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segunda-feira, 9 de julho de 2012

HÁ 597 ANOS, MORRIA JOHN HUSS!



Hoje completam-se 597 anos da morte do Ganso da Boêmia, como ficou conhecido John Huss (1369-1415) na história. Queimado em uma fogueira por causa de seus apontamentos contra a venda de indulgências, no dia 6 de julho de 1415, John Huss morreu cantando salmos.

Sua história começa com um britânico chamado John Wycliff (1328-1384). Foi Wycliff quem primeira lançou ideias reformistas como o "sacerdócio universal dos crentes", "o livre acesso de todas as pessoas às Escrituras em sua própria língua", "a separação entre a igreja e o estado", dentre outras. Muitos começaram a aderir às pregações de Wycliff. Ele mesmo chegou a traduzir a Bíblia para a língua inglesa em uma época quando isso era proibido. Conta-se de alguém na Boêmia (o que hoje seria a República Tcheca) que chegou a clamar a Deus que as ideias de Wycliff jamais chegassem lá.

Pois elas chegaram e por lá circulavam por volta de 1380.

John Huss descobriu os escritos de Wycliff e foi fortemente influenciado por eles. Enquanto professor na Universidade de Praga, Huss foi ordenado um sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana e, por volta da virada do século, tornou-se reitor da Universidade. Embora denunciados pela igreja, Huss ajudou a traduzir e divulgar alguns trabalhos de Wycliff. Além disso, Huss começou a pregar tais ideias na Bethlehem Chapel, na cidade de Praga.

Em meio a algumas controvérsias papais que ocorriam naquele tempo, Huss foi contrário à venda de indulgências. Diante de sua postura, Huss foi excomungado e exilado. 

Em 1414, o Concílio de Constança foi organizado para dar fim à controvérsia papal de então. E, em meio ao período do Concílio, em 4 de maio de 1415, Huss foi declarado um herege. Diante de suas afirmações de que Cristo é o cabeça da igreja, e não o papa, de que deveria haver separação entre a igreja e o poder civil, de que o pão e o cálice deveriam estar disponíveis a todos durante a ceia, e também sua crença na predestinação, foram o suficiente para condená-lo como um herege.

Em 6 de julho de 1415, John Huss foi levado à Catedral de Praga. Lá, recusou negar seus escritos e pregações. Posto isso, foi amarrado à estaca onde teve sua última chance de renunciar. Como permaneceu firme, Huss teve seus livros queimados, seu corpo exumado e incinerado, e suas cinzas jogadas em um rio.

Antes de morrer, Huss fez esta breve oração: 

"Senhor Jesus, é por ti que eu suporto pacientemente esta morte tão cruel. Peço-te que tenhas misericórdia de meus inimigos"

Pedro de Mladonovice, um discípulo de Huss, além de outras testemunhas de sua execução, afirmam que Huss morreu cantando Salmos enquanto era engolido pelas chamas.

Abaixo, vc pode assistir à um breve filme que conta sua história.

Wilson Porte Jr.

Confira o testemunho da cristã que mesmo após ser espancada por mulheres muçulmanas, manteve sua fé


Confira o testemunho da cristã que mesmo após ser espancada por mulheres muçulmanas, manteve sua fé

Em Bangladesh, uma mulher foi violentamente agredida por muçulmanas, simplesmente pelo fato de ser cristã, Tara, 30 anos, mãe de dois filhos, chegou a ficar inconsciente pela gravidade e intensidade do espancamento. “Elas me bateram como se eu fosse um animal. Eu gritei, então, alguém me atingiu na testa e caí inconsciente. Quando acordei, encontrei-me em um leito de hospital”, relatou a mulher à missão Portas Abertas.
Abdul Rashid, esposo de Tara, contou que não estava presente quando a esposa foi agredida, mas, seus filhos presenciaram tudo. “Quanto voltei pra casa, achei minha esposa inconsciente e sangrando de um ferimento na testa”, “Nossos filhos estavam chorando. Eu não sabia a história completa até minha esposa recobrar a consciência”.
“Ouvi meus vizinhos falarem que iriam nos agredir para evitar que pessoas do vilarejo se tornassem cristãs”, contou Abdul. “Não estou preocupado comigo mesmo, mas temo por minha esposa e filhos”. A conversão do casal ao cristianismo aconteceu em 2011 e foi recebida com muita hostilidade por vizinhos, familiares e amigos.
A situação se agravou após Rashid começar dar aulas de alfabetização a crianças do vilarejo onde mora, ele foi então acusado de estar tentando converter as crianças à religião cristã. Tara foi agredida pelas mulheres muçulmanas enquanto o esposo estava no trabalho. As mulheres foram à sua casa para questionar sobre veracidade da conversão do marido, ela começou a ser agredida verbalmente, e a seguir, fisicamente, quando foi espancada.
Em Bangladesh, embora a constituição do país garanta a liberdade religiosa, a opressão da maioria muçulmana contra a minoria de cristãos é constante, porém, eles têm resistido. “Estou orando seriamente para que Deus nos ajude a carregar esta cruz. Tenho fé que as tensões irão se acalmar e que as pessoas irão abrir suas mentes”, declarou Rashid.
Fonte: Gospel+

domingo, 8 de julho de 2012

ACONTECEU:I ENCONTRÃO DO SÍNODO DE GARANHUNS




Nos dias 6 e 7 de julho de 2012, aconteceu na cidade de Salgueiro-PE o I Encontrão do Sínodo de Garanhuns com o Tema Valorizando as Forças de Integração da IPB. O evento foi marcado com a boa recepção da IP de Salgueiro na liderança do Pastor Cornélio, com a presença de várias caravanas do Presbitério de Garanhuns, Presbitério de Petrolina e do Presbitério Vale do Pajéu. Este Encontrão ficou marcado com a Reorgnização das Confederções de Homens e da Mocidade. do Sínodo de Garanhuns. Marcaram presença neste Encontrão o Secretário Geral do trabalho dos Homens da IPB o presbitero Aroldo, o presidente da CNHP presbítero Paulo Daflon e do vice-presidente da Região Nordeste presbítero  Ivan Wilson e presidente da Conferedação Sinodal de Homens do Maranhão e o presidente da Confederação Sinodal de Pernambuco presbítero Manoel, como da Secretaria Geral do trabalho feminino a professora Eunice e a participação de vários pastores do Sínodo de Garanhuns.Em breve estarei publicando mais  informações sobre o Encontrão.



sexta-feira, 6 de julho de 2012

A ALMA CATÓLICA DOS EVANGÉLICOS NO BRASIL



Por Augustus Nicodemus Lopes

Os evangélicos no Brasil nunca conseguiram se livrar totalmente da influência do Catolicismo Romano. Por séculos, o Catolicismo formou a mentalidade brasileira, a sua maneira de ver o mundo (“cosmovisão”). O crescimento do número de evangélicos no Brasil é cada vez maior – segundo o IBGE, seremos 40 milhões neste ano de 2006 – mas há várias evidênciasde que boa parte dos evangélicos não tem conseguido se livrar da herança católica. É um fato que a conversão verdadeira (arrependimento e fé) implica uma mudança espiritual e moral, mas não significa necessariamente uma mudança na maneira como a pessoa vê o mundo. Alguém pode ter sido regenerado pelo Espírito e ainda continuar, por um tempo, a enxergar as coisas com os pressupostos antigos. É o caso dos crentes de Corinto por exemplo. Alguns deles haviam sido impuros, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, maldizentes e roubadores. Todavia, haviam sido lavados, santificados e justificados “em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1 Co 6.9-11), sem que isso significasse que uma mudança completa de mentalidade houvesse ocorrido com eles. Na primeira carta que lhes escreve, Paulo revela duas áreas em que eles continuavam a agir como pagãos: na maneira grega dicotômica de ver o mundo dividido em matéria e espírito (que dificultava a aceitação entre eles das relações sexuais no casamento e a ressurreição física dos mortos – capítulos 7 e 15) e o culto à personalidade mantido para com os filósofos gregos (que logo os levou a formar partidos na igreja em torno de Paulo, Pedro, Apolo e mesmo o próprio Cristo – capítulos 1 a 4). Eles eram cristãos, mas com a alma grega pagã. Da mesma forma, creio que grande parte dos evangélicos no Brasil tem a alma católica. Antes de passar às argumentações, preciso esclarecer um ponto. Todas as tendências que eu identifico entre os evangélicos como sendo herança católica, no fundo, antes de serem católicas, são realmente tendências da nossa natureza humana decaída, corrompida e manchada pelo pecado, que se manifestam em todos os lugares, em todos os sistemas e não somente no Catolicismo. Como disse o reformado R. Hooykas, famoso historiador da ciência, “no fundo, somos todos romanos” (Philosophia Liberta, 1957). Todavia, alguns sistemas são mais vulneráveis a essas tendências e as absorveram mais que outros, como penso que é o caso com o Catolicismo no Brasil. E que tendências são essas?

1) O gosto por bispos e apóstolos – Na Igreja Católica, o sistema papal impõe a autoridade de um único homem sobre todo o povo. A distinção entre clérigos (padres, bispos, cardeais e o papa) e leigos (o povo comum) coloca os sacerdotes católicos em um nível acima das pessoas normais, como se fossem revestidos de uma autoridade, um carisma, uma espiritualidade inacessível, que provoca a admiração e o espanto da gente comum, infundindo respeito e veneração. Há um gosto na alma brasileira por bispos, catedrais, pompas, rituais. Só assim consigo entender a aceitação generalizada por parte dos próprios evangélicos de bispos e apóstolos autonomeados, mesmo após Lutero ter rasgado a bula papal que o excomungava e queimá-la na fogueira. A doutrina reformada do sacerdócio universal dos crentes e a abolição da distinção entre clérigos e leigos ainda não permearam a cosmovisão dos evangélicos no Brasil, com poucas exceções.

2) A idéia de que pastores são mediadores entre Deus e os homens – No Catolicismo, a Igreja é mediadora entre Deus e os homens e transmite a graça divina mediante os sacramentos, as indulgências, as orações. Os sacerdotes católicos são vistos como aqueles através de quem essa graça é concedida, pois são eles que, com as suas palavras, transformam, na Missa, o pão e o vinho no corpo e no sangue de Cristo; que aplicam a água benta no batismo para remissão de pecados; que ouvem a confissão do povo e pronunciam o perdão de pecados. Essa mentalidade de mediação humana passou para os evangélicos, com poucas mudanças. Até nas igrejas chamadas históricas, os crentes brasileiros agem como se a oração do pastor fosse mais poderosa do que a deles e como se os pastores funcionassem como mediadores entre eles e os favores divinos. Esse ranço do Catolicismo vem sendo cada vez mais explorado por setores neopentecostais do evangelicalismo, a julgar por práticas já assimiladas como “a oração dos 318 homens de Deus”, “a prece poderosa do bispo tal”, “a oração da irmã fulana, que é profetisa”, etc.

3) O misticismo supersticioso no apego a objetos sagrados – O Catolicismo no Brasil, por sua vez influenciado pelas religiões afro-brasileiras, semeou misticismo e superstição durante séculos na alma brasileira: milagres de santos, uso de relíquias, aparições de Cristo e de Maria, objetos ungidos e santificados, água benta, entre outros. Hoje, há um crescimento espantoso, entre setores evangélicos, do uso de copo d’água, rosa ungida, sal grosso, pulseiras abençoadas, pentes santos do kit de beleza da rainha Ester, peças de roupa de entes queridos, oração no monte, no vale; óleos de oliveiras de Jerusalém, água do Jordão, sal do Vale do Sal, trombetas de Gideão (distribuídas em profusão), o cajado de Moisés... é infindável e sem limites a imaginação dos líderes e a credulidade do povo. Esse fenômeno só pode ser explicado, ao meu ver, por um gosto intrínseco pelo misticismo impresso na alma católica dos evangélicos.

4) A separação entre sagrado e profano – No centro do pensamento católico existe a distinção entre natureza e graça, idealizada e defendida por Tomás de Aquino, um dos mais importantes teólogos da Igreja Católica. Na prática, isso significou a aceitação de duas realidades coexistentes, antagônicas e freqüentemente irreconciliáveis: o sagrado, substanciado na Santa Igreja, e o profano, que é tudo o mais no mundo lá fora. Os brasileiros aprenderam durante séculos a não misturar as coisas: sagrado é aquilo que a gente vai fazer na Igreja: assistir Missa e se confessar. O profano – meu trabalho, meus estudos, as ciências – permanece intocado pelos pressupostos cristãos, separado de forma estanque. É a mesma atitude dos evangélicos. Faltanos uma mentalidade que integre a fé às demais áreas da vida, conforme a visão bíblica de que tudo é sagrado. Por exemplo, na área da educação, temos por séculos deixado que a mentalidade humanista secularizada, permeada de pressupostos anticristãos, eduque os nossos filhos, do ensino fundamental até o superior, com algumas exceções. Em outros países, os evangélicos têm tido mais sucesso em manter instituições de ensino que, além de serem tão competentes como as outras, oferecem uma visão de mundo, de ciência, de tecnologia e da história oriunda de pressupostos cristãos. Numa cultura permeada pela idéia de que o sagrado e o profano, a religião e o mundo, são dois reinos distintos e freqüentemente antagônicos, não há como uma visão integral surgir e prevalecer, a não ser por uma profunda reforma de mentalidade entre os evangélicos.

5) Somente pecados sexuais são realmente graves – A distinção entre pecados mortais e veniais feita pelo catolicismo romano vem permeando a ética brasileira há séculos. Segundo essa distinção, pecados considerados mortais privam a alma da graça salvadora e a condenam ao inferno, enquanto que os veniais, como o nome já indica, são mais leves e merecem somente castigos temporais. A nossa cultura se encarregou de preencher as listas dos mortais e dos veniais. Dessa forma, enquanto se pode aceitar a “mentirinha”, o jeitinho, o tirar vantagem, a maledicência, etc., o adultério se tornou imperdoável. Lula foi reeleito cercado de acusações de corrupção. Mas, se tivesse ocorrido uma denúncia de escândalo sexual, tenho dúvidas de que teria sido reeleito ou de que teria sido reeleito por uma margem tão grande. Nas igrejas evangélicas – onde se sabe pela Bíblia que todo pecado é odioso e que quem guarda toda a lei de Deus e quebra um só mandamento é culpado de todos – é raro que alguém seja disciplinado, corrigido, admoestado, destituído ou despojado por pecados como mentira, preguiça, orgulho, vaidade, maledicência, entre outros. As disciplinas eclesiásticas acontecem via de regra por pecados de natureza sexual, como adultério, prostituição, fornicação, adição à pornografia, homossexualismo, etc., embora até mesmo esses estão sendo cada vez mais aceitáveis aos olhos evangélicos. Mais um resquício de catolicismo na alma dos evangélicos?

O que é mais surpreendente é que os evangélicos no Brasil estão entre os mais anticatólicos do mundo. Só para ilustrar (e sem entrar no mérito dessa polêmica), o Brasil é um dos países onde convertidos do catolicismo são rebatizados nas igrejas evangélicas. O anticatolicismo brasileiro, todavia, se concentrou apenas na questão das imagens e de Maria e em questões éticas como não fumar, não beber e não dançar. Não foi e não é profundo o suficiente para fazer uma crítica mais completa de outros pontos que, por anos, vêm moldando a mentalidade do brasileiro, como mencionei acima. Além de uma conversão dos ídolos e de Maria a Cristo, os brasileiros evangélicos precisam de conversão na mentalidade, na maneira de ver o mundo. Temos de trazer cativo a Cristo todo pensamento, e não somente os nossos pecados. Nossa cosmovisão precisa também de conversão (2 Co 10.4-5).

Quando vejo o retorno de grandes massas ditas evangélicas às práticas medievais católicas de usar no culto a Deus objetos ungidos e consagrados, procurando para si bispos e apóstolos, imersas em práticas supersticiosas, me pergunto se, ao final das contas, o neopentecostalismo brasileiro não é, na verdade, um filho da Igreja Católica medieval, uma forma de neocatolicismo tardio que surge e cresce em nosso país, onde até os evangélicos têm alma católica. 

Fonte: [ Editora Fiel ]
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quinta-feira, 5 de julho de 2012

O pastor e a gestão dos recursos financeiros


A área mais visada da administração eclesiástica é a financeira, isto porque, pela fé se entregam dízimos e ofertas (enfoque divino), e pelas leis e princípios morais deve-se fazer boa administração e prestação de contas (enfoque humano). O entendimento de que a obra é de Deus, não exclui o de que a administração é humana.
O homem pode fazer uma boa administração do seu sacerdócio, como Samuel, ou administrar de forma ruim, como Eli e seus filhos. A unção de Deus não torna o sacerdote inerrante. A Bíblia aponta homens de Deus, ungidos, que fizeram escolhas erradas. A Bíblia ensina que cada um tem uma vocação. Um pregador não é, necessariamente, um bom administrador.
A Bíblia mostra que José fora desprezado por seus irmãos, mas Faraó soube reconhecer a sua sabedoria. Por vezes, empresas reconhecem bons atributos em pessoas que sequer são percebidos em suas igrejas. Se forem chamadas a opinar, certamente trariam grandes contribuições à administração eclesiástica, como fazem para a administração de suas empresas. O administrador eclesiástico deve fazer uma gestão competente e, para tal, deve ser assessorado por pessoas com conhecimento no assunto.
Maquiavel reconheceu Moisés como um dos maiores líderes de todos os tempos e ainda admitiu a possibilidade do líder ter recebido de Deus orientações. Atribuir resultados de uma competente administração à graça de Deus, como admitiu Maquiavel com relação a Moisés, é coerente, mas conseqüências da má administração jamais são de origem divina.
A centralização e a falta de transparência na administração financeira das igrejas não são atitudes éticas e podem ser foco de suspeitas. A decisão de emprego dos recursos deve ser deliberativa, com propostas vindas da direção ou do grupo, pois dará maior legitimidade às decisões. O conhecimento do destino dos recursos ofertados será aspecto motivador à contribuição, se estes forem bem empregados.
Se o grupo é constituído por pessoas que prezam os mesmos princípios e buscam o melhor resultado, não faltarão boas ideias para o emprego dos recursos. Admitir que a maioria do grupo não fará a melhor deliberação é admitir que, em sua maioria, o grupo não é de qualidade ou confiável.
A fé que motiva os fiéis a entregar os recursos não retira do administrador eclesiástico o dever de bem administrar e prestar contas. A transparência na gestão dos recursos dará aos membros condições de avaliar a qualidade do administrador. Não é possível a igreja avaliar a habilidade de seus gestores se não lhe for dada informações suficientes.
O obreiro digno do seu salário não deve administrar sozinho os recursos de onde sai o seu sustento. Deve haver uma tesouraria e um conselho fiscal competente, independente, discreto, leal e sério. Deste modo, o pastor estará fugindo da aparência do mal. Ademais, Deus conhece o profundo dos corações, mas os seres humanos desconhecem. Santidade e transparência com os recursos da igreja devem ser marcas dos sacerdotes que são também administradores.

autor

Rubens Teixeira

Rubens Teixeira

Doutor em Economia pela UFF • Mestre em Engenharia Nuclear pelo IME • Pós-graduado em Auditoria e Perícia Contábil pela UNESA • Engenheiro de Fortificação e Construção (civil) pelo IME • Bacharel em Direito pela UFRJ (aprovado na prova da OAB-RJ) • Bacharel em Ciências Militares pela AMAN

GIGANTISMO AMORFO



O IBGE apresentou a semana passada os resultados do censo com respeito à religião no Brasil. Não foi surpresa encontrar traduzido em números o decréscimo dos católicos e o crescimentodos evangélicos na população brasileira. Agora somos 44 milhões de cristãos organizados (ou divididos) em um número sem conta de denominações, igrejas independentes e movimentos cristãos.
 
Há muito o quê comemorar. Os dias são favoráveis para o anúncio do Evangelho, gozamos de plena liberdade para a proclamação das Boas Novas e para o culto. Há muita facilidade para as mais variadas formas de organização eclesiástica, para-eclesiástica, ministérios e serviços cristãos no Brasil. Não existe mais aquela perseguição e hostilidade veemente de outros dias, não somos mais discriminados tacitamente e nem estigmatizados por causa de nossa profissão de fé como em umpassado não muito distante. 
 
Todavia, os números suscitam outra inescapável reflexão. Valeria à pena perguntar onde estão estes 44 milhões? Como este contingente impactou a sociedade brasileira? Que transformações culturais e éticas ela proporcionou? À primeira vista, nada ou muita pouca coisa mudou. Aquelas dificuldades e aqueles escândalos que reputávamos como “privilégio” de outros arraiais também frequentam os nossos acampamentos. Não são poucos os casos de ministros que escandalizam a igreja e a sociedade com pecados morais. A mídia expõe à exaustão o pecado dos evangélicos no sórdido mundo da corrupção política. O Brasil testemunhou a infame oração da propina naquele episódio de Brasília e a cada dia nos deparamos com casos de fraude, charlatanismo e exploração da boa fé do povo, por lobos transvestidos de pastores que fazem do púlpito um balcão de negócios. 
 
Já conhecemos até o nefasto slogan: “Pequenas igrejas, grandes negócios. Grandes igrejas, lucros portentosos.” Deveríamos reproduzir a célebre oração do profeta Daniel no capítulo 9 de seu livro: corar de vergonha e clamar por misericórdia. Todavia, cremos em um Deus soberano e Senhor da história, a quem pertence de fato e de direito a Igreja. Ele deu o Senhor Jesus Cristo por cabeça e chefe e é ele quem a conduz em triunfo em meio os mares revoltos da história, apesar da inconsistência do povo e dos líderes desta mesma igreja.
 
Entretanto, o Senhor não nos exime de nossas responsabilidades, não afasta de nós as altíssimas exigências do nosso padrão ético, moral e espiritual a que fomos chamados com santa vocação. Para que o crescimento da Igreja Evangélica no Brasil não se degenere num “gigantismo amorfo”, alguns princípios devem ser recobrados pelos crentes, e com urgência.
 
1. “Volta radical ao ensino Bíblico”. Devemos abrir mão de toda experiência religiosa, quer devocional, quer no culto, que não possua claro e inequívoco fundamento e ordenamento bíblico. Precisamos ter a coragem de não ceder ao modismo e de não permitir que velhas práticas revivam em nosso meio, como as indulgências, a venda de perdão, a troca e a barganha de bens para a aquisição de bênçãos e o favor divino. 
 
2. “Devemos desejar, valorizar e exigir até que em nossos púlpitos a pregação seja expositiva, saturada de referências bíblicas, cristocêntrica, doutrinal e prática”. Temos a obrigação de rejeitar que nossos púlpitos abriguem ensinamentos, doutrinas e orientações que não se acomodem aos padrões das Escrituras. Longe de nós o psicologismo, os chavões religiosos e toda superficialidade que outra coisa não faz que deformar a nossa consciência. 
 
 
3. “Cada cristão precisa consagra-se de maneira integral e incondicional no seguimento de Cristo, no caminho da obediência e do discipulado”. Precisamos romper com o formalismo religioso, estéril e que conduz à morte espiritual. Necessitamos romper com um estilo de vida cristã “ligth”, informal demais, irreverente demais, descomprometido demais e negligente demais. Temos a urgência de sermos matriculados na história dos grandes santos, mártires, confessores da fé, bandeirantes do Evangelho, verdadeiros titãs da Igreja. 
 
4. Por último, mas sem esgotar todas as demandas, “cada um de nós deve comparecer para o trabalho e colocar à disposição da Igreja, dos irmãos, dos demais homens e mulheres e da sociedade em geral, os dons que recebemos de Deus”. Fomos convocados para sermos o povo da bênção, transformados que transformam, renascidos que comunicam vida, embaixadores de Cristo e de seu Reino. Não enterre seu talento na areia, não abra mão de sua primogenitura, seja pedra vivente na construção da Igreja, hoje peregrina, amanhã vitoriosa.
 
 
“Portanto, vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus...” (Ef 2.19)

__________
Luiz Fernando dos Santos é pastor da Igreja Presbiteriana Central de Itapira (SP).

BREVE HISTÓRICO DA BÍBLIA DE GENEBRA (1560)



Escrito por Paulo Teixeira e Rudi Zimmer

A Bíblia de Genebra (Novo Testamento – 1557; Bíblia completa – 1560)

Assim como o Novo Testamento de Tyndale, a Bíblia de Genebra também foi uma edição desenvolvida no exílio durante um período de forte perseguição à fé reformada na Inglaterra, verificado especialmente sob o reinado da Rainha Maria, a Sanguinária, que reinou de 1553 a 1558.

Entre os que se viram forçados a deixar a Inglaterra naquela época estava William Whittingham (c. 1524-1579), cunhado de João Calvino. Whittingham e mais alguns teólogos refugiaram-se em Genebra, na Suíça, e ali produziram uma tradução de toda a Bíblia para o inglês, baseada no latim, mas consultando sempre os textos em hebraico e grego. O Novo Testamento foi lançado em 1557 e a Bíblia toda em 1560. Em 1599, a Bíblia de Genebra já estava disponível, ao menos em parte, também em francês.

A Bíblia de Genebra em inglês tornou-se muito popular. Cerca de duzentas edições foram publicadas entre 1560 e 1630. Logo na primeira edição, os livros apócrifos ou deuterocanônicos foram separados dos restantes livros do Antigo Testamento e receberam prefácios especiais. Apenas décadas depois a Bíblia de Genebra começou a ser impressa sem os apócrifos.

A Bíblia de Genebra foi a tradução inglesa mais usada por cerca de 100 anos, desde seu lançamento em 1560 até meados do século seguinte. Foi usada (e citada) por William Shakespeare, John Bunyan, John Milton, e trechos selecionados dela compuseram a famosa Bíblia de Bolso (1643) carregada pelos soldados do exército de Oliver Cromwell. A Bíblia de Genebra foi também a Bíblia trazida para os Estados Unidos pelos peregrinos.

Na história das versões inglesas, a Bíblia de Genebra é importante, pelo menos, por três razões:
1. A Bíblia de Genebra foi a primeira Bíblia inglesa a adotar a divisão do texto em versículos. [A divisão do Antigo Testamento em versículos surgiu por volta de 1440, por obra do rabino Isaque Nathan, que planejava elaborar uma concordância da Bíblia Hebraica. A divisão do Novo Testamento coube a Robert Stephanus (ou Estienne), que publicou uma edição bilíngue (grega e latina) do Novo Testamento em 1551.]
2. Foi a primeira Bíblia a usar o tipo de letra romano, muito mais fácil de ler do que a letra gótica;
3. Foi a primeira Bíblia a usar letra itálica para aquelas palavras que os tradutores precisaram usar para tornar claras as frases em inglês, mas que não estavam nas línguas originais.

Além disso, era uma Bíblia com um formato menor, muito mais leve que as outras e com preço muito acessível.

O prefácio e as notas interpretativas tiveram uma influência evangélica muito forte, principalmente da parte dos escritos de João Calvino. Foi a primeira Bíblia que não atribuiu a Epístola aos Hebreus a Paulo, o que testifica a alta qualidade acadêmica de seus editores.

A Bíblia de Genebra de 1560 inspirou, em nossos dias, a edição da Bíblia de Estudo de Genebra, cujas notas interpretativas, em número muito superior à da edição de 1560, seguem a orientação calvinista.

Extraído do Manual do Seminário de Ciências Bíblicas (Baureri, Sociedade Bíblica do Brasil, 2008).

Modelo para quem e para quê, cara muito pálida?

O ultra competente repórter e âncora da rede de televisão CNN, Anderson Cooper, “saiu do armário” e declarou publicamente que é gay. Personalidade televisiva de alta exposição, que apresenta as notícias e o cenário político e social norte americano, Cooper ficou também conhecido por suas reportagens internacionais e presença em áreas de desastres, conflito e risco, como no Haití, logo após o grande terremoto; no Egito, no meio da pseudo (mas violenta) revolução, da chamada “primavera árabe” (que tem substituído ditadores sanguinários, por xiitas radicais – seis, por meia-dúzia); e, ultimamente na fronteira da Turquia com a Síria.

Nascido em berço de ouro (é filho da socialite-atriz Glória Vanderbilt com o ator Wyatt Cooper), Anderson chama a atenção não somente por sua competência, desembaraço e fluência verbal, mas também por seus cabelos platinados e pelos suspiros e comentários advindos do público feminino. Essa não é bem a sua praia e a sua homossexualidade, que se comentava a boca pequena nos círculos gays, agora foi confirmada pelo próprio Cooper. O Washington Post e vários outros órgãos de comunicação divulgaram, hoje (03.07.2012) uma troca de e-mails entre o Anderson Cooper e o articulista Andrew Sullivan, que preparava uma matéria para o seu blog em The Daily Beast e para o periódico EntertainmentWeekly, sobre “A Nova Arte de Sair [do armário] em Hollywood”.

Desde que a notícia correu o mundo, as reações e comentários não param de surgir. Apenas algumas horas depois a Ellen DeGeneres (intensa defensora do lesbianismo) e Neil Patrick Harris (ator, que divulgou sua homossexualidade em 2006), entre outras personalidades do mundo do entretenimento, expressaram “orgulho”, aprovação e elogios a Cooper, em suas redes sociais. A alegria da comunidade Gay é evidente. De acordo com o articulista do Washington Post (Jonathan Capehart), “Cooper estava preocupado que o silêncio sobre sua orientação sexual desse a impressão de que ele esta ‘envergonhado ou até receoso’, e isso o impeliu a quebrar o silêncio sobre sua vida pessoal”.

O artigo do Washington Post é perturbador em vários sentidos. Primeiro, vemos como comportamentos que, antigamente, eram considerados imorais e promíscuos, agora se tornam motivo de adulações, elogios e entusiasmados gritinhos de apoio. Eu sei que muitos disputarão a classificação da homossexualidade como imoralidade, principalmente no meio de uma sociedade que está cada vez mais sem padrões ou referências de moralidade. No entanto, não existe outra forma correta de encarar essa postura e comportamento, mas como desvio da sexualidade original e fundamental à estrutura da Criação de Deus – e assim Ele a trata nas Escrituras Sagradas.

Mas o segundo aspecto do artigo, mais perturbador ainda, é o foco explícito aos jovens e crianças. O autor diz que Cooper sempre se esquivou de responder a perguntas pessoais, mas ele nunca escondeu a sua “sexualidade”. A sua família, seus amigos, seus superiores e seus colegas – todos sabiam de sua inclinação e prática. Nisso, ele continua, Cooper eraautêntico e isso é o que importava. Mas agora, ressalta o articulista, ele está sendo autêntico para o seu público e para todos aqueles garotos gays que agora possuem mais outro modelo proeminente de postura, que se desvela! Pasmem! Serão esses os novos modelos a serem seguidos por nossa juventude? Refletindo o pensamento de uma amiga minha, sobre essa “revelação” do Cooper, a situação está tão bizarra que, a cada exposição pública da sexualidade equivocada temos mais um integrante no panteão de heróis do século 21. Aqueles que acham que não devemos vigiar e estar alertas aos sinais cruzados que são continuadamente martelados às novas gerações, devem revisar suas conclusões. A cada dia, nossa sociedade se torna mais amoral, mais complacente com o erro, mais intolerante com aqueles que desejam preservar os traços de propriedade, recato e padrões que caracterizam a família. Não precisamos de heróis nem de modelos como esses, muito menos para os nossos filhos.
Fonte:O Tempora, O Mores

Evangélicos franceses decidem se afastar da teologia da prosperidade



O Conselho criado é assinado por teólogos de diversas vertentes como batistas, ortodoxos, pentecostais e outros.
Por Leiliane Roberta Lopes
Evangélicos franceses decidem se afastar da teologia da prosperidade
Recém criado na França, o Conselho Nacional dos Evangélicos da França (Cnef) escreveu um documento para afastar a teologia da prosperidade das igrejas francesas. Há quase cinco décadas essa vertente, que nasceu nos Estados Unidos, tem sido disseminada pelo mundo.
O órgão tem como objetivo regulamentar a doutrina do mundo evangélico francês e para isso um conselho formado por teólogos de diversas vertentes (pietistas ortodoxos, batistas, pentecostais e carismáticos pentecostais) elaborou esse estatuto de 30 páginas que foi divulgado no dia 22 de maio.
Esses estudiosos chegaram à conclusão de que é necessário se afastar dessa teologia que assemelha a riqueza material com a salvação cristã e incentivar essa atitude dando esclarecimentos para os seus membros.
O primeiro erro apresentado por eles sobre a teologia da prosperidade está exatamente nessa relação entre salvação e prosperidade física e material (saúde e riqueza), pois a salvação está ligada ao “coração” como explica o pastor batista Thierry Huser. “A salvação refere-se principalmente à relação com Deus e à reconciliação com ele por meio de Cristo”.
Thierry fala também sobre o erro teológico de ensinar que Deus se coloca a serviço da prosperidade do fiel. “A ênfase unilateral sobre a palavra de Deus, cuja eficácia reside na sua força de afirmação, pode levar a ter ‘fé na fé’, ao invés de ter ‘fé em Deus’”.
O texto do Cnef também fala sobre o discurso usado por essas igrejas, de dizer para o fiel que não consegue o que busca é que lhe faltou fé. “Os profetas da prosperidade protegem-se, assim, de todo questionamento das suas promessas. Ao contrário, todo o peso do eventual insucesso recai sobre o fiel, que esperou, rezou, doou”, diz trecho do texto.
O documento também pontua outro erro dessa linha de pensamento teológico que é o de não dizer sobre o que Jesus disse sobre ter amor ao dinheiro e não idolatrar o sucesso material.
Com informações Unisinos

“Novo kit-gay” já está sendo distribuído nas escolas brasileiras e com aval do governo, denuncia pedagogo. Bancada evangélica pede explicações


“Novo kit-gay” já está sendo distribuído nas escolas brasileiras e com aval do governo, denuncia pedagogo. Bancada evangélica pede explicações

O kit-gay, material lançado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) durante o mandato de Fernando Haddad, foi vedado pela presidente Dilma Rousseff após pressão da bancada evangélica, porém, segundo o pedagogo e diretor de uma escola em São Paulo, Felipe Nery, um material similar estaria sendo distribuído entre alunos da rede pública e privada, com aval do MEC.
Nery foi ouvido na última terça-feira, 04/07, pela Frente Parlamentar Evangélica durante uma reunião sobre o assunto. O pedagogo afirmou que os livros trazem figuras com apologia à homossexualidade, bissexualidade e transexualidade.
O pedagogo é membro do Instituto de Ensino Superior de São Paulo, e apresentou três livros que fazem parte do suposto novo kit-gay que o MEC estaria distribuindo nas escolhas públicas. De acordo com informações de Sandro Guidalli, do blog Fé em Jesus, os títulos são “Porta Aberta”, voltado para alunos de seis anos, da autora Mirna Lima e editado pela FTD; “Aprendendo a Viver, Sexualidade”, voltado para alunos de 10 e 11 anos, das autoras Patricia Mata e Lydia R. e editados pela Ciranda Cultural; e “Menino brinca de boneca?”, para todas as idades, de Marcos Ribeiro e editado pela editora Moderna.
Felipe Nery relata que os livros fazem apologia explícita à homossexualidade: “Nos livros podemos ver que são apresentadas figuras, dentre as quais há uma família dita normal mas onde também colocam dois homens e uma criança, duas mulheres e uma criança, criança sem o pai, os avós cuidando, filhos adotivos, etc. Isso não deveria nem constar nos livros para crianças de seis anos de idade que estão trabalhando a história desta forma. O ‘kit-gay’, de uma outra maneira, entrou nas escolas brasileiras”, afirmou.
O primeiro livro traz um “jogo da memória” com figuras que representem casais homossexuais com filhos, enquanto que no segundo, são apresentadas imagens com instruções para usar preservativos. O livro “Menino brinca de boneca?” traz no prefácio um texto da senadora Marta Suplicy (PT-S), defensora do PL 122.
Essa distribuição acontece nos casos de escolas que não possuem um projeto pedagógico completo, segundo Nery: “O colégio tem a opção de ter o seu próprio trabalho ou adotar o que o governo apresenta e o que ele apresenta são materiais como esse. Esses que apresentei aqui não são escritos pelo governo mas qualquer material que tem o símbolo do MEC vem com esta ideologia, não há diferença nenhuma nas editoras, há apenas um viés ideológico favorável ao homossexualismo, bissexualismo e transsexualismo”.
O pedagogo alerta que os pais devem acompanhar o material que é usado na educação de seus filhos: “O problema é que nós, pais, muitas vezes não vemos isso aqui. O diretor de colégio não vê isso aqui, ele confia no professor. Para o diretor é muito difícil ver todos os livros porque são pilhas e pilhas no final do ano para analisar. O professor é que vai ver o material. Muitas vezes o colégio ganha os livros que vão para a biblioteca e quem vai ver será o aluno. São centenas de editoras que trazem o mesmo tipo de material que é a ideologia implementada pelos ativistas homossexuais”, observou.
Os parlamentares da bancada evangélica farão uma comissão para analisar a denúncia do pedagogo e os livros apresentados por ele durante a reunião. O deputado federal Filipe Pereira (PSC-RJ) afirmou que deverão ser cobradas explicações do atual ministro da educação, Aloízio Mercadante (PT-SP): “Como ação política, antes mesmo de qualquer outra de natureza jurídica, defendo ir ao ministro e cobrar dele as explicações devidas”, pontuou.
Fonte: Gospel+
I ENCONTRÃO UNIFICADO DO SÍNODO DE GARANHUNS 
DATA: 6 e 7 DE JULHO DE 2012
LOCAL:IP DE SALGUEIRO.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Católicos deixarão de ser maioria no Brasil em 2030, prevê especialista



Eles estudaram os dados recentes do IBGE e analisaram outras pesquisas que mostram a queda do catolicismo no Brasil
Por Leiliane Roberta Lopes
Católicos deixarão de ser maioria no Brasil em 2030, prevê especialista
Nas últimas décadas o catolicismo tem perdido público para outras religiões, principalmente para igrejas evangélicas, a porcentagem apresentada pelo novo Censo do IBGE faz com que pesquisadores acreditem que até 2030 os católicos serão menos de 50% da população brasileira.
Apresentado na última sexta-feira, o Censo 2010 mostra que 64,6% da população brasileira se declara católica, número que em 2000 era de 73,6%. Para pesquisadores, se o número de católicos continuar a cair e o de evangélicos (que hoje chega em 22% da população) continuar a crescer no mesmo ritmo, em 2030 essas proporções estarão igualadas.
Os professores José Eustáquio Diniz e Suzana Cavenaghi, ambos do Instituto Nacional de Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE) e Luiz Felipe Walter Barros, do IBGE, chegaram a conclusão de que nos estados onde há maior diversidade religiosa é possível notar a maior queda no número de católicos.
Eles dão como exemplo o estado do Rio de Janeiro que tem os menores percentuais de católicos do país (45,8%) e o maior número de sem religião (15,5%) e também um grande número de membros de outras religiões sem ser evangélicos (29,4%).
“Apenas pelo efeito da inércia demográfica haverá crescimento da população evangélica. Se ainda houver atração de fiéis de outras denominações, o crescimento será maior ainda. O fato de haver maior presença entre mulheres e jovens pode ser uma vantagem comparativa dos evangélicos no Brasil”, diz trecho de uma análise assinada pelos três especialistas para a Revista Veja.
Fonte: gospelprime

Censo revela que judeus são grupo religioso com maior renda e escolaridade



Mais da metade dos seguidores do judaísmo possuem nível superior completo
Por Jussara Tavares
Censo revela que judeus são grupo religioso com maior renda e escolaridade
As informações do Censo Demográfico divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que entre os grupos religiosos com pelo menos 100 mil adeptos os judeus se destacam pela alta renda e escolaridade de seus adeptos.
Na religião, mais da metade dos seus seguidores, ou 62% com mais de 25 anos possuem nível superior completo o que vem a ser o maior percentual entre todos os grupos religiosos analisados. Segundo o jornal O Globo, a renda per capita nessa população também é a maior: R$ 4.701, em média.
De acordo com a presidente da Federação Israelita do Rio de Janeiro, Sarita Schaffel, o povo judeu é conhecido como o “povo do livro”, justamente por um dos pilares de sua cultura ser o estímulo constante na aquisição de cultura.
“O povo judeu é o povo do livro. Aprendemos ao longo dos anos, com as seguidas perseguições que sofremos, que a cultura é o único elemento que ninguém pode tirar de um povo”, explica Sarita.
Ela acrescenta que as famílias judaicas consideram a educação dos filhos uma prioridade. Sarita acredita também que a associação entre renda e religião ainda gera preconceito por grande parte da sociedade. “Existem muitos judeus que passam dificuldades, mas somos muito solidários entre nós”, garante.
Para o professor de Sociologia da Religião da PUC-RS, Ricardo Mariano, a leitura e estudo do livro sagrado para a prática religiosa estimula a busca pela instrução como um fator primordial entre seus seguidores.
O especialista ainda analisa que o fato de a religião ser hereditária favorece a manutenção de taxas de instrução e renda altas. “O judaísmo é uma religião étnica, ninguém se converte judeu. Por isso, o perfil de quem pratica a religião não muda”. “O alto grau de instrução leva, naturalmente, a uma renda maior”, explica Mariano.
Além dos judeus, os praticantes do espiritismo também aparecem entre as pessoas que possuem, além de faixas de rendas mais altas, maior nível de instrução.
Outra característica dos judeus levantada é de estarem fortemente inseridos no setor empresarial e participarem das classes A e B da população.
Fonte:gospelprime

Pastor afirma que igrejas como a “Mundial do Poder de Deus” estão à beira do caminho da heresia


Pastor afirma que igrejas como a “Mundial do Poder de Deus” estão à beira do caminho da heresia

O crescimento de algumas denominações evangélicas, como a Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD), apontada pelo último Censo como uma das igrejas apontadas como de grande expansão no Brasil, com 135 mil fiéis, tem causado preocupação e discussões entre líderes cristãos.
O pastor e apologista cristão João Flávio Martinez, presidente do Centro Apologético Cristão de Pesquisas, afirmou que algumas dessas igrejas, conhecidas como igrejas neopentecostais, ultrapassaram as barreiras do protestantismo e estão à beira do caminho da heresia.
Martinez questionou, durante uma pregação, a postura de denominações que, segundo ele, “na teoria tem confissão de fé evangélica, mas na prática se assemelham mais a uma seita”. De acordo com o The Christian Post, o pastor citou em suas críticas nomes de líderes conhecidos como o bispo Edir Macedo, missionário RR Soares, Sônia e Estevam Hernandes.
Citando diretamente a Igreja Mundial, o apologista afirma que o líder desse movimento, o apóstolo Valdemiro Santiago, chegou a colocar Jesus no nível de “criatura”.
- Os crentes são de vida espiritual supérflua e sem profundidade. A maioria das práticas de igrejas como essa não passa de ‘macumba evangélica’ e não cristianismo Bíblico – criticou Martinez, que afirmou ainda que esses movimentos tem transformado a Igreja Brasileira em uma instituição que preza mais a criatura que o Criador, ou seja, que serve mais ao homem e menos a Deus.
- Os crentes são de vida espiritual supérflua e sem profundidade. A maioria das práticas de igrejas como essa não passa de ‘macumba evangélica’ e não cristianismo Bíblico – ressaltou o apologista.
A IMPD é alvo de críticas não apenas de Martinez, a Igreja Presbiteriana já considerou em seu Supremo Concílio a denominação como uma seita, assim como fez também com a Igreja Universal.
Em uma entrevista ao The Christian Post, o pastor presbiteriano Augustus Nicodemus criticou o foco das pregações da igreja estarem centrados na teologia da prosperidade, “girando tudo em torno dos templos, na arrecadação financeira e nas promessas de prosperidade”. Ele alerta ainda para a falta de discipulado e de acompanhamento da vida dos membros da IMPD.
- Ao final, o que você tem não é o Evangelho puro e simples das Escrituras, ensinado por Jesus e pelos apóstolos, mas uma religião voltada para a solução dos problemas imediatos das pessoas e que relega a plano secundário, quando não esquece totalmente, aquilo que é central no Cristianismo: a reconciliação com Deus, de ricos e pobres, mediante o arrependimento dos pecados e fé na obra completa de Jesus Cristo – concluiu Nicodemus.
Fonte: Gospel+

Competência e Eficácia


Por Ronaldo Lidório
Ao observar o universo cristão sob o ângulo da missão, seja na formalidade de um ministério definido ou na informalidade de um serviço diário, percebe-se claramente a necessidade de equilíbrio entre competência e eficácia.
 
“Competência” é a capacidade adquirida em alguma área. Isto é, capacidade para aprender uma língua, estudar uma cultura, liderar uma equipe, evangelizar um grupo, coordenar um projeto social ou plantar uma igreja. Não é a ação em si, mas a aptidão de agir. A competência é reconhecida pelos que estão ao redor, produz segurança e transmite credibilidade.
 
Já a “eficácia” é a capacidade transformada em ação. Enquanto a competência está enraizada na capacidade, a eficácia é demonstrada na realização. Ela está presente, especialmente, em processos mais objetivos, proativos e simplificados. Podemos pensar que “competente” é quem sabe o que está fazendo e “eficaz” é aquele que dá conta do recado.
 
Há também quem diga que a distância entre a competência e a eficácia é a mesma entre o engenheiro e o construtor. Precisamos de ambas, ou melhor, de um equilíbrio entre as duas forças. A competência nos direciona à aptidão para um trabalho sério, bem embasado e com conhecimento de causa. Eficácia nos leva para a reta final, para a produção, ajuda-nos na objetividade e na manutenção do foco de nosso trabalho.
 
Observando a caminhada da Igreja brasileira e sua relação com a missão, sinto certo temor ao perceber os dois extremos, igualmente danosos. Competência sem eficácia gera especialistas, mestres e doutores das áreas de conhecimento da missão, porém sem iniciativas aplicadas aos que sofrem, desconhecem o Evangelho ou necessitam de pastoreio. Eficácia sem competência gera ações pragmáticas, desmedidas e, mesmo, antibíblicas, que mais espalham do que juntam. 
 
Destino estas próximas linhas àqueles que se encontram na segunda categoria [competência sem eficácia] por entender que é um perigo mais iminente em nossos círculos. Enquanto valorizamos de forma exclusivista o conhecimento e as respostas em detrimento das relações e iniciativas, corremos o risco de nos perder nas questões “de meio”. O perigo é chegarmos ao final de uma temporada com muito conhecimento, mas pouca aplicação.  Muita compreensão, mas pouca produção. Com mais competência que eficácia.
 
É rotineiro observar que assuntos de menor importância, ou pouco associados ao nosso alvo maior, ganhem o centro do palco de nosso dia a dia, o que pode nos levar à frustração de vida e ministério em algum ponto.
 
Devemos sempre relembrar a pergunta chave: qual o presente objetivo de minha vida e ministério? A resposta deve nos conduzir de volta ao essencial. Paulo entendia que a finalidade da igreja era a glória de Deus e a sua prioridade era proclamar Cristo onde não havia sido anunciado. Estes são os grandes alvos. Ao longo da estrada estes alvos maiores se traduzem em objetivos temporários como o testemunho na família, o discipulado de um irmão, a colaboração no orfanato, a ajuda ao que está caído ao longo do caminho ou a busca por uma vida mais santa.  Neste caso é importante que nos perguntemos se as práticas associadas a estes objetivos estão no centro do palco da nossa vida. E para saber localizar o assunto no palco você pode seguir esta pista: o que consome o seu tempo, energia e dinheiro é o que está no centro do palco?
 
Gosto de observar missionários. Ouvi-los contando suas histórias e ver como agem nos campos. Há algum tempo, tivemos a oportunidade de trabalhar com aproximadamente 30 missionários que atuam em áreas desafiadoras do norte da Índia. Não tenho dúvida: os que conseguem equilibrar a competência e eficácia completam a carreira olhando com mais alegria para trás. Esses aproveitam a oportunidade para conhecer as estratégias, técnicas, política, língua, cultura e vida em equipe, mas ao mesmo tempo não se deixam amarrar com as questões “de meio”. Correm para a realização dos objetivos prioritários. Os que não equilibram tendem a se frustrar, seja por conhecimento sem prática ou prática sem conhecimento.
 
É preciso simplificar nossos pensamentos e dias para caminharmos bem, tendo em mente, de forma clara, qual o presente objetivo do Senhor para cada um de nós, na estrada que trilhamos. Pensemos em uma pequena equipe que chegou a Nova Deli para trabalhar com crianças dalit. Se pela manhã estudam a estratégia para o trabalho com as crianças abandonadas, preparam o material e conduzem o treinamento necessário, e pela tarde e noite estão nas ruas conversando com essas crianças e conduzindo-as a um abrigo e a Jesus, está clara e abençoada a conciliação entre competência e eficácia. É simples assim.
 
Que o Senhor nos ajude a sempre equilibrar a balança em nossas vidas e nos livre de correr atrás do vento. Coloquemos no centro do palco aquilo que, para o Senhor, é mais valioso.


Ronaldo Lidório é doutor em antropologia e missionário da Agência Presbiteriana de Missões Transculturais(IPB) e da Missão AMEM. É organizador de Indígenas do Brasil -- avaliando a missão da igreja e A Questão Indígena -- Uma Luta Desigual.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Programação do Polo Gospel do Festival de Inverno de Garanhuns 2012



O palco gospel está na sua sua 6ª edição no Festival de Inverno de Garanhuns e será realizado nos dias 15 a 21 de julho no colégio XV de Novembro a partir das 19:30h. 


Entre alguns dos nomes já confirmados, aparecem: Asaph Borba e Banda, Marquinhos Gomes e Banda, Eliane Salvador e Banda, Isabel Chalegra e Banda, Banda Sal da Terra, Alassandra Samadello, Gerson Rufino, e TrhonuS. A programação completa será divulgada até o dia 5 de julho pela Fundarpe.

PRINCIPAIS ATRAÇÕES DO 6º GARANHUNS GOSPEL FESTIVAL

(Sujeita a alterações)

DOMINGO DIA 15/07
CANTORA VÂNIA BELO, RN
EX VOCALISTA DA BANDA LIMÃO COM MEL.

SEGUNDA-FEIRA DIA 16/07
CANTORA ISABEL CHALEGRA E BANDA, GUS.
LANÇAMENTO DO NOVO CD.

TERÇA-FEIRA DIA 17/07
CANTORA SARA FÁRIAS, AL

QUARTA-FEIRA DIA 18/07
CANTOR MARQUINHOS GOMES, RJ

QUINTA-FEIRA DIA 19/07
CANTOR GERSON RUFINO, SP

SEXTA-FEIRA DIA 20/07
CANTORA ALESSANDRA SAMADELLO

SABADO DIA 21/07
CANTOR ASAPH BORBA, SP
Fonte:vecgaranhuns.com

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