segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Homem e Mulher - iguais ou complementares?

image from google


Nos dias da criação, Deus observou a sua obra e viu que tudo era bom. Ao criar o homem e observá-lo sozinho, “Disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele” (Gn 2.18), “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gn 1.27). O primeiro homem, Adão, desfrutava da presença de Deus (ser superior) e contava com a companhia de animais (seres inferiores), porém, Deus reconheceu que o homem precisava de alguém para relacionar-se de igual para igual.


Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne (Gn 2.21-24).

Esses relatos esclarecem o fato de que o homem e a mulher foram criados igualmente à imagem de Deus (cf. Gn 1.27). Ambos possuem o mesmo valor diante do Criador. Não há diferenças entre os sexos no que concerne a pessoalidade e importância. Como afirma o apóstolo Paulo: “nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor. Porque, como a mulher provém do homem, assim também o homem provém da mulher, mas tudo vem de Deus” (1 Co 11.11-12). Os dois são dignos do mesmo respeito.


A profecia de Joel cumprida no Pentecostes (cf. Atos 2.17-18) alcança homens e mulheres, sem distinção. Na união com Cristo não há discriminação, como disse Paulo aos gálatas: “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo” (Gl 3.28).

Deus ama homens e mulheres de forma igualitária. Nesse contexto, podemos inferir que homens e mulheres são iguais em sua humanidade. Porém há diferenças entre eles que os tornam complementares. As diferenças dizem respeito aos seus papéis. Deus delegou diferentes funções a eles dentro do casamento. Eis o texto de Paulo aos efésios que traz esse precioso ensino:


Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos. Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido (Ef 5.22-33).

A diferença de papéis é claramente explicada usando como analogia a relação entre a Trindade e a liderança masculina no casamento. Sabemos que entre os membros da Trindade sempre houve igualdade de importância, pessoalidade e divindade por toda a eternidade. Mas sempre houve também diferenças de papéis entre os membros da Trindade. O teólogo Wayne Grudem explica: “Assim como Deus Pai tem autoridade sobre o Filho, embora os dois sejam iguais em divindade, também no casamento o marido tem autoridade sobre a mulher, embora sejam iguais em pessoalidade”.¹

Há uma organização entre as diferentes pessoas da Trindade (que são um só Deus, iguais em essência e importância) o que a Teologia trata como Economia da Trindade. No casamento também deve haver organização de funções a fim de que nenhum dos cônjuges seja sobrecarregado e venha a sofrer em decorrência da desobediência a essa organização sabiamente estabelecida pelo Criador. O pastor Augustus Nicodemus escreveu algo que certamente retrata a verdade e resolve a questão: “Quando marido e mulher assumem essas duas posturas, o fardo desses deveres torna-se leve, pois é fácil amar quem se submete e é fácil se submeter a quem nos ama”.²


Homens e mulheres são iguais como pessoa e complementares em seus papéis. Os homens que, a partir de uma má interpretação bíblica, impõem às mulheres posição inferior a deles, cometem pecado, assim como as mulheres que lutam por uma posição de autoridade sobre os homens, com a finalidade de satisfazerem o ego. Ambas as atitudes refletem uma preocupação ímpia motivada por orgulho insano e maligno. Precisamos uns dos outros e isso é maravilhoso.


Diferentes papéis


Qual o papel do homem e qual o papel da mulher, para que ambos exerçam a verdadeira masculinidade e feminilidade, respectivamente, dentro do casamento, para a glória do Criador? Temos que partir do temido texto de Paulo aos Efésios, capítulo 5. 


Os versículos 22, 23 e 24 são os mais utilizados pelos homens na famosa DR (discussão de relacionamento), eles só usam esses 3, porque os outros 9 versículos que se seguem, se também mencionados por eles, poderia virar o jogo, caso o conflito tenha sido motivado por interesses egoístas. Apesar de temido e infelizmente muito mal interpretado, Efésios 5 é um texto lindo e romântico, no melhor sentido da palavra. Vejamos: Paulo expõe o exemplo de Jesus, para mostrar que a união entre o homem e a mulher é uma representação da união do noivo Cristo com a sua noiva, a Igreja. Quanta beleza há em um casamento! Afora o glamouroso vestido da noiva, as lindas flores e de tudo que adorna uma celebração de casamento, há a pintura de um quadro eterno, há o retrato de um mistério soberano. 


O marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja”, não há saída de emergência nessa área, a palavra “cabeça” de fato significa autoridade. O homem recebeu de Deus o papel de liderança dentro do casamento, para ser exercido conforme o modelo de Cristo. Observemos, portanto, como o Verdadeiro Homem desenvolveu o seu papel. Para tanto, precisaremos comparar o primeiro Adão, o fracassado, com o segundo Adão, Aquele que mostrou o que é ser Homem.


Como descrito no livro de Gênesis, capítulo 3, sabemos que Adão foi incapaz de proteger Eva da serpente, quando ele deveria ter pisado na cabeça da serpente e ainda mais, diante da presença de Deus, sua atitude foi de culpar a mulher, na tentativa de encobrir o seu fracasso e covardia, mas ele deveria ter dado a sua vida por ela. Como sabemos, Adão fez tudo errado. Foi necessário que Deus enviasse um novo Adão, este, pisou na cabeça da serpente e não usou a sua autoridade para condenar sua noiva (a Igreja), mesmo ela sendo culpada, mas para servi-la e entregar o seu próprio corpo para ser crucificado, sofrendo a vergonha da cruz. Eis o que significa ser Homem. Olhem para Ele e aprendam!


Aprendam que homem de verdade é aquele que se sacrifica pelo bem da esposa, que abre mão dos seus interesses em benefício dela, que se doa, que abre mão dos seus próprios direitos e conforto e entrega a sua vida por ela. Cristo fez a sua Igreja amá-lo, Cristo vestiu a Sua Igreja e a fez bela. Cabe aos homens a seguinte reflexão: A sua esposa não te ama? Ela não parece mais tão bela? O que você fez com ela? A autoridade que lhe foi atribuída é para tornar a mulher gloriosa, reconhecendo a sua igualdade com ela, como pessoa, e investindo no bem dela, o que é contrário a usá-la como instrumento para a realização dos seus interesses egoístas. “Liderança envolve a responsabilidade de agir para o benefício de um outro, não o direito de mandar os outros a lhe servir”.³


Jonh Piper, tratando deste assunto, define da seguinte maneira: “Liderança é o chamado divino para um marido assumir a responsabilidade primária por direcionamento servil como o de Cristo, proteção e provisão no lar”.⁴ “Como a igreja deve olhar só a Cristo para seu sustento material e cuidado espiritual, a esposa e a família devem olhar à cabeça do lar para o sustento material, e o cuidado moral e espiritual”.⁵ O homem tem o dever de governar o seu lar, o principal responsável pela provisão do sustento da família, também o líder espiritual, e é importante que este lute contra a avareza, contra a ansiedade que o seu papel pode gerar, caso a sua confiança em Deus fraqueje, pois, por amor ao dinheiro ou devido a preocupações com o amanhã, ele pode ser arrastado a trabalhar em excesso, enquanto a sua família padece com a escassez do cuidado espiritual e emocional. A Palavra do Senhor trata os tais da seguinte maneira: Se alguém não cuida dos seus e especialmente dos de sua família, tem negado a fé e é pior que um incrédulo” (1 Tm 5:8).


E quanto à mulher trabalhar fora de casa? Não há proibição! Podemos, nós mulheres, exercer uma profissão, desde que tenhamos a consciência de que o nosso lar não deve ser desprezado, desde que o nosso plano para a maternidade não seja adiado pelo motivo de ser menosprezado por nós, ou quando a mulher já se tornou mãe, não abandone a criação do seu filho, em nome de umstatus social, o qual biblicamente não a dignifica como mulher.

O Salmo 128 descreve a felicidade no lar, e nele, a mulher é retratada como a videira frutífera no interior de sua casa: 


Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera, no interior da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira, ao redor da tua mesa” (Sl. 128:1-3).

Deixando assim claro que a prioridade da mulher deve ser o seu lar. O que não a isenta de ser benção para outras pessoas. Em Provérbios 31 temos o modelo da mulher virtuosa, ficando evidente, no texto, a valorização do trabalho de administração, mão de obra, comércio, mas tudo pelo “bom andamento da sua casa” e nunca em detrimento dele:


Ela busca lã e linho, E de bom grado trabalha com as suas mãos. É como os navios do negociante; De longe traz o seu pão. Também se levanta, quando ainda está escuro, E dá mantimento à sua casa, E às suas escravas a tarefa. Considera um campo, e compra-o; Com o fruto das suas mãos planta uma vinha. Cinge os seus lombos de fortaleza, E corrobora os seus braços. Percebe que a sua negociação é proveitosa; A sua lâmpada não se apaga de noite. Estende as suas mãos ao fuso, E com a mão pega na roca. Abre a sua mão para o pobre, Estende ao necessitado as suas mãos. Não tem medo da neve pela sua família, Pois todos os da sua casa estão vestidos de escarlate. Faz para si cobertas, Veste-se de linho finíssimo e de púrpura. Conhece-se seu marido nas portas, Quando se assenta entre os anciãos da terra. Faz vestidos de linho e vende-os; E entrega cintas ao negociante. A força e a dignidade são os seus vestidos, E ri-se do tempo vindouro. Abre a sua boca com sabedoria, E a instrução amável está na sua língua. Atende ao bom andamento da sua casa, E não come o pão da preguiça. Seus filhos levantam-se e chamam-na bem-aventurada; Também seu marido a louva, dizendo: Muitas filhas têm procedido virtuosamente, Mas tu a todas sobrepujas. A graça é enganadora, e a formosura é vã; Mas a mulher que teme a Jeová, essa será louvada. Dai-lhe do fruto das suas mãos; E nas portas louvem-na as suas obras.

Na epístola do apóstolo Paulo a Tito, lemos:

                     
As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam reverentes no seu viver, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras do bem, para que ensinem as mulheres novas a amarem aos seus maridos e filhos, a serem moderadas, castas, operosas donas de casa, bondosas, submissas a seus maridos, para que a palavra de Deus não seja blasfemada (Tito 2:3-5).

Se a mulher gosta de trabalhar fora, almeja crescer profissionalmente, que ela receba apoio, até o momento em que sua vida profissional não interfira negativamente no cuidado do seu lar.


A sociedade avessa à Palavra de Deus se prende em busca de liberdade, lançando longe a chave para a felicidade no casamento. Cifrões nos olhos são vendas que nos impedem de enxergar que investimentos eternos (obedecer a Deus, criar os filhos no Caminho do Senhor...) ninguém nos rouba, enquanto os tesouros da terra podem facilmente ser perdidos (cf. Mt 6.18-21; 2 Co 4.18). Se homens e mulheres cumprissem os seus papéis, como ordenados pelo Criador, a esposa abriria mão de sua autonomia para respeitar e honrar o seu esposo, que por sua vez, abriria mão de seu narcisismo a ponto de entregar a vida pela sua esposa.


As feministas que lutam para tomar o papel do homem, não odeiam a masculinidade, elas odeiam a feminilidade, elas odeiam o papel da mulher que a Bíblia oferece, por acreditarem que, o mesmo, não confira valor social ao sexo feminino, no entanto, “o lar tem suma importância na vida humana pois é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser humano, seja no contexto mundial, nacional, municipal ou familiar”.⁶ Sendo assim: “como vai o lar vai o mundo, e também, o que é bom para a família é bom para o mundo”.⁷ Ao mesmo tempo que devemos, como cristãos, ser contra o feminismo, enfatizo que o combate ao machismo, à violência contra as mulheres, ao padrão photoshopiado de beleza, à coisificação do corpo da mulher, é uma luta louvável! Desconheço base bíblica fiel para justificar a passividade dos cristãos diante da injustiça à seres humanos.


A Bíblia, ao contrário do que muitas feministas afirmam, não é um livro machista e não é um livro antiquado para nenhuma época, é a Palavra de Deus. E em uma época, onde a mulher era, culturalmente, considerada propriedade do marido, a Bíblia revoluciona ao dizer que “o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher” (1 Co 7.4), sendo a recíproca verdadeira, tratando sobre às relações sexuais no casamento. E em uma época ainda mais remota, o Antigo Testamento revela a mesma verdade, de forma poética, no livro de Cântico: “O meu amado é meu, e eu sou dele” (cf. Ct 2.6, 6.3).


Jesus rompeu com a tradição da época e ensinou às mulheres: “E tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra” (Lucas 10.39). Mulheres ajudaram financeiramente o ministério de Jesus: “E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens” (Lucas 8.3); Jesus protegeu a mulher adúltera do apedrejamento quando a igualou aos outros pecadores: “Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” (João 8.7). Foram mulheres, as primeiras testemunhas e proclamadoras de sua ressurreição: 


E, saindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e grande alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos. E, indo elas a dar as novas aos seus discípulos, eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os seus pés, e o adoraram. Então Jesus disse-lhes: Não temais; ide dizer a meus irmãos que vão à Galileia, e lá me verão” (Mt 28.8-10).

E se alguém entende que a submissão feminina torna a mulher inferior ao homem, este, além de tolo, é herege, pois esse é o modelo encontrado na Trindade, onde Jesus se submete ao Pai; por acaso Cristo é inferior ao Pai? Jesus é Deus, um com o Pai. De sorte que no relato da criação está explícita a igualdade entre o homem e a mulher, como pessoas, ambos criados a imagem de Deus: E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gn 1:27). Portanto, um não pode ser superior ao outro, mas ambos devem cumprir os seus diferentes papéis em prol do bom relacionamento, conforme os parâmetros do Criador, para a glória de Cristo. 


Kathy Keller, em um livro que escreveu com o seu esposo, Timothy Keller, diz que homens e mulheres desempenham o papel de Jesus no casamento, o homem deve desempenhar o papel de Jesus em sua autoridade sacrificial, e a mulher reflete o papel de Jesus em sua submissão sacrificial.⁸ Jesus, em sua submissão ao Pai, é modelo para a submissão feminina ao esposo, e em seu sacrifício à Igreja, é o exemplo para a liderança do marido. O mundo diz aos homens que para serem grandes, devem ser servidos pelas mulheres, o mundo diz às mulheres que para serem grandes devem exercer autoridade sobre os homens, Cristo diz:


Não é assim entre vós. Mas quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós, será esse o vosso servo. É assim que o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mt 20:26-28). 

Kathy Keller também faz o pertinente comentário:

A esposa não deve obedecer ao marido incondicionalmente. Nenhum ser humano deve oferecer obediência incondicional a qualquer outro ser humano. Como Pedro diz: “É mais importante, obedecer a Deus que aos homens” (At 5.29). Em outras palavras, a esposa não deve obedecer ao marido ou ajudá-lo fazendo aquilo que Deus proíbe, como vender drogas, ou permitir que ele abuse dela. Se, por exemplo, ele a agredir fisicamente, como “ajudadora forte” essa esposa deve exercer amor e perdoar o marido de coração, mas também deve tomar as providências para que ele seja preso. Nunca é ato de bondade ou amor facilitar a prática do mal por parte do cônjuge.⁹

O mal da opressão contra as mulheres e o que as levantam como inimigas dos homens só pode ser sanado quando reconhecida a sua causa e injetada a correta medicação. A Bíblia diagnostica, o nome da doença é pecado e a cura é satisfação em Deus. Quando satisfeitos em Deus, procuraremos viver para a sua glória. Se Ele assim definiu a masculinidade e a feminilidade, e no cumprimento dos papéis que Ele designou, o Seu nome será glorificado, cumpramos os nossos papéis e teremos o homem e a mulher reconciliados, somente porque são primeiramente satisfeitos em Deus.

________________________
Notas:
[1] GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1999, p. 378.
[2] NICODEMUS, Augustus. A supremacia e a suficiência de Cristo. São Paulo: Vida Nova, 2013.
[3] Ibidem
[4] PIPER, John. O sentido último da verdadeira feminilidade. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Vn1ERzRn7ds
[5] NICODEMUS, Augustus. A supremacia e a suficiência de Cristo. São Paulo: Vida Nova, 2013.
[6] GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1999, p. 378.
[7] Ibidem
[8] KELLER, Timothy; KELLER, Kathy. O significado do casamento. Vida Nova, 2012.
[9] Ibidem

***
Sobre a autora: Karoline Evangelista é aluna do Seminário Teológico Congregacional do Nordeste. Formada em Fonoaudiologia pela Universidade Federal da Paraíba. Congrega na Igreja Presbiteriana do Bairro dos Estados em João Pessoa-PB. Atua na área de Apologética Cristã, escreve para a Revista Vida Cristã e é colunista no blog Cosmovisão Cristã.
Divulgação: Bereianos

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

A HISTÓRIA DE UM HINO: MARAVILHOSA GRAÇA - AMAZING GRACE:

        Amazing Grace é, sem dúvida, um dos grandes hinos cristãos. Seu autor, o pastor inglês John Newton (1725-1807), foi um ex-traficante de escravos. Certo dia, durante uma forte tempestade, Newton entregou seu coração a Deus. 

       Pastor em Olney, na Inglaterra (1764 a 1780), John Newton faleceu com a idade de 82 anos, em 21 de dezembro de 1807. Ele resumiu sua vida e escreveu seu próprio epitáfio, que diz em parte:

John Clerk Newton, 
Uma vez um infiel e libertino,
Um servo de escravos na África,
Foi pela misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo
Preservado, restaurado, perdoado,
E nomeado para pregar a fé que ele
Tinha se esforçado muito para destruir ....

      Provavelmente escreveu Amazing Grace entre 1760 e 1770. Baseado em I-Crônicas 17:16-17, passagem em que o rei Davi rememora a misericórdia de Deus para com um homem tão insignificante e pecador como ele. Foi escrita para ilustrar um sermão no dia de ano novo de 1773 e fez parte dos "Hinos Olney", hinário de músicas compostas por John Newton e seu amigo, o poeta William Cowper. A melodia talvez seja de uma música entoada pelos negros escravos que viajavam nos navios ingleses.

       Nos Estados Unidos, Amazing Grace foi amplamente utilizada durante o Segundo Grande Despertar no início do século 19. Tem sido associada com mais de 20 melodias. Jonathan Aitken, um biógrafo de Newton, estima que o hino seja tocado cerca de 10 milhões de vezes por ano. Sua mensagem universal tem sido um fator significativo em sua passagem na música secular. Amazing Grace ressurgiu em popularidade nos EUA durante a década de 1960 e foi registrada milhares de vezes durante e desde o século 20, às vezes aparecendo nas paradas de música popular. Intérpretes famosos como Elvis Presley, B.J. Thomas, Aretha Franklin, Celine Dion, e mais recentemente, Susan Boyle, perpetuam a popularidade do hino.

       Philip Yancey narra um emocionante fato relacionado a uma apresentação de Amazing Grace. Ocorreu em 11 de junho de 1988, no estádio de Wembley, em Londres. Foi organizado um tributo a Nelson Mandela, que estava preso na África do Sul. Músicos famosos como Sting, Dire Straits, Stevie Wonder, George Michael, Bee Gees e Whitney Houston cantaram para uma multidão no estádio e fora dele. O evento foi transmitido para 67 países, para um público estimado em 600 milhões de expectadores.

       Uma cantora lírica foi convidada para finalizar o show: Jessy Norman. Ela cantaria Amazing Grace.

      Yancey conta: "Durante doze horas grupos de rock como Guns'n Roses estiveram atordoando a multidão com palavras de ordem, irritando os fãs já alterados com álcool e drogas...Finalmente, chega a hora de ela cantar. Um simples círculo de luz acompanha Norman, uma majestosa mulher afro-americana usando um esvoaçante dashikiafricano, enquanto atravessa o palco. Sem nenhum acompanhamento, sem instrumento musicais, apenas Jessy. A multidão se agita, nervosa. Poucos reconhecem a diva da ópera. Uma voz grita pedindo Guns'n Roses. Outros se juntam ao grito. A cena começa a ficar pesada.

       Sozinha, a capela, Jessy Norman começa a cantar, muito lentamente, os primeiros versos do hino.

       Uma coisa espantosa aconteceu no Estádio de Wembley naquela noite. Setenta mil fãs roucos ficaram em silêncio diante da ária da graça.

       Quando Norman chegou à segunda estrofe: "Tal graça me levou a temer assim que em Deus eu cri...", a soprano já tinha a multidão em suas mãos.

       Ao chegar à terceira estrofe: "Por provas duras passarei...mas pela graça irei morar na eternal mansão..." diversas centenas de fãs estavam cantando junto, cavando profundamente em lembranças já esquecidas em busca das palavras que haviam ouvido há muito tempo." (Maravilhosa Graça, p. 296/297).
       Veja vídeo com a história e a interpretação de Amazing Graceclique aqui

Historia da musica "Amazing Grace (Maravilhosa Graca)" por Wintley Phipps


 Amazing Grace
Amazing Grace, how sweet the sound  
That saved a wretch like me
I once was lost but now am found
Was blind, but now I see
T'was Grace that taught my heart to fear
And Grace, my fears relieved
How precious did that grace appear
The hour I first believed
Through many dangers, toils and snares
We have already come
T'was Grace that brought us safe thus far
And Grace will lead us home
When we've been here a thousand years
Bright shining as the sun
We've no less days to sing God's praise
Than when we've first begun
Than when we've first begun

Maravilhosa graça
Maravilhosa graça, como é doce o som
Que salvou alguém como eu
Estava perdida mas agora me encontrei
Estava cega, mas agora vejo
Foi a Graça que ensinou meu coração a temer
E Graça, meus medos foram levados
Como é precioso que a graça tenha aparecido
Na hora em que acreditei
Com muitos perigos, sustos e medos
Nós viemos
Foi a Graça que nos levou a salvo para longe
E a Graça nos levou para casa
Quando estávamos aqui por muitos anos
Brilho forte como o do sol
Não temos menos dias para cantar para o prazer de Deus
Como quando começamos
Como quando começamos

Fontes:
De traficante de escravos a pregador - A história de John Newton. Brian Edwards. Ed. Fiel. 2001.
O sorriso escondido de Deus. John Piper. Shedd Publicações. 2002.
Maravilhosa Graça. Phlip Yancey. Ed. Vida. 2005.

George Gonsalves

Milionário desiste de fortuna para cuidar de crianças na África: “Deus falou comigo”


No auge do sucesso, Charles Mully vendeu tudo para se tornar pai de crianças que vivem nas ruas no Quênia.
Charles Mully se tornou pai de crianças que vivem nas ruas no Quênia. (Foto: Reprodução)
Charles Mully se tornou pai de crianças que vivem nas ruas no Quênia. (Foto: Reprodução)

Charles Mully viveu uma verdadeira história de reviravolta, indo da pobreza à riqueza. Mas no auge de seu sucesso, ele vendeu tudo para se tornar pai de crianças que vivem nas ruas no Quênia, na África.
Assim como muitas dessas crianças africanas, Mully também viveu nas ruas quando foi abandonado pelos pais, com apenas seis anos de idade.
“Quando eu era criança, eu acordei um dia e descobri que estava sozinho. Sem comida e nada que eu pudesse me apoiar, eu me tornei um menino de rua, um mendigo”, disse Mully à CBN News.
Mully começou a mudar de vida depois que conseguiu comprar um carro e passou a usá-lo como táxi. Com a nova renda, ele comprou uma frota de carros e ônibus. Ele também iniciou negócios nos mercados petrolífero e imobiliário, se tornando rapidamente em um milionário.
“Às vezes, é tão difícil para mim medir o nível, mas posso reconhecer que o Senhor me levantou através de seu favor, através do pequeno negócio que eu comecei”, afirmou. “Quando eu olho para trás, vejo a graça de Deus e um plano. Por quê? Ele estava planejando me tornar um instrumento para o futuro”.
Casado e pai de oito filhos, Mully sentiu o chamado de Deus para vender tudo o que construiu. Esse desejo surgiu em seu coração em 1986, depois de um encontro com crianças que estavam em situação de rua.  
“Eu me vi em seus rostos, porque eu estava tentando me esconder. Eu nunca tinha compartilhado isso com ninguém. Eu não lembro de ter compartilhado sequer um dia o testemunho sobre o meu passado, eu queria que as pessoas me vissem como um grande homem, com dinheiro, com tudo”, confessa.


Charles Mully se tornou pai de crianças que vivem nas ruas no Quênia. (Foto: Reprodução)

No entanto, o chamado de Deus para sua vida foi nítido. “Quando Deus quer realmente te usar, não há nenhuma maneira de você escapar, mesmo quando você tentar fugir”, disse Mully. “Deus falou para mim dessa maneira”.
A família de Mully iniciou a organização Mully Children's Family, para apoiar crianças abandonadas na África. Mas esse processo não foi fácil.
“Essa jornada nunca foi fácil. Junto com minha mulher, sofremos a rejeição de nossos amigos, das igrejas. Eles não queriam ouvir nada sobre isso, eles achavam que eu era louco”, ele lembra.
Apesar das críticas das pessoas que estavam ao seu redor, mais de 13 mil crianças que os chamam de “papai Mully” passaram a se tornar médicos, engenheiros, cientistas, professores e advogados.
“Eu vejo o mundo, vejo o Quênia e vejo o continente da África sendo transformado por eles e por meio de Cristo, que nos fortalece”, ponderou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CBN NEWS



Cristãos de 100 nações se unem para celebrar a Festa dos Tabernáculos, em Jerusalém

Neste ano, o evento comemora o jubileu de 50 anos da reunificação de Jerusalém.

Ao longo das últimas quatro décadas a celebração impactou centenas de milhares de cristãos e judeus. (Foto: ICEJ).
Ao longo das últimas quatro décadas a celebração impactou centenas de milhares de cristãos e judeus. (Foto: ICEJ).

Nesta semana, mais de 6 mil cristãos, de quase 100 nações distintas estarão chegando a Jerusalém para participar da celebração anual da Festa dos Tabernáculos, que é patrocinada pela Embaixada Internacional Cristã de Jerusalém (ICEJ). "Estamos esperando que seja uma das nossas maiores edições da festa neste ano", disse o presidente da ICEJ, Dr. Jürgen Bühler.
"Milhares de cristãos de todo o mundo estão novamente sendo atraídos aqui pela experiência de adoração dinâmica que envolve este festival bíblico que é único. Mas também há a atração adicional de celebrar o jubileu de 50 anos de uma Jerusalém reunificada, e isso significa que nós estamos realmente em uma festa", comentou.
A 38ª reunião anual da festa será na noite desta sexta-feira (6), com uma refeição ao ar livre e um show no oásis de Ein Gedi, ao longo das margens do Mar Morto. O festival então continua em Jerusalém pelo resto da semana, com a maioria dos eventos realizados no Jerusalém Pais Arena. Outros destaques incluem a popular Marcha de Jerusalém pelas ruas da capital e uma vigília de oração final na histórica Torre de Davi dentro da Cidade Velha.

Missão de solidariedade

A reunião do banquete da ICEJ será mais uma vez a maior missão de solidariedade para Israel neste ano e o evento anual mais popular do país para turistas cristãos. O impacto econômico da festa em Israel deverá ser de 18 a 20 milhões de dólares.
Ao longo das últimas quatro décadas, a celebração cristã de Sukkot impactou literalmente centenas de milhares de cristãos e judeus. Multidões de peregrinos foram enriquecidos pela experiência de adoração e por seus encontros com o Israel antigo e moderno.
A embaixada internacional cristã em Jerusalém surgiu da primeira celebração cristã pública da festa em setembro de 1980, numa época em que os israelenses sentiam sensação de isolamento em relação à reivindicação histórica de Jerusalém. Naquele verão, as últimas 13 embaixadas nacionais deixaram a cidade para Tel Aviv em protesto contra a passagem do Knesset da "Lei de Jerusalém".

Embaixada Internacional Cristã

Em resposta, mais de mil cristãos de cerca de 40 nações, que participaram da primeira festa, decidiram abrir uma embaixada internacional cristã em Jerusalém como um ato de conforto e solidariedade com a reivindicação judaica de 3 mil anos e conexão com essa cidade.
Dado que a questão de Jerusalém voltou a aparecer, a festa deste ano também se dedica a reafirmar o apoio cristão a uma Jerusalém unida sob a soberania israelense. Entre os participantes da festa, haverá cerca de 30 parlamentares nacionais e estaduais de todo o mundo afiliados à Fundação dos Aliados de Israel, que vieram a Sukkot para se solidarizar com Israel e o povo judeu em sua reivindicação de Jerusalém unida.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHARISMA NEWS


quarta-feira, 4 de outubro de 2017

04 Motivos Porque Os Pastores Pararam De Pregar Sobre A Volta De Jesus


Eu venho de uma família cristã e lembro que na minha infância e adolescência era muito comum os pastores e igrejas pregarem sobre a volta de Cristo. Contudo, com o passar do tempo e com o advento do terceiro milênio, boa parte dos pastores e porque não dizer a maioria, deixou de tratar efetivamente desta verdade bíblica.

A pergunta é: Por que? Por quais motivos as igrejas deixaram de tratar desse ensinamento bíblico? Sem querer ser simplista, penso que existe pelo menos quatro motivos para a igreja não tratar mais da volta de Jesus em seus púlpitos, senão vejamos:

1-) As mensagens pregadas nas igrejas estão muito mais focadas no aqui e agora do que na eternidade, o que se deve em parte, a teologia da prosperidade que ao ser pregada e defendida pelos pastores tem introjetado no ouvinte a esperança de que uma vida de alegria e plenitude encontra-se nessa terra onde o crente em Jesus pode desfrutar de prosperidade e bençãos materiais

2-) Em segundo o lugar o secularismo foi introduzido aos púlpitos das igrejas evangélicas levando boa parte dos pastores a substituírem pregações que tratam de questões escatológicas por mensagens relacionadas a uma vida de sucesso nesse mundo.

3-) Em terceiro lugar o hedonismo. Essa talvez seja uma das mais fortes características de uma igreja que deixou de pregar sobre a volta de Cristo, isso porque, devido ao antropocentrismo reinante em nos púlpitos, Cristo foi trocado pela satisfação humana o que se faz perceptível pela ênfase das pregações onde o foco está no prazer e alegria do fiel.

4-) Em ultimo lugar o desconhecimento bíblico dessa doutrina. Lamentavelmente a maior parte dos pastores desconhecem as principais doutrinas das Escrituras. Na verdade, como podem ensinar o que não entendem? As estatísticas por exemplo afirmam que 50,6% dos pastores nunca leram a Bíblia toda. Ora, se não leram vão pregar o que? Nada não é mesmo?
Caro leitor, nosso Senhor prometeu que voltará e isso se dará em breve. As Escrituras nos dão testemunho disso:
" Tendo dito isso, foi elevado às alturas enquanto eles olhavam, e uma nuvem o encobriu da vista deles. E eles ficaram com os olhos fixos no céu enquanto ele subia. De repente surgiram diante deles dois homens vestidos de branco, que lhes disseram: "Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi elevado aos céus, voltará da mesma forma como o viram subir". (Atos 1:9-11)

"Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que estivermos vivos, seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor para sempre". (1 Tessalonicenses 4:16-17)
"Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo, assim também Cristo foi oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar os pecados de muitos; e aparecerá segunda vez, não para tirar o pecado, mas para trazer salvação aos que o aguardam. (Hebreus 9:27-28 )

"Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai. Como foi nos dias de Noé, assim também será na vinda do Filho do homem. Pois nos dias anteriores ao Dilúvio, o povo vivia comendo e bebendo, casando-se e dando-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca; e eles nada perceberam, até que veio o Dilúvio e os levou a todos. Assim acontecerá na vinda do Filho do homem." (Mateus 24:36-39)
Pense nisso!
Renato Vargens

Pastor impede bruxos de matarem crianças em sacrifícios, na África

Peter se uniu à polícia de Uganda para impedir feiticeiros de sequestrar crianças para sacrifícios humanos.
Allan foi sequestrado para um sacrifício de sangue, onde teve a cabeça cortada e foi castrado. (Foto: Sakina Mission)
Allan foi sequestrado para um sacrifício de sangue, onde teve a cabeça cortada e foi castrado. (Foto: Sakina Mission)

Jackline Mukisa soluçava enquanto descrevia como seu filho de 8 anos foi encontrado em um pântano, sem dentes, lábios, orelhas e órgãos genitais. “Meu filho inocente teve uma morte dolorosa”, lamentou a jovem mãe, de 28 anos.
O pequeno John Lubega desapareceu depois que um motociclista ofereceu uma carona na volta da escola. Seus restos mortais evidenciam que seu corpo fez parte de um ritual de sacrifício humano realizada por feiticeiros, segundo um relatório da polícia.
Em Uganda, um país sem ligação com o mar no leste da África, muitos acreditam que os rituais de sacrifício podem trazer riqueza e saúde. Sacrifícios humanos, especialmente de crianças, ocorrem com frequência, apesar dos esforços do governo para impedir esses rituais.
Diante de uma intensa seca, Uganda apresenta um cenário precário que deixou mais de 11 milhões de pessoas em escassez alimentar e 1,6 milhão à beira da fome, de acordo com o governo do país.
“Não há alimentos devido à seca, e alguns acreditam que ela foi trazida por espíritos ancestrais”, disse o feiticeiro Joel Mugoya. “Portanto, há um grande desejo das pessoas de realizar sacrifícios para que elas saiam deste problema”.
Recentemente, a polícia de Uganda prendeu 44 suspeitos na cidade de Katabi, que estavam conectados a uma série de assassinatos de crianças e mulheres. O tribunal condenou metade dos criminosos.
Mais de 21 mulheres foram mortas entre 3 de maio e 4 de setembro, segundo o inspetor geral da polícia, Kale Kayihura. “Os assassinatos eram para rituais de sacrifícios. Estamos trabalhando duro para prender os suspeitos restantes e acabar com a prática”, afirmou.
Os líderes cristãos estão se unindo com a polícia para impedir as mortes. O pastor Peter Sewakiryanga, líder da organização Kyampisi Childcare, que combate o sacrifício de crianças em Uganda, revelou que as crianças desaparecem no país a cada semana.
 
 pastor Peter Ssewakiryanga é fundador da organização Kyampisi Childcare Ministries. (Foto: Sakina Mission)

Elas são frequentemente encontradas mortas ou vivas com partes do corpo faltando. A maioria dos sobreviventes não arquivam relatórios policiais, segundo Sewakiryanga. “É um problema sério, mas estamos lutando com a ajuda do governo”.
Na maioria das vezes, os sacrifícios envolvem a remoção de algumas partes do corpo, enquanto a criança ainda está viva. “É um ritual brutal que destrói a vida de nossos filhos e afeta seus pais mentalmente. Estamos trabalhando com a polícia para prender feiticeiros envolvidos no ritual. Também estamos ajudando os sobreviventes financeiramente e com apoio moral”, disse o pastor.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHARISMA NEWS



terça-feira, 3 de outubro de 2017

Conferência Fiel reúne pastores e líderes em SP de hoje até sexta






Os americanos D. A. Carson, Derek Thomas e Stephen J. Nichols estão entre os palestrantes da 33ª Conferência Fiel

Want create site? Find Free WordPress Themes and plugins.
De hoje até sexta-feira, pastores e Líderes de várias partes do Brasil e do Exterior participarão da 33ª Conferência Fiel. O evento acontecerá no Majestic Hotel, em Águas de Lindóia (SP), como parte das comemorações alusivas aos 500 Anos da Reforma Protestante, marco histórico do cristianismo no século XVI. A abertura acontecerá esta noite com a presença do palestrante americano, Stephen J. Nichols, que abordagem do tema geral da conferência é: “Protestantes”.
O objetivo da conferência é proclamar as gloriosas verdades do evangelho, enquanto os presentes louvarão a Deus pelos 500 anos de Reforma Protestante.
Stephen J. Nichols é mestre pela West Chester University e mestre e doutor em história da igreja pela Westminster Theological Seminary é presidente da Reformation Bible College, diretor acadêmico no Ministério Ligonier e autor do podcast 5minutesinchurchhistory.com
Realizado pela Editora Fiel, parceira há vários anos da VINACC, entidade que realiza o Encontro Para a Consciência Cristã no período do carnaval, a Conferência Fiel contará com palestrantes como porte de Augustus Nicodemus, Heber Campos, Franklin Ferreira, Sillas Campos; e os internacionais: D. A.Carson, Derek Thomas e Stephen J. Nichols, todos dos Estados Unidos.
veja vídeo
Clique e assista ao vivo CONFERÊNCIA FIEL 2017
Por: Gomes Silva
Redação: Consciência Cristã News

Honestidade e Honra Denominacional

image from google


A honestidade é tão importante na teologia como nos negócios e no comércio, numa denominação religiosa como em um partido político. A honestidade confessional consiste, em primeiro lugar, em uma clara e inequívoca declaração de uma Igreja acerca de sua crença doutrinária; e, segundo, numa adoção inequívoca e sincera por parte de seus membros. Ambas as coisas são necessárias. Se uma denominação particular faz uma declaração ampla de sua crença, que é possível de ser interpretada em mais de um sentido, ela é desonesta. Se o credo da denominação é bem estruturado e elaborado, mas os membros que subscrevem com reserva mental e falta de sinceridade, a denominação é desonesta. 

A honestidade e a sinceridade são fundamentadas numa clara convicção e uma clara convicção é firmada no conhecimento e no reconhecimento da verdade. A heresia é um pecado e é classificada por são Paulo entre as “obras da carne”, juntamente com “adultério, idolatria, assassinato, inveja e ódio”, que excluem do reino de Deus (Gl 5:19-21). Mas a heresia não é um pecado tão grande quanto a desonestidade. Pode existir uma heresia honesta, mas não uma honesta desonestidade. Alguém que reconhece ser um herege, é um homem melhor do que aquele que finge ser ortodoxo enquanto subscreve um credo que despreza, e que ele finge sob pretexto de melhorá-lo e adaptá-lo ao tempo presente. O herege honesto deixa a igreja com a qual ele não concorda, mas o subscritor insincero permanece dentro dela para realizar o seu plano de desmoralização.

As discussões recentes na Igreja Presbiteriana revelaram uma diferença de sentimento em relação ao valor da honestidade denominacional. Alguns dos jornais seculares atribuem intolerância e perseguição aos presbiterianos, quando os desvios do credo da igreja são objeto de inquérito judicial e quando indivíduos são exigidos a conformar o seu ensino do púlpito ou da cátedra com os padrões denominacionais. Desta forma, uma parte da imprensa pública está em consonância com a desonestidade confessional. Isso permitiria aos oficiais da igreja subscreverem um credo e obter as vantagens da subscrição sob a forma de reputação ou benefícios, enquanto trabalham contra ele.

O credo de uma igreja é um contrato solene entre os membros da igreja, muito mais do que a ideologia de um partido político é entre políticos. Parte da imprensa parece não perceber a imoralidade de violar um contrato quando se trata de uma denominação religiosa, mas quando um partido político é o grupo a ser afetado pela violação de uma promessa, ninguém é mais preciso do que ela em discernir e nenhum deles é mais veemente em denunciar a dupla negociação.

Deveria surgir um grupo dentro do Partido Republicano, por exemplo, e se esforçar para alterar a plataforma, mantendo os escritórios e os salários garantidos por professar fidelidade ao partido e prometendo adotar os princípios fundamentais sobre os quais foi fundado, e pelos quais difere do Partido Democrático e demais partidos políticos, a acusação de desonestidade política poderia prejudicar a posição social e histórica do Republicanismo. Quando esses divergentes se desviam do cargo, sendo disciplinados pelo partido, e talvez, sejam expulsos da organização política, se a queixa de heresia política e a perseguição fossem oferecida, a única resposta concedida pela imprensa republicana seria a do desprezo. Quando alguns políticos desonestos reivindicam a tolerância, sob a desculpa de políticas mais “liberais” do que as aceitas pelo partido, preservando-se o pagamento do partido, enquanto defende diferentes sentimentos da maioria do partido, o fato é que ninguém é obrigado a unir-se ao Partido Republicano, ou permanecer nele, mas se uma pessoa se juntar a ele ou ficar nele, deve adotar estritamente o credo do partido e não fazer tentativas, seguras ou abertas, de alterá-lo. Que um credo republicano pertence aos republicanos e a nenhum outro, parece ser a concordância por todos. Mas que um credo calvinista é para calvinistas e de nenhum outro, parece suscitar dúvidas de alguns.

Há defensores de uma visão de igreja confessional e de uma subscrição confessional que argumentam que é apropriado introduzir melhorias num credo denominacional. Que o progresso na física e no espírito da nossa época exigem novas declarações de ética e religião. E isso justifica o surgimento dentro de uma denominação de um grupo para fazê-los, e exige que a denominação atente e analise com calma. Isto significa, por exemplo, que uma igreja que adota a escatologia histórica é obrigada a permitir que os seus membros pensem que o restauracionismo  é uma melhoria, e que poderiam introduzi-lo nos artigos de fé. Ou que uma igreja que adota o arminianismo wesleyano é obrigada a permitir que seus membros pensem que a eleição incondicional seja preferível a eleição condicional, esforçando para torná-la calvinista, introduzindo esse princípio doutrinário.

Mas se uma liberdade correspondente fosse exigida na esfera política, não haveria nenhuma aceitação. Se dentro do Partido Democrata surgisse um grupo que reivindicasse o direito, enquanto membros no partido, para converter o corpo em princípios e medidas republicanas, se diria que o lugar apropriado para tal projeto está fora do Partido Democrata, e não nele. O direito do grupo divergente às suas próprias opiniões não seria contestado, mas seria negado o direito de mantê-las e espalhá-las com os recursos financeiros e a influência do Partido Democrata. Os democratas poderiam usar a ilustração de Lutero num exemplo semelhante: “Não podemos evitar que as aves voem sobre nossas cabeças, mas podemos impedir que elas façam seus ninhos nos nossos cabelos”. Eles diriam aos mal-intencionados: “Não podemos impedir que vocês tenham suas próprias visões peculiares e indesejáveis, mas vocês não têm o direito de ventilá-las em nossa organização”. Se os executivos da Alfândega de New York ou dos Correios insistissem em usar os salários dessas grandes instituições na transformação da política do partido que os colocou lá, nenhuma acusação de “perseguição” impediria o partido de cobrar imediatamente a sua coerência. No entanto, alguns da imprensa secular, bem como alguns religiosos, afirmam que é apropriado para os subscritores da Confissão de Westminster fazerem uma alteração radical na teologia denominacional dentro da denominação, e que estão reprimindo o livre pensamento e o direito de juízo privado, quando o sete-oitavos de representantes da Igreja Presbiteriana vetou sobre tal tentativa em seu tribunal da Assembleia Geral.

Nesta ação eclesiástica não há negação do direito de juízo privado e de livre pensamento sobre qualquer sistema de doutrina. Apenas afirma que aqueles que discordam do credo aceito pela denominação, se forem minoritários, devem sair dela, se desejarem construir um novo esquema doutrinário. A maioria satisfeita tem o direito de exercer o livre pensamento e o juízo privado, bem como a minoria insatisfeita, mas na sua prática permanece o credo como está. Consequentemente, se o descontentamento com o padrão denominacional surgir na mente de alguns, o lugar apropriado para seus novos experimentos em teologia, está dentro de uma nova organização e não na antiga que não concorda com as suas especulações. Por esta razão, desde tempos imemoriais, uma denominação religiosa sempre reivindicou o direito de expulsar pessoas que são hereges, conforme julgados pelo credo denominacional. Só assim pode uma denominação viver e prosperar. Não seria útil para a sociedade ou a religião derrubar os limites doutrinários da denominação e convertê-la numa “terra de ninguém” para que todas as variedades de crenças divaguem.

Aqui surge a questão: quem deve interpretar o credo da igreja e dizer se um esquema proposto de doutrina concorda com ele, ou o contradiz? Quem poderia dizer o que é heresia do ponto de vista do sistema denominacional? Certamente a denominação, e não o indivíduo ou o grupo que é acusado de heresia. Este é um ponto de grande importância. Para aqueles que são acusados de heterodoxia, comumente definem a ortodoxia a seu modo e afirmam não se afastarem do que eles consideram como os elementos essenciais do sistema denominacional. O partido arminiano na controvérsia do Sínodo de Dort alegou que as suas modificações na doutrina eram moderadas e não antagônicas aos credos reformados. Os semiarianos na Igreja Inglesa afirmaram que a sua concepção da Trindade não diferia essencialmente da dos pais nicenos. Em cada uma dessas instâncias, o acusado queixou-se de que suas declarações foram erroneamente interpretadas por seus oponentes, afirmando que a Igreja estava equivocada ao supor que sua heterodoxia não poderia ser harmonizada com a fé herdada. A mesma afirmação de ser mal interpretada e a mesma reivindicação de ser ortodoxa, marca o julgamento existente na Igreja Presbiteriana.

Ao determinar qual é o verdadeiro significado da fraseologia em uma proposta de alteração do credo denominacional, e qual será a influência natural dela se for permitido ensiná-la, é óbvio de que é a denominação quem decide. No caso de uma diferença na compreensão e interpretação de um documento escrito contendo mudanças propostas no credo da igreja, a regra da lei comum aplica-se, que o acusado não pode ser o juiz final do significado e disposição do seu próprio documento, mas sim o tribunal. A denominação é o tribunal. Não há dificuldades ou injustiças nisso. Um julgamento denominacional é correto para ser equitativo, ocorra ele na Igreja ou no Estado. A história da política mostra que as decisões dos grandes partidos políticos respeitando o verdadeiro significado de suas ideologias e a conformidade dos indivíduos a elas, geralmente, foram corretas. A história da religião também mostra que os julgamentos dos grandes grupos eclesiásticos agiram corretamente em relação aos ensinos de seus padrões, e o acordo ou desacordo das escolas particulares de teologia com eles. Os indivíduos e os partidos foram declarados heterodoxos, política ou teologicamente, pelo voto deliberado do corpo ao qual pertenciam. É raro que a maioria estivesse errada e correta minoria.

A honestidade confessional é intimamente relacionada com a honra denominacional. As igrejas que foram as mais francas em anunciar o seu credo, bem como as mais rigorosas em insistir numa interpretação honesta e a sua adoção por parte de seus membros, caracterizaram-se por uma escrupulosa consideração pelos direitos de outras igrejas. Estando satisfeitos com sua própria posição doutrinária e confiantes da verdade de seus artigos de fé, eles não invadiram outras denominações para alterar seu credo ou obter seu prestígio. A este respeito, os calvinistas da cristandade se comparam favoravelmente com alguns de seus oponentes que os acusam de obscurantismo e intolerância. É verdade que, nos tempos em que a união da Igreja e do Estado era universal, e a propagação de qualquer outra religião, exceto a do Estado, era considerada ameaçadora para o bem político, os calvinistas como todos os outros partidos religiosos tentaram suprimir todos os credos senão o estabelecido.

Mas os calvinistas estavam na vanguarda a favor da separação da Igreja e do Estado e pela tolerância religiosa que resultaria naturalmente. Desde que a tolerância religiosa se tornou o princípio da cristandade e tornou-se dominante o direito protestante do juízo privado, o calvinismo não foi intolerante ou disposto a interferir nos credos, instituições e benefícios de outros grupos. A este respeito temos um bom exemplo. Não há exemplos registrados, que nos lembremos, de que calvinistas secretamente adulteraram o credo de outro corpo eclesiástico e tentaram seduzir os seus membros de sua lealdade aos artigos de crença por eles adotados publicamente. De sua própria posição calvinista aberta e declarada, eles, naturalmente, criticaram e se opuseram a outros credos, porque acreditavam que eles eram mais ou menos errôneos, mas nunca adotaram a estratégia de se infiltrar noutra denominação, subscrevendo os seus artigos e, em seguida, a partir dessa posição, revolucionar o grupo que professou sinceramente se juntar. Nenhuma parte da cristandade foi mais livre de hipocrisia e dissimulação do que as igrejas calvinistas.

____________________________
Notas:

[1] Os parágrafos foram subdivididos para facilitar a compreensão dos argumentos. Nota do tradutor.
[2] O termo em seu uso teológico pode referir-se a premissa histórico-teológica de que o cristianismo se apostatou em pontos essenciais de sua identidade doutrinária, sendo necessário restaurá-lo. Steven L. Ware, de modo confuso, define “restauracionismo é um complexo de ideias que, implícito e comum a todo o protestantismo (...) é essencialmente sinônimo de primitivismo”. Veja “Restorationism in Classical Pentecostalism” em New Dictionary of Pentecostal and Charismatic Movements (Grand Rapids, Zondervan, 2002). Neste sentido, em parte, a reforma protestante foi restauracionista, mas a sua reivindicação é de um retorno ao ensino da Escritura Sagrada e não ao modelo da igreja primitiva. A igreja no primeiro século passou pela transição da aliança, dentro dum processo que culminou na cessação dos agentes e modalidades revelacionais, bem como da transmissão de novas revelações. A igreja primitiva não foi o modelo final, tanto pelos diferentes problemas e imperfeições Sitz im Leben que evidenciava, como também ela não poderia ser considerada madura até que se consumasse a transição. O fechamento do cânon do Novo Testamento, o fim do apostolado e a consumação da estrutura da nova aliança, somente ocorreram no fim do primeiro século. Por isso, o modelo de igreja é determinado por princípios bíblicos e não por um exemplarismo histórico. Shedd usa o termo restauracionismo, em seu sentido negativo, para se referir a grupos heréticos que surgiram em sua época como o adventismo, o mormonismo e as testemunhas de Jeová. O pentecostalismo surge no início do século XX como uma proposta restauracionista. Nota do tradutor.
[3] J. De Witt, “William Greenough Thayer Shedd,” PRR 6:295–332. Traduzida por: Felipe Sabino de Araújo Neto e revisada por Ewerton B. Tokashiki.
[4] Encontra-se disponível uma nova edição com notas, num único volume. Alan W. Gomes, ed., William G.T. Shedd, Dogmatic Theology(Phillipsburgh, P&R Publishing, 3ª ed., 2003). Nota do tradutor.
[5] Publicada pela Editora Hagnos. Nota do tradutor.
***
Sobre o autor: William G.T. Shedd foi o maior sistematizador, depois de Charles Hodge, da teologia calvinista americana entre a Guerra Civil e a Primeira Guerra Mundial. O seu pai foi um ministro congregacional que encorajou a sua educação na Vermont University e no Andover Theological Seminary. Em Vermont, Shedd estudou aos pés de James Marsh, que o encorajou a ler Platão, Kant e Coleridge, um trio de autores que mantiveram uma influência em sua teologia pelo resto de sua vida. Shedd serviu, por um breve período, como ministro congregacional em Vermont. Ensinou inglês na Vermont University, retórica sagrada no Auburn Theological Seminary e história da igreja em Andover, antes de assumir o serviço ministerial, como pastor-auxiliar na Brick Presbyterian Church, em Nova Iorque. Em 1863 ele se tornou um professor de Bíblia e teologia no Union Theological Seminary, em Nova Iorque, onde permaneceu por mais de trinta anos.
A obra mais conhecida, dentre as muitas de Shedd, foi a Dogmatic Theology,  publicada originalmente em três volumes, entre 1888 a 1894. Como a Teologia Sistemática  (1872–73) de Hodge, o manual de teologia sistemática de Shedd defende o “alto Calvinismo” da Confissão de Westminster contra o arminianismo, o catolicismo romano e o racionalismo moderno. Shedd não foi tão abrangente quanto Hodge no tratamento das várias divisões da teologia, mas ele incorporou aspectos do pensamento moderno em sua obra mais do que Hodge ou quase qualquer outro conservador de sua geração, especialmente ideias de desenvolvimento histórico. Novamente ele foi incomum em sua confiança sobre a história do Cristianismo como um antídoto para os ensinos medíocres, quer antigos, quer modernos. Para ele, Atanásio sobre a Trindade, Agostinho sobre a natureza do pecado, Anselmo sobre a existência de Deus e os reformadores sobre a salvação, eram mais do que capazes de delinear os contornos da ortodoxia. Ele sabia que a tradição agostiniana-calvinista carregava amplos recursos bíblicos, teológicos e filosóficos para suportar o teste do tempo.
Os interesses de Shedd se estenderam bem além da teologia, abrangendo a literatura, a história da igreja, a homilética e o comentário bíblico. Ele publicou obras em cada uma dessas áreas. Testificou o seu interesse na ideia do desenvolvimento histórico orgânico ao publicar Lectures on the Philosophy of History, em 1856, e editando as obras completas de Samuel Taylor Coleridge, publicada em sete volumes, em 1853.

Fonte: Calvinism: Pure and Mixed – A Defense of the Westminster Standards (Edinburgh, The Banner of Truth Trust, 1986), pp. 152-158.
Tradução: Rev. Ewerton B. Tokashiki
Divulgação: Bereianos

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

UMA EXPRESSÃO DE GRATIDÃO


Pela realização do Primeiro Torneio - Pés que Anunciam as Boas Novas da Congregação Presbiteriana de Caetés-PE


 Foto de Willams Cesar Gomes.

Foto de Willams Cesar Gomes.

Foto de Eli Vieira Filho.

Foto de Herbert Luiz.Foto de Eli Vieira Filho.Foto de Eli Vieira Filho.

Louvado seja o Senhor Deus, que nos resgatou do império das trevas e nos transportou para o reino do seu Filho Amado. Todo cristão verdadeiro deve sentir seu coração bater mais forte, ardendo em amor pela maravilhosa mensagem de salvação em Cristo. Ao receber tamanha salvação, temos o privilégio de anunciar as Boas Novas de Cristo Jesus, o poderoso Evangelho de Deus, a todos os perdidos. Tim Keller, grande teólogo de nosso tempo, resume esta maravilhosa obra com as seguintes palavras: "Evangelismo é o ministério mais básico e radical para o ser humano. Isso é verdade, não porque o espiritual é mais importante que o físico, mas porque o eterno é mais importante que o temporário".

Foto de Eli Vieira Filho.Foto de Eli Vieira Filho.Crendo de todo coração nesta verdade, ontem, dia 30/09/2017, pude desfrutar de uma experiência maravilhosa na Congregação Presbiteriana em Caetés. A qual, com o apoio da liderança da FEMOGA(Federação de Mocidade do Presbitério de Garanhuns), e também dos irmãos Claudio Reis, Iranildo Silva, Diego Batista, Raquel Barros, Rozenice Araújo, Carlinhos Araújo, Edjair Júnior, Pr. Eli Vieira, como também a Loja Vilela Esportes, e a família missionária que atua na IPB Jupi, realizamos o 1° Torneio de Futsal Evangelístico em Caetés: "Pés que anunciam as Boas Novas". 

Com mais de 150 pessoas participando, 9 times (5 de Igrejas Presbiterianas de Garanhuns, Jupi e Venturosa; e 4 times de descrentes das cidades de Caetés e Capoeiras), nosso objetivo principal era de fazer uma programação esportiva que funcionasse como uma porta para a pregação do Evangelho. Como também, de promover um intercâmbio entre a I.P. Filadélfia, I.P. Manancial, I.P. Central de Garanhuns, 4° I. P. De Garanhuns, a Congregação Presbiteriana em Jupi e a Congregação Presbiteriana em Venturosa, afim de despertar em cada uma, uma visão missionária no meio esportivo. Apesar de encontrar oposição de algumas igrejas, posso afirmar que todas estas igrejas já citadas não olharam meramente para os "resultados", e sim para a Soberania de Deus e descansaram Nele. Preciso dizer isto, pois em muitos lugares o entretenimento tomou conta da missão evangelizadora da igreja. Louvado seja Deus por cada irmão que acreditou e viu Deus agir neste dia!

Foto de Diego Batista.Agradeço primeiramente a Deus pela oportunidade que Ele nos deu, agradeço a gestora da Escola Municipal Monsenhor José de Anchieta Callou, Sra. Francinete, que nos cedeu o espaço da quadra, e aos times Borussia Dortmund F. C. de Caetés, ao Liverpool F. C. de Caetés, ao Inter de Milão F. C. de Caetés, ao Sporting da Amizade de Capoeiras, e a todas as Igrejas já mencionadas, que enviaram seus times para participar do torneio. Vocês foram todos nota 10!!! Finalizamos sem nenhuma briga, sem ninguém dar mal testemunho e com vidas se rendendo a Cristo. Ao contrário do que muitos julgaram que seria, em cada falta, em cada entrada, não houve confusão desenfreada, e sim, jovens se divertindo e brincando de forma saudável. 

E se você é um cristão e está lendo isso, abra os seus olhos para o esporte, e seja lá qual for ele, Deus tem algo a fazer por meio de você naquele meio. Se disponha! Não merece o Cordeiro tamanha recompensa pela sua obra!?

Sobre o autor: William César Gomes é missionário na Congregação Presbiteriana de Caetés-PE e aluno do 2º ano do IBN-Garanhuns-PE


Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *