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sábado, 8 de fevereiro de 2025

UM HOMEM PIEDOSO

 



SALMO 15

     O Salmo 14 nos diz que há dois grupos em Israel: os "obreiros da iniquidade" e a "linhagem do justo" (vv. 4, 5). O primeiro grupo abandonou a lei, mas o segundo constituiu um remanescente fiel que manteve viva a fé em Israel (Ml 3:16-18). Hoje, a Igreja é essa "linhagem do justo", os cidadãos da Sião celestial (Hb 12:19-25), aqueles que devem fazer diferença neste mundo (Fp 2:12-16). Os Salmos 10 e 12 concentram-se nos que não são aceitáveis ao Senhor, enquanto o Salmo 15 descreve os que são aceitáveis e estão convidados a habitar no seu tabernáculo. É possível que Davi tenha escrito esse salmo na sua segunda - e bem-sucedida - tentativa de levar a arca da aliança para o monte Sião (em Jerusalém; 2 Sm 6), onde foi colocada numa tenda.

Os rabinos ensinavam que havia 613 mandamentos que o povo judeu deveria obedecer, a fim de ser justo, mas esse salmo reduz o total de mandamentos para onze. Isaías 33:15,16 apresenta seis requisitos, e Miqueias 6:8 fala de três. Habacuque 2:4 cita apenas um - a fé -, pois a fé em Cristo é o único caminho para o perdão dos pecados e o acesso à presença do Senhor (Jo 14:6; Rm 1:7; Cl 3:11; Hb 10:38). O salmo não diz coisa alguma sobre a oferta de sacrifícios, pois os israelitas espirituais sabiam que a salvação se dava em função de sua fé pessoal (Mc 12:28-34).

É importante observar que o Salmo 15 não é uma prescrição para ser salvo, mas uma descrição de como as pessoas salvas devem viver a fim de agradar a Deus e ter comunhão com ele. Por meio de orações afirmativas e negativas, a lista apresenta várias qualidades que devem estar presentes em todas as áreas da vida em todo o tempo. Os cristãos que desejam ter comunhão profunda com Deus devem seguir o exemplo de Davi e preencher três requisitos pessoais

 

1. BUSCAR A PRESENÇA DE DEUS (Sl 15:1) Depois que seus homens tomaram o monte Sião, Davi o transformou no local de sua residência e no santuário de Deus, e Jerusalém tornou-se a "Cidade de Davi" (2 Sm 5:1-16). O tabernáculo, o trono e o "santo monte" deveriam ficar juntos (ver 24:3-6; 2:6; 3:4; 43:3). Para o cristão de hoje, o monte Sião refere-se à cidade celestial, onde o povo de Deus habitará para sempre (Hb 12:19-25). Davi fez essa pergunta porque amava a casa do Senhor (26:8; 27:3-5; 65:4) e desejava, de todo coração, conhecer melhor a Deus e ter uma comunhão mais profunda com ele. Os sacerdotes tinham livre acesso à casa do Senhor, mas, apesar de ser rei, Davi não possuía esse mesmo privilégio. O verbo "habitar" quer dizer: "permanecer temporariamente como um estrangeiro", enquanto "morar" refere-se a viver em caráter permanente num determinado local; porém, nesse caso, é bem provável que os verbos sejam sinônimos. Uma vez que conhecia a hospitalidade do Oriente, Davi sabia dos benefícios de morar na casa do Senhor - desejava desfrutar comunhão com Deus e receber a proteção e provisão do Senhor. No hebraico, o termo "morar" é shakan e dá origem à palavra shekineh, que se refere à presença (habitação) da glória de Deus no santuário (Êx 25:8; ver também 29:46; 1 Cr 22:19; Sl 20:2; 78:69; 1 50:1). O maior desejo de Davi é estar com Deus no céu e habitar em sua casa para sempre (23:6; 61:4), pois Deus é nosso lar eterno (90:1). Os cristãos de hoje podem desfrutar a comunhão íntima com Deus por meio de Jesus Cristo (Jo 14:19-31; Hb 10:19-25).

 

2.OBEDECER A OS PRECEITOS DE DEUS (Sl 15:2-5a)

O versículo 2 cita três áreas fundamentais da vida - um caráter irrepreensível, uma conduta reta e palavras verdadeiras - aplicadas de modo prático e específico nos versículos 3 a 5a. Tendo essas três virtudes básicas, procuraremos desenvolvê-las em todas as áreas de nossa vida e seremos obedientes ao Senhor. Os verbos "viver, praticar e falar" encontram-se no presente do indicativo, mostrando que o cristão devoto obedece ao Senhor a todo tempo e sempre procura lhe agradar.

Integridade - um caráter irrepreensível (w. 2a, 4a, 4b). Aquilo que somos determina, em grande parte, aquilo que fazemos e dizemos, de modo que a primeira ênfase é sobre o caráter piedoso (ver Is 33:14-16; 58:1-12; Jr 7:1-7; Ez 18:5-9; Os 6:6; Mq 6:6- 8; Mt 5:1-1 6). Ser "irrepreensível" não significa ser "impecável", pois não há pessoa alguma na terra sem pecado. O caráter irrepreensível diz respeito a sua solidez, integridade e lealdade total a Deus. Noé era irrepreensível (Gn 6:9), e Deus admoestou Abraão a ser "perfeito" (Gn 17:1), ou seja, dedicado inteiramente ao Senhor (ver 18:13, 23-25; 101:2, 6; Dt 18:9-13; Lc 16:13). Quem possui integridade honra os que também são íntegros e que temem ao Senhor (15:4; 119:63). Não é enganado por bajuladores (12:2, 3) nem seduzido pelos depravados (1:1). Quando pessoas piedosas apoiam as palavras e atos dos ímpios, trazem confusão para a igreja. "Como fonte que foi turvada e manancial corrupto, assim é o justo que cede ao perverso" (Pv 25:26).

Honestidade - uma conduta justa (w. 2b, 5a, 5b). As pessoas que "praticam a justiça" são honestas em tudo o que fazem e desejam que se faça justiça na terra. Na monarquia israelita da Antiguidade, não havia muita coisa que um cidadão comum pudesse fazer sobre juízes corruptos e problemas de extorsão (Ec 3:16, 17; 4:1-3), mas nas democracias de hoje, pelo menos cada cidadão tem um voto. Alguém definiu "política" como "a administração dos assuntos públicos visando o proveito privado" e, com muita frequência, esse é o caso. No versículo 5, Davi aplicou o princípio da honestidade a duas áreas: a cobrança de juros exorbitantes e o recebimento de subornos. Essas duas práticas eram pecados comuns no tempo do reino dividido, e os profetas pregaram contra ambas (Is 1:23; 5:23; 10:2; Ez 22:12; Am 5:11, 12). O povo de Israel não tinha permissão de cobrar juros dos seus compatriotas (Êx 22:25; 23:7, 8; Lv 25:35-38; Dt 23:20), e os juízes haviam sido advertidos a não aceitar subornos (Êx 23:8; Dt 10:17, 18; 27:25; 2 Cr 19:5-7). Não é possível haver justiça numa terra onde o dinheiro diz aos tribunais o que é certo ou errado.

Sinceridade - palavras verdadeiras (w. 2c, 3, 4c). A verdade é o amálgama que mantém a sociedade unida. Se as pessoas conseguem escapar incólumes a suas mentiras, então toda a promessa, acordo, juramento, compromisso e contrato perde imediatamente sua validade. O falso testemunho transforma um julgamento numa farsa e provoca o sofrimento dos inocentes. Porém, devemos dizer a verdade em amor (Ef 4:15) e usá-la como instrumento para construir relacionamentos e também como arma para lutar contra a dissimulação. Quando a verdade encontra-se no coração, os lábios não proferem mentiras, não espalham fofocas (Lv 19:16) nem atacam os inocentes. As pessoas com um coração sincero guardam os seus votos e cumprem as suas promessas (Dt 23:22- 24; Ec 5:1-5). Os íntegros não precisam usar de juramentos para dar peso a suas palavras. Um simples sim ou não serve para comprovar a sua veracidade (Mt 5:33-37). A maioria dos problemas em família, entre vizinhos, no escritório e na igreja decorre de fofocas e de mentiras propagadas pelos que se dedicam a manter os mexericos sempre em circulação. O Senhor deseja que o nosso ser mais interior seja repleto de verdade (51:6) e que amemos e guardemos a verdade.

O Senhor é irrepreensível em seu caráter (1 Jo 1:6), justo em seus atos (Ed 9:15) e verdadeiro em suas palavras (1 Sm 15:29); e ele deseja que os hóspedes em sua casa tenham essas mesmas características.

 

3. CONFIAR NA PROMESSA DE DEUS (Sl 15:5c )

"Quem deste modo procede não será jamais abalado." Isso significa que os justos descritos no salmo têm segurança e estabilidade em sua vida e não precisam temer terremotos nem ordens de despejo. O termo "abalado" vem de uma palavra hebraica que se refere a um tremor violento (46:3, 4; 82:5; 93:1; 96:10; Is 24:18-20). Deus promete que os justos não precisam temer, pois estão firmemente fundamentados nas promessas de sua aliança. "Aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente" (1 Jo 2:17). Nestes últimos tempos, Deus está fazendo o mundo estremecer, a fim de que os fiéis permaneçam e os infiéis sejam expostos (Hb 12:18-29). Jesus encerra o Sermão do Monte com uma parábola sobre dois construtores (Mt 7:24-27) cujos edifícios (vidas) foram testados pela tempestade do julgamento. Somente uma dessas estruturas permaneceu firme - a vida da pessoa que fez a vontade de Deus. A vida de piedade sobre a qual Jesus fala no Sermão do Monte é paralela às características da pessoa piedosa descrita no Salmo 1 5,14 e, nas duas passagens, encontramos a promessa: "Quem deste modo procede não será jamais abalado".

Pr. W. Wiersbe

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Muçulmanos protestam contra evangelistas por realizarem evento cristão na Indonésia

 


Peter Youngren ministrando em um evento evangelístico. (Foto: Reprodução/Facebook/Peter Youngren)

Extremistas islâmicos se opuseram ao evento cristão por considerá-lo uma “ameaça à segurança".


Centenas de muçulmanos protestaram contra a presença de dois evangelistas que estavam na Indonésia para realizar um festival cristão em Sulewesi Central. Na ocasião, os extremistas pediram o cancelamento do evento.

Os protestos ocorreram nos dias 17 e 24 de janeiro. E no dia 29, os extremistas islâmicos voltaram às ruas na capital provincial de Palu para protestar contra a presença de Peter Youngren — fundador do World Impact Ministries, no Canadá — no “Friendship Festival” (“Festival da Amizade”).

Segundo o Morning Star News, o evento cristão foi promovido do dia 30 de janeiro a 2 de fevereiro, e contou com a participação do evangelista suíço Jacob Wendesten.

À princípio, o festival foi planejado como um evento inter-religioso, porém a revolta de grupos islâmicos obrigou as autoridades a limitá-lo ao público cristão.

Conforme o portal de notícias Antara, o coordenador da manifestação, Alif Veraldhi, acusou Peter de ser “intolerante” devido a um livro de cunho espiritual que o evangelista publicou sobre esforços para alcançar “vitória” em território “inimigo”. 

Já o evangelista Jacob, também foi considerado ofensivo por mencionar em um vídeo a existência de um pequeno grupo de radicais muçulmanos na cidade que se opôs ao evento.

A manifestação 

No dia 29 de janeiro, centenas de muçulmanos, principalmente da Aliança da Comunidade Islâmica (AUI) e do Fórum da Comunidade Muçulmana (FUI) de Sulawesi Central, protestaram em frente ao Aston Hotel, onde Peter e Jacob estavam hospedados em Palu. 

Os extremistas bloquearam o local do festival e pediram que o evento fosse cancelado. Na ocasião, o capítulo local do Conselho Ulema da Indonésia (MUI) e muçulmanos de outras organizações também censuraram o evento por motivos de segurança, assim como o chefe do MUI de Sulawesi Central e vários islâmicos do grupo Alkhairaat.

Em uma entrevista após o ocorrido, Peter contou: “Quero dizer àqueles que protestam contra mim, que não acho que eles sejam pessoas más. Tenho certeza de que eles fazem isso com sinceridade porque, com base em suas crenças, eles acham que é bom”. 

“Mas, também acho que eles não me conhecem. Acredito que eles me comparam aos pastores dos quais ouviram falar. Porque nunca considero uma religião melhor do que outra. Nunca! Liderei as mesmas atividades em todos os lugares do mundo. Não apenas aqui em Palu”, acrescentou.

Peter destacou que não se ofendeu e que um país livre deveria permitir que os cidadãos discordassem. 

Segundo o portal de notícias TVOnenews.com, o evangelista explicou que o evento tinha como objetivo compartilhar o amor de Deus com todos, sem discriminação, e enfatizou sua importância para a saúde mental, sucesso e paz.

“Levamos a mensagem do amor de Deus a todos, geralmente, essa mensagem traz experiências extraordinárias de cura. Não é apenas um testemunho de milagres, mas também sobre como o amor de Deus pode mudar a vida de alguém a longo prazo”, afirmou Peter.

O evento

O evento foi organizado pela Comunhão de Igrejas e Instituições Evangélicas (PGLI) de Sulawesi Central. Peter disse que decidiu prosseguir com a programação apesar dos protestos, porque o governo havia dado permissão:

“O governo tem autoridade. Não é minha autoridade decidir. Eu só vim para servir, e o governo permitiu”.

O governador de Sulawesi Central, Rusdy Mastura, explicou que o festival era especificamente para cristãos. Portanto, ele pediu ao público que preservasse a tolerância religiosa e a harmonia no local.

“Todos nós queremos manter a tolerância religiosa, então vamos trabalhar juntos. Não devemos ser levados pelas emoções, mas também devemos mostrar bons costumes”, disse Rusdy aos representantes dos manifestantes em frente ao Gabinete do Governador de Sulawesi Central na noite do dia 30 de janeiro.

Após os tumultos, a segurança do evento foi assegurada por 470 militares, incluindo policiais, agentes do Serviço de Transporte e da Unidade de Polícia do Serviço Civil.

De acordo com o Projeto Joshua, 11,43% da população da Indonésia se identifica como cristã, no entanto, aqueles que se consideram evangélicos representam 3,23%.

A missão Portas Abertas informou que a sociedade indonésia adotou um caráter islâmico mais conservador, e as igrejas envolvidas em atividades evangelísticas correm o risco de serem alvos de grupos extremistas islâmicos.


Fonte: Guiame, com informações de Morning Star News

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Missão distribui alimento em meio à guerra no Sudão: “Deus não os esqueceu”

As mulheres ajudam a separar e distribuir os alimentos. (Foto: Reprodução/Samaritan's Purse) 

A Samaritan's Purse tem fornecido apoio físico, emocional e espiritual para as vítimas no país.


A missão Samaritan's Purse está usando aviões de carga para distribuir alimentos e suprimentos vitais para famílias deslocadas e vítimas da guerra no Sudão.

À medida que a violência continua a aumentar no país, milhares de famílias fugiram em busca de segurança para áreas remotas, muitas das quais são inacessíveis por estrada devido às condições climáticas e ao conflito em andamento.

Durante meses, a falta de segurança em diversos locais fez com que famílias já sofridas ficassem sem acesso a alimentos.

Então, a Samaritan's Purse iniciou recentemente uma operação de entrega de alimentos e suprimentos usando aviões de carga para lançar, de forma estratégica e segura, suprimentos como milho, feijão e sal em campos abertos para as famílias.


Através dos aviões de carga, a Samaritan's Purse está socorrendo as vítimas. (Foto: Reprodução/Samaritan's Purse)

Suprindo suas necessidades físicas e espirituais

David Phillips, vice-diretor do departamento de projetos internacionais, explicou que há uma grande crise humanitária no Sudão.

“A luta começou entre facções rivais, o que causou um deslocamento massivo de pessoas por todo o país. Estamos respondendo encontrando as pessoas onde elas estão e suprindo suas necessidades físicas e espirituais”, disse ele.

E continuou: “Essas entregas de alimentos são feitas em comunidades isoladas, por causa das estradas ou pela dinâmica relacionada ao conflito”.

Desde abril de 2023, quando a violência começou em lugares como a capital Cartum e na região ocidental de Darfur, a missão tem fornecido alimentos, remédios, abrigo e outros recursos a famílias deslocadas.

Nos últimos 30 anos, a Samaritan's Purse tem atuado na região cavando poços para fornecer às comunidades acesso à água potável.

Há também um trabalho voltado para ajudar a cuidar de vítimas de traumas, onde a missão realiza um projeto de alfabetização em igrejas locais, treinamentos em meios de subsistência e liderança bíblica nos níveis local e nacional.


Sudaneses recebendo ajuda da missão Samaritan's Purse. (Foto: Reprodução/Samaritan's Purse)

No início de 2024, quando as viagens por estrada ainda eram possíveis, a Samaritan's Purse começou a enviar comboios de caminhões para o local, transportando toneladas de ajuda, incluindo alimentos e itens de sobrevivência necessários.

“Com as últimas ondas de pessoas deslocadas, continuamos nosso trabalho de salvar vidas em nome de Jesus. Por favor, continuem orando pela paz na região e para que essas famílias experimentem o amor de Deus por meio do nosso trabalho”, afirmou David.

“Estamos fazendo tudo isso porque queremos que as pessoas saibam que Deus não as esqueceu em meio a uma crise e que Ele as ama. A Samaritan's Purse está pronta para servi-las em Nome de Jesus”, concluiu. 

A guerra no país

O governo militar do Sudão aprovou uma lei que restaurou amplos poderes e imunidades aos agentes de inteligência, os quais haviam sido retirados após a deposição do presidente Omar al-Bashir, em abril de 2019.

A Lei do Serviço Geral de Inteligência (GIS) (Emenda de 2024) concede aos agentes de inteligência a autorização para convocar e interrogar indivíduos, realizar vigilância e buscas, deter suspeitos e apreender bens, conforme o Sudan War Monitor.

A emenda também garantiu imunidade ampla, protegendo os agentes de processos criminais ou civis sem a necessidade de aprovação do chefe do GIS. Nos casos que envolvem pena de morte, a medida concedeu ao diretor a autoridade para formar um tribunal especial.

O Sudão ocupa a 5ª posição na Lista Mundial da Perseguição da Missão Portas Abertas de 2025, que classifica os 50 países onde os cristãos são mais perseguidos. 

As condições no Sudão pioraram à medida que a guerra civil que explodiu em abril de 2023 se intensificou. O país registrou aumentos no número de cristãos mortos e abusados ​​sexualmente, além disso casas e empresas cristãs foram atacadas.

“Cristãos de todas as origens estão presos no caos, incapazes de fugir. Igrejas são bombardeadas, saqueadas e ocupadas pelas partes em guerra”, afirmou o relatório.

A população cristã do Sudão é estimada em 2 milhões de pessoas, o que representa 4,5% do total de mais de 43 milhões de habitantes.


Fonte: Guiame, com informações de Samaritan's Purse

O Caminho para a Bênção

 


SALMO 1

 

O editor que colocou esta preciosidade no começo de Salmos agiu com sabedoria, pois as palavras desse cântico indicam o caminho para a bênção e advertem sobre o julgamento divino - dois temas frequentes nos Salmos. As imagens desse salmo lembram o leitor dos ensinamentos anteriores do Antigo Testamento. Em Gênesis, vemos pessoas caminhando com Deus (5:21, 24; 6:9; 1 7:1), o rio que dá vida (2:10-14) e também árvores e frutos (2:8-10). A lei do Senhor relaciona o salmo ao êxodo por meio de Deuteronômio. Ser bem-sucedido pela meditação dessa lei e obediência a ela nos faz lembrar Josué 1:8. O salmo apresenta dois caminhos: o da bênção e o do julgamento; e Israel deveria escolher um deles (Dt 30:1 5, 19). Jesus usa uma imagem semelhante (Mt 7:13, 14). A história da Bíblia parece desenvolver-se em torno do conceito de "dois homens": o "primeiro Adão" e o "último Adão" (Rm 5; 1 Co 15:45) - Caim e Abel, Ismael e Isaque, Esaú e Jacó, Davi e Saul - e chega a seu ápice em Cristo e o Anticristo. Dois homens, dois caminhos, dois destinos.

O Salmo 1 é um salmo de sabedoria e trata da Palavra de Deus, das bênçãos de Deus sobre aqueles que meditam sobre essa Palavra e obedecem-lhe e do julgamento final de Deus sobre os rebeldes. Os salmos de sabedoria também lidam com o problema do mal no mundo e a questão de Deus permitir a prosperidade dos perversos que rejeitam a sua lei. Os outros salmos de sabedoria são: 10, 12, 15, 19, 32, 34, 37, 49, 50, 52, 53, 73, 78, 82, 91, 92, 94, 111, 112, 119, 127, 128, 133 e 139. Apesar de esse primeiro salmo retratar dois caminhos, na verdade, descreve três pessoas diferentes e como se encontram relacionadas às bênçãos do Senhor.

 

1. A PESSOA QUE RECEBE UMA BÊNÇÃO DE DEUS (S l 1:1, 2)

A aliança de Deus com Israel deixava claro que ele abençoaria a obediência e julgaria a desobediência (Lv 26; Dt 28). O termo "bem-aventurado" é asher, nome de um dos filhos de Jacó ("Aser"; Gn 30:12-13). Trata-se de um termo plural: "O, as alegrias! Ó, as bem-aventuranças!" A pessoa descrita nesse salmo cumpria os pré-requisitos e, portanto, era abençoada por Deus.1 Se desejamos as bênçãos de Deus, também precisamos preencher certas condições.

Devemos ser dirigidos pela Palavra (v. 1). Israel era um povo singular e separado; estava no meio das nações, mas não devia ser contaminado por elas (Nm 23:9; Êx 19:5, 6; Dt 32:8-10; 33:28). O mesmo se aplica ao povo de Deus hoje: estamos no mundo, mas não somos do mundo (Jo 17:11-17). Devemos nos guardar de ter amizades com o mundo (Tg 4:4) que nos levem a ser maculados por ele (Tg 1:27) e até mesmo a amar o mundo (1 Jo 2:1 5-1 7). O resultado será a conformação com o mundo (Rm 12:1, 2) e, se não nos arrependermos, seremos condenados com o mundo (1 Co 11:32). Ló olhou em direção a Sodoma; em seguida, levantou sua tenda voltada para Sodoma e não tardou a mudar-se para lá (Gn 13:10-12; 14:12). Apesar de ser um homem salvo (2 Pe 2:7, 8), Ló perdeu tudo o que tinha quando o Senhor destruiu as cidades da planície (Gn 18 - 19; 1 Co 3:11-23). E aos poucos que mudamos para uma situação de pecado e de desobediência (ver Pv 4:14, 15 e 7:6ss). Se seguirmos os conselhos errados, ficaremos com as companhias erradas e, por fim, nos assentaremos com as pessoas erradas. Quando Jesus foi preso, Pedro não seguiu o conselho de Cristo para que fugisse do jardim (Mt 26:31; Jo 16:32; 18:8). Em vez disso, seguiu Jesus e entrou no pátio do sacerdote. Lá, ele ficou com os inimigos (Jo 18:15-18) e, por fim, se assentou com eles (Lc 22:55).

Em decorrência disso, negou Cristo três vezes. Os "ímpios" são pessoas deliberada e persistentemente perversas; os "pecadores" são aqueles que erram os alvos determinados por Deus, mas não se importam com isso; os "escarnecedores" fazem pouco das leis de Deus e ridicularizam aquilo que é sagrado (ver Pv 1:22; 3:24; 21:24).2 Quando rir das coisas sagradas e desobedecer às leis se torna uma forma de entretenimento, é porque, de fato, as pessoas chegaram ao fundo do poço.

Devemos ter prazer na Palavra (v. 2). Passamos do aspecto negativo, no versículo 1, para o positivo. O prazer na Palavra e a meditação sobre a Palavra devem andar juntos (119:15, 16, 23, 24, 47, 48, 77, 78), pois pensamos sobre aquilo que nos dá prazer, e essas são as coisas que buscamos. No hebraico, "meditar" significa "dizer em voz baixa e suave", pois é o que os judeus ortodoxos fazem quando lêem as Escrituras, meditam e oram. A Palavra de Deus está em sua boca (Js 1:8). Se falarmos com o Senhor sobre a Palavra, a Palavra falará conosco sobre o Senhor. E isso o que significa "permanecer" na Palavra (1 Jo 2:14, 24). Como povo de Deus, devemos preferir a Palavra aos alimentos (119:103; Jó 23:12; Jr 15:17; Mt 4:4; 1 Pe 2:2), ao sono (1 19:55, 62, 147, 148, 164), às riquezas (1 1 9:1 4, 72, 1 27, 1 62) e aos amigos (1 19:23, 51, 95, 1 19). A maneira de tratarmos a Bíblia é a maneira de tratarmos Jesus Cristo, pois a Bíblia é a Palavra dele para nós. No original, os verbos do versículo 1 encontram-se no tempo perfeito e se referem a um modo de vida determinado, enquanto no versículo 2, "meditar" está no tempo imperfeito e indica uma prática consoante. "Ele fica meditando".

 

2. A PESSOA QUE É UMA BÊNÇÃO (Sl 1:3)

Deus nos abençoa para que possamos abençoar a outros (Gn 12:2). Se as bênçãos ficam conosco, as dádivas tornam-se mais importantes do que o Doador, e isso é idolatria.

Devemos nos tornar canais das bênçãos de Deus para outros. É uma alegria receber uma bênção, mas alegria maior ainda é ser uma bênção. "Mais bem-aventurado é dar do que receber" (At 20:35).

A imagem da árvore aparece com frequência nas Escrituras e simboliza tanto um reino (Ez 17:24; Dn 4; Mt 13:32) quanto um indivíduo (52:8; 92:12-14; Pv 11:30; Is 44:4 e 58:11; Jr 17:5-8; Mt 7:15-23). Balaão considerou o povo de Israel "como cedros junto às águas" (Nm 24:6). Assim como uma árvore, a pessoa temente a Deus é cheia de vida, beleza e frutos e é proveitosa e duradoura. A parte mais importante de uma árvore são suas raízes que ficam dentro do solo e retiram dele a água e os nutrientes. Assim também, a parte mais importante da vida de um cristão são suas "raízes espirituais", que se alimentam dos recursos ocultos que possuímos em Cristo (Ef 3:17; Cl 2:7). É isso o que significa "permanecer em Cristo" (Jo 15:1-9).

Nas Escrituras, a água potável é uma figura do Espírito de Deus (Jo 7:37-39; 1 Co 10:4), enquanto a água para se lavar retrata a Palavra de Deus (Sl 119:9; Jo 15:3; Ef 5:26). A sede de água é uma imagem da sede de Deus (42:1; 63:1; 143:6; Mt 5:6; Ap 22:17), e, com frequência, um rio retrata a provisão divina de bênçãos espirituais e de ajuda para seu povo (36:8; 46:4; 78:16; 105:41; Êx 17:5, 6; Nm 20:9-11; Ez 47; Ap 22:1, 2). Não somos capazes de nos nutrir nem de nos sustentar por nossa própria conta; precisamos estar arraigados em Cristo e nos alimentar de seu poder espiritual. Uma das fontes de energia é a meditação na Palavra (v. 2); as outras são a oração e a comunhão com o povo de Deus. Como escreveu Alexander Maclaren: "A religião não tem volume nem profundidade, pois não é alimentada por mananciais ocultos".

As árvores podem secar e morrer, mas aquele que permanece em Cristo mantém-se sempre verde e dá muitos frutos (ver 92:12-14). Os "frutos" se referem aqui a vá­ rias bênçãos: ganhar pessoas para Cristo (Rm 1:13), ter um caráter piedoso (Rm 6:22, Cl 5:22, 23), contribuir financeiramente para a obra do Senhor (Rm 1 5:28), servir e realizar boas obras (Cl 1:10) e louvar ao Senhor (Hb 13:15). É triste quando um cristão não dá atenção a suas raízes e começa a secar. Lembre que a árvore não come os frutos: eles são para outros. Também não podemos esquecer que frutos não são a mesma coisa que "resultados", pois os frutos têm dentro de si as sementes para mais frutos. São decorrentes da vida de Deus fluindo por nós.

O justo descrito nos versículos 1 a 3 é, sem dúvida, um retrato de Jesus Cristo, que, de acordo com João 14:6, é o caminho (v. 1), a verdade (v. 2) e a vida (v. 3).

 

3. A PESSOA QUE PRECISA DE UMA BÊNÇÃO (Sl 1:4-6)

A primeira metade do salmo descreve uma pessoa temente a Deus, enquanto a segunda metade concentra-se nos ímpios - aqueles que os cristãos elevem procurar alcançar com o evangelho. Como essas pessoas precisam conhecer a Deus e receber as suas bênçãos em Cristo! As Escrituras descrevem os perversos de várias maneiras, sendo que, nesse caso, a imagem usada é a da palha.

Ao contrário dos justos, que são como árvores, os ímpios são mortos, sem raízes, espalhados por toda parte e destinados ao fogo. A palha não tem valor algum. Quando os grãos são selecionados, o vento leva a palha embora e toda a palha que ainda resta é queimada. João Batista usou essas mesmas imagens de árvore, fruto e palha para advertir os pecadores e chamá-los ao arrependimento (Mt 3:7-12). Os perversos deste mundo parecem ricos e fortes, mas do ponto de vista de Deus, são desprezíveis, frágeis e destinados ao julgamento. (Ver Sl 73.) Não é de se admirar que Jesus usasse o depósito de lixo do lado de fora de Jerusalém (conhecido como gehena) como uma figura do inferno, pois era lá que os restos sem valor iam para o fogo (Mc 9:43-48). A palha fica muito próxima dos grãos, mas no final, os dois são separados, e a palha é levada pelo vento ou queimada. Até que isso aconteça, porém, temos a oportunidade de testemunhar aos ímpios e de levá-los para Cristo.

Quando o dia do julgamento chegar, o Senhor, o Justo Juiz, separará o trigo do joio, as ovelhas dos bodes e os grãos da palha, e nenhum incrédulo poderá reunir-se com os justos. O verbo conhecer, no versículo 6, não quer dizer que Deus está apenas ciente da existência dos justos em nível intelectual e que se lembra deles. Antes, significa que os escolheu e que os guardou providencialmente, conduzindo-os, por fim, a sua glória. Como no caso de Amós 3:2, o termo conhecer é usado com o sentido de "escolher, entrar numa relação de aliança, ter um relacionamento pessoal".4 No dia do julgamento final, Jesus dirá aos perversos: "Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade" (Mt 7:23).

Este salmo começa com a ideia de ser "bem-aventurado" e encerra com o conceito de ser "destruído". Os verdadeiros cristãos são abençoados em Cristo (Ef 1:3ss). Receberam a bênção de Deus e podem ser uma bênção para outros, especialmente para a palha que um dia será lançada ao fogo. Esforcemo-nos para ganhar o máximo de pessoas para Cristo.

 

Por W. Wiersbe

Lei religiosa no Quirguistão torna mais difícil a prática da fé cristã: ‘Sem liberdade’

O presidente do Quirguistão, Sadyr Japarov, em reunião na Rússia. (Foto: Goverment.ru/Wikimedia Commons)

A nova Lei Religiosa entrou em vigor em 1º de fevereiro e a Lei de Emenda passou a ter efeito em 3 de fevereiro.

Uma nova lei no Quirguistão, país localizado na Ásia Central, impõe restrições ainda mais severas às minorias religiosas, incluindo os evangélicos.

O presidente quirguiz, Sadyr Japarov, recentemente assinou a nova “Lei Religiosa”, que mantém as restrições à liberdade de religião ou crença no país, além da Lei de Emenda, que aumenta as multas para aqueles que infringirem as disposições da Lei Religiosa.

Com isso, o governo passa a adotar medidas que dificultam a prática livre da fé por esses grupos minoritários, como exigências mais rigorosas para registro oficial e restrições às atividades religiosas.

Isso além de limitar a liberdade religiosa, que também coloca em risco a diversidade cultural e espiritual do país.

O Parlamento aprovou ambas as leis nas segunda e terceira leituras em 26 de dezembro, com 76 votos a favor, nenhum contra e 12 abstenções.

A nova Lei Religiosa, que substitui a legislação de 2008, entrou em vigor em 1º de fevereiro de 2025, enquanto a lei de emenda passou a trer efeito a partir de 3 de fevereiro.

"A nova lei não melhora em nada para praticarmos nossa fé, pelo contrário, torna mais difícil", disse um líder protestante ao grupo norueguês de direitos humanos ao Forum 18. "Eu parei de acreditar em qualquer melhoria nas leis ou na atitude do governo em relação anos, cristãos”.

Registro obrigatório e membros oficiais

A nova lei religiosa determina que todas as comunidades religiosas devem obter registro estadual antes de poderem operar, além de exigir um número de membros oficiais mais que o dobro do exigido anteriormente.

O registro passa a ser válido apenas para comunidades com pelo menos 500 membros adultos (em vez dos 200 exigidos pela lei atual) residindo em uma única região do país.

De acordo com o líder protestante, isso representa um problema, pois eles “têm dificuldade em coletar assinaturas de 200 pessoas no momento para se registrar em uma localidade."

Além disso, "se por acaso o registro for concedido a uma igreja, ela será obrigada a se registrar a cada 10 anos. Isso os forçará a repetir o mesmo processo oneroso", explicou ele.

A solicitação de registro deve incluir informações sobre os fundamentos da doutrina e da prática; a história de sua origem; as formas e métodos de suas atividades, a atitude em relação à família e ao casamento, à educação, à saúde de seus seguidores.

"As autoridades não querem a participação das igrejas protestantes no processo de tomada de decisões sobre a liberdade religiosa em nível nacional ou regional. Elas querem limitar o nosso exercício da liberdade o máximo que puderem", enfatizou o líder protestante.

Registro de locais de culto e pregadores

Todos os locais de culto das comunidades religiosas registradas também devem ser registrados na Comissão Estadual de Assuntos Religiosos (SCRA).

A construção de locais de culto em terrenos de propriedade privada é proibida, assim como o uso de residências particulares para realizar reuniões religiosas com outras pessoas – os cultos domésticos.

“Obter esse registro será um processo difícil, já que a polícia secreta, o Ministério do Interior e o gabinete do prefeito local terão que dar permissão […] e as reuniões para culto serão quase impossíveis para muitas igrejas", disse a fonte ao Fórum 18.

A nova lei também afirma que qualquer pessoa que "esteja envolvida na divulgação de uma religião por vários métodos (inclusive por meio da mídia e da internet)" é considerada um pregador e deve ser registrada pela SCRA.

Além disso, "somente aqueles que tenham educação religiosa superior especializada ou geral podem atuar como pregadores" e devem ser registrados todos os anos.

Os protestantes denunciaram que “não está claro se um pregador é definido como pastor de uma igreja, o que permitiria às autoridades locais ou à SCRA bloquear, obstruir ou punir os pastores”.

Atividades públicas sempre com autorização

Organizações religiosas e instituições educacionais registradas só podem realizar eventos em suas próprias instalações, em locais de peregrinação e em cemitérios.

Devem notificar a administração local e a SCRA com 10 dias úteis de antecedência sobre a data, o local e o programa de quaisquer outros eventos religiosos que planejem realizar em outros lugares. Essas entidades podem negar a permissão sem precisar justificar a decisão.

A nova lei de alteração estabelece que aqueles que “exercerem a liberdade de religião ou crença sem permissão” serão punidos com uma multa de 20.000 Soms (aproximadamente R$ 1.332,63), equivalente a três semanas de salário médio no Quirguistão, e 65.000 Soms (aproximadamente R$ 4.375,98) para organizações.

Outras restrições

Essas são as principais mudanças da próxima lei religiosa, mas há muitas outras que restringirão a liberdade religiosa e tornarão a vida cotidiana dos evangélicos e dos demais grupos religiosos muito difícil.

Essas medidas incluem, entre outras:

- Censura de todos os textos e materiais religiosos pela SCRA;

- Proibição da distribuição de literatura ou materiais religiosos em locais públicos;

- Proibição da educação religiosa para crianças ou adultos sem a permissão da SCRA;

- Exigência de notificação à SCRA para indivíduos que viajam ao exterior para estudar em escolas religiosas;

- Registro obrigatório para missões e missionários estrangeiros;

- Proibição de membros eleitos do governo local e do Parlamento de realizar atividades religiosas.

"Temo que, se essas mudanças forem adotadas e se as autoridades continuarem suas estratégias anteriores, muitas igrejas serão fechadas", concluiu o líder protestante no Quirguistão.



Fonte: Guiame, com informações do Evangelical Focus

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Pedro, Um homem Restaurado para Servir

 


João 21

 A queda de Pedro foi muito triste, mas a sua restauração foi maravilhosa, onde podemos ver a graça incomparável do Senhor Jesus para com o pobre miserável pecador.

Este capítulo é dedicado, basicamente, ao apóstolo Pedro, companheiro de ministério de João (At 3:1). João não desejava terminar seu Evangelho sem contar aos leitores que Pedro havia sido restaurado a seu apostolado. Sem essas últimas informações, seria difícil entender a posição tão proeminente que Pedro ocupa nos doze primeiros capítulos do livro de Atos.

Neste capítulo podemos aprender algumas lições como cristãos restaurados pela graça de Deus, com uma respectiva responsabilidade. Nós fomos restaurados para sermos:

 1 .  PESCADORES DE HOMENS – DEVEMOS OBEDECER AO SENHOR (Jo 21:1-8)

O Senhor havia instruído os seus discípulos a se encontrarem com ele na Galileia, o que explica por que estavam no mar da Galileia ou mar de Tiberíades (Mt 26:32; 28:7-10; Mc 16:7). Mas João não diz por que Pedro decidiu ir pescar, e os estudiosos da Bíblia não apresentam um consenso quanto a essa questão. Alguns afirmam que estava fazendo algo perfeitamente legítimo, pois, afinal, precisava pagar as suas contas, e a melhor maneira de levantar o seu sustento era pescar. Por que ficar ocioso? Mãos à obra!

Talvez a impulsividade e a presunção de Pedro estivessem se revelando novamente. Foi sincero, trabalhou com afinco noite toda, mas não obteve resultados – como acontece com alguns cristãos na obra do Senhor! Acreditam sinceramente que estão fazendo a vontade de Deus, mas seu trabalho é em vão. Estão servindo sem orientação de Deus e não podem esperar as bênçãos dele.

Era hora de Jesus assumir o controle da situação, exatamente como havia feito quando chamou Pedro para ser seu discípulo. Disse-lhes onde lançar as redes, e eles obedeceram e pegaram 153 peixes! Nunca estamos longe do sucesso quando permitimos que Jesus dê as ordens e, normalmente, estamos mais próximos do sucesso do que imaginamos.

2. PASTORES – DEVEMOS AMAR AO SENHOR (Jo 21:9-18)

Jesus encontrou-se com os seus discípulos na praia, onde já havia preparado um café da manhã para eles. Essa cena toda deve ter trazido fortes memórias a Pedro e tocado a sua consciência. Sem dúvida, se lembrou daquela primeira pescaria (Lc 5:1-11), talvez da ocasião em que Jesus alimentou os 5 mil com pão e peixe (Jo 6). Foi no final desse último acontecimento que Pedro fez a sua confissão explícita de fé em Jesus Cristo (Jo 6:66-71). As brasas na areia provavelmente o lembravam do braseiro junto ao qual havia negado ao Senhor (Jo 18:18). É bom recordar o passado, pois podemos ter algo a confessar.

O elemento-chave é o amor de Pedro pelo Senhor, e esse também deve ser o elemento central hoje. Mas a que Jesus se referia quando perguntou: “Amas-me mais do que estes outros?” Essa pergunta provavelmente queria dizer: “Você me ama – como você mesmo afirmou – mais do que os outros discípulos me amam?” A imagem muda, então, do pescador para o pastor, Pedro estava sendo restaurado. Pedro deveria ministrar tanto como evangelista (pegando peixes) quanto como pastor (cuidando do rebanho). É triste separar essas duas coisas, pois devem sempre andar juntas.

Por certo, o Espírito Santo prepara os que devem servir como pastores e coloca essas pessoas nas igrejas (Ef 4:11 ss), mas cada cristão, como indivíduo, também deve ajudar a cuidar do rebanho. Cada um de nós recebemos um ou mais dons do Senhor, e devemos usar o que ele nos deu para ajudar a proteger e aperfeiçoar o rebanho. As ovelhas têm a tendência de se perder, portanto, devemos cuidar uns dos outros e exortar-nos mutuamente.

3. DISCÍPULOS DO SENHOR – DEVEMOS SEGUIR AO SENHOR (Jo 21:19 – 25)

Jesus havia acabado de falar sobre a vida e o ministério de Pedro e, agora, trata da sua morte. Pedro deve ter estremecido ao ouvir o Senhor discutir a sua morte de maneira tão clara. Sem dúvida, Pedro sentia-se alegre por ter sido restaurado à comunhão e ao apostolado. Por que, então, falar do martírio?

Um pouco antes, naquela manhã, Pedro “cingiu-se” e lançou-se ao mar rumando para a praia (Jo 21:7). Um dia, alguma outra pessoa o cingiria – e o executaria (ver 2 Pe 1:13,14). Diz a tradição que, de fato, Pedro foi crucificado, mas que pediu para ser colocado de ponta cabeça na cruz, pois não era digno de morrer exatamente da forma como o seu Mestre havia morrido.

Jesus Cristo transformou a vida de seus discípulos, e ainda hoje transforma vidas. Onde quer que encontre alguém que creia e que esteja disposto a sujeitar-se a sua vontade, a ouvir sua Palavra e a seguir seu caminho, começa a transformar essa pessoa e a realizar coisas extraordinárias por meio dela.

Exceto pelos relatos bíblicos, Pedro e João saíram de cena há séculos, mas nós ainda estamos aqui. Trata-se de um grande privilégio e de uma responsabilidade enorme! Mas, só seremos bem-sucedidos à medida que permitimos que o Senhor que um dia nos restaurou, quando estávamos mortos nos nossos delitos e pecados, vivendo em intimidade com ele. Portanto, sejamos obedientes e vivamos para honra e glória de Deus.

 Pr. Eli Vieira

Trump decreta fim de cirurgia de mudança de sexo para crianças: ‘Mutilação’

 

Trump exibe assinatura em ordem executiva. (Foto: White House)

Intitulada 'Proteger as Crianças da Mutilação Química e Cirúrgica', a ordem executiva define criança como qualquer indivíduo menor de 19 anos...


O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva na terça-feira (28), para barrar procedimentos de mudança de sexo de menores de idade, descrito no documento como "mutilação química ou cirúrgica".

A ordem executiva, intitulada “Proteger as Crianças da Mutilação Química e Cirúrgica”, declara que os EUA “não financiarão, patrocinarão, promoverão, auxiliarão ou apoiarão a chamada ‘transição’ de uma criança de um sexo para outro”, e define “criança” como qualquer pessoa com menos de 19 anos.

“Atualmente, em todo o país, os profissionais médicos estão mutilando e esterilizando um número crescente de crianças impressionáveis sob a afirmação radical e falsa de que os adultos podem mudar o sexo de uma criança através de uma série de intervenções médicas irreversíveis. Esta tendência perigosa será uma mancha na história da nossa Nação, e tem de acabar”, afirma a ordem.

Arrependimentos

O documento também afirma que há “inúmeras crianças que se arrependem de terem sido mutiladas e começam a entender a tragédia horrível de que nunca serão capazes de conceber filhos ou nutrir seus filhos por meio da amamentação”.

Um documentário produzido pelo jornalista Tucker Carlson, na época apresentador da Fox News, examinou as consequências de cirurgias transgêneros e destacou histórias de pessoas que usaram medicamentos experimentais, mostrando como isso afetou suas vidas, deixando consequências na saúde física e mental.

A primeira parte do documentário – Transgressão: o culto à confusão – que estreou na última quinta-feira (8), pela Fox Nation, apresentou relatos em primeira mão de pessoas que acreditavam ser do sexo oposto e passaram pela transição de gênero.

Seus depoimentos mostram que o uso de hormônios e as cirurgias experimentais realizadas causaram danos corporais, um imenso arrependimento e a dor de quem não pode voltar atrás. 

Durante uma entrevista no Fox & Friends, Carlson disse que tem observado o movimento transgênero na América e falou sobre os perigos e ameaças às crianças. “As pessoas que discordam do que está acontecendo estão sendo instruídas a ‘calar a boca’. Mas estão enviando crianças a cirurgias irreparáveis”, apontou.

‘Mutilação química e cirúrgica’

A expressão "mutilação química e cirúrgica", diz a ordem executiva, se refere ao uso de bloqueadores da puberdade, hormônios sexuais e procedimentos cirúrgicos para alterar a aparência física e as funções biológicas de um indivíduo.

Esses procedimentos visam alinhar o corpo dos jovens à identidade de gênero, em vez de seu sexo biológico. Esse termo é também associado ao "cuidado de afirmação de gênero".

O decreto presidencial afirma haver “dano evidente causado às crianças pela mutilação química e cirúrgica, disfarçada de necessidade médica”, impulsionada pela orientação da Associação Profissional Mundial para a Saúde Transgênero (WPATH), cuja base científica é questionável.


Fonte: Guiame

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

UMA VIDA NO ALTAR

 


Gênesis 32.22-32

 

Despertar para uma vida de comunhão com Deus é um processo gradual e transformador, que envolve a busca intencional pela Sua presença e a disposição de abrir o coração para o Seu amor. É como acordar de um sono profundo e descobrir um mundo novo de possibilidades, cheio de significado, propósito e alegria.

Quando somos despertados por Deus para um viver mais profundo com o Senhor, nós almejamos ter UMA VIDA NO ALTAR assim como aconteceu com a vida do patriarca Jacó. Podemos ver o que aconteceu com o patriarca Jacó em seu viver com Deus.

A figura de Jacó, também conhecido como Israel, está intimamente ligada à ideia do altar na narrativa bíblica. Ao longo de sua vida, Jacó ergueu altares em diversos momentos e circunstâncias, marcando encontros significativos com Deus e passos importantes em sua jornada espiritual.

1.Altar em Betel (Gênesis 28: 10-22). Fugindo da fúria de seu irmão Esaú, Jacó encontra refúgio em Betel. O Altar: Jacó ergue uma pedra como coluna, ungindo-a com óleo.

Nesse encontro com Deus, Jacó experimenta uma visão profética de uma escada que une o céu e a terra, com anjos subindo e descendo. Deus renova sua promessa a Abraão e Isaque, assegurando a Jacó proteção e descendência numerosa. Diante dessa realidade, ele assume um compromisso com Deus: Jacó faz um voto a Deus, prometendo-lhe a décima parte de tudo que adquirir. Aquele lugar se tornou um lugar Sagrado: Betel se torna um local de importância espiritual para Jacó, marcando o início de uma relação mais profunda com Deus.

2. Altar em Peniel (Gênesis 32: 22-32). Quando Jacó estava se preparando para se reencontrar com Esaú, após 20 anos de separação, ele teme a reação do seu irmão Esaú e busca o favor divino. O Altar: Jacó luta com um ser misterioso durante a noite. Após a luta, ele recebe o novo nome de Israel, que significa "aquele que luta com Deus". Não foi uma mera mudança de nome, mas uma grande transformação que ocorreu na vida de Jacó. E isso passou a ter um significado maravilhoso, o de Transformação Espiritual: a luta em Peniel representa um momento crucial na vida de Jacó. Ele reconhece sua dependência de Deus e busca reconciliação com o passado. Nova Identidade: o nome Israel simboliza a força e a perseverança de Jacó, que se torna o patriarca da nação israelita. Confiança em Deus: Jacó segue em frente com renovada fé e confiança na proteção divina.

3. Altar em Siquém (Gênesis 33: 17-20). Jacó, depois que se estabelece em Siquém, após o reencontro com o seu irmão Esaú, levantou um novo altar. O Altar: Jacó ergue um altar chamado El-Elohe-Israel, que significa "Deus, o Deus de Israel". Significado: gratidão – Jacó expressa sua gratidão a Deus por livrá-lo do perigo e por conduzi-lo até Siquém. Ali também podemos ver a Reafirmação da Fé: o altar serve como um lembrete da aliança entre Jacó e Deus e da presença divina em sua vida. Identidade Nacional: a construção do altar em Siquém pode ser vista como um marco na formação da identidade nacional israelita.

4. Altar em Betel (Gênesis 35: 1-15). O patriarca Jacó ao retornar para Betel, seguindo instruções divinas. Ao chegar em Betel ele levantou outro altar. O Altar: então, Jacó purifica sua família e ergue um altar, renovando sua aliança com Deus. Significado: obediência – Jacó demonstra obediência a Deus, reconhecendo sua dependência e submissão à vontade divina. Reparação e Purificação: o ato de purificar a família e erguer um altar simboliza o desejo de Jacó de se afastar de práticas idólatras e se aproximar de Deus. Renovação da Aliança: Jacó reafirma sua fé no Deus de Abraão e Isaque, comprometendo-se a seguir seus mandamentos.

Os altares erguidos por Jacó ao longo de sua vida representam marcos importantes em sua jornada espiritual. Eles marcam encontros com Deus, momentos de transformação pessoal e reafirmação da fé. Através da construção e utilização dos altares, Jacó expressa gratidão, busca proteção divina, renova sua aliança com Deus e contribui para a formação da identidade nacional israelita.

A história de Jacó e seus altares convida-nos a refletir sobre a importância da fé, da gratidão e da obediência em nossa relação com Deus. Também nos ensina que Deus está sempre presente em nossas vidas, pronto para nos guiar e fortalecer em nossas caminhadas.

Jacó teve uma Vida no Altar, a história de Jacó, narrada no livro de Gênesis na Bíblia, é marcada por momentos cruciais que o levaram a erguer altares ao Senhor. Estes altares não eram apenas estruturas físicas, mas representavam marcos em sua jornada espiritual, simbolizando encontros com Deus e compromissos com Ele.

Neste momento precisamos refletir e aprender sobre a vida de Jacó e seus altares:

• Os altares de Jacó marcam momentos de profunda conexão com Deus, onde ele recebeu promessas, orientação e força. Eles nos lembram da importância de buscar a Deus em oração e meditação, abrindo-nos à Sua vontade e presença.

• Cada altar representava um compromisso de Jacó com Deus. Eles nos inspiram a renovar nossa fé e fortalecer nossa relação com Deus, mesmo em meio às dificuldades da vida.

• A história de Jacó demonstra como os encontros com Deus podem nos levar à transformação pessoal e espiritual. Os altares servem como lembretes de que Deus nos acompanha em nossa jornada, moldando-nos e conduzindo-nos a um futuro melhor.

Portanto, a vida de Jacó, marcada por altos e baixos, nos ensina que os altares não são apenas objetos religiosos, mas representam a nossa relação com Deus. Ao buscarmos a Deus em oração e adoração, construímos altares espirituais

 

Pastor Eli Vieira

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