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terça-feira, 16 de abril de 2013

Rev. Hernandes Dias Lopes falando sobre Homofobia


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Simples e direto!

"O problema hoje é querer que um cristão aceite como natural, como normal, como legítimo, aquilo que os princípios de Deus não permitem... "

"...Nós cremos que a Bíblia, palavra de Deus, é uma verdade absoluta, não é sujeita a essa ou aquela cultura, não é a cultura que valida a Escritura, a Palavra de Deus, mas é a Palavra de Deus que julga as culturas, de tal forma que o casamento como Deus instituiu tem algumas características, ele é heterossexual, ele é monogâmico e é monossomático..." Rev. Hernandes Dias Lopes.


Por Hernandes Dias Lopes

Monogâmico - o homem deve deixar pai e mãe para unir-se à sua mulher.

Monossomático - os dois tornam-se uma só carne, ou seja, podem desfrutar da relação sexual com alegria, santidade e fidelidade.

O movimento LGBT acusa a igreja evangélica de ser homofóbica e sai às ruas em passeatas, estendendo bandeiras e gritando palavras de ordem, exigindo a aprovação da PL 122, que visa criminalizar aqueles que discordam da relação homo-afetiva. A realidade dos fatos é que a intolerância não é dos evangélicos, mas dos ativistas que querem empurrar goela abaixo da sociedade suas práticas em flagrante oposição aos preceitos de Deus, exarados em sua Palavra (Romanos 1.24-28; 1Coríntios 6.9-11; 1Timóteo 1.10).

Os evangélicos não são homofóbicos. Amamos a todas as pessoas sem distinção de raça, credo e sexo. Porém, isso não significa concordar com a prática homo-afetiva. Os cristãos de todos os tempos e em todos os lugares têm um distintivo: aceitam a Bíblia como Palavra de Deus e sua única regra de fé e prática. A prática da homossexualidade não tem nenhum amparo na Palavra de Deus. É uma distorção da criação de Deus (Gênesis 2.24; Mateus 19.3-9).

Para se aprovar essa conduta é preciso relativizar a Palavra de Deus. Porém, a consciência dos cristãos está cativa da Palavra de Deus. Podemos até discordar da Palavra de Deus e rejeitá-la. Podemos até fazer nossas escolhas em oposição a seus preceitos; só não podemos escolher as consequências de nossas escolhas. A Palavra de Deus é peremptória: "Aquilo que o homem semear, isso ele ceifará" (Gálatas 6.7).

segunda-feira, 15 de abril de 2013

PT quer cotas pra professores homossexuais, denuncia deputado

Pare ePense

Dilma “não tem compromisso nenhum com a família”, afirma Bolsonaro
por Jarbas Aragão


  • PT quer cotas pra professores homossexuais, denuncia deputado PT quer cotas pra professores homossexuais, denuncia deputado
    O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) mais uma vez defendeu publicamente o Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Ele denuncia que o governo do PT, quer por uma proposta da ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, que irá criar cotas para professoras homossexuais nas escolas. Para o deputado esse é um risco às crianças.
    Para ilustrar seu argumento, mostrou cenas de Cristiano Lucas Ferreira, um professor do ensino fundamental no Distrito Federal. Ele é um dos ativistas que foi ao plenário pedir a saída de Feliciano da CDHM. “É esse tipo de pessoa, com esse comportamento, que você quer nas escolas?”, questionou Bolsonaro.
    Ele exibiu um vídeo em que o professor grita diante da câmara “Sou viado (sic) sim, sou viado, dou o….”.
    O deputado Bolsonaro enfatizou a participação de Cristiano em uma sessão da Comissão antes de Feliciano assumir a presidência, onde o professor interrompe a continuação do discurso. “É esse tipo de professor que você quer na escola, educando o seu filho? Isto é ou não é um estímulo à pedofilia e ao homossexualismo (sic) na primeira infância?”, questionou Bolsonaro mostrando aos presentes uma cópia do Plano Nacional de Promoção e Cidadania de Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, elaborado pela Secretaria de Direitos Humanos e outros ministérios.
    Antes de Feliciano assumir a presidência da comissão, Bolsonaro já havia atacado dia 27 de março deste ano, o Plano Nacional de Promoção e Cidadania de Direitos Humanos de LGBT e os membros da CDH.  Em seu discurso naquele dia, o  deputado disse que a presidente Dilma Rousseff e o PT “não tem compromisso nenhum com a família”.
    Bolsonaro criticou as medidas previstas no plano: “inclusão da população LGBT em programas de alfabetização nas escolas públicas” são “cotas para professor homossexual na escola do ensino fundamental”. Para ele, a medida fará com que os alunos, principalmente os mais pobres, tenham como exemplo “um traveco”. Parabenizou também a bancada evangélica da Câmara, por lutar contra , segundo ele, o que é um “bacanal do PT e da Dilma Rousseff”.
    Finalizou lembrando que, antes de Feliciano assumir a presidência da CDHM, ela representava um “estímulo ao homossexualismo (sic) infantil” e pedofilia, além de garantir “grana no orçamento para paradas gays”. Com informações de Terra e UOL
    Via gospelprime

    Bonhoeffer, a graça barata e o evangelho da prosperidade

    Há 68 anos (no dia 09 de abril de 1945) morria Dietrich Bonhoeffer, pastor e teólogo da Igreja Luterana da Alemanha.

    Este erudito, ordenado e doutorado aos 21 anos, autor de vários livros, é conhecido por sua coragem e seu compromisso cristão. Quando a Igreja Católica guardou silêncio e igrejas cristãs protestantes mantiveram-se à margem, com a desculpa de "neutralidade" diante do tirano e despótico regime que pretendia levantar Hitler, Bonhoeffer foi coerente com seu discurso e levantou sua voz.

    Ele teve a oportunidade de ficar nos Estados Unidos em meio aos alvores que prognosticavam uma guerra mundial. No entanto, preferiu voltar ao seu país para cuidar do rebanho que Deus lhe havia entregue. Tinha sob sua responsabilidade um seminário que depois foi fechado pela Gestapo. Foi proibido de falar e ensinar mas, obedecendo ao seu chamado, continuou seu trabalho clandestinamente.

    Acusado de cúmplice no plano para matar Hitler, Bonhoeffer foi preso e passou seus dois últimos anos de vida em uma prisão de Berlim, aguardando sentença final. Ali se dedicou a escrever vários de seus livros, que são conhecidos até hoje. Entre eles, "O Custo do Discipulado"1, uma joia da literatura cristã, que faz uma exposição à luz do Sermão do Monte (Mateus 5).

    Seu argumento era pôr em evidência o que significa professar uma fé abstrata, legalista e desencarnada do verdadeiro compromisso e da transformação que Jesus exige como o coração do Reino de Deus para os seus seguidores. Uma fé que não toca a alma nem a consciência, um cristianismo sem Cristo e sem cruz é uma fé estéril, inútil e vazia porque, ao final, não é sustentável. A isto Bonhoeffer chamou de “a graça barata”.

    " A graça barata é a pregação do perdão sem arrependimento, é o batismo sem a disciplina de uma congregação, é a Ceia do Senhor sem confissão dos pecados, é a absolvição sem confissão pessoal. A graça barata é a graça sem discipulado, a graça sem a cruz, a graça sem Jesus Cristo vivo, encarnado”.

    73 anos depois do pastor Bonhoeffer ter escrito estas palavras em um contexto de tribulação por defender sua posição, é triste reconhecer que hoje alguns setores trilham o mesmo caminho que visa baratear a fé.

    A fé se torna barata quando é oferecida como um produto de consumo para satisfazer as massas que buscam uma mensagem que se encaixe aos seus desejos pessoais. Quando é oferecida como espetáculo para um público que deseja que se adoce os ouvidos e se prometa estabilidade para seu "status quo". Quando se defende a identidade de ser filho ou filha de Deus como uma garantia para reivindicar as promessas materiais em troca de uma módica soma ou transação monetária a que alguns chamam de “lei da semeadura e da colheita” ou “pacto com Deus”.

    Recentemente um tele-evangelista latino-americano ensinou (se é que se pode chamar de ensino) que devemos reclamar a Deus por qualquer necessidade material existente e pedir o "carro dos nossos sonhos como um direito adquirido por sermos seus filhos”.
    Em seus trinta minutos de exposição, em nenhum momento ele fez menção a outros elementos presentes na mensagem apostólica, tais como a justiça, a responsabilidade, a obediência, o arrependimento e o seguimento como parte integral do discipulado que Jesus viveu, encarnou e buscou.

    Os promotores dessas correntes correm perigo de ensinar falsos ensinamentos e, assim, reduzir a mensagem a “migalhas espirituais”. Bonhoeffer tinha razão ao afirmar que "a graça barata é o inimigo mortal da igreja".

    A última conferência mundial sobre evangelização “Lausanne 3”, celebrada na Cidade do Cabo, África do Sul, se pronunciou contra a má interpretação bíblica e até a manipulação que se tem feito para alimentar o materialismo. Um dos oradores mencionou, em seu discurso intitulado "Deus promete abençoar o seu povo," que o evangelho da prosperidade distorce o conceito de bênção quando a reconhece apenas no sentido material.

    Outros preletores também comentaram o problema:

    “Nós não podemos usar a opção de comprar a graça de Deus, e isso é o que faz o evangelho da prosperidade”.

    “Dar é parte da nossa adoração, mas o evangelho da prosperidade faz com que o dar seja uma atividade de barganha”.

    “Aos crentes é ensinado que quando fazem uma oferta a Deus podem esperar uma rentabilidade determinada. Mas Deus abençoa de acordo com a sua sabedoria, e não necessariamente com riqueza material”.

    Como crentes, não podemos permanecer calados diante desses falsos ensinos que continuam a permear a igreja e prejudicam a fé. Mas o mais preocupante é que eles continuam a arrastar milhares de seguidores para beber dessas águas turvas e ilusórias. E ainda mais perturbador é que eles estão deixando para as futuras gerações um legado de discipulado que em nada reflete o coração do Reino.

    Bonhoeffer não se calou porque reconheceu que seu dever como um discípulo do Senhor era falar. Deus espera algo menos de cada um de nós, hoje?

    Nota:
    1. Publicado no Brasil pela Editora Sinodal, com o título “Discipulado”.

    __________
    Alexander Cabezas Mora é costa-riquenho e coordena o setor de relações eclesiásticas de Viva da América Latina. É membro da secretaria administrativa do Movimento Cristão “Juntos con la Niñez” e integrante da Fraternidade Teológica Latino-americana.

    Tradução: Ana Cristina Aço Martins.
    Fonte:ultimatoonline

    Pastor questiona o famoso jargão “não toque no ungido do Senhor”

    Augustus Nicodemus explica que a frase de Davi não tem o sentido que muitos evangélicos usam para impedir críticas à pastores
    por Leiliane Roberta Lopes


  • Pastor questiona o famoso jargão “não toque no ungido do Senhor” Pastor questiona o famoso jargão "não toque no ungido do Senhor"
    O reverendo Augustus Nicodemus Lopes, da Igreja Presbiteriana do Brasil, escreveu um artigo contestando a frase famosa entre os evangélicos que fala sobre “não tocar no ungido do Senhor”, usada para frear todos os que criticam líderes religiosos.
    Ao citar alguns dos versículos do livro de I Samuel onde Davi não aceita matar Saul e impede que outros façam, o chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie alerta que naquela época os reis de fato era ungidos, isto é, escolhidos pelo próprio Deus para governar o povo.
    “A razão pela qual Davi não queria matar Saul era porque reconhecia que ele, mesmo de forma indigna, ocupava um cargo designado por Deus. Davi não queria ser culpado de matar aquele que havia recebido a unção real”, explica Nicodemus.
    Mesmo com temor de tirar a vida de Saul, Davi não deixou de confrontá-lo e acusá-lo por suas injustiças e perversidades. Ainda assim, depois que Saul foi morto, ele escreveu um salmo de gratidão a Deus por tê-lo livrado do “homem violento”, como está escrito em Salmo 18:48.
    “Em resumo, Davi não queria ser aquele que haveria de matar o ímpio rei Saul pelo fato do mesmo ter sido ungido com óleo pelo profeta Samuel para ser rei de Israel. Isto, todavia, não impediu Davi de enfrentá-lo, confrontá-lo, invocar o juízo e a vingança de Deus contra ele, e entregá-lo nas mãos do Senhor para que ao seu tempo o castigasse devidamente por seus pecados.”
    Nicodemus diz que não consegue entender como a história de Davi pode ser usada para impedir que as pessoas questionem, confrontem ou discordem de pastores ou pessoas que ocupem a posição de autoridade nas igrejas.
    O reverendo presbiteriano lembra que Paulo orienta no livro de Timóteo sobre a repreensão aos presbíteros indicando que estes sejam repreendidos diante de todos da congregação para que os demais tenham temor.
    “Nunca os apóstolos de Jesus Cristo apelaram para a “imunidade da unção” quando foram acusados, perseguidos e vilipendiados pelos próprios crentes”, escreveu.
    Augustus Nicodemus também critica os líderes que usam tais versículos para impedir que os fiéis falem sobre seus erros. “Homens de Deus, os verdadeiros ungidos por Ele para o trabalho pastoral, não respondem às discordâncias, críticas e questionamentos calando a boca das ovelhas com ‘não me toque que sou ungido do Senhor’, mas com trabalho, argumentos, verdade e sinceridade”.
    Leia:
    Há várias passagens na Bíblia onde aparecem expressões iguais ou semelhantes a estas do título desta postagem:
    A ninguém permitiu que os oprimisse; antes, por amor deles, repreendeu a reis, dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas (1Cr 16:21-22; cf. Sl 105:15).
    Todavia, a passagem mais conhecida é aquela em que Davi, sendo pressionado pelos seus homens para aproveitar a oportunidade de matar Saul na caverna, respondeu: “O Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele [Saul], pois é o ungido do Senhor” (1Sm 24:6).
    Noutra ocasião, Davi impediu com o mesmo argumento que Abisai, seu homem de confiança, matasse Saul, que dormia tranquilamente ao relento: “Não o mates, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido do Senhor e fique inocente?” (1Sm 26:9).
    Davi de tal forma respeitava Saul, como ungido do Senhor, que não perdoou o homem que o matou: “Como não temeste estender a mão para matares o ungido do Senhor?” (2Sm 1:14).
    Esta relutância de Davi em matar Saul por ser ele o ungido do Senhor tem sido interpretado por muitos evangélicos como um princípio bíblico referente aos pastores e líderes a ser observado em nossos dias, nas igrejas cristãs. Para eles, uma vez que os pastores, bispos e apóstolos são os ungidos do Senhor, não se pode levantar a mão contra eles, isto é, não se pode acusa-los, contraditá-los, questioná-los, criticá-los e muito menos mover-se qualquer ação contrária a eles. A unção do Senhor funcionaria como uma espécie de proteção e imunidade dada por Deus aos seus ungidos. Ir contra eles seria ir contra o próprio Deus.
    Mas, será que é isto mesmo que a Bíblia ensina?
    A expressão “ungido do Senhor” usada na Bíblia em referência aos reis de Israel se deve ao fato de que os mesmos eram oficialmente escolhidos e designados por Deus para ocupar o cargo mediante a unção feita por um juiz ou profeta. Na ocasião, era derramado óleo sobre sua cabeça para separá-lo para o cargo. Foi o que Samuel fez com Saul (1Sam 10:1) e depois com Davi (1Sam 16:13).
    A razão pela qual Davi não queria matar Saul era porque reconhecia que ele, mesmo de forma indigna, ocupava um cargo designado por Deus. Davi não queria ser culpado de matar aquele que havia recebido a unção real.
    Mas, o que não se pode ignorar é que este respeito pela vida do rei não impediu Davi de confrontar Saul e acusá-lo de injustiça e perversidade em persegui-lo sem causa (1Sam 24:15). Davi não iria matá-lo, mas invocou a Deus como juiz contra Saul, diante de todo o exército de Israel, e pediu abertamente a Deus que castigasse Saul, vingando a ele, Davi (1Sam 24:12). Davi também dizia a seus aliados que a hora de Saul estava por chegar, quando o próprio Deus haveria de matá-lo por seus pecados (1Sam 26:9-10).
    O Salmo 18 é atribuído a Davi, que o teria composto “no dia em que o Senhor o livrou de todos os seus inimigos e das mãos de Saul”. Não podemos ter plena certeza da veracidade deste cabeçalho, mas existe a grande possibilidade de que reflita o exato momento histórico em que foi composto. Sendo assim, o que vemos é Davi compondo um salmo de gratidão a Deus por tê-lo livrado do “homem violento” (Sl 18:48), por ter tomado vingança dos que o perseguiam (Sl 18:47).
    Em resumo, Davi não queria ser aquele que haveria de matar o ímpio rei Saul pelo fato do mesmo ter sido ungido com óleo pelo profeta Samuel para ser rei de Israel. Isto, todavia, não impediu Davi de enfrentá-lo, confrontá-lo, invocar o juízo e a vingança de Deus contra ele, e entregá-lo nas mãos do Senhor para que ao seu tempo o castigasse devidamente por seus pecados.
    O que não entendo é como, então, alguém pode tomar a história de Davi se recusando a matar Saul, por ser o ungido do Senhor, como base para este estranho conceito de que não se pode questionar, confrontar, contraditar, discordar e mesmo enfrentar com firmeza pessoas que ocupam posição de autoridade nas igrejas quando os mesmos se tornam repreensíveis na doutrina e na prática.
    Não há dúvida que nossos líderes espirituais merecem todo nosso respeito e confiança, e que devemos acatar a autoridade deles – enquanto, é claro, eles estiverem submissos à Palavra de Deus, pregando a verdade e andando de maneira digna, honesta e verdadeira. Quando se tornam repreensíveis, devem ser corrigidos e admoestados. Paulo orienta Timóteo da seguinte maneira, no caso de presbíteros (bispos/pastores) que errarem:
    “Não aceites denúncia contra presbítero, senão exclusivamente sob o depoimento de duas ou três testemunhas. Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os demais temam” (1Tim 5:19-20).
    Os “que vivem no pecado”, pelo contexto, é uma referência aos presbíteros mencionados no versículo anterior. Os mesmos devem ser repreendidos publicamente.
    Mas, o que impressiona mesmo é a seguinte constatação. Nunca os apóstolos de Jesus Cristo apelaram para a “imunidade da unção” quando foram acusados, perseguidos e vilipendiados pelos próprios crentes. O melhor exemplo é o do próprio apóstolo Paulo, ungido por Deus para ser apóstolo dos gentios. Quantos sofrimentos ele não passou às mãos dos crentes da igreja de Corinto, seus próprios filhos na fé! Reproduzo apenas uma passagem de sua primeira carta a eles, onde ele revela toda a ironia, veneno, maldade e sarcasmo com que os coríntios o tratavam:
    “Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco.
    Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens.
    Nós somos loucos por causa de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, nobres, e nós, desprezíveis.
    Até à presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos.
    Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar; pelo contrário, para vos admoestar como a filhos meus amados. Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo Jesus. Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores” (1Cor 4:8-17).
    Por que é que eu não encontro nesta queixa de Paulo a repreensão, “como vocês ousam se levantar contra o ungido do Senhor?” Homens de Deus, os verdadeiros ungidos por Ele para o trabalho pastoral, não respondem às discordâncias, críticas e questionamentos calando a boca das ovelhas com “não me toque que sou ungido do Senhor,” mas com trabalho, argumentos, verdade e sinceridade.
    “Não toque no ungido do Senhor” é apelação de quem não tem nem argumento e nem exemplo para dar como resposta.
    Fonte:gospelprime

    O Poder do Evangelho


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    Por Phillip Melanchthon (1497-1560)


    Há pessoas as quais a consciência tem terrificado através do convencimento do pecado, que seriam seguramente dirigidas ao desespero, a condição habitual dos condenados, se elas não fossem sustentadas e encorajadas pela promessa da graça e misericórdia de Deus, comumente chamado de evangelho. Se a consciência afligida acredita na promessa da graça em Cristo, ela é ressuscitada e estimulada pela fé, como os exemplos seguintes revelarão maravilhosamente.

    Em Gênesis, capítulo 3, o pecado, arrependimento e justificação de Adão são descritos. Depois de Adão e Eva haverem pecado, e estando procurando cobertas para a nudez deles - pois nós, os hipócritas, temos o hábito de aliviar nossas consciências fazendo compensações - eles foram chamados para prestarem contas ao Senhor; mas a Sua voz era insuportável.

    Debaixo destas condições, nem cobertas nem pretextos desculparam o pecado deles. Condenados e culpados, a consciência cai prostrada quando é confrontada diretamente com o pecado pela voz de Deus. Eles fogem, e Adão explica a causa da fuga deles quando ele diz: "Eu ouvi a Tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo e me escondi." (Gn. 3:10). Note a confissão e o reconhecimento pela consciência. Enquanto isso, Adão cai em profundo pesar até que ele ouve a promessa de misericórdia, de que, através do descendente de sua mulher, a cabeça da serpente seria esmagada (Gn. 3:15). Até mesmo o fato de que o Senhor os vestiu, fortaleceu suas consciências, e é inegavelmente um sinal da encarnação de Cristo, porque a Sua carne, em última análise ,é que cobre nossa nudez e destrói a confusão de consciências trêmulas sobre as quais os insultos dos acusadores tem caído (Sl.69).

    Nós recordamos como Davi foi quebrantado pela voz do profeta Natã. E ele certamente teria perecido se não tivesse ouvido o evangelho imediatamente: "Também o Senhor te perdoou o pecado; não morrerás" (II Sm. 12:13). O Espírito de Deus tem nos mostrado ricamente o modo como opera através da Sua ira e da Sua misericórdia. Que expressão mais evangélica pode ser concebida do que esta: "O Senhor te perdoou o pecado"? Não é este a suma do evangelho ou da pregação no Novo Testamento: o pecado foi perdoado? Você pode acrescentar a estes exemplos muitas histórias dos evangelhos. Lucas 7:37-50 conta sobre a mulher pecadora que lava os pés do Senhor; Ele a consola com estas palavras: "Teus pecados estão perdoados" (v. 48). E o que é mais conhecido do que a história narrada em Lucas, capítulo 15, do filho pródigo que confessa o seu pecado? Como amorosamente seu pai o recebe, abraça, e o beija! Em Lucas 5:8 Pedro, admirado pelo milagre e, o que é mais importante, tocado em seu coração, exclama: "Aparta-Te de mim, porque sou um homem pecador, ó Senhor". Cristo o consola e o restaura dizendo: "Não tenhas medo, ... " (v. 10). Destes exemplos acredito que possa ser entendido a diferença existente entre a lei e o evangelho, e entre o poder do evangelho e o da lei. A lei terrifica; o evangelho consola. A lei é a voz de ira e morte; o evangelho é a voz de paz e vida, e para resumir, "a voz do noivo e a voz da noiva," como o profeta diz (Jr. 7:34). E aquele que é encorajado pela voz do evangelho e confia em Deus já está justificado. Cristãos sabem bem quanta alegria e satisfação a consolação traz. E aqui situam-se, apropriadamente, aquelas palavras de alegria que os profetas usam para descrever Cristo e a Igreja. Is. 32:18: "O meu povo habitará em moradas de paz, em moradas bem seguras, e em lugares quietos e tranquilos". Is. 51:3: "regozijo e alegria se acharão nela, ações de graça e sons de música". Jr. 33:6: "e lhes revelarei abundância de paz e segurança." Sl. 21:6: "Pois o puseste por bênção para sempre, e o encheste de gozo com a tua presença". Sl. 97:11: "A luz difundi-se para o justo, e a alegria para os retos de coração".

    Mas por que amontoar argumentos quando é óbvio, através da promulgação da lei e do advento de Cristo, o que significa o poder da lei e o do evangelho? Assim Êxodo, capítulo 19, descreve com que horrível espetáculo a lei foi dada. Assim, da mesma maneira que o Senhor terrificou a Israel naquele momento, as consciências individuais são atormentadas pela voz da lei, e eles exclamam junto com o Israel: "Não fale Deus conosco, para que não morramos" (Ex. 20:19). A lei exige o impossível, e a consciência, condenada pelo pecado, é assaltada em todas as direções. Nesta condição, medo e confusão perturbam a consciência de tal forma, que nada, nem ninguém pode trazer-lhe alívio, a não ser que Aquele que a acusou, retire a acusação. Alguns buscam consolação através de seus esforços, trabalhos, e atos de apaziguamento.

    Mas estes não realizam mais do que Adão realizou com suas folhas de figo. Assim são aqueles que se ornam contra o pecado confiados no poder do seu próprio querer (arbítrio). Os fatos atuais ensinam que eles logo caem ainda mais miseravelmente. "O cavalo não garante a vitória; a despeito de sua grande força, a ninguém pode livrar" (Sl. 33:17).

    "Presta-nos auxílio na angústia, pois vão é o socorro homem" (Sl. 108:12)!

    Por outro lado, o advento de Cristo é descrito pelo profeta Zacarias como lemos em 9:9: "Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, ... ". Primeiro, quando o profeta dá a ordem para regozijar, ele ensina que a palavra deste Rei é diferente da lei; além disso, ele expressa a alegria na consciência de um jubiloso a ouvir a palavra de graça. Em seguida, não há tumulto, mas tudo está tranquilo, que o leva a entender que Ele é o autor da paz, não da ira. Esta é aquela característica que extraímos do termo "humilde", que o Evangelista usa, para explicar Sua mansidão. Isaías tem a mesma ideia em 42:3: "não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega".

    De modo similar, o apóstolo contrasta a face de Moisés com a de Cristo em II Co. 3:13. Moisés amedrontou as pessoas ao olharem para o seu semblante. Pois quem poderia aguentar a majestade do julgamento divino quando até mesmo o profeta implora isto: "Não entres em juízo com o teu servo" (Sl. 143:2)? Quando os discípulos vêem a glória de Cristo no Monte da Transfiguração, uma alegria nova e maravilhosa inunda seus corações a tal ponto, que Pedro, esquecendo-se de si mesmo, exclama: "Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas" (Mt. 17:4). Aqui está uma visão da graça e misericórdia de Deus. Da mesma maneira que um olhar à serpente de bronze salvou os homens no deserto, assim também, eles são salvos se fixarem os olhos da fé na cruz de Cristo (Jo. 3:14.). Aí está o porque de os apóstolos, de modo adequado, chamarem sua mensagem, cheia de alegria, de evangelho ou boas novas. Os gregos também comumente designavam de evangelho, seus anúncios e elogios públicos de atos valorosos.

    __________________
    Nota sobre o Autor: Philip Melanchthon foi um dos mais importantes nomes entre a primeira geração de reformadores alemães. Este artigo, "O Poder do Evangelho," é uma seção do "Loci Communes Theologici", um dos primeiros exemplos da dogmática protestante (sistematização do pensamento da Reforma).

    Melanchthon representou um papel importante durante a Reforma, não só como amigo e confidente de Martinho Lutero, mas também como o representante do lado protestante durante Congressos e Conversas Religiosas. Além disso, proveu o impulso decisivo para Lutero traduzir a Bíblia.

    Via Bereianos

    ‘Remédio contra o crack é Deus o dia todo’, diz Magno Malta


    “Remédio contra crack é só Deus de manhã, Jesus ao meio-dia e Espírito Santo a noite”, disse o senador Magno Malta (PR/ES). A frase de efeito forte, mas verdadeira, é trecho do aparte do senador no plenário, quando o senador Pedro Simon (PMDB/RS) afirmava que as iniciativas oficiais para conter o avanço do crack no Brasil são insuficientes.
    A triste realidade é que não há droga mais destrutiva do que o crack. Ela vicia de imediato! Ela mata! Dezoito por cento dos usuários de crack perdem a vida no período de um ano. A maioria dessas pessoas morre por algum motivo violento ligado ao consumo do crack e neste cruel quadro tem também o cometimento de crimes por 60% dos usuários.
    Com mais de 30 anos trabalhando na recuperação de dependentes químico no Projeto Vem Viver, em Cachoeiro de Itapemirim, sul do Espírito Santo, senador Magno Malta é considerado autoridade no assunto. “A ciência ainda não descobriu nenhum remédio para cura do viciado, mas eu sei, na prática, que com a minha receita espiritual curamos este diagnóstico: Deus de manhã, Jesus ao meio-dia e Espírito Santo a noite”, ensinou Malta.
    Magno Malta marcou história na presidência da CPI do Narcotráfico quando desmantelou quadrilhas e participou da prisão de narcotraficantes internacionais, como Fernandinho Beira Mar. “Já nesta época que só se falava em maconha e cocaína, eu já previa a chegada de uma droga poderosa para destruir principalmente os jovens. E o crack chegou velozmente para viciar, desorientar, desunir lares e matar”, lamentou Magno, que já recuperou centenas de usuários de vários estados brasileiros.
    Em pronunciamento nesta quinta-feira (11), o senador Pedro Simon afirmou que as iniciativas oficiais para conter o avanço do crack são insuficientes dada a velocidade com que cresce o consumo da substância no Brasil. O senador lamentou que as iniciativas do governo federal de combate às drogas deixem de fora as pequenas cidades, ressaltando que o crack já é encontrado nesses locais, e não só nos grandes centros, como ocorre com drogas mais caras. Simon chamou a atenção para o maior perigo do crack, que está na rapidez dos seus efeitos e na velocidade com que o vício se estabelece, o que o transforma, em sua avaliação, na droga mais prejudicial.
    Em aparte, senador Magno Malta falou também sobre o problema da dependência de álcool no Brasil e disse que “vivemos em uma sociedade de alcoólatras, com autoridades, de copo cheio na mão, não encontra solução para combater e enfrentar com vontade política o grave problema do avanço das drogas em todas classes sociais. É uma sociedade hipócrita, que bebe, fuma e deixa péssimos exemplos para os mais novos. Só vejo as comunidades terapêuticas, geralmente voluntários, trabalhando corretamente na recuperação de dependentes químicos. Não é brincadeira, mas o único remédio que eu conheço é Deus de manhã, Jesus ao meio-dia e o Espírito Santo de noite”, afirmou Magno Malta no microfone do Senado Federal.
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    Fonte: Assessoria de Imprensa

    Cuidado com a depressão, aconselha pastor



    O reverendo presbiteriano lembra que esta enfermidade pode acometer até mesmo pessoas cheias do Espírito Santo.
    por Leiliane Roberta Lopes

    Cuidado com a depressão, aconselha pastorCuidado com a depressão, aconselha pastor

    O pastor Hernandes Dias Lopes escreveu em sua página no Facebook que é preciso tomar cuidado com a depressão, aconselhando seus leitores a procurarem pelo tratamento, pois ela tem cura.
    O reverendo da Igreja Presbiteriana do Brasil afirmou que uma pessoa cheia do Espírito Santo pode sim ficar depressiva, um assunto que divide opiniões entre pastores, onde muitos dizem que a doença é na verdade uma “ação maligna”.
    “Um crente cheio do Espírito Santo pode ter depressão, como um crente cheio do Espírito Santo pode ter um problema cardíaco ou respiratório”, escreveu Lopes.
    Em sua rápida explicação sobre o tema ele pede para que as pessoas que foram diagnosticadas com tal enfermidade procurem o tratamento que é feito com remédios e terapia, dizendo que a fé também é importante nesse processo.
    “Equivocam-se aqueles que consideram depressão apenas como ação maligna ou pecado inconfesso.”
    Hernandes Dias Lopes faz um alerta para a sociedade brasileira, lembrando que a depressão é uma das principais causas do suicídio. “É tempo de a família, a igreja e a sociedade, como um todo, trabalhar com afinco para socorrer as pessoas que lidam com esse drama. Há esperança! Há uma luz no fim do túnel”.
    Fonte:gospelprime

    sexta-feira, 12 de abril de 2013

    Reeleito, pastor José Wellington fala em crescimento das Assembleias de Deus; Confira pastores eleitos para demais cargos da CGADB



    Reeleito, pastor José Wellington fala em crescimento das Assembleias de Deus; Confira pastores eleitos para demais cargos da CGADB

    O pastor José Wellington Bezerra da Costa, reeleito para um novo mandato à frente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), afirmou no discurso de vitória que a denominação precisa continuar crescendo para exercer seu papel.
    “Nós temos que intensificar a evangelização, a construção de muitas casas de oração no Brasil, porque a igreja cresce, e com relação ao lado material, trabalho social, continuar expandindo a nossa mão, para aqueles que mais precisam de ajuda”, declarou o pastor.
    Segundo informações do telejornal Bom Dia Brasil, da TV Globo, José Wellington obteve 9003 votos, que representa 54%, enquanto Samuel Câmara foi votado por 7407 pastores, um total de 46%.
    A eleição foi apertada e curiosa, uma vez que parte dos pastores inscritos para votar na 41ª Assembleia Geral Ordinária não foram às urnas. Do total de 24 mil inscritos, apenas 17.075 exerceram seu direito ao voto.
    Reconhecendo a vitória de seu adversário político na denominação, o pastor Samuel Câmara afirmou que desejava “felicidade” a José Wellington, e que a disputa acirrada proporciona crescimento à igreja: “Só chegarmos até aqui é uma grande contribuição que damos a Assembleia de Deus [...] Até quando não ganhamos a eleição, nós contribuímos para que a Assembleia de Deus vá mais longe”, disse.
    Além da reeleição de José Wellington, a 41ª AGO definiu também a nova diretoria da CGADB para os próximos quatro anos. Confira abaixo:
    Presidente
    José Wellington Bezerra da Costa (SP)
    1º Vice-Presidente (Região Sul)
    Ubiratan Batista Job (RS)
    2º Vice-Presidente (Região Centro-Oeste)
    Sóstenes Apolos da Silva (DF)
    3º Vice-Presidente (Região Norte)
    Jonatas Câmara (AM)
    4º Vice-Presidente (Região Nordeste):
    José Antonio dos Santos (AL)
    5º Vice-Presidente (Região Sudeste):
    Temoteo Ramos de Oliveira (RJ)
    Por Tiago Chagas
    Fonte: Gospel+

    Serviço identifica downloads de pornografia feitos no Vaticano



    Lista revelada pelo 'TorrentFreak' mostra fetiches 'curiosos'.
    por Jarbas Aragão

    Serviço identifica downloads de pornografia feitos no VaticanoMoradores do Vaticano assistem a sexo com transexuais

    O site de downloads Torrent Freak divulgou uma informação que causou polêmica esta semana. Segundo uma análise do material mais baixado no Vaticano, descobriu que a maior parte são filmes piratas e pornográficos. Como o Vaticano é uma cidade-país com apenas 800 moradores oficiais, os downloads também são poucos e fáceis de identificar pelos IPs (endereço de um computador).
    Oficialmente, cerca de 700 habitantes da cidade estão ligados à Igreja Católica, incluindo cardeais, diplomatas da Santa Sé e membros da Guarda Suíça. O site Huffington Post divulgou que além de downloads de várias séries americanas como ”Touch” e ”The Americans”, existe um filme pornográfico com transexuais em cenas de sadomasoquismo.
    “Isso não muda a minha posição contrária pirataria, mas confesso que me deixou muito animado”, declarou Tiffany Starr, uma atriz pornô transexual que está no filme baixado, juntamente com Sheena Shaw. “Alguns religiosos criticam a produção de filmes adultos”, disse a atriz ao HuffPost.”Mas acho que isso envia uma mensagem de que não é preciso ter vergonha.” Ela também espera que isso ajude, de algum modo, a diminuir o preconceito contra os transexuais.
    Lea Lexis, atriz pornô que escreveu o roteiro e participou do filme, admite que sentiu-se inspirado a fazer um filme na igreja agora. “Esse ambiente de igreja sempre foi inspiradora para muitas fantasias”, disse ela ao HuffPost por e-mail. ”A ideia de indivíduos que precisam controlar seus impulsos sexuais até o ponto de explodir com sexo intenso e apaixonado é um desafio”.
    Embora seja impossível provar em que local do Vaticano está o computador que baixou esse conteúdo, Debra Haffner, do Instituto Religioso Americano, disse não estar surpresa. Ela afirma que uma pesquisa entre líderes religiosos mostrou que “um em cada cinco visita intencionalmente sites com conteúdo de sexo explícito regularmente”. Com informações Huffington Post.
    Fonte:gospelprime

    Inquérito revela que filho de Rick Warren morreu com um tiro



    Pastor diz que perdoa quem vendeu a arma para o filho se suicidar
    por Jarbas Aragão

    Inquérito revela que filho de Rick Warren morreu com um tiroInquérito revela que filho de Rick Warren morreu com um tiro

    A polícia da Califórnia está tentando determinar como Matthew Warren, 27, filho mais novo do pastor Rick Warren, adquiriu a arma que usou para se suicidar.
    Embora a família tenha evitado comentar como foi a morte, uma fonte próxima à investigação disse que o jovem usou uma espingarda para atirar contra a própria cabeça às 10 da manhã da última sexta-feira em sua casa, em Mission Viejo, disse Jim Amormino porta-voz do departamento de polícia de Orange County.
    A Polícia não conseguiu identificar como ele teve acesso à arma que ele usou para cometer suicídio, mas um funcionário do Departamento afirma que ele “provavelmente não era o dono da arma”. Embora a investigação não tenha terminado, é improvável que haja avanços, uma vez que não há testemunhas. Quando alguém compra uma arma na Califórnia seu nome fica registrado na loja e não há registro de armas em nome de Matthew, por isso o indício mais forte é que ele tenha comprado ilegalmente pela internet.
    O pastor Warren apenas anunciou via Twitter “Alguém na Internet vendeu ao Matthew uma arma não registrada. Peço que ele busque o perdão de Deus. Eu o perdoo. #MATEUS 6:15″, numa referência a uma passagem bíblica sobre o perdão de pecados.
    A família anunciou esta semana que eles farão um funeral privado em um culto de gratidão pela vida de Matthew. “Suas amáveis ​​palavras para Kay e eu têm sido uma bênção e servido de encorajamento… Por favor, continuem orando por toda a nossa família” disse o pastor em um comunicado.
    Desde que a tragédia ocorreu o pastor Rick Warren admitiu que o filho lutava desde o nascimento com uma doença mental, que o deixava com graves crises de depressão e pensamentos suicidas.
    Rick, 59, é um líder conhecido internacionalmente, pastor da Igreja de Saddleback, Califórnia, e autor de “Uma Vida com Propósitos” livro cristão mais vendido da história e o segundo livro mais traduzido no mundo, depois da Bíblia.
    Por causa da repercussão do caso, o pastor e família foram alvos nas redes sociais de críticas. Muitos ateus usaram a situação para afirmar que Warren prega sobre um Deus que não existe e muitos cristãos disseram não acreditar que o filho do pastor iria para o céu, uma vez que o suicídio é proibido pela Bíblia. Com informações La Times e Huffington Post.
    Fonte:gospelprime

    A verdade é uma Pessoa e não um conceito?

    Por 
    Hoje ouvi um renomado pastor falar que "para nós, cristãos, a verdade é uma Pessoa e não um conceito". Ele certamente está se baseando na declaração de Jesus "eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14:6) e usando-a para questionar a validade de declarações teológicas acerca de Deus, de Cristo, da salvação, etc. É o velho argumento de que o Cristianismo é uma relação com Deus e não um conjunto de declarações teológicas ou proposições doutrinárias. 

    Então, tá.

    Eu concordo que o Cristianismo não pode ser reduzido a um conjunto de conceitos teológicos em detrimento da busca de um relacionamento pessoal e significativo com Deus mediante Jesus Cristo. Mas será que temos que excluir uma coisa em favor da outra?

    O que é a declaração deste pastor, "a verdade é uma Pessoa e não um conceito," senão um conceito em si mesma? Se ele está dizendo a verdade, como acha que está, então a verdade é conceitual também. Ou não?


    O próprio Jesus usou um conceito ou uma proposição ao dizer "eu sou o caminho, a verdade e a vida." Se isto aqui não for a verdade sob a forma de um conceito, o que mais será? Além do mais, se eu perguntasse ao ilustre pastor, "Tá. Mas, quem é Jesus, então?" - ele só poderia me responder a verdade usando conceitos, declarações, proposições, sentenças de sentido teológico.

    Ah, outra coisa: se eu quiser conhecer esta Pessoa, que é a verdade, onde vou encontrá-la, como posso conhecê-la? Resposta: num livro, recheado de conceitos, na forma de declarações, afirmações, depoimentos, testemunhos e revelações, que é a Bíblia.

    Esta raiva que determinados liberais têm contra a ideia de que existe verdade absoluta e que a mesma pode ser entendia e transmitida mediante conceitos, argumentos, declarações e proposições chega ao ponto de quererem separar Jesus do registro que foi feito dele pelos seus próprios apóstolos, a mando e orientação do próprio Jesus.

    Fonte: O Tempora, O Mores

    A necessidade da Expiação


    .


    por John Murray


    A realização da redenção preocupa-se com aquilo que é geralmente chamado expiação. Nenhum estudo da expiação pode ser devidamente desenvolvido sem reconhecer em primeiro lugar o livre e soberano amor de Deus. Esta perspectiva se encontra no texto mais conhecido da Bíblia: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Temos aqui uma revelação fundamental de Deus e, portanto, do pensamento humano. Além disso não podemos e nem devemos aventurar-nos ir.

    Pelo fato de ser um fundamento do pensamento humano não exclui, contudo, outras caracterizações desse amor de Deus. A Escritura nos informa que esse amor de Deus, do qual a expiação emana, e da qual é a sua expressão, é um amor distinto. Ninguém gloriava-se nesse amor de Deus mais do que o apóstolo Paulo. “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8). “Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou a seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” (Romanos 8:31,32). Contudo, é o mesmo apóstolo que nos delineia o eterno conselho de Deus que fornece o contexto para tal afirmação e que nos define a órbita dentro da qual tais pronunciamentos têm sentido e validade. Ele escreve: “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Romanos 8:29). E em outro lugar, ele se torna talvez ainda mais explícito quando diz:“Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade” (Efésios 1:4,5). O amor de Deus, do qual a expiação se origina, não é indiscriminado; é um amor que elege e predestina. Deus foi servido em colocar o seu amor invencível e eterno sobre uma multidão inumerável, e é o propósito determinante deste amor que assegura a expiação.

    É necessário salientar este conceito de amor soberano. Verdadeiramente, Deus é amor. O amor não é algo à parte de Deus, não é algo que ele pode escolher ser ou não ser. Deus é necessariamente amor; o amor lhe é inerente e eterno. Da mesma forma em que Deus é espírito e luz, assim ele é amor. Porém, pertence à própria essência do amor eletivo o reconhecimento de que este amor necessariamente não deve culminar em redenção e adoção em favor de objetos que são totalmente indesejáveis e merecedores do inferno. Foi do livre e soberano beneplácito de sua vontade, um beneplácito que emana das profundezas da sua própria bondade, que ele elegeu um povo para ser herdeiro de Deus e co-herdeiro com Cristo. A razão reside inteiramente nele mesmo e procede das determinações que são peculiarmente suas: “Eu sou o que Sou”. A expiação não persuade e nem compele o amor de Deus. Pelo contrário, o amor de Deus é que compele à expiação, como o meio para cumprir o propósito determinante deste mesmo amor. [1]

    Devemos compreender, portanto, que o amor de Deus é uma premissa estabelecida, ou seja, este amor é a causa ou a fonte da expiação. Todavia, isto não resolve o problema quanto à razão ou necessidade da expiação. Qual é a razão por que o amor de Deus deve tomar um caminho na realização de seu fim e no cumprimento de seu propósito? Somos compelidos a indagar: Por que o sacrifício do Filho de Deus? Por que o sangue do Senhor da glória? Anselmo de Canterbury perguntou: “Sabendo que Deus é onipotente, qual foi a necessidade e qual foi a razão para tomar sobre si a humilhação ”. [2] Por que Deus não podia realizar os propósitos de seu amor para a humanidade pela palavra de seu poder ou pelo decreto de sua vontade? Se declaramos que ele não podia, estamos impugnando o seu poder? Se declaramos que ele podia, porém não quis, estamos impugnando a sua sabedoria? Tais indagações não são sutilezas escolásticas e nem vã curiosidade. Fugir delas é perder algo que é central na interpretação da obra redentora de Cristo e perder a visão de uma parte de sua glória essencial. Por que Deus se fez homem? E tendo-se tornado homem, por que morreu? E tendo morrido, por que morreu a morte maldita de cruz? Esta é a indagação sobre a necessidade da expiação.

    Entre as respostas oferecidas para estas perguntas, duas são mais importantes. Elas são, antes de tudo, o conceito conhecido como necessidade hipotética, e, segundo, o conceito que podemos designar como o da necessidade conseqüente e absoluta. O primeiro foi defendido por homens eruditos, tais como Agostinho e Tomás de Aquino.[3] O segundo pode ser considerado como a posição clássica do protestantismo.

    O conceito conhecido como necessidade hipotética assevera que Deus podia perdoar o pecado e salvar os seus eleitos sem a expiação ou satisfação — outros meios estavam disponíveis a Deus, a quem todas as coisas são possíveis. Porém, a forma de sacrifício vicário do Filho de Deus foi simplesmente o meio que Deus, em sua graça e sabedoria soberanas, escolheu, porque este é o meio pelo qual a graça é mais maravilhosamente revelada. Assim, embora Deus pudesse salvar sem uma expiação, todavia, de acordo com o seu decreto soberano, ele de fato não o fez. Sem derramamento de sangue, realmente não há remissão nem salvação. Contudo, não há nada inerente à natureza de Deus ou à natureza da remissão do pecado que faz o derramamento de sangue indispensável.

    Chamamos ao outro conceito de necessidade conseqüente e absoluta. A palavra “conseqüente”, nesta designação, se refere ao fato de que a vontade de Deus ou o decreto para salvar alguém é de livre e soberana graça. A salvação de homens perdidos não foi uma necessidade absoluta, e, sim, a expressão do beneplácito de Deus. Os termos “necessidade absoluta”, porém, indicam que Deus, tendo elegido alguns para a vida eterna, segundo o seu livre beneplácito, se sentiu na obrigação de cumprir este propósito através do sacrifício de seu próprio Filho, uma obrigação que emanou das perfeições da sua própria natureza. Em uma palavra, embora não fosse inerentemente necessário que Deus salvasse, todavia, desde que a salvação foi propositada, era necessário assegurar esta salvação através de uma satisfação que pudesse ser realizada somente através de um sacrifício substitutivo e uma redenção adquirida por meio de sangue. [4]

    Pode parecer algo inutilmente especulativo e presunçoso forçar tal indagação e procurar determinar o que é inerentemente necessário para Deus. Além disso, pode surgir um texto como: “sem derramamento de sangue não há remissão”, que a revelação se limita a dizer que de fato não há remissão sem derramamento de sangue, e que iríamos além da autoridade da Escritura afirmando o que é de fato indispensável para Deus.

    Mas não é presunçoso quando dizemos que certas coisas são inerentemente necessárias ou impossíveis para Deus. Pertence à nossa fé em Deus confessar que ele não pode mentir e que não pode negar-se a si mesmo. Os não pode divinos são a sua glória, e para nós deixar de admitir tais impossíveis seria negar a glória e a perfeição de Deus.

    A realidade da questão é: a Escritura nos fornece evidências ou considerações pelas quais podemos concluir que esta é uma das coisas impossíveis ou necessárias para Deus; impossível que ele salve pecadores sem sacrifício vicário e inerentemente necessário, portanto a salvação, livre e soberanamente determinada, seria realizada somente pelo derramamento do sangue do Senhor da glória. As seguintes considerações bíblicas nos induzem a dar uma resposta afirmativa. Quando aduzimos estas considerações, devemos lembrar que elas têm de ser vistas em coordenação e em seu efeito cumulativo.

    1. Existem passagens que criam uma forte conjectura em favor desta inferência. Por exemplo, em Hb 2.10,17 é afirmado que Deus, a fim de conduzir muitos filhos à glória, foi servido que o Comandante da salvação deles fosse aperfeiçoado pelos sofrimentos e que em todas as coisas se tornasse semelhante aos irmãos. A força de tais expressões é dificilmente satisfeita pela noção de que foi simplesmente consoante com a sabedoria e o amor de Deus realizar a salvação desta maneira. Os adeptos do conceito da necessidade hipotética não reconhecem estas dificuldades. Mas existe muito mais nesse texto. Ele ensina que as exigências do propósito da graça que os ditames divinos requeriam que a salvação fosse realizada somente através de um Líder supremo da salvação que seria aperfeiçoado através de sofrimentos, e foi necessário que este supremo Guia da salvação fosse feito em todas as coisas semelhante aos homens. Em outras palavras, somos conduzidos da idéia de consonância com o caráter divino à idéia dos direitos divinos que tornam in dispensável que muitos filhos sejam conduzidos à glória desta maneira específica. Se este for o caso, então somos levados a concluir que as exigências divinas são satisfeitas pelos sofrimentos do Chefe da salvação.

    2. Há passagens, como Jo 3.14-16, que de forma clara sugerem que a alternativa de oferecer o Filho unigênito de Deus e de ser ele levantado no madeiro maldito é a perdição eterna dos perdidos. O perigo eterno a que os perdidos estão expostos é remediado pela doação do Filho. Porém, dificilmente podemos escapar da idéia adicional de que não existe outra alternativa.

    3. Passagens tais como Hb 1.1-3; 2.9-18; 9.9-14,22-28 ensinam claramente que a eficácia da obra de Cristo é dependente da constituição única de sua pessoa. Este fato, por si mesmo, não estabelece o ponto em questão. Porém, considerações contextuais revelam outras implicações. A ênfase nestes textos tem por base a finalidade, a perfeição e a eficácia transcendentes do sacrifício de Cristo. Tal finalidade, perfeição e eficácia são necessárias por causa da gravidade do pecado, e o pecado tem de ser eficazmente removido para que a salvação seja realizada. Esta é a consideração que dá força à necessidade mencionada em Hb 9.23, ao efeito que, enquanto as figuras das coisas celestiais se purificassem com o sangue de cabritos e bezerros, as próprias coisas celestiais fossem purificadas com nenhum outro sangue senão o do Filho. Em outras palavras, existe uma necessidade que não pode ser expiada senão pelo sangue de Jesus. Mas o sangue de Jesus é o sangue que tem a indispensável virtude e eficácia somente naquele que é o Filho, a refulgência da glória do Pai e a expressa imagem da sua substância. Ele se tornou participante da carne e sangue, e assim ele foi qualificado por um único sacrifício a aperfeiçoar todos aqueles que são santificados. Certamente que não é uma inferência sem base concluir que a idéia aqui apresentada é que somente esta pessoa, oferecendo tal sacrifício, pôde resolver o problema do pecado, removendo-o e fazendo total purificação, garantiu que muitos filhos seriam trazidos à glória, tendo acesso à santíssima presença divina. É o mesmo que dizer que o derramamento do sangue de Jesus foi necessário para os fins propostos e assegurados.

    Há também outras considerações que podem ser derivadas destas passagens, especialmente Hb 9.9-14, 22-28. São considerações que surgem do fato de que o próprio sacrifício de Cristo é o grande exemplo do qual os sacrifícios levíticos foram figuras. Às vezes pensamos nos sacrifícios levíticos como que fornecendo as figuras do sacrifício de Cristo. Esta forma de pensar não é incorreta - os sacrifícios levíticos nos fornecem os elementos em termos por meio dos quais podemos interpretar o sacrifício de Cristo, especialmente as categorias da expiação, propiciação e reconciliação. Porém esta linha de pensamento não é a característica de Hb 9. A ideia específica é que os sacrifícios levíticos foram figuras segundo o modelo celestial - foram “figuras das coisas que se acham nos céus” (Hb 9.23). Por isso, a necessidade de se oferecer sangue na economia levítica surgiu do fato de que o modelo, do qual elas eram figuras, foi uma oferenda de sangue, a oferenda do sangue transcendente pelo qual as coisas celestiais são purificadas. A necessidade de derramamento de sangue na ordenança levítica é simplesmente uma necessidade que surge da necessidade de derramamento de sangue na mais alta esfera celestial. Ora, a nossa pergunta é a seguinte: que espécie de necessidade é está que surgiu na esfera celestial? Foi meramente hipotética ou foi absoluta? As seguintes observações indicarão a resposta.

    a) A ênfase do contexto é que a eficácia transcendente do sacrifício de Cristo é requerida pelas exigências oriundas do pecado. E estas exigências não são hipotéticas - são absolutas. A lógica desta ênfase sobre a gravidade intrínseca do pecado e a necessidade de sua remoção não concordam com a idéia de uma necessidade hipotética - a realidade e a gravidade do pecado fazem com que uma expiação efetiva seja indispensável e, portanto, absolutamente necessária.

    b) A natureza exata da oferta sacerdotal de Cristo e a eficácia de seu sacrifício estão inseparavelmente ligadas com a constituição de sua pessoa. Se houvesse a necessidade de tal sacrifício a fim de remover o pecado, nenhum outro, senão Cristo, poderia oferecer tal sacrifício. E isso revela a necessidade que tal pessoa ofereça tal sacrifício.

    c) Nesta passagem, as coisas celestiais em conexão com as quais o sangue de Cristo foi derramado são denominadas verdadeiras. O contraste subentendido não é verdadeiro em oposição ao falso ou real, mas em oposição ao fictício. O celestial é contrastado com o terreno, o eternal com o temporário, o completo com o parcial, o final com o provisório, o permanente com aquilo que é efêmero. Quando consideramos o sacrifício de Cristo como uma oferta em conexão com as coisas correspondentes àquela caracterização - celestial, eterno, completo, final, permanente - é impossível pensar que este sacrifício foi apenas hipoteticamente necessário na realização do desígnio de Deus em trazer muitos filhos à glória. Se o sacrifício de Cristo fosse apenas hipotética­ mente necessário, então as coisas celestiais em conexão com o que é relevante e significante, seriam também apenas hipoteticamente necessárias. E esta é sem dúvida uma hipótese demasiadamente difícil.

    A síntese da questão é que uma necessidade (Hb 9.23) para o derramamento do sangue de Cristo para a remissão dos pecados (vv.14, 22, 26) é aqui proposta, e é urna necessidade sem reserva ou qualificação.

    4. A salvação que a eleição da graça envolve em cada conceito da necessidade da expiação é a salvação do pecado para a santificação e comunhão com Deus. Mas se pensarmos na salvação assim concebida em termos que são compatíveis com a santidade e justiça de Deus, esta salvação deve incluir não apenas o perdão do pecado, mas também a justificação. E deve ser uma justificação que reconheça a nossa situação como culpados e condenados. Esta justificação implica a.necessidade de uma justiça que seja adequada à nossa situação. De fato a graça reina, mas uma graça reinante à parte da justiça não é apenas inverossímel, mas também inconcebível. Ora, que justiça é igual à justificação de pecadores? A única justiça concebível que satisfará as necessidades da nossa situação como pecadores e que satisfará as exigências de uma plena e irrevogável justificação é a justiça de Cristo. Esta afirmação implica a sua obediência e, portanto, a sua encarnação, morte e ressurreição. Em uma palavra, a necessidade da expiação é inerente. Uma salvação do pecado que é divorciada da justificação é uma impossibilidade, e a justificação de pecadores sem a justiça divina do Redentor é inconcebível. É difícil fugir da relevância da palavra de Paulo: “Porque se fosse promulgada uma lei que pudesse dar vida, a justiça, na verdade, seria procedente de lei”. (Gl 3.21). O que Paulo enfatiza é que, se a justificação fosse possível por qualquer outro método e não pela fé em Cristo, então esse método teria sido utilizado.

    5. A cruz de Cristo é a demonstração suprema do amor de Deus (Rm 5.8; 1 Jo 4.10). O caráter supremo da demonstração reside no extremo custo do sacrifício oferecido. É a respeito deste elevado custo que Paulo faz referência quando escreve: “Aquele que não poupou a seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou” (Rm 8.32). O custo do sacrifício nos persuade a respeito da grandeza do amor de Deus e garante a doação de todas as demais dádivas de forma gratuita.

    Contudo, devemos perguntar: a cruz de Cristo seria a manifestação suprema do amor de Deus se não houvesse necessidade de tal custo? Não é verdade que a única inferência com base na qual a cruz de Cristo pode nos ser recomendada como a manifestação suprema do amor de Deus, e que as exigências em questão requereram nada menos que o sacrifício do Filho de Deus? Com base nesta pressuposição, podemos entender a palavra do apóstolo João: “Nisto consiste o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou, e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1 Jo 4.10). Sem isto somos despidos dos elementos necessários para compreendermos o significado do Calvário e a maravilha de seu supremo amor insuperável para com os homens.

    6. Finalmente, há o argumento da justiça vindicatória de Deus. O pecado é o oposto de Deus; portanto, o Senhor tem de reagir contra ele com uma santa indignação. É o mesmo que dizer que o pecado tem de confrontar-se com o juízo divino (vejam-se Dt 27.26; Na 1.2; Hc 1.13; Rm 1.17; 3.21-26; Gl 3.10,13). É esta santidade inviolável da lei de Deus o ditame imutável da santidade e a exigência irrevogável da justiça que faz obrigatória a conclusão de que a salvação do pecado sem expiação e propiciação é inconcebível. Este é o princípio que explica o sacrifício do Senhor da glória, as agonias do Getsêmani e o seu abandono no madeiro maldito. É este o princípio que fundamenta a grande verdade de que Deus é justo e o justificados daquele que crê em Jesus. Na obra de Cristo, os ditames da santidade e as exigências da justiça foram plenamente vindicados. Deus o estabeleceu como a propiciação a fim de declarar a sua justiça.

    Por estas razões somos levados a concluir que o tipo de necessidade que as considerações bíblicas propõem é aquele que pode ser compreendido como absoluto ou indispensável. Os proponentes da necessidade hipotética não reconhecem suficientemente as exigências envolvidas na salvação do pecado para a vida eterna; eles não consideram convenientemente os aspectos teocêntricos da realização de Cristo. Se conservarmos em mente a gravidade do pecado e as exigências oriundas da santidade de Deus que devem ser encaradas na execução da salvação, então a doutrina da necessidade indispensável faz que o Calvário seja inteligível e que a maravilha incompreensível tanto do Calvário como do propósito soberano do amor de Deus que o Calvário cumpriu sejam exaltados. Na medida em que enfatizarmos as exigências inflexíveis da justiça e santidade, o amor de Deus e todas as suas providências se tornarão ainda mais maravilhosos.

    _______________________
    NOTAS:

    [1] - V. Hug Martin: The Atonement: in its relation to the Covenant, The Priesthood, The Intercession of our Lord (Edinburgh, 1887), pág. 19. [voltar]
    [2] - V. Cur Deus Homo, Lib. I, Cap. I “qua necessitate scilicet et ratione Deus, cum sit omnipotens, humilitatem et infirmitatem humanae naturae pro eius restauratione assumpserit”. [voltar]
    [3] - V. Augustine: On The Trinity, Liv. XIII, Cap. 10; Aquinas: Suma Theologica, Parte III, Perg. 45, Arts. 2 e 3. [voltar]
    [4] - V. Francis Turretin: Institutio Theologiae Elencticae, Loc. XIV, Q. X; James Henley Thorwell: “The Necessity of The Atonement” - in Collected Writings, vol. H (richamond, 1886), págs. 205-261; George Stevenson: A Dissertation on The Atonement (Philadelphia, 1832), págs. 5-98; A. A. Hodge, The Atonement (London, 1868), págs. 217-222. [voltar]

    Fonte: Redenção Consumada e Aplicada, John Murray, Editora Cultura Cristã.
    Via: Monergismo
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