domingo, 10 de agosto de 2014

Decapitações, crucificações, execuções sumárias: o horror imposto pelos jihadistas no Iraque e na Síria

PARE, LEIA E PENSE!

Selvageria do EIIL afastou até mesmo a Al Qaeda. Grupo que está desintegrando o território iraquiano é alvo de ataques aéreos dos EUA

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Imagem divulgada pelo site jihadista Welayat Salahuddin mostra militantes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL) executando dezenas de iraquianos membros das forças de segurança em um local desconhecido
Imagem divulgada pelo site jihadista Welayat Salahuddin mostra militantes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) executando dezenas de iraquianos membros das forças de segurança em um local desconhecido - AFP/Welayat Salahuddin/AFP

































Nem mesmo crianças são poupadas da fúria selvagem dos jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL). O avanço do grupo terrorista obrigou os Estados Unidos a atacarem o território iraquiano pela primeira vez desde a retirada das TROPAS, em 2011. Execuções sumárias, decapitações, amputações e crucificações compõem um modus operandi de brutalidade incomensurável, que faz empalidecer até mesmo a violência da Al Qaeda.  
Ao ordenar a ação, o presidente Barack Obama mencionou a necessidade de ajudar a minoria yazidi, que foi encurralada pelos terroristas em regiões montanhosas de Sinjar, onde estão morrendo de fome e sede. Essa minoria segue uma religião pré-islâmica que o EIIL vê como ‘demoníaca’. “Crianças estão morrendo de sede, enquanto isso, o EIIL pede a destruição sistemática de toda a população yazidi, o que constituiria genocídio”, disse Obama.
Em Raqqa, na Síria, o grupo expôs as cabeças de várias vítimas em postes. Em uma das gravações da selvageria postadas no YouTube, um cristão é forçado a se ajoelhar, cercado de homens mascarados que o forçam a se ‘converter’ ao Islã. A vítima é decapitada. Em outro vídeo, um narrador afirma que os corpos expostos são de soldados sírios.
Depois de proclamarem a criação de um Estado islâmico em um vasto território entre a Síria e o Iraque, extorquindo os que quiserem ‘proteção’, os jihadistas divulgaram uma lista de regras para moradores da província de Nínive, no noroeste iraquiano. O jornal The Washington Post reproduziu algumas delas: “todo muçulmano será bem tratado, a menos que esteja aliado com opressores ou ajude criminosos”; “qualquer pessoa que roube ou saqueie enfrentará amputações”; “rivais políticos ou armados não serão tolerados”; “policiais e militares podem se arrepender, mas quem insistir em apostasia será morto”; “a lei da sharia será implementada”; “sepulturas e santuários serão destruídos”; “as mulheres são informadas de que a estabilidade está no lar e, por isso, não devem sair sem necessidade. Elas devem estar cobertas com vestes islâmicas completas”. E ainda, um ‘conselho’: “seja feliz por viver em uma terra islâmica”.
A força mais incivilizada em ação no Oriente Médio usa a violência chocante também como apelo para recrutar radicais islâmicos ao redor do mundo. No Instagram, um jihadista britânico escreve, abaixo de uma foto em que um homem aparece ao lado de várias cabeças decepadas e um esqueleto falso: “Nosso Irmão Abu B do Isis posa com seus dois troféus depois da operação de ontem. O esqueleto não é real”.
A maioria dos recrutados são jovens. E uma nova geração de jihadistas está sendo preparada. A revista Vice divulgou um vídeo em sua página na internet no qual uma criança belga diz ser do Estado Islâmico e afirma que não quer voltar para a Bélgica porque lá há “infiéis que matam muçulmanos”. Ele fala de maneira relutante, ao lado do pai, membro do EIIL. “O que você quer ser, um jihadista ou executar uma operação suicida?”, pergunta o pai. “Jihadista”, responde o menino.
Abaixo, vídeo da Vice com jihadistas do EIIL. ATENÇÃO: algumas cenas são fortes:
Mapa Estado Islâmico do Iraque e do Levante

sábado, 9 de agosto de 2014

A arca da ganância

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Por Rev. Leandro Lima


Após a conclusão do Templo de Salomão (que deveria ser chamado Templo de Mamon), surge mais um objeto espantoso: uma réplica revestida de ouro da Arca da Aliança. O objeto era o mais sagrado do antigo templo de Israel, representava a presença de Deus na Velha Aliança. Com a primeira destruição do templo no século 6 a.C., a arca se perdeu, talvez tenha sido levada para Babilônia e derretida. Só o Indiana Jones no cinema conseguiu encontrá-la.

No meu post anterior sobre o templo que teve milhares de compartilhamentos (muito mais do que eu esperava) também recebi algumas críticas. As principais foram: inveja e escândalo para os incrédulos. O velho argumento do “pare de criticar e vá trabalhar” também foi evocado. Sobre “inveja" não vou perder tempo respondendo. Sobre “escândalo”, creio que a acusação está invertida. Não sou eu quem está escandalizando os incrédulos. Segundo a Escritura, os desvios do verdadeiro Evangelho é que são “escândalos”. Além do mais, o mundo precisa saber que há muitos cristãos que não concordam com essas loucuras e megalomanias do Macedo e similares. Sobre “pare de criticar e vá trabalhar”, penso que uma coisa não elimina a outra. Devemos trabalhar, pregar o Evangelho, mas, ao mesmo tempo, temos a responsabilidade bíblica de apontar os desvios que deturpam e envergonham o verdadeiro Evangelho (Gal 1.6-9, Col 3.8, 16-19, 1Tm 4.1-2, 2Tm 4.-5, 2Ped 2.1-3).

Fica cada vez mais explícita a intenção mercadológica de todos esses empreendimentos. Num video que circula na internet, o Macedo chamou os empresários que haviam dado dinheiro para a obra à frente e lhes disse: “agora, Deus fica na obrigação de abençoar você, é uma troca”.

Fonte:bereianos

É possível um cristão votar no PT? Silas Malafaia critica ideologia do partido

Ele também cita que o partido procura os evangélicos durante a eleição e depois apresenta projetos contra os valores cristãos.
por Leiliane Roberta Lopes
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Mafalaia detona PT, suas ideologias e seus ídolos

O pastor Silas Malafaia gravou um vídeo esta semana para falar sobre política e responder a um questionamento bastante comum nessa época de campanha eleitoral: É possível um cristão votar no PT?
Antes de começar a explicar, Mafalaia reafirma que não demoniza partidos e que todos têm a liberdade de votar em quem quiser, até mesmo em partidos de ideologia marxista.
O presidente da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) e da Associação Vitória em Cristo (AVEC) explicou também porque apoiou o PT em 2006 e agora não apoia mais o partido. “Eu presenciei toda a bancada do PT fazendo força para aprovar o aborto, foi derrubado [o projeto]“, disse. O pastor também comentou sobre o trabalho dos deputados e senadores petistas que queriam aprovar o PLC 122/2006.
O vídeo tem quase 14 minutos e Malafaia fala sobre diversos projetos polêmicos que a bancada do PT apoiou, falando até mesmo das movimentações políticas que os deputados da legenda criaram para tirar o deputado pastor Marco Feliciano da Comissão de Direitos Humanos e Minorias em 2013.
“Como é que alguém que defende o aborto tem a audácia de achar que tem autoridade nos direitos humanos? Tentaram detonar, impediram, esculhambaram… foi uma guerra na Comissão de Direitos Humanos!”
Falando diretamente sobre a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, Luis Inácio Lula da Silva, o pastor Silas Malafaia comentou: “Sabe quem é o grande ídolo de Lula e de Dilma? Fidel Castro. Sabe quem é Fidel Castro? É o bandido que é dono de Cuba, é o bandido que bota opositores na cadeia e mata. É esse que não permite liberdade religiosa, nem liberdade de crença”.
Além das ideologias políticas, Silas Malafaia também comentou sobre as manobras que fizeram contra ele, levantando investigações a fim de encontrar crimes fiscais e financeiros na ADVEC ou na AVEC para desmoralizá-lo diante da sociedade brasileira. Outro tema que o religioso não deixou passar foi o caso do Mensalão.

Assista:
Fonte:gospelprime



quinta-feira, 7 de agosto de 2014

A Igreja reúne-se em segredo

"Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles". Mateus 18.20



Diferente do que acontece no Brasil, os cristãos coreanos experimentam desafios enormes em relação ao culto público. O Irmão Simon*, colaborador da Portas Abertas na Coreia do Norte, afirma que a verdadeira Igreja só pode reunir-se em secreto. "Não podemos simplesmente ir à igreja para cantar e ouvir o sermão. Ser cristão na Coreia do Norte significa enfrentar a falta de comunhão com outros irmãos, publicamente".
"Poucas vezes os cristãos sentem segurança para se reunir em pequenos grupos. Normalmente, as reuniões têm apenas duas pessoas. Por exemplo, um cristão senta-se no banco de um parque. Outro cristão vem e se senta ao lado dele. Algumas vezes, é perigoso até conversarem um com o outro, mas eles sabem que ambos são cristãos e, até certo ponto, é o suficiente. Se não há ninguém por perto, talvez eles consigam compartilhar um versículo bíblico que sabem de cor e dizer algo sobre ele."
"Somente se uma família inteira aceitar a Cristo é possível experimentar uma verdadeira comunhão em grupo, contanto que você esconda sua fé de seus vizinhos. Às vezes é possível organizar uma reunião em áreas remotas, como cavernas nas montanhas", conclui Simon, que pede oração por esses irmãos.
A Portas Abertas convida você a usar a liberdade que tem como cristão brasileiro a serviço dos cristãos perseguidos, orando, divulgando e contribuindo com esta causa nos lugares onde há maior necessidade. Envolva-se neste ministério.Juntos, podemos fazer muito mais.
*O nome foi alterado por motivo de segurança
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoJunia Vasconcellos


quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Conforto a pais cujos filhos não foram convertidos

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Por Jim Elliff

O Desejo de todos os pais cristãos é que Deus mostre algo que pudéssemos fazer para assegurar a salvação de nossos filhos, então “nós faríamos isso com todas as nossas forças” porque amamos muito os nossos filhos. Entretanto, Deus não fez com que a salvação fosse consequência da fé de terceiros; nossos filhos e filhas devem vir a Cristo por conta própria. João nos mostra que todos os cristãos são nascidos na família de Deus, “não do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (João 1.13).

Embora a salvação seja trabalho de Deus e não algo que nós possamos fazer por nossos filhos, há esperança. Considere o seguinte:

1. Uma verdadeira “batalha” de oração por seu filho é um dom de Deus. Uma batalha persistente pode ser um indicativo de que Deus pretende dar a nosso filho a vida eterna, pois orações autênticas sempre partem de Deus. Mesmo que não possamos ter certeza absoluta do que Deus está fazendo, devemos ser otimistas caso a batalha continue.

2. O milagre do novo nascimento não é menos possível para Deus se os nossos filhos estão atentos a Ele ou se estão correndo Dele. Nosso filho é como os demais com relação à graça de Deus. Ele está morto espiritualmente, esteja ele na igreja ou não, ouça ele as verdades que nós estamos tentando ensiná-lo ou não, tenha ele, agora, algum interesse em Deus ou tenha nenhum sequer. Ele pode ser convertido no chiqueiro ou no banco da igreja. Nós não sabemos, nesse caso, a preferência de Deus.

3. Deus ouve nossas orações. Embora Deus nos ensine que ele escolheu os dele antes da fundação do mundo, Ele também nos ensina que devemos orar, e não somente isso, que devemos aguardar a resposta para as nossas orações. É verdade que Deus é soberano e também o é que Ele responde às orações. Na verdade, ele não poderia responder às preces se ele não estivesse no controle de tudo.

4. Nós devemos ter esperança, pois Deus elege aqueles que serão seus. Todo filho está a caminho do inferno, a não ser que Deus o impeça. A eleição de Deus é nossa amiga. Nós não teríamos esperança pela salvação de nossos filhos sem isso, pois nenhum filho se voltaria a Cristo se fosse deixado em sua depravação (Romanos 3.9-11). Mas por Deus eleger um povo por si mesmo, nós podemos ser encorajados.

5. Seu filho tem um certo conhecimento do que significa ser um verdadeiro cristão. O Espírito certamente poderá usar isso se esse for o método escolhido. Não é menos miraculoso a conversão de um filho bem informado do que a de um com pouco conhecimento. Em todas as conversões, Deus sempre usa a semente do evangelho.

6. A sua desobediência no passado, no final das contas, não será o que impedirá seu filho de crer. É sem sentido repreender-se por algum comportamento errado de sua parte como se isso fosse a razão pela qual seu filho não tem a Cristo. Isso não significa que, como pais, não devamos nos arrepender e fazer melhor; ou até mesmo admitir o erro para os nossos filhos. Mas a razão pela qual seu filho está sem Cristo está, em última análise, relacionada ao pecado dele ou dela. Todo pai cristão é inconsistente de alguma forma, e está no processo de santificação, o que os deixa aquém da perfeição. Isso nunca foi uma barreira para Deus desejar salvar seu filho. São vários os exemplos de filhos que vieram de famílias bem menos piedosas e que acabaram sendo convertidos a Cristo. Na verdade, talvez esse tenha sido o seu caso.

7. Talvez alguns filhos precisem da experiência de estar longe do cuidado de Deus para que percebam a necessidade de se achegarem a Cristo. O sentimento de necessidade em muitos talvez só seja descoberto em um contexto de dificuldades. Não deveríamos nos surpreender se isso requerer um voo solo antes de o filho ou filha aprender que ele ou ela realmente necessita de outro piloto.

8. Lembre-se de que há várias pessoas que são gratas pela história que tiveram antes de virem a Cristo. Não estou dizendo que essas pessoas não desejariam terem sido convertidas antes, mas a dor de sua história pré-conversão deu-lhes compaixão, entendimento, conhecimento, testemunho e uma bagagem  que talvez eles não adquirissem de outra forma.  Eles viram a sabedoria de Deus no momento em que foram convertidos. Talvez seja assim também com seu filho. Paulo disse que houve uma razão pela qual ele foi escolhido, mesmo ele tendo sido assassino, blasfemo e um agressor violento – para que aquelas pessoas viessem e tivessem a esperança de que Deus pode salvar a qualquer um. Deus tem uma jornada única para cada filho.

9. Você não pode salvar seu filho por si próprio, não importa o quanto você tente. Você está numa posição de apenas confiar. Isso é bom, pois é a única forma de agradar a Deus (Heb. 11.6). Descansar em Deus enquanto, simultaneamente, você ora ao Deus que atende a preces será um encorajamento a outras pessoas na mesma situação. Isso também vai ajudá-lo a responder de forma mais positiva ao seu filho, e fará a sua vida bem mais prazerosa do que ansiedade faria.

10. Finalmente, lembre-se que Deus tem um propósito em todos os seus feitos. Nós um dia iremos nos regozijar por Deus ter feito um trabalho perfeito em comandar o universo. Quando entendermos isso e colocarmos Deus acima de nossos filhos, nós vamos realmente demonstrar a eles como um cristão deve viver.

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Fonte: Christian Communicators
Tradução: Victor Bimbato
Via: Reforma 21
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domingo, 3 de agosto de 2014

O quinto mandamento e a desigualdade econômica

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Por Frank Brito


Honra a teu pai e a tua mãe”. (Êxodo 20:12)

O homem de bem deixa uma herança aos filhos de seus filhos, mas a riqueza do pecador é depositada para o justo”. (Provérbios 13:22)

“… porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais para os filhos”. (II Coríntios 12:14)

Por que políticos socialistas costumam ser hostis à estrutura familiar cristã tradicional? Um dentre muitos motivos é que a estrutura familiar inevitavelmente estabelece e perpetua a desigualdade econômica. Não há como haver igualdade econômica e, ao mesmo tempo, haver a família cristã. As duas coisas são, por natureza, opostas. Manipuladores socialistas já entenderam isso bem. Infelizmente, muitos cristãos, alvos dos manipuladores, continuam a acreditar que a igualdade econômica seja algo de alguma forma desejável ou virtuoso.

Como o Catecismo Maior de Westminster corretamente identifica, “o alcance geral do quinto mandamento é o cumprimento dos deveres que mutuamente temos uns para com os outros em nossas diversas relações como inferiores, superiores ou iguais” (CMW, P. 126). Em outras palavras, o quinto mandamento da Lei de Deus, “Honra a teu pai e a tua mãe”, rege as relações entre pais e filhos, o que inclui não somente as obrigações e responsabilidades dos filhos em relação aos pais, mas também as obrigações e responsabilidades dos pais em relação aos filhos, como S. Paulo deixa claro quando comentou esse mandamento:

Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor”. (Efésios 6:1-4)

Ou seja, os filhos têm determinadas obrigações e responsabilidades em relação aos seus pais pelo fato de serem seus pais. Da mesma forma, os pais têm determinadas obrigações e responsabilidades em relação aos seus filhos pelo fato de serem seus filhos. São obrigações e responsabilidades derivadas da estrutura familiar que não existiriam se não houvessem esses laços familiares. Então, vamos supor que você tenha uma filha de dois anos e o seu vizinho tem uma filha de três. Quem é responsável por determinar o que sua filha vai comer? É você ou o seu vizinho? E a filha dele, é você quem tem que dizer a hora que ela vai dormir? Ou seja, a relação que existe entre você e sua filha determina as obrigações e responsabilidades que você tem em relação a ela que não existiriam caso ela não fosse sua filha.

Dentre as responsabilidades dos pais em relação os filhos está a obrigação de sustentá-los economicamente, pelo menos enquanto são incapazes de ganhar o próprio sustento. Quando os pais envelhecem e não podem mais sustentar a si mesmos, os filhos passam a ter essa obrigação em relação aos pais (Mt 15:4-6). “Mas, se alguém não tem cuidado… dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel” (I Tm 5:8). Novamente, são obrigações e responsabilidades derivadas da estrutura familiar que não existiriam se não houvessem esses laços familiares. Como Paulo escreve à Timóteo: “Se algum crente ou alguma crente tem viúvas, socorra-as, e não se sobrecarregue a igreja, para que se possam sustentar as que deveras são viúvas” (I Tm 5:16). Ou seja, a responsabilidade de sustentar uma mãe viúva é primeiro do próprio filho e família e só depois da Igreja. A relação filial estabelece um nível de responsabilidade que outros não tem pelo mero fato de que os outros não são seus filhos.

Isso significa que, no contexto da família, os pais devem amar e, consequentemente, favorecer seus filhos mais do que as crianças que não são seus filhos. Da mesma forma, um marido deve amar sua esposa mais do que qualquer outra mulher. Mais do que isso, há um tipo específico de amor e favor que o marido só pode ter em relação a sua própria esposa e não pode ter por mais nenhuma outra mulher. E nisso está incluído a relação econômica. Um homem tem a obrigação de sustentar todas as mulheres igualmente? Ou ele tem uma obrigação especial em relação a sua própria esposa pelo mero fato de ser sua esposa? Da mesma forma, ele tem uma obrigação especial de sustentar e favorecer economicamente os seus próprios filhos de uma maneira que ele não tem com os filhos do vizinho.

Daí se deriva o direito à herança, ou seja, à transferência inter-geracional de propriedade. S. Paulo diz que “não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais para os filhos” (II Co 12:14). Aqui há uma responsabilidade dos pais em relação aos filhos, mas que não existe dos filhos em relação aos pais. Ou seja, é uma responsabilidade derivada exclusivamente da paternidade. Os filhos têm direito à herança de seus pais porque estes são seus pais e, portanto, se estes não fossem seus pais, o direito não existiria. Se João é filho de Carlos e Filipe não é, João tem o direito de ser economicamente favorecido pela herança de Carlos de uma maneira que Filipe não tem. Como diz Provérbios, é virtuoso um homem deixar herança para seus filhos.

Estes princípios, por si só, estabelecem a desigualdade econômica na sociedade. Se um homem tem uma obrigação maior de favorecer sua própria esposa e seus próprios filhos economicamente, isso significa que ele, obviamente, não deve favorecer a todos igualmente. Esse tipo de igualdade seria, antes de mais nada, desonrar terrivelmente a sua esposa, ao tratá-la como todas as outras mulheres, inclusive tendo as mesmas obrigações em relação a qualquer prostituta. O amor que ele deve à sua própria esposa tem que estar acima ao amor por qualquer outra mulher. Além disso, o direito de seus filhos à herança significa que se ele trabalhou mais e ganhou mais do que o seu vizinho, os seus filhos têm o direito de herdar e usufruir de mais do que os filhos de seu vizinho. O direito de seus filhos à herança significa que, pela mera relação filial, seus filhos tem direitos de ser mais beneficiados economicamente pelos pais. Mais do que isso, porque os pais têm a obrigação de favorecer seus filhos economicamente mais do que os outros filhos, se os seus pais trabalham mais e e ganham mais, os filhos têm o direito moral, derivado dessa relação familiar, de já começar a vida sendo mais beneficiado economicamente do que os filhos daqueles que trabalharam menos e ganharam menos. E se cada geração for como o homem de bem de Provérbios 13:22, a tendência é que, em cada geração, o capital só irá aumentar, com cada filho dando continuidade ao capital pelo qual ele próprio não trabalhou, mas que, por direito, herdou de seus pais.

No Brasil, existe a tendência de tratar com desdém o dinheiro e os bens que alguém tem sem que tenha trabalhado por si mesmo, mas que tenha simplesmente recebido por herança e benefício de seus pais. A verdade é que essa é uma mentalidade pecaminosa. O direito à herança é parte da essência da própria estrutura familiar, é parte da obrigação dos pais de favorecerem os próprios filhos economicamente. Os filhos têm direito à herança porque são filhos e desprezar o uso desse direito é desprezar a própria estrutura familiar, como se de alguma forma o dinheiro e os bens herdados fossem ilegítimos, como se de alguma forma não fosse verdade que “o homem de bem deixa uma herança aos filhos” (Pv 13:22) ou que “os pais devem entesourar para os filhos” (II Co 12:14).

É por isso que não há como haver igualdade econômica e, ao mesmo tempo, haver a família cristã e é por isso que o socialismo é hostil à estrutura familiar cristã tradicional e trabalha para subvertê-la. A estrutura familiar estabelece obrigações e responsabilidades econômicas, nas quais cada membro da família é obrigado a favorecer a própria família economicamente de maneira diferenciada de todas as demais famílias. “Os pais devem entesourar para os filhos” (II Co 12:14), os maridos devem favorecer as esposas acima de todas as mulheres (Ef 5:23-33) e os filhos são os maiores responsáveis pelo sustento dos pais na velhice (Mt 15:4-6; I Tm 5:8). E se cada membro da família deve favorecer os próprios membros, antes de favorecer os outros, segue-se, obviamente, que ele estará tratando os outros de maneira desigual. Sendo assim, a igualdade econômica entre todos não será uma possibilidade.

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Fonte: Resistir e Construir

sábado, 2 de agosto de 2014

As seis principais faltas do evangélico neopentecostal



Por Pr. Marcos Granconato


O que distingue o "evangélico" moderno do crente verdadeiro? O que é, ou como é, o evangélico neopentecostal?

Falta de senso crítico. O neopentecostal dá crédito fácil à mentira. Ele aceita com facilidade qualquer invenção que aparece sem questionar nada, bastando apenas que o líder diga tudo com ares de autoridade e com alguns "aleluias". (At 17.11; Ef 4.14-15)

Falta de disposição para aceitar a correção. É inútil mostrar biblicamente ao neopentecostal que ele está errado. Ele dirá que a BÍBLIA pode ser interpretada das mais variadas maneiras e desprezará todas as evidências da Palavra de Deus que militem contra suas crendices (2 Tm 3.8; 4.3-4)

Falta de interesse no estudo bíblico sério e profundo. O neopentecostal é um grande ignorante da Palavra de Deus. Ele não vê o estudo teológico como algo importante. Geralmente ele diz que estudar a BÍBLIA ou a teologia é uma prática carnal. Para fundamentar essa crença, é usado 2 Coríntios 3.6 (entendem que a frase "a letra mata" é uma censura de Paulo contra o estudo!!!). O que existe na verdade é uma imensa preguiça intelectual e uma falta absoluta de interesse pelo que Deus ensina em sua Palavra. Assim, não há ênfase na pregação e no estudo sério das Escrituras no meio neopentecostal. A ênfase maior é no louvor, nas supostas curas, nas expulsões de demônios, nos cultos de libertação e coisas do tipo. (1 Co 1.21; 1 Tm 3.15; 2 Tm 2.15)

Falta de história de conversão. Os neopentecostais não têm uma história de conversão (1 Co 6.9-11; 1 Ts 1.9-10). Se forem questionados sobre como ou quando se converteram, dirão geralmente que foram numa determinada comunidade e ali viram curas ou alguma outra coisa que os impressionou; dirão que o pastor adivinhou algo sobre a vida deles ou que os problemas que tinham começaram a desaparecer, levando-os a se firmar na igreja. Nada dizem sobre arrependimento pessoal, confissão de pecados, perdão, novo nascimento ou outras coisas próprias da conversão. Talvez o maior problema do neopentecostal é o fato dele não ser um crente verdadeiro (2 Co 13.5;).

Falta de vida cristã exemplar. O neopentecostal tem um testemunho de vida moral horrível. Ele não se preocupa com a santidade, o viver separado do mundo ou o imitar Cristo. Aliás, é exatamente o contrário disso que é estimulado, sob a justificativa de que igualar-se ao mundo vai atrair os descrentes para a igreja (é por isso que os cultos neopentecostais são mais parecidos com shows (Veja Hb 12.28-29). Essa falta de preocupação com o viverCRISTÃO é substituída pela preocupação com o bem estar físico e financeiro e com a busca de experiências místicas, fortes emoções e entretenimento (veja Tg 4.9-10) como espetáculos musicais, shows e passeatas. (2 Co 6.14-15; Tg 4.4; 1 Jo 2.3-6)

Falta de compromisso com a igreja local. As reuniões neopentecostais são marcadas por um constante vai-e-vem de centenas e até milhares de pessoas. A cada dia o auditório muda. Não há membrezia. A maior parte dos freqüentadores não se conhece devido à grande rotatividade de gente que entra e sai. O pastor não tem um rebanho em que ele conhece cada uma das ovelhas, acompanha-as, disciplina-as quando necessário e se sente responsável por elas. Isso faz com que as igrejas neopentecostais se tornem o paraíso daqueles "crentes" que não dão certo em igreja nenhuma e que não querem ter compromisso com nada. (Hb 10.25; 1Jo 1.7).

Como Deus tem usado o movimento neopentecostal para atingir seus propósitos?

A criação de uma forte insatisfação nos convertidos verdadeiros. Como as igrejas neopentecostais não oferecem nada que realmente dê vigor espiritual, os verdadeiros convertidos dentro dessas igrejas, depois de algum tempo, começam a se sentir famintos de algo mais sólido e verdadeiro. Essa fome geralmente é acompanhada de comparações entre o que a BÍBLIA diz e o que os líderes falam, o que geralmente faz com que esses crentes comecem a ser desprezados e perseguidos. Diante disso tudo, tais pessoas se vêem forçadas a sair em busca de uma igreja séria. (Jo 10.2-5)

A oportunidade de purificação das igrejas genuínas. As igrejas neopentecostais têm oferecido tudo aquilo de que os falsos crentes gostam (paz com o mundo, superstições, promessas de prosperidade, falta de compromisso). Isso atrai para elas todo o "joio" que há nas igrejas bíblicas. Desse modo, tirando proveito das astúcias de Satanás, Deus tem trabalhado na edificação de uma igreja mais livre de lobos fantasiados de ovelha. (1 Jo 2.19).

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Fonte: Escola Teológica Charles Spurgeon

Ninguém tem direito a salvação!



Por Abraham Booth

Humildade para com os nossos semelhantes, amor e gratidão para com Deus — são estes os frutos de uma compreensão da graça discriminativa de Deus. A eleição, portanto, influencia-nos para nos tornar melhores crentes.

Ao mesmo tempo, por mais cheia de auxílio que esta verdade possa parecer àqueles que já são crentes, será que ela não vai desencorajar os que ainda não o são? Os que buscam tornar-se crentes poderão arguir: "Se eu não estiver entre os eleitos de Deus, então não importa o quanto eu deseje ser salvo, pois jamais o serei".

Este pode parecer um argumento plausível, mas na verdade é um grande erro. Deixe-me ilustrar o que quero dizer. Suponhamos que um alimento é repentinamente apresentado a um homem faminto. Teria sentido ele dizer: "Não sei se Deus pretende que eu seja alimentado por este determinado alimento. Por isso, não importa o quanto eu o deseje, não posso comê-lo". Não seria muito mais sensato dizer: "Tenho um forte apetite. O alimento é o meio de satisfazer o meu apetite. Portanto, eu comerei este alimento".

Ora, Cristo é o pão da vida, o alimento das nossas almas. Este alimento celestial é provido pela graça oferecida no evangelho, e livremente apresentado a todos os que têm fome, sem exceção. Que tem de fazer, então, o pecador espiritualmente despertado senão, sendo habilitado pelo Senhor, tomar, comer e viver para sempre? Os pecadores não são encorajados a crer em Jesus em troca de saberem que são eleitos. Não, as novas da misericórdia de Deus são dirigidas aos pecadores considerados como prontos para perecerem.

Todos, sem exceção, que conhecem sua situação perigosa e sentem sua incapacidade, são convidados, sem demora, a aceitarem as bênçãos espirituais, antes mesmo de pensarem a respeito de sua eleição. Assim, esta verdade não deve aterrorizar um despertado ou qualquer pessoa que tenha consciência de seu pecado. Os que estão indiferentes a respeito de suas almas, ou têm elevada opinião sobre sua própria bondade, de qualquer maneira jamais se incomodarão com a eleição!

No entanto, não poderia alguém dizer: "Se eu estou entre os eleitos, então necessariamente serei salvo, não importa como eu me comporte". Por acaso este ensino das Escrituras referente à graça discriminativa não encoraja o crente a viver descuidadamente?

Às vezes, você pode encontrar pessoas que dizem crer na eleição e cujas vidas são cheias de impiedade. Tais pessoas, porém, estão enganando a si mesmas. A eleição não significa meramente que um certo número de pessoas irá, seguramente, para o céu. A razão da eleição é que o povo de Deus fosse santo e irrepreensível diante dEle (Ef. 1:4), ou seja, a eleição significa que um certo número de santos alcançará o céu.

Deus não indicou apenas o lugar (o céu) para onde os eleitos irão, porém, mostrou também o caminho pelo qual eles chegarão lá, Paulo escreve:"Devemos sempre dar graças a Deus... por vos ter elegido desde o princípio, para a salvação, pela santificação do Espírito, e fé na verdade" (2 Tess. 2:13). Assim, uma parte essencial da experiência espiritual dos eleitos deve ser a "santificação" e a "fé na verdade". Onde estes elementos não estiverem presentes, não há eleição.

Há um outro argumento semelhante a este último, o qual se costuma apresentar contra a verdade da eleição. É o seguinte: qual é a utilidade da pregação, da oração e da auto-negação? Se os eleitos já estão certamente escolhidos, não há necessidade destas coisas. A resposta a este argumento é a mesma que demos ao argumento anterior, ou seja, Deus usa deliberadamente a pregação, a oração e a autonegação para efetuar aquele viver santo para o qual Ele escolheu o Seu povo. Posso mostrar o absurdo desse argumento por meio de outra ilustração.

Vamos concordar que há um Deus que governa todos os nossos negócios humanos por Sua providência. Se Ele planejou tudo aquilo que fará, então a objeção de que "se alguém é eleito, esse alguém não precisa ser santo", também se aplica a todos os negócios da vida diária. Se Deus planejou todos os negócios humanos, então quer com saúde ou doentes, quer bem sucedidos ou falhos em nossos negócios, quer habilidosos ou não na execução de nossas tarefas, tudo é governado pela providência.

Contudo, quem será tão insensato para dizer: "Não importa se eu como, durmo ou estudo, desde que as circunstâncias de minha vida já foram determinadas pela providência!" Uma vez que não raciocinamos tão absurdamente em relação aos afazeres de nossa vida natural, por que o faríamos em relação aos interesses de nossa vida espiritual?

O perfeito conhecimento de Deus inclui todos os detalhes de nossas vidas, tanto quanto o nosso destino final. Não podemos separar os pormenores do fim. Deus prevê que chegarão aos céus somente aqueles que, segundo Sua previsão, se tornam santos por esforço espiritual diário; e ninguém Ele prevê no inferno, exceto aqueles pecadores que diariamente rejeitam Sua verdade.

Alguns, porém, acrescentam o argumento: "Este ensino torna Deus injusto, desde que Ele é misericordioso para com alguns e não para com todos. Deus Se tornou desleal". Eu respondo: a injustiça só pode estar presente quando a recompensa proveniente de um compromisso assumido, deixa de ser dada. Se um magistrado aplica a lei rigorosamente, no caso de um pobre e, indulgentemente, no caso de um rico, ele é injusto. Todavia, se ele como um benfeitor é generoso para com os necessitados entre seus vizinhos, nunca diríamos que é obrigado a ser generoso para com todos os necessitados. Isto seria impertinência de nossa parte!

Se é apenas um problema de doação graciosa, não pode haver injustiça — mesmo que todos não recebam. E isto é ainda mais verdadeiro com relação a Deus, pois Ele é o Criador que tem o direito absoluto de fazer o que quiser com o que é Seu — e Sua natureza perfeita nos assegura que Ele nada faz de errado.

Deixe-me perguntar-te: todos os homens pecaram ou não? Se pecaram, então todos são culpados perante Deus. Se admitimos isso, então mesmo que todos perecessem Deus seria justo. E a eleição de alguns para a salvação não causa dano aos não eleitos. Assim, a "não-eleição" não é uma punição injusta.

Dizer que Deus não pode deixar ninguém perder-se, é dizer que todos têm direito à salvação. No entanto, ninguém tem direito à salvação. Ela é somente pela graça.

A verdade é que o argumento "Deus é injusto ao eleger alguns e não todos", procede da auto-estima que nós, erradamente, temos de nós mesmos e da visão míope que temos de Deus. Será o altíssimo e sublime Deus tão limitado que não possa fazer o que Lhe agrada?

Deixe-me, agora, mostrar-te o valor real e prático da eleição para nós. Primeiro, a verdade tem algo a dizer ao pecador descuidado. Você já viu que todos são culpados aos olhos de Deus, e que Ele escolheu alguns para a salvação, deixando outros sofrerem as justas consequências de seus pecados.

Como você pode saber que este não é o teu caso! Ser rejeitado por Deus é estar perdido para sempre. Você ainda está desinteressado? Ora, você está nas mãos de um Deus ofendido e, contudo, não tem idéia certa daquilo que Ele fará contigo! Se você teme a possibilidade do inferno, deve saber que é exatamente isso que merece. Você tem boas razões para tremer. MEDITE sobre estes fatos terríveis! Que o Senhor possa ajudar-te a "fugir da ira vindoura" (Mat. 3:7).

***
Sobre o autor: Abraham Booth (1734- 1806) nasceu em Blackwell, condado de Derbyshire, Inglaterra. Quando tinha vinte e quatro anos, casou-se com Elizabeth Bowmar, filha de um fazendeiro, e logo após abriu uma escola num subúrbio de Nottingham. A pregação de alguns Batistas levou-o a um senso RELIGIOSO e, em 1755, ele foi batizado por imersão. Em 1760, Booth tornou-se superintendente da congregação em Kirby-Woodhouse. Até então ele era um arminiano convicto, porém a partir daí ele mudou de posição, passando para as doutrinas sustentadas pelos Batistas Particulares. Sua obra “O reinado da graça” foi escrita em 1768. Logo depois disso a Igreja Batista Particular em Little Prescot Street, Londres, convidou-o a ser seu pastor, e nela foi ordenado em 1769. Booth faleceu em 1806, tendo sido pastor por trinta e cinco anos. Durante seu pastorado, foi fundada uma ACADEMIA que hoje está em Oxford, conhecida como Regents Park College, destinada ao treinamento ministerial. Seus vários escritos foram coligidos e publicados em três volumes em 1813. A atual Igreja Batista Church Hill em Walthamstow, Londres – descendente direta da igreja em Little Prescot Street – ainda possui placa memorial erigida em homenagem a Booth pelos membros daquela igreja.

FonteIgreja Batista Graça e Paz
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