Em 1998, Sam chegou na aldeia de Yei, Sul do Sudão. A nação Africana estava no meio de sua Segunda Guerra do Sudão, e Sam, enviado pelo seu Pastor dos EUA, tinha reunido um grupo missionário para ajudar a reparar os danos nas cabanas durante o conflito. Durante esta tarefa Sam presenciou uma criança ser dilacerada ao meio por uma mina terrestre. Ele caiu de joelhos sobre o corpo da criança, e chorando, fez uma promessa a Deus de que faria tudo que fosse preciso para ajudar o povo do Sudão.
Uma mensagem de Deus
Sam voltou ao Sudão alguns meses depois trazendo uma clínica médica móvel. Para cumprir sua promessa ele se aventurou por todo o país, da cidade de Yei para as aldeias do leste de Boma. Ao passar pela aldeia de Nimule, na fronteira com Uganda, Deus lhe falou ao coração: “Eu quero que você construa um orfanato para minhas crianças. E eu quero que você construa esse orfanato aqui.”
Tornando a visão em realidade
As pessoas do local diziam que Sam era louco. Na época, o Exército de Resistência, uma milícia rebelde brutal que havia seqüestrado 30 mil crianças e matado centenas de milhares de moradores, estavam devastando a área. Mas Sam foi categórico: Deus me mandou construir o orfanato em Nimule e é exatamente aí que eu irei construí-lo. Sam retornou aos EUA, vendeu sua firma de construção e enviou todo o dinheiro para a África.
Lentamente, o orfanato começou a tomar forma. Durante o dia, Sam desmatava o terreno e construia as cabanas que abrigariam as crianças. Durante a noite, ele dormia debaixo de um mosquiteiro pendurado a uma árvore: Bíblia numa mão, e metralhadora AK47 na outra.
Enquanto isso, na Pensilvânia, a filha de Lynn e esposa Sam Paige travaram uma batalha própria. O carro da família foi tomado por falta de pagamento e um aviso para a toma de sua casa foi dado. Sam tinha dinheiro suficiente para, ou pagar a dívida hipotecária ou terminar o orfanato. Como o dinheiro não dava para pagar os dois Sam então enviou todo o dinheiro para o projeto do orfanato na África.
Com o orfanato terminado, Sam começou a liderar missões armadas para resgatar as crianças do LRA, o grupo que capturava crianças para usa-las como escravos e escravas sexuais. Sam libertava as crianças do cativeiro e as trazia para o orfanato. Não demorou muito para que sua fama corresse e os terroristas começaram a chamá-lo de “The Machine Gun Preacher” ou, o pastor metralhadora.
Sobrevivendo contra tudo
Passaram-se 13 anos o orfanato alimentou e abrigou mais de 1.000 crianças. Sam também construiu uma escola, um posto de saúde e uma escola de enfermagem. A missão de Sam resgata, alimenta, protege e evangeliza crianças no Sudão, Etiópia e Uganda. Aqui um video do Reverendo Sam no Sudão, na zona de guerra, se preparando para ir pregar:
A história desse missionário em defesa das crianças do Sudão tornou-se em uma obra cinematográfica. O filme ”Redenção” que estreou nos cinemas no final de 2011 tem comovido e de certa forma “perturbado” muitos cristãos no mundo. É sem dúvida uma história que denuncia o descaso pela obra missionária em alguns países ao mesmo tempo nos fazendo perceber que Deus continua a levantar mártires dispostos a doar e perder a sua vida em prol do reino. Veja o trailer do filme:
Texto do postado por Wesley Moreira, via facebook, comentário e complemento, Púlpito Cristão.
Fonte: [ Púlpito Cristão ]
Comentário do Blog Bereianos:
Sem discorrer para a teologia, quero ser bem prático: No contexto de vida que o Pastor "metralhadora" vive naquele País, apoio totalmente a postura do mesmo. Afinal, são crianças que necessitam de ajuda urgente neste caso de vida ou morte. Não somente a oração é necessária, mas sim a ação, de acordo com a necessidade de sobrevivência daquele país em uma guerra terrível. Pouquíssimos cristãos se disponibilizariam de coração em arriscar a sua própria vida e conforto por essas vidas! E não é questão de pregar o evangelho apenas, mas sim de doar sua própria vida e correr constante risco de morte por vidas inocentes. Isto sim é um belo exemplo de amar ao próximo!
Eu assisti o filme e no final do mesmo o Pastor deixa uma mensagem que compartilho com todos:
Sem discorrer para a teologia, quero ser bem prático: No contexto de vida que o Pastor "metralhadora" vive naquele País, apoio totalmente a postura do mesmo. Afinal, são crianças que necessitam de ajuda urgente neste caso de vida ou morte. Não somente a oração é necessária, mas sim a ação, de acordo com a necessidade de sobrevivência daquele país em uma guerra terrível. Pouquíssimos cristãos se disponibilizariam de coração em arriscar a sua própria vida e conforto por essas vidas! E não é questão de pregar o evangelho apenas, mas sim de doar sua própria vida e correr constante risco de morte por vidas inocentes. Isto sim é um belo exemplo de amar ao próximo!
Eu assisti o filme e no final do mesmo o Pastor deixa uma mensagem que compartilho com todos:
"Se o seu filho ou então membro de sua família fosse raptado por um terrorista ou louco, e se eu dissesse que traria o seu filho para sua casa, seria importante como eu faria isso?"
Soli Deo Gloria!
Ruy Marinho
Fonte:Bereianos
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