo tom espiritual do casamento deles é evidenciado de várias formas. Tanto os desafios como os sucessos que aguardavam por eles dificilmente seriam alcançados se a conexão entre eles fosse simplesmente pragmática ou apenas emocional. Como veremos repetidamente em diversos aspectos mais adiante, eles eram centrados em Deus antes de serem centrados neles mesmos, e isso deu a eles uma grande estabilidade.

Continua…

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*Esse artigo é uma palestra ministrada pelo Dr. Gerald Bilkes às esposas dos estudantes do Puritan Reformed Theological Seminary, gentilmente revisada e adaptada à forma escrita pelo autor especialmente para ser publicado no blog Mulheres Piedosas.

Dr. Gerald Bilkes é professor de Teologia Bíblica e Novo Testamento no Puritan Reformed Theological Seminary. Ele completou seu doutorado (2002) no Princeton Theological Seminary. Ele era beneficiário de uma bolsa para pesquisa da Agência de Informação dos Estados Unidos no Instituto Albright (ASOR) em Jerusalém durante o ano de 1997-1998. Ele tem escrito vários artigos sobre temas bíblico-teológicos e tem palestrado em várias conferências. Suas áreas de interesse especial incluem hermenêutica, a história da interpretação e conversão na Bíblia. Ele e sua esposa, Michelle, tem cinco filhos: Lauren, Seth, Zachary, Audrey, e Josué.

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**Tradução: Roberta Macedo

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A obediência e a desobediência civil no pensamento de João Calvino


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Rev. Paulo Ribeiro Fontes


As idéias de Calvino, acerca do Estado, têm sido analisadas e discutidas por diferentes intérpretes de origens diferentes e até divergentes. Por isto a sua filosofia política tem sido exaltada, atacada, mal interpretada e ridicularizada, a tal ponto que às vezes caberia a pergunta se o próprio Calvino estava seguro do que, de fato, queria dizer. E um dos problemas de interpretar o pensamento de Calvino em questões políticas, surge ao se relacionar as diversas afirmações que em seus escritos exigem obediência ao Estado e as que insistem não apenas no direito, mas no dever de resistir. Fica então a pergunta: Calvino ensinou a obediência ou a desobediência civil? E quais são as bases nas quais o ensino de Calvino sobre a questão, se sustenta? O presente artigo tem o propósito de entender a relação entre obediência e desobediência civil no pensamento de João Calvino.

I – Foi Calvino um cientista político? Para compreender as origens da filosofia política de Calvino é necessário, primeiramente, que entendamos que Calvino laborou como um teólogo e pastor, antes que como um cientista político. A despeito de sua formação em direito e de ser o seu primeiro trabalho publicado - um comentário de De Clementia, de Sêneca – uma exposição da ciência política do renascimento, o labor de Calvino foi de fato teológico. Calvino jamais se preocupou em formular uma doutrina política à parte de sua teologia. Obviamente, por ter formulado um sistema teológico abrangente e por ter profunda preocupação pastoral, Calvino tratou em sua formulação teológica de todas as atividades do homem, inclusive a política. É como teólogo e pastor que Calvino precisa ser encarado quando analisamos qualquer aspecto de seu pensamento.

Caso contrário nos perderemos em nosso esforço de analisa-lo. 

Em segundo lugar precisamos entender Calvino como um homem do seu tempo. A sua teologia foi intimamente relacionada e influenciada pelos acontecimentos e pelo pensamento de sua época. Se por um lado Calvino se esforçava para extrair a sua teologia das Escrituras, por outro lado ele estava preocupado em aplicar as Escrituras às questões do seu tempo.

Em segundo lugar é necessário entender que a marca característica da teologia de Calvino é sua teocentricidade e desta forma todo o seu pensamento é teológico e teocêntrico. Uma das afirmações básicas da doutrina política de Calvino é que o Estado é uma instituição criada e sancionada por Deus, é um instrumento da providência divina. E é a partir desta afirmação básica que devemos compreender tudo que concerne à ordem política, no pensamento do reformador.

II – A obediência civil: Segundo Calvino, por causa de sua origem divina, as autoridades civis têm o direito à obediência de todos os homens em geral e dos cristãos em particular. Os magistrados são instituídos por Deus, investidos de autoridade divina e representam a pessoa de Deus em cujo nome agem. Portanto, a autoridade civil é, à vista de Deus, sagrada e legal. “A razão por que devemos estar sujeitos aos magistrados é que eles foram designados pela ordenação divina”.[1] Assim devemos obediência às autoridades civis porque o mandato delas vem de Deus. Calvino afirma ainda que ninguém está isento da obrigação da obediência civil.[2] Ele mostra improcedência da tese defendida pela maioria dos anabatistas, que negava que os cristãos estivessem sujeitos à obediência ao governo civil.[3] Para Calvino, o governo civil, como instrumento da divina providência, é tão necessário à humanidade, como o pão e a água, a luz e o ar. Resistir às autoridades civis significa resistir ao próprio Deus.[4] Portanto, mesmo que injusta, imoral ou anti-religiosa, a autoridade civil deve ser respeitada em sua função legítima. Calvino acreditava que Deus pode se servir de magistrados indignos e injustos para, soberana e providencialmente, cumprir a sua boa vontade na história.[5]

Assim, coerentemente com o seu ensino de que Deus é soberano absoluto sobre absolutamente todas as coisas e fazendo frente ao ensino anabatista de sua época, Calvino ensinou a doutrina da obediência civil.

III – A desobediência civil: Mas foi também a partir da premissa da soberania de Deus que Calvino chegou ao seu ensino sobre a desobediência civil. Se é por causa de sua origem divina, que as autoridades civis têm o direito à obediência de todos os homens em geral e dos cristãos em particular, também é por ser de origem divina que, para Calvino, o poder político é limitado em sua função e em seu fim. Assim como se opôs à tese dos anabatistas, Calvino se opôs também à tese sustentada por muitos católicos romanos e luteranos, que entendiam que os príncipes possuíam autoridade absoluta e ilimitada. Comentando Romanos 13.4, ele afirma:

“Os magistrados podem aprender disto a natureza de sua vocação. A sua administração não deve ser feita em função de si próprios, mas visando ao bem público. Nem têm eles poderes ilimitados, senão que sua autoridade se restringe ao bem-estar de seus súditos. Em resumo são responsáveis diante de Deus e dos homens pelo exercício de sua magistratura. Uma vez que foram escolhidos e delegados por Deus mesmo, é diante deste que são responsáveis.” [6]

Desta forma, somente Deus possui autoridade auto-gerada. A autoridade dos magistrados é delegada por Deus, a quem devem prestar contas. Por isto, a obediência devida às autoridades civis é limitada, sobretudo, pela obediência que o homem deve a Deus. Calvino encerra as Institutas com estas palavras:

“Mas, na obediência que temos ensinado ser devida aos superiores, deve haver sempre uma exceção, ou antes, uma regra que se deve observar acima de todas as coisas: é que tal obediência não nos afaste da obediência Àquele sob cuja vontade é razoável que se contenham todos os editos dos reis, e que à sua ordenação cedam todos os mandamentos, e que à sua majestade humilhada seja e rebaixada toda a sua altaneria. E, para dizer a verdade, que perversidade seria, a fim de contentar os homens, provocar a indignação dAquele por amor de quem obedecemos aos homens? Devemos estar sujeitos aos homens que têm preeminência sobre nós, não, entretanto, de outra forma senão em Deus. Se, porventura, os homens ordenam algo que contraria a Deus, de nenhum valor nos deve isto ser.”[7]

Para Calvino, o dever de submissão às autoridades civis não é ilimitado. Contra os governos injustos é preciso agir pelos meios legais que estão na mão do povo. Por isso, ele entendia que é necessário dar ao povo mecanismos legais para a derrubada de seu governo.

É a doutrina dos “magistrados inferiores” encarregados da salvaguarda do povo e de suas liberdades contra a propensão dos governos à arbitrariedade e à tirania.[8] Assim a desobediência civil ao governo injusto, naquilo que ele tem de injusto é, pois, para o cristão, não apenas um direito, é um dever. A obediência às ordens injustas da autoridade civil, contrárias à vontade de Deus, é um crime contra o próprio Deus. Mas a desobediência civil não se justifica senão àquela ordem injusta em particular, naquele ponto específico que o governo tem de injusto, e não ao governo como um todo. O governo injusto retém sua autoridade em tudo que exige de seus governados e que não contrarie sua obediência a Deus.

Calvino ensina também que Deus pode, ocasionalmente, suscitar “salvadores providenciais”, de dentro ou de fora da própria nação. Desta forma, quando a desordem alimentada pelo governo é maior que a injustiça da revolução, a revolução é, de maneira excepcional, justificada. Obviamente isto é, para Calvino, uma exceção e não uma regra que justifique toda e qualquer revolução.

Conclusão: A tese de Calvino era a das obrigações e responsabilidades mútuas, divinamente ordenadas entre magistrados e cidadãos. Nesta questão, Calvino se posicionava contra um duplo perigo: o da rebelião do povo contra o governo e o do abuso do poder do governo contra o povo.[9] Ele rejeitou ambos os extremos. Para ele a falta de governo conduz à anarquia e ao caos, e o absolutismo monárquico se opõe à verdadeira religião, elevando-se acima do trono do Deus soberano. Assim no pensamento de Calvino o autoritarismo é condenável, ao mesmo tempo em que o princípio de autoridade é desejável.

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Notas:
[1] João Calvino, Comentário à Sagrada Escritura – Exposição de Romanos, (São Paulo: Edições Parácletos), 450
[2] Ibid
[3] Institutas IV, xx, 5
[4] João Calvino, Comentário à Sagrada Escritura – Exposição de Romanos, (São Paulo: Edições Parácletos), 451
[5] Institutas, IV, xx, 25 
[6] João Calvino, Comentário à Sagrada Escritura – Exposição de Romanos, (São Paulo: Edições Parácletos), 453
[7] Institutas, IV, xx, 32
[8] Institutas, IV, xx, 31
[9] Institutas, IV, xx, 1

Fonte: Igreja Presbiteriana Ebenezer
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Eli Vieira Filho nasceu no município de Jupi Pernambuco, casado com Maria Goretti Vieira, pai de Eli Vieira Neto. Estudou no Instituto Bíblico do Norte (Garanhuns-PE), Seminário Presbiteriano do Norte (Recife-PE), etc. Ordenado ao pastorado pelo Presbitério de Garanhuns-PE em 1997. Foi pastor auxiliar da Igreja Presbiteriana de Heliópolis, Garanhuns-PE. Pastor efetivo da: Primeira Igreja Presbiteriana de Itamaraju ( Itamaraju-BA), Igreja Presbiteriana de Capela (Capela do Alto Alegre-BA), Igreja Presbiteriana Betel de João Dourado (João Dourado-BA), Igreja Presbiteriana Filadélfia de Garanhuns (Garanhuns-PE) e atualmente (desde 2022) está pastoreando a Igreja Presbiteriana Semear ( Itabuna-BA). Foi fundador e o primeiro diretor da Escola Presbiteriana John Knox em Capela do Alto Alegre-BA, professor do Instituto Bíblico do Norte e atualmente é um dos fundadores e professor do Instituto Bíblico de Itabuna (Itabuna-BA).
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