Seja o nosso parceiro neste ministério. Adquira o Ebook COMUNHÃO COM DEUS.

Seja o nosso parceiro neste ministério. Adquira o Ebook COMUNHÃO COM DEUS.
Seja o nosso parceiro neste ministério. Clique e o conheça

Conheça e adquira o Ebook do Livro do Pr. Eli Vieira já está Disponível

Conheça e adquira o Ebook do Livro do Pr. Eli Vieira já está Disponível
Disponível na Amazon

quarta-feira, 13 de junho de 2012

CARTA AO REVERENDO VAN DIESEL

Por Augustus Nicodemus Lopes
[Republicação - Mais uma carta fictícia. Não existe o Reverendo Van Diesel, pelo menos não com este nome...]


Prezado Reverendo Van Diesel,


Obrigado por ter respondido minha carta. Você foi muito gentil em responder minhas perguntas e explicar os motivos pelos quais você costuma ungir com óleo os membros de sua igreja e os visitantes durante os cultos, além de ungir os objetos usados nos cultos.




Foto do armário do Rev. Van Diesel - óleo santo
importado de Israel

Eu não queria incomodá-lo com isto, mas o Severino, membro da minha igreja que participou dos seus cultos por três domingos seguidos, voltou meio perturbado com o que viu na sua igreja e me pediu respostas. Foi por isto que lhe mandei a primeira carta. Agradeço a delicadeza de ter respondido e dado as explicações para sua prática.

Sem querer abusar de sua gentileza e paciência, mas contando com o fato de que somos pastores da mesma denominação, permita-me comentar os argumentos que você citou como justificativa para a unção com óleo nos cultos.

Você escreveu, "A unção com óleo era uma prática ordenada por Deus no Antigo Testamento para a consagração de sacerdotes e dos reis, como foi o caso com Arão e seus filhos (Ex 28:41) e Davi (1Sam 16:13). Portanto, isto dá base para se ungir pessoas no culto para consagrá-las a Deus." Meu caro Van Diesel, nós aprendemos melhor do que isto no seminário presbiteriano. Você sabe muito bem que os rituais do Antigo Testamento eram simbólicos e típicos e que foram abolidos em Cristo. Além do mais, o método usado para consagrar pessoas a Deus no Novo Testamento para a realização de uma tarefa é a imposição de mãos. Os apóstolos não ungiram os diáconos quando estes foram nomeados e instalados, mas lhes impuseram as mãos (Atos 6.6). Pastores também eram consagrados pela imposição de mãos e não pela unção com óleo (1Tim 4.14). Não há um único exemplo de pessoas sendo consagradas ou ordenadas para os ofícios da Igreja cristã mediante unção com óleo. A imposição de mãos para os ofícios cristãos substituiu a unção com óleo para consagrar sacerdotes e reis.

Você disse que "Deus mandou Moisés ungir com óleo santo os objetos do templo, como a arca e demais utensílios (Ex 40.10). Da mesma forma hoje podemos ungir as coisas do templo cristão, como púlpito, instrumentos musicais e aparelhos de som para dedicá-los ao serviço de Deus. Eu e o Reverendo Mazola, meu co-pastor, fazemos isto todos os domingos antes do culto." Acho que aqui é a mesma coisa que eu disse no parágrafo anterior. A unção com óleo sagrado dos utensílios do templo fazia parte das leis cerimoniais próprias do Antigo Testamento. De acordo com a carta aos Hebreus, estes utensílios, bem como o santuário onde eles estavam, “não passam de ordenanças da carne, baseadas somente em comidas, e bebidas, e diversas abluções, impostas até ao tempo oportuno de reforma” (Hb 9.10). Além disto, o templo de Salomão já passou como tipo e figura da Igreja e dos crentes, onde agora habita o Espírito de Deus (1Co 3.16; 6.19). Não há um único exemplo, uma ordem ou orientação no Novo Testamento para que se pratique a unção de objetos para abençoá-los. Na verdade, isto é misticismo pagão, puro fetichismo, pensar que objetos absorvem bênção ou maldição.

Você também argumentou que “Jesus mandou os apóstolos ungir os doentes quando os mandou pregar o Evangelho. Eles ungiram os doentes e estes ficaram curados (Mc 6.13).” Nisto você está correto. Mas note o seguinte: (1) foi aos Doze que Jesus deu esta ordem; (2) eles ungiram somente os doentes; (3) e quando ungiam, os enfermos eram curados. Se você, Van Diesel, e seu auxiliar Mazola, curam a todos os doentes que vocês ungem nos cultos, calo-me para sempre. Mas o que ocorre? Vocês ungem todo mundo que aparece na igreja, crianças, jovens, adultos e velhos... Você fica de um lado e o Mazola do outro, e as pessoas passam no meio e são untadas com óleo na testa, gente sadia e com saúde. Se há enfermos no meio, eles não parecem ficar curados. Pelo menos o membro da minha igreja que esteve ai por três domingos seguidos não viu nenhum caso de cura. Ele me disse que você e o Mazola ungem o povo para prosperidade, bênção, proteção, libertação, etc. É bem diferente do que os apóstolos fizeram, não é mesmo?

Quando eu questionei a unção das partes íntimas que você faz numa reunião especial durante a semana, você replicou que “a unção com óleo sagrado e abençoado é um meio de bênção para as pessoas com problemas de esterilidade e se aplicado nas partes íntimas, torna as pessoas férteis. Já vi vários casos destes aqui na minha igreja.” Sinceramente, Van Diesel, me dê ao menos uma prova pequena de que esta prática tem qualquer fundamento bíblico! Lamento dizer isto, mas dá a impressão que você perdeu o bom senso! Eu me pergunto por que seu presbitério ainda não tomou providências quanto a estas práticas suas. Deve ser porque o presidente, Reverendo Peroba, seu amigo, faz as mesmas coisas.

Seu último argumento foi que “Tiago mandou que os doentes fossem ungidos com óleo em nome de Jesus (Tg 5.14).” Pois é, eu não teria problemas se os pastores fizessem exatamente o que Tiago está dizendo. Note nesta passagem os seguintes pontos.
A iniciativa é do doente: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor."
Ele chama “os presbíteros da igreja” e não somente o pastor.
O evento se dá na casa do doente e não na igreja.
E o foco da passagem de Tiago, é a oração da fé. É ela que levanta o doente, “E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados” (Tg 5.15).
Ou seja, não tem como usar esta passagem para justificar o “culto da unção com óleo santo” que você faz todas as quintas-feiras e onde unge quem aparece. Não há confissão de pecados, não há quebrantamento, nada do que Tiago associa com esta cerimônia na casa do doente.

Quer saber, Van Diesel, eu até que não teria muitos problemas se os presbíteros fossem até a casa de um crente doente, que os convidou, e lá orassem por ele, ungindo com óleo, como figura da ação do Espírito Santo. Se tudo isto fosse feito também com um exame espiritual da vida do doente (pois às vezes Deus usa a doença para nos disciplinar), ficaria de bom tamanho. E se houvesse confissão, quebrantamento, mudança de vida, eu diria amém!

Mas até sobre esta unção familiar eu tenho dúvida, diante do uso errado que tem sido feito da unção com óleo hoje. De um lado, há a extrema unção da Igreja Católica, tida como sacramento e meio de absolvição para os que estão gravemente enfermos e se preparam para a morte. Por outro, há os abusos feitos por pastores evangélicos, como você. O crente doente que convida os presbíteros para orarem em sua casa e ungi-lo com óleo o faz por qual motivo? Ungir com óleo era comum na cultura judaica e oriental antiga. Mas entre nós...? Será que este crente pensa que a unção com óleo tem poderes miraculosos? Será que ele pensa que a oração dos presbíteros tem um poder especial para curar? Se ele passa a semana assistindo os programas das seitas neopentecostais certamente terá idéias erradas sobre unção com óleo. Numa situação destas de grande confusão, e diante do fato que a unção com óleo para enfermos é secundária diante da oração e confissão de pecados, eu recomendaria grande prudência e discernimento.

Mas, encerro por aqui. Mais uma vez, obrigado por ter respondido à minha primeira carta e peço sua paciência para comigo, na hora de ler meus contra-argumentos.


Um grande abraço,
Augustus

PS: Ah, o Reverendo Oliveira e o Presbítero Gallo, seus conhecidos, estão aqui mandando lembranças. Eles discordaram veementemente desta minha carta, mas fazer o quê...?

PS2: Desculpe ter publicado a foto que o Severino acabou tirando daquele seu armário no gabinete pastoral... ele não resistiu.

Fonte: O Tempora, O Mores

UMA CANÇÃO NO DESERTO



O deserto é possivelmente uma das mais claras representações da ausência de vida e esperança. Beduínos e Tuaregues - povos do deserto - desenvolveram milenares técnicas de sobrevivência para resistirem à angustiante mistura de sol, calor e areia. Anos atrás atravessei a parte ocidental do Saara e, apesar do costume a temperaturas tropicais, nada me preparou para os 54 graus à sombra durante aquelas tardes. Lembro-me que o pensamento mais obsessivo e recorrente era simplesmente água, o elemento mais desejado em terras áridas. 
 
Davi escreveu o Salmo 63 no deserto de Judá enquanto fugia de Saul. Encontrava-se em um dos momentos mais constrangedores de sua vida. Além de estar no deserto, tomado pelo desconforto e temores natos ao ambiente, seu povo e rei o perseguiam.
 
Contrariando a natural tendência do descontentamento de coração perante as caminhadas desérticas, Davi revela, ali mesmo na areia, que a sua alma tinha “sede de Deus”. Este parece ter sido o mais paradoxal pensamento que passou pela mente do salmista: a sede de Deus era maior que a sede de água. A busca pela presença de Deus era mais forte que qualquer outra carência humana.
 
Quando em caminhadas solitárias e perseguidos pelos que antes eram mais chegados que irmãos, precisamos nos conscientizar desta verdade transformadora: precisamos mais de Deus em nossas vidas do que água no deserto. C.S. Lewis nos diz que “o amor é o princípio da existência, e seu único fim”. Com isto nos incita a pensar que o amor não é apenas o meio, mas também o propósito final. Somos convidados, em toda a caminhada cristã, a andar de forma paradoxal, em expressões de amor: perder a vida para ganhá-la; oferecer a outra face a quem nos fere; esperar contra a esperança; amar, e não odiar os inimigos; perdoar, mesmo perante óbvias razões para a amargura; desejar mais a Deus do que a água, mesmo quando se vagueia, foragido, por entre terras mais secas.
 
É nesta caminhada que encontramos descanso verdadeiro. Davi não apenas fala da possibilidade de descanso em Deus, mas o experimenta. Os principais verbos nos versos 6 a 8 estão no presente. Davi se lembra, pensa e canta o descanso em Deus enquanto caminha - não apenas o planeja fazê-lo amanhã. Reconhecer que a presença de Deus é melhor que a vida parece ser o exercício mais transformador – de mente, coração e visão de mundo - que qualquer pessoa possa experimentar.
 
Somos amados por Deus e este fato deveria ser definidor em como vemos a vida e o mundo ao nosso redor. Ser amado por Deus é entender que somos convidados a um relacionamento eterno, é perceber que estamos em lugar seguro e saber que não há nada melhor.
 
A construção desta canção do deserto revela a alma de Davi. No verso 1 ele expressa que tinha sede de Deus. Nos versos 2 a 5 ele louva a Deus pelo Seu amor, que é melhor que sua própria existência. Nos versos 6 a 8 Davi descansa no Senhor e finalmente nos versos 9 a 11 ele declara sua confiança na vitória sobre os inimigos.
 
Encontro-me rotineiramente com pessoas que, à semelhança de Davi, experimentam a solidão do deserto, o constrangimento da fuga e a incerteza de não saber para onde ir. A vida nestas horas torna-se mais lenta, opaca e pesada. Porém, justamente em momento assim a presença de Deus nos convida a crer um pouco mais, e nos encoraja a continuar caminhando. Em um relance olhamos para trás e percebemos que no passado o Senhor foi fiel, mesmo no dia mais escuro. Amanhã não será diferente. A presença de Deus sempre trás à memória o que pode nos dar esperança.
 
Lutero, citado por C. J. Mahaney em seu livro “Glory do Glory”, nos diz que: “esta vida, portanto, não é justiça, mas crescimento em justiça. Não é saúde, mas cura. Não é ser, mas se tornar. Não é descansar, mas exercitar. Ainda não somos o que seremos, mas estamos crescendo nesta direção. O processo ainda não está terminado, mas vai prosseguindo. Não é o final, mas é a estrada. Todas as coisas ainda não brilham em glória, mas todas as coisas vão sendo purificadas”
 
Que o Senhor se mostre presente em nossas vidas. Nestes dias o deserto se tornará lugar de alegria e descanso.

__________
Ronaldo Lidório, doutor em antropologia, é missionário da Agência Presbiteriana de Missões Transculturais e da Missão AMEM. É organizador de Indígenas do Brasil -- avaliando a missão da igreja e A Questão Indígena -- Uma Luta Desigual

Fonte:ultimatoonline

domingo, 10 de junho de 2012

De “igrejados, para desigrejados a reigrejados”



O que fazer com os “sem igrejas”? Ou melhor, o que os “sem igrejas” fazem?
 
Ultimato acaba de receber da gráfica o seu lançamento de junho, Dê Outra Chance à Igreja. O autor, ex-presidente e coordenador da Igreja Vineyard nos Estados Unidos e atual bispo da Igreja Anglicana, abre o livro com um prefácio certeiro sobre o assunto: De igrejados, para desigrejados a reigrejados.
 
Para ajudar na discussão, o nosso portal quer relembrar ao leitor um pouco do que a revista Ultimato publicou nos últimos meses.
 
Paul Freston trata do assunto respondendo à pergunta: Como será a igreja evangélica brasileira de 2040?
 
Ed René Kivitz, responde exatamente à pergunta: “Estou decepcionado com a Igreja. O que devo fazer”?
 
E, por último, na Carta ao Leitor da edição de dezembro de 2011, o pastor Elben César apresenta A Igreja na Berlinda e aponta a velha receita dada pelo próprio Deus ao povo de Israel no dia da dedicação do templo de Jerusalém, por volta de 959 antes de Cristo. Antes, lembra que quem está na berlinda é a igreja cristã de modo geral: “Diz respeito à igreja católica romana, à igreja reformada, às igrejas históricas, às igrejas pentecostais (inclusive o movimento carismático católico), às igrejas neopentecostais e aos cristãos sem nome ou sem igreja”. Boa leitura.

Fonte:ultimatoonline

sábado, 9 de junho de 2012

Senhora cristã sofre abuso sexual, por tropas birmanesas, dentro da igreja


Uma senhora, pertencente a uma etnia predominantemente cristã, foi estuprada e torturada por soldados birmaneses, dentro de uma igreja, na qual ela se escondeu, quando as tropas invadiram a sua aldeia.
A mulher de 48 anos, estava escondida sozinha no edifício, na aldeia de Lucas Pi, município de Chipwi, perto da fronteira Kachin-China, no dia primeiro de maio, após a maioria dos outros moradores terem fugido.
Cerca de dez soldados birmaneses a agrediram com coronhadas, facadas e a violentaram por um período de três dias.
Após as tropas deixaram a aldeia em quatro de maio, a senhora foi encontrada semiconsciente, por alguns moradores e, foi levada ao hospital. Ela sobreviveu à provação e se reencontrou com sua família, mas ficou com profundos traumas e distúrbios mentais.
Um morador do vilarejo, que testemunhou o ataque selvagem, foi capturado pelas tropas, amarrado no complexo da igreja, agredido e esfaqueado. Ele também foi levado para o hospital e sobreviveu.
Tática de guerra
Os militares de Mianmar têm utilizado a violência sexual, como uma arma de guerra, durante toda a sua ofensiva, no estado de Kachin, que começou em junho de 2011.
O marido de uma das vítimas entrou com um processo contra os militares na Suprema Corte da capital, Naypyidaw, mas as acusações contra eles foram rejeitadas . Sumlut Roi Ji, foi estuprada várias vezes ao longo de vários dias, antes de desaparecer, em outubro do ano passado.
Lua Nay Li, da Associação Tailandesa de Mulheres Kachin (KWAT) disse: A mensagem do Supremo Tribunal é clara: “o militar birmanês pode estuprar e matar mulheres e não será punido”.
A KWAT tem documentado casos de estupro entre os Kachin durante todo o conflito.
Durante os primeiros três meses da ofensiva, 32 mulheres e menina, em oito municípios, foram estupradas; 13 delas foram mortas. Em fevereiro, a KWAT informou que o número total de casos de estupro tinha aumentado para 60.
Acesse nosso catálogo de produtos e saiba como doar através de nossascampanhas.
FonteBarnabas Fund
TraduçãoMarcelo Peixoto

sexta-feira, 8 de junho de 2012

FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS:POLO GOSPEL


FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS: Confirmadas primeiras atrações do Polo Gospel

clique para ampliar

O polo Gospel do Festival de Inverno acontece de 15 a 21 de julho. Algumas atrações estão sendo divulgadas no facebook, de onde trouxemos este cartaz. Aguarde a programação oficia

Fonte:blogdoronaldocesar

AFINAL, O QUE ESTÁ ERRADO COM A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE?

Por Augustus Nicodemus Lopes


Apesar de até o presente só ter melhorado a vida dos seus pregadores e fracassado em fazer o mesmo com a vida dos seus seguidores, a teologia da prosperidade continua a influenciar as igrejas evangélicas no Brasil.

Uma das razões pela qual os evangélicos têm dificuldade em perceber o que está errado com a teologia da prosperidade é que ela é diferente das heresias clássicas, aquelas defendidas pelos mórmons e "testemunhas de Jeová" sobre a pessoa de Cristo, por exemplo. A teologia da prosperidade é um tipo diferente de erro teológico. Ela não nega diretamente nenhuma das verdades fundamentais do Cristianismo. A questão é de ênfase. O problema não é o que a teologia da prosperidade diz, e sim o que ela não diz.
Ela está certa quando diz que Deus tem prazer em abençoar seus filhos com bênçãos materiais, mas erra quando deixa de dizer que qualquer bênção vinda de Deus é graça e não um direito que nós temos e que podemos revindicar ou exigir dele.
Ela acerta quando diz que podemos pedir a Deus bênçãos materiais, mas erra quando deixa de dizer que Deus tem o direito de negá-las quando achar por bem, sem que isto seja por falta de fé ou fidelidade de nossa parte.
Ela acerta quando diz que devemos sempre declarar e confessar de maneira positiva que Deus é bom, justo e poderoso para nos dar tudo o que precisamos, mas erra quando deixa de dizer que estas declarações positivas não têm poder algum em si mesmas para fazer com que Deus nos abençoe materialmente.
Ela acerta quando diz que devemos dar o dízimo e ofertas, mas erra quando deixa de dizer que isto não obriga Deus a pagá-los de volta.
Ela acerta quando diz que Deus faz milagres e multiplica o azeite da viúva, mas erra quando deixa de dizer que nem sempre Deus está disposto, em sua sabedoria insondável, a fazer milagres para atender nossas necessidades, e que na maioria das vezes ele quer nos abençoar materialmente através do nosso trabalho duro, honesto e constante.
Ela acerta quando identifica os poderes malignos e demônicos por detrás da opressão humana, mas erra quando deixa de identificar outros fatores como a corrupção, a desonestidade, a ganância, a mentira e a injustiça, os quais se combatem, não com expulsão de demônios, mas com ações concretas no âmbito social, político e econômico.
Ela acerta quando diz que Deus costuma recompensar a fidelidade mas erra quando deixa de dizer que por vezes Deus permite que os fiéis sofram muito aqui neste mundo.
Ela está certa quando diz que podemos pedir e orar e buscar prosperidade, mas erra quando deixa de dizer que um não de Deus a estas orações não significa que Ele está irado conosco.
Ela acerta quando cita textos da Bíblia que ensinam que Deus recompensa com bênçãos materiais aqueles que o amam, mas erra quando deixa de mostrar aquelas outras passagens que registram o sofrimento, pobreza, dor, prisão e angústia dos servos fiéis de Deus.
Ela acerta quando destaca a importância e o poder da fé, mas erra quando deixa de dizer que o critério final para as respostas positivas de oração não é a fé do homem mas a vontade soberana de Deus.
Ela acerta quando nos encoraja a buscar uma vida melhor, mas erra quando deixa de dizer que a pobreza não é sinal de infidelidade e nem a riqueza é sinal de aprovação da parte de Deus.
Ela acerta quando nos encoraja a buscar a Deus, mas erra quando induz os crentes a buscá-lo em primeiro lugar por aquelas coisas que a Bíblia constantemente considera como secundárias, passageiras e provisórias, como bens materiais e saúde.

A teologia da prosperidade, à semelhança da teologia da libertação e do movimento de batalha espiritual, identifica um ponto biblicamente correto, abstrai-o do contexto maior das Escrituras e o utiliza como lente para reler toda a revelação, excluindo todas aquelas passagens que não se encaixam. Ao final, o que temos é uma religião tão diferente do Cristianismo bíblico que dificilmente poderia ser considerada como tal. Estou com saudades da época em que falso mestre era aquele que batia no portão da nossa casa para oferecer um exemplar do livro de Mórmon ou da Torre de Vigia...

Fonte: O tempora, O Mores

quinta-feira, 7 de junho de 2012

SEM TRANSFORMAÇÃO SOCIAL E CULTURAL NÃO HÁ AVIVAMENTO


Muito se tem falado em avivamento nos últimos anos no Brasil. Avivamento se tornou uma palavra-chave para justificar muitos eventos, tanto no contexto pentecostal como nas igrejas históricas. Parece que tudo gira em torno do avivamento. Por conta disso, muitas são as mentiras em torno do tema, pois observando os verdadeiros avivamentos na história, muito do que temos hoje é barulho e nada mais.
Exemplo disso é a Marcha para Jesus e muitos cultos, congressos e eventos em geral. É preciso dizer que muito do que vemos em nada se assemelha ao verdadeiro sentido da palavra avivamento, pois um avivamento de verdade está muito além dos propósitos que se buscam hoje.
Muitos eventos em que se destaca o avivamento não passam de eventos para multiplicação de propósitos e desejos de ministérios pessoais. Para partirmos para um avivamento é preciso transformação de dentro para fora, ou seja, que começa na igreja e se estende para fora, alcançando toda a comunidade e até todo o país.
É preciso rever as bases, como por exemplo:
a) o que é igreja. Muitos não sabem o que é igreja. Para muitos líderes, igreja é simplesmente sua fonte de renda, como um trabalho qualquer. O líder tem regras, metas, reuniões e nada mais. O povo são seus clientes, e suas metas são seus principais objetivos. Em muitas igrejas, esses alvos e metas definem promoções e a vida dos pastores. Com isso, a igreja perde sua referência, perde sua espiritualidade, pois sua linguagem é a empresarial e não a bíblica. A igreja tem que ser uma comunidade terapêutica, ou seja, uma casa onde o cansado, o oprimido, o sofrido, o desesperado encontram descanso e paz, e encontram através da Palavra de Deus um caminho para a vida. Infelizmente, ao contrário, hoje muitas igrejas se tornaram local de extorsão, engano, frustração e mentiras, pois a essência do cristianismo não está ali. Há cultos, em muitas igrejas, onde nem sequer a Bíblia é referida. Fala-se em Deus, em Jesus, porém Seu caráter não é ensinado.
b) o que é a Bíblia. A Palavra de Deus é a referência para homens e mulheres neste mundo turbulento, pois ela é a revelação de Deus, luz para o caminho, é a verdade para que todos aqueles que nela crêem vivam de uma forma abundante no mundo. A Palavra de Deus revela a vontade de Deus para os seres humanos. Por isso, a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus, sendo seu ensino de suma importância para toda a comunidade cristã. Não é possível que uma comunidade se diga cristã e não tenha como principal valor o estudo e a busca do conhecimento através da Palavra de Deus. É preciso também dizer que nos dias de hoje necessita-se de cuidado até mesmo com as traduções bíblicas, pois muitos são os líderes que manipulam o povo com traduções errôneas, onde o único propósito é saciar os próprios desejos. Parece incrível isso. Apesar da Palavra de Deus revelar que nada deve ser acrescentado ou tirado, muitos são os líderes que revelam não temer a Deus em nada, pois distorcem a revelação da Palavra com conclusões pessoais, que são verdadeiras heresias. Ao longo da história, muitas foram as doutrinas, dogmas e eclesiologias criadas com o fundamento de manipular, escravizar os seres humanos.
Muitas teologias hoje, destaco nisso a Teologia da Prosperidade, sucumbiriam diante da análise de biblistas, exegetas conceituados pelo mundo. É preciso dizer que há homens e mulheres que com muita responsabilidade estudam a Palavra de Deus a partir dos textos originais. Isso é uma tarefa muito árdua, que exige o conhecimento de outras línguas, de outras ciências. Por isso, é inadmissível que alguém que se diga pastor, que lidera um povo não saiba manejar a Palavra de Deus.
O apóstolo Paulo aconselha ao jovem Timóteo que procure com zelo o conhecimento, através da Palavra de Deus, para que se apresente como um obreiro que não tem do que se envergonhar. Parece que esse versículo não é compreendido por muitos líderes, pois quanta vergonha vemos em programas de rádio, tv e em muitos cultos. O triste disso é que o próprio Deus revela em Sua Palavra que Ele tem prazer em nos revelar a Sua Palavra, através do Espírito Santo.
c) o que é ser pastor. A função pastoral não é tão simples como muitos homens e mulheres pensam. A Palavra de Deus nos revela que é o próprio Deus que faz e capacita os seres humanos para exercer função de suma importância. A Palavra nos revela que o pastor representa o sumo-sacerdócio, porém é preciso também lembrar que a Palavra de Deus destaca vários atributos para que alguém exerça essa função. O principal deles é que o pastor deve se afastar do pecado e buscar constantemente viver no centro da vontade de Deus. Para isso, Deus coloca à sua disposição Seu Espírito e todos os exemplos do Seu Filho Jesus. Porém, é preciso que o pastor assuma ser dependente de Deus, e não viva segundo a sua própria sabedoria e vontade, pois o pastor deve ser exemplo no caráter, na sua forma de ser e praticar a sua regra máxima, que é a Palavra de Deus.
Sendo assim, aquele que assume a função pastoral tem que saber sobre a sua vocação, e não como é feito em muitas igrejas, que fazem do pastoreio algo hereditário e nepotista. Isso expõe o porquê de muitos pastores e pastoras serem tão desumanos, materialistas, consumistas e em nada espelhem o caráter de Cristo.
d) qual a missão da Igreja. A pergunta é: para que serve uma igreja no contexto contemporâneo? Algumas igrejas são verdadeiros clubes sociais, exclusivos para determinados grupos sociais. Temos igrejas para ricos, para pobres, para cantores, para gente famosa, para gente simples, como também há igrejas que têm um pouco de tudo. Mas a grande questão é que a igreja não cumpre a sua missão. A essência da igreja está na promoção da vida, no fato de que todos aqueles e aquelas que a frequentam têm compromissos não somente consigo próprio, mas principalmente com o seu próximo.
A igreja existe para que homens e mulheres conheçam a Deus, descubram a Sua vontade e espalhem pela terra, de forma prática, o ser de Deus. Isso é ser a imagem e semelhança de Deus. Não basta se intitular cristão; é preciso viver uma vida prática do cristianismo, e isso muitas igrejas, muitos líderes e muitos cristãos precisam descobrir. Não é possível que em alguns lugares do mundo seres humanos morram de fome, sede e de doenças, pela guerra, enquanto algumas nações se declaram cristãs e nada fazem pelos que sofrem no mundo.
Há igrejas que em cinquenta anos de existência nunca enviaram um missionário. Em muitas igrejas, missões são um assunto descartável, pois a preocupação é local e pessoal. Tudo o que a igreja arrecada tem como destino sustentar a liderança. Infelizmente, para muitos líderes, a igreja existe para sustentá-los e saciar seus desejos pessoais.
A missão da igreja vai muito mais além daquilo que pensamos, pois o próprio Deus nos mostrou, de forma prática, que devemos ser instrumentos de transformação social.
Após a igreja estar centrada nessas bases, podemos dizer que esta igreja pode começar a orar por uma avivamento.
É preciso saber que um verdadeiro avivamento tem obstáculos enormes, obstáculos que só podem ser transpostos pela fé. Quando digo que esses obstáculos são enormes é porque no Brasil temos um câncer e cultural.
“O Brasil precisa de uma faxina ética, e isso tem que iniciar na igreja e na sua liderança”
No Brasil, temos uma cultura mutante, influenciada por diferentes culturas vindas de todo o mundo, através dos processos de imigração. Desde nossa colonização, a cultura que predomina é a cultura da morte, da exploração do mais fraco. Isso se revela em nossa história: o negro, o índio, a mulher, as crianças, os velhos, todos foram explorados até a morte em nossa história.
Isso também ocorre hoje, em nossa sociedade, pois muito do que vemos não é nada novo. É a continuação de um processo que não para. O pobre, o negro, a mulher, as crianças, os velhos continuam a ser vítimas dos poderosos, e isso hoje vai muito além do senhor da casa-grande, pois em nossos dias isso se estende para o Estado, e são expostos através das ações dos políticos, dos grandes latifundiários, dos donos de comércio, dos militares e, infelizmente, também pelos religiosos.
Enfim, nada mudou.
A cultura de morte se espalha em todo o canto do mundo, em todo o canto do nosso país. Isso é visto no sistema de saúde, no trabalho, na distribuição de renda, no sistema carcerário, no trânsito, enfim, nas relações humanas. Onde tem pobre, negro, tem miséria, doença, fome, tristeza e morte. Se um negro pobre estiver sendo espancado por policiais em via pública, ninguém vai interferir, pois se tem a cultura de que negro e pobre é “bandido”, e bandido tem que apanhar mesmo. Há um ditado popular que diz que bandido bom é bandido morto.
Por que não dizemos isso do sistema político? Por que não dizemos isso dos ricos? Eles também cometem crimes. Sabe porquê existe essa diferença? Porque faz parte da nossa cultura sobrepujar o pobre, o negro, o miserável.
No Brasil e em muitos países do mundo há uma justiça para pobres, negros e miseráveis, e outra para os ricos. Apesar da Constituição Brasileira dizer que somos iguais, isso não acontece no dia-a-dia de nossa sociedade. Quem comanda a cultura são as elites que massacram os mais fracos, e essa cultura massacrante, onde o mais fraco, o diferente, o desigual é a grande vítima da guerra social.
E o ponto mais triste, em meio a tudo isso, é que a igreja participa de tudo isso ao longo da história. A igreja, desde a colonização, também foi responsável pelo massacre cultural. Mesmo depois de quinhentos anos, a igreja nada mudou e hoje temos um agravante, pois juntamente com a Igreja Católica, as igrejas contemporâneas também assistem o sofrimento dos pobres e o pior, que muitas têm se transformado em uma das formas de exploração dos mais pobres.
De diferentes formas, hoje a igreja entra na cultura da morte, pois nega sua responsabilidade social e cultural. A igreja precisa rever suas bases sociais e culturais, pois em sua essência está a luta por justiça e vida.
Não é possível assistir o caos social em que vivemos enquanto muitas igrejas, ao invés de ser veículos de justiça, se aliam ao mundo. Exemplo disso são as alianças políticas. O mundo político é um poço de lama, onde a corrupção reforça a cultura de morte. É preciso uma grande mudança, pois acredito que da forma que estamos será difícil falar de um verdadeiro avivamento, a não ser que tudo mude, pois o que temos hoje no seio de algumas igrejas é a mentira, o misticismo, a idolatria humana, o desejo desenfreado de consumir e viver de forma totalmente material. Esses valores são pedras de tropeço para um verdadeiro avivamento.
Como pode haver milagres, se a Palavra não é pregada? E quando pregada, é tendenciosa? O exemplo disso é a Teologia da Prosperidade, que enriquece a cada dia os seus defensores, enquanto que o povo continua na miséria. Hoje temos, infelizmente, a manipulação da realidade religiosa, pois tudo tem propósitos, e muitos propósitos não são éticos nem verdadeiros. Como haver avivamento, se a igreja não representa a justiça? Como haver prosperidade, se a prosperidade não muda o estado de miséria de um povo? Como haver avivamento, se a igreja é um veículo de mentira social, aliada ao sistema de corrupção e ao pecado, elementos esses que alimentam essa cultura de morte?
Estou exagerando? Veja o resultado das denúncias da Anistia Internacional, em relação aos direitos humanos no Brasil. Veja os resultados dos órgãos que pesquisam a educação, a violência contra a mulher, crianças, idosos, resultados esses que, comparados a outros países do mundo, nos colocam abaixo de muitos países ditos miseráveis. Veja a realidade dos hospitais, a seca no nordeste, que há décadas persiste. Quantos políticos se enriqueceram às custas de projetos contra a seca? O que dizer da Reforma Agrária, ou melhor, que Reforma Agrária? O que dizer do trânsito, que mata a cada dia, e incrível, se o rico matar no trânsito sai na mesma hora, e rindo, enquanto famílias choram a perda dos entes queridos. O que dizer do sistema penitenciário, verdadeiras masmorras medievais, onde a tortura e o desrespeito ao sentido da palavra humano são as leis? O que dizer do Estado, que usa a tortura, espancamento como medidas sócio-pedagógicas em instituições que dizem existir para corrigir e mudar o caminho de jovens infratores? O que dizer de nossas estradas? O que dizer dos pobres no interior de Estados do nordeste, onde a fome, a miséria prevalecem?
E o que temos em resposta do Estado para tudo isso? Fome Zero, PAC, porém de outro lado, juntamente com isso, temos mensalão, ambulâncias, Cachoeiras, enfim, como dizem, formas para tapar o sol com a peneira.
É preciso atacar o foco. Se não mudarmos nossa cultura de vantagens e exploração dos pobres, não teremos uma mudança social e, com isso, um verdadeiro avivamento não pode ocorrer. Não é possível que Deus assista todo o sofrimento de um povo e, enquanto isso, “seus filhinhos” cantem e dancem nas igrejas. Isso não é amor, não é misericórdia, não é solidariedade.
O que vemos é vaidade, ganância, omissão e tudo isso é pecado. Onde há pecado não há a presença de Deus. Num país onde rico e poderoso nunca erra, mesmo pego em flagrante; onde até as leis são presunção de exploração e injustiça, a igreja tem que pregar que Deus é contrário a tudo isso.
Mas agora vivemos o contrário. Pastores se calam diante do poder financeiro de muitos ricos e poderosos, e mentem sobre avivamento e o poder do Espírito Santo. Por isso, só acredito em avivamento se a igreja abandonar seus laços com o mundo corrompido e mau. Assim proclamo:

“Sem transformação social e cultural não há avivamento.”

Não há engano, a não ser que se queira. Temos que lutar por pastores que busquem sabedoria, transparência, integridade, simplicidade, e que tenham em seu vocabulário e prática de vida palavras como amor ao próximo, solidariedade, Graça, e isso tudo vem com mudanças de rumo. Ser pastor não é profissão, é um sacerdócio.
Queremos pastores que saibam enxergar o próximo. Queremos pastores que dividam sua prosperidade com os que sofrem.
Ufa! Estou cansado de ver tudo isso, e não ver mudanças em nossa sociedade. Continuo a ver pobres nas calçadas, morrendo de fome; doentes morrendo em portas de hospitais por falta de leitos, ou pela precariedade no atendimento. Estou cansado de pobres serem torturados e mortos por policiais; estou cansado de ver políticos mentindo na TV, sem ninguém fazer nada – ninguém sabe nada. Estou cansado de ver pastor na TV mentindo, adulterando a Palavra de Deus em seu proveito, chamando seus próximos de bandidos. E, lamentavelmente, a culpa não é de ninguém, ninguém fez nada.
Algo tem que acontecer, e tem que começar. O começo é acabando com a mentira e a hipocrisia que há em toda a sociedade e em muitas igrejas e líderes. Só assim poderemos clamar, em alta voz, aba Pai. Aí sim veremos acontecer em nossa sociedade o que diz a Bíblia em 2 Crônicas 7.14:
“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.”
Ainda bem que a misericórdia de Deus se renova a cada manhã em nossas vidas.
“Voltemos ao Evangelho puro e simples, o $how tem que parar.”
Louvado seja Deus que ainda está no controle do mundo.
Paulo Siqueira

Pastor afirma que avivamento atualmente é “barulho e nada mais”.


Pastor afirma que avivamento atualmente é “barulho e nada mais”. Leia na íntegra


O pastor Paulo Siqueira publicou artigo falando sobre avivamento, e teceu críticas ao que as lideranças evangélicas classificam com “avivamento no Brasil”.
De acordo com Siqueira, “avivamento se tornou uma palavra-chave para justificar muitos eventos, tanto no contexto pentecostal como nas igrejas históricas. Parece que tudo gira em torno do avivamento. Por conta disso, muitas são as mentiras em torno do tema, pois observando os verdadeiros avivamentos na história, muito do que temos hoje é barulho e nada mais”.
O líder do movimento “Evangelho puro e simples” cita como exemplo de “barulho” a Marcha para Jesus, organizada Brasil afora por diferentes lideranças. “É preciso dizer que muito do que vemos em nada se assemelha ao verdadeiro sentido da palavra avivamento, pois um avivamento de verdade está muito além dos propósitos que se buscam hoje”.
Paulo Siqueira ressalta que para acontecer um avivamento realmente, “é preciso transformação de dentro para fora, ou seja, que começa na igreja e se estende para fora, alcançando toda a comunidade e até todo o país”.
Rever o conceito de igreja, entender e aplicar corretamente os ensinos bíblicos, conscientizar lideranças a exercerem seus cargos de forma responsável e definir claramente a missão da igreja na sociedade, são itens citados por Siqueira como pontos importantes para que um avivamento aconteça realmente.
-A igreja existe para que homens e mulheres conheçam a Deus, descubram a Sua vontade e espalhem pela terra, de forma prática, o ser de Deus. Isso é ser a imagem e semelhança de Deus. Não basta se intitular cristão; é preciso viver uma vida prática do cristianismo, e isso muitas igrejas, muitos líderes e muitos cristãos precisam descobrir. Não é possível que em alguns lugares do mundo seres humanos morram de fome, sede e de doenças, pela guerra, enquanto algumas nações se declaram cristãs e nada fazem pelos que sofrem no mundo – aponta o pastor.
Confira abaixo, a íntegra do artigo “Sem transformação social e cultural não há avivamento”:
Muito se tem falado em avivamento nos últimos anos no Brasil. Avivamento se tornou uma palavra-chave para justificar muitos eventos, tanto no contexto pentecostal como nas igrejas históricas. Parece que tudo gira em torno do avivamento. Por conta disso, muitas são as mentiras em torno do tema, pois observando os verdadeiros avivamentos na história, muito do que temos hoje é barulho e nada mais.
Exemplo disso é a Marcha para Jesus e muitos cultos, congressos e eventos em geral. É preciso dizer que muito do que vemos em nada se assemelha ao verdadeiro sentido da palavra avivamento, pois um avivamento de verdade está muito além dos propósitos que se buscam hoje.
Muitos eventos em que se destaca o avivamento não passam de eventos para multiplicação de propósitos e desejos de ministérios pessoais. Para partirmos para um avivamento é preciso transformação de dentro para fora, ou seja, que começa na igreja e se estende para fora, alcançando toda a comunidade e até todo o país.
É preciso rever as bases, como por exemplo:
a) o que é igreja. Muitos não sabem o que é igreja. Para muitos líderes, igreja é simplesmente sua fonte de renda, como um trabalho qualquer. O líder tem regras, metas, reuniões e nada mais. O povo são seus clientes, e suas metas são seus principais objetivos. Em muitas igrejas, esses alvos e metas definem promoções e a vida dos pastores. Com isso, a igreja perde sua referência, perde sua espiritualidade, pois sua linguagem é a empresarial e não a bíblica. A igreja tem que ser uma comunidade terapêutica, ou seja, uma casa onde o cansado, o oprimido, o sofrido, o desesperado encontram descanso e paz, e encontram através da Palavra de Deus um caminho para a vida. Infelizmente, ao contrário, hoje muitas igrejas se tornaram local de extorsão, engano, frustração e mentiras, pois a essência do cristianismo não está ali. Há cultos, em muitas igrejas, onde nem sequer a Bíblia é referida. Fala-se em Deus, em Jesus, porém Seu caráter não é ensinado.
b) o que é a Bíblia. A Palavra de Deus é a referência para homens e mulheres neste mundo turbulento, pois ela é a revelação de Deus, luz para o caminho, é a verdade para que todos aqueles que nela crêem vivam de uma forma abundante no mundo. A Palavra de Deus revela a vontade de Deus para os seres humanos. Por isso, a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus, sendo seu ensino de suma importância para toda a comunidade cristã. Não é possível que uma comunidade se diga cristã e não tenha como principal valor o estudo e a busca do conhecimento através da Palavra de Deus. É preciso também dizer que nos dias de hoje necessita-se de cuidado até mesmo com as traduções bíblicas, pois muitos são os líderes que manipulam o povo com traduções errôneas, onde o único propósito é saciar os próprios desejos. Parece incrível isso. Apesar da Palavra de Deus revelar que nada deve ser acrescentado ou tirado, muitos são os líderes que revelam não temer a Deus em nada, pois distorcem a revelação da Palavra com conclusões pessoais, que são verdadeiras heresias. Ao longo da história, muitas foram as doutrinas, dogmas e eclesiologias criadas com o fundamento de manipular, escravizar os seres humanos.
Muitas teologias hoje, destaco nisso a Teologia da Prosperidade, sucumbiriam diante da análise de biblistas, exegetas conceituados pelo mundo. É preciso dizer que há homens e mulheres que com muita responsabilidade estudam a Palavra de Deus a partir dos textos originais. Isso é uma tarefa muito árdua, que exige o conhecimento de outras línguas, de outras ciências. Por isso, é inadmissível que alguém que se diga pastor, que lidera um povo não saiba manejar a Palavra de Deus.
O apóstolo Paulo aconselha ao jovem Timóteo que procure com zelo o conhecimento, através da Palavra de Deus, para que se apresente como um obreiro que não tem do que se envergonhar. Parece que esse versículo não é compreendido por muitos líderes, pois quanta vergonha vemos em programas de rádio, tv e em muitos cultos. O triste disso é que o próprio Deus revela em Sua Palavra que Ele tem prazer em nos revelar a Sua Palavra, através do Espírito Santo.
c) o que é ser pastor. A função pastoral não é tão simples como muitos homens e mulheres pensam. A Palavra de Deus nos revela que é o próprio Deus que faz e capacita os seres humanos para exercer função de suma importância. A Palavra nos revela que o pastor representa o sumo-sacerdócio, porém é preciso também lembrar que a Palavra de Deus destaca vários atributos para que alguém exerça essa função. O principal deles é que o pastor deve se afastar do pecado e buscar constantemente viver no centro da vontade de Deus. Para isso, Deus coloca à sua disposição Seu Espírito e todos os exemplos do Seu Filho Jesus. Porém, é preciso que o pastor assuma ser dependente de Deus, e não viva segundo a sua própria sabedoria e vontade, pois o pastor deve ser exemplo no caráter, na sua forma de ser e praticar a sua regra máxima, que é a Palavra de Deus.
Sendo assim, aquele que assume a função pastoral tem que saber sobre a sua vocação, e não como é feito em muitas igrejas, que fazem do pastoreio algo hereditário e nepotista. Isso expõe o porquê de muitos pastores e pastoras serem tão desumanos, materialistas, consumistas e em nada espelhem o caráter de Cristo.
d) qual a missão da Igreja. A pergunta é: para que serve uma igreja no contexto contemporâneo? Algumas igrejas são verdadeiros clubes sociais, exclusivos para determinados grupos sociais. Temos igrejas para ricos, para pobres, para cantores, para gente famosa, para gente simples, como também há igrejas que têm um pouco de tudo. Mas a grande questão é que a igreja não cumpre a sua missão. A essência da igreja está na promoção da vida, no fato de que todos aqueles e aquelas que a frequentam têm compromissos não somente consigo próprio, mas principalmente com o seu próximo.
A igreja existe para que homens e mulheres conheçam a Deus, descubram a Sua vontade e espalhem pela terra, de forma prática, o ser de Deus. Isso é ser a imagem e semelhança de Deus. Não basta se intitular cristão; é preciso viver uma vida prática do cristianismo, e isso muitas igrejas, muitos líderes e muitos cristãos precisam descobrir. Não é possível que em alguns lugares do mundo seres humanos morram de fome, sede e de doenças, pela guerra, enquanto algumas nações se declaram cristãs e nada fazem pelos que sofrem no mundo.
Há igrejas que em cinquenta anos de existência nunca enviaram um missionário. Em muitas igrejas, missões são um assunto descartável, pois a preocupação é local e pessoal. Tudo o que a igreja arrecada tem como destino sustentar a liderança. Infelizmente, para muitos líderes, a igreja existe para sustentá-los e saciar seus desejos pessoais.
A missão da igreja vai muito mais além daquilo que pensamos, pois o próprio Deus nos mostrou, de forma prática, que devemos ser instrumentos de transformação social.
Após a igreja estar centrada nessas bases, podemos dizer que esta igreja pode começar a orar por uma avivamento.
É preciso saber que um verdadeiro avivamento tem obstáculos enormes, obstáculos que só podem ser transpostos pela fé. Quando digo que esses obstáculos são enormes é porque no Brasil temos um câncer e cultural.
“O Brasil precisa de uma faxina ética, e isso tem que iniciar na igreja e na sua liderança”
No Brasil, temos uma cultura mutante, influenciada por diferentes culturas vindas de todo o mundo, através dos processos de imigração. Desde nossa colonização, a cultura que predomina é a cultura da morte, da exploração do mais fraco. Isso se revela em nossa história: o negro, o índio, a mulher, as crianças, os velhos, todos foram explorados até a morte em nossa história.
Isso também ocorre hoje, em nossa sociedade, pois muito do que vemos não é nada novo. É a continuação de um processo que não para. O pobre, o negro, a mulher, as crianças, os velhos continuam a ser vítimas dos poderosos, e isso hoje vai muito além do senhor da casa-grande, pois em nossos dias isso se estende para o Estado, e são expostos através das ações dos políticos, dos grandes latifundiários, dos donos de comércio, dos militares e, infelizmente, também pelos religiosos.
Enfim, nada mudou.
A cultura de morte se espalha em todo o canto do mundo, em todo o canto do nosso país. Isso é visto no sistema de saúde, no trabalho, na distribuição de renda, no sistema carcerário, no trânsito, enfim, nas relações humanas. Onde tem pobre, negro, tem miséria, doença, fome, tristeza e morte. Se um negro pobre estiver sendo espancado por policiais em via pública, ninguém vai interferir, pois se tem a cultura de que negro e pobre é “bandido”, e bandido tem que apanhar mesmo. Há um ditado popular que diz que bandido bom é bandido morto.
Por que não dizemos isso do sistema político? Por que não dizemos isso dos ricos? Eles também cometem crimes. Sabe porquê existe essa diferença? Porque faz parte da nossa cultura sobrepujar o pobre, o negro, o miserável.
No Brasil e em muitos países do mundo há uma justiça para pobres, negros e miseráveis, e outra para os ricos. Apesar da Constituição Brasileira dizer que somos iguais, isso não acontece no dia-a-dia de nossa sociedade. Quem comanda a cultura são as elites que massacram os mais fracos, e essa cultura massacrante, onde o mais fraco, o diferente, o desigual é a grande vítima da guerra social.
E o ponto mais triste, em meio a tudo isso, é que a igreja participa de tudo isso ao longo da história. A igreja, desde a colonização, também foi responsável pelo massacre cultural. Mesmo depois de quinhentos anos, a igreja nada mudou e hoje temos um agravante, pois juntamente com a Igreja Católica, as igrejas contemporâneas também assistem o sofrimento dos pobres e o pior, que muitas têm se transformado em uma das formas de exploração dos mais pobres.
De diferentes formas, hoje a igreja entra na cultura da morte, pois nega sua responsabilidade social e cultural. A igreja precisa rever suas bases sociais e culturais, pois em sua essência está a luta por justiça e vida.
Não é possível assistir o caos social em que vivemos enquanto muitas igrejas, ao invés de ser veículos de justiça, se aliam ao mundo. Exemplo disso são as alianças políticas. O mundo político é um poço de lama, onde a corrupção reforça a cultura de morte. É preciso uma grande mudança, pois acredito que da forma que estamos será difícil falar de um verdadeiro avivamento, a não ser que tudo mude, pois o que temos hoje no seio de algumas igrejas é a mentira, o misticismo, a idolatria humana, o desejo desenfreado de consumir e viver de forma totalmente material. Esses valores são pedras de tropeço para um verdadeiro avivamento.
Como pode haver milagres, se a Palavra não é pregada? E quando pregada, é tendenciosa? O exemplo disso é a Teologia da Prosperidade, que enriquece a cada dia os seus defensores, enquanto que o povo continua na miséria. Hoje temos, infelizmente, a manipulação da realidade religiosa, pois tudo tem propósitos, e muitos propósitos não são éticos nem verdadeiros. Como haver avivamento, se a igreja não representa a justiça? Como haver prosperidade, se a prosperidade não muda o estado de miséria de um povo? Como haver avivamento, se a igreja é um veículo de mentira social, aliada ao sistema de corrupção e ao pecado, elementos esses que alimentam essa cultura de morte?
Estou exagerando? Veja o resultado das denúncias da Anistia Internacional, em relação aos direitos humanos no Brasil. Veja os resultados dos órgãos que pesquisam a educação, a violência contra a mulher, crianças, idosos, resultados esses que, comparados a outros países do mundo, nos colocam abaixo de muitos países ditos miseráveis. Veja a realidade dos hospitais, a seca no nordeste, que há décadas persiste. Quantos políticos se enriqueceram às custas de projetos contra a seca? O que dizer da Reforma Agrária, ou melhor, que Reforma Agrária? O que dizer do trânsito, que mata a cada dia, e incrível, se o rico matar no trânsito sai na mesma hora, e rindo, enquanto famílias choram a perda dos entes queridos. O que dizer do sistema penitenciário, verdadeiras masmorras medievais, onde a tortura e o desrespeito ao sentido da palavra humano são as leis? O que dizer do Estado, que usa a tortura, espancamento como medidas sócio-pedagógicas em instituições que dizem existir para corrigir e mudar o caminho de jovens infratores? O que dizer de nossas estradas? O que dizer dos pobres no interior de Estados do nordeste, onde a fome, a miséria prevalecem?
E o que temos em resposta do Estado para tudo isso? Fome Zero, PAC, porém de outro lado, juntamente com isso, temos mensalão, ambulâncias, Cachoeiras, enfim, como dizem, formas para tapar o sol com a peneira.
É preciso atacar o foco. Se não mudarmos nossa cultura de vantagens e exploração dos pobres, não teremos uma mudança social e, com isso, um verdadeiro avivamento não pode ocorrer. Não é possível que Deus assista todo o sofrimento de um povo e, enquanto isso, “seus filhinhos” cantem e dancem nas igrejas. Isso não é amor, não é misericórdia, não é solidariedade.
O que vemos é vaidade, ganância, omissão e tudo isso é pecado. Onde há pecado não há a presença de Deus. Num país onde rico e poderoso nunca erra, mesmo pego em flagrante; onde até as leis são presunção de exploração e injustiça, a igreja tem que pregar que Deus é contrário a tudo isso.
Mas agora vivemos o contrário. Pastores se calam diante do poder financeiro de muitos ricos e poderosos, e mentem sobre avivamento e o poder do Espírito Santo. Por isso, só acredito em avivamento se a igreja abandonar seus laços com o mundo corrompido e mau. Assim proclamo:
“Sem transformação social e cultural não há avivamento.”
Não há engano, a não ser que se queira. Temos que lutar por pastores que busquem sabedoria, transparência, integridade, simplicidade, e que tenham em seu vocabulário e prática de vida palavras como amor ao próximo, solidariedade, Graça, e isso tudo vem com mudanças de rumo. Ser pastor não é profissão, é um sacerdócio.
Queremos pastores que saibam enxergar o próximo. Queremos pastores que dividam sua prosperidade com os que sofrem.
Ufa! Estou cansado de ver tudo isso, e não ver mudanças em nossa sociedade. Continuo a ver pobres nas calçadas, morrendo de fome; doentes morrendo em portas de hospitais por falta de leitos, ou pela precariedade no atendimento. Estou cansado de pobres serem torturados e mortos por policiais; estou cansado de ver políticos mentindo na TV, sem ninguém fazer nada – ninguém sabe nada. Estou cansado de ver pastor na TV mentindo, adulterando a Palavra de Deus em seu proveito, chamando seus próximos de bandidos. E, lamentavelmente, a culpa não é de ninguém, ninguém fez nada.
Algo tem que acontecer, e tem que começar. O começo é acabando com a mentira e a hipocrisia que há em toda a sociedade e em muitas igrejas e líderes. Só assim poderemos clamar, em alta voz, aba Pai. Aí sim veremos acontecer em nossa sociedade o que diz a Bíblia em 2 Crônicas 7.14:
“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.”
Ainda bem que a misericórdia de Deus se renova a cada manhã em nossas vidas.
“Voltemos ao Evangelho puro e simples, o $how tem que parar.”
Louvado seja Deus que ainda está no controle do mundo.
Paulo Siqueira
Fonte: Gospel+

Blogueira publica série de artigos em resposta ao desafio do pastor Silas Malafaia e afirma que a mensagem pregada por ele traz “heresias ensinadas por americanos”. Confira


Blogueira publica série de artigos em resposta ao desafio do pastor Silas Malafaia e afirma que a mensagem pregada por ele traz “heresias ensinadas por americanos”. Confira
O desafio do pastor Silas Malafaia a blogueiros e formadores de opinião, que são contrários à sua pregação da teologia da prosperidade, a provarem erro teológico em suas afirmações, foi rebatido em uma série de cinco artigos da blogueira Vera Siqueira.
Vera, esposa do pastor Paulo Siqueira, também blogueiro e líder do movimento “Evangelho Puro e Simples”, afirmou em seu primeiro artigo da série que pregar a teologia da prosperidade é incoerente com a Bíblia.
Se Deus quisesse que todos os Seus filhos fossem ricos, não começaria exemplificando no próprio Jesus, Seu Filho Unigênito? Por que Deus quis que Seu Filho nascesse numa manjedoura, filho de um carpinteiro? Por que Jesus disse: “As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” – Mateus 8.20? Por que Jesus fez centenas de milagres, mas NUNCA fez ninguém ficar rico? Por que Jesus disse que é MUITO DIFÍCIL um rico entrar no Reino dos Céus (Marcos 10.25-27), e o Malafaia leva seus fiéis a crerem que Deus lhes quer tornar ricos e abundantes NESTA vida?
Em seu segundo artigo de resposta ao pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Vera afirma que “Malafaia e seu amigo americano ‘Dr.’ Mike Murdock vendem descaradamente a ‘salvação de toda a família’ e outras duas bênçãos por irrisórios R$ 1.000,00, com a desculpa de que esse valor levará 1 milhão de almas a serem salvas. Essa promessa se deu em 2010, e até agora o ‘contador de almas’ do site do Malafaia não conta nem 100 mil”.
Nem vou comentar a gigantesca e nababesca heresia que é dizer que, em troca de uma oferta alçada, o fiel terá toda a sua família salva. Que Deus abra os olhos do Seu povo.
Em seu terceiro artigo, Vera Siqueira afirma que o pastor Silas Malafaia “pensa que basta pregar uma mensagem ‘bonitinha’ sobre a prosperidade e desafiar seus críticos a encontrarem nela alguma heresia, para que todas as suas heresias passadas sejam esquecidas”. A blogueira afirma ainda que “contra as heresias proferidas, o Malafaia precisa demonstrar verdadeiro arrependimento”.
Vera Siqueira afirma que por necessidade de arrecadação, Malafaia e Cerullo reduziram o “preço da unção financeira” divulgada nos programas do pastor assembleiano.
Como estava baixando a arrecadação da oferta de salvação para toda a família por mil reais, o Cerullo voltou e baixou o preço da unção financeira dos últimos tempos, de R$ 900,00 para R$ 610,00. Mais em conta (embora ainda bem caro), mais acessível, mas tão herege quanto a oferta original.
Em seu quarto artigo, a blogueira comentou a igreja perseguida nos países onde a pregação do evangelho não é permitida, e afirmou que a “prosperidade que eles [igreja perseguida] possuem (tesouros e grandes riquezas e galardões nos céus, não nessa terra) não interesse a pessoas como Silas Malafaia”.
quinto artigo da série de resposta da blogueira Vera Siqueira ao desafio do pastor Silas Malafaia traz comentários sobre a mensagem veiculada por ele no programa Vitória em Cristo do dia 02/06.
Vera afirma que assistiu à mensagem de Malafaia com “profunda tristeza e indignação”, e afirma que esperava que a pregação a surpreendesse: “Sinceramente imaginei que o Malafaia aproveitaria para fazer uma mensagem bíblica, sem os ranços da Teologia da Prosperidade que aprendeu de gente como Morris Cerullo e Mike Murdock”.
relato da blogueira explica que “na mensagem tão propagandeada como sendo irrepreensível à luz das Escrituras, sendo motivo de um desafio de tolo (pois não passou de uma jogada de marketing…), o pastor disse apenas mais do mesmo. As mesmas heresias, os mesmos enganos antes ensinados por seus professores americanos”.
Fonte: Gospel+

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *