sábado, 23 de março de 2024

Boko Haram ataca vilarejo no Norte de Camarões

 

O atentado em Camarões foi o segundo em menos de três meses


Um cristão foi morto e muitas famílias se tornaram deslocadas internas

No dia 15 de março, militantes do Boko Haram atacaram o vilarejo de Lambram, próximo à fronteira entre Camarões e Nigéria. O ataque aconteceu de madrugada e em um dos locais mais atingidos pelos ataques dos radicais no extremo Norte de Camarões.  


Animais foram roubados e diversas plantações de subsistência – pertencentes a cristãos – foram destruídas pela segunda vez em menos de três meses. Mogozo Tehawa, um cristão de 45 anos que fazia parte da Igreja Evangélica em Torou, uma comunidade vizinha, foi baleado na cabeça e não resistiu aos ferimentos. Ele foi a única pessoa morta nesse ataque. 
 


“Estamos dormindo na montanha desde que os ataques do 
Boko Haram se tornaram frequentes. Naquela noite, ele [Mogozo] se atrasou e como não ouvia bem, não percebeu os passos dos militantes atrás dele... Eles o encontraram sozinho em casa e o mataram”, explicou o pastor Paul da Igreja Evangélica em Tourou.  

 

Onda de deslocados internos 

 

Na manhã do dia seguinte ao ataque, cristãos se reuniram no terreno do cristão, que era pai de cinco filhos, para o velório. O medo continua no ar e alguns cristãos de Lambram se mudaram para comunidades vizinhas. O número exato de cristãos atingidos pelo atentado ainda está sendo averiguado por nossos parceiros, mas ao menos 1.500 pessoas se tornaram deslocadas internas na região desde o início do ano. Mais de metade do grupo era de cristãos. 

   

“Muitos viajaram para longe. Os ataques estão custando muito. Mas as pessoas não enxergam muitas opções. As roças e a vida deles em Lambram não podem ser carregadas na mudança. Então, eles voltam e esperam em Deus que fiquem seguros”, conta o pastor Paul com preocupação.  

 

A mesma comunidade foi atacada por cem militantes do Boko Haram em janeiro deste ano. A casa de dez cristãos foi saqueada e uma mulher com mais de 60 anos foi morta a tiros na própria casa.   

 

Medo no ar 

 

“O Boko Haram começou a atirar em todo o vilarejo. Eles atingiram minha casa tantas vezes. O som das armas era muito alto. Minha esposa, que tem pressão alta, ficou apavorada. Ela desmaiou de tanto medo. Quando o tiroteio parou, a levei para o pronto-socorro mais próximo, mas ela nunca mais abriu os olhos de novo”, disse Ngahadek, o marido da cristã assassinada no ataque de janeiro, em conversa com parceiros locais da Portas Abertas.  

 

O vilarejo é constituído de aproximadamente 40 casas, a maioria habitada por mulheres, crianças e idosos. Por causa da insegurança gerada pelos ataques repetidos, a maioria dos homens de Lambram e comunidades vizinhas passa a noite nas montanhas ou em áreas seguras. Os que permanecem no vilarejo, muitas vezes precisam dormir ao relento, por causa do calor na região nesse período.  

   

“Os repetidos ataques do Boko Haram e do Estado Islâmico da Província da África Ocidental (ISWAP) a comunidades cristãs e vilarejos no extremo Norte de Camarões têm sido ignorados pela comunidade internacional. Estamos horrorizados que esses ataques continuem imbatíveis, obrigando milhares de pessoas a deixarem suas casas, roças e suprimentos. Pedimos à comunidade internacional que faça tudo que for possível para assegurar que o governo de Camarões proteja todos as comunidades afetadas e os deslocados internos”, disse o porta-voz da Portas Abertas na África Subsaariana.   

 

Lute em oração pela África Subsaariana  

A oração é mais poderosa do que batalhas violentas, por isso convidamos os cristãos brasileiros a se juntarem a nós no Domingo da Igreja Perseguida (DIP) 2024. Participe do maior movimento de oração em favor dos cristãos perseguidos na África Subsaariana. 

 

Pedidos de oração 

  • Clame por consolo do Santo Espírito à família enlutada.  
  • Interceda por proteção para a igreja no vilarejo de Lambram.  
  • Ore por capacitação para lidar com a perseguição para todos os líderes de igrejas em Camarões.  

Fontee: Portas Abertas

Menina cristã de 13 anos é forçada a se casar com muçulmano: “Disfarce para abuso sexual”

 

A adolescente foi forçada a se converter ao Islã. (Foto: Ilustração/Portas Abertas)

O pai de Roshni Shakeel disse que a polícia não fez nenhum esforço para salvar a menina.

Na última semana, uma menina de 13 anos foi sequestrada por um muçulmano no Paquistão.

O sequestro ocorreu no dia 13 de março, dois meses depois que o muçulmano disse a Shakeel Masih que ele não podia impedi-lo de levar sua filha, Roshni Shakeel, para casar com Muazzam Mazhar, de 28 anos.

Segundo o pai, a filha rejeitou os avanços de Mazhar antes que ele a sequestrasse de sua casa no distrito de Multan, província de Punjab.

Masih disse que o pai de Mazhar, Mazhar Abbas, ligou para ele da Arábia Saudita e exigiu a mão de Roshni em casamento para seu filho.

“Você tem uma filha linda e seria melhor você mesmo dá-la ao meu filho. Não há nada que vocês possam fazer para nos impedir de levá-la”, disse Abbas a Masih.

No mesmo instante o pai rejeitou a exigência de Abbas, afirmando que sob nenhuma circunstância ele concordaria em casar sua filha com uma família muçulmana, mesmo que ela estivesse em idade de casar.

“Depois disso, parei de atender os telefonemas de Abbas, e isso o ofendeu a ponto de ele encorajar seu filho a sequestrar Roshni e se casar à força com ela”, disse Masih ao Morning Star News.

Dois dias após o sequestro de Roshni, Bilal Hatim — um muçulmano local — disse a Masih que ele deveria perder a esperança de encontrar a filha porque ela havia se convertido ao Islã e se casado com Mazhar.

“Em 15 de março, Bilal Hatim me disse que tinha informações de que Roshni havia se convertido e se casado com Mazhar por vontade própria”, contou Masih. 

E continuou: “Ele disse que em vez de desperdiçar dinheiro para encontrá-la, eu deveria considerar chegar a um acordo com a família do acusado para proteger a minha honra. Recusei a oferta, dizendo que queria minha filha de volta a todo custo, mesmo que isso significasse colocar minha honra em jogo. Roshni é apenas uma criança e eu a amo de todo o coração. Como posso abandonar minha própria carne e sangue?”.

Indiferença das autoridades 

Masih foi à polícia e relatou o ocorrido. No entanto, as autoridades se recusaram a tomar uma iniciativa sobre o caso.

Então, ele entrou com uma petição no Tribunal Multan do Tribunal Superior de Lahore no dia 18 de março pela recuperação de Roshni. 

Através da ação, ele soube que a filha compareceu às sessões do tribunal no mesmo dia e registrou um depoimento, “aparentemente sob coerção severa”, a favor do suspeito.

“Fomos informados apenas verbalmente pela polícia sobre a declaração de Roshni no tribunal”, disse Masih. 

“Até o momento não recebi formalmente nenhum documento referente à sua conversão e casamento. Só sei que mostraram que ela tinha 18 anos na certidão de casamento que teria sido documentada em 11 de março, dois dias antes de ela ser levada”, acrescentou.

O cristão afirmou que Abbas planejou o sequestro de sua filha: “O acusado costumava forçar minha filha a fazer amizade com ele, mas ela recusou suas ofertas e me trouxe o assunto ao conhecimento”, disse Masih. 

E continuou: “Reclamei várias vezes de seu comportamento, mas em vez de impedi-lo, sua família o encorajou a continuar com os assédios”.

Masih, que trabalha como faxineiro em um restaurante, disse que Roshni parou de ir à escola porque não gostava de recitar o Alcorão, que fazia parte da educação abertamente islâmica da instituição.

“Nunca acreditei que uma menina que não gostava dos estudos do Alcorão tenha subitamente ficado tão interessada nessa fé que se converteu. Sua conversão e casamento são apenas um disfarce para abuso sexual”, afirmou ele.

‘Falta acesso à justiça’

Masih disse que a polícia trabalhou lado a lado com os criminosos:

“A polícia de Sital Mari demonstrou preconceito desde o início do caso. Eu os informei minutos depois do sequestro de Roshni, mas nenhuma ação foi tomada durante horas”.

“Nossos apelos foram ignorados. Foi como se a polícia atrasasse a ação para dar vantagem aos criminosos. A sua conivência no crime se tornou mais evidente quando, após o nosso clamor, prenderam o irmão do acusado, mas o libertaram pouco depois”, acrescentou ele.

O pai informou que a família não vê a menina desde que ela foi levada e espera que o juiz permita um encontro em breve.

“Estou determinado a trazer minha filha de volta, não importa o que aconteça”, disse ele. 

O ativista Joseph Jansen relatou que a polícia e outras autoridades no Paquistão facilitam o crime em vez de protegerem as vítimas menores da conversão forçada ao Islã.

“É particularmente angustiante notar o envolvimento e a cumplicidade da polícia e do sistema judicial na facilitação destas atrocidades”, declarou ele. 

Jansen explicou que, apesar do quadro jurídico fornecido pela Lei de Restrição ao Casamento Infantil, os funcionários não têm vontade de fazer cumprir tais leis.

“Esta relutância encorajou os perpetradores a continuarem com os seus crimes sob o pretexto do casamento islâmico e da conversão”, disse ele. 

“Sem legislação que aborde especificamente as conversões religiosas forçadas e a aplicação adequada das leis nacionais existentes, estas práticas prejudiciais persistirão”, concluiu.

O Paquistão está classificado como o 7º lugar mais difícil para ser cristão no mundo, na Lista Mundial de Observação da Portas Abertas de 2024.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE MORNING STAR NEWS

ALÉM DAS FRONTEIRAS

 

Além das fronteiras: tema da Campanha Anual da APMT para 2024

Baseado em 2 Co 10.16a , visa ao encorajamento das igrejas e congregações, pastores e presbíteros, demais líderes e membros, a realizarem ações efetivas em prol de missões transculturais.

Nos últimos meses, tenho pensado muito no que a APMT realizou, como instituição, desde sua fundação até hoje. Na mesma toada, penso no futuro, em tudo que nos temos proposto a fazer, enquanto Agência Missionária Denominacional, e na magnitude dos desafios mundiais que batem à nossa porta.  Agora em 2024, caso tivéssemos os recursos humanos disponíveis, poderíamos atender convites de lideranças eclesiais de aproximadamente 50 países para envio de missionários.

Ao mesmo tempo em que esse quadro nos dá uma sensação de credibilidade como uma agência sul-americana, vem um aperto no coração por não termos essa “mão de obra” disponível. Apenas para ficar bem claro, se HOJE, a APMT tivesse 50 casais prontos para o campo, com a teologia, missiologia e demais formações, nós poderíamos enviá-los imediatamente.

Afinal, o que podemos fazer ante a esse desafio “além-fronteiras”? Não apenas a APMT, mas a IPB enquanto denominação, cada igreja local, cada congregação, cada membro, cada sociedade interna, cada presbitério, cada sínodo, cada seminário e instituto bíblico… Os campos estão lá, clamando pelos ceifeiros. O Senhor da Seara continua chamando seus servos. O que nós não estamos vendo? O que está faltando? Compete a nós discernir e obedecer. 

Nossos seminários e institutos bíblicos, presbiterianos, estão repletos de alunos, os presbitérios estão cheios… há presbitérios que possuem o dobro e até o triplo de pastores em relação ao número de igrejas e congregações. As igrejas estão repletas de pessoas que continuamente oram pedindo que o Senhor lhes mostre a vontade dele para suas vidas. A resposta, contudo, já foi dada! Está registrada com todas as letras! “Vão! Façam discípulos! Batizem-nos! Preguem o Evangelho do Reino a todos! Indiscriminadamente! Atravessem a rua, atravessem o oceano, atravessem os ares! Vão! Digam que dei minha vida por eles! Digam que meu sangue carmesim escorreu pelo meu corpo enquanto eu jazia crucificado. Digam que esse sangue limpo, puro, imaculado foi suficiente para pagar a conta! Não há mais dívida! Não há mais grilhões! Não há prisão! Digam-lhes que o Pai aceitou o meu sacrifício e que tudo o que Ele quer agora é o coração daquele que sinceramente crer e se render em definitivo.”

Ponderando, então, nessas coisas, e grato por tudo que temos recebido das bondosas mãos de Deus, convido você a clamar comigo, pedindo ao Senhor que nos levante, nos movimente, que Seu Espírito Santo invada nossa alma e lance fora todo o medo e toda a estagnação.

Convido você a divulgar a Campanha 2024 da APMT em todos os departamentos e sociedades da sua igreja! O versículo-chave é 2 Co 10.16a – “a fim de anunciar o evangelho para além das vossas fronteiras…”

Os tempos estão cabulosos, o mundo urge! Ore comigo: “Senhor, aqui estou. O que queres de mim? Que se cumpra em mim a Tua vontade e que Teu glorioso nome seja ADORADO em todos os rincões deste planeta maravilhoso que o Senhor nos deu.”

Pelos, ainda, não alcançados,

Rev. Marcos Agripino

Executivo Administrativo da APMT

Fonte: https://ipb.org.br/conteudos_detalhe?conteudo=1499

sexta-feira, 22 de março de 2024

Abortos nos EUA ultrapassam a marca de 1 milhão pela 1ª vez em uma década

 

Em 2023, 1.026.690 abortos foram feitos no sistema de saúde do país, segundo dados do Instituto Guttmacher.

Pela primeira vez em uma década, o número de abortos realizados nos Estados Unidos ultrapassou a marca de 1 milhão.

Em 2023, 1.026.690 abortos foram feitos no sistema de saúde formal (clínicas de aborto, consultórios médicos e prestadores de telessaúde) em todo o país, de acordo com dados do Instituto Guttmacher, uma organização pró-aborto de pesquisa, divulgados na terça-feira (19).

O “Estudo Mensal de Provisão de Aborto” do instituto mostrou que a cada 1.000 mulheres em idade reprodutiva, 15,7 interrupições de gravidez foram feitas no ano passado. 

O número representa um aumento de 10% em relação a 2020, e é a taxa mais alta registrada nos EUA em mais de uma década. 

A maioria dos abortos (63%) foram realizados através da ingestão de dois medicamentos abortivos (mifepristona e misoprostol), somando 642.700 bebês abortados. A medicação é o método mais comum fornecido nos EUA para interromper gestações. 

Em 1990, o número de abortos atingiram o pico de 1,6 milhões. A última vez que a quantidade de interrupções chegou a marca de 1 milhão foi em 2012.

Depois de quase três décadas de declínio, o número de abortos começou a subir novamente em 2019 e 2020.

Leis pró-vida

Nos 14 estados americanos que restringiram ou proibiram o aborto depois que a Suprema Corte dos EUA derrubou a lei pró aborto conhecida como “Roe V. Wade” em junho de 2022, houve uma diminuição no número de abortos.

Segundo um relatório da Sociedade de Planejamento Familiar, mais de 32.000 bebês foram salvos nesses estados.

O aborto foi a principal causa de mortes no mundo em 2023, pelo quinto ano consecutivo, de acordo o banco de dados em tempo real de saúde e população global, Worldometer. No total, 44,6 milhões de bebês foram mortos no ano passado.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE BAPTIST PRESS

A Igreja e a Grande Comissão

 

Em um mundo em constante transformação, onde as fronteiras são apagadas pelos avanços tecnológicos e as culturas se entrelaçam em uma dança intrincada, a igreja se encontra diante do desafio extraordinário da missão global. Nessa jornada, somos convocados pelo eco inegável das palavras de Jesus em Mateus 28.19-20: “Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações…” A Grande Comissão não é apenas uma incumbência, mas uma oportunidade única de testemunhar a transformação de vidas e o nascimento de igrejas, através da pregação Evangelho.

Devemos conhecer as complexidades contemporâneas da missão, compreendendo alguns desafios e estratégias necessárias para levar a mensagem do Evangelho a todas as culturas. Descobriremos o chamado à responsabilidade da igreja local em unir forças para cumprir a Grande Comissão. A Grande Comissão deve continuar ecoando em nossos corações, instigando-nos a fazer discípulos de todas as nações.

A Urgência do Chamado Missionário

A urgência do chamado missionário, delineada nas palavras do Senhor Jesus, deve ainda ressoar vigorosamente nos corações e mentes dos crentes como um imperativo incontestável. Na grande comissão de Cristo aos seus discípulos, encontramos não apenas uma sugestão, mas um mandato divino que continua relevante através dos séculos e permanece como um chamado urgente para a Igreja Contemporânea: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado.” Essa ordem convoca a igreja a uma ação incessante.

O cenário moderno, caracterizado por rápidas mudanças sociais e tecnológicas, destaca a atualidade e a urgência desse chamado. A rapidez com que as ideias se propagam e as culturas se entrelaçam exige uma resposta diligente da Igreja.

João Calvino, teólogo reformador, expressou a imperatividade do envolvimento missionário ao afirmar que os cristãos carregam a responsabilidade de espalhar o Evangelho. Ele escreve “porque é nossa obrigação proclamar a bondade de Deus para todas as nações… a obra não pode ser escondida em um canto, mas proclamada em todos os lugares”. Embora Deus pudesse ter usado outros meios, Ele escolheu “empregar a ação de homens” para a pregação do Evangelho.

As palavras de Calvino ressoam a essência do chamado missionário de Cristo, sublinhando que a fé cristã não é uma jornada solitária, mas uma missão compartilhada. A urgência não está apenas na preservação da própria fé, mas na propagação do Evangelho para além das fronteiras familiares e culturais. A ordem de Jesus é clara e incontornável: “Indo.” Esse imperativo transcende barreiras geográficas, culturais e temporais, convocando a Igreja a mover-se em direção àqueles que ainda não ouviram a mensagem transformadora do Evangelho.

Ao refletir sobre a urgência do chamado missionário, somos desafiados a considerar o contexto de uma sociedade em constante transformação. As mudanças nas dinâmicas familiares, avanços tecnológicos e as rápidas mudanças nas normas culturais destacam a relevância contínua do mandato de Cristo. A urgência não está enraizada apenas na necessidade de salvação, mas na resposta ativa à crescente escuridão espiritual que envolve muitas comunidades ao redor do mundo. Calvino, entendendo a profundidade dessa ordem, enfatizou que a fé não deve ser guardada egoisticamente, mas compartilhada generosamente. A Igreja, então, deve encarar a urgência do chamado missionário como parte integrante de sua identidade e propósito.

A obra missionária não é uma opção para a Igreja; é uma resposta inevitável ao chamado de Cristo. A grande comissão em Mateus 28.19-20 não é uma sugestão, mas uma ordenança divina. Os demais evangelistas também deram ênfase a essa ordem: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura.” (Marcos 16.15, ARA); “Disse-lhes, então, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.” (João 20.21, ARA); “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1.8).

Desafios contemporâneos na Missão

À medida que a Igreja responde ao chamado, é imperativo considerar e abordar os desafios contemporâneos que permeiam o cenário global. Os desafios enfrentados pela missão hoje são multifacetados, exigindo uma compreensão profunda e uma resposta sábia.

Um dos desafios urgentes é a pluralidade religiosa, uma característica marcante do mundo contemporâneo. Em muitas regiões, as religiões são diversas e profundamente enraizadas nas tradições culturais. Lidar com essa diversidade requer uma abordagem respeitosa enquanto se apresenta a singularidade e exclusividade do Evangelho. Num contexto de secularização crescente, e questionamento das verdades absolutas, os missionários enfrentam a tarefa de comunicar uma mensagem que, muitas vezes, é considerada contracultural. Faz-se necessário apresentar o Evangelho de forma relevante, que responda as perguntas e inquietações contemporâneas.

A globalização também desempenha um papel central nos desafios contemporâneos da missão. Embora conecte o mundo de maneiras sem precedentes, ela também traz consigo complexidades culturais e sociais. A rápida disseminação de ideias e valores pode impactar a receptividade da mensagem cristã, exigindo uma compreensão profunda do contexto local e uma abordagem flexível, sem abrir mão da verdade inalienável do Evangelho.

Navegar pelos desafios contemporâneos na missão é um chamado à adaptação, humildade e perseverança. E, principalmente, exige uma compreensão profunda das Escrituras, uma busca constante pela orientação do Espírito Santo e uma abordagem estratégica fundamentada na verdade do Evangelho.

A Escritura fornece orientações claras sobre a comunicação da mensagem em diferentes contextos. Em Colossenses 4.5-6 (NVI), Paulo instrui os crentes: “Comportem-se com sabedoria para com os que são de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um.” Essa instrução destaca a necessidade de sabedoria na interação com diferentes culturas, comunicando o Evangelho de maneira temperante e relevante. A missão persiste, apesar dos desafios, pois a luz do Evangelho brilha ainda mais intensamente nas trevas contemporâneas.

A Responsabilidade da Igreja Local na Execução do Mandato

Ao considerarmos a responsabilidade da igreja local na execução do mandato missionário, somos chamados a um entendimento profundo da importância do envolvimento ativo. A grande comissão de Cristo é uma incumbência que recai sobre cada pessoa que um dia foi regenerada por esse Evangelho. A participação da igreja local na missão global não é uma opção, mas sim a resposta natural ao chamado de Jesus para fazer discípulos de todas as nações.

Essa cooperação ressoa com a necessidade de parcerias sólidas entre as igrejas locais e organizações missionárias, promovendo uma abordagem eficaz na execução da missão. É crucial que a igreja local compreenda a magnitude do desafio missionário e a urgência de uma resposta coletiva. A obra missionária não é uma responsabilidade apenas dos vocacionados (missionários, obreiros, evangelistas, pastores), mas uma expressão intrínseca da identidade da Igreja. À medida que nos envolvemos na missão, não estamos apenas cumprindo um mandato, estamos participando da história redentora de Deus, sendo instrumentos nas mãos do Criador para trazer salvação a lugares onde muitas vezes a mensagem ainda não fora pregada.

A igreja local deve sentir-se diariamente desafiada a despertar para a missão global com renovado zelo e compromisso. É hora de se unir, compartilhar recursos, talentos e chamados em prol da expansão do Reino de Deus. As palavras de Jesus em Mateus 28 não são um fardo pesado, mas uma oportunidade sublime de participar da obra mais significativa da história humana.

Que cada cristão veja a missão não como uma obrigação, mas como uma honra. Ao nos engajarmos na Grande Comissão, experimentaremos a alegria de ver vidas transformadas, comunidades restauradas e o nome de Jesus glorificado em lugares onde Ele ainda não foi conhecido. Que a Igreja, fortalecida pela convicção de sua responsabilidade na execução do mandato missionário, avance com coragem, confiança e amor, sabendo que o Senhor da colheita está conosco em cada passo da jornada. O desafio é grande, mas a promessa de Cristo é maior: “E eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mateus 28.20, ARA).

Rev. Daniel Bovo

Fonte:https://apmt.org.br/blog/10744-a-igreja-e-a-grande-comissao?

China obriga igreja a retirar cruzes do templo por suposto ‘risco de segurança’


 Cruz sendo retirada do topo do prédio da Igreja Cristã de Chengdong, em 2019. (Foto: Reprodução/ChinaAid)

Para a comunidade local, a ação do governo não teve qualquer fundamento, pois as cruzes não representavam nenhum tipo de perigo

Uma igreja cristã que fica na cidade de Huainan, província chinesa de Anhui, recebeu uma notificação do governo comunista para remover as cruzes do templo.

Os oficiais alegaram supostos “riscos de segurança”. Uma das cruzes faz parte do espaço religioso há quarenta anos.

O comitê de gestão de nível local, controlado pela ditadura de Xi Jinping, ordenou que a comunidade Wangfenggang retirasse as duas cruzes, uma que ficava no telhado e outra na entrada da igreja. 

Conforme notícias da Gazeta do Povo, não houve relatório de avaliação de segurança elaborado por pessoal atualizado dos departamentos relevantes.

‘Sem qualquer fundamento’

Segundo os responsáveis ​​pela comunidade, a cruz localizada na cobertura do templo foi construída de acordo com os projetos de construção e, após a conclusão, foi submetida a testes e inspeção pelos departamentos competentes.

Ela está em uso há cinco anos, desde que foi aprovada na inspeção. Já a cruz que fica na entrada da igreja está em uso há mais de quarenta anos sem problemas de segurança.

Para a comunidade, o comitê concluiu o “risco de segurança” sem qualquer fundamento. Nos últimos trinta anos, a ditadura chinesa permitiu que as cruzes fossem usadas como símbolos de igrejas cristãs ou locais de encontro tanto na China urbana como rural.

Mas, a partir de 2014, a situação de tolerância religiosa começou a ser duramente reprimida de forma mais abrangente. O regime de Xi começou primeiro a remover cruzes das igrejas na cidade de Yuyao, província de Zhejiang, onde há uma grande população de cristãos.

Nos três anos seguintes, mais de mil cruzes foram removidas da província de Zhejiang. A campanha de remoção de itens sagrados se estendeu posteriormente a províncias como Henan, Anhui e Jiangxi e também afetou regiões como Shandong e Xinjiang, também regiões que concentram boa parte dos cristãos no país.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GAZETA DO POVOFacebook

terça-feira, 5 de março de 2024

Cristãos crescem no Irã em meio à forte perseguição e torturas, diz relatório

 


Mulher é batizada no Irã. (Foto: Elam Ministries)

O relatório ‘Vítimas sem rosto’ detalha a perseguição sofrida pelos cristãos no regime iraniano.

Uma descoberta do relatório de 40 páginas do Artigo 18, intitulado “Vítimas sem rosto: violações de direitos contra cristãos no Irã”, afirma:

“No final de 2023, pelo menos 17 dos cristãos presos durante o verão receberam sentenças de prisão entre três meses e cinco anos, ou punições não privativas de liberdade, como multas, flagelação e, num caso, o serviço comunitário de cavar sepulturas.”

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O relatório observou: “Apesar de um número comparável de cristãos presos em 2023 ao de anos anteriores – 166 prisões foram documentadas em 2023, em comparação com 134 em 2022 – menos nomes e rostos puderam ser divulgados”.

Presidente do Congresso de Líderes Cristãos, o pastor Johnnie Moore disse à Fox News Digital: “A política absolutamente insana do Departamento de Estado em relação à República Islâmica, que está causando estragos em todo o mundo, também tem consequências reais de vida ou morte para o povo no Irã”.

E afirmou: “Os mulás sentem atualmente que têm licença para matar quem quiserem e ninguém fará nada. Portanto, mais pessoas estão sendo capturadas e mortas e os líderes terroristas da República Islâmica anseiam particularmente pelo sangue de mulheres e cristãos.”

Perseguição a minorias

Segundo um porta-voz do Departamento de Estado, “a perseguição aos cristãos e outras minorias religiosas no Irão é antiga e bem documentada. Os EUA continuam condenando estas ações e usando todas as ferramentas à nossa disposição para lidar com tais violações flagrantes”.

E acrescentou: “O mais recente Relatório do Departamento sobre Liberdade Religiosa Internacional no Irã observa: ‘As autoridades continuaram prendendo, assediando e vigiando desproporcionalmente cristãos, especialmente evangélicos e outros convertidos do Islã, de acordo com ONGs cristãs'”.

Em resposta à Fox News Digital se o Departamento de Estado iria impor novas sanções de direitos humanos ao regime iraniano pela perseguição aos cristãos, o porta-voz disse:

“Embora o Departamento não preveja sanções, o Irã foi designado como um ‘País de Particular Preocupação’ e impôs Ações Presidenciais sob a Lei Internacional de Liberdade Religiosa por ter se envolvido ou tolerado violações particularmente graves da liberdade religiosa todos os anos desde 1999.”

Estado teocrático

O relatório do Artigo 18 documentou a violência brutal empregada pelo Estado teocrático do Irã contra os cristãos iranianos.

Ali Kazemian relatou que seus interrogadores “descobriram que eu tinha um implante de metal na perna esquerda devido a uma fratura histórica” e “por esse motivo, um dos agentes chutou minha perna esquerda várias vezes, e o interrogador disse: ‘Você está agora em uma cadeira elétrica’… Então eles me deram vários socos violentos.”

Ele disse que as forças de segurança o ameaçaram: “Vamos prejudicar sua esposa e seus filhos!… Vamos trazer sua esposa para a sala de interrogatório e deixá-la nua na frente de todos, para ver se você realmente consegue resistir e ficar quieto.”

O regime do Irã tem como alvo de sua perseguição todas as formas de cristianismo, incluindo os protestantes e a prisão de católicos.

Em meio à perseguição, milhares de iranianos muçulmanos têm se convertido ao cristianismo, como é o caso de Maral.

Nascida numa família muçulmana, ela era fascinada por Jesus desde a juventude. Mais tarde, ela entregou sua vida a Ele, mas por muitos anos não teve a oportunidade de ter comunhão com a igreja. Recentemente, Maral se batizou.

O Artigo 18, que publicou o relatório em colaboração com Open Doors, Christian Solidarity Worldwide e Middle East Concern, afirmou que pode haver até 800.000 cristãos no Irã.

O relatório apresenta esse número com base “uma pesquisa sobre as atitudes dos iranianos em relação à religião em 2020, conduzida por um grupo de pesquisa secular com sede na Holanda, revelou que 1,5% dos iranianos de uma amostra de 50.000 se identificaram como cristãos”.

Execução brutal

O relatório foi publicado em 19 de fevereiro para chamar a atenção para o 45º aniversário da execução brutal do pastor anglicano Arastoo Sayyah pelo regime iraniano em sua igreja em Shiraz, apenas oito dias após a Revolução Islâmica. Sayyah foi o primeiro cristão a ser assassinado pelo regime.

Sheina Vojoudi, uma cristã iraniana que fugiu da República Islâmica, disse à Fox News Digital: “O cristianismo no Irã é classificado como crime de segurança política. Apesar disso, mais e mais iranianos estão se convertendo ao cristianismo todos os dias. O cristianismo é considerado pela República Islâmica no Irã como uma religião ocidental e é visto como uma ameaça à República Islâmica.”

Vojoudi, que é membro associado do Gold Institute for International Strategy, com sede nos EUA, acrescentou: “A perseguição e a matança de cristãos começaram após a ocupação do Irã pelo regime islâmico, e desde então a República Islâmica assassinou pelo menos 15 pastores iranianos.”

De acordo com Vojoudi, o regime do Irã intensificou a perseguição à comunidade cristã em dificuldades após o movimento da Revolução Verde em 2009, que foi uma resposta à eleição fraudulenta amplamente documentada do ex-presidente Mahmoud Ahmadinejad.

“O regime no Irã aumentou as perseguições e prisões devido ao medo da sua queda e isso, claro, não exclui os cristãos no Irã”, disse Vojoudi.

“O regime queimou 300 Bíblias em persa e apreendeu 650 Bíblias e até hoje ter uma Bíblia em persa é um crime. A proibição de pregar em persa nas igrejas foi anunciada pelas organizações de inteligência.”

Igreja secreta

Vojoudi se converteu ao cristianismo e fugiu para a Alemanha devido à perseguição religiosa.

O relatório do Artigo 18 afirmou: “Os cristãos convertidos do Islã formam a maior comunidade cristã numericamente no Irã, mas não são reconhecidos pelo Estado e frequentemente são alvos das autoridades, e em alguns casos, de suas famílias ampliadas e da sociedade”.

“Eu costumava ir a uma igreja perto desta catedral em Teerã, é claro, secretamente. Esta igreja estava aberta ao público, mas esqueci em que dias, mas está extremamente sob a vigilância do regime”.

“A imagem do [aiatolá Ruhollah] Khomeini, o fundador do regime islâmico, sentado ao lado da igreja, significa que eles observam a todos e não têm respeito pelas outras religiões.”

Apostasia

O Artigo 18 escreveu: “Com os convertidos constituindo a maior – embora não reconhecida – comunidade cristã no Irã, a questão da ‘apostasia’ é uma preocupação central… um cristão convertido foi condenado à forca por apostasia em 2010, a acusação de apostasia e sentença de morte foram derrubados em resposta à pressão internacional, mas muitos convertidos foram desde então ameaçados com um destino semelhante após serem presos e durante interrogatórios.”

O destino terrível dos cristãos iranianos os obrigou a estabelecer igrejas domésticas como parte de um movimento clandestino.

Vojoudi disse que Ali Khamenei, o líder supremo do Irã, declarou num discurso a “importância de confrontar as igrejas domésticas e provocou os seus seguidores contra os cristãos, alegando que as igrejas domésticas são criadas pelos ‘inimigos do Islã’ e devem ser detidas”.

O Artigo 18 enumera uma série de exigências para a comunidade internacional, incluindo que as nações estrangeiras exortem o Irão “a garantir e facilitar a liberdade de religião ou crença para todos os seus cidadãos” e “destacar as infrações aos direitos humanos durante os diálogos bilaterais e multilaterais com o Irã”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ARTICLE 18 E FOX NEWS

INSTITUTO BÍBLICO DE ITABUNA

 


Professores e alunos do IBI -Um sonho que se tornou realidade

No 01 de março de 2024 foi inaugurado o Instituto Bíblico de Itabuna, um sonho que se tornou realidade. Na aula inaugural contamos com a presença do secretario sinodal de educação cristã do Sínodo Sul da Bahia e pastor da Igreja Presbiteriana de Vitória da Conquista o Rev. Marcelo Crispim. O IBI é reconhecido como órgão de ensino teológico do Presbitério Grapiúna (PRGP), que visa formar obreiros-evangelistas para servir às Igrejas de Itabuna, Bahia e no Brasil.

A iniciativa de criar um órgão de formação teológica de obreiros surgiu dos pastores Davi, Egenildo e Eli Vieira a qual foi apoiada pelo Presbitério do Presbitério Grapiúna (PRGP). A proposta, depois de discutida foi aprovada e o PRGP nomeou uma Comissão Especial com plenos poderes para os executar os passos necessários para a criação de um Instituto Bíblico com o objetivo de oferecer formação teológica de obreiros que no final do curso estarão aptos para a atuação como obreiros-evangelistas em Igrejas locais, Presbitérios ou nos Órgãos Missionários.

A direção executiva ficou composta pelos seguintes irmãos: Pr. Eli Vieira, Rev.  Davi Almeida e  Pr. Egenildo. Várias reuniões foram realizadas durante o ano 2023 visando a definição da grade curricular, o corpo de professores, etc.

O Instituto Bíblico de Itabuna (IBI) é uma instituição de interesse público, com natureza jurídica de direito privado sem fins lucrativos, fundado em 2024, reconhecido e jurisdicionado pelo Presbitério Grapiúna (IPB) desde 2023.

O objetivo do IBI, sob orientação do PRGP, é preparar obreiros para os serviços das Igrejas Evangélicas, tendo por base o ensino das Sagradas Escrituras, interpretada pelos Princípios Evangélicos do Sistema Presbiteriano, numa perspectiva Teológica Reformada Calvinista.

O IBI tem como missão Glorificar a Deus, formar obreiros e treinar liderança para a Igreja local. A nossa visão é ser uma instituição de educação teológica reformada comprometida com as Sagradas Escrituras e confessionalidade da Igreja Presbiteriana do Brasil.

Os nossos valores é o ensino Teológico: Capacitar nossos alunos, treinando-os para as diversas áreas do trabalho na Igreja, buscando oferecer ensino teológico reformado. Piedade: Levar nossos alunos à disciplina pessoal da prática diária da oração e leitura da Bíblia com vistas ao comprometimento com Deus.

O IBI funciona nas dependências da Igreja Presbiteriana Jardim das Oliveiras da cidade de Itabuna-BA, sede do Presbitério Grapiúna. A primeira turma teve início com 16 alunos das igrejas da nossa cidade. Se você deseja ajudar esta obra, ofertando, doando uma bolsa de estudos para um aluno entre em contato conosco através do fone 73-99919-0501 conta para contribuição: Nubank Agencia 0001  Conta 32144252-0 pix 73 98193-4973 (celular).

Não despreze os dias dos pequenos começos. A Deus toda glória!

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segunda-feira, 4 de março de 2024

Milhares marcham contra o aborto na capital da Alemanha

 

Portão de Brandemburgo. (Foto ilustrativa: Unsplash/Marius Serban)

A “Marcha pela Vida”, que acontece anualmente, reuniu milhares de manifestantes a leste do Portão de Brandemburgo.

Portão de Brandemburgo. (Foto ilustrativa: Unsplash/Marius Serban)

Milhares de pessoas saíram às ruas em Berlim, capital da Alemanha, em marcha contra o aborto e pelo direito à vida dos nascituros.

A “Marcha pela Vida”, que acontece anualmente, reuniu pró-vidas a leste do Portão de Brandemburgo.

DER „BUNDESVERBAND LEBENSRECHT“ SPRICHT VON „TÄTLICHEN ANGRIFFEN UND VERWÜSTUNGEN“ DURCH GEGENPROTESTLER. HTTPS://T.CO/SS5OHT4JOS— CHRISTLICHES MEDIENMAGAZIN PRO (@PRO_MAGAZIN) SEPTEMBER 20, 2023

Durante o comício, Alexandra Maria Linder, que é presidente da Associação Alemã pelo Direito à Vida, fez um apelo para o fim das “políticas prejudiciais às mulheres” na Alemanha.

Ela destacou que “quando organizações de aconselhamento financiadas pelo Estado lucram com o aborto e se referem aos fetos como ‘conteúdo do útero’ antes do nascimento, estão enganando as mulheres e negando-lhes apoio”.

‘Oásis de vida’

Linder também enfatizou a importância de apoiar essas mulheres. Ela exigiu que os participantes criassem “oásis de vida” onde a morte provocada intencionalmente não tivesse acesso. Isto se aplica não apenas ao aborto, mas também ao suicídio assistido.

Em seguida, o diretor da organização holandesa “Schreeuw om Leven” (Clamor pela Vida, em tradução livre), Arthur Alderliesten, abordou a situação do aborto na Holanda, enquanto o diretor executivo da “Coligação Canadense para a Prevenção da Eutanásia”, Alex Schadenberg, chamou a atenção para as condições em seu próprio país.

Ele expressou preocupação de que a eutanásia tenha saído de controle no Canadá, observando que pessoas sem-teto, solitárias ou com depressão frequentemente optam pela morte como resultado das políticas em vigor.

Segundo a polícia, cerca de 2.000 participantes iniciaram a marcha pelo bairro governamental. Alguns cantavam clássicos cristãos como Gross ist unser Gott (Grande é o nosso Deus).

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO EVANGELICAL FOCUSA

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