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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Versículos bíblicos que não existem... mas que são usados em pregações.


Por: Rafael Gabas Thomé de Souza
1. “Onde está seu coração, ali está o seu tesouro.”
Este “versículo” é tão usado pelos presbíteros, e citado pelos cristãos em geral, que é difícil encontrar alguém que identifique sua falsidade. De forma que podemos considerá-lo até como um “aspirante a versículo”. Na verdade, a maioria dos evangélicos acredita que, tão certo quanto o fato de Deus ser composto por três Pessoas, estas palavras são da própria Bíblia. A confecção deste texto inverídico deve ter sido feita após uma leitura desatenta do Sermão da Montanha, especificamente na parte em que o Mestre prega sobre o ajuntamento ilícito de riquezas na terra. Repare a diferença entre o trecho original e o texto distorcido pelos homens:
“Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” 
(Mt 6.21)
Os descuidados invertem o dito do Senhor Jesus: colocam “coração” onde está escrito “tesouro” e põe “tesouro” onde está escrito “coração”. Isso para que dê a aparência de que Cristo ensinava que não importa a quantidade de bens materiais que a pessoa possua: bastaria ela colocar o coração em Deus que estaria tudo resolvido.
O que Jesus disse, realmente, é que nós podemos saber onde está o coração de uma pessoa observando onde ela ajunta suas riquezas: no céu ou na terra.
Vale lembrar que isso não condena o enriquecimento material, defendido como uma bênção divina em toda a Bíblia (Ec 5.19; 1Tm 6.17). O Messias estava apenas usando um recurso semítico de linguagem, comum na Bíblia, onde o lado natural era enfraquecido para enfatizar o lado espiritual. Por exemplo:
a) "Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna..." (Jo 6.27)
Será que Jesus estava condenando o hábito de trabalhar pelo sustento material, ou Ele queria apenas dar importância ao ato de buscar as coisas de Deus? Outro exemplo do recurso semítico usado por Jesus é encontrado no Antigo Testamento, onde José diz:
b) "...não fostes vós que me enviastes para cá, e, sim, Deus…" (Gn 45.8)
Assim, poderíamos concluir que os irmãos de José não o mandaram para Egito. Mas, quatro versículos antes, ele havia dito: "Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito." (vs. 4)
Pregando sobre a forma de amar aos semelhantes, o apóstolo João declara:
c) "Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade." (1Jo 3.18)
Fica claro que João não desejava proibir o uso de palavras no exercício do amor, mas somente afirmar que o amor não pode se limitar ao uso delas. De qualquer forma, não devemos e não podemos criar textos bíblicos para defender o ajuntamento de riquezas terrenas, pois a própria se encarrega de fazer tal defesa em inúmeras outras porções.
2. “A fé vem pelo ouvir, e ouvir a Palavra de Deus.”
Igual ao versículo anterior, esta frase é corriqueiramente declarada aqui e ali, sempre que o assunto tocado é fé. Ele é tão engenhosamente elaborado que muitos homens e mulheres de Deus o “soltam” de vez em quando, crendo piamente de que estão proferindo a Palavra de Deus. Na verdade, o que a Bíblia ensina é:
“De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus.” 
(Rm 10.17) [ARC]
O apóstolo dos gentios está afirmando que o “ouvir” é produzido pela Palavra de Deus, e que é por esse “ouvir” que vêm a fé. É bem diferente do que os descuidados fazem a Bíblia parecer ensinar, pois, conforme a “pérola” pseudo-escriturística que eles criaram, é o ouvir do homem que gera a fé. Para entender melhor a diferença entre as versões de Rm 10.17, veja o que diz a Revista e Atualizada:
“E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.”
A palavra “ouvir”, empregada em várias traduções, tem o sentido de “entender”, “compreender” a mensagem do evangelho, por meio da pregação expositiva, e não ao mero ato de escutar.
3. “Os anjos queriam pregar o Evangelho, mas Deus reservou esta tarefa aos homens.”
É difícil entender de onde se originou esta tese teológica. Ela é tão espalhada pelas igrejas que se tornou quase um “adendo” popular à Bíblia, um versículo extraído da cartola mágica cada vez que se fala sobre a necessidade de levar as boas-novas aos perdidos. Apesar da raiz desta árvore infrutuosa não ser de tão fácil identificação, podemos sugerir que ela se encontra nas palavras de Pedro, o apóstolo dos judeus:
“A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós outros, ministravam as coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, coisas essas que anjos anelam perscrutar.” (1Pe 1.12)
Talvez alguém que não conhece o sentido do termo “perscrutar” tenha lido o texto e daí tirado uma falsa conclusão, imaginando que o pescador de homens teria escrito que as “coisas” que os anjos anelam perscrutar é a atividade da pregação, e que perscrutar significa “fazer”. Embora seja essencial conhecer o sentido dos termos usados na Bíblia, o indivíduo que fez o versículo “abíblico”, que estamos desmascarando, vir à luz, não precisava recorrer ao dicionário para interpretar adequadamente o escrito de Pedro.
Veja o que diz a Revista e Corrigida:
“..para as quais coisas os anjos desejam bem atentar.”
A tradução dos monges de Maredsous reza:
“Revelações estas, que os próprios anjos desejam contemplar.”
O que os seres celestiais desejam receber são as revelações proféticas de Deus, e não o encargo de levar o evangelho aos pecadores.
4. “E vi uma taça de ouro no céu. E perguntei: Que é isso, meu senhor? E me respondeu: Lágrimas de santos.”
Diferentemente das revelações divinas que os anjos queriam conhecer, as invenções humanas que vimos até aqui são pérolas baratas, recolhidas nas águas rasas do relaxo para com a Palavra de Deus. O pseudo-versículo transcrito acima foi citado duas ou três vezes por um querido pastor, a quem considero como grande pregador, e que possui uma igreja de tamanho médio, o que prova que ninguém está livre de soltar das suas “furadas” de vez em quando.
Este presbítero afirmou, com uma certeza tão segura quanto sua fé na auto-existência de Deus, que o diálogo acima foi tecido durante uma visão do apóstolo João, no livro de Apocalipse. Por incrível que pareça, ele não se preocupou em procurar este texto na Bíblia, quer antes de citá-lo, quer após, na repetição de seu erro. O mais próximo que lemos no livro das revelações ao que o referido pastor disse é o que segue:
“E, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.” (Ap 5.8)
“Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, que são e donde vieram? Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro (...) E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima.” (Ap 7.13,14,17)
A junção desalinhada destes versículos deve ter resultado naquela prole híbrida que, infelizmente, foi apresentada no púlpito daquela congregação ao povo que ali estava, como sendo a Palavra de Deus. Resta saber quem foi o pai da criança, o qual não apareceu na apresentação da bastarda.
5. “Ficai em Jerusalém até que seja glorificado do alto”.
Igual ao versículo anterior, esta “muamba” é o resultado da fusão de dois textos inspirados. O que o torna mais abominável que todos os outros é que tem, em sua genealogia, um problema semelhante ao visto na distorção de 1Pe 1.12: a falta de compreensão acerca de uma determinada palavra.
“Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de águas vivas. Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado.” (Jo 3.37-39)
“E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes” (At 1.4)
Durante um estudo bíblico que ocorria em uma célula um certo rapaz, a quem estimo e tenho como um servo de Deus, disse que havia uma parte da Bíblia em que Jesus aconselhava seus apóstolos a ficarem em Jerusalém até que Ele fosse glorificado, ocasião em que o Espírito Santo desceria sobre eles. De acordo com aquele jovem, isso significava que Cristo ficou esperando que os discípulos o louvassem, glorificando-o, a fim de que o batismo no Espírito Santo fosse concedido a eles. Na realidade, o apóstolo do amor, em sua biografia de Jesus, não empregou a palavra “glorificado” com o sentido de “elogiado” ou “louvado”. Eles quis dizer que Jesus, como homem, ainda não havia sido “engrandecido”, ou “exaltado”, o que só ocorreria quando fosse levado à presença de Deus, a fim de se sentar ao lado do trono e ser reconhecido como Deus por Sua criação (Fp 2.9-11; cf. Is 45.23).
Confira o que a Bíblia na Linguagem de Hoje verte em Jo 7.39:
“Jesus estava falando a respeito do Espírito Santo, que aqueles que criam nele iriam receber. Essas pessoas não tinham recebido o Espírito porque Jesus ainda não havia voltado para a presença gloriosa de Deus.”
O apóstolo Pedro confirmou que Cristo foi glorificado por Deus, na ocasião de sua assunção e exaltação divina:
“Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis. (...) Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.” (At 2.33,36)
6. “Toda a terra se encherá da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.”
Esta passagem fictícia é muito bonita – existe até uma canção que entoamos sobre ela em minha igreja – mas não faz parte dos escritos inspirados. Na realidade, o que a Bíblia afirma é:
“Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar.”(Is 11.9)
“Pois a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.” (Hc 2.14)
Como se vê, em momento algum se afirma que a terra se encherá da glória do Senhor. E isso para o desgosto dos que, mesmo com dezenas de anos de Evangelho nos ombros, tinham a frase supra-citada como sendo uma autêntica profecia divina.
7. “E Moisés disse: Que hei de fazer, Senhor? Pois eis que os egípcios se reúnem contra mim e contra este povo, a quem escolheste. E o Senhor disse a Moisés: Toca na águas.”
Deus não ordenou que Moisés tocasse no mar, e, realmente, não foi isso o que este profeta fez. Leia o relato singelo que se contrasta com a idéia exposta acima:
“Disse o Senhor a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem. E tu, levanta o teu bordão, estende a mão sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar seco.(...) Então, Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o Senhor, por um forte vento oriental que soprou toda aquela noite, fez retirar-se o mar, que se tornou terra seca, e as águas foram divididas.” (Êx 14.15,16,21)
Para quem possui dúvidas, basta atentar em que Moisés dividiu o mar não pelo toque de seu bordão na água do mar, mas pelo fato de estendê-lo sobre a água, fazendo com que um vento leste soprasse por toda a noite até dividir aquela massa líquida, que teria se juntado ao sangue hebreu caso Deus não houvesse intervindo com tal milagre (que, repetindo, não envolveu nenhum toque de vara).
Parece que há pessoas que não gostam do legislador de Israel, pois, como se não bastasse ele haver tocado na pedra para dela extrair água – desobedecendo à ordem de Deus para somente falar à pedra –, ainda querem fazê-lo incorrer em um delito de igual gravidade. Deste jeito, não era nem preciso esperar chegar nos limites de Canaã: nem mesmo da terra do Egito o escolhido de Deus teria passado. Tsc, tsc, tsc...
8. “Jovens, vós sois a força da igreja.”
A fim de defender a importância dos cristãos jovens, um querido e dedicado líder de igreja tinha por costume citar este “versículo”, a fim de dizer que eles seriam o motor do Corpo de Cristo. Isso é uma distorção grosseira e irresponsável da Palavra de Deus, que afirma algo muito diferente, porém também honroso acerca dos jovens convertidos do 1º século:
“Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno.” (1Jo 2.14c)
Oremos fervorosamente para que os jovens da Igreja Contemporânea também exibam estas três características, removendo e enterrando o que é velho (cf. At 5.5,6) para dar lugar às coisas novas do Senhor, uma nova porção do Espírito que caia como vinho fresco sobre a Igreja (Lc 5.37-39; Ef 5.18), abundando em conhecimento da Palavra (Mt 13.51,52; 1Jo 2.20,27), para que esta venha a ter cumprimento: “...e os jovens terão visões” (At 2.17).
9. “E, aconteceu que, subindo a arca do Senhor a Jerusalém, ao som da harpa, do alaúde e da cítara, Davi dançava no Espírito, com todas as suas forças.”
Hoje em dia, há pessoas que não aceitam o que a Bíblia ensina, em sua totalidade, acerca do louvor a Deus. Apesar de tão espirituais, elas são atingidas por uma “micalite aguda” (cf. 2Sm 6.20), que soa como um gongo pseudo-moralista toda vez que, numa reunião de culto, um crente se coloca a expressar sua gratidão e alegria ao Senhor usando todo o seu corpo, além dos lábios e das mãos. Para disfarçar essa mentalidade carnal, alguns afirmam que Davi – e também a profetiza Miriã –, dançou tomado pelo Espírito Santo, em uma ocasião única e inigualável, ignorando outras porções escriturísticas (Jz 21.19,20; Sl 149.3; 150.4; At 3.8).
É certo que o rei hebreu dançou mesmo no Espírito. Afinal, tudo o que os servos de Deus fazem é sob a direção Dele.
“Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.” (Gl 5.25)
Se a dança davídica não fosse espiritual, o Senhor não teria se agradado dela, da mesma forma que Ele não se agrada quando alguém lhe entoa um cântico “na carne”, sem meios de render-lhe sacrifícios de louvor com os lábios (Hb 13.15).
Mas afirmar que o rei foi possuído por Deus enquanto levava a arca, dançando em estado de êxtase, é forçar o que está escrito e ir além da verdade – embora estas experiências fossem comuns entre os profetas daquele tempo.
10. “Tocava Davi sua harpa no palácio de Saul. E havia que, subindo sua adoração ao Senhor, o rei era liberto do espírito que o atormentava.”
Esse é um dos maiores mitos disseminados entre os evangélicos. As Escrituras não afirmam que Davi louvava a Deus perante o rei Saul, e tampouco que o demônio saía deste em razão da sua “adoração ungida”. Na verdade, os toques do jovem israelita, dedilhando as cordas de seu instrumento, acalmava a mente perturbada do monarca, causando-lhe um efeito terapêutico. Isso era meramente paliativo, pois o espírito voltava a atacar periodicamente, necessitando que Davi tocasse novamente para reverter o estado frenético em que o rei d’Israel ficava ao ser controlado por aquele demônio de loucura.
“E sucedia que, quando o espírito maligno, da parte de Deus, vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa e a dedilhava; então, Saul sentia alivio e se achava melhor, e o espírito maligno se retirava dele.” (1Sm 16.23)
Isso revela que, muitas vezes, métodos humanos podem surtir efeitos benéficos sobre vítimas de espíritos de cegueira, epilepsia, mudez, transtornos mentais, e outros.
11. “Cristo virá, e os mortos ressuscitarão; num instante, num abrir e fechar de olhos, nós subiremos a ele, e para sempre estaremos com o Senhor.”
Creio que este seja um dos dez principais contrabandos, vendidos nas igrejas evangélicas, como autênticos versículos bíblicos. É de uma natureza tão torpe, que é triste averiguar a imensa popularidade que conquistou em todas as camadas, dos novos convertidos até os maiores mestres da Palavra. Veja por si mesmo o que ensina a Palavra divina:
“Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.” (1Co 15.51,52)
O que o ministro dos gentios está dizendo? Que o arrebatamento será tão rápido como um piscar d’olhos, ou que a transformação dos nossos corpos –de mortais a incorruptíveis– será assim? É claro que a segunda opção é correta.
Esta história de Jesus voltar e os cristãos serem transformados e transladados, num milésimo de segundo, conseguiu se entremear nas páginas bíblicas em razão da aceitação do dispensacionalismo, um sistema escatológico que ensina que a Igreja não passará pela Grande Tribulação. Como os crentes poderiam ser arrebatados sem que o mundo os visse subindo até o Senhor? A resposta está neste texto pseudo-escriturístico.
12. “Não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução; antes, embriagai-vos com o Espírito Santo.”
Esse é usado para defender as experiências de êxtase, nas quais os crentes balançam, caem, riem e fazem outras coisas mais. É uma tolice recorrer a uma invencionice tão descarada para embasar estas coisas. Há textos verídicos que abrem espaço para crermos que o Espírito Santo pode fazer as pessoas ficarem como ébrias. Para saber mais sobre isso, consulte o estudo “As Escrituras e os Êxtases Espirituais".
13. “Em verdade, em verdade vos digo: o diabo vem para matar, roubar e destruir. Mas eu vim para tenhais vida, e vida em abundância.”
“O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir. Mas eu vim para que tenhais vida, e vida em abundância.” (Jo 10.10)
Quem é o ladrão que mata, rouba e destrói? O contexto clarifica a identidade de tal personagem:
“Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não os ouviram.” (vs. 8)
No vs. 10, Cristo não está especificando uma pessoa em particular como “ladrão supremo”, que seria Satanás, mas afirmando um conceito genérico: uma pessoa que recebe o título de “ladrão” tem por ocupação a apropriação total do bem alheio, mesmo que isso inclua roubar, destruir e matar aos outros. Contrariamente a isso, Jesus não é ladrão, pois Sua obra é o oposto disso: trazer a vida abundante, que é a vida eterna, espiritual. Em momento algum o Mestre cita a existência ou atuação do diabo.
14. “Buscai, em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justiça, e todas as coisas vos serão acrescentadas.”
15. “Vós escolhestes a Saul sobre vós e vossos filhos, mas eu, o Senhor, não o escolhi; eis agora a Davi, homem segundo o meu coração, a quem tirei do aprisco de seu pai para reinar em Israel.”
16. “Irmãos, não desfaleçais; pois nos últimos dias virá o enganador, transfigurado em anjo de luz, o diabo e Satanás, que seduzirá a terra inteira. Ele surgirá como homem, falando e enganando a muitos, mas os escolhidos não lhe darão crédito.”
17. “E Sansão crescia em força e graça diante do povo de Israel; e era o varão mais forte de toda a terra, pois ninguém se igualava a ele entre os hebreus, os filisteus, os egípcios ou dos do lado da banda do oriente.”
18. “Aproveitando o sono de seu marido, Dalila foi e cortou-lhe as madeixas da cabeça, nas quais não passara navalha desde o nascimento; pelo que perdeu ele suas forças.”
19. “E, após os apóstolos terem visto o Senhor manifestado, chegou Tomé ao lugar em que estavam reunidos; contando-lhe os discípulos que o Senhor ressuscitara, e que havia aparecido a eles, não creu ele, pois era incrédulo, e duro de coração.”
20. “Vigiando em todo o tempo acerca do vosso falar e do vosso trato com os outros, pois Satanás anda em derredor, anotando nossas palavras; vede, portanto, que vossos dizeres não sejam usados para condenação, mas para glória no Dia do Senhor Jesus.”
21. “Acautelai-vos, pois Satanás, vosso inimigo, aguarda o momento de vosso desânimo para vos arrastar para o inferno, onde há pranto e ranger de dentes.”
22. “O diabo marca toda palavra que falamos.”
23. “E aconteceu que, com a pregação de Pedro, mais de três mil almas se converteram no dia de Pentecostes.”
Com certeza, muitos outros versículos “falseados” tem aparecido pelo mundo afora. Estes são os que conheci até hoje, sem contar as conclusões totalmente infundadas que alguns têm feito sobre textos bíblicos, tais como:
a) Pregar que Jesus levou nossas doenças físicas, baseando-se em Is 53.4,5, que é uma profecia do Antigo Testamento, que deveria ser interpretada à luz do Novo Testamento, em Mt 8.16,17 e 1Pe 2.24;
b) Ensinar que a prosperidade é um direito dos cristãos, com base nas promessas de Dt 28.1-14, enquanto as instruções sobre as guerras aos cananeus são espiritualizadas;
c) Declarar que a Igreja será arrebatada antes da Grande Tribulação, construindo um castelo de areia sobre 1Ts 5.9, em vez de ler este versículo à luz de Ap 14.10;
d) Isolar o texto de Dt 6.4 para negar a pluralidade de Pessoas na unidade de Deus, enquanto o Novo Testamento ensina que essa unicidade é formada por “o Pai, a Palavra e o Espírito Santo” (1Jo 5.7, Almeida), sendo que o próprio Antigo Testamento já deixa isso implícito (Gn 1.26 c.c. Is 44.24).
Além disso, ouvimos também as frases engraçadas, que são facilmente identificadas por qualquer conhecedor mediano das Escrituras:
“Se ajude, e Eu te ajudarei”.
“Quem pariu Mateus que o cuide”.
E por aí vai.
Autor: Rafael Gabas Thomé de Souza
O autor é é estudante e ex-atirador do TG 02-010 em Araçatuba (SP)
Fonte: [ Militar Cristão ]

E, como Uzias, há muitos...


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Uzias era considerado um bom rei. Reinou em Judá por 55 anos e fez o que era reto aos olhos do Senhor. "Porque deu-se a buscar a Deus nos dias de Zacarias, entendido nas visões de Deus: e nos dias em que buscou ao Senhor, Deus o fez prosperar" (2 Crônicas 26:5). Ele guerreou com filisteus e edificou casa entre eles. Por tanto obedecer ao Senhor e prosperar por causa disso, os amonitas presentearam o rei Uzias e seu nome ficou conhecido até no Egito.

A história diz que no tempo em que Uzias reinou havia muito gado, muitos campos férteis e a agricultura parecia ser uma das prioridades de sua administração (2 Cr.26:10). Debaixo de suas ordens havia um grande e poderoso exército que lutava contra os inimigos de Judá e estava sempre bem equipado. Uzias se fortaleceu grandemente, mas como homem pecador, caiu em perdição por causa da tamanha fama.

Interessante como a vida de Uzias não foi tão diferente da vida de muitos hoje em dia. Um rei que obedecia a Deus se corrompeu por causa do seu próprio coração. Uzias chegou ao ponto de se sentir superior aos sacerdotes e entrou no templo do Senhor a fim de queimar incenso no altar. Ele foi repreendido pelo sacerdote Azarias e por mais 80 sacerdotes que disseram: “A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o Senhor, mas aos sacerdotes, filhos de Aarão, que são consagrados para queimar incenso; sai do santuário, porque transgrediste; e não será isto para honra tua da parte do Senhor Deus” (2 Crônicas 26:18).

Então o rei Uzias se indignou contra os sacerdotes e começou a queimar o incenso no altar no Senhor! Mas a mão de Deus pesou sobre ele... E pesou no mesmo instante! “A lepra lhe saiu à testa perante os sacerdotes, na casa do Senhor, junto ao altar do incenso” (2 Cr. 26:19b). Que horror! Que situação humilhante para aquele tão famoso rei!

Apressadamente os sacerdotes colocaram Uzias para fora do templo, e até ele mesmo teve pressa em sair, pois percebeu que Deus o ferira por causa daquela transgressão. Por ser leproso, Uzias perdeu o conforto do seu reinado: passou a viver isolado até a sua morte em uma casa separada, enquanto seu filho Jotão tornou-se o julgador do povo, sendo um tipo de “rei interino”.

Que triste fim para aquele que um dia foi tão abençoado por Deus por causa de sua obediência, de sua subserviência com relação ao Senhor. Uzias foi enganado pelo seu próprio coração, mas pelo fato de ter percebido rapidamente sua transgressão, creio que ele deve ter se arrependido amargamente, mas Deus não o poupou. Uzias sofreu por causa de sua soberba, de seu coração altivo que o cegou, fazendo-o acreditar que as ordenanças do Senhor e a seleção de Deus com relação ao ofício sacerdotal pudessem ser menores que o seu ego.

Como o rei Uzias, tem muito ministro do Evangelho que tem caído por causa de sua própria arrogância. Começam sempre bem: orando, jejuando, lendo a Bíblia, estudando a doutrina cristã. São pessoas obedientes a Deus, servos do Senhor. Por causa de tal obediência e exemplo, muitos cristãos que procuram desesperadamente um Cristianismo autêntico na atualidade, começam a enxergar esses ministros como o próprio Deus na Terra... E quando esses ministros começam a se sentir o próprio Deus, é o início da queda...

E, da mesma maneira como aqueles sacerdotes tentaram abrir os olhos de Uzias, para que ele se retirasse do templo porque aquela situação era de tamanha agressão à santidade de Deus, tem muito cristão (o sacerdócio santo – 1 Pe. 2:5) tentando abrir os olhos pastorais de muitos ministros do Evangelho. O problema é que há muitos líderes que colocaram vendas nos próprios olhos e, por isso, não consegue enxergar os gritos alarmantes da Igreja do Senhor.

É lamentável como há pastores (sem renome nacional e renomados também) que estão seguindo a mesma direção que o rei Uzias seguiu... Estão sendo direcionados por um coração altivo e desobediente. Inventam doutrinas, burlam algumas (para satisfazer sua própria ganância), dividem igrejas, entristecem ovelhas, não ouvem colegas de ministério, não colocam a Bíblia como única regra de fé e prática.

Uzias caiu... E não foi por falta de aviso. Muitos pastores estão aí, caindo ou prestes a cair... E também não é por falta de aviso. Espero sinceramente que Deus possa abrir os olhos de inúmeros ministros do Evangelho, para que eles possam voltar a serem exemplos para os cristãos e afastar a ira de Deus sobre eles próprios, pois se Deus não poupou o grande rei Uzias, será mesmo que irá poupar a vida de certos pastores que transgridem a Palavra de Deus, são alertados e não se consertam?

Autor: Caline Galvão GondimJoão Pessoa - PB
Fonte: [ Ultimato ]

Por uma igreja mundana



“Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele.” (Jo 3. 17).
 
Confesso que eu sonho com o dia em que a Igreja Evangélica Brasileira será uma igreja “mundana”. Não vejo o momento em que esse dia chegue. Evidentemente que não estou ansioso por ver uma Igreja secularizada e mundana no sentido de ser uma comunidade dessacralizada, imoral e apóstata. Não estou falando sobre a presença do mundo, como sistema de valores e de vida antagônicos ao projeto do Reino de Deus na Igreja. Mas falo de uma Igreja presente, atuante e transformadora do mundo e suas complexas realidades. 
 
A tradição protestante tem três maneiras básicas de entender a missão e a presença da igreja na história. A primeira delas, claro, é a Luterana. Para as igrejas oriundas da Reforma de Martinho Lutero, os reinos da graça e da espada, isto é, os domínios da Igreja e do Estado são radicalmente separados. Caminham juntos, lado a lado, mas estão separados como duas paralelas rumo ao infinito. Caminham para a mesma direção, estão debaixo do mesmo senhorio, o de Cristo, mas jamais se tocam. É a tão propalada e confundida separação entre Igreja e Estado. Neste contexto a Igreja não abre mão de sua missão profética de denunciar a injustiça e a iniquidade, mas, pouco faz para inserir-se no processo de transformação da realidade. 
 
A outra tradição protestante é a anabatista. Este grupo via não só a separação, mas, sobretudo o isolamento da Igreja em questões de política, economia, cultura e etc. Formaram verdadeiros guetos cristãos completamente alheios aos dramas e às demandas do mundo. Não só a alienação, mas também houve dentro dos anabatistas movimentos de resistência e não cooperação ou conformismo com o status quo, e como projeto alternativo ao mundo, apresentavam a própria comunidade de fé como o arquétipo de justiça e equidade. 
 
A terceira tradição é a Reformada ou Calvinista. Nesta concepção bíblica da fé cristã, a Graça deve misturar-se à Natureza para transformá-la a partir de dentro. Não uma Graça ao lado da Natureza paracooperar com ela, como no caso dos luteranos, nem uma Graça sobre a Natureza como os anabatistas, indiferentes aos rumos da vida, mas uma Graça interpenetrada à Natureza para elevá-la, purificá-la, socorrê-la, e dar novo dinamismo. Nesta concepção a Igreja não assume as funções próprias do Estado e nem se deixa dominar por ele, todavia, a comunidade de fé não se vê alheia das vicissitudes da vida social, política e econômica. Sua missão não se reduz á transmissão da fé e ao discurso religioso. Antes, à luz das Escrituras, treina os seus filhos para assumirem sua responsabilidade social no mundo. Não espera que o Estado faça todas as coisas pura e simplesmente. Não espera que surja uma consciência social naturalmente entre os homens de boa vontade constrangidos pela graça comum. 
 
Neste contexto a Igreja é pró-ativa. Incita seus filhos a se inserirem com o testemunho e o fermento do evangelho nas estruturas e fóruns do mundo onde as coisas acontecem, a fim de exercerem com plenitude sua condição de embaixadores do Reino, mordomos da criação e despenseiros da graça. Ali, se misturam aos outros homens para iluminá-los pelo testemunho do Evangelho vivendo uma ética de solidariedade, uma moral de princípios e atitudes que visem a edificação e a construção de uma sociedade mais justa, mais humanizada e mais solidária. 
 
Neste sentido uma igreja mundana é uma igreja misturada no mundo onde estão os grandes interesses de Deus, pois é lá que se acham não só os “perdidos” que precisam ouvir a mensagem do Evangelho, mas também é onde o inimigo atua com eficiência engendrando o veneno da corrupção política, o clientelismo, as políticas públicas que atentam contra a sacralidade da vida e a santidade da família, a manutenção da pobreza endêmica que só faz a manutenção perversa de currais eleitorais e a criação e a divulgação da arte e da cultura que disseminam a degradação humana e a desintegração da verdade, do bom e do belo. 
 
A vocação da Igreja é celeste, é escatológica, é a glória. Sua missão, porém, é o mundo concreto dos homens e mulheres, em meio aos seus dramas e conquistas, exercendo o ministério da reconciliação entre as luzes e as sombras, as dores e esperanças do século 21.
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Rev. Luiz Fernando dos Santos já foi monge cisterciense e padre católico. Hoje é pastor-mestre da Igreja Presbiteriana Central de Itapira (SP).

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A Diferença entre nossa Santificação e nossa Glorificação


Santificação é o processo pelo qual o cristão é conformado gradualmente a Cristo. Glorificação é quando teremos corpos glorificados como Cristo e não mais teremos nenhum resíduo de corrupção. Entendeu? Neste vídeo, R. C. Sproul ilustra de forma bem simples a diferença entre santificação e glorificação.

Aprofundando

A Confissão de Fé Batista de Londres de 1689 apresenta três pontos importantes sobre nossasantificação:
  1. Os que estão unidos a Cristo, tendo sido chamados eficazmente e regenerados, possuem agora um novo coração e um novo espírito, criados nele por mérito da morte e da ressurreição de Cristo; e, por esse mesmo mérito, são mais e mais santificados individualmente, pela atuação da Palavra e do Espírito de Cristo neles habitando. O domínio de tudo que é pecado, sobre eles, é destruído; as suas várias concupiscências vão sendo sempre mais enfraquecidas e mortificadas; e os crentes mais e mais são vivificados e fortalecidos, em todas as graças salvadoras, para praticarem toda a verdadeira santidade, “sem a qual ninguém verá o Senhor”.
  2. A santificação abrange o homem todo, ainda que imperfeita enquanto nesta vida. Em toda parte ainda permanecem alguns resíduos de corrupção, dos quais provém uma guerra irreconciliável: a carne militando contra o Espírito, e o Espírito militando contra a carne.
  3. Nesta guerra, embora a corrupção remanescente possa muito prevalecer, por algum tempo, o contínuo suprimento de força, pelo Espírito de Cristo, santificador, faz com que a parte regenerada afinal vença. E, desse modo, os santos cresçam em graça, aperfeiçoando a sua santidade no temor de Deus e esforçando-se por viver uma vida piedosa, em obediência evangélica a todos os mandamentos que Cristo, como Cabeça e Rei, lhes prescreveu em sua Palavra.
Wayne Gruden define glorificação como:
Como foi mencionado anteriormente, Deus não deixará nosso corpo morto na sepultura para sempre. Quando Cristo nos redimiu, ele não redimiu apenas nosso espírito (ou alma); ele nos redimiu como pessoas completas, e isso inclui a redenção de nosso corpo. Portanto, a aplicação da obra redentora de Cristo a nós não será completa até que nosso corpo seja inteiramente liberto dos efeitos da queda e trazido ao estado de perfeição para o qual Deus o criou. De fato, a redenção de nosso corpo ocorrerá somente quando Cristo retornar e ressuscitá-lo dentre os mortos. Mas, no tempo presente, Paulo diz que esperamos pela “redenção do nosso corpo” e então acrescenta: “Pois nessa esperança fomos salvos” (Rm 8.23,24). O estágio da aplicação da redenção em que receberemos por fim o corpo ressuscitado é chamado de glorificação. Referindo-se àquele dia futuro, Paulo diz que participaremos da glória de Cristo (cf. Rm 8.17) . Além disso, quando Paulo traça os passos na aplicação da redenção, o último que menciona é a glorificação: “E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou” (Rm 8.30).
Podemos definir glorificação da seguinte maneira: A glorificação é o passo final na aplicação da redenção. Ela acontecerá quando Cristo retornar e ressuscitar dentre os mortos os corpos de todos os crentes de todas as épocas que morreram e reuni-los às respectivas almas, e mudar os corpos de todos os crentes que permanecerem vivos, dando assim a todos os crentes ao mesmo tempo um corpo ressuscitado perfeito igual ao seu.
Se você quer se aprofundar sobre o tema da santificação, uma ótima recomendação é o clássico “Santidade“, de J. C. Ryle.

Santidade (J. C. Ryle)

A santidade é um assunto que parece estar relegado à seção de história dos assuntos religiosos contemporâneos; aliás, o termo santidade parece estranho a muitos cristãos hoje e remete à idéia de homens e mulher evangelicais, imaculados e semi-perfeitos de uma era remota da história cristã.
Esta situação torna urgente e atualíssima esta obra clássica de J. C. Ryle, publicada pela primeira vez na Inglaterra em 1879. O problema do pecado – sua seriedade e malignidade – tratado com maestria logo no primeiro capítulo, é apresentado como a barreira intransponível que impede nossa comunhão com Deus. O sacrifício propiciatório de Cristo na cruz remove esta barreira; agora precisamos que a santidade de Deus nos seja comunicada pelo Espírito e exercida por nós, para que possamos, como diz o autor da epístola aos Hebreus, “ver o Senhor”.
Nesta obra prima da literatura cristã, Ryle fala aos nossos corações de forma clara, persuasiva e franca, ensinando-nos sobre a santidade de Deus e do nosso dever de vivermos vidas santas. É uma obra que, como disse J. I. Packer, “todo cristão verdadeiro considerará como um banquete, uma mina de ouro, um aguilhão, comida e bebida, remédio e vitamina – tudo isso em um só livro. Tolle, lege.”

Transcrição

Eu costumava fazer uma pequena ilustração na classe do seminário. E eu tinha três atores em um palco na frente da sala. Eu selecionava um aluno para representar Jesus. Suba aqui, Campbell. Venha pelas escadas, ou pule. Eu sei que você consegue pular. Eu tenho pelo menos dois netos que eu sei que conseguem pular. Você será Jesus. Este é o seu momento, cara! Este é meu neto, R. C. Sproul. Robert Campbell, certo? Certo.
Ei, Guy. Pode vir me ajudar? Venha por estes degraus aqui. Pode vir aqui em cima. Não sei porque escolhi você para esse papel. Mas este Sr. aqui vai fazer a parte de Hitler.
- Bom papel.
- Bom papel, não é?
Você fica aqui. Este é Hitler. E este é Jesus.
Steve. Vem aqui. Ajude-me. O discípulo não está acima de seu mestre. Eu chamei o Steve porque ele é um cara muito santo. Ele é um homem muito justo. Ele tem tanta paixão por Deus que sua santificação está num estado avançado. Mas eu não o deixarei representar a si mesmo, eu vou deixá-lo representar o apóstolo Paulo. Porque creio que tirando Jesus, o homem mais piedoso que já andou na terra, foi Paulo. Certo?
Agora temos um contínuo aqui, um espectro entre Jesus, deste lado, e Hitler aqui. E temos que imaginar esse contínuo. E dentro desse contínuo, onde colocamos Paulo? Paulo, o homem mais santificado, sendo conformado à imagem de Cristo pelo Espírito Santo, chegando à maturidade, chegando mais perto de seu Senhor.
E a plenitude de sua santificação… Por aqui, amigão. Bem aí. Fiquem aqui por um momento.
O que quero que vocês visualizem aqui é a lacuna, o abismo que separa a justiça de Cristo da pessoa mais justa, ou da pessoa mais perversa. Todos os avanços na santificação que o apóstolo Paulo aqui experimentou, tornam sua diferença entre ele mesmo e Jesus, e ele mesmo e Hitler… essa diferença é comparativamente desprezível. Há ainda este enorme hiato, este enorme abismo de diferença entre o Jesus sem pecado, e o Paulo não glorificado. Certo?
Agora, quando você tiver sua glorificação… Quando você é justificado, Deus conta você como estando lá, certo? E quando você é glorificado, a real separação acontece. E você é conformado sem pecado a seu Salvador.
Por R. C. Sproul. Extraído do site ligonier.org. © Ligonier Ministries. Original: The Difference Between Our Sanctification and Our Glorification
Tradução: Alan Cristie. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel – Editora Fiel © Todos os direitos reservados. Website: blogfiel.com.br. Original: A Diferença entre nossa Santificação e nossa Glorificação

A maior de todas as “heresias” protestantes


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Por Sinclair Ferguson


Comecemos com uma pergunta de prova de história da igreja. O cardeal Roberto Belarmino (1542-1621) não foi uma figura para se desconsiderar. Ele era o teólogo pessoal do Papa Clemente VIII e uma das figuras mais capazes no movimento de Contra-Reforma no Catolicismo Romano do século dezesseis. Em uma ocasião, ele escreveu: “A maior de todas as heresias protestantes é ______________.” Complete, explique e discuta a afirmação de Berlarmino.

Como você responderia? Qual a maior de todas as heresias protestantes? Talvez a justificação pela fé? Talvez o Sola Scriptura, ou uma das palavras de ordem da Reforma?

Tais resposta fazem sentido lógico. Mas nenhuma delas completam a frase de Belarmino. O que ele escreveu foi: “A maior de todas as heresias protestantes é a certeza.”

Um momento de reflexão explica o motivo. Se a justificação não é apenas pela fé, apenas por Cristo, apenas pela graça — se a fé precisa ser completada por obras; se a obra de Cristo é de alguma maneira repetida; se a graça não é gratuita e soberana, então alguma coisa sempre precisa ser feita, ser “adicionada” para que a justificação final seja nossa. Este é exatamente o problema. Se a justificação final é dependente de algo que temos de completar, não é possível desfrutar da certeza de salvação. Pois então, teologicamente, a justificação final é contingente e incerta, e é impossível para qualquer um (à parte de uma revelação especial, concedida por Roma) ter certeza da salvação. Mas se Cristo fez tudo, se a justificação é pela graça, sem obras contributivas; é recebida pelas mãos vazias da fé — então a certeza, mesmo “certeza completa” é possível para todo crente.

Não me admira que Belarmino tenha pensado que a plena, gratuita e irrestrita graça era perigosa! Não me admira que os Reformadores tenham amado a carta aos Hebreus!

Eis o motivo. Conforme o autor de Hebreus pausa para respirar no clímax de sua exposição da obra de Cristo (Hebreus 10:18), ele continua seu argumento com um “pois” ao estilo de Paulo (Hebreus 10:19). Ele, então, nos urge a aproximarmo-nos “em plena certeza de fé” (Hebreus 10:22). Nós não precisamos reler toda a carta para ver o poder lógico de seu “pois”. Cristo é nosso Sumo Sacerdote; nossos corações foram purificados de uma má consciência assim como nossos corpos foram lavados com água pura (v.22).

Cristo se tornou de uma vez por todas o sacrifício por nossos pecados, e foi ressurreto e vindicado no poder de uma vida indestrutível como nosso sacerdote representativo. Pela fé nele, somos justos diante do trono de Deus como ele é justo. Por sermos justificados em sua justiça, sua justificação singular é nossa! E nós podemos perder essa justificação tanto quanto ele pode cair do céu. Assim, nossa justificação não precisa ser completada nada mais do que a justificação de Cristo precisa!

Com isso em vista, o autor diz: “com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados” (Hebreus 10:14). A razão pela qual podemos ficar de pé diante de Deus em plena certeza é porque agora experimentamos nossos corações “purificados de má consciência” os corpos “lavados com água pura” (Hebreus 10:22).

“Ah,” replicou a Roma do Cardeal Berlamino, “ensine isso e aqueles que creem nisso viverão em licença e antinomismo.” Mas ouça, então, à lógica de Hebreus. Desfrutar desta certeza leva a quatro coisas: Primeiro, uma firme fidelidade à nossa confissão de fé apenas em Jesus Cristo como nossa esperança (v.23); segundo, uma cuidadosa consideração de como podemos encorajar uns aos outros ao “amor e às boas obras” (v.24); terceiro, uma comunhão contínua com outros cristãos em adoração e todo aspecto de nossa amizade (v.25a); quarto, uma vida na qual exortamos uns aos outros para nos mantermos olhando para Cristo e sendo fieis a ele, conforme o tempo de sua volta se aproxima (25b).

Esta é a boa árvore que produz bons frutos, não o contrário. Nós não somos salvos pelas obras; somos salvos para as obras. De fato, nós somos o trabalho de Deus trabalhando (Efésios 2:9-10)! Assim, ao invés de levar a uma vida de indiferenças moral e espiritual, a obra definitiva de Jesus Cristo e a plena certeza da fé que ela produz, fornece aos crentes o mais poderoso ímpeto para viver para a glória e o prazer de Deus. Ademais, tal plena certeza é arraigada no fato de que o próprio Deus fez tudo isso por nós. Ele revelou seu coração a nós em Cristo. O Pai não requer a morte de Cristo para persuadi-lo a nos amar. Cristo morreu porque o Pai nos ama (João 3:16). Ele não está à espreita atrás de seu Filho com um intento sinistro desejando nos fazer mal se não fosse pelo sacrifício que seu Filho fez! Não, mil vezes não! — o próprio Pai nos ama no amor do Filho e no amor do Espírito.

Aqueles que desfrutam de tal certeza não vão aos santos ou a Maria. Aqueles que olham apenas para Jesus não precisam olhar para nenhum outro lugar. Nele nós desfrutamos a pena certeza da salvação. A maior de todas as heresias? Se for uma heresia, deixe-me desfrutar da mais bendita de todas as “heresias”! Pois ela é a verdade e a graça do próprio Deus!

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Por Sinclair Ferguson. Extraído do site ligonier.org. © Ligonier Ministries. Original: What is the Greatest of All Protestant “Heresies”?
Tradução: Alan Cristie
Fonte: Editora Fiel

Igreja evangélica auxilia jovens empreendedores que querem abrir suas próprias empresas

Igreja evangélica auxilia jovens empreendedores que querem abrir suas próprias empresas

A igreja Jesus House, em Londres, lançou recentemente um projeto de incubadoras de empresas, para auxiliar jovens em emprego de sua comunidade. Considerada uma das maiores igrejas pentecostais do país, a Jesus House está equipando os jovens a iniciar seus próprios negócios.
Intitulado “Barnet Youth Business Incubator” (BaYBI), o projeto da incubadora está sendo executado em parceria com a rede de jovens do Conselho Barnet, entidade do governo local e visa apoiar cerca de uma centena de jovens com idades entre 16 e 24 anos que estão interessados em administrar o seu próprio negócio.
A igreja é conhecida também por seus trabalhos na integração entre brancos e negros, e pelas afirmações do pastor Agu Irukwu, sobre a necessidades de as igrejas terem Jesus como tema central de sua mensagem.
De acordo com o Christian Today, a Jesus House está procurando especialmente para atrair jovens desempregados com esse trabalho, bem como os jovens à margem da sociedade e os chamados NEETs (sem emprego, educação ou treinamento).
O BaYBI vai ensinar às pessoas habilidades práticas de como registrar uma empresa, abrir uma conta bancária de negócios, a forma de gerir sua empresa, técnicas de marketing, e como encontrar fornecedores.
O pastor Ayo Adedoyin, líder da Jesus House, espera que aqueles que aderirem ao projeto criem postos de emprego também a outros jovens.
- Estamos realmente animado sobre o BaYBI. A Jesus House existe para fazer uma diferença positiva na vida das pessoas, e o projeto BaYBI é uma maneira em que podemos fazer isso – disse o pastor.
- É nossa esperança que a BaYBI permita a uma geração de jovens desenvolver plenamente seus talentos dados por Deus, realizar o seu potencial e fazer uma contribuição valiosa para a sociedade – completou Adedoyin.
Por Dan Martins
Fonte: Gospel+

Uma ideologia religiosa

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Por Fábio Blanco

"Como em toda seita, no marxismo a correção lógica, a rigidez filosófica ou a comprovação dos dados oferecidos são, simplesmente, dispensáveis. Se houverem, servirão para corroborar suas teses. Se não existirem, mais importante é a manutenção do fervor religioso e do apego emocional àquilo que é mais do que uma corrente de pensamento, mas uma verdadeira expressão religiosa"
Não é possível negar a expansão que as ideias marxistas tiveram por todo o mundo. Além dos países que viveram ou ainda vivem sob governos explicitamente comunistas, há tantos outros que, sob bandeiras aparentemente menos extremas, como a da social-democracia, do trabalhismo ou até de democratas, continuam avançando a ideologia de Karl Marx a conquistas cada vez mais amplas.

Como, porém, uma ideologia fundamentada em textos de um pensador medíocre, que errou praticamente todas suas previsões, que cometeu fraude intelectual na apresentação de vários dados que corroboravam suas teses e que criou uma filosofia que é, no máximo, um arremedo materialista do idealismo hegeliano, pôde obter tamanha inserção em boa parte das cabeças deste mundo?

A resposta dada pelo escritor Heraldo Barbuy, em seu livro Marxismo e Religião, é direta: o marxismo se mantém cada vez mais forte simplesmente porque possui aspectos maiores do que ideológicos; é, na verdade, uma verdadeira seita religiosa. Mesmo com os erros de previsão, mesmo com as análises eivadas de incongruências, o marxismo permanece porque o cerne de sua força não está em suas ideias, mas em seu espírito - um espírito de seita.

Como em toda seita, no marxismo a correção lógica, a rigidez filosófica ou a comprovação dos dados oferecidos são, simplesmente, dispensáveis. Se houverem, servirão para corroborar suas teses. Se não existirem, mais importante é a manutenção do fervor religioso e do apego emocional àquilo que é mais do que uma corrente de pensamento, mas uma verdadeira expressão religiosa.

Considerando que Marx, segundo bem demonstra Richard Wurmbrand, no livro Era Karl Marx Satanista?, possui todas as características e ideias de um, no mínimo, apreciador do demônio e, considerando também, que o diabo é um perpétuo imitador das coisas divinas, não é difícil imaginar como o marxismo desenvolveu seus aspectos miméticos, os quais estão contidos nos fundamentos, na cultura e nas ideias que professa.

Há no marxismo, como é comum nas seitas, também seus profetas. No caso da ideologia fundamental do esquerdismo mundial, estes são Marx e Friedrich Engels - amigo e provedor daquele. Eles, como os profetas de qualquer religião, transmitiram sua visões sobre os tempos futuros, apontaram as mazelas do presente e, de alguma maneira, prognosticaram sobre os últimos dias. Se erraram quase tudo que disseram, o que importa? Pelo contrário, o criador da teoria da Dissonância Cognitiva, Leon Festinger, já demonstrara como as seitas se fortalecem exatamente sobre seus erros mais importantes.

Outra imitação diabólica contida no marxismo, e que o carcteriza ainda mais como uma cópia religiosa, está na sua promessa de um paraíso vindouro. À semelhança do céu cristão, o futuro marxista é o tempo quando os males cessarão, a harmonia prevalecerá e os aspectos opressores do tempo presente não mais terão força. Até um certo saudosismo de uma Era de Ouro, nesse caso em uma interpretação tosca do paraíso adâmico, existe nos escritos de Marx, Engels e outros de seus apóstolos. Para eles, também com alguma semelhança com o Reino celeste de Cristo, o futuro paradisíaco comunista será um tempo além da história, quando os aspectos que afetam o presente não mais terão efeito.

Além de possuir sua própria Bíblia - no caso, o livro O Capital, do próprio Marx, o marxismo possui também o seu diabo. Enquanto, para o cristão, o diabo representa aquele que age com o intuito principal de afastar o homem da comunhão e compreensão da verdade divina, no marxismo é o capitalismo e seus burgueses (como Lúcifer e os demônios), aqueles que afastam o homem da verdade. Da mesma maneira que o diabo obscurece o entendimento do homem, para que não perceba sua condição de pecador necessitado de redenção e cura, o proletariado oprimido é alienado pelo capitalista que, por meio de seus métodos, impede que ele perceba o seu estado de alienação e busque a redenção por meio da consciência de sua posição e pela luta contra essa classe opressora.

A imitação parece que foi tão ampla que inclusive as falhas da cristandade se repetem no seio do marxismo. Basta ver como ele progrediu dividindo-se em novas seitas, variações, partidos e dissensões que, a despeito de cindirem, de alguma maneira, a homogeneidade ideológica, mantiveram um núcleo de fé inabalável.

Por isso, torna-se tão difícil convencer um marxista que a ideologia que ele professa é uma fraude. Por mais que se apresente para ele que, por exemplo, previsões como a pauperização ininterrupta do proletariado e o colapso do capitalismo não ocorreram de forma alguma (pelo contrário, os trabalhadores vivem em condições cada vez melhores e o capitalismo apenas experimentou um fortalecimento desde os tempos daqueles dois pensadores alemães), isso não afetará em nada sua crença.

Como escreve o professor Barbuy, "o marxismo não era ciência, e sim religião; indiferente aos fatos que o contradizem, progrediu como fé". Assim, não resta nada mais senão combatê-lo como heresia, não como ideia.

New York Times diz que catolicismo no Brasil pode estar perto do fim

Evangélicos e secularização do país são os maiores desafios para o novo papa.
por Jarbas Aragão


  • New York Times diz que catolicismo no Brasil pode estar perto do fim 
    New York Times diz que catolicismo no Brasil pode estar perto do fim
    Sob o título “A Laboratory for Revitalizing Catholicism” [Um laboratório para revitalizar o catolicismo], a longa matéria do jornal The New York Times abordou o desafio que o sucessor de Bento XVI terá para fazer com que o Brasil continue sendo o país com a maior população católica do mundo.
    O jornalista Simon Romero, que assina a reportagem, enfatizou como a Igreja católica tem se “reinventado” nos últimos anos, atraindo milhares de pessoas para as missas onde as músicas de louvor com coreografia do padre Marcelo Rossi e o visual “galã” aliada a fundamentos de autoajuda dos sermões do padre Fábio de Melo.
    “Se há um país que reúne os desafios enfrentados pelo catolicismo no mundo, é o Brasil, nação com o maior número de católicos, que serve como uma espécie de laboratório para as estratégias da igreja para atrair de volta os seguidores perdidos”, diz o texto.
    Ao mesmo tempo, o Brasil disputa com os Estados Unidos qual nação tem o maior número de pentecostais do mundo. Conforme atesta o censo de 2010, atualmente, 65% dos brasileiros ainda se consideram católicos. Eram mais de 90% em 1970. “O declínio tem sido tão excessivo e contínuo, que o cardeal Cláudio Hummes, um dos maiores líderes da Igreja Católica no país questiona ‘Por quanto tempo o Brasil continuará a ser um país católico?’”, diz o jornal
    Segundo Silvia Fernandes, socióloga da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, ainda existe a questão das grandes divisões na Igreja Católica brasileira. De um lado, as lideranças mais conservadoras e tradicionais da Igreja, que vivem na região sudeste, onde as missas são mais influenciadas pelos padres cantores e o movimento da Renovação Carismática, “que busca revigorar as cerimônias católicas para aproximá-las do que os paroquianos muitas vezes iam buscar em outras igrejas [evangélicas]”.
    Do outro, os bispos do Nordeste e da Amazônia, mais focados nos problemas sociais, direitos humanos, desflorestamento e luta indígena.
    Ainda segundo o jornal, os católicos se ressentem de não serem mais protagonistas em relação a muitas questões sociais e assistem os evangélicos se destacarem na política e usarem cada vez mais os meios de comunicação para continuar crescendo. Uma das dificuldades do movimento de renovação católica no país, é a tendência de católicos brasileiros absorverem elementos de outros movimentos religiosos, como fizeram com as práticas afro-brasileiras no passado.
    Isso enfraquece a identidade católica e abre a porta para uma prática espiritual “altamente híbrida”, assevera Stephen Selka, especialista em religiões africanas da   Universidade de Indiana.
    Embora o número de evangélicos continue crescendo a cada ano, o maior desafio apontado pelo jornal é “o crescimento da secularização e indiferença em relação à religião”. Para Andrew Chesnut, especialista em religiões latino-americanas da Universidade Virginia Commonwealth, não se pode ignorar que o segmento que cresce mais rapidamente no cenário religioso brasileiro são os “ateus e pessoas sem religião”, totalizando 15% da população.
    Chesnut enfatiza que “Em um país que tinha níveis desprezíveis de ateus até a década de 1980, esse desenvolvimento aponta para grandes mudanças na sociedade brasileira. Para aumentar o problema para o Vaticano, o número de católicos nominais que abandonaram as missas só aumenta, enquanto  os católicos praticantes muitas vezes expressam frustrações em relação às políticas do Vaticano”.
    Philip Jenkins, professor de história do Instituto de Estudos da Religião na Universidade Baylor, considera que a tendência da América Latina é ver o número dos ateus e sem religião crescer, como ocorre na Europa e nos Estados Unidos.
    Um dos maiores indícios da perda de força do católicos continuará acompanhando a queda nas taxas de fertilidade, que no  Brasil é uma das menores da América Latina, com cerca de 1,83 criança por mulher.. “Para a igreja significa menos crianças sendo batizadas, menos jovens candidatos a serem padres e freiras, e a diminuição dos laços com a Igreja Católica que tinham seus pais. Se eu fosse um cardeal brasileiro, estaria mais preocupado com o tamanho da família e as taxas de fertilidade, um prognóstico muito bom de secularização, do que com o Pentecostalismo”, resume Jenkins.
    É possível reverter esse prognóstico de fim iminente? Na análise do New York Times, muito pode mudar com a eleição do novo papa. Dois brasileiros, o cardeal João Braz de Aviz e Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, são os apontados como fortes candidatos a suceder Bento XVI.
    Além disso, a Jornada Mundial da Juventude será no Rio de Janeiro este ano. Muito provavelmente será a primeira viagem do novo pontífice ao país, já que a presença havia sido prometida pelo Vaticano. “Muitos fiéis brasileiros têm esperança que essa viagem indique um novo foco do Vaticano, diante da dupla ameaça da competição evangélica e crescimento do secularismo”.

    Fonte:gospelprime

    segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

    Site ‘Avaaz’, de abaixo-assinados, a serviço da causa gay; ‘Que vergonha!’ Pr. Silas responde

     
    Foi criado no site internacional Avaaz, de abaixo-assinados, uma petição de gente a favor da causa gay para cassar o meu registro de psicólogo. O nosso irmão em Cristo, Ricardo Rocha, da Igreja Nova Jerusalém, do Rio Grande do Sul, criou (também no Avaaz) uma petição pela não cassação do meu registro de psicólogo. Isto foi postado no dia 9 de fevereiro.
    No domingo, dia 17, a minha petição ultrapassou a petição daqueles que queriam me cassar (Mais de 65.000 a meu favor e 55.000 contra). Nesta segunda-feira, dia 18, inexplicavelmente, a petição a meu favor saiu do site Avaaz. (Veja na imagem abaixo quantas assinaturas já tínhamos alcançado).
    Leia o e-mail que o site Avaaz enviou para o irmão Ricardo Rocha, criador da petição online a meu favor. Depois eu volto!
    Olá RICARDO 
    Obrigado por criar uma petição no site da Petições da Comunidade da Avaaz. Como está dito nos nossos Termos de Uso, nós somos uma comunidade não lucrativa baseada em valores e 100% financiada por pequenas doações de nossos membros. Como resultado, nós somos requeridos por lei e pela nossa comunidade a apenas promover campanhas que visam a nossa missão. Para ter a certeza de que estamos fazendo isso, nós enviamos petições para nossa comunidade todos os dias para pesquisar e checar se elas são apoiadas pela comunidade ou não.
    Infelizmente, a maioria dos membros da Avaaz não apoiaram sua petição e, seguindo nossos Termos de Serviço, tivemos que removê-la de nosso site. Nós sentimos muito por isso e esperamos que isso não impeça sua participação ou criação de outras campanhas.
    O texto da sua petição está abaixo desta mensagem. Você pode considerar recomeçá-lo num site comercial que não possui restrições legais sobre qual tipo de campanha eles podem promover como Care2.com, petitionsonline.com ou change.org.
    Nossas sinceras desculpas,
    A equipe da Avaaz
    (Voltei). Perguntas que não se calam e que demonstram a safadeza, parcialidade do Avaaz pela causa gay:
    1) Por que só depois de 10 dias, quando o número a meu favor ultrapassou aqueles que são contra mim, é que eles resolveram retirar a petição a meu favor do ar?
    2) No e-mail acima eles dizem que promovem campanhas que visam a missão deles. Aqui está a missão do Avaaz: é a comunidade de campanhas que leva a voz da sociedade civil para a política global. 65 mil pessoas que são contra a postura do movimento gay não são as vozes da sociedade? Quer dizer, então, que 55 mil que defendem a causa gay, estes sim, representam a sociedade? ISTO É UMA PIADA! COISA DE SAFADOS INESCRUPULOSOS!
    3) É para o povo evangélico ver o nível de guerra que estamos travando. Em favor da causa gay pode fazer abaixo-assinado, contra não pode. E o que é mais grave: a campanha visa me denegrir quando eu não tenho nem o direito de fazer uma campanha para me defender. Vou entrar com medidas judiciais cabíveis! Peço a vocês duas coisas:
    1º) Peço a você para assinar esta petição que nós mesmos estamos fazendo a fim de enviarmos a presidente do Conselho Regional de Psicologia. >>> CLIQUE AQUI! <<<
    2º) Enviem e-mails com mensagens de repúdio ao site Avaaz por esta safadeza inescrupulosa. Clique Aqui.

    Fonte:verdadegospel

    Campanha de Oração - 2013


    Campanha de Oração pelos missionários e missionárias da APMT 

    Mais um ano se inicia com vários desafios para o trabalho missionário da nossa Agência. A cada ano desafiamos igrejas e irmãos de vários lugares a orarem agradecendo a Deus pela ação do Espírito Santo em vários lugares do mundo.
    São quase 140 missionários avançando com seus projetos, e incontáveis vidas tendo o privilégio de ouvir a mensagem sublime do Evangelho em várias línguas e culturas.
    Almejamos cumprir nossos alvos para 2013 e sabemos que os nossos irmãos que estão na frente da batalha não poderão avançar sem a boa mão de nosso Senhor.
    Normalmente, apresentamos importantes necessidades de oração, abrangendo as mais diversas áreas da vida dos missionários: saúde, sabedoria, discernimento, fortalecimento da fé, ousadia na pregação da Palavra, livramento, provisão, emissão e renovação de vistos, que é um problema permanente para nossos missionários que atuam fora do país, enfim, questões extremamente relevantes para o avanço da mensagem da Cruz.
    Algumas metas importantíssimas para este ano são: estabelecimento da Base da Ásia, e o fortalecimento das Bases Europa, África Austral e Indígena.
    O trabalho da APMT não pode ser feito por poucas pessoas. É necessário que toda a IPB esteja engajada e permanentemente envolvida para que as barreiras sejam superadas.
    Peço que compartilhem com seus contatos as notícias e desafios diários da APMT, que têm sido postados sistematicamente no nosso Site, Facebook, Twitter, Google +, além das cartas que temos enviado através do correio para as igrejas e pessoas que estão em nosso cadastro, não nos esquecendo da Revista Alcance, que publicamos a cada 3 meses.
    O tema da Campanha de Oração para o ano e 2013 é: “O Pão da Vida Para o Mundo”, que tem por base o verso 35 do capítulo 6 do Evangelho segundo João “Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome”.
    Desafio você a engajar-se nessa mobilização de oração em favor de todos aqueles que foram chamados e obedeceram ao Senhor no cumprimento da missão da extensão da Glória do Senhor ao mundo.
    Pelos ainda não alcançados,

    Rev. Marcos Agripino C. de Mesquita
    Executivo da APMT

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