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sexta-feira, 13 de abril de 2012

CRESCE O MOVIMENTO PELA "INCLUSÃO DA FÉ" EM HOSPITAIS


Um movimento que defende a inclusão do histórico e crenças espirituais no prontuário do paciente cresce entre a classe médica e os próprios doentes. Essa é a conclusão de uma tese de mestrado da enfermeira oncológica Carolina da Cunha Fernandes, que decidiu investigar a visão dos pacientes do Hospital A. C. Camargo, em São Paulo.
Os resultados mostram que cerca de 60% dos homens e mulheres afirmaram que poderiam ter se sentido melhor e até mais dispostos se tivessem recebido algum cuidado religioso por parte dos profissionais de saúde.
A maioria (97% dos homens e 86% das mulheres) não haviam conversado sobre suas crenças religiosas em nenhum momento em que estiveram nos hospitais.
Segundo a coluna de Cristiane Segatto, da revista Época, essa responsabilidade não deveria pertencer aos próprios médicos, que possuem muitas outras incumbências e tarefas, entre elas o cumprimento de protocolos internos dos hospitais e os inúmeros pacientes a atender.
A solução então seria por meio da liberação da entrada de grupos de orações ou mesmo chamar religiosos, no caso de o paciente expressar sua vontade de ter algum tipo de atendimento desta natureza.
Pequenos gestos que aproximam a fé do cotidiano das pessoas, principalmente em momentos difíceis como durante tratamentos médicos (muitas vezes dolorosos) têm sido apontados como tendo efeito benéfico sobre o cérebro, hormônios, o sistema cardiovascular e o sistema imunológico.
Pesquisas recentes associando fé e medicina mostram ainda que pessoas que oram ou praticam meditação lidam melhor com o stress. Isso pode ser comprovado por meio da verificação da redução do nível de cortisol (hormônio relacionado ao stress) e também da redução da pressão arterial e frequência cardíaca.
Segundo uma pesquisa do Datafolha, cerca de 99% da população brasileira acredita em Deus, mas a expressão de sua espiritualidade é ignorada na maioria dos hospitais.
Fonte: The Christian Post

quarta-feira, 11 de abril de 2012

PASTOR YOUCEF NADARKHANI COMPLETA 35 ANOS HOJE, ORE POR ELE


"Bem aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calunia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a sua recompensa nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês". Mateus 5:11-12
O dia 12 de abril é uma data muito importante na vida de um irmão muito especial. Hoje o pastor iraniano Yousef Nadarkhani completa 35 anos de idade, essa seria uma data feliz e “comum” na vida desse querido irmão, se ele não tivesse que comemorar aniversário na prisão.
Após passar por prisões em 2006 e 2009, o pastor Yousef foi preso em junho de 2010 sob a acusação de apostasia, liderar igrejas domesticas e proselitismo a muçulmanos, em setembro do mesmo ano foi condenado por um tribunal regional à morte por enforcamento. O caso de Nadarkhani veio à tona em vários veículos de comunicação cristãos e seculares e autoridades de diversas nações se mobilizaram com o caso do pastor, por causa da pressão internacional, a sentença de morte não foi colocada em prática.
A prisão e condenação do pastor Yousef Nadarkhani é uma clara demonstração de intolerância religiosa e de desrespeitos aos direitos humanos no Irã. Yousef não cometeu nenhum crime, apenas ama a Jesus e sua grande comissão, e está pagando um alto preço por isso.
O que você gostaria de ganhar no dia do seu aniversário? O que você no lugar do pastor Yousef gostaria de receber de presente em um dos dias mais felizes do ano? Estando na prisão por causa da fé, certamente o maior dos presentes que ele gostaria de receber é um forte abraço e palavras de encorajamento dos cristãos brasileiros.
Você talvez não possa ir ao Irã visita-lo, mas pode abençoar a vida do Pastor Yousef com suas orações e palavras!
Escreva
A organização internacional Christian Solidarity Worlwide está organizando uma campanha de cartas (em inglês) para o pastor Yousef, clique aqui e saiba como participar.
Você pode participar da campanha escrevendo versículos em inglês. Para versículos em inglês, clique aqui.
Ore
• Peça a Deus que faça justiça no caso do pastor Yousef Nadarkhani e que sua sentença seja revogada.
• Ore para que a alegria do Senhor seja a força dele no dia do seu aniversário na prisão.
• Ore para que ele não ceda à pressão do governo e lideranças religiosas para retornar ao Islã.
• Interceda por sua mulher e filhos que certamente estão sofrendo com essa situação. Peça a Deus que os proteja e conforte.
• Louve a Deus pela convicção e amor do pastor Yousef em continuar servindo a Deus mesmo na prisão.
Clique aqui e leia em nosso site outras noticias relacionadas ao pastor Yousef Nadarkhani e ao Irã.
FontePortas Abertas
TraduçãoMarcelo Peixoto

terça-feira, 10 de abril de 2012

O CUSTO DO NÃO- DISCIPULADO


Em 1937, o teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer publicou seu famoso livro “O Custo do Discipulado”. Uma exposição do Sermão do Monte, na qual ele comenta o que significa seguir a Cristo. O contexto era a Alemanha no início do nazismo. Sua preocupação era combater o que ele chamou de “graça barata”, essa graça que oferece perdão sem arrependimento, comunhão sem confissão, discipulado sem cruz. Uma graça que não implica obediência e submissão a Cristo. Seu compromisso com Cristo e sua cruz o levou a morte prematura em abril de 1945.

“O Custo do Discipulado” é um livro que precisa ser lido pelos cristãos brasileiros do século 21, com sua fé secularizada, sua moral relativizada, sua ética minimalista e sua espiritualidade privada e narcisista. A “graça barata” tem nos levado a conceber um cristianismo medíocre e uma espiritualidade que não expressa a nobreza do reino de Deus.

A fé cristã não é o produto de uma subcultura religiosa. Também não é apenas um conjunto de dogmas e doutrinas que afirmamos crer. É , antes de tudo, um chamado de Cristo para segui-lo. Um chamado para tomar, cada um, a sua cruz de renúncia ao pecado e obediência sincera a tudo quanto Cristo nos ensinou e ordenou. 

Muitos olham para este chamado e reconhecem que o preço para seguir a Cristo é muito alto. Esta foi a preocupação de Bonhoeffer. De fato é. Amar os inimigos, abençoar os que nos rejeitam, orar por todos os que nos perseguem, sem dúvida é muito difícil. Perdoar os que nos ofendem, resistir as tentações, buscar antes de qualquer outra coisa o reino de Deus e sua justiça e fazer a vontade de Deus aqui na terra como ela é feita nos céus, não é fácil. Resistir aos impulsos consumistas numa cultura hedonista, preservar uma conduta moral e ética elevada em meio a tanta corrupção e promiscuidade definitivamente tem um preço muito elevado. Porém, precisamos ver tudo isto por outro ângulo.

Se o custo do discipulado é alto, já imaginou o custo do não-discipulado? Se amar o inimigo é difícil, tente odiá-lo! Se honrar pai e mãe é custoso, pense na possibilidade de não fazê-lo! Se viver em obediência a Cristo, renunciando o pecado, exige muito, procure ignorar isto! 

Vivemos hoje uma sociedade enferma. O número de divórcios aumenta cada dia. O número de filhos que desconhecem o pai é alarmante. As doenças de fundo emocional multiplicam-se. A violência cresce. A corrupção parece não ter fim. Os transtornos psíquicos na infância assustam os especialistas. A raiz da enfermidade pessoal e social, em grande parte, é o não-discipulado. Não considerar os mandamentos de Cristo, seu magnífico ensino no Sermão do Monte, seu chamado para a renúncia ao pecado e a necessidade de diariamente tomar a cruz da obediência para segui-lo tem um custo incalculavelmente maior. 

Jesus nos conta a parábola de um homem que descobriu um grande tesouro que estava escondido em um campo. Com muita alegria, tomou tudo o que tinha, vendeu e, com o dinheiro, comprou o campo e com ele seu tesouro. Desfazer de tudo o que tinha foi uma decisão fácil tendo em vista o tesouro que iria adquirir. Só iremos compreender a importância da contrição e do arrependimento, da confissão e da renúncia ao pecado, da obediência aos mandamentos e do valor da cruz se tivermos consciência da riqueza que nos espera. 

Pagamos um alto preço pela “graça barata”. Nossas famílias sofrem por causa dela. Nossos filhos encontram-se confusos e perdidos. A nação afunda-se na lama da corrupção, da violência e da promiscuidade. Nossas igrejas transformaram-se em centros de entretenimento religioso, com um comércio de falsas promessas em troca de um evangelho sem cruz e de um reino onde cada um é seu próprio rei.

O chamado de Cristo para sermos seus discípulos, com seu “alto custo”, é o único caminho possível para a liberdade. A única opção para a verdadeira humanidade. A única esperança para nossa sociedade enferma. Se seguir a Cristo exige muito, lembre que não segui-lo vai lhe custar muito mais.

Nota
Artigo publicado originalmente na revista Ultimato 320 (setembro-outubro/2009). 
 
Pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em Brasília. É autor de Janelas para a Vida O Caminho do Coração.
Fonte:ultimatoonline

segunda-feira, 9 de abril de 2012

LANÇAMENTO: JONAS - O MISSIONÁRIO BEM SUCEDIDO QUE FRACASSOU

Jonas - O Missionário Bem Sucedido que Fracassou

No ano 397, Ambrósio, governador justo e de boa reputação da cidade de Milão, foi pessoalmente à igreja onde seria realizada a eleição para o novo bispo, pois havia uma agitação muito grande por causa do arianismo e da disputa entre partidos interessados no cargo. Na igreja, Ambrósio pediu a palavra e exortou o povo com a eloquência que mais tarde o faria famoso. À medida que Ambrósio falava, o clima agitado amainou-se e o povo o ouvia com atenção e interesse. Até que, num dado momento, um menino gritou: “Ambrósio bispo!”. Em seguida, todos do povo também exclamaram, cada vez com mais força: “Ambrósio bispo! Ambrósio bispo! Ambrósio bispo!”.
Esse clamor seria o fim da carreira política de Ambrósio, então ele saiu correndo da igreja e foi até a prisão, onde mandou torturar vários presos, na esperança de manchar sua reputação. Visto que ainda era seguido pelo povo, Ambrósio trancou-se em casa com várias prostitutas, esperando que assim o povo deixaria de clamar o seu bispado, mas o efeito foi contrário e o povo permanecia inquieto e cada vez mais convencido de que Ambrósio deveria ser o seu pastor e bispo. Ele ainda tentou fugir e esconder-se, mas em vão. Por fim, o futuro mentor de Agostinho, teve de render-se à insistência do povo e concordou em ser o bispo da cidade.
A curiosa história de Ambrósio é mais bem contada no livro do historiador Justo Gonzalez, mas é preciso notar que ele não está sozinho. As Escrituras e a história da igreja registram a relutância e temor de muitos que foram chamados ao ministério profético e de ensino, mas poucas histórias são tão emblemáticas como a do profeta Jonas. Stuart Olyott afirmou que Jonas foi o maior missionário de todos os tempos – que fracassou! Jonas é alguém que, tendo sido chamado, não queria ir, não queria pregar, não queria ver o arrependimento do povo ninivita – com o agravante de que, enquanto no caso do teimoso bispo de Milão havia um clamor popular, para o profeta israelense houve um chamado direto da parte de Deus, convocando-o para a missão de chamar a ímpia cidade ao arrependimento.
Mas o que Olyott destaca nesta história é mesmo a graça e misericórdia de Deus, que oferece a salvação a um povo ímpio pelos lábios de um pregador que nem desejava ver sua conversão, ao tempo em que também trabalha o coração deste pregador, ensinando-lhe lições muito preciosas na medida em que o conduz por esta aventura fascinante, que envolve um chamado extraordinário, uma fuga alucinada, um encontro com a morte, uma oração sincera, uma aparição impressionante, e um final aparentemente sem conclusão.
Este livro é resultado de adaptações que fiz a partir da talentosa transcrição feita por Ingrid Andrade das mensagens que Stuart Olyott pregou na 27ª Conferência Fiel para Pastores e Líderes em Águas de Lindóia, SP, Brasil, entre os dias 3 a 7 de outubro de 2011. Procurei manter as nuanças, detalhes e comentários feitos por Olyott ao longo de suas exposições, preservando a evidente personalidade do autor que, dono de um apuradíssimo senso de humor britânico, contou a história de Jonas de um modo especial, com ricas e instrutivas ilustrações, exortações práticas e aplicações que haverão de provarem-se muito úteis a todo leitor. Ele dividiu suas mensagens em quatro pontos principais, que aqui foram divididos em quatro capítulos, nos quais temos as seguintes lições: Capítulo 1: “Você sabe o que Deus quer que você saiba?”, Capítulo 2: “Você ora?”, Capítulo 3: “O que você sabe sobre arrependimento?” e Capítulo 4: “Você está disposto a deixar Deus te ensinar?”.
Que Deus abençoe sua leitura.
São José dos Campos, Março de 2012.
Tiago J. Santos Filho
Editor-Chefe
Stuart OlyottO AUTOR: Stuart Olyott É Diretor Pastoral do Movimento Evangélico do País de Gales. Obteve sua graduação na Universidade de Londres e já pastoreou igrejas em Liverpool e Londres, no Reino Unido e em Lausanne, na Suíça. É preletor internacional de conferências e autor de vários livros, três deles publicados em português pela Editora Fiel: Pregação Pura e Simples, Ministrando como o Mestre e Ouse ser firme. É casado com Doris.
Fonte: Blog Fiel

domingo, 8 de abril de 2012

URGENTE! UM GRAVE MOTIVO DE ORAÇÃO

Por Renato Vargens


O meu amigo, Mário de Freitas, encontra-se desde  3 de abril no Sudão do Norte. Mário preside a MAIS que é uma organização que apoia a Igreja sofredora.

Bom, Mário me informou que há poucos dias o presidente  sudanês determinou um prazo para que os cristãos deixassem o país. A data estipulada foi 08 de Abril . 

Mário também me disse que  os pastores sudaneses tem tentado nos últimos dias encontrar a linha emocional correta entre a fé e o desespero. Na verdade, ninguém sabe como serão os próximos dias. Não sabem se os filhos poderão seguir normalmente na escola. Não sabe se as esposas estarão em segurança nas ruas e nos mercados. Não sabem como e onde estarão os irmãos de fé.

Alguém chegou a questionar por que eles não iriam para o Sudão do Sul, se lá gozariam de maior segurança. As razões são três. Primeiro, todo processo migratório coletivo é extremamente difícil. Os preços no sul aumentaram absurdamente, após a emancipação do país. Há muitos estrangeiros, funcionários de organizações humanitárias, diplomatas e negociantes, o que também inflaciona. Se todos vão para o mesmo lugar, é natural que se gere concorrência naquele destino.

Segundo, a questão do vínculo afetivo é importante. Muitos cristãos pertencem etnicamente ao Sul, por serem filhos de tribos daquela região, mas nasceram e cresceram no norte. Têm uma vida aqui em Khartoum. É aqui que seus sonhos foram gestados, aqui estudaram, aqui conheceram seus cônjuges. Não querem sair de casa porque estão em casa.

Por último, o motivo que poucos entendem: há toda uma questão étnica em jogo. Muitos cristãos do norte são árabes – não são originários de raças tribais negras, do sul do Sudão. Eles são ex-muçulmanos convertidos ao cristianismo, o que constitui, por si só, um crime mortal. Esses irmãos não podem se identificar no norte, mas não teriam espaço no sul, pois são naturais do norte, do país que tem sido historicamente o opressor.

Caro leitor, diante destas informações resta-nos orar pelos nossos irmão sudaneses, rogando ao SENHOR  da Glória que os livre do mal.  Além disso, está rolando também uma campanha no twitter pedindo liberdade no Sudão. Vamos levar a a TAG  #freesudan  ao top 10 mundial e com isso pressionar o governo sudanês a não promover uma chacina aos cristãos.
Fonte: blog Renato Vargens

quarta-feira, 4 de abril de 2012

CRESCE NÚMERO DE IGREJAS EVANGÉLICAS NO PORTO, DIZ JORNAL PORTUGUÊS

Segundo dados divulgados pelo Vaticano em 2010 existem 88,3% de católicos em Portugal. Contudo, cada vez mais igrejas evangélicas se instalam na cidade do Porto.
Segundo reportagem do site português JPN durante a história de Portugal é difícil encontrar um período em que a religião católica não tenha influenciado, de uma ou outra maneira, a sociedade portuguesa. Porém, atualmente, há cada vez mais espaço para outras religiões e uma delas é o protestantismo que já tem, pelo menos, um representante há quase cem anos no país.
Em Portugal, a comunidade evangélica tem quase um século, período em que a Assembleia de Deus se instalou no Porto. O pastor português Alexandre Samuel faz questão de dizer que “a liderança da Assembleia de Deus é toda portuguesa já há largos anos”. O pastor preside a congregação há 16 anos e fala de diferentes gerações evangélicas que frequentam a igreja e da sua presença em toda a área metropolitana do Porto.
Outra denominação de origem brasileira instalada no país é a Igreja Novo Dia, existente no Brasil há 56 anos. Com origem na cidade de Brasília a igreja fixou-se em Portugal em 1989. De acordo com o pastor Márcio Albuquerque, “foi enviado um casal de missionários para a cidade de Amarante e lá começaram o trabalho”.
No Porto, a Igreja Novo Dia tem dois anos e meio e estabeleceu-se da mesma forma que a igreja em Amarante. “Reunimos alguns irmãos e algumas pessoas, arrendamos uma loja e iniciamos o trabalho aqui”, explica o pastor Márcio. No que diz respeito ao apoio social, esta igreja tenta, na medida do possível, apoiar os mais necessitados. “Além da parte espiritual, trabalhamos também na busca das necessidades físicas, ajudas e alimentos”, diz o pastor.
Já a Igreja Internacional da Graça de Deus, que conta com mais de três mil igrejas no Brasil, está em Lisboa há onze anos e na cidade do Porto há cinco anos, e conta com cerca de 100 fiéis. A principal razão de se fixarem no norte do país é o propósito de começarem a ter igrejas em todas as cidades.
Helena Vilaça leciona Sociologia das Religiões na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) e confirma que a implantação de novas igrejas protestantes em países europeus não é novidade. No entanto, de acordo com a professora, “esse fenômeno é novo em países onde existiu um quase monolitismo religioso, ou seja, uma única igreja”.
De acordo com a professora, a expansão do protestantismo deve-se ao fato desta religião ser fragmentada e, como “religião também é cultura, os crentes procuram reunir-se na igreja com a qual se identificam”, levando a sua fé para outros lugares.
Aceitação
Quando se trata de falar sobre a aceitação dos portugueses sobre o surgimento de novas igrejas, os pastores tem o mesmo parecer. Há quem não aceite e “é muito difícil chegar às pessoas”, porque Portugal “é um país muito católico”, esclarece o pastor Valdir, da Igreja Internacional da Graça de Deus. Contudo, adianta que “o povo está mais flexível”.
O pastor Márcio, da Igreja Novo Dia, vai mais longe e fala numa mudança de atitude por parte das autoridades. “Em dez anos há uma diferença muito significativa em termos de abertura, em termos de facilidade para as próprias câmaras municipais nos cederem espaços e em aceitar a programação de eventos”, garante.
A ideia de que milagres acontecem diariamente nestas igrejas é a que mais gera controvérsia na sociedade. Ainda assim, isto não é impedimento para a expansão do Evangelho pelo país. “Mesmo que não haja um grupo de irmãos identificados” numa determinada zona, diz um pastor, como “o objetivo é evangelizar todas as pessoas”, a igreja envia missionários para todos os locais.
Segundo o JPN, a sociedade portuguesa está mudando e fiéis portugueses já são maioria nas igrejas evangélicas de Portugal, que, inicialmente, acolhiam mais brasileiros.
A professora Helena Vilaça explica este fato afirmando que a sociedade portuguesa está “mais permeável”. “Vivemos num mundo onde há sociedades mais individualistas, onde se acha que questões como a religião devem ser o resultado de uma decisão pessoal e menos de uma herança”, acrescenta.
Reais motivações
O perfil do pastor também parece ser determinante para a composição do grupo. Os jovens estão mais atentos a esta realidade, mas a presença deles nos cultos depende muito do pastor.
André Magalhães, jovem estudante da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) e seguidor da Igreja Novo Dia, afirma que só depois de ter tornado pública a sua crença evangélica é que percebeu o vasto universo de jovens protestantes que havia à sua volta. “A igreja evangélica não se encaixa em nenhum estereótipo em que uma pessoa a quer encaixar”, diz.
De qualquer forma a representação da sociedade nas igrejas evangélicas tem se mostrado positiva. “A igreja é composta por várias classes sociais, vários níveis econômicos e cada pessoa tem uma realidade”, diz o pastor Márcio, ao mesmo tempo que explica que são as mulheres quem normalmente fazem a primeira visita à igreja, porque tendem a perceber mais rapidamente que precisam de ajuda. “Os portugueses consideram-se autossuficientes mas, num período de crise e desemprego, as pessoas ficam mais sensíveis”, explica.
Assim, o recente desemprego pode ser um fator que leva mais pessoas à procura de igrejas evangélicas, porém os pastores rejeitam que seja o único motivo. No caso de André Magalhães, o contato com a igreja foi feito por meio de amigos e familiares e, tal como outros evangélicos, diz que as transformações positivas na sua vida foram evidentes.
Fonte: JPN

terça-feira, 3 de abril de 2012

O SENHOR MORTO E O SENHOR VIVO

 Por que vocês estão procurando entre os mortos quem está vivo?


Na próxima sexta-feira, a cristandade vai lembrar
a morte de Jesus e, no próximo domingo, a sua ressurreição. São dois eventos históricos, um atrás do outro. Não vale a pena comemorar o primeiro se não comemorarmos o segundo. Nesse caso, é melhor abrir mão de ambos, da crucificação e da ressurreição.

No gramado entre o refeitório e o pavilhão de aulas do Centro Evangélico de Missões, em Viçosa (MG), temos uma imponente cruz vazada. Essa cruz anuncia os dois grandes eventos da Semana da Paixão (ou Semana Santa): a morte e a ressurreição de Jesus. A cruz não-vazada, que está em toda parte (nas igrejas, nos cemitérios, em algumas repartições públicas, nos colares e broches e na lapela de muitos casacos) nos leva ao Senhor Morto. E a cruz vazada nos leva ao Senhor Ressuscitado. A cruz vazada precisa estar na consciência coletiva e na memória de cada cristão.
O Senhor Morto tem um significado enorme e sublime. O Senhor Ressuscitado também tem um significado enorme e sublime. Um não é mais importante do que o outro. Ambos formam e são um só bloco, completo, o bloco da redenção. Na sexta-feira colocamos Jesus na cruz e no domingo o tiramos de lá. Esse foi o erro de José de Anchieta conhecido como “o Apóstolo do Brasil”, morto aos 63 anos, há mais de quatro séculos (junho de 1597).

Não por falta de convicção, mas por lamentável omissão, o famoso missionário jesuíta, que veio para cá como noviço aos 19 anos, esqueceu-se de mencionar a ressurreição de Jesus em seu catecismo bilíngue (tupi e português), escrito por volta de 1560, intitulado Diálogo da Fé.

Das 616 perguntas e respostas do catecismo de Anchieta, 168 (mais de 25%) invocam acontecimentos da Sexta-feira Santa, desde a saída de Jesus do cenáculo até o seu sepultamento. Anchieta deixa claro que o Senhor morreu por vontade própria e para tornar possível o perdão de Deus. Todavia, nada menciona sobre o túmulo vazio, sobre as diversas aparições de Jesus pelo período de 40 dias, embora na última resposta se diga que “o Senhor Jesus se preparava para viver de novo” (Diálogo da Fé, p. 193). Crianças e adultos, nativos e forasteiros, negros e brancos que estudavam e decoravam o seu catecismo, anos a fio, ficaram sem essa informação clara e preciosa, uma das mais importantes e emocionantes colunas do cristianismo.

A pessoa que não vê Cristo na cruz nem no túmulo, lugares anteriormente ocupados por ele, mas consegue enxergar nitidamente a cruz vazia e o túmulo vazio — essa pessoa pode tranquilamente denominar-se cristã!

Foto: Ana Cláudia Nunes

Elben M. Lenz Césa
Diretor-fundador da Editora Ultimato e redator da revista Ultimato, Elben César é autor de, entre outros, Mochila nas Costas e Diário na MãoPara Melhor Enfrentar o SofrimentoConversas com LuteroRefeições Diárias com os Profetas MenoresA Pessoa Mais Importante do MundoHistória da Evangelização do Brasil Práticas Devocionais. Ex-presidente da Associação de Missões do Terceiro Mundo e fundador do Centro Evangélico de Missões, do qual é presidente de honra, é também jornalista e pastor emérito da Igreja Presbiteriana de Viçosa.

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