Seja o nosso parceiro neste ministério. Adquira o Ebook COMUNHÃO COM DEUS.

Seja o nosso parceiro neste ministério. Adquira o Ebook COMUNHÃO COM DEUS.
Seja o nosso parceiro neste ministério. Clique e o conheça

Conheça e adquira o Ebook do Livro do Pr. Eli Vieira já está Disponível

Conheça e adquira o Ebook do Livro do Pr. Eli Vieira já está Disponível
Disponível na Amazon

segunda-feira, 7 de maio de 2012

MINISTÉRIO PÚBLICO PRETENDE PROIBIR GRANDES EVENTOS EVANGÉLICOS

Ministério Público pretende proibir grandes eventos evangélicos nas ruas para evitar congestionamentos e barulho


Ministério Público pretende proibir grandes eventos evangélicos nas ruas para evitar congestionamentos e barulho
A realização de grandes eventos evangélicos em vias públicas na cidade de São Paulo se tornou alvo de investigação do Ministério Público Estadual.
O MP abriu inquérito para apurar a investigação de eventos religiosos em vias públicas, com a intenção de limitar grandes encontros religiosos, de acordo com informações do jornal “O Estado de S. Paulo”.
Geralmente, grandes eventos geram interrupções no tráfego, congestionamentos e excesso de ruído, segundo o MP.
Em entrevista concedida ao site Notícias Cristãs, o pastor e doutor Rubens Teixeira declarou que “se o Ministério Público Estadual de São Paulo quiser limitar todos os eventos em vias públicas (religiosos, sindicais, culturais, esportivos, etc), pode ser algo razoável. Contudo, querer impedir apenas eventos evangélicos é uma clara perseguição religiosa contra os brasileiros evangélicos”.
Teixeira afirmou ainda que eventos que constituem direitos secundários estão sendo privilegiados, em relação aos eventos que simbolizam direitos fundamentais: “Boa parte dos grandes eventos que impactam o trânsito em vias públicas são com fins comerciais privados, como corridas automobilísticas e eventos esportivos de um modo geral, além dos musicais, e outros travestidos de razões culturais, não embasados em direitos fundamentais”.
Fonte: Gospel+

domingo, 6 de maio de 2012

A LUZ DE CRISTO BRILHA NA ARÁBIA SAUDITA


Anos atrás, um colaborador da Portas Abertas no campo me apresentou a Rashid*, um estudante saudita de uma universidade no ocidente, que entregou sua vida a Cristo depois que seu colega de quarto compartilhou o evangelho com ele
O companheiro de cela de Rashid, Tareq, não parava de olhar para ele. Então Tareq disse: "Você é o homem com quem eu devo conversar." Mas Rashid balançou a cabeça. "Eu não estou entendendo. Eu só estou aqui na cadeia por causa da minha fé em Jesus".
Tareq, no entanto, insistiu com Rashid: "Em meus sonhos, um homem apareceu para mim e era o seu rosto. Você tem algo a me dizer". Então, Rashid compartilhou o evangelho com Tareq, que avidamente recebeu Jesus em seu coração.
A Arábia Saudita é um dos países onde os cristãos são mais perseguidos de acordo com a classificação de países por perseguição da Portas Abertas, que anualmente classifica os 50 países onde os cristãos mais sofrem perseguição por causa de sua fé. Este ano, a Arábia Saudita ocupa a terceira posição. Esta nação onde o islamismo nasceu cerca de 1400 anos atrás, está fechado desde então para o evangelho. Seu sistema legal se baseia na lei islâmica (Sharia), a conversão a outra religião é considerada um crime grave.
Não existem igrejas na Arábia Saudita. A polícia religiosa do país invade reuniões cristãs organizadas em residenciass e prende cristãos filipinos e de outros países por se reunirem para adorar Jesus.
A total intolerancia religiosa na Arábia Saudita foi demonstrada no mês passado através da declaração de um grande líder religioso do país, que afirmou a necessidade de destruir todas as igrejas da região. Esta fatwa (opinião ou decreto de carater jurídico) proferida por um líder religioso islâmico, levou um grupo de dos direitos humanos filipino a aconselhar os trabalhadores filipinos do páis, muitos dos quais são cristãos, ater cautela durante a realização de atividades religiosas em suas casas.
Esse mesmo líder religioso exigiu que o ex-colunista de jornal e ativista pró-democracia Hamza Kashgari fosse julgado em um tribunal islâmico por suas três mensagens postadas no Twitter. O grão-mufti islamico condenou como blasfêmia os tweets de Kashgari sobre Maomé, o profeta do Islã.
É difícil imaginar em nossa sociedade ocidental, totalmente ligada aos meios de comunicação e à Internet que alguém possa ser preso por um tweet considerado ofensivo ao Islã. Mas o rei saudita Abdullah ordenou a prisão de Kashgari, que fugiu do país e buscou asilo político na Malásia. As autoridades da Malásia, no entanto, o deportou para ser julgado na Árabia Saudita sobre as acusações de apostasia.
Entre os casos de perseguição aos cristãos na Arábia Saudita está um que aconteceu em 2008, quanto um homem cortou a língua de sua irmã e a queimou até a morte depois de descobrir que ela tinha abraçado a Jesus como seu Senhor e Salvador. Fatima Al-Matayri, 26, conheceu a Cristo através da Internet e publicou sua conversão em vários blogs. O irmão dela que encontrou mensagens cristãs em seu laptop trabalhava para a Comissão Nacional para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício. Este braço governamental reforça posição oficial da Arábia Saudita contra o cristianismo.
Em sua última mensagem postada em um blog cristãos Fátima Al-Matayr, ela escreveu que sua família tinha começado a duvidar seu compromisso com o Islã por causa de um argumento no qual ela criticou sua falta de liberdade religiosa. O caminho de Cristo é mais puro do que o do mensageiro (Maomé), disse-lhes. Seu irmão exigiu que ela se arrependesse da sua "blasfêmia" contra o Islã. Horas antes dela ser martirizada por sua fé em Cristo, ela compôs um poema incentivando os muçulmanos a permitir que Cristo guia-los e iluminá-los.
No ano passado o Compass relatou que a polícia religiosa da Arábia Saudita, ou a Mutaween, como é conhecida, prenderam dois cristãos indianos ao invadirem um apartamento no qual acontecia uma reunião de oração. A Mutaween acusou-os de converter muçulmanos ao cristianismo, em seguida os obrigou e pressionou a se converterem ao Islã.
As iniciativas humanas para deter a propagação do evangelho não podem deter a atuação do Espírito Santo. Esses países onde a Igreja de Cristo sofre mais restrições é justamente onde Ele se revela através de sinais sobrenaturais, maravilhas e visões. Essa é uma das formas pelas quais as pessoas tem se convertido a Cristo nesses países.
A Família de Rashid não se entregou  a Cristo ainda. Sua vida continua em perigo. Ele continua a orar pela salvação de seus familiares que querem matá-lo.
Mas Cristo está construindo sua igreja, mesmo nos locais onde ela é oficialmente proibida. E como Pedro e João no livro de Atos, Rashid não pode deixar de falar do que viu, ouviu e experimentou através do poder do Espírito Santo.
*Nome fictício
FontePortas Abertas
TraduçãoMarcelo Peixoto

sábado, 5 de maio de 2012

POPULAÇÃO CRISTÃ "É A MAIS PERSEGUIDA NO MUNDO"


População cristã “é a mais perseguida no mundo”, diz especialista sobre liberdade religiosa

População cristã “é a mais perseguida no mundo”, diz especialista sobre liberdade religiosa
Em um evento sobre a crescente perseguição religiosa no mundo, o Doutor Carl Moeller, chefe de um grupo de liberdade religiosa evangélica na Califórnia, afirmou que os cristãos são “os mais perseguidos no mundo”. No anúncio feito na quinta-feira, a organização sem fins lucrativos disse que o cristianismo é a religião mais perseguida no planeta com base em informações.
Carl havia citado em discurso no ano passado no Fórum Pew sobre Religião e estudo da Vida Pública, que 70% da população mundial vive em um ambiente religiosamente intolerante e 32% vivenciou um aumento na hostilidade religiosa em nível social ou governamental.
“Em termos de números absolutos, o grande tamanho das populações cristãs ao redor do mundo, onde são reprimidos ou restritos… Se você contar mártires, mortos, ou contar com aqueles que vivem em regimes, consideráveis ​​populações cristãs vivem sob restrições extremas em lugares como a China, Indonésia, e claro, Oriente Médio “, disse Carl.
Ele também observa que a maior deturpação religiosa intencionalmente é praticada pelo islamismo, agravada pelo analfabetismo e a pobreza. Para os dados, ele utilizou metodologias das organizações Portas Abertas e Pesquisa Pew.
No discurso, Carl falou sobre os problemas com os cristãos no Egito, Síria, Iraque e Nigéria, citando o recente ataque terrorista do grupo islâmico Boko Haram. “O que todos nós temos em comum é que estamos interessados ​​em combater o que chamamos de um flagelo crescente de repressão da liberdade religiosa”.
Um antigo projeto no senado americano, conhecido com SB 1245, se aprovado, criaria um “enviado especial” para as minorias religiosas no Oriente Médio e sudeste da Ásia.
“Eu acredito que existem pessoas de boa vontade de fé de todas as crenças religiosas de todo o mundo, capaz de entender os tipos de coisas que estávamos falando aqui hoje. O músculo moral dos Estados Unidos pode ser usado para salvar milhões de vidas da opressão, prisão e até da morte”, finaliza Carl.
Fonte: Gospel+

ADVOGADO DO PASTOR YOUCEF NADARKHANI É CONDENADO À PRISÃO




Pastor Youcef Nadarkhani está a mais de 900 dias na prisão
O único advogado que representa o pastor iraniano Youcef Nadarkhani teria sido condenado a nove anos de prisão por supostos atos que violam a segurança nacional e por espalhar propaganda contra o regime. Sua prisão colocaria o caso Nadarkhani ainda mais em perigo, segundo observadores.
Mohammad Ali Dadkhah, que defendeu várias pessoas no corredor da morte no Irã, disse à publicação britânica The Guardianque ele também foi proibido de exercer a advocacia por 10 anos e de ensinar em universidades. O relatório do The Guardian foi publicado nesta quinta-feira, 3.
“Fui condenado por agir contra a segurança nacional, espalhar propaganda contra o regime e manter livros proibidos em casa”, disse o advogado ao Guardian. “Eu estava em um tribunal em Teerã, defendendo um de meus clientes, Davoud Arjangi, um ativista político preso no corredor da morte quando o juiz me disse que minha própria sentença havia sido aprovada e eu seria logo convocado para a cadeia para servir a nove anos de sentença”, acrescentou o advogado.
Dadkhah é conhecido principalmente por ser o único advogado que escolheu assumir o caso Nadarkhani, que atraiu a atenção internacional desde a prisão do cristão evangélico, depois de se pronunciar contra o Islã sendo ensinado nas escolas de seus filhos.
O Centro Americano para Lei e Justiça (ACLJ), que tem vindo a acompanhar de perto o caso do pastor, argumenta que este movimento em nome do governo não é benéfico para a situação atual do Nadarkhani. O pai casado de dois filhos foi preso no Irã desde outubro de 2009 sob acusações de apostasia e de tentar evangelizar muçulmanos.
“A notícia de que este renomado advogado de direitos humanos foi condenado à prisão por autoridades iranianas é muito preocupante”, disse Jordan Sekulow, Diretor Executivo do ACLJ, em um comunicado de imprensa. ”Esse desenvolvimento só reforça o fato de que o Irã não tem respeito pelos direitos humanos básicos. Também levanta outra preocupação sobre o destino do pastor Youcef. Com o seu advogado enfrentando nove anos de prisão, e nenhum outro advogado provável de assumir o caso, o pastor Youcef não tem nenhum defensor legal, o que o coloca em maior risco”, acrescentou.
Dadkhah defendeu outros importantes presos políticos e religiosos, incluindo ativistas de direitos humanos que enfrentaram prisão após as eleições de 2009 e político Ebrahim Yazdi, que é conhecido como o mais antigo prisioneiro político iraniano devido ao seu envolvimento no Movimento de Libertação do partido do Irã.
Nadarkhani permanece na prisão após ter sido publicada em fevereiro uma ordem de execução, proferida pelos tribunais. O ACLJ confirmou que o pastor está vivo. Nesta quinta-feira, 3, marca 934 dias em que Nadarkhani está na prisão.
Fonte: The Christian Post

MORAR JUNTO ANTES DO CASAMENTO PODE AUMENTAR AS CHANCES DE DIVÓRCIO

Um artigo publicado no jornal The New York Times, pela psicóloga Meg Jay, da Universidade de Virgínia, nos EUA, destaca que casais que moram juntos antes do casamento (e especialmente antes de um noivado ou compromisso claro) tendem a ser menos satisfeitos com a união e mais propícios ao divórcio.
De acordo com a psicóloga, a maioria dos jovens, na faixa dos vinte anos, vive com o parceiro romântico pelo menos uma vez, e mais da metade de todos os casamentos serão precedidos de coabitação. Uma das principais crenças é de que morar juntos antes do casamento é uma boa maneira de evitar o divórcio, mas a crença é contrariada pela experiência.
A revolução sexual, o controle de natalidade e a situação da economia atual, que faz com que compartilhar contas seja mais atrativo, são fatores que contribuem para a decisão de namorados viverem juntos. Porém, na maioria dos casos, não há um discussão sobre por que eles querem viver juntos e o que isso significará.
De acordo com uma pesquisa realizada nos EUA, em 2001, as mulheres são mais propensas a ver a coabitação como um passo para o casamento, enquanto os homens são mais propensos a vê-lo como uma maneira de testar o relacionamento ou adiar o compromisso, e esta assimetria de gênero está associada com interações negativas e de menores níveis de compromisso, mesmo após a relação progredir para o casamento.
A maioria dos entrevistados durante a pesquisa concorda que os critérios para a escolha de um parceiro apenas para morar juntos são diferentes da escolha de um cônjuge. Segundo Meg Jay, os casais acreditam que vão viver juntos e que, se não der certo, eles podem voltar a levar a vida de antes, mas, com o tempo, eles compartilham os amigos, a residência, o cachorro, e fica difícil o processo de separação.
Um relatório divulgado em março de 2012, pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos, nos EUA, mostrou que essa conexão desfavorável entre a coabitação e o divórcio pode estar diminuindo. A pesquisa revelou que quase dois terços dos americanos veem a coabitação como um passo para o casamento. O risco maior de divórcio está entre os casais que usam a coabitação como um teste.
A psicóloga, que iniciou os estudos no assunto com base na situação de alguns de seus pacientes, destaca que é importante discutir a motivação de cada pessoa e o nível de comprometimento de antemão e, melhor ainda, ver a coabitação como um passo com direção intencional, em vez de um teste conveniente para o casamento ou para a parceria.
Fonte: Pernambuco.com

sexta-feira, 4 de maio de 2012

O BRASIL É UMA FESTA DA CORRUPÇÃO



O país das bravatas. Antes das eleições o senador, o deputado, o governador, era o campeão da moralidade. Os palanques balançam com a retórica da indignação, mas depois das eleições lá estão eles na festa do crime e da corrupção, ou protegendo corruptos, sem que seus eleitores se envergonhem deles. Não temem punição, pois são eles que fazem as leis corporativas que os livrarão de pegar cadeia e devolver o que roubaram do povo. Antigamente se chamava de neurastenia, ou histerismo, berrar, gritar, falar alto, o que é mais comum nos brasileiros. O garçom atende mal, damos uma bronca nele. Mas um banco poderoso denuncia uma pessoa como devedora, fazendo-a perder crédito na praça, colocando-a na lista dos “ficha suja” por um débito de 30 centavos. Mas não se protesta por isso.
 
A crassa desonestidade – que se pode chamar eufemisticamente de “falta de ética” – que nos últimos tempos esquenta o ambiente cultural nacional é prova de que o Brasil mostra a sua verdadeira cara. O governador que antes foi líder estudantil encabeçando passeatas, defendeu os sem-terra, agora manda a polícia espancar e jogar gás em estudantes que fazem passeata; envia tropas de choque para desocupar “invasões” em propriedades de uma empresa multinacional, ganha pontos nas pesquisas e provavelmente vai reeleger-se nas próximas eleições. 
 
O congressista que se elegeu à custa da crescente população evangélica rouba do erário, promove parentes, enriquece-se com concorrências fraudulentas, privilegia os amigos e ONG’s evangélicas que recebem polpudas dotações “sociais” e devolvem comissões ao mesmo, e púlpitos de grandes igrejas lhes são oferecidos. Ele fala contra os “perseguidores do evangelho” que ousam apresentar evidências de seu enriquecimento ilícito, e garante que “aquelas verbas” continuarão vindo. Igrejas e laranjais se igualam.
 
O pastor milionário da TV vende seu produto: “Deus tem um plano de salvação para você, sua família, seus filhos e sua mulher. E você pode usar o credicard da igreja. Basta pedir o seu, e ir ao seu banco entregar sua oferta”. Jamais será indiciado por estelionato. Ele “prega o evangelho” enquanto aumenta a conta bancária da igreja da qual é dono, sem ter que dar satisfações ao Ministério da Fazenda.
 
Aliás, o eleitor evangélico, como os demais, jamais acreditará na responsabilidade implícita do seu voto. Não acreditará que ao votar deve-se exigir uma atuação parlamentar pela erradicação da pobreza extrema, da fome e das epidemias cíclicas; exigir educação completa da alfabetização à universidade; exigir cuidados com o meio ambiente. Poderia ser consciente de que toda a população de Marrocos equivale à população brasileira submersa na miséria; que 600 municípios brasileiros, nos 13 bolsões permanentes de miséria e pobreza extrema, necessitados de água potável, esgotos, escola em mínima qualidade, saúde pública e que é através do voto que se pode corrigir tudo isso. Será que interessa?
 
Aqui, nesse meio, quanto mais viva a corrupção mais sussurros, boca-miúda, pausas, silêncios. O corporativismo evangélico exige controle emocional, condena a raiva, transfere para o além as punições cabíveis; o grito e a indignação são condenáveis e revelam “ausência de espiritualidade” nos inconformados. São “sentimentos baixos”, indignos, impróprios para o crente. Não dá pra entender este país. Ou dá. 
 
Uma expressão latina, “corruptio optimi pessima est” (a corrupção dos melhores é a pior) identifica o que geralmente vemos acontecendo, tanto no Congresso Nacional, nas câmaras legislativas estaduais e municipais, como nas poderosas denominações evangélicas, ricas de puxar dinheiro com rodo. Sem impostos, claro.
 
O pastor líder da grande denominação é pego com a boca na botija, enriquece a olhos vistos, vive em luxo ostensivo, seus parentes gozam privilégios salariais impressionantes, a cúpula da organização eclesiástica ocupa residências nababescas, tem conta no exterior, não pagam impostos, porque o dinheiro vem da igreja. A comunidade evangélica silencia. Assume a conivência, compactua com a corrupção dos que ocupam altos cargos nas denominações, ou daqueles que os representam no Congresso. Fazer negócios e mercadejar produtos religiosos é privilégio da religião. É “assunto espiritual”, e estamos conversados. Ademais, a exaltação, esbravejar contra desmandos, gestos exagerados de inconformismo não pegam bem para o crente evangélico, diz o pastor no púlpito. Esqueceu que o silêncio trai mais a culpa do que a inocência. “Onde há fumaça há fogo”. O velho ditado não tem efeito nas igrejas.
 
O que diferencia o evangélico que domina as estatísticas da população brasileira religiosa? Distante do rigor moral do falecido protestantismo de missões, o novo evangélico reproduz a sociedade brasileira em suas piores características. O Brasil é uma festa de frouxidão ética. Pragmaticamente liberto do fundamento que “condena ao inferno”, a salvação pode ser comprada com a oferta no altar, e o evangélico tende a eleger a corrupção e o oportunismo político como “virtude” ou resultado de bem-aventurança.
 
Não importam os cultos, em todas as formas vigentes no Brasil a corrupção consentida vigora entre nós. Para o antropólogo, envolvido no estudo das culturas e tradições populares, Pedro Malazartes e Macunaíma são interessantes como protótipos culturais, engendrados para explicar a alma brasileira. São personagens aéticos, oportunistas, espertalhões, capazes de adaptarem-se e dar jeito em tudo, devorando princípios em antropofagia explícita. Ambiguidade? Aí está a palavra que melhor define a sociedade brasileira. Evangélicos também entram na farra e se divertem muito, ao que parece. 
 
A ambiguidade não é privilégio de ninguém. E nesse caso não se pode culpar o catolicismo de frouxidão moral, superstição. Nem a religiosidade popular, que a maioria cultiva, trazida na bagagem cultural ibérica ou lusitana, ou da África, dos terreiros e tambores candobleístas ou umbandistas; ou no tum-tum-tum rítmico da macumba. Evangélicos, católicos, espíritas kardecistas e afro-religiosos, brasileiros, nunca fomos tão iguais. A farra dura o ano inteiro, fazendo inveja ao Carnaval. E salve-se quem puder.


É pastor da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil e autor do livro “O Dragão que Habita em Nós” (2010).
Fonte:ultimato

quinta-feira, 3 de maio de 2012

DE CADA 12 CRISTÃOS NO MUNDO, UM É BRASILEIRO, APONTA PESQUISA


De cada 12 cristãos no mundo, um é brasileiro, segundo um estudo realizado pelo Centro Pew de Pesquisa dos Estados Unidos. O estudo apontou que um terço da população abraça o Cristianismo, isso significa 2,18 bilhões de cristãos – 31,7% da população mundial, que é de 6,9 bilhões.
“Os cristãos também se expandiram do ponto de vista geográfico, estando tão distantes uns dos outros de fato que nenhum continente ou região pode presumir ser o centro do cristianismo mundial”, diz a apresentação do estudo, em seu site.
O estudo aponta ainda que, ao longo do tempo, os cristãos foram se espalhando pelas regiões do mundo. Há um século, os cristãos representam uma proporção significativa da população mundial, mas enquanto, em 1910, dois terços estavam na Europa, atualmente estão dispersos amplamente em termos mundiais.
A distribuição geográfica, de acordo com a pesquisa, mostra quase 34% dos cristãos estão na América do Norte e do Sul; 26% na Europa, enquanto que 23,6% vivem na áfrica subsaariana e 13,1% na região ásia-Pacífico. Apenas 0,6% está no Oriente Médio e norte da áfrica.
Estados Unidos, Brasil e México lideram a lista de nações com maior população cristã. Em um contexto global, a metade de todos os cristãos são católicos, enquanto 36,7% são protestantes e 11,9%, ortodoxos, segundo o estudo.
O Brasil já reúne 175 milhões de cristãos, configurando-se a maior população cristã fora dos Estados Unidos. Na comparação, o Brasil tem mais que o dobro de cristãos do que Nigéria e cerca de três vezes mais do que na Alemanha. O estudo levantou que de cada 12 cristãos no mundo, um é brasileiro. Além disso, a esmagadora maioria dos brasileiros (90%) se identifica como cristão.
A predominância do catolicismo no Brasil tem raízes históricas que remonta à colonização portuguesa. Hoje, há uma diversidade de segmentos cristãos entre a população. Em 1940, apenas 2,6% da população do Brasil era protestante, e hoje esse percentual está em 21% da população.
O pentecostalismo é predominante entre os protestantes. Segundo a pesquisa do Fórum Pew, 72% dos entrevistados indicaram que eram pentecostais.
As crenças pentecostais e suas práticas também estão mudando a maneira de muitos católicos do Brasil de vivenciarem sua fé. O levantamento de 2006 do Pew Forum descobriu que mais da metade dos católicos brasileiros se identificam com o movimento carismático, que inclui a prática de doutrinas associadas com pentecostalismo, tais como cura divina e fala em línguas.
Veja o ranking:
Fonte: The Christian Post

À IMAGEM DO DEUS TRABALHADOR



Recentemente li “As boas-novas da criação”, um livro ainda inédito de Juan Stam. O autor é claro em sua linguagem, profundamente bíblico em seu argumento e convincente em sua tese. Recomendo-o com bastante entusiasmo.
 
A tese central do livro é que os propósitos de Deus (lê-se “missão”) no que nos tange, envolvem toda a criação desde o início até a sua renovação. Sendo assim a missão do povo de Deus (centralmente a tarefa de evangelismo) somente pode ser compreendida diante do pano de fundo maior dos desígnios redentivos de Deus para toda a criação. Em outras palavras, a “missão” socioambiental anda de mãos dadas com a missão evangelística, pelo menos na perspectiva bíblica, e isto desde o início até o final das Escrituras.
 
Certa altura e como parte do seu argumento maior, Stam faz referência às vezes que a Bíblia descreve Deus como trabalhador. São muitas. Começa com Gênesis 2-3 onde Deus “formou” (yatsar) Adão, “semeou” (natac) o jardim e “construiu (banah) Eva do osso de Adão. Assim Deus assume os ofícios de oleiro, escultor (veja também Is 45.9; 64.8), agricultor e carpinteiro. Mas os exemplos não param em Gênesis. Ao longo das Escrituras, além da linguagem militar (Deus Guerreiro, Deus dos Exércitos...), e da linguagem familiar (Deus Pai, o seu cuidado maternal...), Deus é descrito com a linguagem do mercado e da roça. É o Deus trabalhador. Até mesmo o sétimo dia, quando Deus viu tudo que criou e o declarou “bom, muito bom” e ele então “descansou” de tudo que criou, não reverte o padrão anterior de trabalho. Ao invés de lazer e relaxamento, o “descanso” representa uma outra ação ou “obra” acima das outras obras, a obra de realeza e de governo. O Deus Criador é também o Soberano acima de tudo e que governa tudo. Mas nem por isso para de trabalhar. A Bíblia continua a descrever o seu papel de trabalhador. Ele “estende os céus como cortina” e monta a sua barraca (Is 40.22; Zc 12.1; Jó 37.18). Ele constrói o mundo sobre colunas como um arquiteto ou pedreiro (1 Sm 2.8; Sl 93.1s; 96.10; 104.3). Sua é a vocação de tecelão (Jó 10.11; Sl 139.13, 15) e de parteira (Sl 90.2; Jó 15.7; Rm 8.22).
 
O fascinante é que os mesmos verbos que descrevem a vocação “material” de Deus descrevem também a sua ação de salvação (Is 43.21; 44.1s, 24; Jr 2.21; 11.17; 31.28; 2 Sm 7.27; Sl 89.3; 102.16s; 147.2). Isto sugere que o trabalho em si não é exercício meramente utilitário ou econômico. O trabalho também contribui para os desígnios salvíficos de Deus. Você terá que ler o livro de Juan Stam para ver como ele desenvolve esta parte do seu argumento, mas acho que já identificou um aspecto importante e antes negligenciado da teologia bíblica de missão. E se for correto (leia e julgue), isto tem implicações para a maneira como nós, criados à imagem e semelhança, concebemos e exercitamos os nossos diversos empregos. Trabalhar é contribuir escatologicamente para o projeto de salvação que envolve o mundo inteiro.
 
Vou parar por aí, no nível só de sugestão e não de “prova”, para a sua consideração orante. Depois leia o livro e considere com mais embasamento bíblico ainda. E assim, pense novamente a respeito da vocação para a qual Deus te chamou. E peça a Deus que você possa contribuir mais ainda para o plano divino de salvação até que se revelem novo céu e nova terra.


É teólogo, missionário da Igreja Presbiteriana Independente, capelão d’A Rocha Brasil e surfista nas horas vagas. Pela Ultimato, é autor de A Visão Missionária na Bíblia eTrabalho, Descanso e Dinheiro.

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *