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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Jonathan Edwards e a Graça Falsificada!



Por Josemar Bessa

Em um mundo que gira de maneira onipresente em tudo que faz em torno do auto-proteger-se, se promover, se preservar, se divertir, se consolar, cuidar de si mesmo, se auto-justificar... Jesus disse: “Mate-se”...


Ao não estar baseado na Bíblia, mas em marés culturais, começamos a pregar um “evangelho” completamente diferente dessa verdade radical. Muitas vezes um “evangelho” nascido das marés culturais é chamado de “radical”, mas o que ele tem de “radical” senão ser a expressão do homem centrado em si mesmo?Ser um eco do mundo não é ser radical! Tentando ser culturalmente “relevante” minimizamos a convocação de Cristo ao abandono total; o que gerou apenas associação superficial com Cristo. Mas o chamado a seguir a Cristo não é o convite a ir a frente num culto e fazer uma oração e depois “cristianizar” tudo que eu já gostava, tudo que eu gostava antes... meus valores, tribo... é um chamado, uma convocação para perder a vida.


Uma abordagem não bíblica gerou uma visão completamente superficial em nossa geração do que é a Regeneração, arrependimento, conversão... Ao estudar as epístolas de Paulo vemos o tempo todo ele falando de


uma nova vontade,

uma mente nova,

um coração novo,

um novo poder para viver em santidade,

um novo conhecimento,

uma nova sabedoria,

uma nova percepção,

um novo entendimento,

uma nova vida,

uma nova herança,

uma nova relação,

uma nova justiça,

um novo amor,

um novo desejo,

uma nova cidadania, etc...

Na verdade somando tudo isso a Bíblia diz que é novidade de vida!


"De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida." Romanos 6:4


"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo". 2 Coríntios 5:17


Tudo se fez novo? Quando essa afirmação é verdadeira, tudo se fez novo para sempre!


Numa mensagem baseada em Lucas 9.57: “E aconteceu que, indo eles pelo caminho, lhe disse um: Senhor, seguir-te-ei para onde quer que fores.” –Chamada -  “A Heart to Do the Will of God,” – Jonathan Edwards (1703-1758) diz –


Como seu cristianismo prova a si mesmo? Você olha para trás e pode lembrar de um tempo em que tinha o que se pode chamar de uma grande descoberta? Um grande sentimento, um tempo onde você tinha grandes afetos...? Mas isso não prova nada, diz Ele – Nós lemos que alguns ouvem a Palavra e a ‘recebem’ com alegria, mas, quando a prova, sofrimento, dificuldades... fluem sobre eles, toda alegria se esvai. Lemos sobre alguns que ‘acreditavam’ em Cristo, mas Cristo sabia que não havia veracidade nesse crer: “creram no seu nome. Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia...” - João 2:23-24 – A razão disso, é que por conhecer o coração deles, Cristo sabia que eles não tinham um coração para realmente fazer a vontade de Deus.

Então, diz Jonathan Edwards  –

A pergunta é se depois de todos os teus sentimentos, afetos e boas intenções, você na verdade é como o homem de quem Cristo fala emMateus 21.30, que disse: “Eu vou, senhor”, e não foi. A característica da graça falsificada é que ela é ineficaz, não faz nada acontecer no profundo e na fonte da vida do homem, e por isso, é vazia de poder para viver a vontade de Deus. A falsa conversão afetas o homem de muitas maneiras – entre elas – Primeiro, é incapaz de levar o homem para a vontade de Deus... uma segunda maneira, que parece mais “piedosa” – ele leva o homem a ‘tristeza’ por não desejar e fazer a vontade de Deus... Mas ela nunca é eficaz para levar os homens a realmente viver a vontade de Deus e se deleitar em obedecê-lo, negando a si mesmo.


A Graça falsificada não é eficaz porque não é substancial. A experiências de hipócritas – por continuarem focados em si – e só verem “beleza” em Deus a medida que imaginam como Deus os valoriza, jamais são substanciais. Onde a verdadeira graça opera, há uma certa solidez nas experiências e afeições dos verdadeiros santos, onde ela se torna eficaz e é suficiente para levá-los através de todas as provações e sofrimentos numa vida que glorifica a Deus. Há uma solidez na graça verdadeira, um peso substancial que opera no homem com poder e o governa. A graça verdadeira tem a posse do coração do homem, de sua natureza interior, e influencia todas as suas faculdades e o faz fixada no caminho do dever que glorifica a Deus. Há algo nas experiências e afeições dos verdadeiros santos que os torna dotados de uma natureza prática, uma vida real que glorifica a Deus em submissão alegre.”

Essa é a obra permanente do Espírito de Deus nos corações que Ele regenerou. Cuidado! Como certa vez disse John Owen (1616-1683), é possível estarmos perturbados pelas consequências do pecado, mesmo sem odiarmos o próprio pecado. Na sua perturbação você pode estar buscando a misericórdia de Deus e ao mesmo tempo se apegando ao pecado que ama. Esse é o exato oposto do operar da verdadeira Graça.

Central de Notícias Comunicado – Senegal - 2013



REV. JOSÉ DILSON E MARLÍ - APMT

MISSIONÁRIA ZENEIDE NOVAES - MISSÃO SERVOS

A APMT – Agência Presbiteriana de Missões Transculturais, da Igreja Presbiteriana do Brasil, vem com extrema alegria informar a todos que nossos irmãos Rev. José Dílson Alves da Silva (APMT), e Zeneide Novaes Morais (Missão Servos), receberam a liberdade provisória hoje 05/04/2013, às 16h10m. Já estão fora do presídio. No prazo de até 30 dias, haverá o julgamento do processo.
Tanto o Rev. José Dílson como a Zeneide cumprirão os procedimentos que envolvem a sua liberdade provisória. O juiz responsável pelo caso definirá quais serão os protocolos que ambos deverão observar nessa fase.
Precisamos continuar a orar e buscar a sabedoria do Senhor para que os advogados contratados pelo APMT – IPB tenham a sabedoria no acompanhamento processual e no levantamento de provas para inocentá-los definitivamente.
Expressamos a mais alta estima e gratidão a todos aqueles que têm investido seu tempo para que essa causa chegue a bom termo e glorifique ao Deus que nos chama para servi-lo e adorá-lo.
Em nome de toda a equipe da APMT no Brasil e no Senegal,
Rev. Marcos Agripino C. de Mesquita
Executivo da APMT – IPB

Revista Time destaca força dos evangélicos latinos



Ascensão dos imigrantes pentecostais pode mudar cenário religioso dos EUA
por Jarbas Aragão

Revista Time destaca força dos evangélicos latinosRevista Time destaca força dos evangélicos latinos

Mesmo em tempos de internet, a revista Time ainda é considerada uma das mais influentes do mundo. Na semana passada, sua matéria de capa foi sobre o julgamento de legitimidade do casamento gay na Suprema Corte. Esta semana, abordou a grande influência das igrejas evangélicas latinas no cenário atual.
“The Latino Reformation”, diz a manchete em letras amarelas, o subtítulo anuncia: “por dentro das igrejas hispânicas que estão transformando a religião na América”. De maneira direta, a publicação reconhece que existe uma mudança no cenário religioso dos Estados Unidos, que poderá influenciar todo o mundo no futuro.
A ascensão da influência latina já foi reconhecida politicamente nas últimas eleições presidenciais. Os estudiosos já apontavam anos atrás que, enquanto a maioria dos brancos estão cada vez menos religiosos, a “Reforma Latina” faz com que igrejas frequentadas pelos latino-americanos ou seus descendentes dobrem de tamanho em poucos anos.
Assim como em seus países de origem, muitos desses fiéis eram católicos, mas acabaram sendo atraídos pelos cultos pentecostais, sua música alegre e promessa de milagres e prosperidade. Em especial para os imigrantes de primeira geração, as igrejas tornaram-se uma espécie de refúgio, quase uma nova família longe de casa.
Com os recentes debates no Congresso americano sobre leis de imigração, milhares desses evangélicos latinos poderão ficar de vez nos Estados Unidos, o que certamente influenciará as próximas gerações. Afinal, os evangélicos latinos são o segmento que mais cresce na igreja da América. Segundo o Fórum Pew sobre Religião e Vida Pública, mais de dois terços dos 52 milhões de latinos que vivem nos EUA são católicos; em 2030, esse percentual poderia estar mais perto de 50%, pois muitos estarão se tornando evangélicos como na maioria dos países da América Latina.
Um dos sinais claros desta crescente influência é a consolidação de megaigrejas hispânicas, com cultos em espanhol. Não mais como um ministério dentro das igrejas cuja maioria dos membros é nascido nos EUA e só fala inglês.
O Pastor Wilfredo De Jesús, por exemplo, lidera a Igreja Assembleia de Deus Nova Aliança, em Chicago, com 17.000 mil membros. Em 2000, eram apenas 100 pessoas por culto. Essa é, hoje, a maior igreja das Assembleias de Deus de todos os Estados Unidos. E o processo se inverteu, são as igrejas latinas que hoje tem um ministério em inglês para alcançar as gerações mais jovens, que não domina ou não quer falar espanhol.  Além disso, tornou-se mais fácil enviar e sustentar missionários para países latinos onde os evangélicos ainda são minoria, mas o dólar continua forte.
A ascensão dos evangélicos latinos cada vez mais se torna um desafio, tanto para a Igreja Católica Romana quanto para a Convenção Batista do Sul (SBC), a maior denominação evangélica dos EUA. Richard Land, ex-presidente da Comissão de Ética da SBC e da Comissão da Liberdade Religiosa, desafiou os pastores batistas há quatro anos a investir na evangelização dos latinos. Ele estima que 40% dos Batistas do Sul são imigrantes em situação irregular no país. Rick Warren, pastor da Igreja Saddleback, na Califórnia, admite ”O maior crescimento de todos ocorre nas igrejas pentecostais”, disse. ”É uma história que não pode ser mais ignorada”.
Fonte:gospelprime

Missionários brasileiros presos no Senegal estão provisoriamente livres!


libertados
A ANAJURE informa na manhã desta sexta, 05/04, que os Missionários da Igreja Presbiteriana do Brasil, José Dilson Alves da Silva e Zeneide Moreira Novais, que estavam presos no Senegal desde novembro de 2012, tiveram seu recurso de apelação julgado procedente.
* Em breve divulgaremos mais detalhes do julgamento.

Quão horrível é o pecado (Paul Washer)


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“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23)
A primeira coisa que Paulo diz é: “pois todos pecaram”. A palavra “pecado” significa, literalmente, “errar o alvo”. No caso do ser humano, nós não apenas erramos o centro do alvo, mas falhamos em acertar qualquer parte dele. Nós erramos o alvo por completo, quer seja em obedecer à lei de Deus, em permanecer na vontade de Deus ou em glorificar o nome de Deus. Ora, uma vez que somos nascidos de novo, ao ouvirmos “Todos pecaram!”, nós deveríamos cair de nossas cadeiras em adoração a Deus, agradecendo por tão grande salvação, pois Ele nos livrou de algo terrível! Porém, aqueles que tratam o evangelho como algo comum ou que criaram para si outro evangelho, deveriam prostrar suas faces em temor, sabendo que, se Deus não se mover em favor deles, eles estarão em pecado diante Daquele que é triplamente santo – e essa é a situação mais terrível que se pode imaginar.
Quando você ouve uma coisa repetidas vezes, geralmente ela se torna tão comum que perde seu poder. Eu me recordo da primeira vez em que eu cruzei a cordilheira dos Andes, junto com um grupo de missionários. Eu não conseguia entender porque o missionário veterano estava dormindo no meio de toda aquela beleza majestosa. Então, anos mais tarde, quando eu levei um grupo de jovens para atravessar a mesma montanha, eu me encontrei roncando. Com efeito, quanto mais você ouve algo e quanto mais você vê ou lê algo, esse algo perde um pouco de sua majestade.
“Todos pecaram”. Por que não trememos diante disso? É porque não sabemos como essa é uma realidade terrível. Nós não temos consciência do quanto temos pecado, do mesmo modo como um peixe não sabe o quanto está molhado. Nós nascemos no pecado, nós fomos concebidos no pecado, nós nascemos num mundo caído em pecado e a única coisa que nós conhecemos é o pecado. As Escrituras dizem que a nossa sociedade bebe iniquidade como se fosse água.
Além disso, nós também vivemos num mundo repleto de ignorância. Nós não temos conhecimento de Deus, não sabemos quem Deus é e O tratamos como se Ele fosse um tipo de Papai Noel ou como um vovô bobinho. Nós não entendemos que Ele é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis.
Ao considerarmos o livro de Romanos, nós vemos o apóstolo Paulo nos apresentando a coisa mais próxima que temos de uma teologia sistemática. Ainda assim, ele toma os seus três primeiros capítulos e trabalha com toda a sua força tendo um único objetivo: fazer os homens desistirem de qualquer esperança carnal, fechá-los dentro de uma cova, trancar as portas, remover de suas mentes qualquer alívio na carne, a fim de que eles clamem a Deus por misericórdia. Quando nós vamos pregar o evangelho em um campo missionário, precisamos perceber que todo o nosso trabalho é uma absoluta catástrofe – e que experimentaremos fracasso atrás de fracasso, à parte do poder de Deus para ressuscitar homens mortos e odiadores de Deus. Nós precisamos, em nossa pregação, convencer os homens, através das Escrituras, com toda a nossa força, de que todos pecaram.
Muitos dos pregadores famosos atualmente estão ganhando tanta popularidade porque fazem de seu propósito não falar sobre o pecado. Porém, ao agirem dessa forma, eles vão contra a obra do nosso Senhor, que constantemente pregava sobre o pecado. Eles vão contra a obra dos apóstolos, que trabalharam com toda a sua força intelectual, movidos pelo Espírito Santo, para revelar o pecado do homem. E, principalmente, eu posso lhe assegurar que um pregador ou missionário que não valoriza o pecado não tem a obra do Espírito Santo em sua vida – porque uma das grandes tarefas do Espírito Santo é convencer os homens do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8). Quando você não crê nisso, você está trabalhando contra o Espírito Santo.
Muitos questionam a Deus o porquê de o inferno ter duração infinita, se nós temos uma vida limitada de pecados. A principal razão disso é esta: cada pecado que você comete é cometido contra um Deus infinitamente digno e bom, logo, o seu pecado é de gravidade infinita. O problema é que nós nos esquecemos de que o pecado ainda é pecado! Veja a maneira como falamos sobre ofender ao Senhor: nós falamos de pecados contra os homens, de pecados contra nós mesmos, de pecado até mesmo contra a natureza, os animais e as árvores; entretanto, ninguém se dá conta de que todo pecado, no final das contas, é cometido contra Deus. Davi pecou contra seu povo ao não representá-lo bem como rei; Davi pecou contra Bate-Seba ao adulterar com ela; e Davi pecou contra Urias ao mandar matá-lo. Porém, no final, ele disse a Deus: “Pequei contra ti, contra ti somente” (Sl 51.4).
Por que o pecado é algo tão terrível? É porque ele é cometido contra Deus! Como podemos não tremer diante disso? É porque não compreendemos o que isso significa! E por que não compreendemos o que isso significa? É porque não sabemos quão glorioso e bendito Deus é! É uma coisa terrível quando percebemos contra Quem nós pecamos. Como os puritanos costumavam dizer, nós não pecamos contra um pequeno líder de uma simples cidade, mas contra o Rei da Glória, Aquele que está assentado no mais alto e sublime trono.
Imagine isto por um momento: Deus está no dia da criação, dizendo aos planetas que se coloquem em determinada órbita no espaço, e todos eles se curvam, dizem “Amém!” e Lhe obedecem. Ele diz às estrelas que ocupem seus lugares no céu e sigam à risca o Seu decreto, e elas todas se curvam e Lhe obedecem. Ele diz às montanhas que se ergam e aos vales que se afundem, e eles se curvam e O adoram. Ele diz ao bravo mar: “Você virá até este ponto e daqui não passará”, e o mar O adora. Porém, quando Deus lhe diz “Venha!”, você diz “Não!”.
Você percebe o quão perverso é o nosso pecado?
Por Paul David Washer. Sociedade Missionária HeartCry. Website: www.heartcrymissionary.com
Extraído do livro O Verdadeiro Evangelho. © 2012 Editora Fiel. Usado com permissão. Website: www.editorafiel.com.br


Leia mais: http://voltemosaoevangelho.com

Marco Feliciano desabafa e pede ajuda à igreja evangélica brasileira



Durante culto, pastor relata problemas que tem vivido na CDHM
por Jarbas Aragão

Marco Feliciano desabafa e pede ajuda à igreja evangélica brasileiraFeliciano desabafa e pede ajuda à igreja evangélica brasileira

Desde que assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, a vida do pastor e deputado Marco Feliciano mudou muito. Segundo o pastor, é como se ele estivesse na beira de uma praia tomando sol e bebendo água de coco. Acabou adormecendo e acordou dentro de um pequeno bote, em alto mar, tentando resistir às fortes ondas durante uma tempestade.
Em um vídeo gravado durante um culto na quinta-feira, dia 28 de março de 2013, o deputado federal do Partido Social Cristão (PSC) aparece fazendo uma espécie de desabafo. Ele contou que, como pastor, está sendo impedido de pregar em alguns lugares e com isso teve de cancelar muitas de suas agendas. Com isso, não tem condições de continuar pagando seu programa de TV veiculado pela CNT.
Mais do que isso, Marco Feliciano afirmou que recebeu mais de 100 ameaças de morte e que aprendeu a respeitar os seus “inimigos” do movimento gay. Para ele, a falta coragem ao povo evangélico neste momento. O pastor pediu “ajuda”, dizendo que apenas as pessoas dizendo que estão orando pode ser um sinal de covardia.
Durante todo o tempo, Feliciano disse que as demonstrações públicas dos ativistas LGBT são manifestações de coragem que falta aos crentes. Para ele “não é Marco Feliciano, Partido Social Cristão, quem está ali hoje… é o cristianismo”. Se falhar nesse momento, o pastor acha que poderá demorar 20 ou 30 anos para que os evangélicos tenham outra chance dessas.
Embora diga estar sofrendo e sua família também, o pastor conta que pessoas estão colocando obras de bruxaria na frente das igrejas “Catedral do Avivamento” que ele fundou. Intitulando-se “uma voz pela família” que está tentado quase sozinho lutar no Congresso para que o casamento gay não seja reconhecido.
Por fim, ele acredita que a igreja está “de braços cruzados”, por isso desafiou os líderes e artistas evangélicos a se manifestarem em prol da família. Feliciano acredita que todos os pastores do Brasil irão passar pelo que ele está passando em breve, caso as leis que criminalizam a homofobia sejam aprovadas.
Comparando-se ao pastor Martin Luther King Jr., que lutou e morreu pelos direitos humanos nos Estados Unidos, Feliciano pediu ajuda e convocou a igreja a se posicionar antes que seja tarde.
Assista:
Fonte:gospelprime

quinta-feira, 4 de abril de 2013

A apologética nos Símbolos de Westminster é pressuposicionalista?


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Por Luciano Sena

Acho que toda defesa da fé cristã é útil, e para alguns contextos algumas são mais eficazes do que outras. 

A apologética evidencialista, apresenta 'provas materiais', ou observáveis, em favor do cristianismo. Porém, 'a atualização de dados pode ser difícil para uma manutenção argumentativa'. 

Uma apologética racionalista também apela constantemente para pressupostos filosóficos, razão e confronto intelectual. Mas a razão está ofuscados pelo pecado, impossibilitando um uso adequado dela por parte de pessoas não regeneradas (Veja minha opinião sobre a razão AQUI). 

A apologética pressuposicionalista trabalha mais com antecedentes instalados na alma, o fator religioso que todo homem tem. Mas essa também tem sua dificuldade em um mundo onde a crença no mundo espiritual tem diminuído.

A maioria dos irmãos Reformados tem apontado a apologética pressuposionalista como a apologética genuinamente reformada. Acredito nisso, mas não acho que ela (A Teologia Reformada) é exclusivamente pressuposicionalista.

O que me parece é que os Símbolos de Westminster não fixa uma maneira única de fazer apologética. Por exemplo, a existência de Deus e a validade da Escritura. Alguns trechos dos Símbolos de Westminster podem lançar luz sobre esse assunto:

“CAPÍTULO I
DA ESCRITURA SAGRADA I. Ainda que a luz da natureza e as obras da criação e da providência de tal modo manifestem a bondade, a sabedoria e o poder de Deus, que os homens ficam inescusáveis, contudo não são suficientes para dar aquele conhecimento de Deus e da sua vontade necessário para a salvação [...]”

Entendo que a CFW aqui indica a criação como 'prova' para os incrédulos. Isso é uma conclusão de Romanos 1. E a pergunta do Catecismo Maior relacionado a essa parte inclui essa conclusão dizendo: 

“2. De onde se infere que há um Deus? A própria luz da natureza no espírito do homem e as obras de Deus claramente manifestam que existe um Deus; porém só a sua Palavra e o seu Espírito o revelam de um modo suficiente e eficazmente aos homens para a sua salvação. Rom. 1:19-20; 1 Cor. 2:9-10: II Tim. 3,15-17.”

Entendo que várias abordagens são aqui usadas. A própria luz no espírito do homem é uma maneira pressuposicionalista de abordar a existência de Deus, mas mostrar na criação é ser evidencialista! Apesar de existir os que diriam que isso também é ser pressuposicionalista!- o que Gordon Clark nega!

Para o testemunho da Escritura temos também ambas as abordagens: 

“4. Como se demonstra que as Escrituras são a Palavra de Deus? Demonstra-se que as Escrituras são a Palavra de Deus - pela majestade e pureza do seu conteúdo, pela harmonia de todas as suas partes, e pelo propósito do seu conjunto, que é dar toda a glória a Deus; pela sua luz e pelo poder que possuem para convencer e converter os pecadores e para edificar e confortar os crentes para a salvação. O Espírito de Deus, porém, dando testemunho, pelas Escrituras e juntamente com elas no coração do homem, é o único capaz de completamente persuadi-lo de que elas são realmente a Palavra de Deus.”

Percebo que aqui que duas ou três abordagens apologéticas, ou mais, são genuinamente Reformadas e aceitáveis para a defesa da fé e evangelização.

Para que não fique fora de contexto o que estou dizendo, vamos ver algumas palavras semelhantes no CMW, e ver como foram usados: 

“11. Donde se infere que o Filho e o Espírito Santo são Deus, iguais ao Pai? As Escrituras revelam que o Filho e o Espírito Santo são Deus igualmente com o Pai, atribuindo-lhes os mesmos nomes, atributos, obras e culto que só a Deus pertencem. Jer. 23:6; Isa. 6:3, 5, 8; João 12:41; At. 28:25; 1 João 5:20; Sal. 45:6; At. 5:3-4; João 1:1; Isa. 9:6; João 2:24-25; 1 Cor. 2:10-11; Col. 1:16; Gen. 1:2; Mat. 28:19; 11 Cor. 13:14.”

Para provar a Trindade o CMW apela para testemunhos bíblicos ao usar os termos ‘de onde se infere’ – ou – ‘De onde se conclui’. A doutrina da trindade pode ser provada por evidências bíblicas, mas será que não é preciso o Testemunho do Espírito para isso!? Claro que sim!!!

Usemos todos os recursos apologéticos disponíveis na evangelização, na esperança de que Deus use-NOS para a glorificação de Seu Nome, ao salvar pecadores (I Co 9.22).

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A irracionalidade do pecado


por Rev. Milton Jr. - IP da Praia do Canto, Vitoria Espirito Santo 
“Quando o meu coração estava amargurado e no íntimo eu sentia inveja, agi como insensato e ignorante; minha atitude para contigo era a de um animal irracional”  - Sl 73.21-22
A confissão acima foi feita por Asafe e diz respeito à forma como ele havia se comportado antes de voltar a si e perceber que Deus era bom para com os de coração puro (73.1). Mas o que havia acontecido?
Podemos verificar isso a partir do segundo versículo do Salmo. Asafe afirma que quase se desviou dos caminhos do Senhor por ter inveja dos arrogantes e perversos. Na cabeça dele, os ímpios estavam numa situação bem melhor que a sua. Eles eram prósperos, não tinham preocupações, eram sadios e fortes, estavam livres de fardos e não eram atingidos por doenças. Além disso, eles eram bem vistos e ouvidos pelo povo que se saciava com sua sabedoria. Asafe chega a afirmar que “assim são os ímpios; sempre despreocupados, aumentam suas riquezas” (73.12).
Diante disso, a conclusão parecia lógica: servir a Deus conservando o coração puro e lavando as mãos na inocência havia sido inútil, pois ele era afligido e todas as manhãs castigado (73.13,14). Era como se ele estivesse dizendo: Se Deus não me dá o que eu mereço, não vale a pena servi-lo.
Entretanto, por mais lógica que possa parecer essa conclusão, ela esta errada por alguns motivos:
1. Ela aponta para as benesses desta vida como essenciais para a felicidade – Asafe achava que seria plenamente realizado à medida que tivesse “coisas”. Ele estava tão seduzido pela prosperidade dos ímpios que se deixava enganar pela ilusão de que aqueles que têm posses materiais estão isentos dos problemas e aflições desta vida. Certamente você conhece pessoas que sofrem e que enfrentam doenças terríveis a despeito de serem abastadas financeiramente (A alegria está em Deus – 25).
2. Ela pressupõe que o servo de Deus seja merecedor de bênçãos – Ao dizer que foi inútil servir a Deus, está implícita a presunção de merecimento. Como ele poderia passar por privações e aflições enquanto ímpios tinham de tudo? Há aqui um coração orgulhoso e cobiçoso. Um coração que serve a Deus por aquilo que ele pode conceder e não por quem ele é.
Vi isso de perto quando eu cursava o seminário e tive de entrevistar o pastor de uma igreja neopentecostal para o trabalho de uma matéria. Uma das perguntas era se a oração muda a vontade de Deus. Após responder que sim, o pastor arrazoou e terminou dizendo: “Se a oração não muda a vontade de Deus é melhor servir ao diabo”. Em outras palavras, servirei a “quem dá mais”.
3. Ela faz de Deus um “estraga prazeres” – Isso também fica implícito quando Asafe afirma ser inútil servir a Deus. O Senhor não o estava deixando usufruir aquilo que ele merecia.
Podemos ver isso quando, em nossos dias, alguns dizem: Deus deu ao homem o desejo sexual, mas mandou ter relacionamento só no casamento; Deus deu ao homem o paladar e o proíbe a gula, etc. Isso não é novo, se você estudar as primeiras páginas da Bíblia verá algo parecido com isso: “Deus deu o melhor fruto, aquele que era bom para se comer, agradável aos olhos e desejável para dar entendimento tornando o homem como ele, e os proibiu de comer” (Leia Gn 3.1-7). Sabemos como terminou isso.
4. Ela parte de uma leitura pontual da vida – Asafe só conseguia enxergar a sua situação atual. Não havia em sua mente passado ou futuro, gratidão por aquilo que já tinha recebido do Senhor ou esperança quanto ao que Deus haveria de ainda fazer. O que importava era simplesmente o presente. Não é sem razão que Paulo ensina no Novo Testamento que “se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (1Co 15.19).
Foi por tudo isso que Asafe afirmou que sua atitude era a de um irracional. O pecado é sempre assim, irracional. Ele não parte de um entendimento correto, mas da completa falta de compreensão a respeito do caráter e das obras de Deus. Não foi à toa que Davi exortou seus leitores a não serem “como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados; de outra sorte não te obedecem” (Sl 32.9) e que Deus, por boca do profeta Isaías, disse a seu povo desviado: “O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende” (1.3).
O que trouxe Asafe à razão foi entender a vida numa perspectiva mais ampla e futura:“Até que entrei no santuário de Deus, e então compreendi o destino dos ímpios; [...] Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória” (73.17; 24). Esta vida e suas intempéries, diante da eternidade, não são nada. Ainda que tenhamos uma vida totalmente terrível (o que é improvável) diante da eternidade na presença bendita do Senhor não é nada.
A mudança de perspectiva faz com que ele também saiba que a satisfação verdadeira está no Senhor: “Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem me compraza na terra” (73.25) e que “bom é estar junto a Deus” (73.28), que é o verdadeiro refúgio. Essa é a satisfação que você também pode ter.
Não cometa o mesmo erro de Asafe. Em vez de se deixar enganar pela sedução do pecado, portando-se como um irracional, não se conforme com este século, antes, transforme-se pela renovação da sua mente, levando cativo todo o seu pensamento à obediência de Cristo, para experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (cf. Rm 12.2 e 2Co 10.5).

Grupo judeu retoma sacrifícios em preparação para o “Terceiro Templo”



Sacrifício ritual do Antigo Testamento foi realizado na última Páscoa
por Jarbas Aragão

Grupo judeu retoma sacrifícios em preparação para o “Terceiro Templo”

A maioria dos judeus espera a construção do Terceiro Templo como parte do cumprimento das profecias do Antigo Testamento e anúncio da vinda do Messias. Mas na última Páscoa (29/03), um grupo judeu ortodoxo realizou um sacrifício em frente ao Monte do Templo, em Jerusalém, seguindo o ritual descrito nos Livros de Moisés.
Esse “abate ritual” não foi meramente uma reconstituição histórica, mas, sim um “ensaio profético”  antes da reconstrução do Templo. Nos últimos anos, esses sacrifícios foram realizados com a anuência do governo, mas o de 2013 surpreendentemente recebeu um veto do Serviço de Veterinária de Israel, que se recusou a dar autorização para o evento.
Os organizadores precisaram levar a questão até o tribunal, e conseguiram uma liminar permitindo o ritual. Os diferentes grupos envolvidos no caso foram liderados pelo rabino Yehuda Glick, o qual explica que o ritual foi realizado com o máximo de precisão bíblica possível.
“Nós tomamos o animal, como manda a Torá, fizemos um altar como era antigamente, e uma cozinha construída de acordo com a halachá [lei judaica]. Nós abatemos o animal com os Leviim cantando e usando as roupas sacerdotais, assim como era o sacrifício do Pessach [Páscoa] de nossos antepassados”.
Os leviim são judeus da tribo bíblica de Levi, cujos membros celebravam as cerimônias no antigo Templo. Para o rabino Glick, o ritual foi comovente. ”O simbolismo de ficarmos em pé, diante do Monte do Templo e nos preparando para o sacrifício da Páscoa, sem dúvida, foi um momento especial”, resumiu. Com informações Israel National News.
Assista:
Fonte:gospelprime

Pregue para os ignorantes, os indecisos, e os pecadores (Mark Dever)


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Eu frequentemente ouço a pergunta: “Como você aplica o texto em um sermão expositivo?”.
Por trás dessa pergunta pode haver muitas suposições questionáveis. Aquele que pergunta pode estar se lembrando de sermões “expositivos” que ele ouviu (ou, talvez, pregou) os quais não eram em nada diferentes de algumas palestras bíblicas proferidas no seminário – bem estruturadas e precisas, mas demonstrando pouca urgência piedosa ou sabedoria pastoral. Esses sermões expositivos podem ter tido pouca ou nenhuma aplicação. Por outro lado, aquele que pergunta pode simplesmente não saber como reconhecer a aplicação quando a ouve.
William Perkins, o grande teólogo puritano do século XVI em Cambridge, instruía os pregadores a imaginarem os diversos tipos de ouvintes e a pensar em aplicações para cada um deles – pecadores endurecidos, os questionadores indecisos, os santos desfalecidos, os jovens entusiasmados, e assim por diante.
O conselho de Perkins é muito útil, mas, eu espero, nós já fazemos isso. Eu quero abordar o tópico da aplicação de um modo um pouco diferente: não apenas há diferentes tipos de ouvintes, mas também há diferentes tipos de aplicação. À medida que nós tomamos uma passagem da Palavra de Deus e a explicamos de modo claro, comovente e até urgente, há pelo menos três tipos diferentes de aplicação os quais refletem três tipos diferentes de problemas encontrados na peregrinação cristã. Primeiro, nós labutamos com a influência maligna da ignorância. Segundo, nós lutamos com a dúvida, frequentemente mais do que à primeira vista percebemos. Terceiro, nós ainda guerreamos com o pecado – seja por meio de atos de desobediência direta ou por meio da negligência pecaminosa. Como pregadores, nós almejamos ver transformações em todas as três vias, tanto em nós mesmos como em nossos ouvintes, cada vez que pregamos a Palavra de Deus. E cada um dos três problemas dá origem a um tipo diferente de aplicação legítima.

Ignorância

A ignorância é um problema fundamental num mundo caído. Nós afastamos Deus de nós. Excluímos a nós mesmos da comunhão direta com o nosso Criador. Não é surpreendente, pois, que informar as pessoas acerca da verdade de Deus seja, por si só, um poderoso tipo de aplicação – e um do qual nós necessitamos desesperadamente.
Isso não é uma desculpa para sermões frios ou sem paixão. Eu posso ser tão estimulado (e até mais) por meio de afirmações indicativas quanto eu posso ser por meio de comandos imperativos. Os comandos do evangelho para o arrependimento e a fé não significam nada à parte das afirmações indicativas acerca de Deus, de nós mesmos e de Cristo. Informação é vital. Nós somos chamados a ensinar a verdade e a proclamar uma mensagem grandiosa acerca de Deus. Nós queremos que as pessoas que nos ouvem saiam da ignorância para o conhecimento da verdade. Essa informação franca e sincera é aplicação.

Dúvida

A dúvida é diferente da ignorância. Na dúvida, nós tomamos idéias ou verdades familiares a nós e as questionamos. Esse tipo de questionamento não é raro entre os cristãos. De fato, a dúvida pode ser um dos problemas mais importantes a serem atenciosamente explorados e fortemente desafiados em nossa pregação. Lidar com a dúvida não é algo que o pregador faz apenas com os não-crentes em uma breve apologética pré-conversão. Algumas pessoas que se sentam para ouvir sermões semana após semana podem conhecer bem todos os fatos que o pregador menciona acerca de Cristo, ou Deus, ou Onésimo; mas elas podem estar lutando intensamente sobre se elas realmente crêem ou não que aqueles fatos são verdadeiros. Às vezes, as pessoas não estão sequer conscientes de suas dúvidas, muito menos são capazes de descrevê-las como dúvidas.
Mas, quando nós começamos a considerar atentamente a Escritura, nós encontramos nas sombras, sorrateiramente, questionamentos, incertezas e hesitações, todas as quais nos deixam tristemente cônscios daquela força gravitacional de dúvida que nos rodeia, atraindo-nos para longe do caminho do peregrino fiel. Para tais pessoas – possivelmente, para tais áreas de nossos próprios corações – nós desejamos defender e recomendar com insistência a veracidade da Palavra de Deus e a urgência de crer nela. Nós somos chamados a recomendar com insistência aos ouvintes a veracidade da Palavra de Deus. Nós desejamos que as pessoas que ouvem nossas mensagens sejam transformadas da dúvida para uma fé firme e íntegra na verdade. Essa pregação urgente e penetrante da verdade é aplicação.

Pecado

O pecado também é um problema neste mundo caído. Ignorância e dúvida podem ser em si mesmas pecados específicos, o resultado de pecados específicos, ou nada disso. Mas o pecado certamente é mais do que negligência ou dúvida.
Esteja certo de que os ouvintes dos seus sermões terão lutado com a desobediência a Deus na semana anterior, e de que eles quase certamente lutarão com a desobediência a Deus na semana que está começando. Os pecados serão variados. Alguns serão desobediências por ação; outros serão desobediências por inércia. Porém, seja por comissão ou por omissão, pecados são desobediências a Deus.
Parte da pregação envolve desafiar o povo de Deus a uma santidade de vida que reflita a santidade do próprio Deus. Assim, parte do trabalho de aplicar a passagem da Escritura envolve extrair as implicações daquela passagem para as nossas ações nesta semana. Nós, como pregadores, somos chamados a exortar o povo de Deus a obedecer a sua Palavra. Nós queremos que nossos ouvintes sejam transformados da desobediência pecaminosa para a obediência alegre e jubilosa a Deus, de acordo com a sua vontade tal como revelada em sua Palavra. Essa exortação à obediência é certamente aplicação.

O Evangelho

A mensagem principal que nós precisamos aplicar cada vez que pregamos é o evangelho. Algumas pessoas ainda não conhecem as boas novas de Jesus Cristo. E algumas delas podem até mesmo estar sentadas sob sua pregação por algum tempo – distraídas, sonolentas, sonhando acordadas ou, de qualquer outro modo, não prestando atenção. Elas precisam ser informadas do evangelho. É preciso contar a elas.
Outros podem ter ouvido, entendido, e talvez até mesmo aceitado a verdade, mas agora se encontram lutando com a dúvida acerca das mesmas questões que você está abordando (ou pressupondo) em sua mensagem. Tais pessoas precisam ser instadas a crer na verdade das boas novas de Cristo.
E, igualmente, as pessoas podem ter ouvido e entendido, mas permanecem lentas em se arrependerem de seus pecados. Elas podem até aceitar a verdade da mensagem do evangelho, mas não querem abandonar seus pecados e confiar em Cristo. Para tais ouvintes, a aplicação mais poderosa que você pode fazer é exortá-las a odiar os seus pecados e correr para Cristo. Em todos os nossos sermões, nós deveríamos buscar aplicar o evangelho informando, instando e exortando.
Um desafio comum que nós pregadores enfrentamos ao aplicar a Palavra de Deus em nossos sermões é que alguns indivíduos que experimentam problemas em uma área marcante irão pensar que você não está aplicando a Escritura na sua pregação porque você não está abordando o problema particular deles. Eles estão certos? Não necessariamente. Embora sua pregação possa tornar-se melhor se você começar a abordar cada categoria com mais freqüência ou inteireza, não é errado você pregar àqueles que precisam ser informados ou que precisam ser exortados a abandonar o pecado, mesmo se a pessoa falando com você não esteja tão ciente dessa necessidade.
Uma nota final. Provérbios 23.12 diz: “Aplica o coração ao ensino e os ouvidos às palavras do conhecimento”. Nas traduções em inglês, parece que as palavras traduzidas por “aplicar” na Bíblia quase sempre (talvez sempre?) fazem referência não ao trabalho do pregador (como a homilética nos ensina) nem tampouco ao do Espírito Santo (como a sistemática corretamente nos ensina), mas ao trabalho daquele que ouve a Palavra. Nós somos chamados a aplicar a palavra aos nossos próprios corações e a sermos diligentes nesse trabalho.
Essa talvez, seja a mais importante aplicação que nós podemos fazer no próximo domingo, para o benefício de todo o povo de Deus.
Por Mark Dever. Extraído do site www.9marks.org. Copyright © 2007 9Marks. Usado com Permissão. Original: Preach to the Ignorant, the Doubtful, and Sinners
Tradução: Vinícius Silva Pimentel – Editora Fiel © Todos os direitos reservados. Original: Pregue para os ignorantes, os indecisos, e os pecadores (Mark Dever)


Leia mais: http://voltemosaoevangelho.com

QUANDO A ESPOSA DO PASTOR É JOGADA PARA ESCANTEIO


Por Renato Vargens
minha caminhada cristã, tenho visto um número significativo de esposas de pastores, marcadas negativamente pela igreja. Na verdade, basta olharmos para os nossos arraiais evangélicos que perceberemos uma quantidade de mulheres de Deus, feridas e adoecidas emocionalmente em virtude da pressão do ministério pastoral do marido. Para piorar o quadro, quando o esposo adultera ou abandona o lar, ou até mesmo falece, a família do pastor é severamente punida.
Conheço inúmeros casos de mulheres que ao enviuvarem foram despejadas de suas comunidades locais, lançadas a escanteio, entregues ao “deus-dará”. Ora, se não bastassem à dor do luto, ou o abandono do marido, as esposas de pastores sofrem a humilhação de serem consideradas “personas non gratas” na igreja que faz parte. Sei de um caso onde após a morte do pastor, a esposa e os filhos receberam a “sugestão” de procurarem outra igreja para servir a Deus, visto que sua permanência na Comunidade poderia gerar constrangimentos com a esposa do novo pastor.
Por acaso você já se deu conta de que temos a enorme facilidade de “coisificar” à vida jogando na lata do lixo aqueles que não nos servem mais? Caro leitor, o mais tenebroso de tudo isso é que a indiferença, o desrespeito, ou até mesmo a brutalidade destinados a família do pastor, se mostram de forma implacável em centenas de igrejas neste país.
A esposa do pastor e seus filhos não são coisas ou objetos descartáveis, antes pelo contrário, são pessoas carentes de atenção, compaixão, abraços, toques e amor.
Pense nisso!

Livre-Arbítrio e Responsabilidade Moral.


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Por John Frame


Há duas teorias sobre o livre-arbítrio que são geralmente discutidas em relação à responsabilidade ética. A primeira é usualmente chamada “libertarianismo”, é típica da teologia arminiana. Muitos filósofos têm argumentado a favor dela, de Epícuro nos antigos tempos à C. A. Campbell, H. D. Lewis, Alvin Plantinga e muitos outros recentemente. Realmente, parece haver algo como um consenso entre os filósofos cristãos hoje de que uma pessoa não pode fazer justiça à responsabilidade moral sem pressupor uma visão libertariana da liberdade.

A visão libertariana declara que algumas decisões e ações humanas, particularmente decisões morais e religiosas, são estritamente não-causadas. Nas formas mais sofisticadas de libertarianismo, estas decisões não são nem mesmo causadas por nossos desejos ou caráter. Eles são muito insistentes sobre isto: um ato verdadeiramente livre não é um ato que realiza nosso desejo mais forte; pelo contrário, tipicamente, ele vai contra nosso desejo mais forte. O libertariano está ciente, certamente, de que nossos desejos são largamente uma função da nossa hereditariedade, meio-ambiente, decisões passadas e assim por diante. Se decisões livres são baseadas em desejos, ele pensa, elas não podem ser plenamente livres. Elas não são neste caso totalmente não-causadas.

O libertariano argumenta que tal visão é essencial para a responsabilidade moral. Porque ninguém é responsável por um ato, a menos que ele “pudesse ter agido de outra forma”. Se eu fosse amarrado a uma máquina-robótica que, usando meus braços, roubasse um banco, eu não seria culpado de roubar o banco. Eu “não poderia ter agido de outra forma”. Tal é o argumento libertariano.

Eu sempre sinto que esta posição é carente de força moral. Em primeiro lugar, ela nega o governo da soberania de Deus sobre os corações e decisões dos seres humanos, um governo que eu encontro abundantemente atestado na Escritura (veja minhas palestras sobre a Doutrina de Deus). Realmente, ao dizer que as ações humanas podem ser “não-causadas”, ela atribui, no final das contas, ao homem a causalidade; mas no Cristianismo, somente Deus é a primeira causa.

Em segundo lugar, o libertarianismo me parece ser não-inteligível em seus próprios termos, por ele faz nossas escolhas morais seremacidentais. R. E. Hobart, em seu famoso artigo da década de 1930, escreveu que, sobre o efeito de uma base libertariana, uma escolha moral é como colocar meu pé para fora da minha cama sem meu desejo de fazê-lo, e me levar para onde não quero ir. A tentativa de separar decisões de desejos é psicologicamente perversa.

Além disso, o libertarianismo, ao invés de garantir a responsabilidade moral, realmente a destrói. Como podemos ser responsáveis por decisões, se aquelas decisões são “acidentes psicológicos”, desconectados de qualquer um de nossos desejos? Realmente, tal situação seria, precisamente, negar toda responsabilidade. Certamente é difícil imaginar sendo responsável por algo que realmente não queríamos fazer.

E o libertarianismo confundiria toda a avaliação ética e legal. Para provar que alguém foi responsável por uma decisão ou ato, teríamos que provar que a decisão ou ato foi não-causada! E como poderíamos provar uma negação como esta? De fato, como atualmente praticamos ética e lei, a causação como tal nunca é um fator em julgamento, e deveras não pode ser. Certos tipos de causação (como a máquina-robótica que descrevi acima) removem a responsabilidade; mas a causação em si mesma não.

Um conceito alternativo de liberdade, consistente com a teologia reformada e sustentado por vários filósofos (os estóicos, Spinoza, Locke, Hume, Hobart, Richard Double et al) é freqüentemente chamada de “compatibilismo”, porque sobre esta base, o livre-arbítrio e o determinismo (a visão de que tosos os eventos na criação são causados) são compatíveis. O compatibilismo mantém simplesmente que ao fazer decisões morais nós somos livres para fazer o que desejamos fazer, para seguir os nossos desejos. Como tal, o compatibilismo é o oposto preciso do libertarianismo, que sustenta que a liberdade requer independência do próprio desejo.

A teologia reformada reconhece que todas as pessoas têm liberdade no sentido compatibilista. Adão, antes da Queda, agiu de acordo com os seus desejos, que então eram santos. Depois da queda, os pecadores ainda agem de acordo com os seus próprios desejos, mas aqueles desejos são pecaminosos. Os redimidos são capacitados pela graça de Deus, progressivamente, a desejar coisas que são excelentes; e eles são livres para agir de acordo com aqueles desejos. Os santos glorificados no céu terão somente desejos puros, e eles agirão de acordo com aqueles desejos.

Eu creio que a liberdade compatibilistas é o principal tipo de liberdade necessária para a responsabilidade moral. Há outros tipos de liberdade, contudo, que são também importantes teológica e eticamente. Por exemplo, eu creio que os seres humanos têm uma certa liberdade para transcender sua hereditariedade e meio-ambiente, de forma que, embora estes fatores possam constituir desafios, testes e até mesmo tentações morais, não podemos usá-los como escusas para pecar. Não podemos reivindicar que somos “determinados” pela hereditariedade e meio-ambiente, de forma que neguemos nossa responsabilidade diante de Deus.

Outro tipo importante de liberdade é a liberdade do próprio pecado. Este é o significado usual de “liberdade” na Escritura, como em João 8:32,36. Neste sentido, o homem caído está em escravidão, não sendo capaz de evitar o pecado. Somente a graça de Cristo pode libertá-lo. Neste sentido, decisões pecaminosas não são decisões livres, embora elas sejam livres no sentido “compatibilista”. Esta escravidão compromete a responsabilidade moral do pecado? Segundo as Escrituras, certamente não.

Se temos dificuldade aqui, pode ser porque falhamos em entender a natureza da escravidão do pecador. Ela é uma escravidão moral e espiritual, não uma escravidão metafísica, física ou psicológica. Se, como em minha ilustração da máquina-robótica, alguém é fisicamente forçado a fazer algo que ele não deseje fazer, então, certamente, sua escravidão remove sua responsabilidade pelo ato. Confrontada com o seu “feito”, a pessoa teria uma escusa válida: “Eu não pude evitar; eu fui fisicamente forçado a fazê-lo”. Mas imagine alguém vindo diante de um juiz humano e dizendo, para se escusar de um crime, “Eu não pude evitar, meritíssimo; eu fui forçado a fazê-lo por minha natureza. Desde o nascimento tenho sido um garoto extremamente perverso!”. Certamente há algo irônico sobre apelar à depravação para escusar atos depravados! Se o nosso acusado é realmente um “garoto extremamente perverso”, então, longe de ser uma escusa, isso é mais uma razão para prendê-lo! Meu ponto, então, é que, embora a escravidão física (e outros tipos de escravidão) possa fornecer escusas válidas para ações contrariamente más, a escravidão moral não é uma escusa. Eu não posso imaginar alguém disputando essa proposição, uma vez que ele a entenda.

Assim, há vários conceitos diferentes de liberdade: libertariano, compatibilista, transcendência moral do meio-ambiente, liberdade do pecado. Realmente, há muitos outros também. Nós falamos de “liberdade” onde quer que haja uma habilidade para sobrepujar algum obstáculo potencial. A liberdade econômica é a habilidade de comprar e investir, a despeito das dificuldades de alcançá-la. Liberdade física de vários tipos existe quando o corpo não é restringido, por exemplo, por cordas ou barras de prisão. Liberdade legal é a habilidade de fazer algo sem ser culpado de um crime, e assim por diante. É uma boa idéia nos lembrar de quão ambíguo o termo “liberdade” é. Quando alguém cria um caso sobre liberdade, nós podemos legitimamente pedir que esta pessoa defina que conceito de liberdade ela tem em mente.

E nós mesmos deveríamos tentar, com todo esforço, sermos claros. Quando você prega evangelisticamente  notando a apropriada ênfase calvinista e bíblica sobre a incapacidade do homem, como você apresentará isso? Simplesmente dizer que o pecador “não pode” receber a Cristo é enganador. Em muitos sentidos ele pode, e deveria: ele é fisicamente e mentalmente capaz; ele não é forçado a permanecer um pecador contrariamente aos seus desejos; nem é “incapaz” num sentido de que temos algum conhecimento de que a graça divina será para sempre negada. A incapacidade do pecado é moral e espiritual; deveras, como temos visto, é uma incapacidade da qual ele mesmo é responsável.

Simplesmente dizer “você não pode receber a Cristo” é, na melhor das hipóteses, motivar uma resposta passiva, uma na qual simplesmente a pessoa espera Deus fazer algo. Mas esta não é a resposta requerida pela pregação do Novo Testamento, ou pela verdadeira pregação reformada. A resposta requerida é “arrependa-se, creia e seja batizado”. O pecador deve agir, e não esperar que Deus faça ele agir. Certamente se ele agir, então sabemos que Deus agiu também!

Outra área de confusão: eu não sei quantas vezes eu perguntei aos candidatos para licenciatura e para ordenação, se somos livres do decreto de Deus, e eles replicaram, “Não, porque somos caídos”. Isto é confundir libertarianismo (liberdade do decreto de Deus, habilidade para agir sem causa) com liberdade do pecado. No primeiro caso, a queda é inteiramente irrelevante. Nem antes, nem depois da queda Adão foi livre no sentido libertariano. Mas liberdade do pecado é algo diferente. Adão a tinha antes da queda, mas a perdeu como um resultado da queda.

Tradução livre: Felipe Sabino de Araújo Neto, Cuiabá-MT, 17 de Abril de 2005.
Fonte: Monergismo
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