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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Evangelistas batizam mais de 50 ex-prostitutas alcançadas em Amsterdã

 Frits Rouvoet e esposa. (Foto ReproduçãoRevive)

Frits Rouvoet e sua equipe da “Bright Fame” trabalham evangelizando prostitutas no Distrito da Luz Vermelha.

Na última semana, o evangelista Frits Rouvoet e sua equipe da “Bright Fame” — organização comprometida em alcançar prostitutas que trabalham no Distrito da Luz Vermelha de Amsterdã — celebrou 20 anos de ministério. 

Em uma entrevista recente, Frits refletiu sobre o trabalho da organização e destacou a importância de seu ministério na Holanda.

“É especial que estejamos aqui há vinte anos, mas ao mesmo tempo é uma pena que ainda seja necessário”, disse Frits à Revive.

“Celebramos o que Deus nos falou. Ele foi e é fiel e conseguimos levar muitas mulheres a Jesus. Conseguimos até batizar mais de 50 delas”, acrescentou.

Segundo Frits, antes de fundar a Bright Fame, ele nunca pensou em trabalhar com mulheres na prostituição. 

“Mas, meninas e mulheres continuaram vindo e me contavam que haviam sofrido algum tipo de abuso. Então, Deus começou a falar sobre ajudar mulheres que estavam envolvidas na prostituição e as pessoas também confirmaram que eu tinha um chamado para isso”, afirmou ele.

Início do ministério 

Na época, uma mulher russa chegou ao Distrito da Luz Vermelha querendo conhecer mulheres que falassem russo. Frits a acompanhou e a ajudou a puxar assunto com as mulheres atrás das janelas. 

“No começo, as prostitutas me viam como um cliente em potencial, mas eu disse a elas que vim para uma entrevista. Decidi que queria abordá-las de forma humana”, lembrou ele.

“Depois de um tempo, a russa foi embora. A partir daí, minha cunhada passou a vir comigo para conversar e depois outras. Eu sempre fazia questão de sair com outra mulher e nunca sozinho. Foi assim que uma equipe foi se formando”, acrescentou.

Tempo depois, uma voluntária que estava estudando para se tornar assistente social fes um estágio com eles e permaneceu servindo por anos. 

“Foi assim que iniciamos a organização como a conhecemos hoje, onde oferecemos ajuda profissional tanto em nossa própria equipe quanto em nossa rede mais ampla. Agora nos tornamos um nome conhecido em Wallen. Eu pessoalmente conheço muitas pessoas lá, desde mulheres atrás das janelas até donos de janelas e garotos que entregam comida”, disse ele.

Testemunhos

Durante os anos de ministério, Frits e sua esposa costumam ouvir o quanto seu trabalho tem transformado a vida de muitas mulheres na região.

“Elas dizem: 'Vocês são o pai e a mãe que eu nunca tive’. Acho isso muito especial. Isso diz muito sobre a confiança que as mulheres têm em nós. Eles nos mantêm informados como nossas próprias filhas fazem”, relatou ele.

O líder destacou que um dos momentos mais marcantes para ele, foi o batismo de mais de 50 mulheres nos últimos 20 anos. 

“Não evangelizamos diretamente, mas uma consequência do relacionamento que construímos com as mulheres é que podemos falar sobre Jesus”, explicou Frits.

“Quando você vê a alegria e a vitória nos rostos das mulheres quando elas emergem da água após o batismo, não tem preço”, acrescentou.

Frits também destacou uma carta que recebeu de uma fas mulheres que ajudou: 

“‘Você me ajudou anos atrás. Saí da prostituição e agora aproveito a vida no meu país de origem com meu marido e meus filhos. Obrigada’. Ouvir algo assim simplesmente toca você profundamente”.

Apesar dos momentos de alegria, Frits também observou que há muitos desafios no trabalho:

“Entre as mulheres com quem tivemos contato, algumas foram mortas em algum momento. Em uma situação, eu tinha acabado de falar com uma jovem e, no dia seguinte, de repente, tudo estava isolado e havia policiais por toda parte”.

E continuou: “A mulher, com idade entre 18 e 19 anos, tinha um bebê de três meses e tinha acabado de voltar a trabalhar atrás das vitrines pela primeira vez. Ela foi então morta com 72 facadas. Isso é uma experiência muito intensa. Às vezes também vemos meninas que conseguem sair da prostituição, mas depois não estão bem preparadas para ficar longe por muito tempo, e acabam voltando”.

‘É o meu chamado’ 

Apesar da intensidade do trabalho do ministério, Frits afirmou que nunca pensou em desistir. 

“Acredito que é uma bênção de Deus que vem com meu chamado. As pessoas às vezes perguntam quando vou parar, porque estou ficando velho. Mas, eu não penso nisso. Se aposentar de servir a Deus não está na Bíblia. Vou continuar”, declarou ele.

Sobre o futuro, Frits espera poder continuar a ter o mesmo impacto que sua organização que tem agora: 

“Espero também poder enviar cada vez mais um sinal aos jovens de que a prostituição não é uma profissão normal. O mundo tem se tornado cada vez mais violento e extremo nos últimos anos. Nós permitimos que isso acontecesse, legalizamos a prostituição. Acho especial que na minha idade eu seja ouvida por essa faixa etária. Espero poder alcançar muito mais jovens”.

Frits escreveu um livro sobre o trabalho da organização e enfatizou: “Isso ilustra lindamente como Deus pretendia que a Bright Fame fosse. Às vezes, ouço de pastores que na Bright Fame levamos as pessoas a Jesus ajudando-as de forma prática e discipulando-as, e isso é verdade”.


Fonte: Guiame, com informações de Revive

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

A oração que estremece o inferno, move o céu e impacta a terra

A oração que estremece o inferno, move o céu e impacta a terra

    Tiago, o irmão de Jesus, conhecido como homem de oração, destacou o ministério do profeta Elias, como um ministério de oração (Tg 5:16b-18). Elias falou mais com Deus do que com os homens. Ele se levantou diante dos homens, porque primeiro se prostrou diante de Deus. Elias só prevaleceu na pregação, porque primeiro prevaleceu na oração. Destacaremos algumas lições sobre a vida de oração de Elias.

 Em primeiro lugar, um homem que ora movido pelo zelo que tem pelo nome de Deus. Quando Elias orou para que não chovesse em Israel, não estava cometendo uma maldade contra o povo, estava reivindicando a santidade do nome de Deus. A nação estava deixando o Senhor, a fonte de todas as bênçãos, para servir a Baal, o falso deus das chuvas. O engano religioso e a perseguição política movida pela rainha Jezabel,levaram o povo à apostasia. Era necessário desbancar a credibilidade de Baal antes de convocar o povo a voltar-se para o Senhor. Foi o zelo pelo nome de Deus que levou Elias a orar pela manifestação do juízo divino.

 Em segundo lugar, um homem que ora para manifestar seu amor aos aflitos. Elias foi enviado por Deus a Sarepta, uma vila de Sidon,  o centro nevrálgico do culto a Baal, a terra de Jezabel. Ali, Deus usou uma viúva para sustentá-lo e usou-o para cuidar dessa viúva e seu filho. Não faltou farinha na panela da viúva nem azeite em sua botija até à chegada das chuvas. Mas o filho dessa viúva morreu e Elias entrou numa luta com Deus em favor da ressurreição do menino. Deus ouviu Elias e o menino voltou a viver. Elias é o homem que ora para a manifestação do juízo e também pela demonstração da misericórdia.

 Em terceiro lugar, um homem que ora para que os deuses falsos sejam desmascarados. Deus ordenou a Elias a voltar para Israel e manifestar-se a Acabe. O profeta retorna e confronta o rei Acabe, o povo indeciso e os profetas de Baal. Desafiou os profetas de Baal a provarem a realidade de Baal. Foi uma espécie de batalha dos deuses. O deus que respondesse por fogo, no Carmelo, esse seria Deus. Elias está só de um lado e do outro lado quatrocentos e cinquenta profetas de Baal. A pugna religiosa atraiu o povo, que aguardou o desfecho do embate. Baal não respondeu aos seus profetas que clamaram. Elias zombou deles. Então, o profeta de Deus clamou ao Deus de aliança, e o Senhor respondeu com fogo e a nação toda, prostrada, clamou: “Só o Senhor é Deus, só o Senhor é Deus”.

 Em quarto lugar, um homem que ora para que o seu povo seja perdoado antes de ser restaurado. Quando Elias restaurou o altar do Senhor que estava em ruínas, colocando sobre ele o holocausto, clamou por fogo. Com isto estava dizendo que antes da bênção das chuvas chegar, era precisa passar pelo altar do sacrifício. Sem expiação não há perdão. Sem sacrifício pelo pecado, não se chega à presença de Deus. O fogo precede à água. O perdão precede à restauração.

 Em quinto lugar, um homem que ora para que seu povo seja salvo. A oração de Elias, no Carmelo, era para que o povo de Israel se voltasse para o Senhor. “Responde-me, responde-me, para que este povo saiba que tu, Senhor, és Deus e que a ti fizeste retroceder o coração deles” (1Rs 18:37). O propósito de Elias era “evangelístico”. Ele anseia, ardentemente, pela conversão do seu povo. Elias ora e prega; prega e ora. Sua oração é por salvação. Seu anelo é ver a nação se voltando para o Senhor.

 Em sexto lugar, um homem que ora sem esmorecer até ver um sinal do favor de Deus. Depois da retumbante vitória contra os profetas de Baal, Elias sobe para o cume do Carmelo, e ali, longe dos holofotes, prostra-se com o rosto em terra para clamar ao Senhor pelas chuvas restauradores. Ele ora perseverante e incansavelmente até ver um sinal do favor de Deus. Mesmo não vendo a chuva com os olhos físicos, ouvia, pela fé,o ruído dela. Para o homem que crê uma pequena nuvem é o prenúncio das grandes torrentes restauradoras.

 Em sétimo lugar, um homem que ora pela restauração da sua nação. Tendo provado a inocuidade de Baal e mostrado as graves consequências do pecado, agora Elias clama ao Senhor pela chegada das chuvas benfazejas. O Senhor disciplina e restaura. Faz a ferida e a cura. Repreende e perdoa. Fecha as janelas dos céus e também as abre para derramar sobre o seu povo bençãos sem medida.

 Rev. Hernandes Dias Lopes

Em meio à guerra, ministério continua formando professores para evangelizar na Palestina

 Os estudantes na faculdade. (Foto: Reprodução/Instagram/Bethlehem Bible College)

A faculdade cristã “Bethlehem Bible College” tem cerca de 200 alunos e está avançando na formação de novos professores.


Em meio à guerra na Palestina, a instituição de ensino superior cristã “Bethlehem Bible College” continua formando professores para trazer esperança ao país através de Cristo.

A instituição treina palestinos em árabe para que se tornem evangelistas na região com cursos em bacharelado e mestrado em Teologia.

“Há algum tempo, decidimos que parte da nossa educação seria capacitar educadores cristãos para as escolas e para as igrejas”, explica o reverendo Dr. Jack Sara ao Mission Network News.

“E conseguimos, felizmente, o credenciamento da Autoridade Palestina, o que não é fácil de obter para oferecer um certificado em educação cristã”, acrescentou.

Segundo a organização, esse conhecimento bíblico é importante pois as pessoas estão em um momento em que buscam respostas.

“As gerações estão mudando e os jovens estão perguntando mais sobre questões de fé. Então os estudantes vêm e aprendem sobre isso e poderão ensinar em escolas — tanto públicas quanto cristãs na Palestina”, explicou Jack.

‘Deus quer usá-los’

Conforme o Mission Network News, a Bethlehem Bible College formou mais de 25 professores e alguns dos formandos indicaram que querem continuar estudando. 

“Alguns deles esperam fazer um mestrado conosco também e isso abrirá um novo horizonte para nós”, disse o reverendo. 

Atualmente, a faculdade tem cerca de 200 alunos e viu um aumento recente, especialmente no campus de Belém.

“Alguns deles são estudantes de meio período, mas ainda assim vê-los andando por aí, estudando, entrando e saindo das aulas, isso traz alegria aos nossos corações e nos mostra o quão importante é o trabalho que Deus está fazendo por meio da Bethlehem Bible College”, afirmou Jack.

Apesar das necessidades que a instituição consegue suprir e de seu crescente corpo estudantil, eles ainda enfrentam desafios. 

O maior deles é o número de estudantes que estão deixando o país. De acordo com Jack, o desejo dos jovens atualmente é “terminar o ensino médio e sair do país”.  

“A nossa esperança é que a faculdade seja capaz de despertar um chamado, enquanto ensinam a geração mais jovens de cristãos a entenderem o fato de que Deus quer usá-los em seu próprio país”, disse Jack.


Os estudantes na faculdade. (Foto: Reprodução/Instagram/Bethlehem Bible College)

‘Vamos continuar’

Além dos alunos, vários professores também tiveram que deixar o país em meio aos conflitos. Muitos deles ainda conseguem dar aulas online, mas Jack reconheceu que não é a mesma coisa.

“Ore por sabedoria. Ore por nossos professores. Ore para que o Senhor providencie mais professores, para que sejam capacitados a vir e servir com o corpo docente da Bethlehem Bible College”, relatou ele.

Enquanto isso, ele afirmou que o Bethlehem Bible College continuará o trabalho para o qual Deus os chamou. 

“Continuaremos a fazer esse trabalho e confiamos que Deus continuará a prover tal corpo docente — capacitado, bem-educado, mas com amor por Jesus e sua Palavra, pelas pessoas e pela igreja”, concluiu.

Fonte: Guiame, com informações de Mission Network News

“Crianças na África estão levando seus pais a Jesus”, conta pastor

 Crianças do Projeto Abel em Chimoio, Moçambique. (Foto: MME África)

O pastor Timóteo Mateus, responsável pelo projeto Abel, em Moçambique, falou sobre os avanços da missão no local.

Um pastor em Moçambique relatou que o Evangelho está avançando no país através do trabalho missionário realizado com crianças do Projeto Abel.

Durante uma expedição à África, o missionário e pastor Marcos Corrêa, diretor do Portal Guiame, relatou os avanços do projeto que faz parte da Missão Mãos Estendidas (MME).

Em uma entrevista, o pastor Timóteo Mateus, responsável pelo projeto em Moçambique, contou:

“Graças a Deus, hoje o projeto Abel é um exemplo a nível da cidade e, se não, da província. Estamos recebendo visitas de pessoas indo aprender com o projeto, atendemos mais crianças e a qualidade do atendimento melhorou bastante. O Senhor está ajudando”.

Veja abaixo a entrevista completa:

O projeto iniciou embaixo de uma árvore e hoje eles têm um templo construído: “Foi só Deus, porque nós tínhamos que fazer os nossos cultos e reuniões embaixo da árvore. Imagina, no dia em que fizesse chuva, a gente tinha que se arranjar. No dia de muita ventania, nós também precisávamos nos arranjar. Mas, graças a Deus, continuamos firmes, a igreja foi crescendo no Espírito e em número também”.

Com o templo construído, as pessoas continuam motivadas a frequentar os cultos gratas pelo que Deus fez. Atualmente, o pastor Timóteo e os membros da congregação estão realizando plantações de igrejas na região.

“Está sendo uma benção! Estamos alcançando bairros, localidades e distritos que a igreja ainda não chegou lá. Graças a Deus, estamos com 3 igrejas plantadas”, disse ele.

A dificuldade de pregar o Evangelho no país

Segundo Timóteo, pregar o Evangelho para as pessoas na região é difícil devido ao contexto cultural em que estão inseridos.

“A dificuldade maior, num contexto geral, é que na África — Moçambique, em particular — o dia a dia é difícil. Para a pessoa poder ter uma alimentação básica, ela tem que se esforçar muito. Para ter um templo, e fazer chegar o Evangelho às pessoas, precisa mesmo de um chamado específico e graças a Deus, através das capacitações dos seminários de pastores da Missão Mãos Estendidas, estamos entendendo a importância de levar o Evangelho para as aldeias onde ele ainda não chegou”, afirmou ele.


Culto na igreja de Chimoio, em Moçambique. (Foto: MME África)

E continuou: “Isso é uma motivação para nós. Não olhamos mais para as dificuldades africanas, mas olhamos para o Evangelho, para Jesus como uma solução: ‘Estamos prosseguindo para levar a Palavra de Deus para as pessoas que estão precisando’”.

Marcos, que também coordena um dos projetos parceiros da MME, o Projeto Umodzi, explicou que a missão primeiro prega sobre o amor de Jesus para trazer libertação às pessoas e depois entra com a parte social. Sobre isso, Timóteo contou: 

“Nós, como igreja local, criamos um fundo social onde depositamos todos os cultos e reuniões, e aquele valor é destinado a ajudar os necessitados. Temos dado cestas básicas, melhoramos algumas construções de casas. Hoje, temos ajudado muitas famílias com projetos sociais e também a parte do tratamento [médico]”.

Segundo o pastor, a iniciativa das ações sociais da igreja é 100% africana e os fundos são dos irmãos da congregação: “Toda a igreja está envolvida nesta causa para melhorarmos a vida dos nossos irmãos”.

‘Jesus é glorificado’

Na entrevista, Timóteo também destacou a transformação das crianças ajudadas pelo projeto.

“Honestamente, até para falar, eu me arrepio, eu vivo aqui o dia a dia e às vezes, você olha para uma criança e procura enxergar o futuro dela, e você vê que o futuro está parado e limitado, você diz: ‘Jesus, o que eu posso fazer para ajudar esta criança?’. E Ele diz: ‘Confia em mim, faz a sua parte que eu faço a minha’”, contou ele.


Crianças do Projeto Abel em Chimoio, Moçambique. (Foto: MME África)

O pastor contou a história de uma família com 3 crianças que, através do projeto Abel, testemunharam uma nova perspectiva de vida.

“Através das crianças, alcançamos a família e Jesus é glorificado na família. As crianças fazem parte do nosso projeto e estão bem melhores do que antes”, disse ele.

Para muitas crianças, Timóteo é como uma figura paterna, pois abraça muitos que, em casa, não têm a oportunidade de receber afeto.

Atualmente, todas as crianças que participam do projeto Abel frequentam a igreja. Já as famílias, cerca de 90% delas, participam das atividades da congregação.

“Através da transformação das crianças, as famílias vêm testemunhar essa mudança e aceitam Jesus como seu Salvador. Vale a pena investir no futuro, investindo na criança, a gente investe no futuro, na transformação não só daquela criança, mas da sua família e do nosso país”, afirmou o pastor.

A questão social como um processo de evangelismo

Ações sociais também fazem parte das estratégias de evangelização da MME e, através delas, a missão tem se tornado destaque recebendo visitas das autoridades locais.

“Hoje, temos recebido visitas do governo distrital, do governo da cidade, do governo da província e todas as entidades reconhecem nosso trabalho e as mudanças que o projeto está trazendo para a comunidade, para a cidade e para a província em geral”, relatou Timóteo.


Crianças do Projeto Abel em Chimoio, Moçambique. (Foto: MME África)

A partir do momento em que o pastor Timóteo começou a fazer parte do projeto e desenvolver atividades de evangelismo, a população testemunhou plantações de igrejas e avanços nas questões sociais e em relação à saúde.

Sobre esses avanços, o pastor disse: “Para mim, isso significa que Jesus é uma realidade. Aquilo que anunciamos e pregamos para as pessoas é uma realidade, porque as pessoas estão vivendo aquilo que a Bíblia vai ministrando”. 

“A minha vida mudou, e hoje, há pessoas que me olham e dizem: ‘Eu quero ser igual ao pastor Timóteo. Eu quero buscar o Deus do pastor Timóteo’. Então, eu só posso glorificar a Deus por isso”, acrescentou.

Através do projeto Abel, muitas crianças que entraram sem sonhos e sem esperança, estão testemunhando:

“‘Quero ser engenheiro, advogado, doutora, médico e isso só está sendo possível porque há pessoas acreditando naquilo que é a visão e o propósito da Missão Mãos Estendidas”.

Guerra espiritual

Embora tenha testemunhado muitos frutos, o pastor observou que há uma guerra espiritual acontecendo. No entanto, em Jesus, ele tem vencido a cada dia.

“É muita oração, muita meditação na Palavra de Deus e também aconselhamento com outros mais experientes no ministério”.

Como ajudar?

Para contribuir com o Projeto Abel, acesse o site da Missão Mãos Estendidas (mmeafrica.org) ou faça uma doação para:



Fonte: Guiame, ALINE GONÇALVES

‘Não há como não ser tocado’, diz Dan Stulbach sobre “Fé Para o Impossível”

 

Dan Stulbach. (Foto: Paulo Tauil)

O ator Dan Stulbach estrela o novo filme cristão “Fé Para o Impossível” que estreia este mês no Brasil.

O ator Dan Stulbach, que estrela o novo filme cristão “Fé Para o Impossível”, afirmou que a produção lhe trouxe uma nova visão sobre Deus.

Guiame esteve presente na pré-estreia do filme, que ocorreu na última terça-feira (11), no Rio de Janeiro, onde centenas de pessoas lotaram as salas de cinema para assistir o longa.

Na ocasião, Dan — que interpreta o pastor Philip Murdoch — contou como foi a construção de seu personagem: “Eu tive muitos momentos de reflexão, onde eu precisava estar conectado o tempo inteiro e não tinha como relaxar”. 

“Então, eu precisava de momentos em silêncio para trabalhar a espiritualidade. Quando você trabalha com ela, não tem como você não se conectar com isso de uma maneira forte”, acrescentou. 

O filme conta a história da pastora e missionária Renee Murdoch, que foi tragicamente atacada por um morador de rua durante uma corrida em setembro de 2012, no bairro da Barra da Tijuca. 

Após ser atingida na cabeça com um pedaço de madeira, Renne ficou internada em estado gravíssimo e com perspectivas mínimas de cura. 

Nesse período, através do marido Philip, que compartilhou a luta de Renee com o mundo, ela recebeu orações de milhares de pessoas que contribuíram para sua recuperação.


O elenco do filme. (Foto: Paulo Tauil)

‘Cenas profundas’

Refletindo sobre a história de fé narrada no filme, o ator disse: “Cada um tem o seu caminho e resolve o mistério da vida à sua maneira, mas isso é tão falado durante o filme que não tem como não trazer uma nova visão para mim também”.

E continuou: “Esse filme tem muitas cenas emotivas e profundas, não há como você passar por elas sem ser modificado”. 

Dan destacou que uma das cenas que mais o impactou foi a cena em que o pai pede desculpas aos filhos.

Por fim, ela afirmou que ter se tornado um ator é uma superação de vida e uma coisa que, aos seus olhos “parecia impossível”.

“Porque é muito raro e muito incrível estar aqui e agora em uma estreia de um filme desse com uma perfeição muito forte”, concluiu ele.

“Fé Para o Impossível” estreia dia 20 de fevereiro em todos os cinemas do Brasil. Grupos a partir de 20 pessoas pagam meia entrada. Além disso, é possível fechar salas de cinema para mais pessoas.

Assista ao trailer:


Fonte: Guiame, ALINE GONÇALVES

sábado, 15 de fevereiro de 2025

Mais de 2.000 jovens se convertem em culto em universidade: “Fizeram fila para se batizar”

 O culto na Universidade de Kentucky atraiu uma multidão de estudantes. (Foto: Instagram/Unite US).

O evento evangelístico na Universidade de Kentucky atraiu uma multidão de mais de 8.000 estudantes, na quarta-feira (12).

Um mover sobrenatural em universidades dos Estados Unidos continua acontecendo e levando mais estudantes a Jesus, através da missão universitária Unite US.

Na quarta-feira (12), o ministério promoveu um culto evangelístico na Universidade de Kentucky, atraindo mais de 8.000 jovens.

No estádio da faculdade, a multidão de universitários louvou a Deus e ouviu a mensagem de salvação do Evangelho.

Mais de 2.000 alunos aceitaram Cristo durante o apelo, com muitos pedindo para serem batizados no mesmo instante. 

"Eu nunca vi nada parecido com o que aconteceu ontem à noite. Jovens fazendo fila para serem batizados – é realmente incrível o que está acontecendo", relatou Abigail Robertson, jornalista da CBN News.


O culto na Universidade de Kentucky atraiu uma multidão de estudantes. (Foto: Instagram/Unite US).

Os organizadores do evento disseram que oraram por uma grande mover de Deus entre os universitários.

"Deus fez isso de novo. Porém, Ele fez isso maior do que nunca", testemunhou o palestrante da Unite US, pastor Jonathan Pokluda, à CBN News.

"Foi uma loucura. Todos os corredores estavam cheios de pessoas. Literalmente, milhares de estudantes universitários se apresentaram para entregar suas vidas a Jesus. Minhas pernas estão doloridas, meu braço está dolorido de batizar pessoas. E damos graças a Deus. Louvado seja o Seu nome”.

Avivamento nas universidades


O culto na Universidade de Kentucky atraiu uma multidão de estudantes. (Foto: Instagram/Unite US).

O Unite US, um "movimento de estudantes universitários unidos para exaltar o nome de Jesus", surgiu a partir de um evento realizado na Neville Arena da Universidade de Auburn em setembro de 2023, que atraiu 5.000 estudantes para adorar a Jesus, resultando em 200 batismos.

Nos últimos meses, os organizadores têm coordenado grandes encontros em várias universidades dos EUA. O objetivo é levar o Evangelho aos universitários.

Mais de 50.000 estudantes de mais de 300 universidades têm participado dos eventos, segundo o Alachua Chronicle. O movimento se expandiu para diversos campi, incluindo a Universidade do Arkansas, a Universidade Estadual do Mississippi, a Universidade do Mississippi e a Universidade da Carolina do Sul.

"É difícil de acreditar. Isso continua acontecendo. É uma loucura", afirmou Jennie Allen, palestrante do Unite US, ao comentar nas redes sociais sobre o último culto evangelístico na Universidade de Kentucky.

“Toda vez, eles estão confessando seus pecados, estão respondendo ao Evangelho em rebanhos. Multidão de jovens estão se apresentando para receber Jesus. Batizamos por uma hora e meia. É só Deus".

A líder ainda ressaltou: “O avivamento está aqui. Não estamos fazendo truques de mágica. Estamos apenas respondendo ao Evangelho. Eles querem Deus. E é tão lindo”.




Fonte: Guiame, com informações de CBN News

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Banqueiro aceita Jesus após sobreviver a queda de avião: ‘Achei que rico seria feliz’

 


George El Khoury. (Foto: Reprodução/YouTube/George El Khoury)

O milionário George El Khoury tentou satisfazer sua alma com poder, riqueza e sexo. Mas só encontrou alegria ao conhecer Cristo.

George El Khoury nasceu em uma família pobre no Líbano. Ele cresceu desejando enriquecer e conseguiu se tornar um empresário de sucesso na vida adulta.

“Achei que, para ser feliz, precisava ter muito dinheiro. Eu precisava me tornar poderoso e precisava provar todos os prazeres que a vida poderia oferecer e, especialmente, o prazer da relação sexual”, contou ele, em vídeo em seu canal no YouTube.

O dinheiro logo se transformou em um ídolo na vida do libanês, levando ele a abandonar sua esposa e os quatro filhos para buscar mais riqueza na Europa.

“Fiquei muito rico. Eu me tornei muito poderoso. Eu tive tanto sucesso que fui fundador de cinco bancos no mundo”, revelou George.

O homem conquistou prestígio como dono de bancos nos Estados Unidos, Reino Unido, Suíça e Bahrein.

Vida extravagante e pecaminosa

milionário se entregou a um estilo de vida extravagante e pecaminoso, se relacionando com muitas mulheres. O banqueiro possuía uma mansão em Londres com um quintal do tamanho de um campo de futebol ao lado do rio Tâmisa, um apartamento de luxo em Paris e outro na Trump Tower em Nova York.

Além disso, George fazia viagens e jantava com diplomatas e políticos importantes. Apesar de desfrutar do luxo, ele não se sentia completo e satisfeito. “Eu ainda não estava feliz", lembrou ele.

Então, o banqueiro iniciou aulas de aviação, buscando contentamento. Durante um voo sobre Paris, o avião de George sofreu uma pane e começou a cair.

No momento de apuros, o milionário se perguntou o que seria de sua alma após a morte. O avião caiu e ele sobreviveu sofrendo apenas ferimentos leves, em um verdadeiro milagre.

"Em sua misericórdia, Jesus Cristo me salvou de uma morte certa. Sem a intervenção dele, estaria apodrecendo no inferno por toda a eternidade. Mas Ele me salvou porque tinha um plano para minha vida”, testemunhou George.

Depois do acidente, sua então namorada ameaçou revelar sua vida desregrada e prejudicar sua carreira no mercado financeiro.

"Seria o fim da minha carreira. Eu estaria acabado. Eu perderia minha carreira. Eu perderia minha renda. Eu estava apavorado”, comentou.

Voltando para a esposa


George com sua família. (Foto: Reprodução/YouTube/George El Khoury).

Nessa época, seu filho do Líbano estava lhe visitando e lhe falou sobre a esperança do Evangelho.

“Conheço alguém que pode resolver seu problema. Seu nome é Jesus Cristo. Ele é o Filho de Deus. Se você se render a Ele, se você O seguir, Ele resolverá seu problema”, afirmou.

Pensando na eternidade por causa do acidente de avião e enfrentando dificuldades, George se voltou para Deus. Ele orou pedindo o fim das chantagens, prometendo largar a vida de pecado.

No dia seguinte, sua ex-namorada ligou dizendo que pararia com as chantagens. Naquele momento, o banqueiro dobrou seus joelhos e aceitou Jesus como seu Salvador.

Ele se arrependeu, abandonou o estilo de vida mundano e encontrou a verdadeira satisfação em Jesus.

“Toda a dor se foi. Todos os problemas desapareceram. Meus pecados foram embora e senti paz e alegria. Senti que meu coração de pedra foi substituído por um coração de carne”, testemunhou George.

Transformado pelo Senhor, o milionário ainda implorou o perdão de sua ex-esposa e após 31 anos divorciados, eles se casaram novamente. 

Além disso, os quatro filhos de George o perdoaram por tê-los abandonado. "O Senhor me devolveu os anos que o diabo havia roubado", declarou ele.

Hoje, George El Khoury possui em ministério evangelístico, em que ministra as Boas Novas em toda a Europa.


Fonte: Guiame, com informações de God Reports

Um clamor pelo agir de Deus

Um clamor por Avivamento

 Isaías 64.1-12

Jeremiah Lanphier – Quem foi ele? Jeremiah Lanphier foi um empresário cristão e missionário leigo que viveu em Nova York em meados do século XIX. Ele tinha um profundo senso de preocupação pela decadência espiritual de sua época. Movido por seu fardo espiritual, Lanphier começou a realizar reuniões de oração semanais ao meio-dia em uma igreja reformada local. Inicialmente, a participação foi baixa, mas o impulso cresceu com o tempo.

Avivamento Espontâneo: As reuniões de oração de Lanphier acabaram se tornando parte de um movimento mais amplo de avivamento que durou de 1857 a 1859. Não foi uma explosão organizada, mas uma fome espontânea de oração, arrependimento e experiência pessoal renovada com Deus. O avivamento teve um impacto dramático nos Estados Unidos. Estima-se que um milhão de pessoas se converteram ao cristianismo durante esse período. Muitas empresas e comunidades experimentaram transformações morais e éticas.

Em Isaías 64, o povo de Deus se encontra em um momento de profunda angústia e desespero. Jerusalém, a cidade santa, foi destruída, o templo profanado e o exílio se tornou uma realidade amarga. Diante dessa situação, o profeta Isaías clama ao Senhor por intervenção divina, implorando por um agir poderoso que traga justiça, restauração e esperança.

I. Um anseio por Deus (Isaías 64.1-4)

O capítulo se inicia com um clamor fervoroso: “Oh, se rasgares os céus e descesses!” (v. 1). O profeta anseia por uma manifestação extraordinária de Deus, por um rompimento do véu que separa o céu da terra. Ele deseja que Deus desça e atue de forma poderosa em sua história, no meio do seu povo.

Essa súplica é acompanhada por imagens vívidas que ilustram o poder de Deus: “Como quando o fogo acende os gravetos e faz a água ferver” (v. 2). O profeta utiliza metáforas do fogo e da água para descrever o poder transformador que Deus possui. Ele acredita que Deus pode derreter as montanhas e fazer ferver as águas, demonstrando sua majestade e soberania, porque ele é o Deus soberano.

O objetivo desse clamor é que os inimigos de Deus conheçam o seu nome e as nações tremam diante de sua presença (v. 2). O profeta reconhece que a situação de sofrimento e exílio é resultado do pecado e da rebelião do povo contra Deus. Ele clama por justiça e restauração, por um Deus que julgue os ímpios e exalte seu povo, não obstante as circunstâncias.

Legado de Jeremiah Lanphier – Jeremiah Lanphier é lembrado como um humilde instrumento que Deus usou para desencadear um poderoso movimento de renovação espiritual. Sua história destaca:

  • O poder da oração: Um homem disposto a se ajoelhar na humildade desencadeou um reavivamento que impactou a nação.
  • Liderança de serviço: O exemplo de Lanphier demonstra que um grande impacto espiritual não requer títulos ou posições proeminentes.
  • Importância do zelo individual: A vida de Jeremiah Lanphier lembra que um único indivíduo, tocado por Deus, pode iniciar um movimento que abrange uma nação.

II. Recordando as maravilhas de Deus (Isaías 64.5-8)

Para fortalecer sua súplica, o profeta recorda as maravilhas que Deus já realizou no passado (v. 5). Ele lembra de um Deus que desceu e os livrou da escravidão no Egito, que os guiou pelo deserto e os estabeleceu na terra prometida. Conforme podemos ver a manifestação extraordinária no Monte Sinai, quando Deus falou com Moisés e o povo Ao amanhecer do terceiro dia, houve trovões e relâmpagos, uma espessa nuvem cobriu o monte, e ouviu-se um forte som de trombeta, de maneira que todo o povo que estava no arraial tremeu de medo Ex 19:16  (NAA)”.

 Essas ações demonstram o poder, a fidelidade e o amor de Deus por seu povo.

No entanto, o profeta também reconhece que Deus parece ter se distanciado em meio ao sofrimento presente (v. 6). Ele questiona: “Por que desvias os teus ouvidos das nossas transgressões e encobris os nossos pecados?” (v. 7). Essa sensação de abandono gera angústia e desespero, pois o povo se sente desamparado diante de seus inimigos.

III. Um apelo à misericórdia e ao agir de Deus (Isaías 64.9-12)

Diante da aparente inação de Deus, o profeta Isaías intensifica seu clamor, apelando à sua misericórdia e compaixão: Não te enfureças tanto, ó SENHOR, nem te lembres para sempre da nossa iniquidade. Olha para nós, por favor, pois todos nós somos o teu povo”(v. 9). Ele reconhece seus pecados e se humilha diante de Deus, implorando por perdão e restauração.

Ao mesmo tempo, o povo (profeta) questiona Deus sobre sua inércia: “Conter-te-ias tu ainda sobre estas coisas, ó Senhor? Ficarias calado e nos afligirias tanto?” (v. 12). Essa é uma pergunta carregada de angústia e desespero, pois o povo não compreende por que Deus permite que o sofrimento continue.

Neste versículo, o profeta Isaías expressa a angústia do povo de Israel diante da aparente ausência de intervenção divina em meio à sua situação de desolação espiritual e física. Eles clamam a Deus, questionando se Ele permanecerá calado diante de sua aflição ou se intervirá para aliviar seu sofrimento. É um apelo por misericórdia e ação divina em resposta ao clamor do Seu povo.

Conclusão:

Meus irmãos, Isaías 64 nos apresenta um povo em profunda angústia, clamando pelo agir de Deus em um momento de grande sofrimento. As imagens vívidas e a linguagem emotiva do profeta transmitem a urgência do clamor por justiça, restauração e esperança.

Ao mesmo tempo, Isaías nos lembra da fidelidade e do amor de Deus, que já realizou grandes maravilhas no passado e que não abandona seu povo em meio às dificuldades. O clamor do profeta Isaías serve como um lembrete para todos nós de que Deus é poderoso e misericordioso, e que podemos sempre recorrer a ele em nossas aflições, com a certeza de que ele ouvirá nossas orações e agirá no momento oportuno.

Por EVF

Um terço dos judeus dos EUA já sofreu antissemitismo, diz pesquisa

 
A pesquisa mostrou que a percepção do perigo do antissemitismo piorou. (Foto ilustrativa: Unsplash/Waldemar_RU)

A pesquisa feita pelo Comitê Judaico Americano concluiu que, em comparação com 2023, os incidentes antissemitas pioraram em todas as categorias.

Em 2024, um terço dos judeus americanos relatou ter sido alvo de um incidente antissemita, e 77% afirmaram se sentir menos seguros como judeus nos EUA. Esses dados foram divulgados na quarta-feira (13) pelo Comitê Judaico Americano (AJC).

A pesquisa, que contou com a participação de 1.732 judeus e foi realizada entre 8 de outubro e 29 de novembro, revelou que as percepções da ameaça do antissemitismo pioraram em quase todas as categorias em comparação com 2023, segundo os autores do relatório. Esta foi a sexta pesquisa anual conduzida pelo AJC.

Relatos de incidentes antissemitas aumentaram nos EUA e em países ao redor do mundo desde que o Hamas lançou sua guerra contra Israel em 7 de outubro de 2023. As descobertas do relatório do AJC estão em linha com estudos publicados pela Liga Antidifamação e outras organizações judaicas.

“O antissemitismo atingiu um ponto crítico na América, ameaçando as liberdades dos judeus americanos e lançando uma sombra ominosa sobre nossa sociedade”, disse o CEO do AJC, Ted Deutch.

“Este é um momento de mobilização dos líderes de todo os EUA. Devemos agir agora para proteger os judeus – e a América – do crescente antissemitismo. O fato de um terço dos judeus americanos ter sido alvo de antissemitismo no ano passado deve acender sinais de alerta para todos os americanos e nossos líderes.”

Relatos antissemitas

Cerca de 33% dos entrevistados relataram ter sido vítimas de um ataque antissemita, comentário pessoal, vandalismo, postagem online ou outra forma de antissemitismo em 2024.

A pesquisa revelou que 93% dos entrevistados consideram o antissemitismo um problema nos EUA, com 54% classificando-o como um problema “muito sério”.

Aproximadamente 91% dos entrevistados concordaram que o antissemitismo aumentou nos últimos cinco anos, um número que vem crescendo consistentemente por quatro anos consecutivos.

Cerca de 56% dos judeus relataram ter mudado seu comportamento no ano passado devido ao antissemitismo. Isso inclui evitar usar certas roupas ou símbolos, frequentar determinados lugares e postar conteúdo online que os identificaria como judeus ou revelaria suas opiniões sobre questões judaicas.

Sete em cada dez adultos judeus, aproximadamente, relataram ter enfrentado antissemitismo online ou nas redes sociais, incluindo aqueles que foram alvos pessoais e aqueles que presenciaram ou ouviram sobre incidentes antissemitas sem serem diretamente visados.

Universidades

Segundo o relatório, um em cada três estudantes universitários relatou ter sofrido antissemitismo pessoalmente enquanto estava na faculdade, e 48% afirmaram ter mudado seu comportamento para evitar o antissemitismo ao longo do ano passado.

Aproximadamente 67% dos judeus nos EUA relataram ter visto conteúdo antissemita online, e 20% deles afirmaram que isso os fez sentir fisicamente ameaçados.

Divididos por plataforma, 47% mencionaram ter visto conteúdo antissemita no Facebook, 37% no X (um declínio em relação ao ano anterior), 32% no Instagram, 27% no YouTube e 18% no TikTok.

Tendência preocupante

No nível comunitário, 30% dos entrevistados relataram que sua instituição judaica foi alvo de antissemitismo nos últimos cinco anos. Cerca de 25% disseram que empresas judaicas locais onde vivem foram alvos no ano passado.

A pesquisa revelou uma tendência preocupante: 78% dos entrevistados indicaram que não relataram os incidentes antissemitas que vivenciaram, com 54% afirmando que acreditavam que nada seria feito em resposta às suas reclamações.

A pesquisa também entrevistou 2.056 não judeus sobre suas atitudes em relação ao antissemitismo. Descobriu-se que 74% consideram o antissemitismo um problema nos EUA hoje, e 59% notaram que ele aumentou nos últimos cinco anos. Quase 40% afirmaram ter visto ou ouvido pessoalmente sobre incidentes antissemitas no ano passado.

De forma encorajadora, 95% dos judeus dos EUA e 90% do público em geral concordaram com a declaração “O antissemitismo afeta a sociedade como um todo; todos são responsáveis por combatê-lo.”

Quase 80% do público em geral considerou inaceitável boicotar judeus americanos como forma de protesto contra Israel, e mais de 90% consideraram inaceitável protestar contra as políticas israelenses em frente a uma escola, empresa ou sinagoga judaica.

Cerca de 90% dos judeus e não judeus americanos acreditam ser importante que as comunidades judaicas e outras comunidades religiosas e étnicas aumentem a cooperação entre si, de acordo com o relatório.


Fonte: Guiame, com informações do Times of Israel

Evangélicos crescem na Costa Rica, aponta pesquisa

 Quase metade dos evangélicos vai à igreja semanalmente na Costa Rica. (Foto ilustrativa: Unsplash/Ismael Paramo)

A pesquisa mostra que a maioria dos católicos tem 55 anos ou mais, enquanto o maior percentual de evangélicos tem entre 18 e 24 anos.


O relatório “Percepção da população costarriquenha sobre valores e práticas religiosas 2024” aponta que quase todos os costarriquenhos (96%) afirmam acreditar em Deus, em alguma divindade ou em uma força primária.

A pesquisa confirma que o número de cristãos evangélicos no país está se aproximando do número de católicos romanos, embora ainda haja uma diferença de cerca de um milhão de pessoas.

As estatísticas também mostram que 73% dos entrevistados foram criados como católicos, seguidos por 23% que foram criados como evangélicos (com Testemunhas de Jeová representando 1,9%).

Isso indica que, à medida que envelhecem, a porcentagem de católicos diminui enquanto a porcentagem de evangélicos aumenta.

"50% da população costarriquenha (2,5 milhões) dizem praticar a religião católica, enquanto 33% (1,65 milhões) se identificam como evangélicos. Cerca de 16% (800.000) afirmam ser 'crentes sem religião”, diz o relatório.

Frequência à igreja e educação

Em termos de idade, a maioria dos católicos tem 55 anos ou mais, enquanto a maior porcentagem de evangélicos está na faixa de 18 a 24 anos. Já o maior número de fiéis não religiosos é encontrado entre jovens de 25 a 34 anos.

De acordo com o estudo, 1 em cada 3 católicos vai à missa toda semana, enquanto quase metade dos evangélicos vai à igreja semanalmente. Além disso, 70% da população religiosa diz que doa ou dizima para sua igreja.

Por outro lado, 56% dos entrevistados acreditam que a Costa Rica deveria ser um estado laico, enquanto 79% afirmam que a educação religiosa deve ser oferecida a crianças e adolescentes.

Aborto, suicídio e prostituição

O estudo revelou uma rejeição ao aborto, ao suicídio e à prostituição, enquanto os entrevistados se mostraram mais favoráveis ao divórcio e à decisão da mulher de não se tornar mãe.

Em uma escala de 1 a 5, onde 1 significa “nunca aceitável” e 5 “sempre aceitável”, 70% dos entrevistados rejeitam o aborto. Por outro lado, 11% têm a opinião oposta.

Oito em cada dez pessoas reconhecem o direito ao suicídio, enquanto 61% são contra a prostituição. No entanto, uma em cada dez pessoas considera a prostituição “sempre aceitável”.

A pesquisa foi realizada pela Faculdade Ecumênica de Ciências Religiosas e pelo Instituto de Estudos Sociais da População (Idespo) da Universidade Nacional (UNA).


Fonte: Guiame, com informações do Evangelical Focus



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