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sexta-feira, 12 de abril de 2013

José Wellington é reeleito presidente da CGADB



A diferença de votos entre os dois candidatos foi de apenas 1956 votos
por Leiliane Roberta Lopes

José Wellington é reeleito presidente da CGADBJosé Wellington é reeleito presidente da CGADB

A apuração dos votos da eleição da presidência da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) se encerrou na noite desta quinta-feira (11) por volta das 22h30 apontando o pastor José Wellington Bezerra da Costa como o presidente reeleito.
Para esta edição da Assembleia Geral Ordinária (AGO) foram inscritos 24 mil pastores da Assembleia de Deus, mas apenas 75% destes participaram da eleição.
Durante a apuração a tela apontava uma diferença de aproximadamente mil votos de diferença entre José Wellington e Samuel Câmara, como os pastores presentes estavam se manifestando com fervor a cada vez que a apuração era atualizada, a direção resolveu ocultar os votos e só revelar o resultado final.
O resultado final da apuração mostrou que o pastor José Wellington recebeu 9.003 votos, Samuel Câmara que pela terceira vez tentou ocupar o posto recebeu 7.407 votos, outros 760 pastores votaram em branco e 217 do total anulou o voto. No total foram 17.387 eleitores.
Mesmo sem vencer, Samuel disse que se sente satisfeito por participar desse momento importante na história das ADs, já que esta foi maior eleição de toda história da CGADB. Este será o quinto mandato do pastor que já ocupa o posto por 25 anos.
Fonte:gospelprime

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Manifestação contra idolatria termina em violência



Evangélicos e católicos brigam na porta de igreja
por Jarbas Aragão

Manifestação contra idolatria termina em violênciaManifestação contra idolatria termina em violência

Ainda repercute na imprensa do Equador a “guerra” entre evangélicos e católicos desde os primeiros incidentes durante a Páscoa. Um grupo de manifestantes da Igreja Evangélica Oh Altíssimo, liderada pelo “apóstolo” Eduardo Mora Leon, começou a repreender os católicos que faziam uma procissão tradicional no início deste mês.
Segundo a imprensa, os evangélicos entraram na igreja católica San Francisco gritando frases como “Não à idolatria”, “a Igreja Católica não segue a Cristo de verdade”. Também faziam sinais insinuando que Deus desaprova as imagens de adoração. Um dos cartazes trazia um “x” sobre a imagem do Papa Francisco.
Quando tentaram entrar no templo católico, as portas foram imediatamente fechadas. Logo em seguida chegaram os membros da Polícia Nacional para formar um cordão de isolamento entre o grupo evangélico e a porta da Igreja de San Francisco. Somente assim, os fieis que estavam na missão puderam sair. Quando alguns evangélicos tentaram entrar na igreja começou uma briga que envolveu católicos, evangélicos e policiais.
O apóstolo Eduardo Mora Leon, que foi responsabilizado pelo incidente, declarou: “A Igreja Católica apresenta esse  boneco, que não é Deus. Esse boneco só leva à idolatria”. Em frente ao público, Mora arrancou uma imagem de Cristo que estava preso a uma cruz de madeira.
Priscilla Chacón, que estava na igreja de San Francisco para a missa, desaprovou o protesto. ”Eles vieram aqui para perturbar, não sabem respeitar, e ainda queriam invadir a igreja”, disse ele.
Com a grande repercussão do caso, o secretário da Federação Equatoriana de Ministros Evangélicos (FEME), José Miguel Carabajo, pediu desculpas aos fiéis do Equador pelos atos de intolerância religiosa que ocorreram tanto no final de março quanto no início de abril. ”Lamentamos e pedimos desculpas publicamente para a população, de repente alguém pode achar que todos (os evangélicos) pensam e agem da mesma maneira, mas na verdade não é assim. A Bíblia diz que os ministros de Deus devem ensinar coisas boas e não isso (violência)”.
“É lamentável que um pastor faça o que ele fez, enfrentando outros fieis. Doutrinariamente, quando analisamos as Escrituras, vemos que Deus é contra a idolatria, mas não diz que se deve gerar violência contra os idólatras”, disse Carabajo. O pastor Joe Bacuy, presidente FEME, explicou que Mora não é membro da sua organização e que esse tipo de atitude viola os princípios constitucionais do país, que garantem a liberdade de culto.
O apóstolo Mora respondeu que suas ações visam conscientizar as pessoas a não caírem na idolatria e que não cometeu nenhum crime. Com informações Protestante Digital.
Fonte:gospelprime

CGADB: Pastores questionam prestação de contas da CPAD



A AGO está acontecendo em Brasília desde o dia 8 de abril
por Leiliane Roberta Lopes

CGADB: Pastores questionam prestação de contas da CPADPastores questionam prestação de contas da CPAD

O pastor Antônio Mesquita, do blog Fronteira Final, escreveu que durante a plenária da quarta-feira (10) na Assembleia Geral Ordinária da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) foi levantado um questionamento a respeito das contas da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD).
O pastor Zildo José dos Santos (Comaderj) foi quem pediu detalhes sobre o salário de R$40 mil que Carla Ribas, esposa de Ronaldo Rodrigues de Souza (diretor-executivo da CPAD) recebe mensalmente. Ela também é a apresentadora do Programa Movimento Pentecostal.
A explicação dada por um dos conselheiros da editora diz que na verdade Carla Ribas não tem vínculo empregatício com a CPAD, mas presta serviços terceirizados por meio da Ribas & Ribas, da qual é sócia-proprietária.
Pelo que conta o pastor Antônio Mesquita, as explicações não foram suficientes para que os pastores pudessem entender porque ela recebe salários mais altos que presidentes de empresas multinacionais.
Prestação de contas da CPAD
No blog Fronteira Final encontramos alguns valores referentes à prestação de contas da Casa. No relatório financeiro consta que em 2011 e 2012 foram gastos R$5,3 milhões com despesas administrativas, o que inclui gastos com manutenção, aluguel, viagens, hospedagens e conferências dos diretores da CPAD.
Com o Fundo Convencional foram gastos R$4,2 milhões no mesmo período, esse fundo serve para as manutenções das atividades da CGADB.
Em compensação o investimento em missões foi de R$294 mil, repassados para a Escola de Missões das Assembleias de Deus (Emad).
Fonte:gospelprime

O culto que não cultua a Deus


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Por: Pr. José Santana Dória
Por vezes pensamos que não há nenhuma dificuldade ou problema com respeito à liturgia utilizada nos cultos dos nossos dias, pois achamos que tudo aquilo que se está oferecendo a Deus, Ele aceitará, desde que seja feito com sinceridade e zelo. Este falso entendimento mostra que somos uma geração ignorante quanto a forma bíblica de cultuar a Deus.

Não nos ocorre que Deus estabeleceu para o culto coisas que lhe agradam, e explicitou outras que não lhe agradam. Portanto, se quisermos que nosso culto seja aceitável precisamos submetê-lo a revelação divina. Se a Palavra de Deus aprovar, podemos ficar tranqüilos e perseverar em nossa atitude. No entanto, se ela desaprovar, humildemente devemos reconhecer diante de Deus o nosso erro e retornar ao princípio bíblico que Deus estabeleceu. Ele espera isso de todos nós.

Não podemos esquecer, que mesmo quando o verdadeiro Deus é adorado, podem existir problemas que tornam está adoração desagradável e mesmo inaceitável para Ele. Isto é o que podemos chamar de “cultuar de forma errada o Deus verdadeiro ou praticar o culto que não cultua a Deus”. Existem formas de culto que em vez de agradar a Deus o entristece: “as vossas solenidades, a minha alma aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer” (Is.1:14).De acordo com Isaías 1:10-17, a maior queixa contra o povo é que este desobedecia continua e abertamente ao Senhor, mas continuava a lhe oferecer sacrifícios e ofertas, cultuando como se nada tivesse acontecido, como se fosse o povo mais santo da terra. Deus diz que aquilo era abominável (v.13), porque ele não podia “suportar a iniqüidade associada ao ajuntamento solene”.

O povo vinha até a presença de Deus, cultuava mas não mudava de vida. Apresentava-se diante de Deus coberto de pecados e sem arrependimento, pensando, talvez, que bastava cumprir os rituais e tudo estaria resolvido. Esse povo aparentemente participava com animação de todos os trabalhos religiosos, fossem festas, convocações, solenidades etc. E ainda era um povo muito dado à oração. Uma oração altamente emotiva, pois eles “estendiam as mãos” e “multiplicavam as orações” (v.15). Mas Deus disse que em hipótese alguma ouviria, pois eram mãos contaminadas e, certamente, orações vazias. Eram hipócritas.

O culto hipócrita que foi denunciado era causado pelo apego a mera formalidade, aos ritos, sem correspondência interior. Por fora tudo estava correto, mas interiormente essas ações litúrgicas não eram expressões de um coração agradecido. Era por essa razão que aquele culto se tornava uma coisa abominável ao Senhor. Assim o Senhor condenou o povo de Israel pela boca do profeta Isaías, dizendo: “este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu...” (Is.29:13). Ou seja, o que está nos lábios é correto, mas as motivações do coração são erradas. No fundo, todas essas expressões hipócritas não passam de atos mecânicos. São invenções humanas que não se importam com a vontade de Deus. O resultado final, é que o formalismo, associado à corrupção doutrinária, produzira um tremendo desvio do Senhor e um afastamento do verdadeiro culto que devemos a Deus. Infelizmente, esse é o tipo de culto que temos atualmente em grande parte das igrejas cristãs, um culto mecânico que desonra Deus, pois, não demonstra amá-Lo de todo coração, de toda alma, com todas as forças e com todo entendimento (Lc.10:27). Com propriedade, podemos dizer que esse é um culto que não cultua a Deus.

Jamais podemos nos esquecer que qualquer tipo de adoração não serve para Deus. Há maneiras corretas e outras erradas de se adorar a Deus. Convém aprender a maneira correta. Um culto oferecido a Deus de forma hipócrita, sem honrar a palavra, que perverte o uso dos elementos de culto, que é feito de forma mecânica, que não oferece o melhor ou que não vem acompanhado de uma vida santa, não pode agradar a Deus, NEM PODE SER CHAMADO DE UM CULTO QUE CULTUA A DEUS.

Deus não se agrada de tudo o que fazemos supostamente em seu nome, por isso devemos ser obedientes a Ele e descobrir o que realmente lhe agrada. Precisamos evitar procedimentos e costumes que inventamos, por melhores, mais atrativos e práticos que pareçam. Mas a questão final é: onde podemos descobrir a forma de culto que realmente agrada a Deus? A resposta é que esta forma de culto que cultua a Deus, esta na Sua Palavra. A Bíblia é nossa regra de fé e prática, somente nela podemos encontrar o ensino confiável para entendermos o que agrada a Deus. Se a desprezarmos e confiarmos em nossas técnicas modernas, certamente não estaremos honrando aquele que a inspirou e nos entregou para que fosse o meio pelo qual teríamos conhecimento dele.

A Confissão de Fé de Westminster no Capítulo 21, parágrafo 1, diz: “...a maneira aceitável de se cultuar o Deus verdadeiro é aquela instituída por Ele mesmo, e que está bem delimitada por Sua própria vontade revelada, para que Deus não seja adorado de acordo com as imaginações e invenções humanas, nem com as sugestões de Satanás, nem por meio de qualquer representação visível ou qualquer outro modo não prescrito nas Sagradas Escrituras”.

Portanto, podemos concluir afirmando, sem medo de errar, que todas as práticas absurdas encontradas nos cultos dos nossos dias, tais como: palmas para Jesus, apelos, danças, gargalhadas santas, cair no espírito, cuspe santo, cânticos em línguas, urros, amarrar, desamarrar, representações teatrais, curas, libertações, interromper o culto para cumprimentar os irmãos ou visitantes, luzes coloridas etc. se originaram de pessoas que não se deixaram guiar pela Bíblia, mas antes foram atrás de seus próprios raciocínios e de sua própria vontade (praticam o culto da vontade, onde a adoração é uma questão de gosto e conveniência). Se quisermos agradar a Deus nunca podemos negligenciar a Bíblia. A Palavra de Deus é a verdade (Jo.17:17) e obedecê-la é o melhor culto que poderíamos oferecer ao Senhor.
_________________________
Fonte: [
 monergismo.com ] 
Extraído do site: [ 
Eleitos de Deus ]

Deus e a lógica: comprimindo Deus ou divinizando a razão?


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Por Luciano Sena


Esse assunto ocupa um espaço nos debates Apologéticos, Cristãos e Reformados. Dentro no arraial cristão grupos digladiam-se - 'entre família'-, gastando energias (e outras coisas mais) para expor se um movimento será mais ou não... é... bíblico e/ou lógico? Bem é difícil até mesmo definir o real motivo da divisão.

Alguns destacariam que a lógica é tão importante, que mesmo uma postagem de um leigo não seria inteligível se não existisse lógica – quando as coisas não são bem explicadas, as coisas ficam sem lógica! Tal é a importância da lógica.

Precisamos ter algumas reservas quanto ao poder da lógica/razão; não em ser a lógica a conclusão necessária de toda proposição, mas como meio instrumental de receber, ou mesmo 'entender', Deus. Quando Deus usou a lógica para nos comunicar coisas (A Bíblia), não significa que tal instrumento, a lógica/razão, pode ser um veículo na nossa busca de Deus.

O Rev. Cleverson, professor de Teologia Sistemática no IBEL disse certa vez:“Deus é suprarracional.” Ele quis dizer que Deus está acima da lógica. Alguns poderiam sobrepor dizendo: “Como ele sabe disso? Não seria usando a lógica?” Simples: Reconhecendo que testaremos algumas doutrinas até certo ponto com a nossa capacidade. Mas ela não é o cânon para finalizar o exame.

Outros poderiam também destacar: “para Deus 1 + 1  é = 2???”  Bem, deve ser, visto que eu dei números e a 'regra matemática'!. Mas se Deus perguntasse algo de seu mundo para mim, ou mesmo algo em relação a como ele trabalha no tempo tendo todas as coisas diante de si desde toda a eternidade, lanço-me em terra e só posso repetir as palavras de Romanos 11.33-36.

Quando leio sofisticados argumentos filosóficos para provar a existência de Deus, fico impressionado com ‘tanta epistemologia’. Mas bem pouco de Evangelho que é o poder de Deus (Rm 1.16) – e segundo a lógica, poder é Poder!

"Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu ['religioso?'], e também do grego ['intelectual?']."

Não, por favor, não estou dizendo que são inúteis, só estou dizendo que tais argumentos sem o Evangelho pode convencer mas não converter! Você no máximo produzirá um teísta condenado ao inferno, mas não um pecador perdoado e regenerado para o céu, obra que o Espírito Santo só faz por meio da Palavra de Deus.

Para mim, leigo obviamente, o problema vai mais longe do que dividiu Clark de Van Til, mais fundo do que Sproul de Frame protagonizam. O grande problema é usar nossa limitação e não a revelação, achando que poderíamos chegar a alguma conclusão segura, sem o pleno conhecimento bíblico.

O mesmo pastor que citei, também disse: “O limite da lógica é a Escritura.*”

Meu pensamento é que Apologética é Evangelização. Eu não me identificaria com as linhas apologéticas que existem, embora todas são ótimas. Acredito que deveríamos ter um tipo de apologética adaptada, ao contexto e ao indivíduo que estamos evangelizando.

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*Veja parte de um estudo do Reverendo Cleverson Gilvan AQUI

Daniela Mercury não nasceu gay, diz Silas Malafaia ao TV Fama



O pastor evangélico falou sobre casamento gay em entrevista ao programa.
por Leiliane Roberta Lopes

Daniela Mercury não nasceu gay, diz Silas Malafaia ao TV FamaDaniela Mercury não nasceu gay, diz Malafaia ao TV Fama

Em passagem pela Rede TV! nesta segunda-feira (8), o pastor Silas Malafaia foi entrevistado pelo programa TV Fama comentando sobre sua opinião a respeito da homossexualidade e das recentes polêmicas sobre a cantora Daniela Mercury que assumiu uma relação homossexual e da cantora Joelma que afirmou não concordar com o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
“Nós evangélicos não estamos aqui para impedir ninguém de ser homossexual”, disse o pastor criticando o comportamento dos ativistas gays que querem limitar a liberdade de expressão.
“A Joelma fez uma declaração e quase comemoram o fígado, o estomago e tudo. Ela é livre”, disse. A cantora Joelma, vocalista da banda Calypso, se posicionou contra o casamento gay e se tornou alvo de protestos, tanto que o filme que contaria a trajetória da banda acabou sendo cancelado.
Malafaia diz que o termo casamento só pode ser aplicado quando se refere a união entre um homem e uma mulher. “O resto é par”, disse ele para a jornalista do TV Fama.
O líder religioso também comentou sobre Daniela Mercury que já foi casada, tem filhos biológicos e filhos adotivos, e recentemente assumiu uma relação com a assessora Malu Verçosa. Para Silas Malafaia isso prova que a homossexualidade é uma opção e que o indivíduo não nasce gay.
Assista:
Fonte:gospelprime

Falsa notícia sobre renuncia de pastor causa polêmica nos EUA



Notícia falsa sobre Joel Osteen ganhou repercussão nas redes sociais dos Estados Unidos.
por Jarbas Aragão

Falsa notícia sobre renuncia de pastor causa polêmica nos EUAFalsa notícia sobre renuncia de pastor causa polêmica nos EUA

O famoso pastor e autor Joel Osteen lidera a maior igreja dos Estados Unidos, a Lakewood, com 45 mil membros. Desde o início de abril circulam pela internet informações falsas que ele teria abandonado a fé cristã, negado sua crença em Jesus e na Bíblia e rumores que daria início a uma nova religião.
O vídeo que mostraria imagens de manchetes sobre o assunto de sites de notícias, como a CNN, Drudge Report, The Christian Broadcasting Network e Yahoo! foi assistido 160 mil vezes em 10 dias.  Uma página de seu site pessoal afirma “[...] Durante muitos anos, venho questionando a fé, o cristianismo e se Jesus Cristo é realmente o meu ‘salvador’, ou de qualquer pessoa. Agora acredito que a Bíblia é um livro de história altamente inconsistente, falível, imperfeito, que provavelmente foi alterado centenas de vezes. Não há nenhuma evidência que a Bíblia é a palavra sagrada de Deus. Na verdade, não há nenhuma evidência que “Deus” sequer existe… Após ganhar milhões de dólares vou começar minha própria religião”.
Considerado um choque para muitos, as declarações, o material do vídeo e os tuites de uma conta do Twitter no seu nome formam um dos mais elaborados golpes contra o pastor e, até certo ponto, todos os evangélicos. Afinal, nada disso é verdade. O site www.JoelOstenMinistries.com parece quase idêntico ao site verdadeiro, mas seu sobrenome está escrito errado, é Osteen e não “Osten.”  O vídeo do YouTube foi postado na conta do site Serviço de Notícias Cristãs, que na verdade não existe.
Embora bem feita, a falsificação foi criada por uma pessoa que não quer se identificar. Mas declarou ao Huffington Post que tinha dois objetivos bem definidos.  Primeiro, queria mostrar que as pessoas, em especial os evangélicos, acreditam em tudo que veem na internet, sem se preocupar em verificar a veracidade da informação. Além disso, o homem diz “Eu queria mandar uma mensagem ao pastor Joel, com a esperança de motivá-lo a falar sobre assuntos mais sérios, como os venenos que colocam em nossos alimentos e na água, os tratamentos alternativos para a cura do câncer, etc. Ele tem um púlpito que comunica com quase todo o planeta e não o está usando para fazer o bem, fica apenas dando esses sermões leves, recheados de clichês de autoajuda… Do ponto de vista cristão, entendo por que ele sofre cobranças por estar pregando o “evangelho da prosperidade”. Ahh prosperidade só se for para ele mesmo! ”
Um porta-voz da Lakewood Church, em Houston, Texas, disse que Joel estava ciente dos “falsos rumores.” Entrevistado nesta segunda-feira pelo canal ABC News, Osteen negou as declarações atribuídas a ele e explicou: “Não posso impedir que esse tipo de coisa aconteça, mas escolhi dizer: ‘Deus, está em suas mãos “. Eu vou seguir em frente, continuarei cheio de alegria e vou aproveitar este dia”.
No dia seguinte, após a matéria na TV esclarecer muita coisa, surgiu nas redes sociais uma “entrevista nova” ao site Notícias Cristãs do Texas, onde “Joel Osteen” confirma que renunciou a sua fé. Mais uma vez era um material mentiroso, criado pelo mesmo homem que começou tudo. Ele firma que pretende continuar criando confusão até ver Joel Osteen mudar seu discurso.
“Já tenho advogado pronto e estou preparado, espero que a igreja não fique muito agressiva”, disse ele ao Huffington Post.
Fonte:gospelprime

“Intolerância religiosa é ameaça à democracia”, dizem autores de livro que constata “ataque global ao cristianismo”



“Intolerância religiosa é ameaça à democracia”, dizem autores de livro que constata “ataque global ao cristianismo”

A perseguição religiosa a cristãos em todo o mundo é um tema recorrente entre missionários e líderes cristãos, devido ao grande número de países quese opõem ao cristianismo por questões culturais e/ou religiosas.
Os escritores Lela Gilbert, Paul Marshall e Nina Shea, do Centro do Instituto Hudson para a Liberdade Religiosa, estão lançando o livro Persecuted: The Global Assault on Christians (em tradução livre, “Perseguição: O Ataque Global aos Cristãos”), em que abordam o tema de maneira bastante extensa.
Uma pesquisa feita pelos autores para a publicação descobriu que, os países de origem muçulmana são os piores e mais perigosos para os cristãos, sejam eles nativos ou missionários, e que o movimento social chamado de Primavera Árabe tornou essas nações ainda mais intolerantes.
Porém, em termos isolados, a Coreia do Norte ainda é o país mais repressivo ao cristianismo, de acordo com os autores, pois nenhuma religião é aceita pelo governo: “Há casos descritos em nosso livro sobre cristãos norte-coreanos sendo sumariamente executados apenas por possuir uma Bíblia”, revelou Shea.
Em 2012, a Nigéria registrou o maior número de assassinato de cristãos, de acordo com informações da Missão Portas Abertas. Esse fato é destacado pelo trio de autores em seu livro: “Durante a Páscoa passada, uma série de igrejas, lotadas de adoradores, foram bombardeadas. E isso já aconteceu várias vezes”, observou Shea.
A escritora Lela Gilbert ressalta que o nível de intolerância ao cristianismo chegou a um estágio preocupante: “O que nós, como cristãos, costumávamos chamar de ‘testemunhar’ ou ‘evangelizar’, é agora chamado de ‘proselitismo’; se tornou uma palavra suja, uma ação proibida”, pontuou Lela Gilbert.
Já Paul Marshall destacou que a ausência de liberdade religiosa é um dos indicadores de uma eventual falência da democracia: “[Nestes países] a liberdade religiosa é considerada como algo à parte, é o que as pessoas praticam no domingo, apenas [...] Mas, se você não tem liberdade religiosa todos os dias e em todas e quaisquer circunstâncias pelas quais a sociedade passa, você não terá um desenvolvimento democrático em nenhum país do mundo”, ressaltou.
Tolerância e diversidade religiosa no Brasil
Recentemente, a presidente Dilma Rousseff destacou que o Brasil é um dos países com maior diversidade religiosa, e com isso, se tornou uma “democracia que respeita” o direito ao credo.
O discurso foi proferido durante a inauguração da Arena Fonte Nova, em Salvador. O estádio, que abrigará jogos das copas das Confederações e do Mundo, fica situado no bairro Nazaré, onde estão localizadas também, templos cristãos, centros judaicos e islâmicos, além de abrigar locais de culto de religiões de matriz africana, como o candomblé.
“O bairro de Nazaré tem construída toda essa capacidade imensa do Brasil de conviver com a diversidade [...] Somos um país que sabe que, se é capaz de lutar pela superação da pobreza, tem de lutar também pela superação de todas as formas de discriminação”, contextualizou a presidente.
Por Tiago Chagas
Fonte: Gospel+

“Imprensa brasileira tem visão estereotipada e preconceituosa dos evangélicos”, diz jornalista da Folha, ao comentar cobertura do caso Feliciano



“Imprensa brasileira tem visão estereotipada e preconceituosa dos evangélicos”, diz jornalista da Folha, ao comentar cobertura do caso Feliciano

A forma como a mídia tem tratado o caso do pastor Marco Feliciano (PSC-SP), acusado de racismo e homofobia e pressionado a renunciar ao cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), ganhou destaque em alguns veículos.
A jornalista Suzana Singer, da Folha de S. Paulo, é ombudsman do jornal – cargo que confere a ela a obrigação de procurar excessos e falhas nas publicações do veículo – e publicou um artigo criticando a postura adotada pela maior parte da imprensa no caso em questão.
Suzana diz que os protestos feitos por artistas contra Feliciano ganharam “amplo espaço na mídia”, e pondera dizendo que é “difícil é ouvir argumentos a favor do pastor”, justamente por falta de divulgação.
“A Folha publicou, na semana passada, uma entrevista com Feliciano e um artigo em que Silas Malafaia defende seu colega pastor – o próprio deputado já tinha escrito em ‘Tendências/Debates’ em março. É pouco perto das dezenas de textos negativos (reportagens, colunas e editorial) publicados desde que o caso estourou. A impressão que se tem, lendo jornais, revistas e navegando na internet, é que há unanimidade contra o deputado do PSC. Falta dar espaço às vozes dissonantes daqueles que criticam a cobertura da mídia e se recusam a entrar na corrente ‘anti-Feliciano’”, escreveu a jornalista e ombudsman da Folha.
Em seu texto, Suzana reproduz o comentário de uma leitora, que inconformada com a forma como a cobertura do caso vem sendo conduzida, critica pontualmente a imprensa: “Vivemos uma época de patrulhamento. A imprensa elevou o deputado à categoria de pop star. Estou me lixando para ele, mas não concordo com a forma como é tratado. O jornal não cita a profissão de nenhum parlamentar, mas Feliciano é sempre ‘pastor’, o que impõe uma carga pejorativa à palavra. Há um estereótipo do evangélico repetido à exaustão na mídia”, escreveu a advogada Patrícia Marinelli.
Suzana Singer encerra seu artigo mencionando que “é importante reconhecer que a cobertura do caso Feliciano ganhou ares de linchamento”, e completa dizendo que “não há dúvida de que existe na grande imprensa brasileira uma visão estereotipada e preconceituosa dos evangélicos”.
O juiz de direito e eleitoral José Herval Sampaio Junior publicou um artigo sobre o caso, em seu espaço no portal Atualidades do Direito, e também criticou a forma como o caso vem sendo tratado, ressaltando que os direitos de Marco Feliciano enquanto cidadão estão sendo quebrados.
Segundo Sampaio Junior, os manifestantes sociais contrários a Feliciano, “infelizmente nesse caso estão a desrespeitar de modo contundente o direito de um cidadão”, pois “estão ultrapassando o limite do tolerável e colocando em xeque um dos maiores direitos de todas as pessoas, quer físicas ou jurídicas, o devido processo legal em sua acepção substancial”.
O juiz Sampaio Junior refere-se, em seu texto, à condução da divulgação do caso em que é acusado de racismo e homofobia, como “vilipêndio” aos direitos de Marco Feliciano, pois ele “sequer está sendo processado no que tange as possíveis falas e não foi condenado ainda no que concerne aos outros fatos”, e classifica como “inadmissível que o mesmo possa sofrer as consequências que infelizmente vem ocorrendo”, pondera.
“Em momento algum temos qualquer tipo de procuração do referido senhor para sua defesa e muito menos estamos a mencionar no presente instrumento que as suas possíveis falas não sejam preconceituosas ou até mesmo não tenha sua pessoa cometido os crimes que responde perante o Supremo Tribunal Federal. Não fazemos isso por vários motivos também, ressaltando mais uma vez somente um e talvez o mais importante, não conhecemos com a propriedade que se requer nenhum desses fatos, ou seja, não nos preocupamos em avaliar substancialmente as suas falas e nem mesmo as possíveis condutas criminosas do mesmo como pastor evangélico”, contextualiza o juiz Sampaio Junior.
A publicação de opiniões como essas em veículos da grande mídia podem significar que não apenas políticos, mas também os próprios jornalistas, estejam notando que a forma como o caso foi conduzido fortaleceu Marco Feliciano. De acordo com Marco Prates, jornalista da revista Exame, “a situação do pastor agora pode ser considerada, de certa forma, mais estável e segura”.
Prates diz que “baixada a poeira da pressão nas ruas (que ainda continua), das petições na internet e da própria pressão política exercida pelos outros deputados, vê-se que nada foi capaz de tirá-lo de lá”.
O artigo publicado na Exame afirma que “para desgosto dos movimentos ligados aos direitos humanos [...] evidências nesta semana apontam para um Feliciano fortalecido na presidência da comissão, após passar por todo o tipo de intempéries que poderiam ter sido fatais ao cargo, como as revelações de vídeos com falas desastradas e a existência de processos no STF”.
O jornalista complementa dizendo que “o fato é que as manifestações de apoio já agem como uma espécie de contrabalanço para a situação do deputado”.
O juiz Sampaio Junior conclui que não se pode aceitar a forma como Feliciano vem sendo tratado: “Não podemos aceitar calados como cidadão que somos o vilipêndio flagrante que estamos assistindo diuturnamente ao devido processo legal, daí o dever de denunciarmos como ora fazemos, mesmo com o patente risco de sermos mal compreendidos”.
Por Tiago Chagas
Fonte: Gospel+

Pra que serve o calvinismo?


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Por Renato César


Vez ou outra sou interpelado por cristãos a respeito da relevância de ser calvinista. Uma resposta direta a essa dúvida realmente não é encontrada tão facilmente em sermões sobre o assunto. As publicações na área da teologia sistemática em geral abordam o tema apenas sob o ponto de vista teórico, o que é compreensível, deixando muitas vezes de relacionar a teologia à vida prática e transmitindo, consequentemente, a impressão de que a doutrina calvinista serve tão somente para saciar a curiosidade relacionada à soteriologia e promover debates acalorados com os que advogam a participação humana no ato salvífico divino. Mas o calvinismo não está restrito às rodas teológicas ou às páginas amareladas do livro de discipulado para novos convertidos que talvez seu pastor esteja habituado a usar. Se bem compreendido, o calvinismo pode fazer a diferença na vida cristã diária. 

Para os fins deste artigo, irei limitar-me ao tema da salvação, que é, sem dúvida, o aspecto mais controvertido da teologia desenvolvida pelos herdeiros de Calvino. Isso porque, em resposta aos discípulos de Armínio, os membros do Sínodo de Dort elaboraram os cinco famosos pontos do calvinismo: depravação total do homem, eleição incondicional, expiação limitada (ou particular), graça irresistível e perseverança dos santos. Na maioria das vezes somos tão somente alertados acerca dos riscos que correm os calvinistas dos cinco pontinhos, como o relaxamento na vida cristã e a desmotivação ao evangelismo. Mas sua correta compreensão pode trazer implicações muito positivas e bem visíveis na vida do cristão.

A depravação total do homem ensina que nós nascemos mortos em nossos pecados, e que por nossa própria conta não temos nenhuma possibilidade de optar por crer em Cristo. A única solução para essa situação é a graça irresistível do Senhor, que vivifica o homem, abrindo-lhe os olhos para o estado pecaminoso em que se encontra, levando-o fatalmente a arrepender-se. Mas essa graça irresistível só nos atinge porque antes, na eternidade, fomos eleitos incondicionalmente por Deus para a salvação, e porque o sacrifício do Cordeiro viabilizou todo esse processo, mediante a expiação particular de nossos pecados em Cristo. Finalmente, considerando que toda a obra de retirada do homem do lamaçal do pecado tem origem em Deus, e que a realização de sua vontade somente foi possível porque ele mesmo a executou, mediante Cristo e a aplicação de sua graça aos eleitos, torna-se fato incontestável a perseverança dos santos, de tal forma que nada nem ninguém poderá desfazer a obra que Deus fez na vida de seus eleitos.

A simples constatação de que não podemos perder a salvação que Deus graciosamente nos concede já é motivo suficiente para nos regozijarmos e sermos incomparavelmente gratos ao Senhor por esta obra perfeita, terminante e gloriosa, que resultará em uma eternidade de vida em abundância e plenitude no Espírito.

Mas além dessa maravilhosa segurança na esperança da salvação, temos também a firme convicção de que Deus em sua soberania tem tudo sob seu domínio e determinou todas as coisas para a sua glória. Logo, nossa motivação para evangelizar não é a paixão pelas almas, mas a glória de Deus. Por isso não precisamos nos martirizar por aqueles que se perdem, nem nos culparmos por nossa pregação não estar sendo recebida ou produzindo resultados tão impactantes como gostaríamos, pois não nos cabe a conversão do pecador, mas a Deus, que elege.

Finalmente, a compreensão de que é a graça de Deus que opera tudo em nós livra-nos de nós mesmos, de nossas próprias cobranças e do julgo que outros possam impor sobre nossas consciências. Não fazemos o bem nem obedecemos ao Senhor por barganha ou medo de perder o que Cristo conquistou na cruz, mas porque amamos a Deus e queremos glorificá-lo em nossas vidas. Por isso, devemos sempre buscar fazer o máximo possível para o crescimento do Reino de Deus e para nossa santificação pessoal, mas sabendo que tudo depende de Deus, que em cada um de nós opera “tanto o querer como o efetuar, segundo sua boa vontade” (Fp 2:13).

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Sobre o autor: Cristão reformado, formado em administração de empresas e teologia, membro da IPB - Fortaleza/CE. 

Artigo enviado por e-mail. 
Contatos com o autor: renatocesarmg@hotmail.com
Divulgação: Bereianos
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Homem processa igreja por não conseguir expulsar demônios de sua casa



Tribunal da România teve de julgar caso curioso, de “fraude” religiosa
por Jarbas Aragão

Homem processa igreja por não conseguir expulsar demônios de sua casaHomem processa igreja por não conseguir expulsar demônios de sua casa

O advogado romeno Madalin Ciculescu da cidade de Pitesti afirmou que “demônios flatulentos” rondavam a sua casa, ligando e desligando sua TV e deixando o local constantemente fedido. Um desses espíritos estaria assombrando o secador de cabelo de sua mãe, pois “uma sombra negra veio de fora quando alguém tentou usá-lo”, conta.
Ciculescu, 34, chamou então quatro sacerdotes da Igreja Ortodoxa para realizar um exorcismo, mas ele afirma que o fedor continuou depois de eles terem terminado. Agora, decidiu processá-los por “fraude”. O caso que os acusa de “prática religiosa enganosa” é o primeiro do tipo a chegar a um tribunal romeno. De acordo com o processo, o bispo Constantin Argatu, que nunca esteve na propriedade do advogado, também deveria responder, pois lidera os padres que lá estiveram.
O processo fora rejeitada por um tribunal inferior da Romênia e agora foi anulado pelo Supremo Tribunal romeno, mas o advogado diz que pretende apelar para o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.
A alegação do advogado que move a ação é: “Se eles (os acusados) representam a Deus, então Deus está falhando. Eles não expulsaram os demônios que deixam mau cheiro como prometeram. Eu continuo vendo diferentes tipos de demônios, em forma de animais, geralmente de galinha, e eles estão arruinando a minha vida. Quando estou em casa, ligam e desligam a TV o tempo todo e deixam um cheiro horrível, que me dá dores de cabeça. Basicamente, ficam vagando pela minha casa e meu escritório.”
O advogado da Arquidiocese, Anton Alin, rejeitou a alegação de fraude, dizendo que um exorcismo fora realizado segundo a tradição ortodoxa e não há como provar que os demônios continuam lá. O tribunal romeno concordou com a defesa da igreja e inocentou o bispo Argatu e os sacerdotes Ionut Cret Ovidiu, Gheorghe Nicut, Marius Dumitrescu e Gheorghe Dunitru. Como o apelo de Ciculescu foi rejeitado, ele foi condenado a pagar todas as despesas judiciais. Com informações de MSN e Daily Mail.
Fonte:gospelprime

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Ore pelos pastores de Córdoba, na Colômbia


Após o fracasso dos acordos de paz entre governo e guerrilhas, rebeldes têm se manifestado em diversas regiões. Muitas igrejas continuam fechadas e a pregação do evangelho restrita
Pastor Colômbia.jpg

Pastores e cristãos colombianos enfrentam intensa perseguição por conta dos conflitos que tomaram conta de grandes áreas do país. Mesmo assim, o crescimento da Igreja na Colômbia é significativo. As guerrilhas, os cartéis do narcotráfico, o corporativismo corrupto do governo e as religiões tradicionais continuam a testar a fé dos novos convertidos. Aqueles que se convertem são considerados traidores e alguns são, inclusive, assassinados. Missionários são ameaçados, sequestrados e, muitas vezes, mortos. Muitos cristãos são martirizados por assumirem posições contrárias ao crime (leia mais no perfil do país).
Algumas semanas atrás, pastores da região sul de Córdoba propuseram aos líderes do grupo armado Black Eagles (Águias Negras) uma reunião, a fim de investigarem um problema: rebeldes que afirmam serem membros da facção estão roubando e ameaçando cristãos.
Dias depois, os mesmos pastores foram aos líderes do Black Eagles com o objetivo de apresentar uma comissão de representantes, caso o encontro seja realizado. Porém, o grupo não aceitou os termos propostos para a reunião e, portanto, nada aconteceu.
Pastores estão organizando um jejum para o dia 16 de abril, quando uma equipe da Portas Abertas vai visitar a região. A ideia é orar em prol desse encontro, tão necessário para a manutenção da paz e da segurança na comunidade local.
Ore pela proteção de Deus sobre a equipe da Portas Abertas que viajará para a região. Líderes cristãos estão preocupados com as consequências dessa situação, que pode ser agravada pela tensão provocada por esses movimentos contrários ao cristianismo. Interceda diante do Senhor pelos chefes desses grupos que tentam impedir a obra de Deus, para que seus corações sejam tocados pelo Senhor e o encontro entre eles e os pastores traga bênçãos para a Colômbia.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

Como assim, "não toqueis no ungido do Senhor..."?!


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Ilustração de Samuel ungindo
Davi como rei de Israel
Por Augustus Nicodemus Lopes

Há várias passagens na Bíblia onde aparecem expressões iguais ou semelhantes a estas do título desta postagem:

A ninguém permitiu que os oprimisse; antes, por amor deles, repreendeu a reis, dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas (1Cr 16:21-22; cf. Sl 105:15).

Todavia, a passagem mais conhecida é aquela em que Davi, sendo pressionado pelos seus homens para aproveitar a oportunidade de matar Saul na caverna, respondeu: "O Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele [Saul], pois é o ungido do Senhor" (1Sm 24:6).

Noutra ocasião, Davi impediu com o mesmo argumento que Abisai, seu homem de confiança, matasse Saul, que dormia tranquilamente ao relento: "Não o mates, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido do Senhor e fique inocente?" (1Sm 26:9). Davi de tal forma respeitava Saul, como ungido do Senhor, que não perdoou o homem que o matou: “Como não temeste estender a mão para matares o ungido do Senhor?” (2Sm 1:14).

Esta relutância de Davi em matar Saul por ser ele o ungido do Senhor tem sido interpretado por muitos evangélicos como um princípio bíblico referente aos pastores e líderes a ser observado em nossos dias, nas igrejas cristãs. Para eles, uma vez que os pastores, bispos e apóstolos são os ungidos do Senhor, não se pode levantar a mão contra eles, isto é, não se pode acusa-los, contraditá-los, questioná-los, criticá-los e muito menos mover-se qualquer ação contrária a eles. A unção do Senhor funcionaria como uma espécie de proteção e imunidade dada por Deus aos seus ungidos. Ir contra eles seria ir contra o próprio Deus.

Mas, será que é isto mesmo que a Bíblia ensina?

A expressão “ungido do Senhor” usada na Bíblia em referência aos reis de Israel se deve ao fato de que os mesmos eram oficialmente escolhidos e designados por Deus para ocupar o cargo mediante a unção feita por um juiz ou profeta. Na ocasião, era derramado óleo sobre sua cabeça para separá-lo para o cargo. Foi o que Samuel fez com Saul (1Sam 10:1) e depois com Davi (1Sam 16:13).

A razão pela qual Davi não queria matar Saul era porque reconhecia que ele, mesmo de forma indigna, ocupava um cargo designado por Deus. Davi não queria ser culpado de matar aquele que havia recebido a unção real.

Mas, o que não se pode ignorar é que este respeito pela vida do rei não impediu Davi de confrontar Saul e acusá-lo de injustiça e perversidade em persegui-lo sem causa (1Sam 24:15). Davi não iria matá-lo, mas invocou a Deus como juiz contra Saul, diante de todo o exército de Israel, e pediu abertamente a Deus que castigasse Saul, vingando a ele, Davi (1Sam 24:12). Davi também dizia a seus aliados que a hora de Saul estava por chegar, quando o próprio Deus haveria de matá-lo por seus pecados (1Sam 26:9-10).

O Salmo 18 é atribuído a Davi, que o teria composto “no dia em que o Senhor o livrou de todos os seus inimigos e das mãos de Saul”. Não podemos ter plena certeza da veracidade deste cabeçalho, mas existe a grande possibilidade de que reflita o exato momento histórico em que foi composto. Sendo assim, o que vemos é Davi compondo um salmo de gratidão a Deus por tê-lo livrado do “homem violento” (Sl 18:48), por ter tomado vingança dos que o perseguiam (Sl 18:47).

Em resumo, Davi não queria ser aquele que haveria de matar o ímpio rei Saul pelo fato do mesmo ter sido ungido com óleo pelo profeta Samuel para ser rei de Israel. Isto, todavia, não impediu Davi de enfrentá-lo, confrontá-lo, invocar o juízo e a vingança de Deus contra ele, e entregá-lo nas mãos do Senhor para que ao seu tempo o castigasse devidamente por seus pecados.

O que não entendo é como, então, alguém pode tomar a história de Davi se recusando a matar Saul, por ser o ungido do Senhor, como base para este estranho conceito de que não se pode questionar, confrontar, contraditar, discordar e mesmo enfrentar com firmeza pessoas que ocupam posição de autoridade nas igrejas quando os mesmos se tornam repreensíveis na doutrina e na prática.

Não há dúvida que nossos líderes espirituais merecem todo nosso respeito e confiança, e que devemos acatar a autoridade deles – enquanto, é claro, eles estiverem submissos à Palavra de Deus, pregando a verdade e andando de maneira digna, honesta e verdadeira. Quando se tornam repreensíveis, devem ser corrigidos e admoestados. Paulo orienta Timóteo da seguinte maneira, no caso de presbíteros (bispos/pastores) que errarem:

"Não aceites denúncia contra presbítero, senão exclusivamente sob o depoimento de duas ou três testemunhas. Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os demais temam" (1Tim 5:19-20).

Os “que vivem no pecado”, pelo contexto, é uma referência aos presbíteros mencionados no versículo anterior. Os mesmos devem ser repreendidos publicamente.

Mas, o que impressiona mesmo é a seguinte constatação. Nunca os apóstolos de Jesus Cristo apelaram para a “imunidade da unção” quando foram acusados, perseguidos e vilipendiados pelos próprios crentes. O melhor exemplo é o do próprio apóstolo Paulo, ungido por Deus para ser apóstolo dos gentios. Quantos sofrimentos ele não passou às mãos dos crentes da igreja de Corinto, seus próprios filhos na fé! Reproduzo apenas uma passagem de sua primeira carta a eles, onde ele revela toda a ironia, veneno, maldade e sarcasmo com que os coríntios o tratavam:

"Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco.

Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens.

Nós somos loucos por causa de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, nobres, e nós, desprezíveis.

Até à presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos.

Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar; pelo contrário, para vos admoestar como a filhos meus amados. Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo Jesus. Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores" (1Cor 4:8-17).

Por que é que eu não encontro nesta queixa de Paulo a repreensão, “como vocês ousam se levantar contra o ungido do Senhor?” Homens de Deus, os verdadeiros ungidos por Ele para o trabalho pastoral, não respondem às discordâncias, críticas e questionamentos calando a boca das ovelhas com “não me toque que sou ungido do Senhor,” mas com trabalho, argumentos, verdade e sinceridade.

“Não toque no ungido do Senhor” é apelação de quem não tem nem argumento e nem exemplo para dar como resposta.

Fonte: O Tempora! O Mores! via Bereianos

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