Ultimamente tenho lido que algumas igrejas evangélicas tem no seu momento de louvor tocado músicas seculares. Lamentavelmente tornou-se comum o povo de Deus em meio a adoração, cantar as canções de artistas como Tribalistas, Tim Maia, Raul Seixas, Chico Buarque, J.Quest e outros compositores da música popular brasileira.
Diante deste fato inusitado a pergunta que fazemos é: Será isso correto? Por acaso está certo entoar canções deste naipe nos cultos evangélicos?
Bom, antes de qualquer coisa é preciso afirmar que não sou dualista sacralizando algumas atitudes e comportamentos bem como demonizando outros. Alias, como reformado acredito que Deus estabeleceu o conceito de graça comum, e que esta é a fonte de toda, cultura e virtude que encontramos entre os homens, isto é, em outras palavras isto significa que Deus em sua infinita graça e bondade concedeu aos homens a capacidade de fazer coisas boas, dentre as quais podemos enumerar os talentos para a arte, música, oratória, literatura, arquitetura, comércio, invenções e etc. (Para ler mais sobre o assunto clique aqui),
Caro leitor, o fato da graça comum ser uma doutrina no meu ponto de vista inquestionável, isso não me dá o direito de entoar canções seculares no culto.
Veja abaixo cinco motivos pelos quais acredito que não devemos entoar canções seculares nos cultos:
Caro leitor, o fato da graça comum ser uma doutrina no meu ponto de vista inquestionável, isso não me dá o direito de entoar canções seculares no culto.
Veja abaixo cinco motivos pelos quais acredito que não devemos entoar canções seculares nos cultos:
1-) As canções seculares não foram compostas para a glória de Deus. Na verdade, a base e constituição delas fundamenta-se exclusivamente no bem estar humano.
2-) As canções seculares não servem para adoração congregacional, visto não terem sido compostas por alguém regenerado pelo Espírito Santo. Nessa perspectiva o mesmo que entoa uma canção cuja letra dignifica Deus ou as causas do reino, é o mesmo que canta cânticos com impropérios e blasfêmias absolutamente antagônicas ao modelo de adoração ensinado pelas Escrituras.
3-) As canções seculares não servem para a adoração congregacional visto que o simples fato de entoá-las em nossos ajuntamentos aponta para a secularização da igreja, bem como a implementação dos valores deste mundo, cujo foco é o bem estar de quem canta e não a glória de Deus.
4-) As canções seculares não servem para a adoração congregacional pelo fato que sua base, inspiração e objetivo é promover entretenimento e satisfação do ouvinte, isso em falar é claro, da proposta politica e ideológica encontradas em algumas delas.
5-) As canções seculares não servem para a adoração congregacional, pelo fato de que todas as vezes que louvores congregacionais foram entoados pelo povo de Deus, (tanto no Antigo Testamento, como Novo Testamento,) foram feitos por aqueles que o Senhor anteriormente havia salvado. Para confirmarmos essa premissa basta olharmos para o livros de Salmos e Apocalipse que não veremos um louvor sequer com músicas não compostas por crentes no Senhor.
Isto posto, concluo dizendo que estão equivocados todos aqueles que defendem, entoam e cantam músicas seculares em seus cultos e que mais do que nunca devemos referendar nossas liturgias e comportamentos na infalível Palavra do Senhor contrapondo-nos assim a qualquer ensino que fira a santidade de Deus.
Lembre-se: Culto, oferecemos a Deus e não a nós mesmos! Que tem que ser glorificado é ele!
Lembre-se: Culto, oferecemos a Deus e não a nós mesmos! Que tem que ser glorificado é ele!
Pense nisso!
Renato Vargens
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