segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Curso de Preparação de Obreiros do Instituto Bíblico do Norte



Formandos -CPO 2017 do Instituto Bíblico do Norte
FORMATURA DO CPO 2017
CPO – CURSO DE PREPARAÇÃO DE OBREIROS
É um curso  em nível médio,  com duração de  3 anos, que funciona no período de férias do mês de julho e visa o Conhecimento Bíblico, o Fortalecimento do Caráter Cristão e o Treinamento para Servir às Igrejas Locais e/ou Campo Missionário.
INVESTIMENTO:
Aluno interno – Um salário mínimo vigente – anual
Aluno Externo –  R$ 200,00 anual
O PERFIL DO CANDIDATO À MATRÍCULA DEVE PREENCHER OS SEGUINTES REQUISITOS:
1 – Ser membro em plena comunhão, pelo menos, um ano junto a uma igreja evangélica.
2 – Ser vocacionado para trabalhar no campo missionário, ou na Igreja local, cujo caráter demonstre estar comprometido com o Senhor Jesus Cristo.
3 – Ter no mínimo 21 anos  e Ensino Fundamental Completo.
4 – Estar disposto a ter um estilo de vida simples, tendo sempre em consideração os interesses do grupo nas decisões e atitudes.
5 – Ser um líder servo, estando disposto a fazer qualquer tipo de serviço, com alegria e ações de graça.
6 – Ser saudável física e mental e psicologicamente.
7 – Ser flexível: Capaz de suportar pressões, aceitar circunstâncias diversas.
8 – Ser apresentado pela igreja ou Conselho com a recomendação do Pastor.
9 – Apresentar uma carta de compromisso de seus mantenedores.
Venha estudar conosco para melhor servir ao Senhor.

INSTITUTO BÍBLICO DO NORTE – HISTÓRICO

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Instituto Bíblico do Norte
Alderi S. Matos
O CASAL FUNDADOR DO IBN – Rev Raynard e Frances Arehart

Em 1945, a Missão Norte do Brasil, da Igreja do Sul dos Estados Unidos (PCUS), reconhecendo a necessidade de preparar moças para se dedicarem ao evangelismo e à educação cristã, resolveu abrir um instituto bíblico na região Nordeste. A iniciativa partiu do casal Edwin e Frances Arehart, que havia chegado ao Brasil em 1936, tendo trabalhado inicialmente em Fortaleza antes de se transferir para Recife. Em 1944, a chegada da missionária Charlotte Alexander Taylor, da Virgínia, especializada em treinar obreiros, possibilitou a abertura da nova escola.

Havia muitas dificuldades a superar, a começar de um local para sediar a instituição. Os diretores do Ginásio Evangélico Agnes Erskine, em Recife, se dispuseram a hospedar o instituto, oferecendo para tal um quarto de dormir e uma pequena sala de aula no edifício principal. O instituto bíblico iniciou as aulas no dia 7 de março de 1945 com seis moças – duas do Ceará, duas do Maranhão e duas de Pernambuco. A inauguração oficial se deu no dia 2 de abril, na capela do Agnes, com o nome de Escola de Treinamento Bíblico para Moças (ETBM). O primeiro diretor foi o Rev. Edwin Raynard Arehart.

O corpo docente era composto pelos Revs. Landgon Henderlite, Antônio Almeida, Samuel Falcão, Ismael Andrade e as professoras Charlotte Taylor e Frances Arehart. A primeira turma se formou em 1947. Nos sete anos seguintes, outras seis turmas concluíram o curso e passaram a trabalhar nas igrejas e campos missionários. A maior parte das formandas foi servir no interior, lecionando em escolas paroquiais de cidades e vilarejos, beneficiando crianças que, sem elas, não teriam a oportunidade de estudar. Elas ensinavam não somente as matérias do curso primário, mas também a Bíblia para crianças e jovens, visitavam os lares com objetivos evangelísticos, organizavam escolas dominicais, uniões da mocidade e sociedades femininas, e em muitos locais ofereciam aulas de alfabetização de adultos.

Algumas ex-alunas passaram a lecionar no Colégio 15 de Novembro, em Garanhuns, e no Ginásio Agnes Erskine. Outras estudaram enfermagem ou serviam em igrejas locais, ajudando no trabalho de educação cristã e outras atividades. Diversas ex-alunas casaram-se com pastores; em 1955 havia moças formadas no IBN servindo a Cristo em onze estados da federação. Outros professores dos primeiros anos foram o Rev. Heinz Neumann, Maurício Wanderley, Noemi Marinho, Edla de Oliveira, Else Azambuja, Álvaro Costa, Lina Boyce, Ann Pipkin e Ruth Collette. O curso tinha a duração de dois anos, com ênfase no estudo da Bíblia. Também havia aulas sobre o trabalho nos diversos departamentos da igreja, higiene, evangelismo pessoal, missões, canto, órgão e datilografia. Devido às limitações de espaço, durante o período em Recife a matrícula ficou restrita a 15 alunas.

Em 1949, a escola recebeu parte da oferta de aniversário das senhoras da PCUS, no valor de 45 mil dólares, destinada à compra de um terreno e à construção de uma sede própria. A missão decidiu transferir a ETBM para Garanhuns, fato motivado em parte pela existência do Colégio 15 de Novembro naquela cidade, o que auxiliaria na formação do corpo docente. O terreno foi adquirido em 1951, nas proximidades do referido colégio; no ano seguinte foi adotado o nome Instituto Bíblico do Norte (IBN). A construção se deu em 1953-1954, sendo as novas e amplas instalações inauguradas no dia 1º de maio de 1955. A capela recebeu o nome do Rev. William Neville, que havia supervisionado a construção do edifício. O Rev. Arehart novamente ocupava a direção, sendo vice-diretora a missionária Charlotte Taylor.

A vasta propriedade incluía o prédio da administração e salas de aula, um grande dormitório para moças, um dormitório menor para rapazes e uma fazenda experimental. Visto que, após a conclusão do curso, um bom número de alunos voltava para a vida no campo, foi criado um curso especial de um ano que incluía treinamento em agricultura. A mudança para Garanhuns também possibilitou a criação de um curso básico ou de preparatórios para alunos que não tinham preparo suficiente para acompanhar o curso bíblico. O novo curso ficou a cargo da professora Aretusa Gueiros Pessoa, que no final de 1958 concluiu um curso de pós-graduação nos Estados Unidos.

Ao mesmo tempo, foram recebidos os primeiros rapazes, num total de seis, que desejavam dedicar suas vidas ao serviço de Cristo como evangelistas e obreiros leigos. O corpo docente também incluía Julia Pratt Taylor, que retornou ao Brasil em 1956, a convite da missão, tendo servido por dois anos e meio. Era viúva do Rev. George Washington Taylor Jr., falecido no início de 1936, que havia sido diretor do Colégio 15 de Novembro. Em 1959 o corpo discente totalizava 34 alunos. Nesse ano, foi construído o anfiteatro, também idealizado pelo Rev. Neville, com capacidade para 200 pessoas. Foi fundada a escola experimental, sob a direção da professora Aretusa Gueiros, visando atender as crianças menos favorecidas dos bairros da cidade.

Em 1960, elevou-se o nível educacional dos alunos a serem admitidos, passando a ser exigido o curso oficial de admissão. Caso o aluno não tivesse esse curso poderia fazê-lo no prazo de um ano no próprio IBN. O exame de admissão era uma exigência para se cursar o Ginasial e a Escola Normal Rural. Em 1965, foram aprovados os estatutos do IBN e a administração passou a ter maior participação do Conselho Deliberativo do que da Missão Norte do Brasil. O Conselho Deliberativo é, atualmente, o órgão de direção superior do IBN, formado por sete membros efetivos e sete suplentes, indicados pela Igreja Presbiteriana do Brasil e pelos sínodos da região, com mandato de quatro anos.

Em 1966, o IBN participou da Cruzada ABC, com a responsabilidade de formar professores. A cruzada financiava as bolsas dos alunos que queriam se preparar para a alfabetização de adultos. Nesse período, houve um aumento significativo no número de matrículas. Em 1968, foram admitidas 80 alunas, muitas das quais residiam no Colégio 15 de Novembro, visto não haver acomodações suficientes no IBN. A década de 70 apresentou muitas dificuldades. Desde 1969, a Cruzada ABC deixou de enviar bolsistas, de modo que grande parte do sustento financeiro continuou a vir da Missão presbiteriana. Ao entrar a nova década, a Missão teve de cortar parte dos subsídios destinados ao IBN e chegou-se a discutir a possibilidade de fechamento da instituição.

Em 1975, a viúva do Rev. Neville (Mary) criou nos Estados Unidos o Fundo Escolar Hap Neville, que financiava bolsas para o IBN. No ano seguinte, parte da propriedade foi vendida, sendo o dinheiro investido em benefício da escola. Em 1978, foi fundado o Instituto Bíblico Samuel Falcão como extensão das atividades do IBN. Esse instituto tinha como diretor o Rev. Edijéce M. Ferreira e como coordenadora a missionária Elisa González Pierre (Elisa Goodson). O IBSM tornou-se independente do IBN em 1980.

Em meados da década de 70, dentre os moços que passaram pelo IBN havia 17 pastores e 11 evangelistas. Das ex-alunas, mais de 30 eram esposas de pastores. Havia também professores em todos os níveis, enfermeiras, diretores de orfanatos, assistentes sociais e coordenadores de educação cristã e de música em igrejas locais. Eram oferecidos quatro cursos: Curso Bíblico Intensivo de um ano para concluintes do 2º grau; Curso de Música de dois anos para concluintes do 1º ou 2º graus; Curso Bíblico-Científico de três anos para alunos que também estudavam no Colégio 15 de Novembro, e Curso Bíblico-Pedagógico de três anos para os que estudavam no Colégio Municipal de Garanhuns.

O Curso de Música, que visava preparar organistas, regentes de corais e coordenadores do programa musical de igrejas locais, era dirigido pela missionária Margaret Morrison, conhecida por seu talento na execução da harpa. O coro de sinos do IBN era muito procurado para tocar nas igrejas. Todos os alunos tinham atividades especiais nos domingos, ensinando em escolas dominicais de congregações e fazendo visitas evangelísticas. Havia a Semana de Missões, Semana de Aulas Especiais e um Minicurso para Escritos Evangélicos, dirigido pela professora Juracy Fialho Viana e Miss Ann Farr Pipkin. Participavam do corpo docente os dois ministros presbiterianos da cidade, Revs. Gerson da Rocha Gouveia e Nisan Baía.

Em 1978, retornou para os Estados Unidos a diretora do instituto, missionária Charlotte A. Taylor (1913-1993), após 34 anos no Brasil, quase todos passados no IBN, sendo substituída interinamente por Ann Pipkin. O instituto tinha 42 alunos de dez estados. No ano seguinte, assumiu a direção o Rev. Frank Musick. Em 1983, as propriedades do instituto foram nacionalizadas, sendo transferidas para o Conselho Deliberativo e para a Igreja Presbiteriana do Brasil. A partir dessa data, a IPB assumiu maior responsabilidade no sustento do IBN, embora esporadicamente ainda continuem a chegar verbas dos Estados Unidos.

Ao longo de quase quatro décadas da fase missionária, foram os seguintes os dirigentes do instituto: Edwin R. Arehart (1945, 1955-62), Charlotte Taylor (1946-48, 1950, 1952-54, 1963-64, 1972-78), Edla Gabriel de Oliveira (1949), Ann Farr Pipkin (1951, 1979), Aretuza Gueiros Pessoa (1965-70), Edna Teixeira (1971), Frank Musick (1979-82, 1984) e Paul Coblentz (1983). Além dos nomes já mencionados, outros missionários que trabalharam no IBN foram Alfreda Hinn, Charles Ansley, Douglas e Sheila Barrick, Ella Koroch, Elizabeth Musick, Farris McDaniel Goodrum, James Chang, James e India Maner, Mary Garland Taylor (irmã de Charlotte), Mary Sullivan, Olin Coleman, Adele Coblentz e Virginia Gartrell.

Após a nacionalização, o IBN teve como diretores os Revs. Ivaldo Buarque Calado, Lindberg Clemente de Morais, Maely Ferreira Vilela, Luiz Augusto Correa Bueno, José Ernando Pereira de Vasconcelos e Edson Dantas de Oliveira. Desde o início de 2011, esse cargo é exercido pelo Rev. Milton César Oliveira da Silva, um ex-aluno da casa. Atualmente o Conselho Deliberativo é composto pelos seguintes integrantes: Rev. Cilas Cunha de Meneses (presidente), Rev. Jadilson de Oliveira Silva (vice-presidente), Rev. Civaldo de Assis Almeida (secretário), Rev. Altino Firmino da Silva Júnior, Pb. Emídio George Gonzaga, Rev. Samuel Vitorino da Silva e Rev. Zenaldo Nunes de Andrade. Eles representam os Sínodos de Garanhuns (Rev. Samuel), Pernambuco (Rev. Cilas), Central de Pernambuco (Rev. Civaldo), Agreste Sul de Pernambuco (Rev. Zenaldo) e o Supremo Concílio (os demais).

O IBN oferece os seguintes cursos: Plantador de Igreja (CPI), com duração de três anos; Preparação de Obreiros (CPO), oferecido no mês de julho durante três anos, e Música Sacra (CMS), de dois anos. O internato tem capacidade para 55 alunos, embora até 70 sejam hospedados por ocasião do CPO. O pessoal é composto de 11 funcionários e 8 professores. A situação financeira é estável: embora não haja meios para a adequada manutenção e aperfeiçoamento da ampla propriedade, os recursos disponíveis são suficientes para as atividades regulares da escola. Passados quase 70 anos desde sua fundação, o IBN continua fiel ao propósito de preparar obreiros de ambos os sexos para servirem a causa de Cristo no Nordeste e em outras partes do Brasil.

   
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Reunião Ordinária do Presbitério de Garanhuns

Foto de Mariano Alves Junior.

Foto de Mariano Alves Junior.
Foto de Mariano Alves Junior.

Nos dias 16 e 17 de Fevereiro 2018 aconteceu a 57ª Reunião Ordinária do Presbitério de Garanhuns  nas dependência do Instituto Bíblico do Norte. Nos momentos devocionais contamos com a pregação do Pastor Inaldo Cordeiro e do Seminarista Alisson.

A nova direção do PGAR ficou composta dos seguintes membros: Presidente Pb. Alexandre Monteiro da IP Central, Vice-presidente Pr. Milton César da IP Heliópolis, Sec. Executivo Pr. Alexander Oliveira, 1 º Secretario Pr. Jan Marke da IV IP de Garanhuns, 2º Secretário Pr. Paulo Gustavo da IP Heliópolis e tesoureiro o Pr. José Hugo da IP Central de Garanhuns.

Os nossos secretários presbiteriais foram: Mocidade Pb. Júnior Vilela, SAF Pr. Jadson Cunha, UPA Pb. Wagner Filipe, UPH Pr. José Ernando, Evangelismo e Missões Pr. Mariano Alves, Secretaria de Idosos Pr. Irineu Ferreira, Secretaria de Surdos Luziane Machado e Secretaria de Apoio Pastoral Pr. Milton César

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

O trabalho pastoral é mais importante que os outros trabalhos?

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O texto abaixo foi retirado do livro “A Treliça e a Videira: A Mentalidade de Discipulado que Muda Tudo”, de Colin Marshall & Tony Payne (Editora Fiel, 2015), p. 150-151.

Ao desafiarmos pessoas quanto ao ministério do evangelho, há dois erros que usualmente cometemos. Um erro é criarmos duas classes de cristãos – aqueles que estão realmente trabalhando para o Senhor e procurando anunciar seu reino (os “trabalhadores do evangelho reconhecidos”) e o resto. Neste modelo, fazer discípulos é como uma equipe de Fórmula 1. Há apenas um piloto, e as demais pessoas envolvidas fazem seu pouquinho nos bastidores. Podem trabalhar nos boxes, podem ajudar a financiar a equipe ou podem achar patrocinadores e organizar os logotipos que deverão ser pintados nos carros. Mas o piloto é a estrela e o foco, e os demais membros da equipe são os rapazes dos bastidores. Não é surpreendente que eles se sintam como cidadãos de segunda classe.

Como já vimos, não é assim que a Bíblia concebe a obra do evangelho. Não há duas classes de discípulos – somos todos discípulos e fazedores de discípulos. Todos os cristãos são chamados a negar a si mesmos, tomar a sua cruz e seguir Jesus até a morte; a renunciar sua vida para a honra e o serviço de Cristo. Isso é mais semelhante a um time de futebol, no qual cada jogador faz tudo que pode para fazer a bola avançar pelo campo do adversário. Há líderes e capitães, mas, fundamentalmente e acima de tudo, cada um é um jogador. De fato, em muitos times, o capitão não é necessariamente o melhor jogador ou o contribuinte mais valioso em qualquer partida.

O segundo erro comum é reagirmos ao primeiro erro dissolvendo a distinção entre trabalho do evangelho e qualquer outro trabalho. Nesta maneira de pensar, o trabalho secular é “batizado” como trabalho para o reino de Deus. Por ser um médico, um advogado, um negociante ou um engenheiro de software melhor (ou, embora raramente, um coletor de lixo ou um assistente de estacionamento melhor), estou ajudando a “redimir a cultura” e contribuindo de alguma maneira para o crescimento do reino de Deus. Nesta maneira de pensar, não devemos tirar as pessoas de suas carreiras seculares; devemos incentivá-las a permanecer onde estão para a glória de Deus.

Entretanto, isto também é um engano. A obra do evangelho tem uma importância singular nos planos de Deus para o mundo. Não fazemos discípulos por construir pontes melhores, mas por levarmos dedicadamente a Palavra de Deus às pessoas. Este é o dever, a alegria e o privilégio de cada discípulo, em qualquer circunstância que ele esteja. O trabalho secular é valioso e bom e não deve ser desprezado ou menosprezado. Mas não é o centro ou o propósito de nossa vida, nem o meio pelo qual Deus salvará o mundo. Minha identidade primária como cristão não é que sou um contador ou um carpinteiro e sim um discípulo fazedor de discípulos do Senhor Jesus Cristo. É realmente de importância mínima se trabalho para obter meu próprio sustento como discípulo fazedor de discípulos ou se outros me sustentam por causa das exigências da obra de fazer discípulos que realizo. O fato importante é que todos nós somos, juntos, fazedores de discípulos.

A Treliça e a Videira

Fruto de 25 anos de trabalho, este livro esboça como trabalhar de perto com as pessoas, torná-las discípulos, ajudá-las a crescer e a florescer no ministério do evangelho e ficar ao lado delas em longo prazo.



Por: Colin Marshall & Tony Payne. © Editora Fiel. Website: EditoraFiel.com.br. Traduzido com permissão. Fonte: Extraído do livro: Colin Marshall & Tony Payne, A Treliça e a Videira – A Mentalidade de Discipulado que Muda Tudo.
Original: O trabalho pastoral é mais importante que os outros trabalhos? © Ministério Fiel. Website: MinisterioFiel.com.br. Todos os direitos reservados.
 Colin Marshall estudou teologia na Universidade Moore, na Austrália; é diretor da organização Vinegrowers e conduz seu trabalho de treinamento e preparação de seus ministérios. Junto de sua esposa Jacquie, ele dedicou os últimos 30 anos no treinamento de homens e mulheres no ministério do evangelho no contexto universitário e de igrejas locais.

Cinquenta Tons de Pornografia

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A pornografia tem sido tradicionalmente uma indústria que atende quase inteiramente aos homens. Sempre houve exceções, é claro, mas predominantemente eram homens que compravam revistas e vídeos numa era pré-digital e têm sido os homens que tornaram a pornografia uma indústria multibilionária na era da Internet. Se a indústria faz seu próprio caminho, está prestes a mudar.
Nós tendemos a crer que homens são especialmente inclinados à sedução da pornografia. Homens tendem a ser estimulados visualmente, homens tendem a se masturbar mais na adolescência — nós ouvimos as razões. Mas considere isto: E se a relação entre os homens e a pornografia está relacionada a um tipo muito específico de pornografia? E se as mulheres não foram atraídas para a pornografia, pelo menos em parte, porque a indústria simplesmente não tentou criar e comercializar pornografia que apela primariamente a elas? E se isso está prestes a mudar?
Mulheres, vocês precisam estar conscientes, pois os pornógrafos estão vindo atrás de vocês. Sim, vocês.
Há muito que pode ser dito a respeito da série de livros 50 Tons de Cinza; o que está além de contestação é que os livros — que estão atualmente em 65 milhões de cópias — chocaram o mundo da publicação revelando a existência de um mercado antes inexplorado. O segredo está revelado: há milhões de mulheres que lerão pornografia mesmo se elas tiverem pouco interesse em assistir a pornografia. Editores, tanto comuns quanto pornográficos, estão anotando. Estão estudando o fenômeno 50 tons para ver como eles podem duplicá-lo, ou pelo menos aproveitar-se de seu sucesso. Como qualquer indústria, eles têm pesquisas e grupos de concentração e estatísticas, e infinitas quantidades de dados que primeiro medem, e depois transformam o comportamento.
Um recente artigo na CNBC explica que a pornografia tradicional foi criada por homens, para homens. Esta pornografia tende a afastar qualquer coisa além do mais rudimentar enredo em favor da mais barulhenta exibição de fantasias extremas. É pura carnalidade e as mulheres tendem a não achar isso especialmente sedutor. De fato, muitas acham francamente repulsivo, especialmente se elas acham que seus maridos querem que elas reproduzam algumas daquelas coisas. Mas 50 tons e outros produtos recentes estão provando, para a surpresa de muitos, que as mulheres são, também, sexuais. Onde os pornógrafos pensavam que as mulheres simplesmente não estavam interessadas, agora veem que elas podem estar muito interessadas, mas isso exigirá um tipo diferente de produto. A indústria está se ramificando numa tentativa de tirar vantagem. Estão agora trabalhando duro para criar pornografia para mulheres.
Em contraste com a pornografia tão predominante hoje, essa nova pornografia tem uma estória, um enredo. O fundador e presidente de uma empresa diz: “Não vamos filmar posições hardcore ou os mais extremos elementos de filmes adultos. Isso é mais fazer amor do que [termo vulgar].” Ela se concentra em questões que possam repercutir entre as mulheres: apaixonar-se pela primeira vez, ou a fuga de um casamento que perdera seu brilho. É essencialmente comédia romântica, uma leve novela romântica, mas com o conteúdo sexual aumentado tanto em tempo quanto na explicitude. Afinal, o que é Cinquenta Tons de Cinza senão um romance com 60 ou 70 páginas de sexo gráfico e excêntrico? Uma roteirista e diretora desse tipo de filme foi citada na revista Slate dizendo: “Nós fizemos pesquisas demográficas suficientes para saber que uma grande porcentagem de mulheres que assistem nossos filmes não querem ver [atos sexuais vulgares e gráficos]. … Elas querem sexo conectado e muitas preliminares. Achamos que casais mais velhos gostam de assistir isso porque são da era antes da internet, e o que estamos oferecendo é muito mais manso e construído no momento ao invés de estar lá na sua cara.”
Os pornógrafos estão até criando mais filmes para casais. Isso é pornografia que pode unir as distâncias; um pouco manso demais para homens, e um pouco vigoroso demais para mulheres, mas é feito para ser experimentado juntos. É um meio de convidar os outros ao quarto do casal, mesmo que apenas virtualmente. Pode até mesmo servir como um portal, um meio de um homem apresentar a pornografia à sua esposa.
Em qualquer caso, quer a pornografia seja para homens, mulheres ou casais, o coração dela é o mesmo. Tudo se trata de fantasia, de imaginar-se em um contexto diferente com uma pessoa diferente fazendo coisas diferentes. É um homem imaginando uma mulher que se comporta como um homem, ou uma mulher imaginando um homem que se comporta como uma mulher.
Essa pornografia para mulheres já está disponível, e mais vem por aí. Muito mais. Essa indústria sabe o que atrai os homens e sabem exatamente como comercializar, exatamente onde colocar para fazê-los comprar. E agora estão vindo atrás das mulheres. Estão estudando as mulheres e aprendendo exatamente como comercializar e exatamente onde colocar para fazer com que você também compre. Se foram tão bem sucedidos com homens, deveríamos zombar e imaginar que eles não poderiam jamais ser bem sucedidos da mesma maneira com mulheres?
As mulheres podem imaginar-se olhando para esse tipo de pornografia entediadas, pensando que serão imunes a ela. Mas lembre-se, há muitos produtos que você usa hoje, muitos produtos que você não pude imaginar sua vida sem eles, que teriam gerado a mesma reação. Se dez anos atrás alguém tivesse descrito o Facebook para você, você teria rido alto. Muitas pessoas riram do iPhone e do automóvel também. Nós frequentemente não sabemos o que queremos ou precisamos até que essas mesmas coisas sejam comercializadas para nós. Elas são comercializadas habilidosamente e sutilmente em medida crescente.
Espero que a indústria seja menos bem sucedida em criar pornografia que atraia tão bem as mulheres e esteja tão facilmente disponível para elas. Espero que as mulheres sejam mais perspicazes que os homens quando se trata da sedução da pornografia e que elas estejam equipadas para resistir a ela com sucesso. Mas com toda a devastação que a pornografia trouxe aos homens, suas famílias, suas igrejas, por que Satanás não tentaria repetir seu golpe de mestre? Até agora, a sedução da pornografia tem sido primariamente sentida por homens mesmo enquanto muito da dor que ela causa tem sido descarregada sobre suas esposas. Amanhã podemos ter também muitos homens feridos, chorando pelo que eles descobriram e nunca teriam suspeitado a respeito das mulheres que amam.
Não há razão para temer, mas há toda razão para ficar atento. Há toda razão para ser humilde e duvidar de si mesmo. “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (1 Coríntios 10:12). Temos toda a razão para tornar isso um motivo de oração.
 Por Tim Challies. © Tim Challies, 2002-2013. Todos os direitos reservados. Original: 50 Shades of Porn
Tradução: Voltemos Ao Evangelho. Original: Tim Challies – Cinquenta Tons de Pornografia

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

COMO VIVEM OS CRISTÃOS PRESOS NO IRÃ

Presos por sua fé em Jesus, eles convivem com criminosos, são torturados e saem traumatizados

Como vivem os cristãos presos no Irã Dois cristãos iranianos ex-presos olhando para a foto de outros cristãos perseguidos que estão presos

No Irã, líderes cristãos e membros da igreja são presos com frequência. A maioria deles é cristão ex-muçulmano. Eles se reúnem nas chamadas “igrejas domésticas”, igrejas onde no máximo dez pessoas realizam cultos na casa de um dos membros.

Quando são presos, são submetidos a interrogatórios difíceis de suportar, tanto física quanto emocionalmente. Não é incomum os interrogadores ameaçarem ferir membros de suas famílias ou espalhar mentiras sobre o bem-estar dos presos. Durante o interrogatório, os cristãos são frequentemente mantidos em cela solitária. Eles precisam passar dias inteiros em uma pequena cela sem qualquer contato com o mundo exterior. Essa forma de bloqueio é vista como tortura emocional.

Recentemente, muitos cristãos iranianos receberam sentenças de 8 a 10 anos de prisão. Durante esse período, compartilham a cela com outros detentos, alguns dos quais também são prisioneiros de consciência, mas a maioria deles são criminosos. A violência é comum dentro dessas prisões.

A luta dos cristãos perseguidos que foram presos pela fé não acaba quando são libertados, pois muitos expressam sinais de trauma. Não somente eles, mas os filhos e familiares também podem sofrer traumas. Além dos efeitos psicológicos e físicos da prisão, a fé desses cristãos também pode ser gravemente prejudicada, assim como o desejo de servir o Senhor. Muitas vezes nossos irmãos se sentem esquecidos.

Pedidos de oração:

Clame a Deus pela vida de tantos cristãos iranianos que estão presos. Que sejam renovados e fortalecidos pela ação do Espírito Santo.

Ore para que após a libertação, todos tenham acesso ao aconselhamento pós-trauma, assim como a família.

Interceda pela Igreja Perseguida no Irã, para que fique firme, mesmo enfrentando prisões e injustiças.

  • Fonte:Portas Abertas

MENINO DE 15 ANOS É ABANDONADO AO SE CONVERTER A JESUS

Ele tem sido animado através de cartas de encorajamento de jovens cristãos de todo o mundo

Menino de 15 anos é abandonado ao se converter a Jesus Rejeitado pela família por causa da fé em Jesus Cristo
Abdu é um menino de 15 anos que abandonou o islamismo para seguir a Jesus. Por isso, foi renegado pela família. Hoje ele está sob os cuidados de cristãos fiéis, mas sua situação continua a mesma: abandonado pela família, ele se sente sozinho e isolado. No entanto, Abdu tem convicção de que Deus está no controle: “Nem sempre eu entendo as coisas, mas Deus tem um plano para mim. Por isso, eu posso dizer que sou abençoado”, afirma.
A Portas Abertas Internacional organizou uma campanha de cartões e orações por Abdu. Jovens cristãos de todo o mundo lhe enviaram mensagens de encorajamento para esse jovem irmão que, por sua fé em Jesus, agora enfrenta perseguição e exclusão. As cartas, fotos e vídeos foram compartilhadas com Abdu de um modo seguro, já que ele vive em um país muçulmano fechado ao evangelho.
Ele continua sob forte pressão, mas as orações o ajudaram muito. “Toda vez que recebo uma mensagem, fico mais animado. As orações da minha família ao redor do mundo me estimulam a orar mais e a permanecer no Senhor. Vocês, que estão orando por mim, são minha nova família. Eu realmente dependo de vocês”, compartilha o jovem cristão perseguido.
Abdu nos pede que continuemos orando por ele e por todos os cristãos perseguidos no Oriente Médio. Ele diz: “Toda vez que você envia uma mensagem está fazendo uma grande diferença na nossa vida”. Portanto, oremos por Adbu, para que o Espírito Santo o console e fortaleça. Que ele seja envolvido pelo amor do Pai através das orações da igreja livre. Continue em oração pela Igreja Perseguida do Oriente Médio.
Fonte: Portas Abertas

Vereadora evangélica pode ser processada após 'clamar contra as maldições de Iemanjá'

Pare, leia e pense!


Um terreiro está mobilizando outros centros de Candomblé para entrar com uma representação coletiva contra a vereadora Michele Collins.nterest

MIchele Collins é vereadora em Recife - PE. (Foto: UOL)
MIchele Collins é vereadora em Recife - PE. (Foto: UOL)
A vereadora evangélica pernambucana Michele Collins (PP) está sendo alvo do repúdio e possíveis ações jurídicas de um terreiro de candomblé (terreiro Nagô), após publicar em sua página do Facebook um post no qual afirmava que estaria "clamando e quebrando toda maldição de Iemanjá lançada contra nossa terra em nome de Jesus".
A publicação da vereadora, que também é missionária, foi excluída da mídia social, após gerar polêmica por suas declarações sobre o orixá cultuado por religiões afro.
Junto a uma foto que mostrava várias pessoas orando na praia de Boa Viagem, em Recife (PE), a legenda de Michelle dizia: "Noite de Intercessão no Recife, orando por Pernambuco e pelo Brasil, na Orla de Boa Viagem, clamando e quebrando toda maldição de Iemanjá lançada contra nossa terra em nome de Jesus. O Brasil é do Senhor Jesus. Quem concorda e crê diz amém".
Entre comentários a favor e contra, o post de Collins gerou reações diversas, como uma nota oficial de repúdio do Terreiro Ilé Àse Òrìsànlá Tàlábí, do município de Paulista, alegando que a vereadora cometeu "crime de racismo e intolerância religiosa".
Segundo a advogada Jacqueline Alves, pertencente ao Coletivo Jurídico do terreiro assinaturas já estão sendo coletadas para a formulação de uma representação contra a vereadora.
"Nós vamos entrar com uma ação no Ministério Público o quanto antes", enfatizou ela.
Na última terça-feira (6), a assessoria de imprensa da vereadora divulgou uma nota de desculpas. Segundo a equipe de comunicação de Michele, a iniciativa citada no texto foi organizada pela pastora Ezenete Rodrigues, de Belo Horizonte, e faz parte de um circuito de eventos de oração pelo estado do Pernambuco.
"Diante do exposto sobre uma postagem realizada em suas redes sociais, a vereadora missionária Michele Collins esclarece que em nenhuma momento teve a intenção de ofender ou propagar qualquer mensagem de ódio religioso. Todos sabem que a missionária é veementemente contra qualquer intolerância religiosa, inclusive já deletou a postagem de suas redes sociais, diante dessa falha na elaboração do texto. A vereadora missionária Michele Collins pede desculpas aos que se ofenderam", diz a nota oficial.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO G1

Milhares de pessoas vão às ruas para declarar que “Jesus é o Senhor da Bolívia”

Após a revogação do Código Penal da Bolívia, mais de 250 mil pessoas foram às ruas para declarar que Jesus é o Senhor da nação.


Milhares foram às ruas da Bolívia para declarar que Jesus é o Senhor da nação.(Foto: ANDEB)
Milhares foram às ruas da Bolívia para declarar que Jesus é o Senhor da nação.(Foto: ANDEB)

Mais de 250 mil pessoas marcharam pelas principais ruas da cidade de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, para declarar que “Jesus Cristo é o Senhor” do país, segundo a Associação Nacional de Evangélicos da Bolívia (ANDEB).

Em outras cidades como Sucre, La Paz e Oruro, as pessoas saíram às ruas para celebrar a Marcha Para Jesus.

“Nós, como povo cristão, queremos dar uma mensagem à Bolívia inteira de que a Igreja está unida nos princípios e valores em que acreditamos”, disse o pastor Oscar Menacho, membro da ANDEB.

A manifestação nas ruas acontece dias depois da suspensão do novo Código do Sistema Penal da Bolívia, que pretendia criminalizar a evangelização no país. O documento previa 7 a 12 anos de prisão para quem incentivasse pessoas a participarem de organizações religiosas ou de culto.

O presidente da Bolívia, Evo Morales pediu com urgência a revogação do Código em sua totalidade, depois que igrejas do mundo inteiro se uniram em oração para clamar a Deus por liberdade religiosa e pelas autoridades da Bolívia.

Nas ruas, os cristãos bolivianos marcharam em defesa da vida, da família e da liberdade religiosa. “Nós fomos para as ruas declarando dias melhores para a família, para as crianças e  para a juventude. Fizemos uma intercessão profética sobre cada família aqui da Bolívia. E declaramos que a Bolívia tem um dono, chamado Jesus Cristo”, disse Menacho.

Os pastores aproveitaram a marcha pública para orar pelas autoridades governamentais. “Oramos por todas as autoridades constituídas do país. Oramos pelo presidente, vice-presidente, senadores, deputados, prefeitos, governadores e conselheiros”, contou Menacho.

“Declaramos que a mão de Deus está sobre cada uma das autoridades e que elas estão despertando e abrindo seus olhos para a verdade indiscutível, que está na palavra do Senhor. E também declaramos que Deus está em todas as autoridades e que seja sempre entronizado, e que seja declarado que Jesus Cristo é o Senhor da Bolívia”, acrescentou o pastor.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CBN NEWS

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