Seja o nosso parceiro neste ministério. Adquira o Ebook COMUNHÃO COM DEUS.

Seja o nosso parceiro neste ministério. Adquira o Ebook COMUNHÃO COM DEUS.
Seja o nosso parceiro neste ministério. Clique e o conheça

Conheça e adquira o Ebook do Livro do Pr. Eli Vieira já está Disponível

Conheça e adquira o Ebook do Livro do Pr. Eli Vieira já está Disponível
Disponível na Amazon

terça-feira, 5 de março de 2013

Jean Wyllys no Mackenzie



PARE E PENSE!

Universidade presbiteriana cede aos modismos politicamente corretos?

Por Julio Severo
Em seu debate intitulado “Diversidade Sexual e Liberdade Religiosa: Um casamento possível?” em 28 de fevereiro de 2013, a Universidade Presbiteriana Mackenzie, em parceria com sua chancelaria, convidou o deputado supremacista gay Jean Wyllys para tratar do tema diversidade sexual.
Em sua apresentação de Wyllys, a universidade o descreveu: “Militante pelas liberdades civis, atuava nas comunidades eclesiais de base da Igreja Católica. Parceiro dos movimentos LGBT, negro e de mulheres. Participa de ação de combate à homofobia, à intolerância, aos fundamentalismos religiosos…”
Para que o debate não fosse 100% gayzista, o chanceler Augustus Nicodemus Lopes também convidou o Dr. Guilherme Zanina Schelb, membro do Conselho Diretivo Nacional da ANAJURE, do qual o próprio Nicodemus é presidente do conselho.
Na apresentação de Schelb, o Mackenzie destacou que o membro da ANAJURE ficou famoso internacionalmente como coordenador de alguns inquéritos, inclusive um denominado “Guerrilha do Araguaia”. Esse inquérito, de acordo com informações do Senado, foi para atender aos pedidos dos familiares de 68 guerrilheiros comunistas que morreram em combates aos militares brasileiros no início da década de 1970, no Araguaia. Esses criminosos lutavam contra o governo brasileiro a fim de implantarem no Brasil uma ditadura comunista.
Como se isso já não fosse suficientemente suspeito, Schelb já foi acusado de tentar fazer dinheiro com suas investigações, uma atitude que entra em choque com a ética cristã, ainda mais quando lucros são obtidos com a defesa de uma suposta imagem positiva de patentes criminosos comunistas.
Fora dessa esfera, ele é conhecido como “moderado”, seja lá o que for que isso signifique.
O Mackenzie não disponibilizou, até o momento, o conteúdo das falas de Wyllys ou Schelb, mas uma estudante da universidade presbiteriana, que assistiu pessoalmente ao debate, manifestou publicamente que adorou o discurso do supremacista gay, dizendo:
(Twitter) De estudante do Mackenzie para Jean Wyllys: “Sou da Mackenzie e acabei de voltar do debate! Estou IMPRESSIONADA com a sua capacidade de debate e sua inteligência”.
Não se pode dizer, porém, que o Mackenzie foi a primeira instituição evangélica do Brasil a convidar um ativista gay para um debate. Essa “glória” insana pertence à Escola Superior de Teologia (EST) que em 2006 realizou um evento onde o participante mais famoso foi Luiz Mott, líder do movimento gay brasileiro acusado de defender a pedofilia. A EST pertence à Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil.
Depois de Luiz Mott na EST e Jean Wyllys no Mackenzie, o que virá? Toni Reis na notoriamente esquerdista Universidade Metodista de São Paulo?
Enquanto estou tentando entender como a participação de Wyllys poderia representar algum benefício para o Cristianismo brasileiro ou para a própria universidade presbiteriana, leio no Twitter de Wyllys uma mensagem dele recomendando Ricardo Gondim, um famoso pastor progressista no Brasil, mas hoje enlouquecido pelas ideias da Teologia da Libertação:
(Twitter) De Jean Wyllys para Ricardo Gondim: Texto lindo do pastor (pastor de verdade, culto, sensível, progressista).
Outra mensagem de Wyllys recomenda descaradamente Paulo Ghiraldelli:
(Twitter) De Jean Wyllys: Interessante contribuição ao debate. Você já leu este artigo de Ghiraldelli?
Ghiraldelli é um filósofo conhecido por defender publicamente a homossexualidade e a pedofilia.
Como é que uma universidade evangélica consegue convidar um ativista gay que recomenda um defensor da pedofilia? Além disso, como é que uma universidade presbiteriana consegue apresentá-lo como alguém ativamente envolvido no “combate à homofobia, à intolerância, aos fundamentalismos religiosos”? Não sentem nenhuma vergonha na cara?
Poderiam convidá-lo pelo menos para evangelização? Claro que sim. É obrigação de toda instituição que leva o nome cristão evangelizar os promotores de abominações, não promovê-los.
No caso de Wyllys, cuja formação ocorreu nas comunidades eclesiais de base, notórios vespeiros da marxista Teologia da Libertação, cabia à chancelaria do Mackenzie a responsabilidade de vetar, repudiar e rejeitar o espaço de publicidade ideológica gratuita para o notório supremacista gay.
Em 2010, a mesma chancelaria, sob pressão de tais supremacistas, removeu do site da universidade presbiteriana um manifesto anti-PLC 122 que estava postado ali desde 2007. Bastou que os supremacistas notassem e condenassem o manifesto (que fazia uma oposição suavizada à agenda gay), para que o chanceler do Mackenzie atendesse às ameaças dos birrentos ativistas homossexuais.
Na época, alguns calvinistas ligados ao Mackenzie me disseram que o manifesto fora removido porque a preocupação prioritária do Mackenzie é a “evangelização”. Mas não vi os mackenzistas saindo às ruas evangelizando os manifestantes. E o “combatedor da ‘homofobia’, da intolerância e dos fundamentalismos religiosos” não foi evidentemente convidado para ser exposto ao conhecimento técnico do Evangelho da salvação por meio dos teólogos calvinistas do Mackenzie — convite que ele prontamente rechaçaria. 
Eu sofro a mesma pressão dos supremacistas gays para remover do meu blog os meus artigos e manifestos que denunciam o PLC 122 e a agenda gay. Pelo fato de que não cedo, sou alvo de todos os tipos de ações que visam censurar, bloquear e eliminar meus blogs por inteiro. Outros ataques vêm deesquerdistas evangélicos que se autodenominam apologetas ou calvinistas. Mas nem minha postura nem os constantes ataques e ameaças que recebo impedem a evangelização de jovens homossexuais, que fazem contato comigo pedindo socorro.
Do mesmo modo, estou certo de que se o Mackenzie não tivesse removido seu manifesto anti-PLC 122, não faltariam oportunidades de evangelização, inclusive dos próprios homossexuais e ativistas gays que estudam e trabalham na universidade presbiteriana.
Contudo, se o Mackenzie desta vez mudou de ideia e, em vez de evangelização, queria apenas “debate”, por que trazer Wyllys? Por que deixá-lo usar a universidade evangélica como “púlpito” para pregar suas perversões?
Não era melhor então trazer alguém mais capacitado?
Para um debate genuinamente cristão sobre as ameaças do ativismo gay na sociedade brasileira, o Mackenzie poderia ter convidado Silas Malafaia, cujas opiniões cristãs sobre homossexualidade valem muito mais do que milhões de palestras de Wyllys.
Entretanto, a crença de Malafaia em dons sobrenaturais do Espírito Santo como profecia, curas, milagres e línguas para hoje poderia desqualificá-lo para tal convite. Além disso, ele não tem o selo presbiteriano ou calvinista. Mas Wyllys tem tal selo? Tudo o que ele já fez mais proximamente disso foi dizer que “os calvinistas são aliados do movimento homossexual”.
Será que Wyllys estava se referindo aos EUA, onde a maior denominação presbiteriana ordena pastores gays e promove um liberalismo e esquerdismo que fariam os ossos podres de Karl Marx estremecerem de alegria em seu túmulo?
Se estava falando do Brasil, com certeza, ele estava se referindo ao Genizah e outros tabloides calvinistas que clonam seu sensacionalismo liberalóide. Dá para incluir o Mackenzie nisso? De forma direta, acho que não. Mas indiretamente, é uma possibilidade. O chanceler não é um liberalóide, mas sua descrença no poder do Espírito Santo na vida dos cristãos de hoje o torna vulnerável às ciladas e pressões politicamente corretas.
Ao descrever o chanceler, o Dicionário Babylon (conforme acessado em 2 de março de 2013) diz: Augustus Nicodemus Lopes “acredita no fim da revelação divina através de dons espirituais como profecia, bem como não acredita na manifestação de línguas estranhas como sinal de atuação do Espírito Santo para os dias modernos. Por esse motivo, é considerado por escritores pentecostais como cessacionista e elitista em sua interpretação das Escrituras”.
Talvez tivesse faltado orientação divina para saber quando não ceder ao feroz ativismo gay e quando agir evangelisticamente. “Onde não há visão profética”, diz Provérbios 29:18, “o povo de Deus tropeça”. Outras versões dizem que o povo de Deus chega a perecer. Tudo isso, conforme diz a versão King James Atualizada, porque “Um povo que não aceita a revelação do SENHOR” tropeça, e alguns estão fazendo essa escolha infeliz por acreditarem numa teologia que determina que visões proféticas de orientação ministerial e pessoal não são possíveis fora dos tempos da Bíblia.
Seja como for, com ou sem visão, é óbvio que a Universidade Mackenzie não convidou Wyllys para propósitos evangelísticos.
Talvez quisessem apenas usar a presença famosa dele para que a grande mídia esquerdista, que tanto paparica Wyllys com holofotes e propaganda, notasse que a ANAJURE existe.
Tal tática, se realmente foi usada, é um meio estranho de alcançar visibilidade e holofote, especialmente para cristãos, que deveriam crer que Deus honra aqueles que O honram, e dá visibilidade a quem publicamente — na universidade, televisão ou outro lugar — confessa Seu nome, conforme Jesus Cristo, a Palavra viva, ensinou:
“Digo-vos mais: todo aquele que me confessar diante das pessoas, também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus. No entanto, o que me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus.” (Lucas 12:8-9 KJA)
“É Deus quem julga: a um rebaixa, a outro eleva!” (1 Samuel 2:7 KJA)
Antes, Wyllys tivesse sido convidado apenas para escutar sobre o Filho do Homem que liberta os homens do pecado homossexual.

segunda-feira, 4 de março de 2013

1 João 2:2 - A redenção de Jesus é universal?


.


Por Arthur W. Pink


E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo”.

Esta é uma passagem, mais do que qualquer outra, a qual é apelada por aqueles que crêem em uma redenção universal, e que à primeira vista parece ensinar que Cristo morreu por toda a raça humana. Decidimos, então, dar a esta passagem uma detalhada examinação e exposição.

E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo” (1 João 2:2). Esta é uma passagem que, aparentemente, muito favorece a visão Arminiana da Expiação; todavia, se ela for considerada atentamente, será visto que isto é somente na aparência, e não na realidade. Abaixo, ofereceremos um número de provas conclusivas para mostrar que este verso não ensina que Cristo propiciou a Deus em favor de todos os pecados de todos os homens.

Em primeiro lugar, o fato deste verso começar com “e” necessariamente liga-o com o que vem antes. Nós, portanto, daremos uma tradução literal de palavra por palavra de 1 João 2:1 das entrelinhas de Bagster: “Filhinhos meus, estas coisas eu escrevo para vocês, para que vocês possam não pecar; e se alguém pecar, um Paracleto temos para com o Pai, Jesus Cristo (o) justo”. Poderá ser dessa forma visto que o apóstolo João está aqui escrevendo para e sobre os santos de Deus. Seu propósito imediato era duplo: primeiro, para comunicar uma mensagem que guardasse os filhos de Deus de pecar; segundo, suprir conforto e segurança para aqueles que pudessem pecar, e, em conseqüência, ficarem desanimados e atemorizados de forma que o assunto poderia se mostrar fatal. Ele, então, lhes faz conhecido a provisão que Deus tem feito para justamente uma tal emergência. Isto encontramos no final do verso 1 e por todo o verso 2. O fundamento do conforto é duplo: que o abatido e arrependido crente (1 João 1:9) esteja seguro que, primeiro, ele tem um “Advogado para com o Pai”; segundo, que este Advogado é “a propiciação pelos nossos pecados”. Ora, somente os crentes podem tomar conforto disto, porque somente eles têm um “Advogado”, porque somente para eles é Cristo a propiciação, como é provado pela união de Propiciação (“e”) com o “Advogado”!

Em segundo lugar, se outras passagens no Novo Testamento que falam de “propiciação”, forem comparadas com 1 João 2:2, será descoberto que ela é estritamente limitada em seu escopo. Por exemplo, em Romanos 3:25 nós lemos que Deus apresentou Cristo “como propiciação pela fé em Seu sangue”. Se Cristo é uma propiciação “pela fé”, então Ele não é uma “propiciação” para aqueles que não têm fé! Novamente, em Hebreus 2:17 lemos, “Para fazer propiciação pelos pecados do povo” (Hebreus 2:17, R.V.).

Em terceiro lugar, quem se tem em vista quando João diz, “Ele é a propiciação pelos nossos pecados”? Nós respondemos, os crentes Judeus. E uma parte da prova sobre a qual baseamos esta afirmação nós agora submetemos à cuidadosa atenção do leitor.

Em Gálatas 2:9 somos informados que João, junto com Tiago e Cefas, eram apóstolos “para a circuncisão” (isto é, Israel). Em harmonia com isto, a Epístola de Tiago é endereçada às “doze tribos, que estão dispersas entre as nações” (1:1). Então, a primeira Epístola de Pedro é endereçada aos “eleitos que são peregrinos da Dispersão” (1 Pedro 1:1, R.V.). E João também está escrevendo para Israelitas salvos, mas para Judeus salvos e Gentios salvos.

Algumas evidências de que João está escrevendo para Judeus salvos são as seguintes.

(a) Na abertura do versículo ele diz de Cristo, “O que nós vimos com nossos olhos....e nossas mãos apalparam”. Quão impossível seria para o Apóstolo Paulo ter começado qualquer uma de suas epístolas aos santos Gentios com tal linguagem!

(b) “Amados, não vos escrevo mandamento novo, mas um mandamento antigo, que tendes desde o princípio” (1 João 2:7). O “princípio” aqui se refere ao começo da manifestação pública de Cristo - em prova compare 1:1; 2:13, etc. Ora, esses crentes, o apóstolo nos conta, tinham o “mandamento antigo” desde o princípio. Isto foi verdadeiro a respeito dos crentes Judeus, mas não foi verdadeiro sobre os crentes Gentios.

(c) “Pais, eu vos escrevo, porque vós tendes conhecido aquele que é desde o princípio” (2:13). Aqui, novamente, é evidente que são os crentes Judeus que estão em vista.

(d) “Filhinhos, esta é a última hora; e, conforme vós tendes ouvido que vem o anticristo, já muitos anticristos se têm levantado; por onde conhecemos que é a última hora. Eles saíram dentre nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas todos eles saíram para que se manifestasse que não são dos nossos” (2:18, 19). Esses irmãos para quem João escreveu, tinham “ouvido” do Próprio Cristo que o Anticristo viria (veja Mateus 24). Os “muitos anticristos” sobre quem João declara “ter saído dentre nós” foram todos Judeus, porque durante o primeiro século ninguém senão um Judeu poderia passar-se pelo Messias. Então, quando João diz: “Ele é a propiciação pelos nossos pecados” ele somente poderia querer dizer pelos pecados dos crentes Judeus. [1]

Em quarto lugar, quando João adiciona, “E não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo”, ele anuncia que Cristo foi a propiciação pelos pecados dos crentes Gentios também, porque, como previamente mostrado, “o mundo” é um termo contrastado com Israel. Esta interpretação é inequivocadamente estabelecida por uma cuidadosa comparação de 1 João 2:2 com João 11:51,52, que é uma passagem estritamente paralela: “Ora, isso não disse ele por si mesmo; mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus havia de morrer pela nação, e não somente pela nação, mas também para congregar num só corpo os filhos de Deus que estão dispersos”. Aqui Caifás, sob inspiração, faz conhecido por quem Jesus “morreria”. Observe agora a correspondência desta profecia com esta declaração de João:

1 João 2:2
João 11:51, 52
“Ele é a propiciação pelos nossos (os crentes israelitas) pecados”.
“Ele profetizou que Jesus havia de morrer pela nação”.
“E não somente pelos nossos”.
“E não somente pela nação”.
“Mas também pelos de todos mundo” — Isto é, os crentes Gentios espalhados por toda a terra.
“Mas também para congregar num só corpo os filhos de Deus que estão dispersos”.

Em quinto lugar, a interpretação acima é confirmada pelo fato que nenhuma outra é consistente ou inteligível. Se o “de todo o mundo” significa toda a raça humana, então a primeira cláusula e o “também” na segunda cláusula são absolutamente sem significado. Se Cristo é a propiciação por cada pessoa, seria uma tautologia ociosa dizer, primeiro, “Ele é a propiciação pelos nossos pecados e também pelos de cada pessoa”. Não poderia haver “também” se Ele é a propiciação por toda a família humana. Tivesse o apóstolo o intuito de afirmar que Cristo é a propiciação universal, ele teria omitido a primeira cláusula do verso 2, e simplesmente dito, “Ele é a propiciação pelos pecados de todo o mundo”. Confirmatório de “não pelos nossos (crentes Judeus) somente, mas também pelos de todo o mundo” - crentes Gentios, também; compare João 10:16; 17:20.

Em sexto lugar, nossa definição de “mundo inteiro” está de perfeito acordo com outras passagens no Novo Testamento. Por exemplo: “Por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho, que já chegou a vós, como também está em todo o mundo” (Colossenses 1:5,6). Significa aqui “todo o mundo”, absolutamente e sem limitação, toda humanidade? Todas as famílias humanas tinham ouvido o Evangelho? Não; o significado do apóstolo é que, o Evangelho, no lugar de ser confinado à terra da Judeia, tinha se espalhado, sem restrição, para terras Gentílicas. Assim em Romanos 1:8: “Primeiramente dou graças ao meu Deus, mediante Jesus Cristo, por todos vós, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé”. O apóstolo está aqui se referindo à fé daqueles santos Romanos sendo anunciada em uma forma de recomendação. Mas certamente toda humanidade não tinha ouvido da fé deles! Era a todo o mundo dos crentes que ele estava se referindo! Em Apocalipse 12:9 lemos de Satanás, o qual “engana todo o mundo”. Mas novamente a expressão não pode ser entendida como uma expressão universal, porque Mateus 24:34 nos diz que Satanás não pode “enganar” os eleitos de Deus. Aqui “todo o mundo” é o mundo dos descrentes.

Em sétimo lugar, insistir que “todo o mundo” em 1 João 2:2 significa toda a raça humana é minar os próprios fundamentos de nossa fé. Se Cristo é a propiciação para aqueles que estão perdidos igualmente como para aqueles que estão salvos, então que segurança temos que os crentes também não possam se perder? Se Cristo é a propiciação para aqueles que agora estão no inferno, que garantia terei que eu não possa terminar no inferno? O sangue derramado do Filho encarnado de Deus é a única coisa que pode livrar qualquer um do inferno, e se muitos daqueles por quem este precioso sangue fez propiciação estão agora no terrível lugar da condenação, então aquele sangue se mostrou ineficaz para mim! Fora com um pensamento tão desonroso a Deus!

Embora os homens possam fugir e perverter as Escrituras, uma coisa é certa: A Expiação não falhou. Deus não permitirá que o precioso e caro sacrifício falhe no cumprimento, completamente, para o qual foi designado efetuar. Nem uma gota do santo sangue foi derramado em vão. No último grande Dia não haverá um Salvador desapontado e derrotado, mas Um que “verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito” (Isaías 53:11). Não são nossas palavras, mas a infalível asserção dEle que declara: “O meu conselho subsistirá, e farei toda a minha vontade” (Isaías 46:10). Sobre esta impregnável rocha nós descansamos. Que outros descansem nas areias da especulação humana e da teorização do século 20 se eles quiserem. Isto é assunto deles. Mas a Deus eles terão de prestar contas. De nossa parte preferimos ser chamados de mentes limitadas, fora de moda, hyper-Calvinista, do que sermos encontrados repudiando a verdade de Deus e reduzindo a eficácia Divina da expiação para uma mera ficção.

____________________
Nota final:

[1] É verdade que muitas coisas na Epístola de João se aplicam igualmente a crentes Judeus e Gentios. Cristo é o Advogado de um, tanto como de outro. A mesma coisa pode ser dita de muitas coisas na Epístola de Tiago que é também uma epístola católica ou geral, apesar de ter sido expressamente endereçada às doze tribos espalhadas entre as nações.

Nota do tradutor: O presente artigo é um dos apêndices (o quarto) do excelente livro “A Soberania de Deus”, de Arthur Pink. Este livro foi traduzido para o português e publicado pela Editora Fiel, com o título “Deus é Soberano”. Contudo, não consta na versão brasileira o capítulo sobre “A Soberania de Deus na Reprovação” e nenhum dos quatro apêndices, os quais podem ambos ser lidos aqui no site Monergismo.com.

Tradução livre: Felipe Sabino de Araújo Neto
Cuiabá-MT, 24 de Julho de 2003.

Fonte: Monergismo via bereianos

Bispo Edir Macedo entra no ranking de bilionários da Forbes


Revista inclui bispo em lista dos mais ricos do mundo
por Jarbas Aragão

Bispo Edir Macedo entra no ranking de bilionários da ForbesBispo Edir Macedo entra no ranking de bilionários da Forbes

A edição da revista ‘Forbes’ publicada nesta segunda-feira (4) mostra que o mexicano Carlos Slim continua sendo o homem mais rico do mundo pelo 4º ano seguido. Em segundo lugar vem Bill Gates e a terceira colocação é do espanhol Amancio Ortega, dono da rede de lojas Zara.
Está é a 27ª edição da lista anual da Forbes, com 1426 bilionários, 210 a mais que em 2012. Segundo a revista, o brasileiro mais rico é o empresário Jorge Paulo Lemann (33º). Ele é proprietário da Ambev e da rede Burger King, entre outras. Sua fortuna é de US$ 17,8 bilhões.
O banqueiro Joseph Safra é o 46º (US$ 15,9 bi); Antônio Ermírio de Moraes é o 74º (US$ 12,7 bi); e Dirce Navarro de Camargo ficou com o 87º lugar, com US$ 11,5 bi. Eike Batista despencou da 7º posição entre os homens mais ricos do mundo e atualmente ocupa a 100º. Sua fortuna atual está avaliada em US$ 10,6 bilhões.
Entre os brasileiros do ranking de 2013, algumas novidades em relação ao ano passado.  Silvio Santos agora ocupa a 1.107ª colocação, com fortuna calculada em US$ 1,3 bilhão.  O bispo Edir Macedo, está na 1.268ª posição (41º mais rico do Brasil), com US$ 1,1 bilhão. Algumas semanas atrás, criou-se uma grande polêmica quando a Forbes estabeleceu um ranking apenas para pastores, onde Macedo estava em primeiro lugar.
A Forbes diz que usa uma metodologia própria, usando dados disponibilizados pelas pessoas, o valor aproximado de suas propriedades, como imóveis e fazendas, além de uma consultoria que avalia o preço das empresas que possuem em seu nome. Com informações Forbes e Uol. 
Fonte:gospelprime

O DECLÍNIO DO CRISTIANISMO, O CRESCIMENTO DO ISLAMISMO E A NECESSIDADE DE EVANGELIZAR A EUROPA



Por Renato Vargens

Passa a Macedônia e ajuda-nos” (Atos 16:9)

Em outubro do ano passado eu estive naEspanha pregando o Evangelho da Salvação Eterna. Na ocasião pude constatar em loco que o cristianismo no Velho Continente encontra-se em profundo declínio. Lamentavelmente tanto o protestantismo como o catolicismo tem nas últimas décadas perdendo seus adeptos tanto para o secularismo como o islamismo.

As estatísticas apontam  para o fato de que o islamismo é a religião que mais cresce no mundo atualmente. Há pouco o Vaticano anunciou que, pela primeira vez na história, o número de muçulmanos ultrapassou o de católicos no mundo. Islâmicos somam 1,3 bilhão de seguidores ante 1,13 bilhão de católicos. Se não bastasse isso é perceptível também o fechamento de inúmeras igrejas. Infelizmente uma quantidade considerável de igrejas tem fechado seus templos dando lugar a templos muçulmanos.  O portal Gospel Prime publicou essa semana uma reportagem afirmando que somente na Alemanha, mais de oitocentos igrejas católicas e protestantes  foram fechadas desde o início da década de 1990. No entanto, este fenômeno que é chamado de “Euroislãmização” tem se espalhado por todo o continente.

Os representantes da Igreja Católica na França há décadas alertam sobre as pessoas que estão abandonando a fé cristã e, com isso, abrindo espaço para o crescimento do Islã.

Um estudo realizado pelo Instituto Hudson em 2011 mostrou que na França  o Islã deverá ser a religião dominante em dez anos, deixando o domínio católico para trás. Ao mesmo tempo,  a Holanda, onde surgiu a Igreja Reformada,  tinha  mais de 4200 igrejas cristãs em 2011. Estima-se que 1400 delas não existirão mais até 2020. Mais de 900 igrejas foram fechadas no país desde 1970. Muitas hoje abrigam mesquitas.

Segundo Silantiev Romano, professor da Universidade Estatal de Moscovo e estudioso do Islã, esses dados mostram uma tendência do cristianismo ser extinto na Europa como parte da rápida mudança no mundo. Para o estudioso, essa é uma derrota real para o Ocidente, que está perdendo inegavelmente espaço para o Islã, em um fenômeno de “ocupação cultural”.

De acordo com Romano, a negação dos valores cristãos europeus, mostra que em algumas décadas o Velho Continente poderá estar dividido entre ateus (ou sem-religião) e os muçulmanos.

Caro leitor, a luz destas afirmações sou levado a conclusão que a Igreja brasileira precisa investir enviando missionários para o Velho Continente. Além disso, acredito que mais do que nunca torna-se a necessário com que  pastores brasileiros contribuam com treinamento e formação de líderes autóctones. Na minha perspectiva tenho entendido que o momento é emblemático e que devido a apostasia europeia precisamos reverter parte dos nossos esforços àqueles que anos atrás nos abençoaram nos enviando missionários.

Confesso que o meu coração se angustia em saber que a Inglaterra de Spurgeon, Wesley, Whitifield, Lloyd Jones e outros mais, tornou-se adepto do Islamismo. Minha alma pesa por perceber que a Alemanha de Lutero, a França de Calvino, bem como o restante do continente europeu secularizam a fé, abandonando na esquina do esquecimento os valores do cristianismo.

Tenho orado pela Europa e no final do ano se Deus quiser deverei voltar a Espanha para trabalhar com evangelização e treinamento de líderes. Minha oração é que o Senhor abençoe o Velho Continente e que pela sua graça me conceda os recursos necessários a viagem, bem como me use para engrandecimento do seu Santo e Glorioso nome.

Renato Vargens

Programa Pânico na TV entrevista Silas Malafaia



O religioso falou sobre diversos temas incluindo dízimo e homossexualismo
por Leiliane Roberta Lopes

Programa Pânico na TV entrevista Silas MalafaiaPrograma Pânico na TV entrevista Silas Malafaia

O programa Pânico na TV, da Band, entrevistou o pastor Silas Malafaia na sede da Central Gospel no Rio de Janeiro. A apresentadora Sabrina Sato esteve com o pastor falando sobre diversos assuntos como pecado, dízimo e homossexualismo.
A entrevista seguiu o estilo do programa humorístico e teve muitas edições que brincam ou contrapõem o que Malafaia respondia.
O pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo falou sobre o que pensa sobre o Pânico e foi questionado sobre as mulheres que aparecem no programa com roupas curtas. “O cara que está cobiçando está pecando, e ela que está sendo instrumento de cobiça está pecando”, respondeu.
Sabrina queria saber qual é o pecado que o pastor mais peca. “Você está tentando descobrir o meu pecado, confessar para o ser humano não tem valor nenhum. Eu não vou falar para você, pecado eu confesso pra Deus”.
A apresentadora também questionou a reportagem da revista Forbes que cita Malafaia como o terceiro pastor mais rico do Brasil. O religioso negou os números e lembrou que já mostrou sua declaração de Imposto de Renda para desmentir a publicação americana.
Sobre o homossexualismo ele voltou a dizer que é contra a prática e não contra os homossexuais, mas que não concorda com a forma com que os ativistas estão se comportando querendo proibir as críticas contra eles, se referindo ao Projeto de Lei 122/2006.
Assista:
Pastor comenta sua participação no programa
Nesta segunda-feira (4) o pastor Silas Malafaia usou o site Verdade Gospel para comentar sua participação no programa Pânico na TV. Ele disse que não anunciou que estaria na atração da Band para não ser criticado por indicar um programa “não apropriado” para o público cristão.
“Não podemos estar enclausurados em quatro paredes do templo. Temos que ir onde estão os pecadores”, escreveu o pastor justificando sua participação no programa humorístico. “…eu só não prego no inferno porque não tem salvação para o diabo e os demônios. Mas onde me abrir uma oportunidade tenha a certeza que eu não esconderei minha fé e meus princípios”, conclui.
Fonte:gospelprime

PROJETO MÃO NA MASSA


Atenção homens do Sínodo de Garanhuns!

 Vem aí uma grande oportunidade de servir a Deus investindo no seu reino, COMO? participando da Construção do Campo Missionário de Trindade nos dias 17 de março a 17 abril de 2013, conforme palavra do presidente do nosso Sínodo "Amados segue uma programação muita boa e queremos contar com todos seja presencial ou ajudando financeiramente com diárias de pedreiro, pintor, eletricista e etc.Venha participar conosco e divulgue na sua UPH, Junta Diaconal e Etc" (Rev. Mariano Alves-Presidente do SGA). Ore e particepe.

Faltando 45 dias para o Congresso, Presidente da CSHP faz um balanço dos preparativos


Confiança em Jesus

Faltando apenas 45 dias para a realização do 3º Congresso Sinodal de Homens Presbiterianos, o presidente da Confederação da Paraíba (CSHP), diácono Eliezer Gomes  fez, na noite de hoje, um balanço geral de como andam os preparativos para o evento que será realizado em João Pessoa, nos dias 26 e 27 de abril nas dependências da 1ª Igreja Presbiteriana, no bairro de Tambiá.
Eliezer Gomes informou que já manteve contato direto com  os presidentes das quatro federações do sínodo e sentiu da parte de todos, bastante entusuiasmo quanto a participação no congresso que, além de outras demandas, elegerá a nova diretoria que ficará à frente da instância durante o biênio 2013/2015.
Haroldo e DaflonConfirmadas também estão as presenças do Presbítero Paulo Daflon (foto 1) -presidente da Confederação Nacional - que fará uma exposição geral do trabalho em nível nacional, inclusive com informes sobre o congresso de 2014, e do Presbítero Ivan Wilson (Vice presidente Nordeste) que discorrerá sobre o trabalho em nossa região e pespectivas futuras.
Reverendo AdautoInformou ainda, o diácono Eliezer Gomes que para pregar no culto de abertura do congresso foi convidado, por deliberação da diretoria executiva, o reverendo Adauto Lins dos Anjos (foto 2) – pastor da Igreja Presbiteriana de Olinda – PE - que estará confirmando ainda a aceitação do convite e sua presença, no próximo dia 05 de março, oportunidade em que terá uma melhor definição de sua agenda.
Ivan WilsonO congresso que será realizado aqui na Paraíba, segundo nosso vice presidente, presbítero Ivan Wilson (foto 3), um maranhense vibrante e apaixonado pelo trabalho masculino, está sendo muito aguardado pela direção da Confederação Nacional que, inclusive, não tem se furtado em apoiar e incentivar nossa caminhada desde a retomada do trabalho em dezembro de 2010, fato este que só nos fortalece e aumenta nossa responsabilidade.
Eliezer disse que as convocatórias já foram enviadas à  todos os presidentes de federações e as providências operacionais já estão sendo tomadas para que as metas sejam alcançadas; nosso check-list está bastante equilibrado e com as bençãos de Deus haveremos de realizar mais esta tarefa de um ministério que abraçamos com muito amor e zelo, sentenciou ele.
da redação
Fonte:Blog do Diácono

Cursos para pastores ensinam “liderança” e “técnicas de crescimento”



Pastores vão à escola para poder administrar melhor suas igrejas
por Jarbas Aragão

Cursos para pastores ensinam “liderança” e “técnicas de crescimento”Cursos para pastores ensinam “liderança” e “técnicas de crescimento”

Liderar os cerca de 42,3 milhões de evangélicos do país não é tarefa fácil para os pastores.  Por isso, muitos têm buscado melhorar sua formação fazendo cursos de especialização, segundo informa reportagem da Folha de SP.
Nos últimos dez anos, com o crescente número de igrejas, aumentou também a demanda por pastores. Alguns desses cursos que estão se popularizando são a distância (online) e duram cerca de um ano. Entre as disciplinas estão matérias teológicas e bíblicas, além de conceitos de administração e estratégias de liderança.
A Faculdade de Educação Teológica de São Paulo, por exemplo, oferece lições de antropologia, código civil e penal, administração eclesiástica, didática e ética. Em suas aulas de administração, os alunos aprendem conceitos clássicos como o PODC (planejar, organizar, decidir, controlar), da obra Administração, de James Stoner e Edward Freeman.
Segundo Antonio Sauaia, professor da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade), o exercício do pastorado moderno inclui a incumbência de um profissional de marketing e vendas.
Coordenador da Faculdade, o pastor Lawton Ferreira, explica que os pastores precisam melhorar sua capacidade de liderar e de coordenar equipes.  Ele explica ainda que pretende lançar um novo módulo do curso, para ajudar na expansão do numero de fiéis na igreja.
Lawton afirma que ao convencer os fiéis de que possuem os mesmos poderes de um pastor, uma igreja pode chegar a reunir até 8.000 seguidores por ano.
Criada em 1994 pelo pastor Omar Silva da Costa, a Faculdade Gospel ensina entre as matérias uma chamada “Métodos de administração”, que ajudaria na multiplicação de membros. A base da disciplina são as práticas usadas pelas igrejas Mundial e Universal do Reino de Deus. Além disso, existem disciplinas como Estresse e Depressão ou Como Trabalhar com Homossexuais.
No Brasil, ser pastor não era considerado profissão até recentemente, com a imensa maioria deles não tendo carteira assinada nem contrato de trabalho. Mas isso tem mudado aos poucos. Ano passado, o Tribunal Superior do Trabalho reconheceu o vínculo empregatício de um pastor com a igreja Universal do Reino de Deus.
O pastor Glauber Alencar, da Assembleia de Deus do Bom Retiro em São Paulo, acredita na “profissionalização do pastor”. Ele defende a criação de um plano de carreira, além de benefícios sociais, como plano de saúde e previdência, seguindo o que normalmente são oferecidos por uma empresa aos empregados.
Porém, essa ideia encontra resistência entre a comunidade evangélica, especialmente no que diz respeito à remuneração por comissão, ou seja, proporcional ao número de seguidores.
Fonte:gospelprime

Tim Keller – Como o Evangelho muda a nossa apologética (Parte 1)




Por Tim Keller


A apologética é uma resposta à pergunta “Por quê?”, depois que você já deu às pessoas uma resposta à pergunta “O quê?”. A pergunta o que, obviamente, é “O que é o evangelho?”. Mas, quando você chama as pessoas a crerem no evangelho e elas perguntam “Por que eu deveria crer nele?”, então você precisa da apologética.

Eu tenho ouvido muitos cristãos tentarem responder à pergunta por que voltando para o que. “Você deve crer porque Jesus é o Filho de Deus”. Mas isso é responder ao porquê com mais do quê. Cada vez mais nós vivemos em um tempo no qual você não pode evitar a pergunta por que. Apenas fornecer o quê (por exemplo, uma apresentação vívida do evangelho) funcionava nos dias em que as instituições culturais criavam uma atmosfera na qual o Cristianismo comumente era reconhecido como verdadeiro ou, pelo menos, honroso. Porém, em uma sociedade pós-Cristandade, no mercado de ideias você precisa explicar por que é verdadeiro, ou as pessoas irão simplesmente deixá-lo de lado.

Apesar disso, há muitos cristãos atualmente que dizem: “Não faça apologética, simplesmente exponha a Palavra de Deus – pregue, e o poder da Palavra irá impactar as pessoas”. Outros argumentam que “pertencer vem antes de crer”. Eles dizem que a apologética é uma abordagem racional, iluminista, e não uma abordagem bíblica. As pessoas devem ser trazidas para dentro de uma comunidade onde elas podem ver o nosso amor e as nossas obras, experimentar o culto, ter as suas imaginações capturadas, e a fé se tornará confiável para elas.

Há um certo mérito nesses argumentos. Seria de fato excessivamente racionalista afirmar que nós podemos provar o Cristianismo de tal maneira que qualquer pessoa racional teria de crer nele. Na verdade, tal afirmação desonra a soberania de Deus ao reverenciar a nossa razão humana autônoma. A comunidade e o culto são importantes, porque as pessoas chegam à convicção através de uma combinação de coração e mente, um senso de necessidade, refletindo intelectualmente e observando a comunidade.  Todavia, eu também já vi muitos céticos serem trazidos a uma calorosa comunidade cristã e, ainda assim, questionarem: “Por que eu deveria crer em você e não em um ateu ou muçulmano?”. Nós precisamos ser cautelosos antes de dizer “Simplesmente creia”, porque o que nós estamos de fato afirmando é: “Creia porque eu estou dizendo”. Isso soa como um jogo de poder nietzchiano. É muito diferente de Paulo, que arrazoava, argumentava e provava no livro de Atos, e de Pedro, que nos chamou a dar razão da nossa esperança em 2Pedro 3.15. Se a nossa resposta é: “Nossas crenças podem parecer totalmente irracionais para você, mas, se você ver o quanto nós amamos uns aos outros, você desejará crer também”, então nós iremos soar como uma seita. Então nós de fato precisamos fazer apologética e responder à pergunta por quê.

Contudo, o problema com uma apologética exclusivamente racionalista (“Eu vou provar a você que Deus existe, que Jesus é o Filho de Deus, que a Bíblia é verdadeira etc.”) é que isso, em um sentido, põe Deus no banco dos réus para ser julgado por pessoas supostamente neutras, perfeitamente racionais, objetivamente sentadas no trono da Razão. Isso não se encaixa com o que a Bíblia diz acerca da realidade do pecado e do pensamento sempre prejudicado e distorcido produzido pela incredulidade. Por outro lado, uma apologética exclusivamente subjetivista (“Convide Jesus para entrar na sua vida e Ele irá resolver todos os seus problemas, mas eu não posso dar-lhe quaisquer boas razões, simplesmente creia com seu coração”) também falha em produzir convicção verdadeira do pecado e da necessidade.

Não haverá qualquer alegria na Graça de Jesus, a menos que as pessoas vejam que estão perdidas. Assim, uma apologética moldada segundo o evangelho deve não apenas apresentar o Cristianismo, mas também deve desafiar a cosmovisão dos incrédulos e mostrar onde ela (e eles) têm um problema real. Isso é o que eu geralmente tento fazer, e no próximo post eu mostrarei o que eu diria se tivesse uma hora para fazer uma defesa completa do Cristianismo.
Por Tim Keller. © 2012, Redeemer City to City. Website: www.redeemercitytocity.com. Original: How the Gospel Changes our Apologetics, Part 1
Tradução: VoltemosAoEvangelho.com.

.

domingo, 3 de março de 2013

Os cânticos como manifestação da plenitude do Espírito.


.


Por Rev. Hermisten Maia


Na perspectiva reformada, evitam-se elementos externos estranhos ao culto com o objetivo de fixar a mensagem. Todo recurso para fixá-la deve obedecer a padrões bíblicos e estar adequadamente harmonizado ao culto. É o Espírito quem age. Emoção não produzida pela Palavra não se harmoniza com o culto por não ser produzida por Deus.

No culto a música deve ser entendida não simplesmente como meio de impressão - que age no corpo, nas emoções e no intelecto -, mas também, e principalmente, de expressão, como veículo para o texto. Portanto, mais do que um agente de preparação para o culto, ela é também uma oferta que deve ser oferecida como fé.

Paulo mostra que o cântico é uma expressão da adoração cristã marcada pela plenitude do Espírito Santo. A genuína adoração é operada pelo Espírito Santo em nós. O Espírito que falou através de Davi, inspirando-o a escrever, é o que nos ilumina, na adoração a Deus (At 4:25): "...enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais" (Ef 5:18-19).

É difícil, senão impossível, determinar com precisão a diferença entre essas três palavras, empregadas também em Colossenses 3:16, e estabelecer a distinção na adoração cristã, considerando que elas também eram empregadas no culto pagão. Segundo nos parece, o que estabelece o contraste da adoração cristã nesse texto é que esta é promovida pelo Espírito Santo, com coração sincero e de modo espiritual. Portanto, os três termos parecem resumir a variedade e harmonia dos cânticos cristãos sob o impulso e direção do Espírito em fidelidade à Palavra revelada de Deus.

Em Efésios 5:18, Paulo contrasta a embriaguez com o enchimento do Espírito. Portanto, em vez de se procurar a excitação desenfreada da bebida, ou a embriaguez como recurso para fugir dos problemas através do entorpecimento da mente, deve-se buscar o discernimento do Espírito para compreender a vontade de Deus, que deve ser o grande objetivo de nossa existência (Ef 5:17). O enchimento do Espírito exige consciência, não a perda do controle através do exacerbamento da emoção em detrimento da razão. O ato de cantar infindavelmente pode se tornar em um meio de excessivo estímulo emocional que nos conduziria à embriaguez mental e emocional, tornando-nos presas fáceis de manipulações. É de lamentar que a música venha sendo usada frequentemente com esse propósito.

Para que o contraste ficasse bem claro, Paulo não usa para o enchimento do Espírito o verbo "embriagar" - que envolve a diminuição da consciência e dos reflexos, além de ser uma expressão que barateiaria a mensagem e seria inadequada para se referir ao Espírito Santo. Paulo menciona um enchimento consciente e voluntário. A expressão "do Espírito" condiz-nos a emoções santas; a emoção mundana limita toda a vida ao corpo, substituindo a alegria do Espírito pela intoxicação alcoólica. O cristão, ao contrário, busca o sentido da plenitude da sua existência na plenitude do Espírito. "Sendo assim cheios com o Espírito, os crentes não somente serão estabelecidos e alegrados, mas também darão jubilosa expressão a seu vivificante conhecimento da vontade de Deus." [1]

O enchimento do Espírito pressupõe o selo e o batismo definitivos do Espírito; por isso mesmo, não se confunde com eles (Ef 1:13, 4:30, 1Co 12:13). O batismo e o selo do Espírito são realidades efetivas para os crentes em Cristo; já o enchimento é um dever de cada cristão que reconhece sua eleição eterna para a salvação em santificação (Ef 1:4, 2Ts 2:13). A ideia expressa em Efésios 5:18 é a de ter o Espírito em todas as áreas da vida, de forma plena e abundante. 

Sobre isso, quatro observações devem ser feitas:

1 - O verbo "encher" (pleroo) está no imperativo; portanto, o "enchimento" não é facultativo, mas uma ordem expressa de Deus; é desobediência voluntária não se esforçar por buscar esse enchimento.

2 - O verbo está no presente, expressando ordem imperativa e também indicando uma experiência que se renova de forma permanente e contínua, mediante a qual vamos sendo, cada vez mais, dominados por ele, passando a ter a mente, o coração e a vontade - o homem integral - submetidos ao Espírito. Por isso, Efésios 5:18 pode ser parafraseado deste modo: "Sede constantemente, momento após momento, controlados pelo Espírito". Hoekema (1913-1988) observa que "o imperativo presente ensina-nos que ninguém pode, jamais, reivindicar ter sido cheio do Espírito de uma vez por todas. Estar sendo continuamente cheio do Espírito é, de fato, o desafio de uma vida toda e o desafio de cada dia". [2]

3 - O verbo está no plural, logo, a ordem é para todos os cristãos, a Igreja, não apenas para os líderes. É um mandamento explícito, não uma opção de vida cristão que pode ser seguida ou não.

4 - O verbo está na voz passiva, indicando que o sujeito da ação é passivo; Deus é o autor do enchimento. Nessa progressividade espiritual, contudo, haverá sempre a participação voluntária do cristão que, consciente de suas necessidades espirituais, procurará cada vez mais intensamente submeter-se à influência do Espírito, recorrendo aos recursos fornecidos por Deus para o aperfeiçoamento piedoso (2Pe 1:3-4). Na sequência, Efésios mostra os frutos práticos e concretos desse "enchimento". Paulo, portanto, está dizendo que a solução para qualquer problema em nossa vida passa pelo enchimento do Espírito.

Embora os cânticos não sejam a única expressão da vida cheia do Espírito, vamos contudo nos limitar a falar sobre essa questão, embora Paulo também mencione a comunhão santa  e o louvor sincero (Ef 5:19; sf. tb. Cl 3:16). Nossa comunhão não é partidária: contra ou a favor do pastor ou dos diáconos. É, antes, gerada pelo Espírito, manifestando-se numa conversa santa que produz edificação mútua (Cl 3:16, Ef 4:29, Tt 2:8, Sl 141:3, Cl 3:8).

Notas:
[1] - William Hendriksen, Exposição de Efésios, p. 299.
[2] - Salvos pela graça, p. 58.

Sobre o autorHermisten Maia Pereira da Costa é pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil. Mestre e doutor em Ciências da Religião, é bacharel em Teologia e possui formação em Filosofia e Pedagogia. Autor de A inspiração e inerrância das Escrituras: uma perspectiva reformada (Cultura Cristã) e Calvino de A a Z (Vida), entre outras obras, ele coordena o Departamento de Teologia Sistemática no Seminário Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição, em São Paulo. Também leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP) e na Faculdade de Teologia do Centro Universitário de Maringá (PR).

Fonte: Fundamentos da Teologia ReformadaRev. Hermisten Maia, Editora Mundo Cristão, pags. 124-126. Divulgação: Bereianos

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *