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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Bispo Walter McAlister lamenta superficialidade dos cristãos atuais: “Põem Jesus Cristo ao lado de Lady Gaga”. Leia na íntegra



Bispo Walter McAlister lamenta superficialidade dos cristãos atuais: “Põem Jesus Cristo ao lado de Lady Gaga”. Leia na íntegra

As características da sociedade atual, o advento das redes sociais funcionando como intermediárias das relações entre pessoas e o perfil da igreja evangélica brasileira contemporânea formam, na opinião do bispo Walter McAlister, uma época de “cristãos superficiais”.
O bispo primaz da Igreja Cristã Nova Vida afirma, num artigo publicado em seu blog pessoal, que “somos superficiais até as mais profundas profundezas da nossa alma”. Para McAlister, “não importa quão profundamente cavemos na nossa alma contemporânea, nunca chegamos a algo que seja substancial. Tudo é superficial”.
Em sua análise, o bispo afirma que a superficialidade desta geração vai desde a construção de relacionamentos, até o envolvimento pessoal do indivíduo em causas com que se identifique.
-Não são poucos os jovens que até terminam no motel uma noitada após um “cultaço”. Sua paixão profunda no culto não passa de uma profunda superficialidade. Sim, porque não há ligação entre uma paixão e a outra. Arrebatados pelo culto, são, em seguida, igualmente arrebatados pelos seus instintos mais baixos, traindo tudo o que o culto deveria representar – diz o bispo, conceituando sua visão a respeito da superficialidade.
As redes sociais, segundo o bispo, são uma amostra das contradições que a tal superficialidade da geração contemporânea permite: “Leio a lista dos interesses que pessoas escrevem em seu perfil do Facebook e me espanto. Enquanto dizem “curtir” o reverendo Paul Washer, “curtem” programas de televisão que promovem sexo ilícito e toda sorte de perversão, justo aquilo que o reverendo Washer combate tão claramente: True Blood, Sexo sem compromisso, Friends, Vampire Diaries, Crepúsculo e uma infinidade de filmes e seriados que vomitam sua imundície sobre o mundo todo”.
Na visão do bispo, a fé atualmente ocupa o mesmo espaço dedicado a coisas banais e supérfluas: “Seus corações não estão alicerçados em Jesus. Sua paixão por Cristo é tão profundamente superficial como sua paixão pelas inúmeras cores de esmalte (que é a moda atual entre as mocinhas de Cristo) ou por sapatos – sim, sapatos. De cabeças ocas e corações esfacelados, vivem sendo arrebatados pela última novela (sim, porque isso é normal e achar que não é torna-se legalismo), moda, filme ou música. Põem Jesus Cristo ao lado de Lady Gaga nas suas páginas de ‘curtir’”.
Confira abaixo, a íntegra do artigo “A profunda superficialidade de nossos dias”, do bispo Walter McAlister:
Uma das características que melhor definem a época da História em que vivemos é a superficialidade. Somos pensadores superficiais. Somos cristãos superficiais. Aliás, eu diria até que somos profundamente superficiais. Claro que ser “profundamente superficial” é o que chamamos de um oximoro – uma expressão que se contradiz e, ao fazê-lo, afirma uma contradição. Assim como “água seca”, ou uma “verdadeira mentira”, “profunda superficialidade” soa como um absurdo. Mas é isso mesmo o que somos. Pois somos superficiais até as mais profundas profundezas da nossa alma. Não importa quão profundamente cavemos na nossa alma contemporânea, nunca chegamos a algo que seja substancial. Tudo é superficial. Nossos sentimentos mais profundos são superficiais. Nossas paixões mais arrebatadoras são superficiais, efêmeras, passageiras. Somos pessoas cuja alma se assemelha a uma floresta inteiramente composta por árvores sem raízes. Por mais que você consiga adentrar os recônditos mais escondidos da floresta, não achará uma árvore que tenha firmeza. Pois, sem raízes, qualquer uma delas é facilmente arrancada pelo vento e substituída.
Essa constatação não significa que não tenhamos sentimentos fortes. Temos. Não quer dizer que nossas atitudes não sejam profundamente sentidas. São. Mas todas as profundezas do nosso ser, de nossos sentimentos e das nossas atitudes são, em última análise, superficiais.
Tomemos como exemplo a postura atual da maioria da sociedade brasileira contra a homofobia. “Todos” se dizem profundamente inconformados com os “tão intolerantes” cristãos. Afinal, “todos sabem” que qualquer opção de vida que um indivíduo faça é seu direito e é algo “absolutamente normal”. Esse é o discurso feito em público. Só que o bloco político que fez da sua campanha a defesa dos homoafetivos foi derrotado nas urnas de uma maneira tão absoluta e humilhante que ninguém quer falar a respeito do assunto. Na hora do “vamos ver”, da defesa política da opção dessas pessoas, ninguém compareceu. Multidões aparecem para fazer uma parada festiva. Mas, na hora de transformar esse discurso em ação… nada. E, quando não há um gay por perto, a grande maioria dos que os defendem não hesita em fazer piadas sobre os seus trejeitos.
Mas não sejamos duros com os que não compartilham da nossa fé. Afinal, vivemos numa casa cujo telhado também é de vidro. Se começarmos a jogar pedras, estilhaços vão voar para todos os lados.
Vejo pessoas demonstrarem uma enorme paixão ao defender o culto “gospel”, com todas as suas manifestações emotivas e bombásticas, e que afirmam ter um profundo “amor” para com Deus e seu Filho, Jesus Cristo, para não mencionar também o Espírito Santo. Derramam lágrimas. Fiéis se prostram e até se arrastam pelo chão, rugindo como leões. Muitos abanam os seus braços numa comoção em massa, enquanto alguém grita ao microfone algo sobre render honra, glória e louvor ao Deus Altíssimo, criador dos céus e da terra.
Pouco tempo depois, muitos (sim, muitos) estão tomando umas e outras no barzinho e contando piadas sujas. Não são poucos os jovens que até terminam no motel uma noitada após um “cultaço”. Sua paixão profunda no culto não passa de uma profunda superficialidade. Sim, porque não há ligação entre uma paixão e a outra. Arrebatados pelo culto, são, em seguida, igualmente arrebatados pelos seus instintos mais baixos, traindo tudo o que o culto deveria representar.
Leio a lista dos interesses que pessoas escrevem em seu perfil do Facebook e me espanto. Enquanto dizem “curtir” o reverendo Paul Washer, “curtem” programas de televisão que promovem sexo ilícito e toda sorte de perversão, justo aquilo que o reverendo Washer combate tão claramente: True Blood, Sexo sem compromisso, Friends, Vampire Diaries, Crepúsculo e uma infinidade de filmes e seriados que vomitam sua imundície sobre o mundo todo. Qualquer um que fizesse um estudo do perfil da maioria dos jovens que povoam a nação virtual teria que chegar à conclusão de que são insanos, hipócritas, e ímpios disfarçados de crentes. E é exatamente o que são. Iludem-se ao pensar que podem ser amigos do mundo e também de Deus.
Seus corações não estão alicerçados em Jesus. Sua paixão por Cristo é tão profundamente superficial como sua paixão pelas inúmeras cores de esmalte (que é a moda atual entre as mocinhas de Cristo) ou por sapatos – sim, sapatos. De cabeças ocas e corações esfacelados, vivem sendo arrebatados pela última novela (sim, porque isso é normal e achar que não é torna-se legalismo), moda, filme ou música. Põem Jesus Cristo ao lado de Lady Gaga nas suas páginas de “curtir”.
É insano. Uma geração sem moral, sem raízes e sem um norte.
Mas… será que são todos assim? Claro que não. Alguns estão começando a pensar. Alguns estão começando a se questionar. Nem tudo está perdido. Mas a maioria, lamento dizer, está.
Na paz,
+W
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

domingo, 25 de novembro de 2012

Neopentecostalismo à brasileira: aspectos e dimensões



Neopentecostalismo à brasileira: aspectos e dimensões

Inspirado em movimentos de “cura divina” dos Estados Unidos, o neopentecostalismo que aqui se desenvolve surge da observância de aspectos locais, como a crendice popular e a baixa renda da maior parte da população brasileira. Neste quesito, a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) destaca-se como um dos principais exemplos de adaptação religiosa. Leonildo Silveira Campos (1999) destaca que “o ponto de partida da IURD é o pentecostalismo de alguns televangelistas norte-americanos, porém a sua flexibilidade é própria de uma entidade que se posiciona bem num ambiente pluralista e concorrencial. A sua identidade é construída por meio de referências aos concorrentes, com os quais ela se envolve em renhidas lutas simbólicas”.
A guerra entre as forças do bem e do mal – adaptada pelo neopentecostalismo a partir do pentecostalismo – ganha nova dimensão com a Igreja Universal. Na verdade, como explica Campos, “a IURD oferece produtos simbólicos, dissimulando a ideia de ruptura, trocando-a por uma aparente continuidade com as culturas locais”. Em outras palavras, a igreja fundada por Edir Macedo aproveita aspectos dos concorrentes (católicos, afro-brasileiros e kardecistas) para desenvolver uma característica própria, voltada ao consumo. Assim, a cruz, as sessões de descarrego, as fitinhas azuis e demais apetrechos utilizados pela igreja em sua “guerra” contra o mal são adaptações criadas com o intuito de atrair adeptos das religiões concorrentes. Ao mesmo tempo, tenciona facilitar o acesso à nova fé com elementos do cotidiano do adepto.
As adaptações – ou “remasterizações” – feitas pela IURD também ocorrem nas demais igrejas neopentecostais do Brasil, com pouquíssimas alterações. Tais características e outras mais mostram que o neopentecostalismo disseminado a partir da IURD assume aspectos locais, nacionais, da situação financeira de cada adepto. O termo neopentecostal – frequentemente usado em referência a Igreja Universal do Reino de Deus e a Renascer em Cristo, por exemplo – passou a ser utilizado como forma de distinção entre o pentecostalismo clássico do movimento que começa a se desenvolver a partir de fins da década de 70, e que é identificado por Paul Freston como a Terceira Onda Pentecostal Brasileira. Tão logo se percebeu, no entanto, que há uma imensa distância entre o neopentecostalismo aqui disseminado.
Apesar da existência de elementos comuns ao Neopentecostalismo, como a cura divina, o exorcismo, a Teologia da Prosperidade e o uso maciço de recursos audiovisuais, há inúmeras diferenças que separam as várias igrejas neopentecostais, notadamente entre àquelas situadas no eixo São Paulo – Rio. As diferenças locais, de formação religiosa ou acadêmica, explicam em parte as diferenças. A primeira das várias rupturas que ocorreriam no cenário neopentecostal brasileiro se deu em 1980 quando o missionário R.R.Soares – até então braço direito de Edir Macedo – funda a Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD). A prepotência e o espírito mercantilista de Edir Macedo foram alguns dos motivos que levaram R.R.Soares a se desligar.
Igrejas clones da Universal
Começando pela IIGD, deve-se ressaltar também o aparecimento do que Marion Aubree (pesquisadora francesa) chamou de “igrejas clones da Universal”. Isto é, ao longo dos 35 anos de sua história, a IURD vem enfrentando o ataque externo oriundo de novos movimentos neopentecostais que a imitam. Vale ressaltar, novamente, que às semelhanças se resumem aos aspectos básicos do Neopentecostalismo, descritos anteriormente. Os novos movimentos surgidos a partir da IURD se definem por experiências próprias, por diferenças que vão desde a liturgia até o público alvo. As diferenças são perceptíveis quando comparamos, por exemplo, a IIGD com a IURD.
Segundo R.R.Soares, a Igreja da Graça não tem bispos nem realiza campanhas em Israel. A Universal, por sua vez, não tem um missionário como presidente, nem pede às pessoas que se inscrevam como patrocinadoras para manter a veiculação de cultos de evangelização pela TV. A IIGD apresenta-se mais flexível com relação ao trato com as demais igrejas evangélicas do Brasil. Nas publicações da Igreja da Graça, como na revista Show da Fé, são comuns referências a trabalhos da AD. R.R.Soares também já teve passagem pela sede da AD Ministério Belém, onde ministrou a um colegiado de obreiros. Por outro lado, há de se ressaltar que a Igreja da Graça é a responsável pela publicação da maioria dos livros de Kenneth Hagin, autor com ampla rejeição por parte de líderes e pesquisadores brasileiros, como Paulo Romeiro.
As diferenças entre a Igreja Universal com as demais denominações “neopentecostais” aumenta à medida que a comparamos com igrejas como a Renascer em Cristo. A origem pentecostal do casal Hernandes – eram membros da Igreja Pentecostal da Bíblia – de certa forma explica a maneira eloquente como conduzem suas reuniões. As adaptações, comuns na IURD, também ocorrem na RC, mas com diferenças que nos remetem às igrejas batistas. Há, na RC, uma tentativa de tornar suas reuniões mais atraentes ao público jovem. Fundador da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, o bispo Robson Rodovalho teve sua primeira experiência na Igreja Presbiteriana do Brasil, aos 15 anos. Além da maneira despojada como conduz sua denominação, Rodovalho é autor de um livro sobre Física Quântica e pretende criar um instituto para explorar temas ligados à ciência e a espiritualidade. Apesar de criacionista, rejeita a noção de que o universo foi criado há seis mil anos, em seis dias de 24 horas, segundo revelou ao jornalista Márcio Campos, da Gazeta do Povo.
A Renascer em Cristo e a Sara Nossa Terra são exemplos de igrejas cujas características distanciam-se de denominações mais próximas do chamado Movimento Palavra da Fé. No entanto, mesmo entre as igrejas neopentecostais historicamente ligadas ao MPF há diferenças significativas.  A cura divina, característica comum às igrejas neopentecostais, é vista de forma diferente por frequentadores da Igreja da Graça e Mundial do Poder de Deus. Mariano (1995) declara que é “muito comum nos cultos da Igreja Internacional da Graça R.R. Soares pedir que os fieis coloquem as mãos em suas cabeças e determinem a cura divina. Com frequência, os testemunhos giram em torno do desaparecimento da dor de cabeça e do sumiço de caroços no peito, no estomago e em outras partes do corpo. Alguns ex-membros da IIGD e que hoje frequentam a IMPD são unânimes em dizer que lá, na Internacional, só viam sumiços de caroços, mas que na Mundial eles veem verdadeiros milagres, curas sobrenaturais”.
O surpreendente crescimento da Igreja Mundial do Poder de Deus – e que já foi palco de pelo menos quatro cisões que resultaram no surgimento de quatro diferentes igrejas, cada qual defendendo uma visão específica do Evangelho, sendo a Igreja Mundial Renovada a mais recente – tem sido motivo de preocupação e “guerra santa” por parte da Igreja Universal do Reino de Deus. Embora mantendo aspectos da igreja – mãe, o apóstolo Valdomiro Santiago criou uma marca ou estilo próprio de arregimentar adeptos. Com seu jeito matuto e linguagem carregada de expressões populares, Santiago conseguiu criar um canal de comunicação com as classes menos favorecidas da sociedade. A cura divina é um dos atrativos e porta de entrada para centenas de pessoas vítimas da falta de recursos assistenciais. Segundo Campos (1999) os “muito pobres são mais facilmente atingidos pela pregação dos milagres e dos prodígios. Nesse sentido, a Igreja Mundial, a Igreja do Evangelho Quadrangular ou mesmo a Deus é Amor levam vantagem nessas camadas sociais mais pobres onde a IURD perde a competitividade”.
"As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores."
Avatar de Johnny Bernardo

Por 

é pesquisador, jornalista, escritor, palestrante e colaborador de diversos meios de comunicação. Há mais de dez anos dedica-se ao estudo de religiões, seitas e heresias, sendo um dos campos de atuação a religiosidade brasileira e movimentos destrutivos.
Fonte:gospelmais

sábado, 24 de novembro de 2012

Por que pregar, sofrer e morrer se certamente os eleitos serão salvos?



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Por Josemar Bessa


Se há uma eleição divina - Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; Efésios 1:4 – e se esse Deus que elegeu é soberano e não pode ser frustrado, e irá trazer os eleitos a salvação, pregar, sofrer pela propagação da Verdade, morrer como o Apóstolo Paulo... não seria algo supérfluo?

Esse é um raciocínio repetido a exaustão, mas o que ele não consegue entender é o claro ensino do Apóstolo Paulo, por exemplo, ( que foi martirizado por pregar o evangelho ) que Deus ordenou não apenas a salvação dos eleitos, mas por sua graça, bondade, vontade... também ordenou os meios para realizar esse fim. O que envolve a pregação do evangelho até os confins do mundo – pregação essa que tem propósitos distintos: “Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida...” - 2 Coríntios 2:15-16

A ordem é pregar a Verdade à custa de oposição, aflição, de modo que os eleitos possam ser salvos, sendo regenerados pelo Espírito, então crendo, voltando de seus pecados para Deus... Não é claramente esta a causa que Paulo dá para sua vida, pregação, prisão, morte...?

“Lembra-te de que Jesus Cristo, que é da descendência de Davi, ressuscitou dentre os mortos, segundo o meu evangelho; Por isso sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa. Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.” - 2 Timóteo 2:8-10

Paulo está empenhado em difundir a verdade do Evangelho a ponto de estar disposto a sofrer e resistir a qualquer dificuldade, sofrimento... Mas por quê?
O que Paulo diz aqui em 2 Timóteo é um eco de toda a lógica do que ele ensinou – “Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas.” - Romanos 10:13-15

O homem deve ouvir o evangelho para ser salvo, e como ouvirão se não há um pregador? Então Paulo sofre privações terríveis como expressão de seu compromisso de que os eleitos devem ouvir o evangelho para crer e serem salvos: “...tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.” - 2 Timóteo 2:8-10. Ele sabe que Deus escolheu mostrar sua graça escolhendo homens indignos e merecedores do inferno, ele sabem que estes não podem deixar de serem salvos. No entanto, ele também sabe que  eles não são salvos até que creiam no evangelho.

Por isso o “para que” no verso 10 - “...tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles...” – Ele tudo sofre com esse propósito, finalidade – por amor aos escolhidos – o sofrimento de Paulo tem um objetivo em vista – que entre aqueles que ouvem o evangelho, aqueles que foram escolhidos por Deus ouçam a boa notícia do evangelho, e ouvindo e crendo, sejam salvos.

Então, ao contrário do argumento tão repetido, a confiança de Paulo em sua pregação do evangelho, até a ponto de sofrer, ser martirizado... está numa convicção profunda:

a) De que as pessoas só são salvas quando ouvem e creem no Evangelho, e

b) Quando os eleitos ouvem o evangelho, eles tem seu coração regenerado para que creiam e sejam salvos.

Paulo não tem nenhum conflito entre a doutrina da Eleição e a necessidade de proclamar o Evangelho. Mesmo que certamente os eleitos não possam deixar de ser salvos, Deus planejou que a propagação, a proclamação do Evangelho é o meio pelo qual eles serão salvos. Em outro lugar Paulo coloca isso claramente nestes termos: “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade;” - 2 Tessalonicenses 2:13

Deus poderia ter determinado outros meios de chamar os seus eleitos sem a necessidade da proclamação, do sofrimento, do martírio... Mas isso é manifestação de sua graça a nós. Ele de fato em nada precisa de nós, mas em bondade imerecida, desejou que fôssemos instrumentos de seu poder. Paulo nunca se vangloria que a salvação dos filhos de Deus depende dele, de seus esforços, seus sofrimentos... ele diz que simplesmente Deus quer e determinou salvar o seu povo pela pregação da Palavra, e escolheu homens e os enviou para este fim – nós! Apenas instrumentos do Seu Poder!

Fonte: Fides Reformata via bereianos

Diretor do Flamengo, Zinho revela ter pedido direção de Deus em orações para tomar decisões no clube



Diretor do Flamengo, Zinho revela ter pedido direção de Deus em orações para tomar decisões no clube

O ex-jogador Zinho, atualmente diretor de futebol do Flamengo, clube de maior torcida do país e conhecido por sua efervescência política, afirmou em entrevista que os primeiros seis meses no cargo não foram fáceis.
- Não houve um momento em que eu pudesse falar: dá para relaxar, agora vou tirar dois dias de folga. Foi difícil acontecer isso. Só agora que está começando – revelou Zinho, que antes de assumir a função, trabalhava como comentarista de TV e tinha tempo para a família.
O jogador comentou na entrevista ao site GloboEsporte que recorreu à fé para suportar a pressão do cargo: “Não foi fácil, não. Vou confessar que em algumas noites era joelho no chão para pedir a direção de Deus mesmo”, afirmou.
O Flamengo passa por um momento de definição, com eleição para a presidência marcada. Porém, com a definição de que o clube não corre mais risco de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, Zinho já pode passar a planejar o Departamento de Futebol para 2013, mesmo sem saber se estará no cargo: “Sou profissional, quero o melhor para o Flamengo”.
Apesar das dificuldades, o ex-jogador evangélico afirma que leva o período de dificuldades como aprendizado: “Vejo pelo lado positivo. Ganhei muita experiência, são seis meses de aprendizado para o resto da minha vida. Até os erros que eu cometi, que eu não sou perfeito, até alguma coisa que o torcedor possa não ter ficado satisfeito. Isso serve de aprendizado para 2013, 2014, 2015. Acho que está terminando com saldo mais positivo do que negativo”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Os Puritanos e A chamada Para o Ministério



Rev D J MacDonald

Os sentimentos dos puritanos neste assunto são melhor sumarizados por Thomas Manton: “Que ninguém pode entrar no trabalho ou no ofício do ministério sem um chamado está, eu suponho, fora de controvérsia. Este chamado é interno e externo. Agora, o que é o chamado interno? Eu respondo. Deus nos chamou quando Ele nos fez capazes e desejosos; a inclinação e a capacidade são de Deus; dons e talentos são nossas cartas de apresentação que trazemos ao mundo [para mostrar] que somos chamados por Deus e autorizados para a obra. É verdade que existe uma distância e uma diferença nas capacidades, mas todos quantos podem se enxergar como chamados de Deus, devem ser capazes e aptos para ensinar”.[1]

A que William Perkins acrescenta, “Saberias tu se Deus te enviaria ou não? Então tu deves perguntar à tua consciência e perguntar à Igreja. Tua consciência deve julgar a tua disposição e a Igreja [deve julgar] a tua capacidade. Da mesma forma como não podes confiar em outros homens para julgar a tua inclinação ou afeição, assim também não podes confiar no teu próprio julgamento para julgar a tua suficiência ou o teu valor. Se a tua consciência testifica a ti que o teu desejo de servir a Deus e à Sua igreja está acima de qualquer outro desejo, e se em provas feitas dos teus dons e aprendizado, a Igreja ... aprova o teu desejo e a tua capacidade de trabalhar a serviço de Deus no Seu ministério, e portanto através de um chamado público te permitem seguir; então Deus, Ele próprio te permitiu seguir”.[2]

Manton segue dizendo, “O chamado interno não é suficiente; para preservar a ordem na Igreja, um chamado externo é necessário. Como Pedro, em Atos 10, foi chamado por Deus para ir até a casa de Cornélio e então, além disso, ele recebeu um chamado do próprio Cornélio, assim devemos também nós, tendo um chamado interno do Espírito, esperar por um chamado externo da Igreja, do contrário não podemos legalmente ser admitidos para o exercício de um ofício e função tais. Assim, como no Antigo Testamento, a tribo de Levi e a casa de Aarão foram indicados por Deus para o serviço do altar, ainda assim ninguém poderia exercer o chamado de um Levita ou servo como um sumo sacerdote até ser ungido e purificado pela Igreja (Êxodo 28:35). Assim os ministros do evangelho, embora chamados por Deus, devem ter sua separação externa e apartados para aquela obra pela Igreja, como diz o Espírito Santo: “Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado”. (Atos 13:2). Vejam, o Espírito de Deus os havia escolhido, todavia ordena à Igreja, aos presbíteros em Antioquia, para apartá-los para a obra do ministério”.

Este é um resumo sucinto da posição dos Puritanos relativa ao chamado para o ministério. Esta posição ainda é a regra mestra, tanto quanto se refere às Igrejas que se intitulam Reformadas. Os Puritanos colocam a responsabilidade nos candidatos e na Igreja. Ao candidato cabe discernir o seu próprio desejo; à Igreja cabe discernir quanto aos seus dons e capacidade. Isso ilustra a necessidade de discernimento, particularmente pela Igreja, quando tais julgamentos solenes têm de ser feitos.

Penso que uma breve citação de John Flavel será uma conclusão apropriada a esta seção do nosso tema: “Este ofício deve ser confiado ‘a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.’ (II Tim 2:2) — não a principiantes. Eu sei que as necessidades das igrejas são grandes, mas eu lhes imploro suprir suas demandas com bom ritmo, mas sem precipitação. O que é bom o bastante, em seu tempo virá. É menos arriscado colocar um rústico ignorante numa farmácia para manipular e preparar medicamentos para corpos humanos do que confiar a um homem destituído de ambas, prudência e lealdade, as dispensações das ordenanças de Cristo para as almas dos homens. Quais sejam os fins secretos dos homens, não podemos sabê-los, mas a qualificação para a obra nós podemos, e devemos, saber. Eu não desencorajaria ninguém que parecesse possuir inclinações pias combinadas com qualificações competentes. Muitos podem ser úteis sem ser excelentes, e eu penso que os homens mais comuns têm prestado os maiores serviços à Igreja de Cristo. Mas ainda, fidelidade e prudência são qualificações indispensáveis. A solene recomendação é para não impormos as mãos em ninguém, precipitadamente (I Tim 5:322)”.[3]

[1] Works, vol 10, p 472.
[2] Works, vol 3, p 429[3] Works, vol 6, p 580f.

O mercado e a alma



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http://blogs.jovempan.uol.com.br/planeta/files/2008/06/compras.jpg


Confesso minha confusão, minha dificuldade em compreender o coração pós-moderno. Incluindo o meu.

O que tem me intrigado é a mistura de uma fé saudável com recursos espirituais inusitados.

Veja como nos presenteamos hoje em dia. Nada mais gostoso e legítimo que dar presentes. Vejo aí a graça da graça. No entanto, com o surgimento das listas de presentes de noivos, das “vaquinhas” dos amigos para dar um presente melhor, das cartas a Papai-Noel, dos comerciais em que a mãe diz que, no seu dia, não vai aceitar nada menos que o produto anunciado, começo a ver desaparecer o encanto da graça inesperada, a singeleza da lembrança pessoal e significativa.

Vejo, em vez disso, pessoas decepcionadas porque não receberam o que haviam pedido. Vejo gente obrigada a dar algo do mesmo valor (leia preço) daquilo que recebeu em outra ocasião. Vejo crianças exigindo e adultos encabrestados pelas datas criadas pelo comércio, em que o presente é “commodity” e o presentear se transforma de graça em obrigação.

Tenho ficado confuso, também, com o efeito do consumo sobre a alma. Há alguns anos, o consumismo era sinônimo de mundanismo. De repente, parece-me que as críticas se desvaneceram. Como se um vagalhão tivesse submergido inclusive os críticos. Consumir passa a ser uma exigência da cidadania. E surgem as autoridades recomendando à população que compre, pois esse gesto preserva os empregos em tempos de crise. Como resultado, o cidadão cheio de sacolas, num “shopping”, passa a ser visto como um agente econômico. E o crente não precisa ser diferente. Ele não é consumista -- é consumidor, é gerador de postos de trabalho. Mesmo que compre aquilo de que não precisa ou mais do que poderá consumir. O ato de comprar se transforma, então, no próprio consumo.

Quando esse fenômeno chega à alma, confunde-se, por seu poder gratificante, com a própria oração. Comprar acalma. Clareia a mente. Espairece. Diverte. E de repente, ao perceber minha alma entediada, ou mesmo atribulada, vou às compras e adquiro algo bem bonito. Chego em casa feliz, dizendo que “me dei um presente” porque eu merecia. Se percebo que posso encontrar resistência a esse tipo de terapia, trago presentes para os de casa também.

Não quero imaginar que o coração evangélico pós-moderno tenha deixado de confiar em Deus ou tenha apostatado de sua base doutrinária. Não saberia dizer. No entanto, desconfio que algo esteja acontecendo na área da saciedade. Talvez tenhamos perdido a capacidade de nos satisfazer em Deus. Talvez a correria da vida nos impeça de entrar no quarto e ficar mais tempo com aquele que vê em secreto (bastariam, talvez, as mesmas horas que gastamos comprando). Com isso, Deus permanece em nossa mente sendo o que sempre foi. Porém, o poder de gratificação de sua presença pode estar desaparecendo.

Seria o caso de chamar esse fenômeno de “efeito mamon”? De qualquer forma, é hora de buscar, novamente, a presença de Deus, fazendo nossa alma ali sossegar, “como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe” (Sl 131.2). E assim, saciados, poderemos fazer compras e dar presentes, sem problema algum.


• Rubem Amorese é consultor legislativo no Senado Federal e presbítero na Igreja Presbiteriana do Planalto, em Brasília.

Fonte: [ Ultimato ]

Mulheres da Arábia Saudita são controladas eletronicamente pelo governo



Nova tecnologia causou revolta nas redes sociais
por Leiliane Roberta Lopes

Mulheres da Arábia Saudita são controladas eletronicamente pelo governoMulheres da Arábia Saudita são controladas eletronicamente pelo governo

Além de não terem o direito de viajar sem o consentimento de seus responsáveis masculinos e proibidas de dirigir, as mulheres da Arábia Saudita são agora monitoradas por um sistema eletrônico que controla os movimentos se elas atravessarem as fronteiras.
Desde a semana passada, os responsáveis masculinos pelas mulheres da Arábia começaram a receber mensagens de texto em seus celulares informando quando as mulheres sob sua custódia deixam o país, mesmo que estejam viajando juntos.
Manal al-Sherif, a ativista que se tornou símbolo de uma campanha lançada no ano passado, exortando as mulheres sauditas a desafiarem a proibição de dirigir, começou a espalhar a informação no Twitter, depois que foi alertada por um casal.
O marido, que estava viajando com sua esposa, recebeu uma mensagem de texto das autoridades de imigração informando-o que sua mulher havia deixado o aeroporto internacional de Riad.
“As autoridades estão usando a tecnologia para monitorar as mulheres”, disse o colunista Badriya al-Bishr, que criticou o “estado de escravidão em que as mulheres são mantidas” no pais muçulmanos ultraconservador. “Esta é uma tecnologia usada para o atraso, e assim manter ae mulheres presas”, disse Bishr.
Para que uma mulher saia da Arábia Saudita sem permissão de seu guardião masculino, ele deve dar o seu consentimento ao assinar o que é conhecido como a “folha amarela” no aeroporto ou no posto de fronteira. A nova tecnologia emite o alerta após a leitura de um chip instalado no passaporte que se comunica com a internet. Há rumores para a futura implantação de chips similares sob a pele, algo não confirmado pelo governo saudita.
A medida das autoridades sauditas foi rapidamente condenada nas redes sociais, embora o acesso do mundo árabe a esses meios ainda seja bem restrito.
A Arábia Saudita, onde fica Meca, vive sob uma interpretação radical da sharia, ou lei islâmica. É o único país do mundo onde as mulheres não têm permissão para dirigir. O reino impõe regras rígidas que restringem a convivência entre os sexos. Pela lei, as mulheres são obrigadas a usar um véu e um manto preto, ou abaya, que as cobre da cabeça aos pés, exceto para as mãos e o rosto.
Fonte:gospelprime

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Aproximação da Globo com evangélicos é contra-ataque à Record, diz colunista da Folha. Leia na íntegra



Aproximação da Globo com evangélicos é contra-ataque à Record, diz colunista da Folha. Leia na íntegra

A aproximação da TV Globo em relação aos líderes evangélicos tem chamado a atenção do meio midiático e tem sido tratada como uma reação da emissora da família Marinho em relação às iniciativas da TV Record, do bispo Edir Macedo, que constantemente faz ofertas a atores, autores, produtores e jornalistas da emissora global.
O publicitário e colunista do jornal Folha de S. Paulo, Tony Góes, publicou um artigo com análise dos fatos e informando que a “Globo quer aplacar ‘ira santa’ ao se aproximar dos evangélicos”.
Segundo Góes, a aproximação funcionaria como uma espécie de agrado aos setores evangélicos mais contundentes contra a emissora: “É justamente para aplacar a ira santa desses setores que a Globo transmitirá em dezembro mais uma edição do festival ‘Promessas’, de música gospel. Além disso, como informou Keila Jimenez, a cúpula da emissora tem se reunido com lideranças evangélicas, para estreitar os laços com uma comunidade que não para de crescer no Brasil”, contextualiza o colunista.
-Já há alguns anos tenta se aproximar dos evangélicos. Recheou o elenco de sua gravadora Som Livre com astros do “gospel” (o que também faz sentido comercial, já que estão entre os poucos que ainda costumam vender muito bem). Também maneirou ao retratar os fiéis das igrejas neopentecostais em suas obras de ficção. Vão longe os tempos da minissérie “Decadência”, de Dias Gomes, exibida em 1995, que mostrava o fundador de uma igreja claramente baseada na IURD como um tremendo charlatão – recapitula Góes.
Para ele, o resultado prático dessa aproximação ainda é uma incógnita: “O que isto quer dizer? Que vai diminuir o número de personagens homossexuais nas novelas? Que as periguetes vão trocar os shorts minúsculos por mangas compridas e saias até o chão? Ou é só diplomacia?”, pergunta o colunista Tony Góes.
Confira abaixo, a íntegra do artigo “Globo quer aplacar ‘ira santa’ ao se aproximar dos evangélicos”, de Tony Góes, para a Folha:
Imagine a maior emissora de TV do Brasil promovendo um festival de cânticos budistas. Ou um concurso entre “muezzins” islâmicos, chamando os fiéis à prece. Ou até mesmo um especial com os padres cantores, que usam a música pop para exaltar a fé católica.
Ela seria imediatamente acusada de fazer proselitismo em favor de uma única vertente religiosa, em detrimento de todas as outras. Quem acusaria? Muito provavelmente, aqueles setores evangélicos que veem inimigos por toda parte.
Mas é justamente para aplacar a ira santa desses setores que a Globo transmitirá em dezembro mais uma edição do festival “Promessas”, de música gospel. Além disso, como informou Keila Jimenez, a cúpula da emissora tem se reunido com lideranças evangélicas, para estreitar os laços com uma comunidade que não para de crescer no Brasil.
Não é novidade que muitos pastores atacam a Globo de seus púlpitos. Dizem que ela prega a dissolução dos costumes, ao mesmo tempo em que funciona como uma ponta-de-lança disfarçada da Igreja Católica. A recente ameaça de boicote à novela “Salve Jorge” reuniu todos esses ingredientes.
Claro que por trás disto também estão interesses comerciais. A Igreja Universal do Reino de Deus, controladora da Record, não perde uma oportunidade para pintar a Globo como uma das sucursais do inferno na Terra. Ao mesmo tempo, tenta levar para seu braço televisivo vários dos autores, atores e diretores responsáveis pelos programas pecaminosos da rival.
A Globo acusou o golpe, e resolveu contra-atacar. Já há alguns anos tenta se aproximar dos evangélicos. Recheou o elenco de sua gravadora Som Livre com astros do “gospel” (o que também faz sentido comercial, já que estão entre os poucos que ainda costumam vender muito bem).
Também maneirou ao retratar os fiéis das igrejas neopentecostais em suas obras de ficção. Vão longe os tempos da minissérie “Decadência”, de Dias Gomes, exibida em 1995, que mostrava o fundador de uma igreja claramente baseada na IURD como um tremendo charlatão.
Hoje, se aparece um personagem evangélico numa das novelas da casa, ele é até tratado com respeito – como a Dolores (Paula Burlamaqui) de “Avenida Brasil”, que escapou da caricatura fácil até se reconverter à vida mundana como Soninha Catatau. Ainda assim, para evitar polêmicas, a denominação à que ela se filiava tinha o nome fictício (e algo absurdo) de Igreja Esotérica do Sol Asteca.
Agora há contatos oficiais entre a Globo e a Confederação dos Conselhos de Pastores Evangélicos de Pastores do Brasil. Na pauta, segundo Keila Jimenez, está a “aproximação da emissora com o pensamento evangélico”.
O que isto quer dizer? Que vai diminuir o número de personagens homossexuais nas novelas? Que as periguetes vão trocar os shorts minúsculos por mangas compridas e saias até o chão? Ou é só diplomacia?
Vai ser interessante acompanhar a evolução dos acontecimentos, pois mesmo entre os evangélicos não há um pensamento unificado. São muitas as correntes.
Também quero ver a reação do resto da sociedade, que já mostra sinais de desconforto com a intromissão do conservadorismo religioso na vida comum – haja visto o resultado da eleições em São Paulo. Vem uma briga boa por aí.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

“O que eu dei foi oração”, diz mãe do ministro Joaquim Barbosa



A posse do novo presidente do STF aconteceu nesta quinta em Brasília
por Leiliane Roberta Lopes

“O que eu dei foi oração”, diz mãe do ministro Joaquim Barbosa“O que eu dei foi oração”, diz mãe do ministro Joaquim Barbosa

Em declaração para a imprensa, Benedita Gomes da Silva, mãe do ministro Joaquim Barbosa, comentou que a única coisa que deu ao filho foi oração e que ele conseguiu chegar à presidência do Supremo Tribunal Federal por conta própria.
“O que eu dei foi oração, ele lutou por conta própria”, disse ela que é evangélica da Assembleia de Deus. Ao lado de parentes e artistas, o ministro Joaquim Barbosa tomou posse do novo cargo nesta quinta-feira (22).
Nascido na cidade de Paracatu, Minas Gerais, em 1954 o ministro se esforçou para conquistar seus sonhos, aos 16 anos ele se mudou para Brasília para morar com uma tia e cursar o ensino médio.
Foi nessa época que ele conseguiu trabalho como compositor gráfico do Senado e mais tarde como oficial do Ministério das Relações Exteriores.
Formado em Direito pela Universidade de Brasília, Joaquim Barbosa é casado com Marileuza Francisco de Andrade com que tem um filho, Felipe, nascido em 1982.
Sempre seguindo carreira pública, Barbosa foi nomeado pelo então presidente Lula em 2003 para o STF. Apenas em 2008 ele conseguiu se tornar ministro efetivo e também vice-presidente da mais alta corte do Brasil.
A posse de Joaquim Barbosa se tornou histórica por ele ser o primeiro homem negro a presidir do Supremo Tribunal Federal.
Fonte:gospelprime

Pastor evangélico concorrerá à presidência no Equador



Nelson Zavala surge forte na oposição e acusa o atual governo de ser “ateu e sem valores”
por Jarbas Aragão

Pastor evangélico concorrerá à presidência no EquadorPastor evangélico concorrerá à presidência no Equador

O pastor evangélico Nelson Zavala, foi lançado como candidato a presidente do Equador. Ele irá substituir no comando da oposição o ex-presidente Abdalá Bucaram Ortiz, cuja indicação foi rejeitada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) de não atende a certos requisitos da lei, pois responde a vários processos judiciais.
Dalo Bucaram, filho do líder máximo do Partido Roldosista Ecuatoriano (PRE) no país, anunciou a nomeação de Zavala no lugar de seu pai. Durante seu anúncio, disse que o país precisa de um “homem de Deus” e que “invoque a paz”. Anteriormente fora anunciado que Zavala seria o vice de Abdalá, mas agora Denny Cevallos é o nome mais forte para ser candidato a vice-presidente.
As eleições presidenciais no Equador ocorrerão em 7 de fevereiro de 2013. Segundo as pesquisas, o atual presidente do Equador, Rafael Correa, aparece como favorito para a reeleição. Agora são 8 candidatos que concorrem oficialmente ao cargo.
Nelson Avellán Zavala é pastor evangélico e doutor em ministérios, tem 52 anos de idade. Estudou nos Estados Unidos e hoje é diretor da escola International Ministries em Guayaquil. Ele pastoreia a 18 anos e já liderou a Igreja Betania de Quito. Membro da Associação de Pastores Evangélicos do Equador, ele se define como um defensor dos direitos humanos, da liberdade civil, religiosa e das crianças.
No discurso que fez ao lançar oficialmente seu nome, criticou o presidente Rafael Correa de destruir a maior riqueza dos equatorianos. “Que não é o petróleo, mas a família, que está sob ataque desse governo ateísta e sem valores, que deseja nos fazer acreditar que o Equador pode ser comprado, da mesma forma que Judas agiu. O Equador precisa decidir se escolhe um lobo que mata (referindo-se a Correa) ou um pastor (referindo-se a ele)”.
Zavala desafiou Correa para um debate sobre os planos do governo .”Sem Deus não há país e liberdade sem um país”, disse o pastor. Ao final de seu discurso, que durou 17 minutos, Zavala invocou a benção de Deus sobre todos os equatorianos. No final, um grupo de ativistas e candidatos a deputados gritaram fortemente “Presidente Zavala, seja duro com os corruptos”. Com informações Terra e Hoy.

Diz o insensato no seu coração: O ceticismo religioso e seus arautos



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Por - Alderi Souza de Matos

Há vários séculos a visão de mundo materialista e irreligiosa tem sido aceita de modo crescente como uma postura legítima ao lado de outras cosmovisões. Todavia, em anos recentes vem ocorrendo um desdobramento novo e preocupante: a afirmação cada vez mais insistente de que a perspectiva ateísta é a única defensável do ponto de vista científico e filosófico, e que, portanto, a religião, em qualquer de suas manifestações, deve ser banida para sempre e completamente do cenário humano. Hoje, cada vez mais a incredulidade religiosa é saudada como racional e esclarecida, ao passo que a fé é rotulada como retrógrada e obscurantista.

O impacto do Iluminismo

A atitude anti-religiosa não é nova na história da humanidade – e do Ocidente em particular. Ela vicejou em algumas correntes filosóficas da Grécia antiga, tais como os céticos (Pirro, Tímon, Arcesilau e Carnéades), descritos como os primeiros relativistas da filosofia, e os epicureus (Epicuro, Lucrécio), tidos como os primeiros humanistas liberais. Todavia, foi o Iluminismo do século 18 que lançou as bases para uma ampla aceitação da perspectiva materialista da vida no mundo moderno, ao fazer da razão e da experiência os árbitros da verdade, em detrimento da fé e da revelação. Os iluministas podiam até ser religiosos, como foi o caso de Descartes, Locke e Newton, mas as posturas racionalista e empirista prepararam o caminho para questionamentos cada vez mais ousados na esfera religiosa.

Foi curiosa a posição dos deístas, os iluministas que ainda queriam preservar um espaço para a religião. Sua solução foi postular um Deus absolutamente transcendente, que não tinha nenhum relacionamento com o mundo e a humanidade. Immanuel Kant (1724-1804), um dos filósofos mais brilhantes da modernidade, foi mais além. Ele colocou Deus e as realidades transcendentes na categoria dos “númenos”, ou seja, entidades que escapam à percepção sensorial e, portanto, não podem ser conhecidas em seu ser. Kant e os deístas tiveram em comum o fato de reduzirem a religião à ética. O único valor da religião seria auxiliar a moralidade. Certas doutrinas, como a existência de Deus, deviam ser consideradas verdadeiras porque são o fundamento da vida moral.

A ofensiva da incredulidade

O século 19 testemunhou o surgimento de filosofias explicitamente secularistas e anticristãs. Essa tendência havia começado com o filósofo empirista inglês Thomas Hobbes (†1679), considerado o primeiro materialista moderno, e se fortaleceu com David Hume (†1776), defensor da idéia de que não se pode ter certeza de nada (ceticismo). Na França, Voltaire e os enciclopedistas também de destacaram por seu questionamento da religião. Finalmente, o alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860) foi o primeiro grande filósofo ocidental a ser abertamente ateu e o seu compatriota Ludwig Feuerbach (1804-1872) descreveu a religião como uma projeção dos ideais, anseios e temores do ser humano.

Eles foram seguidos por três grandes pensadores anti-religiosos que se tornaram ícones da cultura contemporânea, exercendo poderosa influência desde o final do século 19: Karl  Marx (1818-1883), Friedrich Nietzsche (1844-1900) e Sigmund Freud (1856-1939). Outro enorme desafio à cosmovisão cristã foi a teoria da evolução das espécies, proposta pelo naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882), que propôs uma alternativa radical para a doutrina bíblica da criação. O impacto dessa mentalidade secularizante tem sido devastador em alguns países de formação cristã. Na Espanha, Alemanha e Inglaterra, menos da metade da população acredita em um Ser Supremo. Na França, os que crêem não chegam a 30%.

Popularização do ateísmo

De uns anos para cá, a mídia vem divulgando entusiasticamente o ideário secularista. Dessa maneira, conceitos que anteriormente se limitavam aos círculos acadêmicos e filosóficos, vão se tornando familiares ao público mais amplo. Isso ocorre principalmente através de periódicos de grande circulação, como é o caso, no Brasil, da conceituada revista Veja. Essa publicação, tão valiosa em diversos aspectos, tem articulistas, como André Petry, que freqüentemente se referem à religiosidade e à fé em Deus em termos depreciativos e irônicos. A religião é caracterizada como algo fantasioso e anticientífico, que mais prejudica do que beneficia o ser humano. Alguns argumentos favoritos são as guerras e a intolerância religiosas, os conflitos entre fé e ciência, e a resistência dos religiosos a determinados valores e comportamentos da cultura moderna (aborto, homossexualismo, pesquisas com embriões etc).

Outra maneira pela qual essa e outras publicações ajudam a difundir a mentalidade cética consiste no grande espaço dado a autores que pregam abertamente o ateísmo. Os exemplos mais conhecidos são o filósofo francês Michel Onfray (Tratado de ateologia), o biólogo inglês Richard Dawkins (Deus, um delírio), o jornalista inglês Christopher Hitchens (Deus não é grande) e o filósofo americano Sam Harris (Carta a uma nação cristã). As conhecidas “páginas amarelas” com freqüência apresentam entrevistas com alguns desses intelectuais, que defendem abertamente o fim da religião. Tais revistas também publicam regularmente matérias que mostram a aplicação da teoria evolutiva aos mais diferentes aspectos da vida pessoal e social. Um exemplo recente é a entrevista com o primatologista Frans de Waal, segundo o qual a moralidade, que muitos julgavam o último refúgio da religião, não tem origem religiosa e nem é exclusiva do ser humano (Veja, 22/08/2007).

Onde ficamos?

Essas considerações nos levam de volta à expressão do título deste artigo, extraída do Salmo 14.1. Hoje aqueles que negam a Deus não o fazem somente no seu íntimo, mas proclamam de modo explícito a sua incredulidade, buscando ativamente simpatizantes para a sua causa. Quais devem ser as respostas dos cristãos a esse desafio? Em primeiro lugar, eles não devem descartar tão rapidamente os ataques desses autores, mas exercer uma necessária autocrítica, reconhecendo que muitas de suas alegações contra os religiosos são legítimas. De fato, a história demonstra que muitas vezes os adeptos de diferentes religiões, inclusive o cristianismo, têm se portado de maneira presunçosa e intolerante. A religião com freqüência tem sido culpada de comportamentos negativos, como violência, discriminação e hipocrisia. Muita maldade tem sido cometida em nome de Deus e da fé, e isso não só entre os fundamentalistas islâmicos.

Em segundo lugar, o desafio desses críticos aponta para a necessidade de um criterioso trabalho apologético. Os cristãos não são obrigados a ficar numa atitude passiva, como se fossem cordeirinhos, achando que não têm como oferecer respostas convincentes aos inimigos da fé. O cristianismo e a crença em Deus são intelectualmente defensáveis, como já demonstraram muitos autores ao longo da história, desde os apologistas do 2º século, passando pelos escolásticos medievais (Anselmo de Cantuária e Tomás de Aquino, entre outros), até pensadores do século 20, como C. S. Lewis, Francis Schaeffer e Cornelius Van Til. Um exemplo atual na comunidade científica é o geneticista cristão Francis Collins (Veja, 24/01/2007).

Por último, essas manifestações de antipatia à religião são reveladoras do estado de ânimo do homem contemporâneo, com todas as angustiosas perplexidades do tempo presente. Existem questões para as quais simplesmente não há uma explicação naturalista, como a origem da vida. Outra área crucial em que a ciência e a filosofia têm falhado em dar respostas satisfatórias são as grandes questões existenciais, aquelas que dizem respeito ao sentido da vida e da pessoa humana. Por mais que os materialistas neguem, sua concepção do homem tende a trivializar a significado e a importância da vida, abrindo as portas para horríveis violações da dignidade humana. Esse estado de coisas oferece aos cristãos valiosas oportunidades de testemunho sobre a esperança que neles há.

Matérias de Veja sobre o assunto:

25-05-05 – Entrevista com Michel Onfray
24-01-07 – Entrevista com Francis Collins: “A ciência não exclui Deus”
07-02-07 – Okky de Souza: “Como a fé desempatou o jogo – os antepassados humanos que desenvolveram a capacidade de crer foram os únicos a sobreviver à Idade do Gelo. Isso explica porque a fé resiste mesmo quando a ciência prova que o sobrenatural nada mais é do que química e eletricidade”.
09-05-07 – Gabriela Carelli e Leoleli Camargo: “A revolução sem fim de Darwin” (Darwin como “herói da racionalidade”).
27-06-07 – Jerônimo Teixeira – “Queda de braço com Deus: os ateus fazem propaganda em livros que provocam os fiéis e afirmam que pode existir sentido em uma vida sem religião”.
22-08-07 – “A moral é animal” – entrevista com Frans de Waal
26-12-07 – André Petry: Religião: “Como a fé resiste à descrença”
26-12-07 – André Petry: “O conflito entre fé e ciência”
26-12-07 – Entrevista com Sam Harris: “A religião faz mal ao mundo. O filósofo Sam Harris, um dos ateus mais barulhentos dos EUA, diz que só com o fim da fé se poderá erguer uma civilização global”.

Fonte: Mackenzie via Bereianos
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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O Dia dos Humildes Começos

por João Calvino
Pois quem despreza o dia dos humildes começos, esse alegrar-se-á vendo o prumo na mão de Zorobabel. Aqueles sete olhos são os olhos do SENHOR, que percorrem toda a terra. Zacarias 4.10
Deus, para mostrar ainda mais o seu poder, começa a construção do seu templo espiritual com coisas pequenas. Não se vê nada grandioso que atraia a vista e os pensamentos dos homens, antes tudo é quase desprezível. Deus bem que poderia manifestar logo o seu poder e suscitar assim a atenção de todos os homens, assombrando-os. Mas seu propósito é aumentar o brilho do seu poder com a operação de maravilhas; aquilo que ele faz a partir de coisas insignificantes, trazendo à luz o que nunca se imaginaria. Ademais, o propósito dele é pôr à prova a fé do seu povo, pois compete-nos sempre esperar além da esperança. Ora, se o começo promete algo grande e sublime, não há confirmação nem provação de fé; mas quando esperamos pelo que não se vê, damos a Deus a honra que lhe é devida, pois dependemos exclusivamente do seu poder e não de recursos imediatos. Não há quem às vezes não esmoreça ao ver diante do mundo um começo de Igreja tão insignificante e tão desprovido de dignidade. Entretanto, sabemos que Cristo é o mestre de obras e os ministros são os operários que militam sob as suas ordens.
Oração
Concede, ó Deus onipotente, visto que hoje Satanás opõe muitos terrores para nos abater e porque somos fracos demais, — ó concede que, erguendo os olhos além, meditemos no teu poder invencível, com que podes derrotar todos os obstáculos do mundo. Assim, se no universo parecer que nada, senão o irrisório, confirma e sustenta a nossa fé, que pelos olhos da fé vejamos ainda assim teu pode invisível nunca duvidando que farás ao final aquilo que agora o mundo considera impossível e ridiculariza; que perseveremos sempre nessa confiança, de sorte que todos te consagremos o nosso labor, até que finalmente sejamos congregados — e outros sejam também reunidos pela nossa operosidade — para te oferecer sacrifícios espirituais como os que agora recebes de nós, e também oferecer-te juntamente com os anjos o sacrifício de louvor eterno e a ação de graças triunfante, ao vermos aperfeiçoado aquilo que agora não é senão um débil começo. Amém.

Fonte:
Devotions and prayers of John Calvin, 52 one-page devotions with selected payers on facing pages. Org. Charles E. Edwards. Old Paths Gospel Press. S/d. Pags. 94 e 95. Tradução: Marcos Vasconcelos, fevereiro/2010.

A COBRA E O VAGALUME


  
         

 
Sobre a inveja
 
         Conta a lenda que certa vez uma serpente começou a perseguir um vagalume. Este fugia rápido, com medo da feroz predadora, mas a serpente nem pensava em desistir.  Fugiu um dia, e ela nao desistia;  fugiu dois dias, e nada.   No terceiro dia, já sem forças, o vagalume parou e disse à cobra:
 - Um momento. Posso lhe fazer três perguntas?
 - Não costumo abrir esse precedente para ninguém,  disse a cobra, mas já que vou  devorá-lo mesmo, esteja à vontade, pode perguntar.
 - Pertenço à sua cadeia alimentar ?,  perguntou o vagalume.
 - Não.  Respondeu o ofídio.
 - Eu lhe fiz algum mal?  redarguiu o inseto.
 - Não.  Respondeu novamente a cobra.
 - Então, por que você quer acabar comigo?  Perguntou novamente o ofídio 
- hhmm. Não sei... É uma coisa assim, tipo...  O negócio é que não suporto ver você brilhar...  disse finalmente a cobra.
  
 
 
MORAL DA HISTÓRIA:
“Se a sua estrela não brilha, não ofusque a dos outros”.
 
   Diariamente estamos sendo perseguidos por víboras, seja em nosso ambiente de trabalho, seja na escola ou meio social. Pense nisso e selecione as pessoas em quem confiar.

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