sábado, 1 de janeiro de 2022

COMO TRANSFORMAR A DERROTA EM VITÓRIA?




Josué 8

No dia 12 de agosto de 1849 o famoso pregador britânico F. W. Robertson disse:"A vida, assim como a guerra, é uma série de erros, e não é o melhor cristão nem o melhor general que dá o menor número de passos em falso. A mediocridade pode levar a essa ideia. Na verdade, porém, o melhor é aquele que conquista as vitórias mais esplêndidas extraindo-as dos erros. Esqueça os erros; use-os para organizar vitórias". Essas palavras, afirma exatamente o oposto do que quase todos hoje em dia – inclusive as pessoas da igreja – pensam da vida.

Henry Ford teria concordado com Robertson, pois definia um erro como “uma oportunidade de recomeçar de modo mais inteligente”. Josué também teria concordado, pois estava prestes a “recomeçar de modo mais inteligente” e a transformar seus erros em vitória. Mas, para transformarmos as nossas derrotas em vitórias, nós precisamos:

1- ELIMINAR O PECADO JS 7.10-13 – Israel havia enfrentado a grande cidade de Jericó, para os soldados de Josué, vencer a cidade de Ai seria algo fácil. Mas, após a grande vitória contra a poderosa Jericó, foi derrotado de forma humilhante por Ai (Josué 7). A causa da derrota coletiva foi o pecado de Acã. O erro de Acã levara Israel a uma derrota humilhante, a um desastre inconcebível naquele momento. Como consequência Deus se irou contra Israel e não só contra Acã? A resposta para a ira de Deus contra Israel está na doutrina da Aliança (pacto), o erro de um era o erro de todos. A causa da derrota de Israel foi a desobediência de Acã (Js 7.1,20,21).


Oh meus irmãos, como consequência da desobediência, Israel foi derrotado ( Js 7.2-5) Josué e os seus soldados ficaram desesperados (Js7,6-9) de tal maneira que Josué não sabia mais o que fazer. Naquele momento difícil Josué buscou a face do Senhor então Deus lhe deu a direção Js 7.10-15). A oração trouxe a descoberta do pecado (Js 7.16-21). Com a descoberta do pecado, Josué precisou tratar o erro, para isso ele aplicou a disciplina (Js 7.22-26) e assim o pecado foi eliminado do meio da congregação do povo de Deus.

Meus irmãos, assim podemos ver que o pecado foi investigado, identificado, confessado, julgado e punido. Israel precisava continuar marchando e Ai precisava ser enfrentada e derrotada.

2-RECOMEÇAR DE NOVO (JS 8:1, 2) – Uma vez que a nação de Israel havia julgado o pecado que contaminara o arraial, Deus poderia lhes falar em misericórdia e dirigi-los na conquista da terra. “O Senhor firma os passos do homem bom e no seu caminho se com praz; se cair, não ficará prostrado, porque o Senhor o segura pela mão” (SI 37:23, 24).

Não importa quantos erros venhamos a cometer, o pior erro de todos é não tentar outra vez. Alexandre Whyte diz: “A vida cristã vitoriosa é uma série de recomeços”. O capitulo de Josué 8 nos ensina a transformar derrotas em vitória. Nele aprendemos a recomeçar de forma mais inteligente. Para recomeçar o ponto partida é a palavra de Deus. Porque na Palavra de Deus é: A palavra de ânimo (v. 1a). O fracasso costuma ser acompanhado de duas reações: o desânimo em função do passado e o medo do futuro. Olhamos para trás e nos lembramos dos erros que cometemos, e, em seguida, olhamos adiante e nos perguntamos se há algum futuro para pessoas que fracassam tão tolamente.

A resposta para nosso desânimo e medo é ouvir e crer na Palavra de Deus: “Não temas, não te atemorizes” (v. 1). Veja as declarações de “não temas” em Gênesis, Isaías 41 – 44 e nos oito primeiros capítulos de Lucas. Deus nunca desencoraja seu povo de fazer progresso. Enquanto obedecemos a seus mandamentos, temos o privilégio de nos apropriarmos de suas promessas. Deus tem prazer em “mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele” (2 Cr 16:9).

A palavra de instrução (vv. 1b-2). Deus sempre tem um plano para seu povo, e a única forma de alcançarmos a vitória é obedecer às instruções do Senhor. Em sua primeira investida contra Ai, Josué seguiu o conselho de seus espias e usou apenas parte do exército, mas Deus lhe ordenou que levasse “toda a gente de guerra” (Js 8:1). O Senhor também disse a Josué para usar uma emboscada e aproveitar-se da autoconfiança de Ai em decorrência da primeira derrota de Israel (Js 7:1-5). Por fim, Deus deu aos soldados o direito de apropriar-se dos despojos, mas deviam queimar a cidade. Se Acã tivesse esperado apenas alguns dias, poderia ter pego toda a riqueza que quisesse. Deus sempre dá o que há de melhor para aqueles que deixam a escolha ao encargo dele. Quando corremos na frente do Senhor, normalmente nos privamos de bênçãos e prejudicamos a outros.

A palavra de promessa (v. 1c). “Olha que entreguei” – essa foi a promessa de Deus (ver Js 6:2) e a garantia a Josué de que teriam a vitória, desde que obedecessem às instruções do Senhor. Mas é preciso nos apropriarmos de todas as promessas pela fé. A promessa de Deus não tem eficácia alguma a menos que seja “acompanhada pela fé” (Hb 4:2). Israel sofreu uma derrota terrível por ter agido de modo presunçoso no primeiro ataque contra Ai. As promessas de Deus fazem a diferença entre a fé e a presunção.

Não importa quão terrível tenha sido nosso fracasso, podemos sempre nos levantar e começar outra vez, pois nosso Deus é um Deus de recomeços.Hoje em dia meus irmãos, Deus não nos fala de modo audível, como acontecia com frequência nos tempos bíblicos, mas temos a Palavra de Deus diante de nós e o Espírito de Deus dentro de nós; e Deus nos guiará, se esperarmos pacientemente na sua presença e se assim recomeçarmos nós vamos transformar as nossas derrotas em vitórias.

3- SEGUIR A ESTRATÉGIA DE DEUS (JS 8:3-13) – Meus irmãos, Deus não é apenas o Deus de recomeços, mas também o Deus da variedade infinita. Como disse certa vez o rei Artur: “Deus cumpre seus propósitos de muitas maneiras, para que uma boa tradição não venha a corromper o mundo”.
Deus muda seus líderes para que não comecemos a confiar na carne e no sangue, em vez de confiar no Senhor, e ele muda seus métodos para que não passemos a depender de nossa experiência pessoal, em vez de depender das promessas divinas (W. Wiersbe).


A estratégia que Deus deu a Josué para tomar a cidade de Ai foi quase o oposto da estratégia usada em Jericó. A operação em Jericó foi constituída de uma semana de marchas realizadas à luz do dia. O ataque a Ai envolveu uma operação noturna sigilosa que preparou o caminho para o ataque durante o dia. Em Jericó, o exército invadiu a cidade unido, mas para o ataque contra Ai, Josué dividiu suas tropas. Deus realizou um grande milagre em Jericó ao fazer as muralhas ruírem, mas não houve milagre algum desse tipo em Ai. Josué e seus homens simplesmente obedeceram às instruções de Deus ao fazerem uma emboscada e atraírem o povo para fora da cidade, e o Senhor lhes deu a vitória.


É importante que se busque a vontade de Deus para cada empreendimento da vida, a fim de não depender de vitórias passadas ao planejar o futuro. Como é fácil os ministérios cristãos acabarem em becos sem saída pelo simples fato de sua liderança não discernir se Deus deseja fazer algo novo por eles. Nas palavras do empresário norte-americano Bruce Barton (1886-1967): “Quem pára de mudar pára de viver”.

A estratégia de Ai tomou por base a derrota anterior de Israel, pois Deus estava transformando os erros de Josué em vitória. O povo de Ai estava seguro demais de si mesmo, pois havia derrotado Israel no primeiro ataque, e foi essa segurança excessiva que os condenou à derrota. “Vencemos uma vez, venceremos novamente!”

O plano era simples, mas eficaz. Liderando o restante do exército israelita, Josué viria do Norte e realizaria um ataque frontal contra Ai. Seus homens fugiriam, como haviam feito da primeira vez, o que levaria o povo de Ai, seguro de si, a afastar-se da proteção de sua cidade. Quando Josué desse o sinal, os soldados na emboscada entrariam na cidade e a incendiariam. O povo de Ai se veria encurralado entre dois exércitos, e o terceiro exército cuidaria de qualquer socorro que pudesse vir de Betel.


Como todo bom general, Josué acampava com seu exército (Js 8:9). Sem dúvida, incentivou os soldados a confiar no Senhor e a crer na promessa divina de vitória. O príncipe do exército do Senhor (Js 5:14) iria adiante deles, pois obedeceram à Palavra de Deus e confiaram em suas promessas.


A obra do Senhor requer estratégia, e, em seu planejamento, os líderes cristãos devem buscar a vontade de Deus. O termo estratégia vem de duas palavras gregas que, juntas, significam “liderar um exército”. A liderança exige planejamento, e o planejamento é uma parte importante da estratégia.

Deus sempre tem um plano estratégico para o seu povo. E o caminho mais curto e eficaz para a vitória é seguirmos as estratégias de Deus. Em sua primeira investida contra Ai, Josué seguiu o conselho dos homens e usou apenas parte da sua força militar. Agora, Deus diz: “toma contigo toda a gente de guerra, e dispõe-te, e sobe a Ai” (v.1). Deus ordena a Josué a usar todo o seu potencial de guerra. A estratégia divina tomou por base a derrota anterior, pois Deus nos ensina a transformar fracassos em sucessos. A estratégia que Deus deu a Josué para vencer Ai foi o oposto da estratégia usada em Jericó. Deus tem estratégias diferentes para cada empreendimento da nossa vida. Não confie em estratégias de sucesso, mas em Deus. Charles Stanley diz: “Ter sucesso é, dia após dia, ser como Deus quer que sejamos e alcançar as metas que estabelecemos sob a orientação dele”.

Deus diz a Josué: “olha que entreguei nas tuas mãos o rei de Ai, e o seu povo, e a sua cidade, e a sua terra” (v.1). A vitória vem do Senhor para aqueles que se apropriam das suas promessas. A promessa de Deus não tem nenhuma eficácia se não for acompanhada pela fé: “Porque também a nós foram anunciadas as boas-novas, como se deu com eles; mas a palavra que ouviram não lhes aproveitou, visto não ter sido acompanhada pela fé naqueles que a ouviram” (Hebreus 4.2). Sem fé é impossível agradar a Deus e receber dele alguma vitória.

Não importa o tamanho ou a dimensão do seu fracasso. Você pode levantar e recomeçar outra vez. F. W. Robertson disse: “A vida, assim como a guerra, é uma série de erros, e não é o melhor cristão nem o melhor general que dá o menor número de passos em falso. A mediocridade pode levar a essa ideia. Na verdade, porém, o melhor é aquele que conquista as vitórias mais esplendidas extraindo-as dos erros. Esqueça os erros; use-os para organizar vitórias”.

4-ASSUMIR UM NOVO COMPROMISSO (JS 8:30-35) – Algum tempo depois da conquista de Ai, Josué conduziu o povo cerca de cinquenta quilômetros para o Norte até Siquém, uma cidade entre os montes Ebal e Gerizim. Nesse local, a nação cumpriu a ordem que Moisés havia lhes dado em seu discurso de despedida (Dt 27:1-8). Josué interrompeu as atividades militares para dar a Israel a oportunidade de firmar um novo compromisso com a autoridade de Jeová expressa em sua lei.


Josué construiu um altar (vv. 30, 31). Uma vez que Abraão havia construído um altar em Siquém (Gn 12:6, 7) e que Jacó havia morado ali por um breve período (Gn 33 – 34), aquela região possuía fortes laços históricos com Israel. O altar de Josué foi construído sobre o monte Ebal, o “monte da maldição”, pois somente um sacrifício de sangue pode salvar os pecadores da maldição da lei (Gl 3:10-14).

Ao construir o altar, Josué teve o cuidado de obedecer a Êxodo 20:25 e de não usar qualquer ferramenta nas pedras recolhidas dos campos. Nenhuma obra humana deveria ser associada ao sacrifício para que os pecadores não pensassem que seriam capazes de ser salvos por suas obras (Ef 2:8, 9). Deus pediu um altar simples de pedra e não um altar elaborado e decorado por mãos humanas, “a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus” (1 Co 1:29). Não é a beleza da religião criada por homens que concede o perdão aos pecadores, mas sim o sangue no altar (Lv 1 7:11). O rei Acabe substituiu o altar de Deus por um altar pagão, que lhe não conferiu a aceitação de Deus nem o aperfeiçoou como ser humano (2 Rs 16:9-16).

Os sacerdotes ofereceram holocaustos ao Senhor representando o compromisso total de Israel com Deus (Lv 1). As ofertas pacíficas foram uma expressão de gratidão a Deus por sua bondade (Lv 3; 7:11-34). Uma porção da carne foi entregue aos sacerdotes e outra aos ofertantes para que pudessem desfrutá-la alegremente com sua família na presença do Senhor (Lv 7:15, 16, 30-34; Dt 2:17, 18). Por meio desses sacrifícios, a nação de Israel estava declarando diante de Deus seu compromisso e comunhão com ele.

Josué escreveu a lei em pedras (vv. 32, 33). Esse ato foi realizado em obediência à ordem de Moisés (Dt 27:1-8). No Oriente Próximo daquela época, era costume os reis celebrarem sua grandeza escrevendo registros de seus feitos militares em grandes pedras cobertas de reboco. Mas o segredo da vitória de Israel não era seu líder nem seu exército, e sim a obediência à lei de Deus Js 1:7, 8).


Esse é o quarto monumento público de pedras a ser erigido. O primeiro foi em Gilgal (Js 4:20), comemorando a travessia do Jordão pelo povo de Israel. O segundo foi no vale de Acor, um monumento ao pecado de Acã e ao julgamento de Deus (Js 7:26). O terceiro foi na entrada de Ai, uma lembrança da fidelidade de Deus ao ajudar seu povo (Js 8:29). Essas pedras no monte Ebal lembravam Israel de que seu sucesso dependia inteiramente de sua obediência à lei de Deus (Js 1:7,8).


Josué fez a leitura da lei (vv. 34, 35). Seguindo as instruções de Moisés em Deuteronômio 27:11-13, foi determinado um lugar para cada tribo em um dos dois montes. Rúben, Gade, Aser, Zebulom, Dã e Naftali ficaram no monte Ebal, o monte da maldição. Simeão, Levi, Judá, Issacar, José (Efraim e Manassés) e Benjamim ocuparam o monte Gerizim, o monte da bênção. As tribos no monte Gerizim foram fundadas por homens que eram filhos de Lia ou de Raquel, enquanto as tribos do monte Ebal era constituídas de descendentes de filhos de Zilpa ou de Bila, servas de Lia e Raquel. As únicas exceções foram Rúben e Zebulom, pertencentes à descendência de Lia. Rúben havia perdido sua posição de primogênito, pois havia pecado contra seu pai (Gn 35:22; 49:3, 4).


O vale entre os dois montes foi ocupado pelos sacerdotes e levitas com a arca, cercados pelos anciãos, oficiais e juízes de Israel. Todo o povo estava voltado para a arca, que representava a presença de Deus no meio deles. Quando Josué e os levitas leram as bênçãos do Senhor unia a uma (ver Dt 28:1-14), as tribos do monte Gerizim responderam em uníssono e em alta voz “Amém!”, que, no hebraico, significa “Assim seja!”. Quando leram as maldições (ver Dt 27:14-26), as tribos do monte Ebal responderam com um “Amém!” depois da leitura de cada maldição.

Deus havia dado a lei por intermédio de Moisés no monte Sinai (Êx 19 – 20), e o povo havia aceitado e prometido obedecer. Moisés havia repetido e explicado a lei nas campinas de Moabe, na fronteira com Canaã. Aplicou a lei à vida do povo na Terra Prometida e admoestou os israelitas a obedecer. “Eis que, hoje, eu ponho diante de vós a bênção e a maldição: a bênção, quando cumprirdes os mandamentos do S e n h o r,vosso Deus, que hoje vos ordeno; a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do S e n h o r, vosso Deus, mas vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes” (Dt 1 1:26-28, observar os vv. 29-32).

No entanto, o fato de os cristãos “não [estarem] debaixo da lei, e sim da graça” (Rm 6:14; 7:1-6) não significa que podemos viver como bem entendermos e ignorar ou contestar a lei de Deus. Não somos salvos por guardar a lei, nem santificados por tentar observar os preceitos da lei; antes, o “preceito da lei se [cumpre] em nós” ao andarmos no poder do Espírito Santo (Rm 8:4). Se nos colocarmos sob a lei, deixamos de desfrutar as bênçãos da graça (Gl 5). Se andarmos no Espírito, experimentamos seu poder transformador e vivemos com o propósito de agradar a Deus.

Sejamos gratos a Jesus, que levou sobre si na cruz a maldição da lei em nosso lugar e que nos concede todas as bênçãos celestiais pelo Espírito. Pela fé, podemos nos apropriar de nossa herança em Cristo e marchar avante em vitória!
Pr. Eli Vieira

sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Inversão de valores, a vida de ponta-cabeça

 


A vida está de ponta-cabeça. Os valores estão invertidos. Não existe mais o certo e o errado.

Historiadores de escol afirmaram, e com razão, que o império romano só caiu nas mãos dos bárbaros porque já estava podre por dentro. Como somos lerdos em aprender com os erros da história, estamos fadados a cometer os mesmos desvarios e colher os mesmos resultados amargos.

Em nome do progressismo, estamos assistindo uma realidade inglória da destruição dos valores morais. Agendas progressistas não querem apenas tolerância para se praticar toda sorte de desvarios comportamentais, mas querem também empurrar goela abaixo um estilo de vida às avessas para toda a sociedade. 

Jeitosamente, militantes ferrenhos dessa inversão de valores se infiltram em todos os setores da sociedade, laborando sem pausa na desconstrução da ética judaico-cristã. Querem jogar fora todo o legado que herdamos dos nossos antepassados. Querem uma sociedade sem limites, rendida à ditadura do relativismo moral. 

Pelas lentes embaçadas dessa cosmovisão, o certo é errado e o errado é certo; a luz é escuridão e a escuridão é luz; o doce é amargo e o amargo é doce. A vida está de ponta-cabeça. Os valores estão invertidos. Não existe mais o certo e o errado.

Alistaremos aqui, quatro aspectos dessa inversão de valores:

Em primeiro lugar, a inversão de valores quanto à dignidade da vida. Os ativistas pró-aborto fazem uma distinção grotesca entre vida humana e pessoa humana. Admitem que o feto é uma vida humana, mas negam direito à vida àqueles que dizem não ser ainda uma pessoa humana. Assim, veem o feto que está sendo formado como uma massa indesejável que pode ser descartada do corpo da mãe, como uma verruga pestilenta. 

Certamente, o aborto pode ter o amparo das leis humanas, mas jamais terá o aval da lei de Deus. A vida começa na concepção e Deus é o autor da vida. É prerrogativa divina dar a vida e tirar a vida. O aborto é assassinato e assassinato com requintes de crueldade. Ser a favor do aborto é abraçar a cultura da morte, em nome dos direitos humanos. É negar o mais sagrado dos direitos, o direito à vida, o direito de nascer e de viver.

Em segundo lugar, a inversão de valores quanto à dignidade do gênero. Os ativistas radicais, na contramão da ciência, querem emplacar a ideia de que a criança nasce neutra e ela mesma é que deve escolher se quer ser do gênero masculino ou feminino. Desde a concepção, porém, essa definição de gênero já é estabelecida biologicamente. 

O zigoto, o embrião e o feto já trazem essa definição. Todos os órgãos internos e externos do menino e da menina se desenvolvem, naturalmente, desde o ventre materno. Afirmar que a decisão de gênero é uma questão pós-nascimento é conspirar contra a ciência e contra os valores básicos que sustentaram a família e a sociedade desde as priscas eras.

Em terceiro lugar, a inversão de valores quanto à dignidade do casamento. O casamento foi a primeira instituição divina. Deus criou o homem e a mulher distintos e uniu-os em casamento para uma relação de complementaridade. Só uma relação heterossexual pode cumprir o mandato cultural de procriação e perpetuação da raça. 

A relação homoafetiva pode ser aceita e regulamentada pelas leis dos homens, mas jamais será sancionada pela lei de Deus. A sociedade humana muda, as leis humanas mudam, mas a Palavra de Deus é imutável. Ela não se dobra diante da cultura. Ela não é julgada pela cultura. Ela continua sendo a única norma absoluta de fé e de conduta que devemos seguir, se quisermos viver em consonância com o propósito para o qual fomos criados.

Em quarto lugar, a inversão de valores quanto à dignidade da família. Há uma cruzada ostensiva contra a família tradicional neste tempo. Há um esforço colossal para acabar com a ideia de pai e mãe, homem e mulher, menino e menina. Querem impor até mesmo uma linguagem neutra, para apagar de vez com o conceito de masculino e feminino. Infelizmente, o esforço para implementar essa agenda conta com o apoio de parlamentos e cortes. 

A grande mídia, o cinema e o teatro estão de mãos dadas para tirar do mastro a bandeira da família tradicional, conforme instituída por Deus, para fincar um novo estandarte, o estandarte da família permissiva, acéfala e desgovernada como uma nau sem rumo. A pergunta do salmista cruza os séculos e chega até nós, com voz retumbante: “Ora, destruídos os fundamentos, o que poderá fazer o justo?” (Sl 11.3).

Hernandes Dias Lopes é pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, escritor, membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil e diretor executivo da Editora Luz para o Caminho.

FONTE: GUIAME, HERNANDES DIAS LOPES

Chuvas na Bahia – Igrejas levam ajuda às comunidades

 

Até agora, mais de 470 mil pessoas foram atingidas pelas tempestades e alagamentos: 20 morreram e 60 mil desabrigados

Fortes chuvas atingiram o estado da Bahia, desencadeando enchentes que impuseram prejuízos das mais diversas ordens para inúmeras famílias. O CAS(Conselho de Assistência Social da IPB) tem apoiado a região e estende essa oportunidades a todos,  no BANNER abaixo segue informações bancárias para quem quiser ajudar. Ajude também em oração e compartilhando este post.
Em Itabuna a Igreja Presbiteriana Semear e outras igrejas da IPB (Igreja Presbiteriana do Brasil) estão arrecadando alimentos, água mineral, cobertores e agasalhos para ajudar as famílias desabrigadas. Local: Igreja Presbiteriana Semear – R.G. 291 – Nova Itabuna-BA, fone 73-98868-2924/ 73-98101-2148.

SOS – SUL E EXTREMO SUL DA BAHIA

A Igreja Presbiteriana do Brasil está agindo através do CAS/IPB e das igrejas locais para ajudar os irmãos da Região Sul da Bahia – Ore e Participe.


Imagem aérea de cidades alagadas na Bahia. (Foto: Captura de tela/YouTube/CNN Brasil)

A agência humanitária Adra (Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais) tem colaborado com a situação bastante complexa da Bahia. No dia 12 dezembro, enviou 43 mil litros de água potável para o município de Jucuruçu, onde a chuva tem causado muitos estragos. 

Conforme as últimas notícias divulgadas, 72 cidades decretaram situação de emergência, entre elas mais de 50 já estão parcialmente ou totalmente submersas.

“Estamos falando de 58 cidades com comunidades inteiras rurais e urbanas embaixo d’água. Vai desde a região sul, no Vale do Jiquiriçá, até a região de Jequié. Hoje, quatro cidades do oeste da Bahia também tiveram alagamento de muitas casas e comunidades”, disse o governador da Bahia, Rui Costa.

“É uma tragédia nunca vista pela extensão e dimensão. Seja pela quantidade de casas, número de cidades ou extensão territorial. Para se ter uma ideia, fechamos o dia operando com nove helicópteros”, continuou.


Casas alagadas, após fortes chuvas na Bahia. (Foto: Captura de tela/YouTube/CBB Brasil)

20 mortes até agora

Em um decreto assinado na tarde de domingo (26), o governador colocou mais 47 cidades em situação de emergência, subindo para um total de 72 municípios, de acordo com a CNN.

O Corpo de Bombeiros Militar da Bahia confirmou, até o momento, 20 mortes causadas pelos efeitos das chuvas. 



Estradas alagadas. (Foto: Captura de tela/YouTube/CBB Brasil)

Mobilização da Igreja

A Igreja Presbiteriana Semear e outras igreja da IPB estão realizando uma campanha para ajudar os desabrigados arrecadando alimentos, água mineral, cobertores e agasalhos para ajudar as famílias desabrigadas. Local Igreja Presbiteriana Semear – R.G. 291 – Nova Itabuna-BA, fone 73-98868-2924/ 73-98101-2148.

Por conta das estradas e pontes destruídas, há muitas cidades ilhadas e incomunicáveis. Além da agência adventista Adra, a Convenção Batista Baiana (CBBA) também prestou socorro aos moradores de Jucuruçu, uma das cidades mais atingidas. 

Há cristãos missionários atuando no estado baiano, como os membros da Assembleia de Deus de Nova Alegria, que também se mobilizaram para ajudar as pessoas afetadas, além de outras denominações representadas.

Uma campanha da Igreja Universal também arrecadou alimentos, água e produtos de higiene, no período de 17 a 26 de dezembro, através do programa Unisocial-EVG “SOS Extremo Sul da Bahia” para ajudar as famílias mais afetadas, de acordo com o Uol.

“As pessoas estão assustadas, algumas sem conseguir dormir, com medo e muito tristes com a perda dos seus bens, que, com muito suor, conseguiram durante uma vida toda”, relatou Antônio Machado, responsável pela ação que prestou apoio aos moradores de Apuarema.

FONTE: GUIAME, CAS/IPB, COM INFORMAÇÕES DE CNN, UOL, ADRA E UNIVERSAL

Unesco propõe foco em feminismo e ideologia de gênero para educação global até 2050

 

Unesco tem planos para uma educação global. (Foto Ilustrativa: World Bank Photo Collection/Flickr)
O documento “Reimaginando nosso futuro juntos” tem metas ambiciosas a serem alcançadas e pretende promover mudanças radicais.

Durante a Conferência Geral da Unesco, que aconteceu em Paris, entre os dias 9 a 24 de novembro, os países aprovaram a Declaração de Paris sobre Educação. No texto, os Estados participantes se comprometem a melhorar os investimentos na área. Eles também pedem o aumento da ajuda internacional à educação.

O documento “Reimaginando nosso futuro juntos” tem metas ambiciosas a serem alcançadas até 2050. A ideia é promover “mudanças radicais” no modelo da educação ao redor do globo. 

Nas palavras da Unesco, este é um “novo contrato social para a educação”. O guia pouco fala da excelência no aprendizado, conforme o Gazeta do Povo. Em vez disso, critica o “patriarcado”, exalta o feminismo e afirma que o apreço pelo rigor científico é etnocêntrico e precisa ser questionado. 

Sobre as propostas da Unesco

O texto de 184 páginas em sua versão em inglês, não é apenas uma longa carta de intenções sem efeitos práticos. Por meio de suas parcerias com organizações da sociedade civil mundo afora, a Unesco tem um grande poder de influência.

Criada em 1945 para assegurar a proteção do patrimônio cultural da humanidade, a Unesco — oficialmente, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura — tem adotado uma posição cada vez mais política e endossado uma “agenda progressista” nas escolas. 

Numa publicação lançada recentemente pelo órgão, é possível perceber que essa agenda tem fortes tendências. Desde 2015, a Unesco é responsável pela elaboração e monitoramento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, também conhecidos como Agenda 2030.

Países terão de se adequar ao “novo contrato social”

Com a adoção dos parâmetros pela Unesco, países e organizações parceiras terão de se adequar ao “novo contrato social”. “Nós precisamos de um novo contrato social para educação que possa reparar injustiças ao mesmo tempo em que transforma o futuro”, diz a introdução do documento.

A publicação da Unesco incorpora boa parte do vocabulário da esquerda contemporânea, como o termo “descolonizar” (remover a suposta carga cultural dos países colonizadores) e “patriarcado” (a noção de que as estruturas da sociedade são inerentemente machistas). 

O objetivo da entidade é levar esses temas à sala de aula. Mas, conforme o Gazeta do Povo, há vários pontos bem problemáticos no documento. Entre eles, a questão da ideologia de gênero, incentivando os alunos a denunciarem todas as formas de discriminação e segregação, incluindo a identidade de gênero. 

O “Patriarcado”, segundo a Unesco, é um sistema que deve ser combatido, já que não visão deles, os papeis masculinos em sociedade são opressivos e discriminatórios.

O termo “Aprender a desaprender” visa desconstruir as memórias coletivas e as tradições culturais. O feminismo é evidente quando é citado as “perspectivas feministas” dentro de movimentos liderados por jovens. Há também uma preocupação com o racismo, ciência etnocêntrica apontando para a “não neutralidade”.

Além disso, a Unesco busca interferir também nas questões sobre mudanças climáticas, transformação social e fala de uma “mudança radical” através de abordagens descolonizantes.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GAZETA DO POVO

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Jornalista cristã que denunciou início da pandemia na China é condenada a 4 anos de prisão

 

A jornalista Zhang Zhan visitou Wuhan em fevereiro de 2020, no auge do surto de coronavírus, enquanto ele se tornava uma pandemia em todo o mundo. (Foto: Handout / Youtube / AFP)

No auge do surto na China em fevereiro, a jornalista chinesa de 37 anos viajou a Wuhan, para documentar como o vírus estava se espalhando.

Uma repórter cristã que via seu trabalho como a “vontade de Deus” foi condenada a quatro anos de prisão em Xangai, depois de documentar o surto de coronavírus na cidade chinesa de Wuhan (China), em fevereiro.

Zhang Zhan, de 37 anos, foi declarada culpada pelo Tribunal Popular da Nova Área de Pudong (Xangai) na manhã de segunda-feira (28), por “criar brigas e provocar problemas”, relata o South China Morning Post. A expressão é frequentemente usada para silenciar cidadãos chineses que se opoem ao Partido Comunista da China.PUBLICIDADE

“Zhang Zhan compareceu ao julgamento em uma cadeira de rodas e estava com a saúde debilitada”, disse o advogado Zhang Keke. “Ela não disse imediatamente se apelaria [contra a sentença]”.

No auge do surto na China em fevereiro, a jornalista chinesa de 37 anos e ex-advogada viajou de Xangai a Wuhan para testemunhar a gravidade do vírus em primeira mão, informou a Reuters. Por vários meses, ela compartilhou vídeos de ampla circulação que mostravam hospitais lotados, ruas vazias e cidadãos preocupados com suas finanças.

Em sua reportagem, Zhang criticou o governo, acusando o Partido Comunista Chinês de silenciar denunciantes sobre o vírus e alertando que o bloqueio de Wuhan havia sido decretado de maneira muito dura.

Em seu último vídeo, Zhang afirmou: “A maneira do governo administrar esta cidade tem sido apenas intimidação e ameaças. Esta é realmente a tragédia deste país”.

Depois desse vídeo publicado em maio, Zhang parou de responder às mensagens e seus amigos souberam mais tarde que ela havia sido presa e levada de volta a Xangai, acusada de “espalhar mentiras e inventar informações falsas”.

Na prisão

Ela fez greve de fome no final de junho e, em dezembro, estava com dores de cabeça, tontura, dor de estômago, pressão baixa e infecção na garganta, de acordo com a Reuters.

Seus advogados disseram ao tribunal que a polícia amarrou suas mãos e a alimentou à força com um tubo. Os pedidos ao tribunal para libertar Zhang sob fiança antes do julgamento e transmiti-lo ao vivo foram ignorados, disse seu advogado.

Antes de sua detenção, ela vinha tentando fazer campanha pelos parentes de luto das vítimas do vírus, que buscavam indenização. Cristã devota, Zhang supostamente via seu trabalho como “obediência ao chamado de Deus”.

“Eu a avisei sobre ir para Wuhan quando todo mundo estava tentando ir embora”, disse sua amiga e colega advogada, Li Dawei. “Ela é uma cristã convicta e disse que aquela era a vontade de Deus, que ela tinha que fazer isso e dizer a todos a verdade”.

Quando um de seus advogados a visitou na prisão, ela teria dito que gostaria de ter uma Bíblia e citou para ele trechos de 1 Coríntios: “Fiel é Deus, que não permitirá que vocês sejam tentados acima do que podem”.

Condenação

Zhang foi a primeira jornalista cidadã conhecida a enfrentar processos judiciais por suas atividades. Outros jornalistas cidadãos que desapareceram sem explicação foram Fang Bin, Chen Qiushi e Li Zehua.

Chen Jiangang, um advogado chinês de direitos humanos, disse ao The New York Times que a extensão da sentença de Zhang mostra o compromisso do Partido Comunista da China em preservar sua narrativa do surto.

“Sempre que o Partido Comunista Chinês pensa em um caso como político, o que eles usam é a repressão. Supressão extremamente cruel”, disse Chen.

“Qual foi o crime de Zhang Zhan?” Ele continuou. “Ela apenas foi a Wuhan, viu algumas coisas, falou sobre elas. É isso”.

Leo Lan, um consultor de pesquisa e advocacy da Chinese Human Rights Defenders, disse ao The Washington Post que o veredicto “mostra que nunca saberemos a verdade sobre a pandemia”.

“A sentença pesada de Zhang Zhan terá um efeito dissuasor de silenciar outras pessoas que testemunharam o que aconteceu em Wuhan no início deste ano”, disse ele.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Senado da Argentina legaliza o aborto até o terceiro mês de gestação

 

Militantes defendem a aprovação do aborto na Argentina, agitando bandeiras verdes. (Foto: Reprodução/Twitter/@florenciacanali)

As mulheres na Argentina agora terão o direito de interromper a gravidez em até 14 semanas, após aprovação do Senado.

O Senado da Argentina aprovou na madrugada desta quarta-feira (30) a legalização do aborto, permitindo o procedimento até a 14ª semana de gravidez. Foram 38 votos a favor da legalização, 29 contra e uma abstenção.

Com isso, a Argentina torna-se o primeiro grande país da América Latina a legalizar o aborto, apesar do grande movimento de resistência de conservadores e religiosos.

Pela lei anterior, o aborto só era permitido em caso de estupro ou riscos à vida da mãe. Em toda a América Latina, o aborto sob demanda é permitido apenas em Cuba, Guiana, Guiana Francesa, Uruguai, Porto Rico e algumas partes do México.

A vice-presidente Cristina Kirchner, que preside o Senado, anunciou o resultado da votação após mais de 12 horas de debate. “É aprovado, vira lei e vai para o Executivo”, declarou.

Uma multidão formada por grupos feministas celebrou a decisão do lado de fora do prédio do Senado em Buenos Aires, agitando bandeiras verdes que representam sua campanha. 

Em uma iniciativa liderada pelo presidente Alberto Fernandez e seu bloco de esquerda, o projeto de lei foi aprovado pela Câmara dos Deputados da Argentina no  início deste mês.

No Twitter, Fernández comemorou a aprovação do projeto: “O aborto seguro, legal e gratuito é lei. Hoje somos uma sociedade melhor, que amplia os direitos das mulheres e garante a saúde pública”.

Assim que a lei entrar em vigor, o aborto poderá ser solicitado no sistema de saúde do país, de forma gratuita.

A lei também autoriza a objeção de consciência de médicos que não queiram fazer o aborto, desde que encaminhem as pacientes para outros profissionais façam o procedimento.

Oposição da Igreja

O debate foi fortemente influenciado pela Igreja Católica da Argentina, que formou uma aliança com os evangélicos em uma tentativa de barrar o projeto de lei. Cerca de 62% dos argentinos se identificam como católicos, enquanto mais de 15% se declaram evangélicos.

O Papa Francisco, que é argentino, permaneceu em silêncio no debate até a noite de terça-feira (29). Horas antes do início da discussão no Senado, o pontífice fez uma declaração no Twitter que pode ser interpretado como pró-vida.

“O Filho de Deus nasceu descartado para nos dizer que todo o descartado é filho de Deus. Veio ao mundo como vem ao mundo uma criança débil e frágil, para podermos acolher com ternura as nossas fraquezas“, disse Francisco.

Meninas menores de 13 anos podem abortar com a autorização de pelo menos um dos pais ou responsável, enquanto meninas entre 13 e 16 anos só precisarão de autorização se o procedimento comprometer sua saúde. Maiores de 16 poderão decidir por si próprias, segundo o texto.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA DW E BBC NEWS

sábado, 11 de julho de 2020

Pastor Milton Ribeiro da Igreja Presbiteriana do Brasil é o novo Ministro da Educação (MEC)



Segundo informações do site de notícias Uol e da Band News o Pastor Milton Ribeiro aceita convite do presidente Bolsonaro para comando do MEC.
O professor e pastor Milton Ribeiro aceitou o convite de Jair Bolsonaro (sem partido) para assumir o comando do MEC (Ministério da Educação). A informação foi confirmada ao UOL por um ministro próximo ao presidente e divulgada por Bolsonaro em suas redes sociais.

Bolsonaro disse em suas redes sociais:
– Indiquei o Professor Milton Ribeiro para ser o titular do Ministério da Educação.
– Doutor em Educação pela USP, mestre em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e graduado em Direito e Teologia.
– Desde maio de 2019, é membro da Comissão de Ética da Presidência da República.
Ele chega ao ministério com bom trânsito entre os evangélicos e já era cotado para o posto antes mesmo de Weintraub assumir. O cargo está vago desde 18 de junho….
Seu nome foi oficializado minutos após a postagem de Bolsonaro, em edição extra do DOU (Diário Oficial da União) publicada nesta sexta-feira (10).
O Pastor presbiteriano, Milton Ribeiro é membro da Comissão de Ética Pública, ligada à Presidência da República. Foi nomeado por Bolsonaro para o cargo em maio de 2019. Seu mandato na comissão vai até 2022.
Em seu currículo lattes, atualizado pela última vez em abril de 2019, Ribeiro informa ter graduação em Teologia e em Direito. Também diz ser mestre em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e doutor em Educação pela USP (Universidade de São Paulo). Além disso, diz ter especialização em Velho Testamento pelo Centro Teológico Andrew…
O governo anunciou nesta sexta-feira (10) que Milton Ribeiro é o novo Ministro da Educação. O pastor era membro da Comissão de Ética Pública da Presidência e faz parte da Igreja Presbiteriana de Santos, em São Paulo. 
Milton Ribeiro tem 62 anos, nasceu em Santos é teólogo e advogado. 
De acordo com o Lattes, Ribeiro é membro da Comissão de Ética Pública da Presidência e é ligado à Universidade Mackenzie. Graduado em Teologia e Direito, ele tem mestrado em Direito e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). 
Ainda de acordo com a plataforma, Milton Ribeiro era relator da Comissão de Assuntos Educacionais do Mackenzie e Diretor Administrativo da Luz para o Caminho, instituição que cuida da área de mídias da Igreja Presbiteriana do Brasil. Também é membro da Administração Geral da Santa Casa de Santos, instituição pública, como irmão mantenedor. 
Também já foi reitor em exercício e vice-reitor da Universidade Mackenzie, em São Paulo. 
Rogamos que Deus continue sustentanto e usando seu servo, e que ao servir a nossa nação no Ministério da Educação possa fazer para a glória de Deus.
Fontes:
– Veja mais em https://educacao.uol.com.br/noticias/2020/07/10/milton-ribeiro-aceita-convite-de-bolsonaro-para-comando-do-mec.htm?cmpid=copiaecola

Protocolo de Reabertura dos Templos do Presbitério de Garanhuns



O PGAR – Presbitério de Garanhuns, pela sua Comissão Executiva recomenda às Igrejas Presbiterianas jurisdicionadas.Tendo em vista a flexibilização do processo de reabertura do comercio e dos templos religiosos em 99 municípios pernambucanos por parte do Governo do Estado e que logo que diminuírem os índices de contaminação por Covid-19 nos 85 restantes (incluindo a região de Garanhuns) serão abertos também nossos templos, podendo voltar a nos reunir com restrições importantes que precisam ser observadas.Visando tomar medidas antecipadas de preparação para a reabertura dos templos, o PGAR resolve orientar as suas Igrejas a iniciarem o seu planejamento de ações preventivas para quando for autorizada pelas instancias governamentais a reabertura já estejamos preparados com o seguinte protocolo:
Protocolo de Reabertura dos Templos
Medidas de proteção
1. O uso da máscara é obrigatório durante todo o período que estiverem fora de suas residências, mantendo seu uso durante os cultos;
2. Os templos devem disponibilizar acesso fácil a pias providas com água corrente, sabonete líquido e toalhas descartáveis, sempre que possível;
3. Os templos devem disponibilizar álcool 70% em todos os acessos;
4. Grupos de risco (idosos maiores de 60 anos, gestantes e pessoas com comorbidades) devem permanecer em casa e acompanhar os cultos por meios de comunicação como rádio, televisão, internet, entre outros recursos;
5. Crianças menores de 10 anos devem permanecer em casa, mesmo que existam espaços destinados à recreação, como espaço kids, brinquedotecas e similares, uma vez que esses devem permanecer fechados;
6. Nas celebrações da Santa Ceia, com partilha de pão e vinho, os encarregados da preparação do material devem higienizar as mãos e usar máscara para o preparo. Os cálices devem ser descartáveis. As pessoas devem respeitar o distanciamento aconselhado;
7. O método de ofertório deve ser revisto de forma a não haver contato físico entre as pessoas;
8. Fica proibido o compartilhamento de materiais como bíblia, revista, jornais, entre outros. O uso desses deve ser individual;
9. Após os cultos, o local deve ser rigorosamente desinfetado principalmente, os mais tocados, como os bancos, maçanetas de portas, microfones entre outros;
10. A limpeza e desinfecção dos sanitários devem ser intensificadas;
11. Os dispensadores de água dos bebedouros que exigem aproximação da boca com o ponto de saída da água devem ser bloqueados;
12. Todos os ambientes devem ser mantidos preferencialmente abertos, arejados e ventilados, de forma natural.
Medidas de distanciamento social
1. As celebrações serão limitadas, no que se refere ao número de participantes, a 30% da sua capacidade de acomodação, podendo chegar, no máximo, a 50 pessoas. Nos templos com capacidade de acomodação maior ou igual a 1.000 pessoas, as celebrações devem ser realizadas com, no máximo, 300 participantes. Dentre os participantes estão o celebrante, os apoiadores, os colaboradores e o público em geral;
2. A distância mínima de segurança entre os participantes deve ser de 1,5m, excetuando-se os participantes do mesmo grupo familiar que residam juntos;
3. O intervalo entre os cultos deve ser de, no mínimo, 3 horas, tanto para evitar aglomeração, quanto para garantir uma efetiva limpeza/desinfecção do ambiente;
4. Preferencialmente, devem ser disponibilizados cadeiras e bancos de uso individualizado, em quantidade compatível com o número máximo de participantes autorizados para o local;
5. Bancos de uso coletivo devem ser reorganizados e demarcados de forma a garantir que as pessoas se acomodem nos locais indicados e mantenham o afastamento recomendado;
6. Deve ser realizado o controle do fluxo de entrada e saída de pessoas, e na hipótese de formação de filas, deve haver demarcação para manter o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre as pessoas;
7. Sempre que possível, as portas de entrada devem ser distintas das de saída, havendo sinalização de sentido único, de modo a evitar que as pessoas se cruzem;
8. Antes, durante e depois da realização das celebrações religiosas, devem ser evitadas práticas de aproximação entre as pessoas e outras formas de contato físico, como dar as mãos, beijos, abraços, apertos de mãos, entre outros;
9. Cartazes com orientações a respeito das medidas de prevenção e controle da Covid-19, bem como das regras para o funcionamento dos templos religiosos devem ser fixados nos murais e em pontos estratégicos e visíveis às pessoas, devendo haver, também, compartilhamento destas informações por meio eletrônico como redes sociais.
Recomendações finais
1. Adquiram álcool em gel e os respectivos dispensários para serem disponibilizados na entrada do templo;
2. Adquiram, se possível, termômetro digital de testa para aferição da temperatura dos frequentadores no momento do acesso ao templo;
3. Se, possível que os microfones sejam de uso individualizado;
4. Se possível, treine seus diáconos e ou outros irmãos que auxiliem na organização e orientações à porta do templo.Comissão Executiva do PGAR

Templos e Igrejas com medidas Preventivas voltam a Receber Público no Agreste Meridional


UTILIDADE PÚBLICA

Segundo informações do Blog de Carlos Eugênio a seguir

A partir da próxima segunda-feira, dia 13, as cidades do Agreste Meridional avançam para a Etapa 4 do Plano de Convivência com a COVID-19 do Governo do Estado. Com a medida, além de permitir o funcionamento das lojas de varejo de rua, salões de beleza e estética, comércio de veículos, incluindo serviço de aluguel e vistoria, com 50% da carga, construção civil com 100% do efetivo e a reabertura de Parques, este avanço permite também a retomada das celebrações religiosas em Templos e Igrejas.  
Os espaços religiosos precisarão seguir um rígido protocolo, com uma série de medidas preventivas, e limitar o público a 30% de sua capacidade, podendo chegar ao limite de 50 pessoas nos templos de até mil lugares e 300 pessoas nos locais com capacidade acima de mil lugares. Logo na entrada, deve ser realizado o controle do fluxo de pessoas e, na hipótese de formação de filas, deve haver demarcação para manter o distanciamento mínimo. Sempre que possível, as portas de entrada devem ser distintas das de saída, havendo sinalização de sentido único, de modo a evitar que as pessoas se cruzem. 
Segundo a Secretaria de Planejamento e Gestão, entre as regras estabelecidas, está a adoção de um intervalo mínimo entre as celebrações, que deve ser de três horas, tanto para evitar aglomeração quanto para garantir uma efetiva limpeza do ambiente. “Essas atividades devem obedecer as medidas sanitárias priorizando, além do distanciamento, os protocolos de higiene, com cadeiras e bancos de uso individualizado, em quantidade compatível com o número de participantes, por exemplo”, explicou Alexandre Rebêlo, secretário da pasta. 
Já os bancos de uso coletivo devem ser reorganizados e demarcados de forma a garantir o afastamento recomendado. Antes, durante e depois da realização das celebrações religiosas devem ser evitadas práticas de aproximação entre as pessoas e outras formas de contato físico, como dar as mãos, beijos, abraços, apertos de mãos, entre outros.
Fonte: Blog de Carlos Eugênio

Templos e Igrejas com medidas Preventivas voltam a Receber Público no Agreste Meridional

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quarta-feira, 1 de julho de 2020

Pastor e teólogo, Lazarus Chakwera foi empossado no domingo (28) em cerimônia oficial como Novo Presidente do Malawi

Lazarus Chakwera eleito presidente do Malawi. (Foto: E. Chagara / Reuters)

Pastor e teólogo, Lazarus Chakwera foi empossado no domingo (28) em cerimônia oficial.

O novo presidente do Malawi, Lazarus Chakwera prometeu neste domingo (28) ser servo do povo e assegurou um futuro próspero às novas gerações de seu país.
Em seu primeiro discurso oficial, como presidente do Malawi, após a tomada de posse, Lazarus Chakwera disse aos malawianos que, junto com o seu vice-presidente Saulos Chilima, irá formar um governo que sirva, inspire, escute e lute pelo bem-estar do povo.
Na cadência inconfundível de um pregador, o novo presidente do Malawi, Lazarus Chakwera, apelou pela unidade em seu país logo depois que ele tomou posse no domingo.
O ex-diretor das Assembleias de Deus do Malawi, uma das maiores denominações cristãs do país, tratava o palco como um púlpito para inspirar fervor com suas palavras.
O país está fraturado após 13 meses de divisão após as disputadas eleições de 2019, cujo resultado foi cancelado pelos tribunais.
Falando em um estilo e sotaque que teve dicas do líder dos direitos civis dos EUA Martin Luther King, o Presidente Chakwera falou sobre o sonho “que nos une [que] é para que desfrutemos da prosperidade compartilhada, não apenas da liberdade”.
Mas ele disse que não era bom apenas ter um sonho.
“Chegou a hora de irmos além do sonho. Todos devemos acordar, porque é hora de sair do sono e tornar nosso sonho realidade”, declarou.
“De que serve a liberdade se eu e você somos escravos da fome?”, questionou o presidente, que prometeu ainda dar sorriso a milhões de crianças.
.Chakwera é um homem de Deus em um país profundamente religioso.
O homem de 65 anos emergiu como líder do Partido do Congresso do Malawi em 2013 sem ter nenhuma experiência política anterior.
Lutando com Deus
Ele assumiu o cargo depois de liderar as Assembleias de Deus por 24 anos, mas admitiu, quando estava concorrendo à presidência em 2014, que não era fácil tomar a decisão de se tornar político.
“Eu tive que discutir com Deus sobre uma direção na vida que não me parecia natural”, disse ele em um vídeo publicado pela Igreja Presbiteriana de St. Andrew, na Califórnia.
Mas depois de muita discussão “Deus estava dizendo isso: ‘Estou ampliando seu ministério para que você possa pastorear uma nação inteira'”.
Em outra entrevista, em 2017, ele disse que nas conversas com Deus ele se voltou para o capítulo três do livro do Êxodo na Bíblia, no qual Deus aparece a Moisés e diz que ele deveria levar os israelitas para fora do Egito.
Isso mostrou a ele como um líder pode atender às necessidades espirituais e sociais das pessoas, disse seu consultor Sean Kampondeni à BBC.
O conselheiro do novo presidente disse que ser eleito ensinou Chakwera sobre como ser político. (Foto: Reprodução/AFP)
Mas ele não quer transformar o Malawi em uma teocracia, nem quer proselitizar, acrescentou.
“O presidente acredita que o governo é algo que Deus assina nas nações para promover ordem e progresso na sociedade, para o florescimento dos seres humanos”, explicou Kampondeni.
“No Malawi, ele acha que as instituições governamentais foram deliberadamente aleijadas nos últimos 25 anos para não prestar esse serviço e ele está lá como alguém que se oferece para fazer isso”.
Vida cristã
Lazarus Chakwera de 65 anos de idade, foi pastor e diretor da Igreja Assembleia de Deus no Malawi.
Formado em teologia e filosofia, o novo presidente tem bacharelado em artes pela Universidade do Malawi, mestrado pela Universidade da África do Sul e doutoramento pela Universidade Internacional Trinity, dos EUA.
Em 2005, Lazarus Chakwera foi designado Professor pelo seminário teológico Pan-África.
Durante sua educação, ele diz que “conheceu Deus” e “começou a redirecionar minha vida para o ministério”.
O pai de quatro filhos agora quer pegar essa energia e visão e colocá-la na administração de um país.
Para aqueles que pensam que há uma grande diferença entre os altos objetivos da liderança espiritual e o embaraço político geralmente baixo, o conselheiro de Chakwera disse que o presidente estava bem ciente de como ser político.
“Qualquer pessoa que entenda o processo político e a jornada para a presidência – a política não começa quando você assume o cargo”, disse Kampondeni à BBC.
“Você tem que fazer muita política, mesmo para entrar em cargos públicos”.
Mas, ele disse, a abordagem do presidente será diferente e ele não a tratará como um jogo sujo.
Ele agora terá que usar sua habilidade para reunificar o país.
Disputa política
O antigo presidente do Malawi, Peter Mutharika, que governou o país durante seis anos e dois meses, descreveu as eleições da passada terça-feira como as piores da história do país.
Mutharika alegou que o resultado eleitoral não refletiu a vontade do povo. “O espancamento e expulsão de delegados de candidatura na região centro, provam tal fato”, disse. Contudo pediu aos malawianos a privilegiarem a paz e manter a lei e a ordem.
Peter Mutharika já abandonou o palácio presidencial tendo se alojado numa das suas residências particulares, no distrito de Mangochi.
O antigo presidente do Malawi, Bakili Muluzi, cujo filho, Atupele Muluzi, tinha se coligado com Peter Mutharika, felicitou Lazarus Chakwera pela vitória.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BBC

Pastor é espancado por multidão porque estava orando por um doente na Índia

Grupo de hindus espancam homem durante protestos em Nova Délhi, na Índia. (Foto: Reuters/Danish Siddiqui)
Em um dos oito ataques contra cristãos desde que o isolamento social devido a Covid-19 foi flexibilizado na Índia, uma multidão de cerca de 150 pessoas no estado de Telangana arrastou um pastor para a rua para espancá-lo, depois que ele orou por uma pessoa doente.
“Eles me chutaram como se eu fosse uma bola de futebol”, disse o pastor Suresh Rao, ao International Christian Concern (ICC) sobre o ataque na aldeia Kolonguda no domingo passado.
“Eles me arrastaram para a rua e me jogaram no chão”, acrescentou Rao. “Eles começaram a pisar em mim, rasgaram minhas roupas, me chutaram por todo o corpo e socaram meu olho esquerdo. Eu sofri uma lesão ocular grave como resultado de um coágulo sanguíneo”.
Os cristãos locais disseram à ICC que Rao chegou à casa do doente por volta das 9h30 da manhã para orar. Logo depois, a casa foi cercada por uma multidão de quase 150 pessoas lideradas por um homem identificado como Ashok.
Os agressores acusaram Rao de converter hindus ao cristianismo. “Eles disseram que a Índia é uma nação hindu e não há lugar para cristãos”, relatou Rao. “Estou preparado para esse tipo de acontecimento. Conheço o custo de servir a Jesus nessas aldeias remotas e continuarei a servir o povo desta região”.
A ICC registrou pelo menos oito ataques separados contra cristãos em duas semanas após a flexibilização parcial do bloqueio devido ao coronavírus.
Embora as leis “anti-conversão” existam há décadas em alguns estados da Índia, nenhum cristão foi condenado por converter alguém ao cristianismo. No entanto, essas leis permitem que extremistas hindus façam acusações falsas contra os cristãos e promovam ataques.
Os ataques à comunidade cristã na Índia, classificada em 10º lugar na lista de países que mais perseguem cristãos, continuaram mesmo durante a pandemia. A organização United Christian Forum documentou 56 ameaças contra cristãos e 78 incidentes de violência entre janeiro e março de 2020.
Fonte: Guia-me com informações de The Christian Post

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