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sexta-feira, 25 de abril de 2025

Dietrich Bonhoeffer: 80 anos da morte do pastor que desafiou o nazismo


 Cenas do filme A Redenção: A História Real de Bonhoeffer. (Foto: Angels Studio)

Bonhoeffer foi enforcado em abril de 1945 após ficar preso no campo de concentração de Flossenbürg, na Alemanha.

Dia em Memória do Holocausto traz a lembrança dos 80 anos da morte de Dietrich Bonhoeffer, um dos mais notáveis líderes cristãos do século 20.

Bonhoeffer foi enforcado pelos nazistas em 9 de abril de 1945, apenas duas semanas antes de seus companheiros de prisão serem libertados do campo de concentração de Flossenbürg.

Sua vida e ministério, continuam inspirando milhões de cristãos ao redor do mundo por sua coragem e fidelidade aos princípios do Evangelho.

Teólogo e pastor luterano, Bonhoeffer desempenhou um papel crucial na resistência ao regime nazista na Alemanha, usando sua posição como membro da Abwehr, o serviço de inteligência militar alemão, para ajudar judeus a escapar da perseguição nazista, fornecendo-lhes documentos falsos e apoio logístico.

Ele foi um dos fundadores da Igreja Confessante, que se opunha à influência nazista sobre as igrejas cristãs. Bonhoeffer acreditava na importância de viver de acordo com os princípios da Palavra de Deus, mesmo em tempos de opressão e injustiça.

Além disso, Bonhoeffer escreveu extensivamente sobre ética cristã e resistência ao mal, defendendo que a fé verdadeira exige ação prática e coragem moral. Suas obras, como "Ética" e "Discipulado", continuam sendo referências nesses temas.

Bonhoeffer foi preso em 1943 e executado em 1945, pouco antes do fim da Segunda Guerra Mundial. Sua vida e legado permanecem como um testemunho de coragem, fé e compromisso com a justiça.

Teologia luterana

Bonhoeffer nasceu na cidade alemã de Breslau, em 1906, em um ambiente intelectual e cristão, sendo influenciado pela teologia luterana.

Aos 25 anos, foi consagrado pastor, ordenado pela Igreja Evangélica Luterana da Alemanha, em uma cerimônia que ocorreu na Igreja de São Pedro e São Paulo, em Berlim. A cerimônia de ordenação foi um marco importante em sua trajetória ministerial, e ele logo começou a trabalhar em diversas igrejas e instituições teológicas.

A ordenação de Bonhoeffer aconteceu em um momento crucial para a Alemanha, quando o regime nazista estava ganhando força.

Pastor luterano Dietrich Bonhoeffer com candidatos à confirmação em 21 de março de 1932, em Friedrichsbrunn, Alemanha, (Foto: Wikimedia Commons/Bundesarchiv, Bild).

Na década de 1930, com a ascensão do Partido Nazista, Bonhoeffer começou a perceber as ameaças que o regime de Adolf Hitler representava não apenas para a sociedade alemã, mas também para a integridade da Igreja cristã.

Rapidamente, ele se destacou por sua firme oposição à ideologia do regime e sua postura teológica crítica em relação ao alinhamento da Igreja com o governo de Hitler.

Em 1933, ainda antes de a guerra se alastrar pela Europa, ele publicou um artigo crítico sobre o que chamava de "Führerprinzip", a ideia de um líder absoluto que o nazismo queria impor, e denunciou a tentativa de subordinar a fé cristã ao regime totalitário.

A obra mais famosa de Bonhoeffer, “O Custo do Discipulado", foi publicada em 1937 e tornou-se um dos maiores manifestos teológicos da resistência cristã contra o nazismo.

Nela, Bonhoeffer explica que o verdadeiro discipulado envolve não apenas a fé, mas também uma ação comprometida com a justiça, o que exige sacrifício. Sua crítica ao "barato" Evangelho do conformismo, que não exigia compromisso nem transformação, se tornou um princípio fundamental de seu ministério e de sua resistência ao regime opressor.

Prisão e a execução

Em 1943, ele foi preso pelas autoridades nazistas, em parte devido à sua associação com o movimento de resistência e ao seu papel na conspiração para matar Hitler.

Ele foi preso em vários locais durante sua resistência ao regime nazista. Inicialmente, o pastor foi detido na prisão de Tegel, em Berlim, onde permaneceu por cerca de dois anos. Posteriormente, foi transferido para o campo de concentração de Buchenwald e, finalmente, para o campo de concentração de Flossenbürg, na Baviera, onde foi executado.

Durante os anos de prisão, Bonhoeffer escreveu cartas e reflexões que ficaram conhecidas mais tarde como "Cartas e Papéis do Prisioneiro", nas quais ele refletiu sobre a teologia do sofrimento, a fidelidade a Cristo em tempos de perseguição e o papel da Igreja em tempos de crise.

O pastor foi executado pouco antes do fim da guerra. Sua morte foi um sacrifício final de um homem que viveu de acordo com suas convicções, colocando sua fé em ação até o último momento.

A vida de Bonhoeffer é um legado sobre coragem e disposição para enfrentar o mal, independentemente do custo. Seu ministério, sua resistência e sua morte são testemunhos de uma fé que vai além das fronteiras do conforto e da segurança, buscando a verdade e a justiça até o fim.

A vida de Dietrich Bonhoeffer inspirou diversos filmes e documentários, como Bonhoeffer: Pastor, Mártir, Profeta, Espião, que narra a história da sua vida e legado.

Um filme recente é A Redenção: A História Real de Bonhoeffer, produzido pela Crow’s Nest Productions e Angel Studios, lançado em 2024, que retrata sua resistência ao regime nazista e seus dilemas morais.

Assista ao trailer:



Fonte: Guiame, com informações do Premier

Jovens fazem culto na USP e levam universitários a Jesus: ‘Deus está agindo’

 
Dezenas de estudantes se reuniram para buscar a Deus na USP. (Foto: Reprodução/Instagram/Aviva Universitário).

Organizado pela missão “Aviva Universitário”, o encontro foi marcado por adoração, oração e quebrantamento.


Dezenas de estudantes se reuniram para adorar a Deus na Praça do Relógio, na Universidade de São Paulo (USP), na noite da última terça-feira (22).

O culto, organizado pela missão “Aviva Universitário” em parceria com o ministério “Luz nas Ruas”, contou com louvor, oração e pregação do Evangelho.

“Não queira correr o risco de chegar lá no final da vida frustrado, percebendo que você desperdiçou seus dias e nunca viveu a vontade de Deus. Volte seus olhos para Jesus hoje, se arrependa hoje, deixa de lado aquilo que te afasta da presença de Deus. Não é amanhã, depois de amanhã, é hoje!”, pregou o evangelista Lucas Teodoro, líder do “Aviva Universitário”.

Um ambiente de quebrantamento tomou o encontro. Muitos jovens foram tocados pela Palavra e aceitaram a Jesus como seu Salvador.

“O avivamento que você ouve falar em livros e vídeos do YouTube não é só história. Ele está se movendo aqui. Agora. Nas salas de aula. Nos corredores. Na biblioteca. No intervalo entre uma matéria e outra. Jesus está andando entre os universitários”, testemunhou a missão “Luz nas Ruas”, em postagem no Instagram.

“Não viemos pregar religião. Viemos anunciar que o Reino chegou. Que existe um lugar onde as feridas saram, onde o medo se curva, onde a ansiedade perde a voz. O nome dele é Jesus. E Ele está te chamando”, acrescentou.

Despertar nas universidades

O “Aviva Universitário” tem realizado cultos dentro de universidades por todo o país para levar o Evangelho no ambiente acadêmico.

Os cultos evangelísticos já aconteceram na UFMG, na UnB, na Praça Universitária em Goiânia (GO) e em outras faculdades. Os encontros são marcados por quebrantamento, curas e salvação.

No total, o projeto já alcançou mais de 600 estudantes e mais de 80 pessoas aceitaram a Cristo. “Deus está tocando o meio acadêmico no Brasil”, disse Lucas, em vídeo no Instagram. 

Segundo o evangelista, está acontecendo um movimento de despertar espiritual entre os universitários.

“Estamos vendo muitos milagres! Os estudantes cristãos estão se unindo, aqueles que estavam com medo de professar sua fé na universidade agora estão entusiasmados e com ousadia”, relatou Lucas, em entrevista ao Guiame.

E destacou: “O principal local que o diabo investiu nos últimos anos foi no meio acadêmico do Brasil! Por isso, hoje enfrentamos tantas dificuldades na nossa sociedade. Cremos que a transformação começa no meio educacional. O nosso objetivo é formar uma geração com o caráter de Cristo dentro das universidades”.

Fonte: Guiame

quinta-feira, 24 de abril de 2025

450 igrejas são plantadas e mais de 30.000 pessoas aceitam Jesus no Malawi

 Pastor em treinamento. (Foto: Reprodução/FMI)

Através do treinamento bíblico da missão FMI, cristãos no Malawi testemunham o avanço do Evangelho no país.


Uma organização missionária que atua no Malawi está capacitando pastores e cristãos locais com o ensino da Bíblia. Por meio desse trabalho, eles estão testemunhando os frutos do Evangelho no país.

Em diversas áreas rurais do Malawi, os pastores muitas vezes têm pouca ou nenhuma formação. Alguns nem sequer possuem uma Bíblia.

Pensando nisso, nos últimos 2 anos, a Forgotten Missionaries International (Missionários Esquecidos Internacionais — FMI) realizou treinamentos para pastores no país — e eles continuam dando frutos espirituais abundantes.

“Dos 86 pastores do ano passado, eles puderam ensinar e compartilhar com mais de 2.400 pessoas. Eles relataram que, em 2024, 450 igrejas foram plantadas”, afirmou Patrick Anthony, da FMI.

E continuou: “E também relataram que mais de 30.000 pessoas depositaram sua fé em Cristo”.

Além do avanço do Evangelho no local, o treinamento também está ajudando os cristãos a reconhecerem e exortarem falsos profetas.

“Uma das histórias mais legais que ouvi foi a de um profeta autodeclarado que entrou em uma das vilas de onde vinham três pastores da primeira conferência”, diz Patrick.

“Ele aparentemente estava pregando um evangelho da prosperidade. Quando ele chegou, os aldeões lhe disseram: 'Você não está pregando o Evangelho certo. Você está pregando o evangelho da prosperidade. Você precisa ir embora'”, acrescentou.

Na região, a FMI também fornece uma Bíblia para cada pastor, porém a necessidade é ainda maior.

"Um dos pastores disse: 'Escutem, estamos muito gratos por termos uma Bíblia agora. Mas nosso povo também precisa de Bíblias'", contou Patrick.

Forgotten Missionaries International 

A FMI foi fundada em 1986 pelo missionário Ed Todd com o objetivo de facilitar, mobilizar e inspirar líderes de igrejas indígenas ao redor do mundo a compartilhar o Evangelho em suas terras natais, muitas vezes não alcançadas.

Hoje, a missão serve como ponte entre cristãos ocidentais e líderes de igrejas indígenas em algumas das regiões mais populosas do mundo com predominância muçulmana: Indonésia, Paquistão, Bangladesh, Turquia, Quênia, na base do Chifre da África, e agora no Marrocos, no norte da África árabe. 

Desde a sua fundação, 140.000 pessoas foram alcançadas por Jesus e 2.200 igrejas foram plantadas.


Fonte: Guiame, com informações de Mission Network News

Perda de fiéis para denominações evangélicas é um dos desafios da Igreja Católica


 A Igreja Católica precisa preservar o que ainda resta e estancar a crise da perda de fiéis, avalia historiador. (Foto: Pexels/Mart Production)

Outras questões debatidas, após a morte do Papa Francisco, são a falta de padres e a dificuldade da Igreja em se posicionar frente a questões cruciais do século 21.


Com a morte do Papa Francisco, na manhã desta segunda-feira (21), aos 88 anos, em sua residência no Vaticano, em consequência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e saúde debilitada após 37 dias de internação por pneumonia bilateral e insuficiência respiratória, líderes da Igreja Católica analisam os desafios a serem enfrentados pela instituição.

Entre eles está a perda de fiéis, predominantemente para as igrejas evangélicas, conforme destacado em uma reportagem da BBC.

Embora a diminuição católica seja um fenômeno global, no Brasil o crescimento das igrejas evangélicas tem sido notável. Dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, em 2000, os católicos representavam 74% da população brasileira. Dez anos depois, esse percentual caiu para 65%.

Além disso, muitos dos que se identificam como católicos o fazem apenas de forma "estatística", sem envolvimento ativo na vida religiosa.

"A existência do católico não praticante é uma questão cultural brasileira", diz a antropóloga e historiadora Lidice Meyer Pinto Ribeiro, professora da Universidade Lusófona, em Portugal.

Crescimento evangélico

Enquanto o número de católicos no país diminuía, observou-se um crescimento significativo dos cristãos de denominações evangélicas, passando de 15% para 22% entre 2000 e 2010.

Os dados mais recentes, referentes ao Censo de 2022, estão previstos para serem divulgados somente em junho deste ano.

De acordo com um levantamento mais recente do Datafolha, divulgado em 2020, 50% da população brasileira se identificava como católica, enquanto 31% como evangélica.

"O catolicismo não está perdendo fiéis porque estes se tornam ateus, mas sim porque abraçam um cristianismo mais conservador", explica o sociólogo Francisco Borba Ribeiro Neto, editor do jornal O São Paulo, da Arquidiocese de São Paulo.

Conservadorismo

Há, contudo, quem argumente que o conservadorismo católico é, na verdade, o principal fator responsável pela redução no número de seus fiéis.

"As igrejas evangélicas crescendo têm no catolicismo um grande fornecedor de fiéis. A Igreja Católica precisa preservar o que ainda resta, estancar a crise da perda de fiéis", pontua ele.

O teólogo e historiador Gerson Leite de Moraes, professor na Universidade Presbiteriana Mackenzie, avalia que a Igreja Católica está diante de um desafio duplo: por um lado, vem perdendo a hegemonia com os fiéis migrando para outras denominações; por outro, não pode descuidar daqueles que seguem sendo católicos – é preciso "manter acesa a chama do catolicismo no país, ainda o maior país católico do mundo".

"As igrejas evangélicas crescendo têm no catolicismo um grande fornecedor de fiéis. A Igreja Católica precisa preservar o que ainda resta, estancar a crise da perda de fiéis", avalia ele.

Em paralelo, avalia Moraes, a Igreja Católica sofre com a falta de padres e, em um contexto político extremamente polarizado, parece ainda não ter encontrado o ponto certo para se posicionar de forma contundente frente a questões importantes para o século 21.


Fonte: Guiame, com informações da BBC Brasil

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Nigéria: 126 cristãos mortos e 7.000 desabrigados após onda de ataques na Semana Santa


 Cristãos nigerianos estão sofrendo com o aumento da perseguição no país. (Foto: Ilustração/Portas Abertas)

Um líder afirmou: “Foram os piores ataques que vimos na Nigéria em quase um ano e meio”.


Durante a Semana Santa, ataques terroristas deixaram centenas de pessoas mortas e outras feridas em comunidades cristãs na Nigéria.

Joel Veldkamp, ​​chefe de comunicações internacionais da Christian Solidarity International, comentou sobre os ataques que estão acontecendo contra os cristãos:

“Foram os piores ataques que vimos na Nigéria em quase um ano e meio”, disse Joel à CBN News. 

E continuou: “Meu colega de trabalho chegou à cidade de Jos, no centro da Nigéria, no sábado, 12 de abril. Desde então, todas as noites houve ataques a vilarejos cristãos naquela região”.

Segundo Joel, estima-se que pelo menos 126 pessoas foram mortas e 7.000 foram expulsas de suas casas.

“É um ataque extremamente grave, um dos maiores que já vimos nesta região em muito tempo, e aconteceu na Semana Santa”, disse ele. 

“Na verdade, o pior massacre foi no Domingo de Ramos. Cinquenta e seis pessoas foram mortas em sua aldeia por extremistas islâmicos Fulani”, acrescentou.

Família cristã assassinada

Na ocasião, Joel destacou alguns dos relatos que seu colega de trabalho está vendo no local após se encontrar com “sobreviventes do massacre”.

"Ele disse que a maioria das pessoas tem ferimentos de facão. Os agressores estão, na verdade, usando facões para matar e ferir pessoas. Ele conheceu um menino de 7 anos chamado Steven, cuja família inteira foi morta. Seu pai foi baleado e morto. Sua mãe teve os dois braços decepados e, em seguida, acreditamos que ela morreu. Seus outros dois irmãos foram atingidos por facões e morreram", contou ele.

Steven foi atingido no pescoço com um facão e deixado para morrer pelos terroristas. No entanto, ele foi encontrado por um parente que o levou ao hospital.

“Mesmo no hospital, vários dias depois, ele ainda gritava e vomitava por causa da dor dos ferimentos”, disse Joel.

Aumento da perseguição

Nos últimos anos, o aumento da violência na Nigéria se tornou mais alarmante à medida que mais pessoas se convertem ao cristianismo.

Joel explicou que a classe militar dominante sempre foi muçulmana e do grupo étnico Fulani:

“O que está acontecendo agora é que temos essa enorme região da Nigéria chamada Cinturão do Meio, que é muito fértil, povoada por centenas de grupos étnicos diferentes, quase todos cristãos e agricultores”. 

E continuou: “E temos visto, pelo menos nos últimos 6 anos, ataques sistemáticos às suas aldeias por milícias Fulani que, depois de matarem e expulsarem as pessoas, tomam suas terras e se estabelecem nelas”.

“Então, estamos vendo um processo lento de tomada de uma região que costumava ser cristã e sua transformação em uma região muçulmana. Para as próprias milícias, elas ganham terras, propriedades, talvez dinheiro”, acrescentou.

‘A Igreja precisa acordar’

Segundo a CBN News, a Nigéria é frequentemente considerada pelos órgãos de fiscalização como o país mais mortal para os cristãos.

“Documentamos quase 10.000 assassinatos de cristãos, principalmente no norte e no centro do país”, afirmou Isaac Six, ex-diretor sênior de advocacia da Global Christian Relief (GCR), à CBN News. 

“E, novamente, isso é violência sistemática sendo perpetrada e liderada por grupos como o Boko Haram e o Estado Islâmico da Província da África Ocidental, além de outros grupos armados”, acrescentou.

Por fim, Isaac destacou que os cristãos na América precisam entender a extensão do terror.

“A igreja nos Estados Unidos realmente precisa ouvir o quão horríveis algumas dessas histórias são. Não se trata apenas de violência. Não se trata apenas de assassinatos. São atrocidades brutais”, relatou ele. 

E concluiu dizendo: “A igreja precisa acordar para algumas dessas coisas. Apenas uma parte dos cristãos nos Estados Unidos tem consciência do que está acontecendo”.

A Nigéria ficou em 7º lugar na Lista Mundial da Perseguição da Missão Portas Abertas de 2025 como um dos lugares mais difíceis para ser cristão.

Fonte: Guiame, com informações de CBN News





terça-feira, 22 de abril de 2025

Mais de 7 mil pessoas aceitam Jesus em cruzada evangelística na Bolívia

 

A cruzada da Associação Evangelística Billy Graham reuniu uma multidão em um estádio na Bolívia. (Foto: BGEA).

O evento da Associação Evangelística Billy Graham reuniu uma multidão de mais de 31 mil pessoas para ouvir o Evangelho em um estádio de futebol.


Mais de 7 mil pessoas aceitaram Jesus em uma cruzada evangelística na Bolívia, na semana passada.

O evento da Associação Evangelística Billy Graham (BGEA) reuniu uma multidão de mais de 31 mil pessoas para ouvir o Evangelho no Estádio Félix Capriles, na cidade de Cochabamba, no dia 6 de abril. 

Outras 10 mil pessoas também participaram do FestiKids, direcionado às crianças pela parte da manhã.

O evangelista Will Graham, neto de Billy Graham, anunciou a salvação em Cristo em uma pregação sobre Caim e Abel.


Will Graham pregou o Evangelho. (Foto: BGEA).

Will pregou que a única maneira do homem chegar a Deus é "por meio de Jesus porque Ele disse: 'Eu sou o caminho'. Existe apenas um Deus e apenas um caminho. Você tem que passar pela cruz para chegar a Deus”.

Muitos foram tocados pelo Espírito Santo e mais de 7.900 bolivianos aceitaram Jesus durante o apelo. Como Luís, de 26 anos, que compareceu ao evento a convite de sua irmã.

“Estou muito impressionado com esta Boa Notícia. Decidi entregar tudo a Deus, e isso me leva a acreditar que Ele trará algo novo para minha vida”, testemunhou ele.

O jovem revelou que estava lutando com a culpa por pecados do passado, mas encontrou liberdade ao conhecer Cristo.

“Entendi que sou um pecador e queria me arrepender de todos os meus pecados e começar a segui-lo”, disse.


A cruzada da Associação Evangelística Billy Graham reuniu uma multidão em um estádio na Bolívia. (Foto: BGEA).

A cruzada, realizada com o apoio de mais de 800 igrejas locais, foi reposta de oração do pastor boliviano José Luis Rivera.

Em 2020, ele teve uma visão em que jovens se entregavam a Jesus em um grande evento evangelístico. Então, o pastor começou a orar para que Deus trouxesse um avivamento do seu país através de uma cruzada de grande escala.

Anos depois, José enviou uma carta ao BGEA convidando a associação para realizar uma ação em sua cidade.

"Este é um sonho concedido por Deus. Foram necessários mais de quatro anos de oração e, vendo esse evento se tornar realidade, posso ver a fidelidade de Deus”, comemorou o pastor.

"Estou cheio de alegria ao ver tantos vindo para viver a vida plena que Deus projetou para eles”, declarou.



Fonte: Guiame, com informações de Billy Graham Association Evangelistic

Cristãos na China recebem penas que somam 31 anos por distribuir Bíblias

Wang Honglan foi condenada a quatro anos e dez meses de prisão, além de uma multa. (Foto: Reprodução/Bitter Winter)

Mesmo com autorização governamental, juízes determinaram que vender Bíblias por uma igreja doméstica ainda é crime na China.

Nove cristãos de Hohhot, na Mongólia Interior, região autônoma da China, foram condenados à prisão por venderem Bíblias legalmente publicadas, mas sem autorização do governo.

Em março de 2023, o Bitter Winter informou sobre a prisão e o julgamento de dez cristãos em Hohhot.

Embora as Bíblias tenham sido publicadas legalmente na cidade de Nanquim com permissão oficial, a justiça considerou crime a venda por uma igreja doméstica não autorizada.

O promotor alegou que a comercialização por uma igreja sem vínculo com a Igreja das Três Autonomias, controlada pelo governo, constitui um crime, mesmo que os exemplares sejam legítimos.

Prisão e trabalhos forçados

Em 10 de abril de 2025, parentes e companheiros de fé da Irmã Wang Honglan fizeram um apelo. Na mesma data, foi relatada a decisão judicial que declarou culpados todos os réus restantes.

Os dez indivíduos envolvidos no caso são Wang Honglan, Ji Heying, Zhang Wang, Wang Jiale, Liu Minna, Li Chao, Yang Zhijun, Ji Guolong, Liu Wei e Ban Yanhong.

Wang Honglan, conhecida na comunidade cristã de Hohhot, já cumpriu cinco anos de prisão e um ano em um campo de trabalho forçado. Ji Heying é seu marido e Ban Yanhong foi apontado pelas autoridades como um dos membros-chave do grupo.

Condenações

Wang Honglan foi condenada a quatro anos e dez meses de prisão, com multa de um milhão de yuans. Wang Jiale e Liu Minna receberam quatro anos e seis meses, e pagamento de multas. Yang Zhijun teve pena de quatro anos e três meses, mais multa.

Ji Heying, Ji Guolong, Zhang Wang e Liu Wei foram sentenciados a três anos de prisão, cada um também com penalidades monetárias. Li Chao recebeu um ano de prisão e multa. Os cinco últimos réus já haviam cumprido suas penas durante a prisão preventiva.

Detidos em abril de 2021, os cristãos afirmaram que não buscavam lucro, mas sim evangelização. Eles compravam Bíblias a 95% do preço de capa e as revendiam a 75%, acumulando prejuízos em vez de ganhos.

Em 15 de abril de 2024, o Tribunal Distrital de Hohhot Huimin sentenciou Ban Yanhong a cinco anos de prisão por operações comerciais ilegais, enquanto o julgamento dos demais réus seguiu em andamento.



Fonte: Guiame, com informações do Bitter Winter

sábado, 19 de abril de 2025

Crianças levam pais a Jesus através de cultos na escola, em Moçambique

 Culto com crianças do Projeto Umodzi Cateme, em Moçambique. (Foto: Projeto Umodzi)

Cultos promovidos pelo Projeto Umodzi têm gerado impacto espiritual nas famílias, levando adultos a conhecerem o Evangelho através do testemunho das crianças.

O impacto do Projeto Umodzi na aldeia de Cateme, em Moçambique, vai além da educação durante a semana. Aos finais de semana, o projeto promove cultos que têm transformado vidas — não apenas de crianças, mas também de suas famílias.

A decisão de realizar os cultos surgiu a partir de uma percepção da equipe. “Sentimos a necessidade de aplicar, na prática, aquilo que ensinamos”, explica o pastor Marcos Corrêa, coordenador do projeto, falando ao Guiame

A escola do Projeto Umodzi inclui em seu conteúdo programático a matéria de religião, com foco na leitura da Bíblia. No entanto, o pastor entendeu que era preciso ir além da teoria.

“Os encontros de fim de semana funcionam como um complemento àquilo que é aplicado durante a semana na escola. Aproveitamos também para criar um ambiente de interação com as crianças e oferecer uma refeição durante os cultos”, ele destaca.

Com louvores, pregações e momentos de oração, os cultos começaram a atrair não apenas os alunos, mas também seus pais, avós e outros responsáveis. 

“Desde o início, incentivamos as crianças a convidarem seus pais ou responsáveis para participarem dos cultos. Logo nas primeiras semanas, os alunos começaram a trazer seus pais, mães ou quem cuida deles. Muitos não têm pai nem mãe, mas vêm acompanhados por um irmão mais velho, tia, tio, avó ou avô. Com isso, formou-se um ambiente muito acolhedor”, conta o pastor.

Hoje, embora o projeto tenha cerca de 80 alunos matriculados, os cultos reúnem aproximadamente 120 crianças, muitas acompanhadas por familiares. “Muitos pais vêm porque notam uma mudança nos filhos. Eles querem entender o que está acontecendo. E descobrem que é a Palavra de Deus que está promovendo essa transformação”, afirma o coordenador.

O objetivo do Projeto Umodzi é claro: a transformação da comunidade através das crianças. “Já ouvimos testemunhos de crianças que aprenderam a ler e começaram a recitar versículos bíblicos, pois estão tendo esse contato direto com a Bíblia.”

O alcance vai além do espaço físico da escola e dos cultos. O testemunho das crianças tem atraído atenção:

“Acreditamos, sim, na importância do ensino secular — tanto que construímos escolas — e reconhecemos o valor da alimentação como um fator essencial. Mas o elemento verdadeiramente transformador para uma comunidade é o conhecimento da Palavra de Deus.”

E acrescenta: “Ela transforma vidas. E temos visto que, a partir desse contato, as crianças demonstram interesse em continuar aprendendo, em ler e escrever. E, ao inserir a Bíblia nesse processo, elas se alegram em adquirir esse conhecimento. Isso se espalha para os pais, para os vizinhos, e, com o tempo, forma-se uma multidão de pessoas que comparecem para ver o que está acontecendo.”

E esse ciclo de transformação segue se multiplicando:

“Muitos pais vêm porque notam uma mudança nos filhos: ‘Por que meu filho está diferente?’, ‘Por que minha filha mudou tanto?’. E eles vêm descobrir o motivo — e a resposta está nesse trabalho.”

Como apoiar a missão?

Interessados em contribuir com o Projeto Umodzi podem entrar em contato com o coordenador Marcos Corrêa pelo WhatsApp: +55 11 96170-9559 ou pelo e-mail: projetoumodzi@gmail.com. Também é possível acompanhar o trabalho pelas redes sociais no Instagram e Facebook (@projetoumodzi).



Fonte: Guiame, Luana Novaes

“Deus é real”: Pessoas são curadas e têm visões no Túmulo de Jesus, em Jerusalém

O Jardim do Túmulo em Jerusalém. (Foto: Reprodução/YouTube/Voe com a Tali)
Ainda hoje, funcionários relatam milagres após a visita de turistas no local.

O Jardim do Túmulo, em Jerusalém, é o lugar onde muitos acreditam que Jesus tenha ressuscitado há mais de 2.000 anos. Ainda hoje, milagres continuam sendo testemunhados no local.

Embora os pesquisadores estejam divididos quanto à localização exata do túmulo, a ressurreição ocorreu nesta região de Jerusalém. O local, que atrai milhares de turistas cristãos todos os anos, continua sendo palco de muitos milagres, conforme relatam os funcionários do Jardim do Túmulo. 

Cesar Fleitas, guia-chefe do Jardim do Túmulo, contou a história de um romeno que chegou ao túmulo com um problema de vista. 

Na ocasião, ele entrou no túmulo e Cesar relatou: "Ele queria olhar para o símbolo que está dentro do túmulo — o símbolo de uma cruz com letras gregas — mas, não conseguiu decifrá-lo muito bem. Então, tirou os óculos e, de repente, conseguiu enxergar perfeitamente". 

E continuou: "De repente, ouvi o homem gritando dentro do túmulo: 'Eu consigo ver! Eu consigo ver!'. Claro, ele estava falando em romeno. Seu pastor, que estava por perto, traduziu para mim. Ele disse: 'Ele consegue ver!'".

‘Deus é real’

Outro milagre relatado foi a cura de um menino que sofria de hidrocefalia, uma doença que ocorre quando há um acúmulo excessivo de líquido no cérebro. Todos os anos, sua família vinha do Equador ao Jardim do Túmulo.

Conforme Cesar, o caso ocorreu há mais 20 anos, quando Giancarlo Rodriguez ficou paralisado da cintura para baixo devido à doença.

"Eles vieram e levaram o filho para dentro do túmulo. E enquanto oravam, ouviram o filho chorando. O marido se virou para olhar para trás e ver o que estava acontecendo, e de repente, eles viram o filho parado ali. Foi um milagre, a cura aconteceu naquele momento”, contou Cesar.

A irmã de Giancarlo, que não acreditava mais em Deus devido à condição do irmão, teve a fé renovada:

"Ela não conseguia entender por que Deus permitia que tal coisa acontecesse com seu irmão. Mas, depois que ela viu a cura no corpo de seu irmão, isso se tornou um ponto de virada em sua vida. Atualmente, toda a família está envolvida no ministério, servindo ao Senhor”, disse Cesar.

"Só quero dizer que Giancarlo é a prova de que Deus é real", declarou a mulher em uma entrevista à CBN News.

Além dos visitantes, Cesar também tem seu próprio testemunho de cura. Um dia, um pastor brasileiro que visitava o túmulo, foi guiado por Deus para orar pela cura de Cesar — que há anos sofria de fortes dores no fígado.

"Ele olhou para mim e disse: 'Quero que você entenda que o poder vem do Senhor'", lembrou Cesar.

“O pastor disse: 'É o Senhor Deus Todo-Poderoso que te cura'. E então ele me ungiu com óleo e orou por mim. E aquela dor aguda que eu sentia desapareceu. Sumiu para sempre", acrescentou.

‘Vi Jesus’

Liz Tingman, outra funcionária, contou que um pastor chamado Hobson Lara sofria de dores de cabeça desde os 13 anos de idade. Então, em 2010, aos 48 anos, o pastor visitou o túmulo. 

"E ele foi repentinamente tomado por uma vontade incontrolável de chorar ao entrar no túmulo. Ele saiu, foi para a área aqui perto das oliveiras e orou por 40 minutos. Quando o choro parou, ele percebeu que estava curado. Não tinha mais dor de cabeça e ela nunca mais voltou”, relatou Liz.

Liz também se lembrou de uma japonesa cética que foi levada ao redor do túmulo por um guia, começando pelo mirante no Gólgota (Monte da Caveira), onde muitos acreditam que Cristo foi crucificado.

"O guia a levou para o Gólgota e explicou sobre o Calvário e tudo mais. E essa mulher disse: 'Não sei nada sobre Jesus Cristo. Me conte mais'", relembrou Liz.

E continuou: "Ela entrou no túmulo. E minha amiga contou que, quando ela estava lá, ficou visivelmente impactada. Ela chorou e disse: 'Eu consigo vê-Lo'. E minha amiga perguntou: 'O que você consegue ver?'. E ela respondeu: 'Eu vejo um homem com uma coroa na cabeça'”.

“Esta é uma mulher que não sabia nada sobre o Evangelho. E ela disse: 'Não é uma coroa de ouro'. Ela começou a descrever uma coroa de espinhos na cabeça deste homem que ela estava vendo", concluiu.



Fonte: Guiame, com informações de CBN News

 

Crianças morrem envenenadas após comerem doces na época de Páscoa no Paquistão


Imagem Ilustrativa. (Foto: Reprodução/Unsplash/Sohaib Ghyasi)

Três crianças morreram e outras cinco foram hospitalizadas em estado grave após ingerir os doces.

Recentemente, três crianças morreram e outras cinco foram hospitalizadas em um bairro cristão após consumirem doces contaminados com veneno destinado a matar cães no período de Páscoa, no Paquistão.

A tragédia ocorreu no dia 14 de abril em Qila Sahib Singh, no distrito de Hafizabad, em Punjab. O bairro abriga principalmente trabalhadores sanitários e as vítimas foram envenenadas poucos dias antes da Páscoa.

Segundo um Primeiro Relatório de Informações (FIR) registrado pela polícia após denúncia de Shahbaz Masih, um morador cristão, suspeitos ainda não identificados teriam fugido após distribuírem doces envenenados para crianças que brincavam na rua.

“Todas as oito crianças adoeceram após consumirem os doces envenenados e foram imediatamente levadas ao Hospital Distrital de Hafizabad”, afirmou o FIR. 

“Três crianças — Danish, de 10 anos, David Shehzad, de 7 anos, e Samson, de 8 anos — morreram, enquanto as cinco crianças restantes, devido ao seu estado crítico, foram transferidas para o Hospital Infantil de Lahore”

“Essas crianças incluem Aatishna, de 10 anos, Harry, de 8 anos, Kailash, de 10 anos, Shehroz, de 7 anos, e Shalom, de 10 anos”, acrescentou o FIR pedindo à polícia que prendesse os responsáveis ​​pelo envenenamento das vítimas.

Uma declaração do Hospital Distrital de Hafizabad informou: “Duas crianças foram recebidas mortas, uma morreu durante o tratamento e as outras cinco foram tratadas adequadamente e encaminhadas posteriormente ao Hospital Infantil em Lahore pelo Resgate 1122”.

O comunicado destacou que as crianças foram acompanhadas por uma equipe de médicos do governo para atendimento contínuo.

‘Precisamos orar por essas crianças’

O portal de notícias Christian Daily informou que, ao contrário da alegação inicial do FIR, o incidente pode ter sido resultado de negligência grave de um funcionário da área sanitária.

“Falei individualmente com as três crianças que recuperaram a consciência, e todas me disseram que comeram o doce de um saco transparente pendurado em um riquixá [meio de transporte] estacionado na rua”, disse Ejaz Alam Augustine, um legislador cristão na Assembleia do Punjab ao Christian Daily. 

E continuou: “Um dos meninos falecidos abriu o saco e convidou os outros a se juntarem a ele. Assim que comeram, começaram a desmaiar, um após o outro”.

Augustine relatou que o doce envenenado foi entregue a um agente sanitário para ser jogado nas ruas, porém foi deixado pendurado no riquixá.

Ele confirmou a morte de três crianças e disse que o estado das outras é crítico: "Seus pulmões foram gravemente danificados pelo veneno, mas os médicos estão fazendo o possível para salvá-las. Todos nós precisamos orar por essas crianças. Que Deus as abençoe com vida e uma recuperação completa dos efeitos do veneno".

Segundo Augustine, a Corporação Municipal de Hafizabad iniciou uma campanha de extermínio de cães de rua utilizando um veneno de difícil acesso no mercado. 

Apesar desta ser uma prática comum no Paquistão, há anos, ativistas dos direitos dos animais pedem que o governo adote métodos contraceptivos, como castração ou esterilização, em vez de envenenar os animais.

“Há uma unidade de extermínio de cães em cada município do Paquistão, composta por agentes sanitários. Este trágico incidente foi causado por pura negligência, pela qual os responsáveis ​​devem ser punidos conforme a lei”, declarou Augustine.

Ele destacou que a Corporação Municipal de Hafizabad estava tentando encobrir a identidade do supervisor responsável por distribuir o doce envenenado.

“Este incidente deve ser investigado minuciosamente para evitar que uma tragédia como essa aconteça novamente”, concluiu.




Fonte: Guiame, com informações de Christian Daily

quinta-feira, 17 de abril de 2025

Terroristas Fulani matam mais de 40 cristãos em ataque no Domingo de Ramos na Nigéria

 


Imagem ilustrativa. (Foto: Portas Abertas).

Em uma onda de ataques que iniciou em março, mais de 100 cristãos já foram mortos no estado de Plateau.

Mais de 40 cristãos foram mortos brutalmente por terroristas Fulani durante o Domingo de Ramos (13), no estado de Plateau, na Nigéria.

Segundo a Missão Portas Abertas, extremistas islâmicos atacaram uma comunidade de agricultores cristãos em Bassa à noite, saqueando e incendiando casas. 

Ao menos 43 pessoas foram assassinadas. O jornal local online Vanguard informou que o número deve ser maior, chegando a 49 vítimas fatais.

“Várias casas foram queimadas com pessoas dentro. Testemunhas disseram que tiros esporádicos foram ouvidos de vários locais e, pela manhã, 49 corpos foram recuperados. Isso sem contar com as pessoas feridas, que ainda não foram determinadas. Os agressores, segundo os moradores, eram fulani", relatou um parceiro local da Portas Abertas.

O último ataque elevou o número de cristãos mortos para 113, durante uma onda de violência de radicais fulani no estado de Plateau que acontece desde o final de março. Algumas vítimas foram baleadas, massacradas e outras queimadas até virarem cinzas, incluindo mulheres idosas e crianças. 

“Pessoas perderam suas vidas, seis vítimas estão desaparecidas e muitas outras sofreram vários graus de ferimentos. Casas e propriedades no valor de milhões foram queimadas”, disse o líder local Ayuba Matawal, presidente do Comitê de Bem-estar das Pessoas Deslocadas Internas de Bokkos, à Portas Abertas.

Ao todo, sete comunidades cristãs foram atacadas por extremistas fulani, 300 casas foram destruídas e 3.000 pessoas estão deslocadas.

“Precisamos de orações por provisão para os deslocados internos e os que acolheram nossos irmãos desabrigados em suas casas”, relatou o reverendo Arum, líder na área de Bassa.

Violência sem fim

Agricultores cristãos na Nigéria têm sido vítimas de ataques constantes de terroristas fulani, principalmente nos estados de Benue, Plateau, Kaduna e Níger. Milhares de cristãos foram mortos ou sequestrados, e centenas de igrejas foram destruídas ou atacadas.

Moradores e líderes cristãos têm denunciado o descaso do governo em proteger as comunidades cristãs.

“Nosso povo está vivendo com medo. As crianças não vão mais à escola, você não pode adorar na igreja, porque você está correndo para salvar sua vida”, disse Titus Ayuba Alams, que atua como conselheiro especial das autoridades locais sobre o bem-estar dos trabalhadores, à Portas Abertas.

No início de abril, a Anistia Internacional pediu ao governo nigeriano que combata a violência no estado de Plateau e exigiu justiça para as vítimas.

"Além de matar pessoas, os agressores também estão arrasando aldeias inteiras, destruindo deliberadamente casas e fazendas. Investigações realizadas por nós mostraram que pelo menos 1.336 pessoas foram mortas entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024 em todo o estado de Plateau, com as áreas de governo local de Mangu, Bokkos e Barkin-Ladi sendo as mais afetadas”, afirmou a Anistia.

A organização ainda denunciou a falta de ação das autoridades para conter os ataques contra agricultores cristãos.

"A maioria dos aldeões disse repetidamente à Anistia Internacional que o governo os deixou à mercê de seus agressores", afirmou. 

"Eles reclamaram de receber pouca ou nenhuma ajuda dos agentes de segurança durante os ataques, apesar de informá-los com antecedência ou pedir ajuda durante os incidentes. O fato de nenhum perpetrador ter sido levado à justiça deixa as comunidades rurais do estado de Plateau se sentindo completamente desamparadas e à mercê de pistoleiros implacáveis”.

Perseguição fulani

Em um relatório de 2020, o Grupo Parlamentar Multipartidário do Reino Unido para a Liberdade ou Crença Internacional (APPG) observou que os Fulani, possuem milhões de membros espalhados pela Nigéria e pelo Sahel. 

Predominantemente muçulmanos, eles compreendem centenas de clãs de muitas linhagens diferentes que não têm visões extremistas, mas alguns Fulani aderem à ideologia islâmica radical.

Líderes cristãos na Nigéria acreditam que os ataques de pastores às comunidades cristãs no Cinturão Médio da Nigéria tem o objetivo de tomar as terras dos cristãos à força e impor o islamismo, já que a desertificação tornou difícil para eles sustentarem seus rebanhos.

A Nigéria ficou em 7º lugar na Lista Mundial da Perseguição da Missão Portas Abertas de 2025 como um dos lugares mais difíceis para ser cristão.



Fonte: Guiame, com informações de Portas Abertas e CBN News

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