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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

John MacArthur recebe alta após mais de um mês internado: ‘Continuem orando’


 John MacArthur. (Foto: YouTube/The Master's Seminary).

O pastor passou por três cirurgias após ter o coração, pulmões e rins afetados por uma doença ainda não diagnosticada.

O autor e pastor John MacArthur recebeu alta após ficar mais de um mês internado no hospital, nos Estados Unidos.

A notícia foi divulgada na última sexta-feira (7) por Phil Johnson, diretor executivo do ministério de MacArthur, Grace To You.

“John MacArthur está se recuperando em casa agora. Mantenha-o em suas orações”, anunciou ele, no X.

No final de janeiro, Johnson explicou que o quadro de saúde do pastor MacArthur continuava o mesmo, mas que o líder da Grace Community Church permanecia esperançoso.

“Nenhuma mudança significativa. No entanto, ele parece super otimista, o que é notável, porque esta é sua sexta semana no hospital”, escreveu ele, no X.

Doença desconhecida

No dia 5 de janeiro, a igreja de John MacArthur pediu orações após ele ser internado devido a uma doença desconhecida que afetou o coração, pulmões e rins. 

Em 2024, John MacArthur passou por três cirurgias e teve uma recuperação lenta, que o afastaram do púlpito durante grande parte do ano.

Em novembro do ano passado, o pastor foi a sua igreja e comentou sobre o estresse que estava enfrentando depois de passar por cirurgias cardíacas e pulmonares, em um curto período de tempo.

"Ainda estou aqui e sou grato ao Senhor por isso. Sou grato por ver a mão boa, graciosa, gentil e providencial de Deus em todas as vicissitudes da minha vida, todas as experiências difíceis, todos os desafios, seja qual for esse desafio”, declarou.

Desmentindo rumores

Phil Johnson também combateu os rumores de que MacArthur estava recebendo cuidados paliativos de forma clandestina e que não estava dando atualizações frequentes sobre seu estado de saúde.

“Ele nunca quis que anúncios públicos fossem feitos sobre sua saúde. É uma de suas peculiaridades e é uma política dele de anos. A escassez de anúncios públicos sobre sua saúde não é algo exclusivo desta doença atual”, explicou Johnson, em uma publicação anterior no Facebook.

"É uma política compreensível e não há nada de pérfido nisso. É francamente cansativo ter que responder a milhares de perguntas sobre a saúde de alguém – e lidar com dezenas de remédios charlatães dados por pessoas bem-intencionadas. Eu sei disso por experiência própria”.

MacArthur, de 85 anos, é o pastor principal da Grace Community Church em Sun Valley, na Califórnia, desde 1969.


Fonte: Guiame, com informações de Crosswalk e The Christian Post

Cofundador da Wikipédia se converte ao cristianismo após 35 anos de ateísmo


 Larry Sanger compartilhou seu testemunho em seu blog. (Fotos: Wikipédia)

Larry Sanger declarou publicamente sua fé cristã ao escrever um testemunho de 48 páginas em seu blog.

O cofundador da Wikipédia, Larry Sanger, acaba de declarar publicamente que se tornou cristão após anos de ceticismo. Em seu blog, cujo texto ocupa 48 páginas, Sanger relata seu reencontro com Deus.

Batizado como Lawrence Mark Sanger, ele afirmou que os cristãos são chamados a viver a missão "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura", e que sua forma de cumprir essa missão foi compartilhando sua própria história de conversão.

“É finalmente hora de confessar e explicar, de forma completa e pública, que sou cristão”, escreveu. “Os seguidores deste blog provavelmente já suspeitavam disso, mas já passou da hora de compartilhar meu testemunho adequadamente”.

E continuou: “Fui chamado a ‘ir por todo o mundo e pregar o Evangelho a toda criatura’. Uma das maneiras mais eficazes de fazer isso é contar a história da sua conversão”.

Cristianismo e ceticismo

Sanger nasceu em uma família cristã com pais luteranos. O casal se conheceu na Missouri Synod, a mais conservadora das duas maiores denominações luteranas nos EUA.

Ele recorda que, quando criança, fazia muitas perguntas. Aos 12 anos, Sanger foi confirmado na igreja luterana, mas logo depois parou de frequentá-la e, durante sua adolescência, perdeu completamente a fé.

Sanger compartilhou que passou 35 anos como descrente, sendo "um devoto da racionalidade, do ceticismo metodológico e de um rigor um tanto quanto duro e prático (mas sempre de mente aberta)".

Seu círculo social, influenciado por seu campo de estudo em filosofia analítica e seu interesse pela filósofa Ayn Rand, era predominantemente ateu.

“Tenho um doutorado em filosofia, com formação em filosofia analítica, um campo dominado por ateus e agnósticos. Uma vez, frequentei as margens da comunidade de Ayn Rand, que também é fortemente ateísta. Portanto, velhos amigos e colegas que perderam o contato podem estar surpresos [sobre sua conversão]”, escreveu.

Propósito como cristão

Sanger negou ser um "inimigo da fé" ao estilo de Richard Dawkins, afirmando que era "apenas um cético" que criticava ambos os lados do debate sobre Deus.

“Espero especialmente alcançar aqueles que são como eu costumava ser: pensadores racionais que talvez estejam abertos à ideia, mas simplesmente não convencidos”, confessou.

Segundo Sanger, Dawkins e o filósofo Daniel Dennett eram "grosseiros e desagradáveis", enquanto o apologista cristão William Lane Craig, embora sério, era "intelectualmente desonesto".

Sanger relatou que sua conversão ao cristianismo teve início quando suas objeções à fé começaram a desaparecer gradualmente, "uma por uma". Ele também mencionou o comportamento dos cristãos como algo que o impactou.

"Observei que os cristãos nas redes sociais muitas vezes (embora nem sempre) se comportam com maturidade e graça, enquanto seus críticos frequentemente agem como trolls desagradáveis", disse ele.

Sanger começou a ler a Bíblia em 2019. Ele passou tempo orando e reexaminando antigos argumentos filosóficos sobre a existência de Deus, antes de retornar à fé "silenciosamente e desconfortavelmente" em 2020.

Fonte: Guiame, com informações do Christianity Today

Partido Comunista Chinês imporá "gestão rigorosa" ainda maior das práticas religiosas

 

Wang Huning, membro do Comitê Permanente do Bureau Político do Comitê Central do Partido Comunista Chinês (PCC). (Foto: Weibo)

Comunicado a líderes religiosos foi feito por Wang Huning, membro do Comitê Central do PCC, na abertura do Ano Novo Chinês.

Em preparação para o Ano Novo Chinês, Wang Huning, membro do Comitê Permanente do Bureau Político do Comitê Central do Partido Comunista Chinês (PCC), participou de um simpósio do Festival da Primavera com a presença de líderes de grupos religiosos controlados pelo governo.

Em nome do Comitê Central do PCC e do Secretário-Geral Xi Jinping, Wang transmitiu saudações de Ano Novo aos líderes religiosos e crentes pró-governo em todo o país.

Shi Taifeng, membro do Bureau Político do Comitê Central do Partido Comunista Chinês (PCC) e Ministro do Departamento de Trabalho da Frente Unida Central, também participou do simpósio.

Lideranças da Associação Budista da China, da Associação Taoísta da China, da Associação Islâmica da China, da Igreja Católica Patriótica e da Igreja das Três Autonomias estiveram presentes e discursaram durante o evento.

Wang, que também é presidente do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), elogiou o trabalho dos grupos religiosos controlados pelo governo em 2024 e expressou esperança por mais do mesmo em 2025.

Ele enfatizou seu dever de seguir o Pensamento de Xi Jinping sobre o Socialismo com Características Chinesas para uma Nova Era, implementando as diretrizes do 20º Congresso Nacional do Partido Comunista Chinês (PCC) e da Terceira Sessão Plenária, aderindo às visões de Xi Jinping sobre o trabalho religioso e seguindo as decisões do Comitê Central do PCC.

'Gestão rigorosa'

Wang solicitou uma maior sinicização da religião na China, impondo uma "gestão rigorosa" das práticas religiosas (o que implica intervenções mais diretas da Frente Unida em assuntos religiosos) e promovendo a modernização ao estilo chinês.

"A sinicização da religião deve ser promovida de forma sistemática", afirmou ele, "alinhando as doutrinas religiosas às condições nacionais da China e aos valores centrais do socialismo. Fortalecer o Estado de Direito nos assuntos religiosos é essencial, garantindo a adesão às leis e regulamentos. A governança abrangente e rigorosa da religião deve continuar, aprimorando a autoeducação, a gestão e a disciplina dentro dos círculos religiosos."

Ele enfatizou a necessidade de fortalecer a orientação ideológica e política das comunidades religiosas, promovendo o patriotismo e orientando os círculos religiosos e os crentes a abraçar as "cinco identificações". Este conceito, defendido por Xi Jinping, inclui a identificação com a "Grande Pátria" e a "Nação Chinesa".

A "Grande Pátria" refere-se ao conceito que abrange todas as reivindicações territoriais da República Popular da China, incluindo o Tibete, Xinjiang e, naturalmente, Taiwan. Essas regiões são consideradas partes integrantes da "Grande Pátria".

Por outro lado, "A Nação Chinesa" é uma entidade que, embora inclua diversas minorias étnicas, é predominantemente moldada pela história, língua e cultura da etnia Han.

Cultura chinesa

O fato de essas duas identificações precisarem ser promovidas pelas religiões oficiais significa que se espera que elas cooperem na luta contra todas as formas de “separatismo”, especialmente por uigures e tibetanos. Eles, assim como todos os outros, devem adotar a terceira identificação: a “cultura chinesa”, ou seja, a cultura chinesa Han, mesmo que, como no caso dos tibetanos, uigures e mongóis do sul, essa não seja sua tradição cultural, e eles falem uma língua diferente.

A quarta e a quinta identificações são com o Partido Comunista Chinês e com o “socialismo com características chinesas” marxista. O Partido é o único árbitro autorizado a determinar o que deve ser preservado da cultura chinesa.

A mensagem indicava que, no novo ano chinês, o controle rígido sobre todas as religiões na China seria ainda mais reforçado.


Fonte: Guiame, com informações do Bitter Winter

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

EUA: 52% dos adolescentes estão 'muito motivados' para aprender sobre Jesus

 

Pesquisa foi feita com adolescentes e jovens adultos. (Foto: Unsplash/Joel Muniz)

Dados estão registrados no relatório “The Open Generation: United States”, da Barna Research.


Embora a filiação religiosa e a frequência à igreja estejam em declínio, mais da metade dos adolescentes americanos, 52%, afirmam estar "muito motivados" a aprender mais sobre Jesus.

Outra parte desses jovens, pouco mais de 75%, dizem estar pelo menos "um pouco motivados" a conhecer a figura central do cristianismo,

Esses resultados estão no relatório “The Open Generation: United States”, da Barna Research, divulgado em 30 de janeiro.

Menos de um em cada cinco se declara desmotivado, o que significa 6% um pouco desmotivados e 10% nem um pouco motivados, enquanto outros 7% estão incertos.

Citando dados da pesquisa Gen Z Vol. 3 da Barna, que também destaca uma crescente abertura e curiosidade sobre questões espirituais entre adolescentes e jovens adultos, os pesquisadores observaram que essas descobertas representam uma oportunidade para os líderes cristãos se envolverem com esse público.

"Esta geração tende a acreditar que há algo mais poderoso do que eles. Ainda assim, muitos permanecem hesitantes em abraçar a religião ou frequentar a igreja. Líderes da igreja devem reconhecer que a abertura dos adolescentes para aprender sobre Jesus representa uma oportunidade significativa para um engajamento significativo”, disseram pesquisadores.

Barna aconselhou os líderes da igreja: "Embora os adolescentes expressem interesse em Jesus, eles podem abordar a fé de maneira diferente das gerações anteriores. Além disso, autenticidade e relevância são fundamentais. Esteja preparado para abordar questões difíceis honestamente e demonstrar como Jesus e a Bíblia se relacionam com o mundo em que vivemos hoje."

Resultados anteriores

Outra pesquisa com 2.000 adultos nos EUA, realizada em outubro de 2022 pela organização de pesquisas evangélicas, revelou que 77% dos participantes acreditam em um poder superior e 74% expressaram o desejo de crescer espiritualmente.

As descobertas são semelhantes aos dados da pesquisa do Pew Research publicados em 2018, que mostraram que, embora 80% dos americanos afirmem acreditar em Deus, apenas uma pequena maioria dos aproximadamente 327 milhões de habitantes do país acredita em Deus conforme descrito na Bíblia.

Na época, o CEO da Barna, David Kinnaman, afirmou que essa descoberta trazia uma mensagem esperançosa para os líderes cristãos.

"Embora a afiliação religiosa e a frequência à igreja continuem a declinar, a abertura espiritual e a curiosidade estão em ascensão. De fato, em todas as gerações, vemos um desejo sem precedentes de crescer espiritualmente, uma crença em uma dimensão espiritual/supernatural e uma crença em Deus ou em um poder superior”, observou Kinnaman.

E continuou: "De forma esmagadora, os adolescentes cristãos de hoje dizem que Jesus ainda é importante para eles; 76% afirmam que 'Jesus fala comigo de uma maneira que é relevante para a minha vida'. Em uma cultura que geralmente rebaixou a reputação dos cristãos e relegou o culto dominical e outras atividades relacionadas à igreja para as margens da sociedade, os adolescentes permanecem surpreendentemente abertos a Jesus como uma influência em suas vidas."

Kinnaman também ressaltou que, apesar dos adolescentes estarem receptivos ao testemunho cristão, eles também demonstram abertura para outras religiões.

"Eles estão abertos a diferentes crenças, incluindo o cristianismo, e estão receptivos a amigos, causas e ideias. Embora pais, educadores e outros que orientam os jovens tenham a tarefa desafiadora de fornecer orientação sábia aos adultos em formação, os adolescentes de hoje estão apresentando à igreja algo que acredito que não vimos antes — uma espécie de página em branco; uma chance de imaginar um futuro diferente."


Fonte: Guiame, com informações do Christian Post e Barna Research

“Perseguição aos cristãos atinge o 'nível mais alto' na história”, alerta especialista


Imagem ilustrativa. (Foto: Portas Abertas) 

Samuel Brownback, copresidente da Cúpula Internacional sobre Liberdade Religiosa, alertou: “Esse câncer está se espalhando”.


Com o aumento da perseguição aos cristãos no mundo, especialistas analisaram as últimas ocorrências e informaram que a “questão é mais urgente agora”.

Na última semana, ocorreu em Washington, Estados Unidos, a Cúpula Internacional sobre Liberdade Religiosa — encontro que reúne 2.000 pessoas e ajuda a promover maior liberdade religiosa para pessoas que vivem em situações difíceis ao redor do mundo.

Em uma entrevista à CBN News, o copresidente da Cúpula da IRF, Samuel Brownback, disse: “A liberdade religiosa é para todos, é para todos os lugares, é para todo o tempo”. 

“Para que possamos enfrentar e ir contra esses regimes totalitários que estão pressionando contra ela, podemos ir contra o comunismo e a China e podemos realmente começar a tentar abordar esse tópico”, acrescentou.

Brownback, que é ex-embaixador dos EUA para a liberdade religiosa internacional, afirmou que a perseguição aos cristãos está mais urgente agora, quando se trata de restrições à liberdade religiosa.

Além disso, a questão envolve regimes totalitários que decidem como "subjugar a religião" das minorias para "permanecer no controle e no poder".

“É exatamente por isso que precisamos existir, para enfrentar essa tomada de poder, essa onda de poder”, declarou ele. 

E continuou: “E eu acho que talvez a batalha esteja se tornando muito mais clara, embora seja bem dura e difícil, mas é basicamente totalitarismo versus religião, e é em uma base global”.

‘Nível mais alto’

A Coreia do Norte e a China dominam a intolerância religiosa por meio do governo que reprime a liberdade das minorias. Já na Nigéria, militantes islâmicos buscam poder e controle e atacam cristãos em massa, com diversos sequestros e assassinatos acontecendo frequentemente.

“E esse câncer está se espalhando por toda a África Ocidental. Você está vendo isso se espalhar para vários países perto da Nigéria, desse esforço de radicalismo islâmico e mentalidade totalitária de: 'Nós vamos assumir isso e você vai acreditar em nossa fé ou não vai viver'”, destacou Brownback.

Tragicamente, especialistas como Brownback alertam que a perseguição aos cristãos atingiu um nível ainda mais perigoso.

“É o nível mais alto de perseguição cristã acontecendo agora no mundo que já houve em qualquer momento da história humana”, alertou ele.

E continuou: “Mas isso não é motivo para desespero. É realmente um motivo para lutar por esse direito fundamental”.

Com o avanço da tecnologia, Brownback observou que é essencial agir pela liberdade dis cristãos ao redir do mundo, para impedir que governos extremistas usem vigilância, inteligência artificial e outras ferramentas como forna de censura.

“Provavelmente teremos apenas um curto espaço de tempo antes que alguns desses sistemas sejam implementados de forma tão profunda que tornará ainda mais difícil, senão mesmo impossível, sair de baixo deles”, concluiu Brownback.

Observação mundial 

Mais de 380 milhões de cristãos ao redor do mundo são perseguidos por sua fé, aponta a Lista Mundial da Perseguição 2025 (LMP25), lançada pela Portas Abertas.

O ranking, publicado anualmente e que classifica os 50 países onde os cristãos são mais perseguidos, registra um aumento de 15 milhões em comparação aos números do ano passado.

Guiame teve acesso à publicação, que registra altos níveis de perseguição com um aumento impressionante de 140 milhões desde 2018. Atualmente, um a cada 7 cristãos é perseguido no mundo.

Para levar ajuda de forma eficaz a estes cristãos, a Portas Abertas realiza, anualmente, uma pesquisa que avalia a pressão e a violência que eles enfrentam pelo simples fato de seguir a Jesus. 

Desta pesquisa nasce a Lista Mundial da Perseguição e o Mapa com os 50 países onde os cristãos são mais perseguidos.



Fonte: Guiame, com informações de CBN News

sábado, 8 de fevereiro de 2025

Terroristas matam cristãos e sequestram dezenas na Nigéria

 Imagem Ilustrativa. (Foto: Portas Abertas)

Líderes locais estão pedindo intervenção urgente do governo para aumentar a segurança de comunidades predominantemente cristãs.

Na última quarta-feira (5), pastores Fulani mataram três cristãos no estado de Kaduna, na Nigéria, uma semana depois de outros três terem sido mortos na mesma área.

Líderes locais informaram que os agressores mataram um cristão na vila de Majagada Binawa, no condado de Kauru, e sequestraram outros cinco na comunidade predominantemente cristã. Felizmente, um homem conseguiu escapar, mas ficou ferido.

“Este ato de violência não é apenas um ataque às vítimas e suas famílias, mas à paz e estabilidade de toda a comunidade”, disse Istifanus Danjuma Makoshi, presidente da Associação de Desenvolvimento de Binawa (BIDA), em um comunicado à imprensa.

“A BIDA apela ao governo do estado de Kaduna, agências de segurança e todas as autoridades relevantes para tomarem medidas urgentes e decisivas para garantir a libertação imediata e segura dos sequestrados; levar os criminosos à justiça; e aumentar a presença de segurança em Binawa e outras comunidades vulneráveis ​​para evitar novos ataques”, acrescentou.

Já na área de Galadimawa, outra aldeia cristã de Fadan Rumaya, os extremistas mataram dois cristãos e deixaram outros três feridos. Além disso, cinco moradores também foram sequestrados.

“Sofremos mais um ataque devastador de bandidos em que vidas foram perdidas, e muitos mais ficaram traumatizados”, disseram os líderes.

E continuaram: “Condenamos este ato terrível, que é um flagrante desrespeito aos direitos humanos e à segurança dos moradores rurais em nossa região. Nosso governo fez ouvidos moucos à nossa situação? Exigimos ação urgente e proteção para nossas comunidades”.

Don Abamu, um morador da área, contou que os cristãos foram mortos por “bandidos muçulmanos”.

“Eles também sequestraram dezenas de outros aldeões cristãos. Os assassinatos e sequestros por bandidos muçulmanos se tornaram uma rotina diária na Área do Governo Local de Kauru”, disse ele ao Morning Star News

‘Pedimos segurança’

O presidente do Conselho do Governo Local de Kauru, Abel Habila Adamu, confirmou os ataques.

“O recente aumento da violência e dos ataques na área resultou em perda de vidas, deslocamento de pessoas e destruição de propriedades”, disse Adamu em um comunicado à imprensa. 

“Como comunidade, tentamos abordar essas questões por meio de nossas próprias iniciativas, como programas de vigilância de bairro e policiamento comunitário. No entanto, a situação piorou a um ponto em que exigimos intervenção imediata das agências de segurança relevantes e da comunidade global. Os casos de sequestro de pessoas inocentes na área são alarmantes e desnecessários”, acrescentou.

Nas comunidades de Kumana e Kauru, milhares de pessoas foram deslocadas e mortas em diversas outras aldeias do país.

Adamu destacou que uma mulher foi morta em Kiffin Chawai após pagar o resgate exigido pelos bandidos que a sequestraram. 

“Para resolver esse problema, estamos pedindo ao governo que estabeleça duas bases militares, uma em Kauru e outra em Kumana, se possível em Dokan Karji e Kaibi. Essas bases militares fornecerão uma segurança permanente na área, ajudando a deter ataques e fornecer uma sensação de segurança para a população local, que agora está dormindo com os dois olhos abertos com medo do desconhecido”, concluiu.

Outros ataques 

Em 30 de janeiro, também no Condado de Kauru, um pastor e dois outros cristãos foram mortos por Fulanis. Outros 17 cristãos foram sequestrados em Fadan Ruruma no dia 2 de fevereiro.

Augustine Baye, diretor da Baye Child Foundation, disse em um comunicado à imprensa que o pastor conhecido como, Ezekiel, foi emboscado e morto por “bandidos”, e que seu corpo foi encontrado dois dias depois, após uma extensa busca da família.

“O assassinato do pastor Ezekiel deixou a comunidade em choque e luto. Tragicamente, ele foi atacado por bandidos no caminho de volta. Eles o arrastaram para longe e o mataram brutalmente, deixando sua motocicleta abandonada perto de um rio. Depois de dois dias agonizantes, seu irmão, apesar dos perigos, embarcou em uma busca e finalmente encontrou o corpo do pastor. A visão era angustiante; ele havia sido morto com a cabeça quase decepada”, relatou Baye.

Essa tragédia deixou a esposa e quatro filhos pequenos do pastor com dificuldades financeiras para suprir necessidades básicas.

“O assassinato do pastor Ezekiel é um lembrete devastador da insegurança que assola muitas comunidades no estado de Kaduna. Ele destaca a necessidade urgente de maior segurança e apoio para famílias que sofrem tais perdas, garantindo que elas possam reconstruir suas vidas diante de uma tragédia inimaginável”, afirmou Baye.

Nehemiah James, outro morador da área, pediu uma intervenção urgente do governo nigeriano para acabar com o derramamento de sangue.

“As aldeias outrora pacíficas foram lançadas em um estado de pânico e medo, pois bandidos tomaram conta das comunidades, causando medo nos corações do meu amado povo”, disse James ao Morning Star News. 

E continuou: “Nos últimos meses, as comunidades testemunharam um aumento nos sequestros, com vários moradores, incluindo idosos, sendo sequestrados por bandidos. As pessoas, que são predominantemente fazendeiros e comerciantes, agora vivem em medo constante, incapazes de realizar suas atividades diárias sem olhar por cima dos ombros”.

Os ataques também levaram a uma crise financeira, já que muitos abandonaram suas fazendas e negócios por medo de serem sequestrados.

“Apesar de vários relatos às autoridades, os sequestros continuam inabaláveis, com as pessoas se sentindo abandonadas e desamparadas. A falta de presença de segurança adequada nas áreas encorajou os bandidos, que agora operam com impunidade”, explicou James.

Sunday Marshall Katung, um senador da parte sul do estado de Kaduna, informou em uma recente sessão da Assembleia Nacional que extremistas tomaram conta da maioria das comunidades na região e pediu intervenção militar imediata.

A Nigéria ficou em 7º lugar na Lista Mundial da Perseguição da Missão Portas Abertas de 2025 como um dos lugares mais difíceis para ser cristão.


Fonte: Guiame, com informações de Morning Star News

UM HOMEM PIEDOSO

 



SALMO 15

     O Salmo 14 nos diz que há dois grupos em Israel: os "obreiros da iniquidade" e a "linhagem do justo" (vv. 4, 5). O primeiro grupo abandonou a lei, mas o segundo constituiu um remanescente fiel que manteve viva a fé em Israel (Ml 3:16-18). Hoje, a Igreja é essa "linhagem do justo", os cidadãos da Sião celestial (Hb 12:19-25), aqueles que devem fazer diferença neste mundo (Fp 2:12-16). Os Salmos 10 e 12 concentram-se nos que não são aceitáveis ao Senhor, enquanto o Salmo 15 descreve os que são aceitáveis e estão convidados a habitar no seu tabernáculo. É possível que Davi tenha escrito esse salmo na sua segunda - e bem-sucedida - tentativa de levar a arca da aliança para o monte Sião (em Jerusalém; 2 Sm 6), onde foi colocada numa tenda.

Os rabinos ensinavam que havia 613 mandamentos que o povo judeu deveria obedecer, a fim de ser justo, mas esse salmo reduz o total de mandamentos para onze. Isaías 33:15,16 apresenta seis requisitos, e Miqueias 6:8 fala de três. Habacuque 2:4 cita apenas um - a fé -, pois a fé em Cristo é o único caminho para o perdão dos pecados e o acesso à presença do Senhor (Jo 14:6; Rm 1:7; Cl 3:11; Hb 10:38). O salmo não diz coisa alguma sobre a oferta de sacrifícios, pois os israelitas espirituais sabiam que a salvação se dava em função de sua fé pessoal (Mc 12:28-34).

É importante observar que o Salmo 15 não é uma prescrição para ser salvo, mas uma descrição de como as pessoas salvas devem viver a fim de agradar a Deus e ter comunhão com ele. Por meio de orações afirmativas e negativas, a lista apresenta várias qualidades que devem estar presentes em todas as áreas da vida em todo o tempo. Os cristãos que desejam ter comunhão profunda com Deus devem seguir o exemplo de Davi e preencher três requisitos pessoais

 

1. BUSCAR A PRESENÇA DE DEUS (Sl 15:1) Depois que seus homens tomaram o monte Sião, Davi o transformou no local de sua residência e no santuário de Deus, e Jerusalém tornou-se a "Cidade de Davi" (2 Sm 5:1-16). O tabernáculo, o trono e o "santo monte" deveriam ficar juntos (ver 24:3-6; 2:6; 3:4; 43:3). Para o cristão de hoje, o monte Sião refere-se à cidade celestial, onde o povo de Deus habitará para sempre (Hb 12:19-25). Davi fez essa pergunta porque amava a casa do Senhor (26:8; 27:3-5; 65:4) e desejava, de todo coração, conhecer melhor a Deus e ter uma comunhão mais profunda com ele. Os sacerdotes tinham livre acesso à casa do Senhor, mas, apesar de ser rei, Davi não possuía esse mesmo privilégio. O verbo "habitar" quer dizer: "permanecer temporariamente como um estrangeiro", enquanto "morar" refere-se a viver em caráter permanente num determinado local; porém, nesse caso, é bem provável que os verbos sejam sinônimos. Uma vez que conhecia a hospitalidade do Oriente, Davi sabia dos benefícios de morar na casa do Senhor - desejava desfrutar comunhão com Deus e receber a proteção e provisão do Senhor. No hebraico, o termo "morar" é shakan e dá origem à palavra shekineh, que se refere à presença (habitação) da glória de Deus no santuário (Êx 25:8; ver também 29:46; 1 Cr 22:19; Sl 20:2; 78:69; 1 50:1). O maior desejo de Davi é estar com Deus no céu e habitar em sua casa para sempre (23:6; 61:4), pois Deus é nosso lar eterno (90:1). Os cristãos de hoje podem desfrutar a comunhão íntima com Deus por meio de Jesus Cristo (Jo 14:19-31; Hb 10:19-25).

 

2.OBEDECER A OS PRECEITOS DE DEUS (Sl 15:2-5a)

O versículo 2 cita três áreas fundamentais da vida - um caráter irrepreensível, uma conduta reta e palavras verdadeiras - aplicadas de modo prático e específico nos versículos 3 a 5a. Tendo essas três virtudes básicas, procuraremos desenvolvê-las em todas as áreas de nossa vida e seremos obedientes ao Senhor. Os verbos "viver, praticar e falar" encontram-se no presente do indicativo, mostrando que o cristão devoto obedece ao Senhor a todo tempo e sempre procura lhe agradar.

Integridade - um caráter irrepreensível (w. 2a, 4a, 4b). Aquilo que somos determina, em grande parte, aquilo que fazemos e dizemos, de modo que a primeira ênfase é sobre o caráter piedoso (ver Is 33:14-16; 58:1-12; Jr 7:1-7; Ez 18:5-9; Os 6:6; Mq 6:6- 8; Mt 5:1-1 6). Ser "irrepreensível" não significa ser "impecável", pois não há pessoa alguma na terra sem pecado. O caráter irrepreensível diz respeito a sua solidez, integridade e lealdade total a Deus. Noé era irrepreensível (Gn 6:9), e Deus admoestou Abraão a ser "perfeito" (Gn 17:1), ou seja, dedicado inteiramente ao Senhor (ver 18:13, 23-25; 101:2, 6; Dt 18:9-13; Lc 16:13). Quem possui integridade honra os que também são íntegros e que temem ao Senhor (15:4; 119:63). Não é enganado por bajuladores (12:2, 3) nem seduzido pelos depravados (1:1). Quando pessoas piedosas apoiam as palavras e atos dos ímpios, trazem confusão para a igreja. "Como fonte que foi turvada e manancial corrupto, assim é o justo que cede ao perverso" (Pv 25:26).

Honestidade - uma conduta justa (w. 2b, 5a, 5b). As pessoas que "praticam a justiça" são honestas em tudo o que fazem e desejam que se faça justiça na terra. Na monarquia israelita da Antiguidade, não havia muita coisa que um cidadão comum pudesse fazer sobre juízes corruptos e problemas de extorsão (Ec 3:16, 17; 4:1-3), mas nas democracias de hoje, pelo menos cada cidadão tem um voto. Alguém definiu "política" como "a administração dos assuntos públicos visando o proveito privado" e, com muita frequência, esse é o caso. No versículo 5, Davi aplicou o princípio da honestidade a duas áreas: a cobrança de juros exorbitantes e o recebimento de subornos. Essas duas práticas eram pecados comuns no tempo do reino dividido, e os profetas pregaram contra ambas (Is 1:23; 5:23; 10:2; Ez 22:12; Am 5:11, 12). O povo de Israel não tinha permissão de cobrar juros dos seus compatriotas (Êx 22:25; 23:7, 8; Lv 25:35-38; Dt 23:20), e os juízes haviam sido advertidos a não aceitar subornos (Êx 23:8; Dt 10:17, 18; 27:25; 2 Cr 19:5-7). Não é possível haver justiça numa terra onde o dinheiro diz aos tribunais o que é certo ou errado.

Sinceridade - palavras verdadeiras (w. 2c, 3, 4c). A verdade é o amálgama que mantém a sociedade unida. Se as pessoas conseguem escapar incólumes a suas mentiras, então toda a promessa, acordo, juramento, compromisso e contrato perde imediatamente sua validade. O falso testemunho transforma um julgamento numa farsa e provoca o sofrimento dos inocentes. Porém, devemos dizer a verdade em amor (Ef 4:15) e usá-la como instrumento para construir relacionamentos e também como arma para lutar contra a dissimulação. Quando a verdade encontra-se no coração, os lábios não proferem mentiras, não espalham fofocas (Lv 19:16) nem atacam os inocentes. As pessoas com um coração sincero guardam os seus votos e cumprem as suas promessas (Dt 23:22- 24; Ec 5:1-5). Os íntegros não precisam usar de juramentos para dar peso a suas palavras. Um simples sim ou não serve para comprovar a sua veracidade (Mt 5:33-37). A maioria dos problemas em família, entre vizinhos, no escritório e na igreja decorre de fofocas e de mentiras propagadas pelos que se dedicam a manter os mexericos sempre em circulação. O Senhor deseja que o nosso ser mais interior seja repleto de verdade (51:6) e que amemos e guardemos a verdade.

O Senhor é irrepreensível em seu caráter (1 Jo 1:6), justo em seus atos (Ed 9:15) e verdadeiro em suas palavras (1 Sm 15:29); e ele deseja que os hóspedes em sua casa tenham essas mesmas características.

 

3. CONFIAR NA PROMESSA DE DEUS (Sl 15:5c )

"Quem deste modo procede não será jamais abalado." Isso significa que os justos descritos no salmo têm segurança e estabilidade em sua vida e não precisam temer terremotos nem ordens de despejo. O termo "abalado" vem de uma palavra hebraica que se refere a um tremor violento (46:3, 4; 82:5; 93:1; 96:10; Is 24:18-20). Deus promete que os justos não precisam temer, pois estão firmemente fundamentados nas promessas de sua aliança. "Aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente" (1 Jo 2:17). Nestes últimos tempos, Deus está fazendo o mundo estremecer, a fim de que os fiéis permaneçam e os infiéis sejam expostos (Hb 12:18-29). Jesus encerra o Sermão do Monte com uma parábola sobre dois construtores (Mt 7:24-27) cujos edifícios (vidas) foram testados pela tempestade do julgamento. Somente uma dessas estruturas permaneceu firme - a vida da pessoa que fez a vontade de Deus. A vida de piedade sobre a qual Jesus fala no Sermão do Monte é paralela às características da pessoa piedosa descrita no Salmo 1 5,14 e, nas duas passagens, encontramos a promessa: "Quem deste modo procede não será jamais abalado".

Pr. W. Wiersbe

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Muçulmanos protestam contra evangelistas por realizarem evento cristão na Indonésia

 


Peter Youngren ministrando em um evento evangelístico. (Foto: Reprodução/Facebook/Peter Youngren)

Extremistas islâmicos se opuseram ao evento cristão por considerá-lo uma “ameaça à segurança".


Centenas de muçulmanos protestaram contra a presença de dois evangelistas que estavam na Indonésia para realizar um festival cristão em Sulewesi Central. Na ocasião, os extremistas pediram o cancelamento do evento.

Os protestos ocorreram nos dias 17 e 24 de janeiro. E no dia 29, os extremistas islâmicos voltaram às ruas na capital provincial de Palu para protestar contra a presença de Peter Youngren — fundador do World Impact Ministries, no Canadá — no “Friendship Festival” (“Festival da Amizade”).

Segundo o Morning Star News, o evento cristão foi promovido do dia 30 de janeiro a 2 de fevereiro, e contou com a participação do evangelista suíço Jacob Wendesten.

À princípio, o festival foi planejado como um evento inter-religioso, porém a revolta de grupos islâmicos obrigou as autoridades a limitá-lo ao público cristão.

Conforme o portal de notícias Antara, o coordenador da manifestação, Alif Veraldhi, acusou Peter de ser “intolerante” devido a um livro de cunho espiritual que o evangelista publicou sobre esforços para alcançar “vitória” em território “inimigo”. 

Já o evangelista Jacob, também foi considerado ofensivo por mencionar em um vídeo a existência de um pequeno grupo de radicais muçulmanos na cidade que se opôs ao evento.

A manifestação 

No dia 29 de janeiro, centenas de muçulmanos, principalmente da Aliança da Comunidade Islâmica (AUI) e do Fórum da Comunidade Muçulmana (FUI) de Sulawesi Central, protestaram em frente ao Aston Hotel, onde Peter e Jacob estavam hospedados em Palu. 

Os extremistas bloquearam o local do festival e pediram que o evento fosse cancelado. Na ocasião, o capítulo local do Conselho Ulema da Indonésia (MUI) e muçulmanos de outras organizações também censuraram o evento por motivos de segurança, assim como o chefe do MUI de Sulawesi Central e vários islâmicos do grupo Alkhairaat.

Em uma entrevista após o ocorrido, Peter contou: “Quero dizer àqueles que protestam contra mim, que não acho que eles sejam pessoas más. Tenho certeza de que eles fazem isso com sinceridade porque, com base em suas crenças, eles acham que é bom”. 

“Mas, também acho que eles não me conhecem. Acredito que eles me comparam aos pastores dos quais ouviram falar. Porque nunca considero uma religião melhor do que outra. Nunca! Liderei as mesmas atividades em todos os lugares do mundo. Não apenas aqui em Palu”, acrescentou.

Peter destacou que não se ofendeu e que um país livre deveria permitir que os cidadãos discordassem. 

Segundo o portal de notícias TVOnenews.com, o evangelista explicou que o evento tinha como objetivo compartilhar o amor de Deus com todos, sem discriminação, e enfatizou sua importância para a saúde mental, sucesso e paz.

“Levamos a mensagem do amor de Deus a todos, geralmente, essa mensagem traz experiências extraordinárias de cura. Não é apenas um testemunho de milagres, mas também sobre como o amor de Deus pode mudar a vida de alguém a longo prazo”, afirmou Peter.

O evento

O evento foi organizado pela Comunhão de Igrejas e Instituições Evangélicas (PGLI) de Sulawesi Central. Peter disse que decidiu prosseguir com a programação apesar dos protestos, porque o governo havia dado permissão:

“O governo tem autoridade. Não é minha autoridade decidir. Eu só vim para servir, e o governo permitiu”.

O governador de Sulawesi Central, Rusdy Mastura, explicou que o festival era especificamente para cristãos. Portanto, ele pediu ao público que preservasse a tolerância religiosa e a harmonia no local.

“Todos nós queremos manter a tolerância religiosa, então vamos trabalhar juntos. Não devemos ser levados pelas emoções, mas também devemos mostrar bons costumes”, disse Rusdy aos representantes dos manifestantes em frente ao Gabinete do Governador de Sulawesi Central na noite do dia 30 de janeiro.

Após os tumultos, a segurança do evento foi assegurada por 470 militares, incluindo policiais, agentes do Serviço de Transporte e da Unidade de Polícia do Serviço Civil.

De acordo com o Projeto Joshua, 11,43% da população da Indonésia se identifica como cristã, no entanto, aqueles que se consideram evangélicos representam 3,23%.

A missão Portas Abertas informou que a sociedade indonésia adotou um caráter islâmico mais conservador, e as igrejas envolvidas em atividades evangelísticas correm o risco de serem alvos de grupos extremistas islâmicos.


Fonte: Guiame, com informações de Morning Star News

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Missão distribui alimento em meio à guerra no Sudão: “Deus não os esqueceu”

As mulheres ajudam a separar e distribuir os alimentos. (Foto: Reprodução/Samaritan's Purse) 

A Samaritan's Purse tem fornecido apoio físico, emocional e espiritual para as vítimas no país.


A missão Samaritan's Purse está usando aviões de carga para distribuir alimentos e suprimentos vitais para famílias deslocadas e vítimas da guerra no Sudão.

À medida que a violência continua a aumentar no país, milhares de famílias fugiram em busca de segurança para áreas remotas, muitas das quais são inacessíveis por estrada devido às condições climáticas e ao conflito em andamento.

Durante meses, a falta de segurança em diversos locais fez com que famílias já sofridas ficassem sem acesso a alimentos.

Então, a Samaritan's Purse iniciou recentemente uma operação de entrega de alimentos e suprimentos usando aviões de carga para lançar, de forma estratégica e segura, suprimentos como milho, feijão e sal em campos abertos para as famílias.


Através dos aviões de carga, a Samaritan's Purse está socorrendo as vítimas. (Foto: Reprodução/Samaritan's Purse)

Suprindo suas necessidades físicas e espirituais

David Phillips, vice-diretor do departamento de projetos internacionais, explicou que há uma grande crise humanitária no Sudão.

“A luta começou entre facções rivais, o que causou um deslocamento massivo de pessoas por todo o país. Estamos respondendo encontrando as pessoas onde elas estão e suprindo suas necessidades físicas e espirituais”, disse ele.

E continuou: “Essas entregas de alimentos são feitas em comunidades isoladas, por causa das estradas ou pela dinâmica relacionada ao conflito”.

Desde abril de 2023, quando a violência começou em lugares como a capital Cartum e na região ocidental de Darfur, a missão tem fornecido alimentos, remédios, abrigo e outros recursos a famílias deslocadas.

Nos últimos 30 anos, a Samaritan's Purse tem atuado na região cavando poços para fornecer às comunidades acesso à água potável.

Há também um trabalho voltado para ajudar a cuidar de vítimas de traumas, onde a missão realiza um projeto de alfabetização em igrejas locais, treinamentos em meios de subsistência e liderança bíblica nos níveis local e nacional.


Sudaneses recebendo ajuda da missão Samaritan's Purse. (Foto: Reprodução/Samaritan's Purse)

No início de 2024, quando as viagens por estrada ainda eram possíveis, a Samaritan's Purse começou a enviar comboios de caminhões para o local, transportando toneladas de ajuda, incluindo alimentos e itens de sobrevivência necessários.

“Com as últimas ondas de pessoas deslocadas, continuamos nosso trabalho de salvar vidas em nome de Jesus. Por favor, continuem orando pela paz na região e para que essas famílias experimentem o amor de Deus por meio do nosso trabalho”, afirmou David.

“Estamos fazendo tudo isso porque queremos que as pessoas saibam que Deus não as esqueceu em meio a uma crise e que Ele as ama. A Samaritan's Purse está pronta para servi-las em Nome de Jesus”, concluiu. 

A guerra no país

O governo militar do Sudão aprovou uma lei que restaurou amplos poderes e imunidades aos agentes de inteligência, os quais haviam sido retirados após a deposição do presidente Omar al-Bashir, em abril de 2019.

A Lei do Serviço Geral de Inteligência (GIS) (Emenda de 2024) concede aos agentes de inteligência a autorização para convocar e interrogar indivíduos, realizar vigilância e buscas, deter suspeitos e apreender bens, conforme o Sudan War Monitor.

A emenda também garantiu imunidade ampla, protegendo os agentes de processos criminais ou civis sem a necessidade de aprovação do chefe do GIS. Nos casos que envolvem pena de morte, a medida concedeu ao diretor a autoridade para formar um tribunal especial.

O Sudão ocupa a 5ª posição na Lista Mundial da Perseguição da Missão Portas Abertas de 2025, que classifica os 50 países onde os cristãos são mais perseguidos. 

As condições no Sudão pioraram à medida que a guerra civil que explodiu em abril de 2023 se intensificou. O país registrou aumentos no número de cristãos mortos e abusados ​​sexualmente, além disso casas e empresas cristãs foram atacadas.

“Cristãos de todas as origens estão presos no caos, incapazes de fugir. Igrejas são bombardeadas, saqueadas e ocupadas pelas partes em guerra”, afirmou o relatório.

A população cristã do Sudão é estimada em 2 milhões de pessoas, o que representa 4,5% do total de mais de 43 milhões de habitantes.


Fonte: Guiame, com informações de Samaritan's Purse

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