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quarta-feira, 29 de outubro de 2025

SOMENTE CRISTO: O Verbo Encarnado e Único Salvador


O princípio reformado de Solus Christus (Somente Cristo) encontra seu fundamento mais profundo na combinação da teologia da encarnação em João 1:1-14 e a declaração de exclusividade em Atos 4:12. O Evangelho de João inicia com a afirmação solene da divindade eterna de Jesus: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" (João 1:1). Este Verbo (Logos), que não é uma mera palavra falada, mas a expressão racional e criadora de Deus, estava presente na Criação, sendo o agente através do qual "todas as coisas foram feitas" (João 1:3). Esta passagem estabelece que Jesus Cristo é co-eterno com o Pai, distinto em pessoa, mas idêntico em essência divina.

A teologia de João avança, revelando a singularidade de Jesus como a própria fonte de vida e luz. "Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens" (João 1:4). Ele é a luz verdadeira que, ao vir ao mundo, oferece a salvação, mas que foi rejeitada pelos seus (João 1:10-11). No entanto, a passagem culmina no milagre da Encarnação: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (João 1:14). A plena divindade (o Verbo) e a plena humanidade (se fez carne) se uniram em uma só Pessoa, Jesus de Nazaré. Esta união hipostática é o que confere a Ele a autoridade e a capacidade únicas de ser o mediador e o salvador.

A necessidade de um Salvador que fosse verdadeiramente Deus e verdadeiramente Homem é confirmada pela declaração ousada e inegável do apóstolo Pedro diante do Sinédrio, após curar um homem coxo. Em Atos 4:12, ele proclama: "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos". Esta é a declaração de exclusividade que decorre diretamente da singularidade de Cristo. A salvação não é encontrada em filosofias, ritos religiosos, moralidade humana, ou em qualquer outra figura histórica ou espiritual.

O Nome de Jesus não é apenas um título, mas representa a sua Pessoa, sua obra e seu poder. O Verbo Eterno que se fez carne é o único que pôde viver uma vida perfeita, morrer como sacrifício substitutivo e ressuscitar, vencendo a morte. Somente Ele pôde construir a ponte sobre o abismo do pecado que separa o homem de um Deus santo. Portanto, Atos 4:12 é o corolário lógico de João 1:1-14: por ser Ele o Verbo Divino que se fez o sacrifício humano perfeito, Ele é, por necessidade divina e exclusividade de ofício, o único caminho para a redenção e a reconciliação com Deus.

Assim sendo, a doutrina do Somente Cristo não é um mero dogma, mas o cerne da identidade de Jesus e da sua missão. Ele é o Deus eterno que se tornou um ser humano para nos salvar. A sua singularidade como o "Verbo" e a sua obra salvífica o estabelecem como o "único nome" debaixo do céu capaz de outorgar a salvação. Esta verdade central sustenta toda a fé cristã: a salvação é inteiramente dependente da Pessoa e da Obra de Jesus Cristo, e de mais ninguém.

Em conclusão, a doutrina do Somente Cristo é a pedra angular da fé. Ela une a teologia sublime de João 1-14, que apresenta Jesus como Deus manifestado na carne, com a proclamação inegociável de Atos 4:12, que o declara como o único Salvador. Para o cristão, não há plano B, nem alternativa, nem pluralidade de caminhos: a vida eterna é acessível "somente" através da fé no Verbo Encarnado, o Único e Suficiente Salvador.

Pr. Eli Vieira

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